quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

BB - Bancários se manifestam novamente.


Decidido em assembleia, atraso de uma hora deve ocorrer em unidades da capital, Osasco e região

São Paulo - A luta dos funcionários contra a imposição do plano de funções pela direção do Banco do Brasil continua, baseada no calendário proposto pelo Comando Nacional e aprovado pelos bancários em assembleia. Estão previstas paralisações em diversas unidades do banco, entre 11 horas e meio-dia, na quinta-feira 28.

Estão confirmadas mobilizações em todos os complexos do centro, na compensação e no SAC, bem como outras unidades.

“Neste momento é muito importante a união e a mobilização em torno da manifestação de amanhã, visando pressionar a direção do banco a rever as trágicas medidas do plano de funções que prejudicam praticamente todos os funcionários”, diz o diretor executivo do Sindicato Ernesto Izumi.

Na mesma assembleia, na segunda 25, os cerca de 500 bancários deliberaram também a realização de outra assembleia, em 5 de março, novamente na Quadra, para organizar paralisação de 24 horas em 7 de março.

> Funcionários do BB definem mobilização

Dentre algumas das medidas prejudiciais do plano de funções, implantado de forma unilateral pela direção do Banco do Brasil, estão a redução de salário – em média 16,25% –; exclusão da CCV de parte dos comissionados; exigência da assinatura de termo de adesão para tentar impedir que o trabalhador cobre na Justiça o pagamento das horas extras referentes a anos passados, além de mudanças que lesam funcionários de unidades como a Ditec (diretoria de tecnologia) e a composição das verbas salariais.

Comando Nacional – Ações em todo o país já haviam sido definidas pelo Comando Nacional dos Bancários, que engloba os principais sindicatos e federações de trabalhadores do país. Entre as manifestações, que serão integradas às propostas aprovadas pelos bancários na assembleia da Quadra, ficou definida a organização de campanha nacional para denunciar ao governo e à sociedade o desrespeito da direção do Banco do Brasil aos seus trabalhadores.

> Veja o calendário de mobilização contra o plano de funções

Em 5 de março, o Comando irá ao Congresso Nacional entregar a parlamentares documento que explica os problemas enfrentados pelos trabalhadores. No dia 6, após a Marcha das Centrais por Desenvolvimento, Cidadania e Valorização do Trabalho, ocorrerá reunião com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, para tratar das questões que envolvem os funcionários do BB. No dia 20 de março, haverá Dia Nacional de Luta com paralisações. Outro protesto nacional, com novas paralisações, ocorrerá no final de abril.


Rodolfo Wrolli - 27/2/2013 - http://www.spbancarios.com.br/Noticias.aspx?id=3864

BB - Sindicato cobra   antecipação da PLR

 
Acordo aditivo específico prevê crédito até dez dias úteis depois do pagamento para acionistas

São Paulo - O Sindicato reivindicou da direção do Banco do Brasil a atecipação do crédito da PLR (Participação nos Lucros e Resultados). O acordo coletivo específico prevê o depósito dez dias úteis após o pagamento para os acionistas, marcado para 14 de março. Ainda não houve resposta.

Segundo a regra prevista no mesmo acordo, é distribuído, semestralmente, 4% do lucro líquido linear, mais 45% do salário paradigma e parcela fixa de R$ 495,26. Além disso, os comissionados têm direito à parcela variável que majora o valor até o número de salários paradigma divulgado em tabela do banco. A parcela variável depende de cumprimento de acordo de trabalho.

Salário paradigma, para comissionados, corresponde ao Valor de Referência. Para os caixas, é o salário com vencimento padrão do A-6, mais gratificação semestral e gratificação de caixa. Para o escriturário vale o vencimento padrão do A-6 e gratificação semestral. No caso de funcionários de bancos incorporados que não tenham optado pelo regulamento do BB, há tabela específica divulgada pelo banco.

Os escriturários que exerceram função comissionada ou de caixa em substituição recebem as diferenças relativas a essas funções em até 30 dias, proporcionalmente.

R$ 12,2 bilhões - O Banco do Brasil registrou lucro líquido de R$ 12,2 bilhões em 2012, crescimento de 0,65% em relação a 2011. A expansão da carteira de crédito, que chegou a R$ 581 bilhões, foi o principal fator para o aumento do lucro líquido.

> Crédito alavanca lucro do BB que chega a R$ 12,2 bi

Apenas a carteira pessoa jurídica (PJ) subiu 30,3% em doze meses. O crescimento do segmento chegou a 24,9% no ano passado na comparação com 2011. Com esse resultado, o Banco do Brasil manteve a liderança na concessão de crédito no Sistema Financeira Nacional (SFN), detendo 20,4% da participação de mercado, contra 19,2% em 2011.


Redação - 27/2/2013 - http://www.spbancarios.com.br/Noticias.aspx?id=3872

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013


Bancários do HSBC, Itaú e Caixa recebem PLR


Trabalhadores têm direito à conquista que garante isenção ou cobrança menor de imposto de renda

São Paulo - Os bancários do HSBC receberão na quarta 27 a segunda parcela da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) e do valor adicional. Na sexta 1º recebem os empregados do Itaú e da Caixa.

No HSBC, o valor da segunda parcela do adicional será de R$ 600 e não haverá desconto do programa próprio de remuneração (PPR Vendas/PPR Atendimento). Apesar de a mudança da regra ser um avanço, os efeitos não serão sentidos neste ano, uma vez que, de acordo com o banco, a performance referente a 2012 não atingiu os resultados esperados. Com isso, muitos trabalhadores poderão receber ainda menos que no ano passado, mesmo sem o desconto.

Na Caixa a antecipação para o dia 1º – o banco teria até o dia 31 – foi solicitação do Sindicato atendida pela direção. Além da segunda parcela da PLR e do adicional, vem também o complemento da PLR Social.

PLR sem IR – Na distribuição da segunda parcela da PLR 2012, os bancários já contam com a nova tabela de imposto de renda, conquista dos trabalhadores. Assim, quem recebe até R$ 6 mil ao ano, incluindo programas próprios, fica isento de IR. Os descontos são progressivos a partir desse valor, mas todos pagarão menos imposto.

O pagamento, com base na nova tabela, será na fonte. Posteriormente, no recebimento da primeira parcela da PLR 2013, a ser paga no segundo semestre deste ano, os dois valores (segunda parcela da PLR 2012 e primeira da PLR 2013) serão somados e o imposto será recalculado e descontado novamente na fonte.

As novas regras só valem para a PLR recebida em 2013. Ou seja, os valores pagos como primeira parcela de 2012, creditados dez dias após a assinatura da convenção coletiva, não serão restituídos.

Com mais dinheiro no bolso, os trabalhadores podem investir na vida pessoal ou na carreira. De acordo com relatos ouvidos pelo Sindicato, há quem pretenda usar o dinheiro em reformas em casa, cursos de qualificação profissional e consumo de bens e serviços, dentre inúmeras outras formas de aplicar o dinheiro que deixou de ser abocanhado pelo leão.


Redação - 26/2/2013 - http://www.spbancarios.com.br/Noticias.aspx?id=3856

Caixa antecipa PLR para dia 1º de março


Acordo aditivo específico dos empregados da Caixa prevê pagamento até 31 de março

São Paulo - Cobrada pelas representações dos empregados, a direção da Caixa Federal informou que vai antecipar o pagamento da PLR (Participação nos Lucros e Resultados) para o dia 1º de março. O acordo aditivo específico com o banco prevê prazo até 31 de março para o crédito.

Com aumento significativo na carteira de crédito, impulsionado pela redução de juros, o lucro líquido da Caixa Federal no ano passado superou os R$ 6 bilhões, alta de 17,1% em relação ao ano anterior.

> Caixa empresta mais e lucro de R$ 6 bi é recorde

Com isso, os empregados receberão o complemento da regra básica da Fenaban, do adicional e da PLR Social. A primeira parcela das três foi paga no ano passado.

PLR sem IR - O pagamento já é regido pelas novas regras do imposto de renda. Agora, quem recebe até R$ 6 mil ao ano de PLR, incluindo programas próprios, fica isento e os descontos são progressivos a partir desse valor, mas todos pagarão menos imposto.

Nos ganhos até R$ 10 mil, o desconto do imposto cai de R$ 1.993,47 para R$ 375. Para quem recebe até R$ 15 mil, o IR cai de R$ 3.368,47 para R$ 1.338,75. E para a PLR de R$ 20 mil, o desconto que era de R$ 4.743,47, vai para R$ 2.704,37.

> Veja tabela com outras faixas salariais

O desconto, com base na nova tabela, será na fonte. Posteriormente, no recebimento da primeira parcela da PLR 2013, a ser paga no segundo semestre deste ano, os dois valores (segunda parcela da PLR 2012 e primeira da PLR 2013) serão somados e o imposto será recalculado e descontado novamente na fonte.

As novas regras só valem para a PLR recebida em 2013. Ou seja, os valores pagos como primeira parcela de 2012, creditados dez dias após a assinatura da CCT, não serão restituídos.

Leia mais
> Trabalhadores bancários domam “leão”


Redação - 25/2/2013  -  http://www.spbancarios.com.br/Noticias.aspx?id=3848



Ação do MPT sobre demissões do Santander quer indenização de R$ 11,5 mi


A Ação Civil Pública (ACP) movida pelo Ministério Público do Trabalho (MPT), por intermédio da procuradora Ana Cristina Tostes Ribeiro, contra o Santander, em Brasília, inclui, dentre outros pedidos, o pagamento de uma indenização por danos morais coletivos no valor de R$ 11,530 milhões, a ser revertida ao Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT). Os pedidos se encontram no texto de 29 páginas da ACP.

Clique aqui para ler a íntegra da ACP.

A ACP foi distribuída para a 14ª Vara do Trabalho. A juíza Laura Morais Ramos proferiu despacho no último dia 4, onde não concedeu a liminar solicitada pelo MPT, mas marcou audiência para a próxima segunda-feira, dia 4 de março, às 14h27, entre as partes.

O ajuizamento da ACP ocorreu depois que a Contraf-CUT entrou com uma representação junto ao MPT, em Brasília, diante das demissões em massa feitas pelo banco espanhol antes do último Natal. A procuradora realizou quatro audiências de mediação (12 de dezembro e 9, 17 e 23 de janeiro).

As últimas duas foram abertas à participação de sindicatos e federações de todo país. Nas reuniões, o MPT determinou ao Santander a entrega da lista com 1.280 demitidos em todo país e o acesso pela primeira vez aos dados do Caged de 2011 e 2012.

Pedidos do MPT

Após uma detalhada análise dos fatos, o MPT apresentou um conjunto de pedidos na ACP para ser apreciada no mérito, visando a condenação do Santander:

- que seja declarada a nulidade das despedidas sem justa causa ocorridas em dezembro/2012 (exceto em relação aos empregados que foram efetivamente abrangidos pelos acordos firmados pelos sindicatos, sendo reintegrados ou recebendo a indenização neles prevista);

- que o réu seja condenado a reintegrar os empregados despedidos sem justa causa no mês de dezembro/2012 (exceto os que foram efetivamente abrangidos pelos acordos firmados pelos sindicatos, sendo reintegrados ou recebendo a indenização neles prevista), com o pagamento de todos os salários, consectários legais e benefícios respectivos, em relação ao período de afastamento, sob pena de multa diária, reversível ao FAT, no valor de R$ 10 mil por empregado não reintegrado; e

- que o réu seja condenado a abster-se de realizar demissões coletivas/demissões em massa (dispensas significativas de empregados), sem que haja prévia negociação com as entidades sindicais representantes dos trabalhadores, sob pena de pagamento de multa diária no valor de R$ 10 mil, reversível ao FAT, por empregado despedido sem justa causa,

- ao pagamento de indenização por danos morais coletivos no valor de R$ 11,530 milhões, a ser revertida ao FAT; e

- ao pagamento de custas processuais.

Abrangência nacional

Na ação, "de forma a evitar qualquer dúvida, e considerando que as atividades do banco se estendem a todo o território nacional, o MPT requer que fique expresso que a decisão tem efeitos em todo o território nacional, na forma da Orientação Jurisprudencial (OJ) 130 do TST".

O presidente da Contraf-CUT, Carlos Cordeiro, elogia a decisão do MPT de entrar com a ACP e propor a abrangência nacional. "Ao enfrentar o processo de demissões em massa, nós procuramos representar os trabalhadores do Santander de todo país e negociar mecanismos de combate às dispensas coletivas e à rotatividade, como forma de proteção ao emprego e de melhoria das condições de trabalho", destaca.

Estudo do Dieese

O MPT reproduziu na ACP a tabela elaborada no novo estudo do DIEESE, referente aos desligamentos sem justa causa no ano de 2012, cujos números foram confirmados pelo banco na audiência de mediação no dia 23 de janeiro:

- janeiro: 198
- fevereiro: 170
- março: 218
- abril: 179
- maio: 234
- junho: 176
- julho: 157
- agosto: 126
- setembro: 147
- outubro: 139
- novembro: 256
- dezembro: 1.153
- total: 3.153

"Esses números apurados pelo Dieese, depois que a procuradora do MPT determinou que o Santander informasse os tipos de desligamentos, foram apresentados pela Contraf-CUT e desmascaram a tentativa do Santander de esconder as demissões em massa na véspera do Natal", salienta o funcionário do Santander e secretário de imprensa da Contraf-CUT, Ademir Wiederkehr.

"Aliás, a informação do réu de que houve um saldo positivo de 2.170 admissões confronta com o constante em seu 'INFORME DE RESULTADOS EM BR GAAP - 2012', no qual consta que o réu findou o ano de 2012 com menos 572 funcionários", enfatiza na ação o MPT.

Mobilização dos bancários

Conforme o MPT, "não foi sem razão que as entidades sindicais representantes dos bancários se mobilizaram em todo o país para cessar o proceder do réu, suspendendo, inclusive, as homologações das rescisões contratuais - o que, certamente, foi um fator determinante para que o réu parasse com os desligamentos sem justa causa (1.153 desligamentos apenas em dezembro/12)".

"Tão anormal foi o proceder do réu, que as entidades sindicais, além de efetuarem pedidos de mediação perante o MPT (PRT-5, PRT-10 e PRT-15), ajuizaram várias ações contra o réu", aponta o MPT.

"Houve, indubitavelmente, desligamento maciço de empregados no mês de dezembro/12, com forte impacto nos trabalhadores e na sociedade. Os empregados do réu chegaram, até mesmo, a paralisar suas atividades em agências de várias cidades do país, objetivando iniciar um processo de negociação", ressalta o MPT.

"Tal desligamento, às vésperas do encerramento do ano e do Natal, sem qualquer diálogo prévio com os representantes dos trabalhadores com o fito de minimizar os efeitos nefastos de tal medida, configura-se, indubitavelmente, como abusivo", afirma o MPT.

O secretário de Organização do Ramo Financeiro da Contraf-CUT, Miguel Pereira, ressalta a importância das mobilizações dos bancários em todo país. "O MPT valorizou as atividades dos sindicatos, que reagiram, foram à luta, denunciaram o descaso do banco e cobraram respeito aos empregos, aos direitos e à dignidade dos trabalhadores brasileiros", frisa.

Sem negociação prévia

"Não houve prévia negociação com os sindicatos representantes dos trabalhadores - o que afronta o ordenamento jurídico e a jurisprudência pacífica do TST", constata o MPT.

"Ao não observar o processo de negociação prévia para realizar a demissão coletiva, o réu violou e viola os princípios da proporcionalidade e da razoabilidade e da boa fé objetiva, pois, no Estado Constitucional de Direito, não é razoável admitir-se que a demissão coletiva de trabalhadores se proceda dessa forma", destaca o MPT.

"O réu praticou despedida coletiva em todo o país, sem prévia negociação com os sindicatos representantes dos trabalhadores, além de se recusar a dialogar com os mesmos", aponta o MPT.

Despedida coletiva abusiva

Para o MPT, "a despedida coletiva abusiva está devidamente comprovada".

"O réu praticou despedida coletiva abusiva em época extremamente delicada (final do ano de 2012, com as festas de Natal e Ano Novo) - o que, além de causar forte impacto psicológico nos trabalhadores, impedindo-os de gozar as festas, tornou extremamente difícil a recolocação do imenso número de despedidos no mercado de trabalho, que, como é sabido, volta a se reaquecer somente após o carnaval".

"Considerando todo o exposto, tem-se que a atitude do réu viola o dever de cumprimento da responsabilidade social da empresa, fere os princípios da boa-fé objetiva e da razoabilidade, além de macular a dignidade da pessoa humana dos trabalhadores demitidos", avalia o MPT.

Trabalhadores como simples mercadoria

"O réu tratou seus trabalhadores como simples mercadoria, sequer se preocupando em minimizar o efeito psicológico e social causado por um número tão grande e inesperado de desligamentos no final do ano e durante as festas. Os trabalhadores foram totalmente surpreendidos, sendo impedidos de se estruturar e planejar seu futuro próximo", salienta o MPT.

"De outro lado, nada impede que o réu realize novas demissões coletivas, prejudicando outros milhares de trabalhadores, visto que este entende que as demissões de dezembro/12 não foram ilegais e se recusa peremptoriamente a negociar qualquer procedimento com as entidades sindicais", sustenta o MPT.

Para o MPT, "impõe-se, assim, a declaração da nulidade das despedidas dos empregados não abrangidos efetivamente pelos acordos, com a sua consequente reintegração".

Acordo com sindicatos espanhóis

"Tratando-se de despedida em massa, deveria o réu ter agido, no Brasil, da mesma forma como agiu na Espanha, dialogando com os Sindicatos laborais e firmando acordo com compromissos de emprego e respeito aos direitos dos empregados, a fim de evitar medidas traumáticas", compara o MPT.

"Infelizmente, o réu preferiu tratar seus empregados brasileiros como 'empregados de segunda categoria'", reforça o MPT.


Fonte: Contraf-CUT

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013



Conferência Nacional dos Bancários será de 19 a 21 de julho, define Comando


Reunião do Comando Nacional no auditório da Contraf-CUT, em São Paulo

Reunido nesta sexta-feira 22 em São Paulo, o Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT, aprovou o calendário da campanha nacional da categoria em 2013 e a estratégia de luta contra os problemas do plano de funções comissionadas do Banco do Brasil. A reunião foi realizada na sede da Contraf-CUT.

O Comando definiu a data da Conferência Nacional dos Bancários, que será realizada no Hotel Holliday Inn, em São Paulo, para os dias 19, 20 e 21 de julho. As datas das conferências regionais, que devem ser concluídas até 15 dias antes da Conferência Nacional, serão acertadas pela Contraf-CUT com as federações de bancários.

Já os congressos dos trabalhadores do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal foram marcados para os dias 17 a 19 de maio, também em São Paulo. Embora agendados para a mesma data e o mesmo local, serão realizados separadamente, como nos últimos anos.

"Decidimos repetir a estratégia do ano passado, de antecipar os congressos dos bancos federais e buscar o estreitamento da unidade nacional, que tem sido o fator fundamental das campanhas vitoriosas dos últimos anos", afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional.

Campanha no Banco do Brasil

A luta dos funcionários do BB contra os efeitos nocivos do plano de funções comissionadas, implementado pela empresa dia 28 de janeiro, foi o outro tema da reunião do Comando Nacional, que teve a participação da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil.

"Cada vez vai ficando mais claro para o funcionalismo que o plano do banco é macabro. Ele tem o objetivo de anular as conquistas obtidas com luta nos últimos anos e prejudica tanto o segmento de 'confiança' quanto o 'gratificado'. Por isso precisamos mobilizar os trabalhadores para barrar mais esse ataque contra direitos conquistados", critica William Mendes, diretor de Formação da Contraf-CUT e coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB.

Após avaliação dos problemas do novo plano, o Comando deliberou por organizar uma grande campanha nacional para denunciar ao governo e à sociedade os riscos de gestão temerária e futuros prejuízos decorrentes da péssima administração atual da empresa. "Caso a empresa não reverta os principais problemas do plano, corre o risco de dobrar o seu passivo trabalhista nos próximos anos", adverte William.

A campanha contra os problemas do plano do BB inclui o seguinte calendário:

Dia 5 de março - apresentação da marca de campanha e panfletagem a parlamentares e ministros em Brasília.

6 de março - em conjunto com a Marcha das Centrais por Desenvolvimento, Cidadania e Valorização do Trabalho, haverá um ato no Ministério da Fazenda e a busca de interlocução com o ministro Guido Mantega para tratar das questões do BB.

Primeira quinzena de março - elaboração da revista O Espelho - Especial Plano de Funções.

20 de março - novo dia nacional de luta.

Março e abril - campanha nacional em todas as bases sindicais para denunciar os problemas causados pela gestão do BB tanto ao corpo funcional quanto ao governo e sociedade, com plenárias e eventos de divulgação.

Maio - Congressos dos bancos públicos entre 17 e 19 em São Paulo.




Fonte: Contraf-CUT
Valor Econômico
 
Parlamentares rejeitam anulação da reforma da Previdência
Por Caio Junqueira
 
O Congresso Nacional irá rejeitar qualquer possibilidade de anulação da reforma da Previdência aprovada em 2003, durante o governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O tema voltou à pauta nesta semana e, a depender do seu desenrolar, pode deflagrar mais um embate entre Executivo e Legislativo.
O motivo é que a ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Carmen Lúcia requisitou ao Congresso informações, "no prazo máximo e irrevogável de dez dias", sobre o processo de votação da reforma. O ofício foi remetido à Câmara e ao Senado. Trata-se de um despacho feito em uma ação direta de inconstitucionalidade (ADI) do PSOL, na qual pede a nulidade da votação em decorrência do mensalão. A justificativa é de que "houve um esquema criminoso de compra de apoio político, tendo sido comprovado o recebimento pelos deputados de valores para que pudessem votar de acordo com a orientação do governo ".
O presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), não haver essa possibilidade. "Não vejo a menor possibilidade de anulação. Essa votação foi há dez anos." A declaração foi dada com exclusividade ao Valor PRO, serviço em tempo real do Valor. Questionado sobre a eventual contaminação geral da votação, respondeu: "Não vejo a menor lógica nisso."
A mesma visão tem a área técnica da Câmara, que redigirá uma resposta sustentando a constitucionalidade da votação com base em alguns argumentos. O mais relevante deles é o de que a condenação individual de três deputados que dela participaram - os então líderes do PP, Pedro Henry (MT); do PTB, Roberto Jefferson (RJ); e do PL (atual PR), Valdemar Costa Neto (SP) - não contamina toda a votação.
Isso porque, para a Câmara, nem mesmo os órgãos responsáveis em investigar e julgar a compra de votos, Ministério Público e STF, concluíram que houve uma ampla compra de votos e nem apontaram elemento para essa conclusão. A conclusão é de que tudo correu de acordo com a Constituição. No Senado, a resposta será de que não há senadores envolvidos no julgamento e que a votação transcorreu normalmente.
Mesmo com todo esforço de argumentação, a aposta no Congresso é de que o STF apenas cumpre um rito ao pedir informações, pois tem uma tradição de evitar decisões que gerem grande instabilidade jurídica. Daria, nesse caso, uma resposta mais política do que técnica. Caso contrário, o imbróglio jurídico seria imensurável, pois teria de haver uma reversão de medidas como a taxação dos inativos, a contribuição de 11% sobre os proventos de aposentadorias e pensões acima do teto de benefícios do INSS. Fora isso, outras votações, como a reforma tributária, também poderia ser questionada.
"É uma atitude previsível do PSOL questionar isso e mais previsível ainda a responsabilidade do Supremo com a economia nacional", disse o vice-presidente da Câmara, André Vargas (PT-PR). Ele afirmou ainda confiar que o Supremo não irá anular a votação. O líder do PT na Câmara, José Guimarães (CE), disse que se o cenário for adverso o governo pode articular junto ao STF. "O governo tem um bom diálogo ali."
Para o PSOL, só a comprovação da compra de votos de três parlamentares feita pelo STF já torna nula a votação. "Mas a compra foi muito maior", disse o deputado Ivan Valente (SP), presidente do partido. Em suas contas, e que foram demonstradas na ADI, a taxa de apoio a votação da reforma foi de 100% no bloco PL-PSL (38 deputados); 82,97% no PTB (39 de 47 deputados) e 70,45% no PP (31 de 44 deputados). "É evidente que houve compra geral de votos nesses partidos. Por que você acha que Jefferson e Valdemar continuam os controlando até hoje e nada aconteceu com o Henry? Eles têm a lista dos que receberam propina", afirmou Valente.
Ontem, o PSOL ganhou um aliado. Os servidores do Banco Central anunciaram que também vão ao STF pedir que a reforma seja anulada por causa do mensalão. O Sindicato Nacional dos Funcionários do BC (Sinal) quer ingressar como parte interessada nas ações diretas de inconstitucionalidade que questionam a forma da aprovação da reforma da Previdência pelo Congresso. Além do PSOL, já pediram a anulação a Confederação dos Servidores Públicos do Brasil (CSPB), a Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), a Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra) e a Associação dos Delegados de Polícia do Brasil (Adepol). Em nota, o sindicato informou que "mais de cem parlamentares, que votaram a favor da reforma, sob orientação dos líderes partidários Valdemar Costa Neto, Roberto Jefferson e Pedro Henry, não o fizeram representando o povo, mas sim, os seus próprios interesses". "Para o sindicato, estão comprometidos os princípios da representação popular e da moralidade", completou a nota do Sinal. (Colaborou Juliano Basile)
 
 
Federação dos Bancários de SP e MS
www.feeb-spms.org.br

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013



Comando reúne-se dia 22 para definir calendário da Campanha Nacional 2013


O Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT, reúne-se na sexta-feira (22), às 10h, na sede da Confederação (Rua Líbero Badaró, 158 - 1º andar). Os representantes dos bancários definirão calendário da Campanha Nacional de 2013 e estratégias de ação.

No calendário estão incluídas as datas das conferências regionais e da Conferência Nacional dos Bancários, que definirá a estratégia e a pauta de reivindicações da categoria na campanha deste ano. Outro ponto de pauta será o plano de funções comissionadas do Banco do Brasil.

Confira a composição do Comando Nacional:

Contraf-CUT
Fetrafi Rio Grande do Sul
Fetec Santa Catarina
Fetec Paraná
Fetec São Paulo
Feeb São Paulo e Mato Grosso do Sul
Feeb Rio de Janeiro e Espírito Santo
Fetraf Minas Gerais
Fetec Centro-Norte
Feeb Bahia e Sergipe
Fetrafi Nordeste
Sindicato de São Paulo
Sindicato do Rio de Janeiro
Sindicato de Belo Horizonte
Sindicato de Brasília
Sindicato de Porto Alegre
Sindicato de Florianópolis
Sindicato de Curitiba
Sindicato de Campinas
Sindicato do ABC
Sindicato de Campo Grande
Sindicato do Mato Grosso
Sindicato do Espírito Santo
Sindicato da Bahia
Sindicato de Sergipe
Sindicato de Alagoas
Sindicato de Pernambuco
Sindicato da Paraíba
Sindicato do Ceará
Sindicato do Piauí
Sindicato do Pará
Sindicato do Acre
Sindicato do Amapá
Sindicato de Rondônia
Sindicato de Roraima

CONVIDADOS

Comissão de Empresa dos Funcionários do BB
Comissão Executiva dos Empregados da Caixa
Comissão dos Funcionários do BNB
Comissão dos Empregados do Banco da Amazônia


Fonte: Contraf-CUT


Contraf questiona Previ por eventual indicação de Abílio Diniz para Brasil Foods


A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) enviou ofício nesta quarta-feira 20 ao presidente da Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil (Previ), Dan Conrado, em que manifesta preocupação com os rumores de que o fundo estaria apoiando a indicação do empresário Abílio Diniz, um dos principais acionistas do Grupo Pão de Açúcar, para a presidência do Conselho de Administração da Brasil Foods.

A Contraf-CUT vê conflito de interesses na indicação, uma vez que o Grupo Pão de Açúcar é o maior comprador e revendedor dos produtos da Brasil Foods.

"A possibilidade de concretizar a indicação nos obriga a questionar: a melhor maneira de defender os interesses dos associados da Previ, um dos maiores acionistas da Brasil Foods, é indicar para o a gestão da empresa um relevante acionista do maior comprador de seus produtos?", indaga o presidente da Contraf-CUT, Carlos Cordeiro, no ofício ao presidente da Previ.

Leia a íntegra do ofício da Contraf-CUT à Previ.

"Em eventuais disputas comerciais, que sempre acontecem no mundo empresarial, do lado de quem se posicionará o referido conselheiro: a favor da empresa onde detém grande parte do capital ou a favor da empresa onde a Previ investe os recursos de seus quase duzentos mil participantes?", questiona Cordeiro.

Para a Contraf-CUT, "indicar para gerir a Brasil Foods um empresário que, diante de um conflito de interesses, pode se posicionar a favor da parte contrária não é, definitivamente, a melhor maneira de preservar o patrimônio construído com o suor e as contribuições mensais de milhares de trabalhadores do Banco do Brasil".

"Queremos deixar registrada nossa preocupação e solicitar que a decisão sobre este tema seja tomada com a máxima responsabilidade, pautada unicamente pela defesa dos interesses dos associado", conclui o ofício da Contraf-CUT ao presidente da Previ.

Fonte: Contraf-CUT


Caixa diz que não há definição a respeito de reestruturação


Crédito: Fenae
FenaeCaixa voltou a afirmar que não há nada além de pesquisas e diagnósticos

A existência de mudanças de impacto na situação funcional e na locação dos empregados foi negada pela Caixa Econômica Federal na mesa de negociações permanentes com a Contraf-CUT, federações e sindicatos, na tarde desta quarta-feira, dia 20, em Brasília.

Os representantes da empresa voltaram a afirmar que não há nada além do que pesquisas e diagnósticos sendo feitos por uma consultoria contratada, visando levantar pontos estruturais críticos e apontar melhorias em procedimentos. Coisa tida como parte da busca permanente por aperfeiçoamentos.

O trabalho da consultoria, segundo informaram, está ainda inconcluso e, portanto, desconhecido entre os gestores que não são da área que o acompanha.

Houve reconhecimento por parte dos negociadores da Caixa quanto à movimentação que acontece na área de Contabilidade, envolvendo as seis unidades situadas em diferentes pontos do país, mas como um caso específico, de alcance restrito.

Os representantes dos empregados chamaram a atenção para a dimensão que o boato sobre reestruturação assumiu dentro da empresa e solicitaram à Caixa iniciativas no sentido de melhor informar e orientar o corpo funcional para evitar inquietações. Sugeriram, inclusive, comunicação dirigida especificamente aos gestores, com o intuito de orientá-los a não darem vazão ao que não se tem como certo.

A rodada de negociação desta terça-feira tratou ainda da elaboração de política para descomissionamento, aperfeiçoamento do processo de avaliação por mérito e condições de trabalho. Este último tema envolveu questões como login único, Sisag, atendimento expresso, corredores para abastecimento dos caixas e abertura de agência versus locação de pessoal.

Descomissionamento

A Contraf-CUT entregou à Caixa sugestões para instituição de critérios e procedimentos a serem adotados em caso de retirada da função comissionada. A elaboração da política de descomissionamento foi acertada entre as parte no último acordo coletivo.

A ideia é assegurar que o empregado que ascendeu na carreira por meio de processos seletivos internos não venha a ser surpreendido com a retirada da função que galgou sem justificativas plausíveis por parte dos gestores, algo que acontece com muita freqüência atualmente. Pelo que se estabeleceu no acordo coletivo, a Caixa deverá apresentar o seu estudo sobre o assunto até 31 de março.

Avaliação por mérito

A Contraf-CUT abordou a avaliação por mérito instituída na empresa a partir de 2008 como uma conquista dos bancários da Caixa e propôs a retomada das discussões para aperfeiçoamento do processo.

O entendimento é de que há questões que merecem ser analisadas pela comissão paritária que elaborou os critérios da avaliação. Uma delas se refere às dificuldades que muitos empregados estão tendo para a conclusão dos cursos da Universidade Caixa.

A empresa concordou com a retomada das discussões na comissão paritária já no mês de março. A reunião deverá ocorrer entre os dias 11 e 15.

Condições de trabalho

Login único

A Caixa informou que o piloto foi implantado com sucesso e que a adoção do login único em âmbito geral se dará até o dia 31 de agosto.

Sisag

Os representantes dos empregados voltaram a chamar atenção para os problemas decorrentes da implantação do Sistema de Automação de Produtos e Serviços de Agências (Sisag), como é o caso da falta de suporte para ocorrências nos procedimentos experimentais.

Foi reafirmada a exigência de garantia de não punição aos empregados por erros decorrentes da implantação do novo sistema. A empresa afirmou que os problemas estão sendo eliminados e que os empregados não sofrerão conseqüências pelos que ocorreram ou que ainda possam ocorrer.

Atendimento expresso

A Caixa ficou de analisar os problemas apontados pela representação dos empregados em relação ao atendimento expresso. O principal deles é quanto à utilização de pessoas sem preparação para realizar o serviço, que exige conhecimento mínimo de operações de caixa.

Abastecimento de caixa

Segundo a empresa, das 22 agências que não contavam com corredores para o abastecimento dos caixas até o início deste ano apenas quatro ainda não tiveram solução para o problema.

Abertura de agências

Segundo os representantes da empresa, a Lotação Autorizada de Pessoal (LAP) na novas agências é de, em média, nove empregados. A representação dos empregados relatou exemplos de flagrante escassez de pessoal em boa parte das agências que estão sendo inauguradas e cobrou a ampliação do número de empregados, bem como a observância a outros problemas estruturais que comprometem as condições de trabalho.

PLR

A Contraf-CUT cobrou a antecipação do pagamento da segunda parcela da PLR para o dia 1º de março. A empresa anunciou o pagamento para esta data.


Fonte: Contraf-CUT com Fenae

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Após derrubar juros, BB e Caixa batem recordes e ganham mercado

Os bancos públicos federais, Banco do Brasil e Caixa, ganharam a disputa por mercado contra os maiores bancos privados do país, Itaú Unibanco, Bradesco e Santander, após a queda da taxa básica de juros.

O governo pressionou os bancos estatais a aumentarem a oferta de crédito e a baixar os juros para incentivar o consumo, em meio à desaceleração da economia.

Tanto o Branco do Brasil quanto a Caixa registraram lucros recordes no ano passado, de R$ 12,2 bi e R$ 6,1 bi, respectivamente. Enquanto isso, Itaú, Bradesco e Santander viram seus ganhos diminuírem o ritmo no mesmo período.

Com queda de 7%, o Itaú ainda foi o banco que mais lucrou no país, R$ 13,594 bilhões. Logo atrás vem o Bradesco, com ganhos de R$ 11,381 bilhões, o único entre os privados que aumentou o lucro no período (alta de 3%). Já o Santander teve um recuo de 5%, chegando a R$ 6,329 bilhões.

Carteira de crédito

Outro fator importante nessa disupta, a carteira de crédito, também mostra ampla vantagem dos bancos públicos.

A Caixa Econômica Federal anuciou que sua carteira cresceu 42% no ano passado, avanço quase cinco vezes maior do que a taxa média de seus principais concorrentes privados.

A carteira de crédito do Banco do Brasil, incluindo operações no exterior, cresceu 24,9% em 2012.


Inadimplência

Um dos pontos de maior preocupação com a queda na taxa de juros, a indimplência dos bancos públicos ficou menor do que a média do setor no país.

O índice de pagamentos atrasados há mais de 90 dias do BB ficou em 2,05% em dezembro de 2012, enquanto a média geral dos bancos é de 3,64%.

A Caixa também ficou abaixo da média dos calotes, com 2,08% de empréstimos não pagos com mais de três meses de vencimento.

Governo tomou medidas para queda dos juros

No ano passado, o governo adotou várias medidas para estimular a economia diante da crise econômica global, com redução de impostos e juros.

A presidente Dilma Rousseff criticou por diversas vezes os juros cobrados pelos bancos e pediu para que as instituições diminuíssem seus ganhos para 'níveis civilizados'.

Taxa de juros

A taxa Selic determina o nível de consumo do país, pois influencia os juros de todas as operações na economia.

Os juros baixos são importantes para a maioria da população, que paga crediários menores, e os empresários, que encontram mais facilidades para vender sua produção e expandir negócios, pois fica mais barato comprar máquinas, por exemplo.

Por outro lado, os juros altos podem influenciar uma alta da inadimplência e diminuir o interesse de investidores, que passam a ter um retorno menor.


(Com agências)
Fonte: UOL-Economia


MPT entra com ação contra Santander para reintegrar demitidos em dezembro


Crédito: Guina - Contraf-CUT
Guina - Contraf-CUTContraf-CUT, federações e sindicatos, na 3ª audiência de mediação no MPT

O Ministério Público do Trabalho (MPT), por intermédio da procuradora Ana Cristina Tostes Ribeiro, ingressou com Ação Civil Pública (ACP) contra o Santander, em Brasília, requerendo a nulidade de todas as demissões sem justa causa ocorridas em dezembro de 2012 e a reintegração desses demitidos, com exceção daqueles que foram abrangidos pelos acordos coletivos assinados entre o banco e alguns sindicatos.

O MPT requereu, ainda, a concessão de tutela antecipada para que o Santander seja condenado a abster-se de realizar demissões coletivas ou em massa sem que haja prévia negociação com as entidades sindicais representantes dos trabalhadores. A ACP foi distribuída para a 14ª Vara do Trabalho.

A juíza Laura Morais Ramos proferiu despacho no último dia 4, onde não concedeu a liminar solicitada pelo MPT, mas marcou audiência para o próximo dia 4 de março, às 14h27, entre as partes. A ação possui o nº 0000132-60.2013.5.10.0014.

O ajuizamento da ACP ocorreu após a Contraf-CUT ter interposto uma representação junto ao MPT, em Brasília, tendo em vista ter o Santander promovido as demissões coletivas. A procuradora realizou quatro audiências de mediação (12 de dezembro e 9, 17 e 23 de janeiro).

As últimas duas foram abertas à participação de sindicatos e federações de todo país. Nas reuniões, o MPT determinou ao Santander a entrega da lista de 1.280 demitidos em todo país e o acesso pela primeira vez aos dados do Caged de 2011 e 2012.

Na penúltima audiência, a procuradora do MPT requereu também informações ao Santander sobre os tipos dos desligamentos em 2012, possibilitando que o Dieese elaborasse um estudo sobre as demissões sem justa causa em cada mês. O levantamento foi apresentado pela Contraf-CUT na última reunião, retirando a máscara das dispensas no banco.

"Enquanto a média de demissões sem justa causa era de 182 entre janeiro e novembro, o banco despediu 1.153 em dezembro, quase seis vezes mais, significando um crescimento de 533,5%, o que caracteriza demissões em massa", destaca o funcionário do Santander e secretário de imprensa da Contraf-CUT, Ademir Wiederkehr. Os números foram conferidos mês a mês e confirmados pelos advogados do banco.

O estudo do Dieese apontou também que a taxa de rotatividade do banco é maior que a média do setor bancário. Com base no Caged, a rotatividade (excluídas as transferências) do Santander foi de 11% entre janeiro e dezembro de 2012, sendo que a rotatividade do setor bancário de janeiro a novembro do ano passado foi de 7,6%.

Mais um passo na luta pelo emprego

O presidente da Contraf-CUT, Carlos Cordeiro, avalia que a ação do MPT é mais um passo firme na luta dos bancários contra as demissões imotivadas e a política de rotatividade dos bancos. "O ajuizamento comprova que estávamos certos quando buscamos uma mediação no MPT, diante das demissões em massa, da ausência de negociação com o movimento sindical e da falta de transparência do Santander", afirma.

"Queremos negociar políticas de proteção ao emprego e valorização dos trabalhadores brasileiros, que contribuem com 26% do lucro mundial do banco espanhol", defende Carlos Cordeiro. "Não é admissível que, lá na Espanha, o banco negocie emprego com os sindicatos espanhóis, sem medidas traumáticas, enquanto aqui os bancários são tratados como se fossem de segunda categoria", compara.

Para o assessor jurídico da Contraf-CUT, Sávio Lobato, "a ação do MPT é muito importante, pois, a partir dos números do Caged e dos estudos do Dieese, configura a ocorrência de demissão coletiva em dezembro e reforça a jurisprudência dos tribunais pela necessidade de negociação prévia, a exemplo do que já acontece na Espanha".

"O Santander faz propaganda milionária dizendo que está investindo forte no Brasil. No entanto, o banco não faz a lição de casa, pois não investe no emprego, na medida em que, com as demissões em massa em dezembro, eliminou 975 postos de trabalho, andando na contramão do desenvolvimento econômico e social do país", conclui o secretário de Organização do Ramo Financeiro da Contraf-CUT, Miguel Pereira.


Fonte: Contraf-CUT

Caixa começa a pagar promoção por mérito


Tema foi tratado em negociação permanente entre representantes dos empregados e da direção do banco
 
São Paulo – Os empregados  da Caixa Federal receberam nesta quarta 20 os valores referentes à promoção por mérito que estabelece a distribuição de Deltas no Plano de Cargos e Salários (PCS).

De acordo com o diretor da Fetec-CUT/SP Dionísio Reis, que integra a Comissão Executiva dos Empregados, a Caixa informou na negociação que 63% dos empregados receberam um Delta, que equivale e a 2,3% de reajuste; 37% dos trabalhadores tiveram dois Deltas, correspondendo a 4,6% de aumento; e que 18,4% não obtiveram Delta. “Questionamos o percentual elevado de trabalhadores que ficaram sem a promoção e vamos encaminhar a questão à comissão paritária para averiguar o que houve. Nosso objetivo é que o sistema seja aprimorado para que um número cada vez maior de empregados seja contemplado.”

PLR - Na negociação os dirigentes sindicais cobraram que a direção do banco federal antecipe o pagamento da segunda parcela da Participação nos Lucros e Resultados, uma vez que a empresa já divulgou seu lucro líquido. Pelo acordo aditivo o banco público tem até 31 de março para fazer o pagamento. Os representantes da Caixa ficaram de estudar a reivindicação e darão resposta aos empregados nos próximos dias.

> Caixa empresta mais e lucro de R$ 6 bi é recorde

Descomissionamento – Os dirigentes sindicais entregaram as sugestões dos empregados para as regras de descomissionamento. Entre as propostas estão a não utilização exclusiva das metas como critério para avaliação dos comissionados e que sejam necessárias três avaliações negativas consecutivas para a perda de função. “Esse debate é importante, pois muitos bancários foram prejudicados devido ao fato de o descomissionamento ficar a critério exclusivo de gestores. Regras claras e objetivas são exigências dos bancários”, destaca Dionísio, afirmando que a Caixa se comprometeu em apresentar proposta para as regras até 31 de março.

Reestruturação – Questionada sobre os boatos de reestruturação, os gestores da Caixa se limitaram a responder que está sendo apenas realizado estudo, por uma consultoria terceirizada, na estrutura e no organograma da empresa.

Condições de trabalho – Os dirigentes sindicais denunciaram que há unidades sendo colocadas em funcionamento com número insuficiente de empregados, acarretando sobrecarga de trabalho. Nesse caso, a Caixa afirmou que estão sendo deslocados funcionários de acordo com a necessidade de cada local. Além disso, que está havendo transferência de empregados de setores de concentrações para suprir a rede de agências.

Sobre a adoção do login único, a empresa manteve o compromisso de adotar o mecanismo em todo o país até 31 de agosto.

> Dirigentes se reúnem com vice-presidente da Caixa

CPA 10 – A novidade da Caixa é exigir que os assistentes de negócios tenham o CPA 10 até 31 de dezembro. Para isso, ressarce o valor de até R$ 500 nos cursos preparatórios. Já os gerentes que não obtiveram o CPA 10, a empresa afirma que o trabalhador retomará a função na medida em que obtiver a certificação.


Jair Rosa - 20/2/2013 - http://www.spbancarios.com.br/Noticias.aspx?id=3820

Isenção de imposto na PLR é avanço social


Conquista dos trabalhadores: isenção total para quem recebe Participação nos Lucros e Resultados de até R$ 6 mil e tributo menor para todos ampliam distribuição de renda e favorecem crescimento da economia

São Paulo - Os bancários já recebem a segunda parcela da Participação nos Lucros e Resultados e do valor adicional com isenção do imposto de renda ou pagando tributo menor. A conquista é resultado da campanha PLR sem IR promovida pelos trabalhadores desde novembro de 2011 e aprovada pela presidenta Dilma em dezembro passado. Quem recebe até R$ 6 mil terá isenção total. Valores acima pagarão menos imposto.

No Bradesco, o pagamento ocorreu no dia 8. Nesta terça 19, são os funcionários do Safra. E na quarta 20, os trabalhadores do Santander terão creditadas a PLR e o PPRS (Programa de Participação nos Resultados Santander). O Itaú pagará em 1º de março – último dia estabelecido na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT). Banco do Brasil, Caixa e HSBC ainda não divulgaram quando farão o crédito.

“A tributação menor como essa na PLR permite que o trabalhador desloque recursos para, por exemplo, sua qualificação profissional ou investimento em caderneta de poupança para os filhos. É uma distribuição de renda que considero importante avanço social”, afirma o presidente da CUT, Vagner Freitas, que participou de toda a campanha pela isenção do IR na PLR. “Acho que o governo tomou a atitude correta ao atender essa demanda da classe trabalhadora, que coloca recurso na economia por meio da ampliação da renda de quem produz para o crescimento do país.”

Campanha – A campanha PLR sem IR foi lançada no final de 2011 por bancários, metalúrgicos, químicos, petroleiros e urbanitários. Entre as várias iniciativas dessas categorias, ao lado da CUT e outras centrais sindicais, houve a coleta de cerca de 200 mil assinaturas para que fosse aprovado projeto de lei do deputado federal Ricardo Berzoini (PT-SP), que propunha a isenção total para a PLR dos trabalhadores.

“Apresentei o projeto em 2001, fundamentado na isenção que ocorre no pagamento de dividendos a acionistas. Essa isenção de até R$ 6 mil e descontos menores em relação à tabela anterior a partir dessa faixa é uma vitória importante também em função de a questão ter sido novamente colocada em pauta pelos trabalhadores, que demostraram, mais uma vez, seu grande poder de mobilização”, afirma Berzoini, enfatizando que continuará empenhado para que futuramente a isenção seja ainda maior.

Para a presidenta do Sindicato, Juvandia Moreira, as participações da CUT e do parlamentar nessa luta foram importantes para sensibilizar o governo. “O fato de termos deputados comprometidos com a luta dos trabalhadores faz a diferença, a partir do momento que coloca o assunto nos fóruns de debate, nas instâncias que decidem essas questões. A mobilização das categorias, a participação dos trabalhadores na coleta de assinaturas, principalmente dos bancários, e o empenho do deputado resultaram nessa importante vitória.”

Como fica – Quem recebe até R$ 6 mil de PLR ao ano, incluindo programas próprios, tem isenção total de imposto de renda. A partir desse valor os descontos são progressivos, mas todos pagam menos. O desconto, com base na nova tabela é na fonte.

Posteriormente, no recebimento da primeira parcela da PLR 2013, a ser paga no segundo semestre deste ano, os dois valores (segunda parcela da PLR 2012 e primeira da PLR 2013) serão somados e o imposto será recalculado e descontado novamente na fonte. As novas regras só valem para a PLR recebida em 2013. Ou seja, os valores pagos como primeira parcela de 2012, creditados dez dias após a assinatura da CCT, não serão restituídos.


Redação - 19/2/2013 - http://www.spbancarios.com.br/Noticias.aspx?id=3799

Itaú: “Vendeu? Tudo bem. Não vendeu? Rua”


Bancários denunciam pressão desmedida de gestores pelo cumprimento de metas cada vez maiores

São Paulo – O Sindicato recebeu denúncias de funcionários da rede de agências do Itaú de que as cobranças de gestores pela venda de produtos se transformaram em verdadeiro assédio moral.

De acordo com relato de uma bancária, em reunião com gerências operacional e de suporte de agências e superintendentes ouviu de um dos administradores a frase: “Vendeu? Está tudo bem. Mas se não vendeu, é rua”.

Para a diretora do Sindicato Márcia Basqueira, o clima nas unidades e as condições de trabalho têm piorado em demasia. “Não bastasse a injustiça do Agir, que não contempla as agências que ficam abaixo dos 900 pontos em um dos segmentos, Varejo ou Uniclass, os funcionários relatam que tudo agora é cobrado na base do ultimato e da ameaça.”

> Itaú “peca” nos dez mandamentos do Agir

A dirigente sindical ressalta, ainda, que a falta de funcionários nas agências piora as condições de trabalho. “Quando uma gestante se afasta a carteira dela é dividida entre dois bancários. Ou seja, além de não conseguir dar conta da demanda normal, o funcionário tem mais esse acúmulo de trabalho. Quando o correto é o Itaú contratar mais pessoas”, acrescenta.

Denuncie – Os bancários devem denunciar o assédio moral por meio do canal de denuncias do Sindicato.

Jair Rosa - 20/2/2013 - http://www.spbancarios.com.br/Noticias.aspx?id=3811

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013




HSBC reconhece necessidade de negociação efetiva; PLR não terá desconto


Crédito: Jailton Garcia/Contraf-CUT
Jailton Garcia/Contraf-CUTNegociação com HSBC nesta terça-feira (19)

A Contraf-CUT, federações e sindicatos retomaram processo de negociação com o HSBC nesta terça-feira (19) e criticaram as ações unilaterais tomadas pelo banco, especialmente em relação ao Plano de Saúde, ao Programa de Participação nos Resultados (PPR) próprio do banco, além da implementação da Previdência Complementar, elaborada sem a participação do movimento sindical e que exclui a maior parte dos funcionários.

Depois de uma série de reuniões sem que o HSBC apresentasse efetividade nas propostas, os representantes do banco reconheceram a necessidade de um processo negocial mais efetivo. Entre os representantes do banco estiveram o seu presidente, André Brandão, e o diretor de recursos Humanos para América Latina, João Rached.

"Nossa posição sobre o descaso do banco na efetividade do processo de negociação foi contundente e seus representantes reconheceram isso, tanto que colocaram peso na reunião e seu presidente esteve presente ao final dela", afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT. "O banco assumiu esse compromisso e agora está com o HSBC a responsabilidade de tornar esse processo sério e com retornos efetivos aos bancários".

PLR sem desconto

O banco anunciou que pagará integralmente a PLR, regra básica mais adicional no valor próximo ao pago na primeira parcela, cerca de R$ 600. O pagamento será efetivado em 27 de fevereiro. "O valor exato, porém, depende do fechamento do balanço do banco, que será publicado até início de março", alerta Carlos Alberto Kanak, coordenador nacional da COE do HSBC.

O banco confirmou, portanto, que o pagamento do programa próprio de remuneração (PPR Vendas/PPR Atendimento) será feito sem o desconto na PLR, entretanto este valor terá redução de 15 a 20%, comparativamente ao ano passado, em razão de não ter atingido o fator de cumprimento dos 100% da performance coletiva e pela alta PDD (Provisões para Devedores Duvidosos), que somente no primeiro semestre de 2012 foi três vezes maior do lucro líquido.

"O não desconto da PLR é um avanço, mas é importante que o banco abra as informações sobre o balanço, já que a PDD impacta negativamente na PLR dos bancários. Cobramos que o HSBC torne público estas informações para que possamos verificar como está sendo efetuado o pagamento", afirma Kanak.

Descaso com a Saúde do Trabalhador

O banco fez alterações unilaterais no plano de saúde em janeiro prejudiciais para os funcionários, retirando direitos do pessoal da ativa e dos aposentados.

"Além dos reajustes que encarecerão o custo dos trabalhadores, o banco está criando uma nova divisão entre os bancários: os que são beneficiados pela Lei Federal nº 9.656/98 e têm direito a manutenção do plano de saúde (seis meses a dois anos) por contribuírem mensalmente e os que não terão a chance de contribuir e, por isso, não poderão usufruir da manutenção para além do que determina a convenção coletiva (máximo de 270 dias)", alerta Alan Patrício, secretário de Assuntos Jurídicos da Contraf-CUT.

Durante a reunião, os representantes do banco apresentaram as mudanças feitas no plano em detalhes. "As modificações definitivamente não garantem melhorias ou a manutenção da qualidade do plano", critica kanak.

A proposta do movimento sindical é a suspensão das mudanças e o início do processo de negociação. "Além disso, nossa proposta da universalização do serviço, comprometimento percentual da renda do funcionário e progressividade no pagamento", detalha o coordenador na COE.

Há sete anos o banco não negocia melhorias no plano de saúde com o movimento sindical. "Até 2005 havia uma negociação sistemática para discutir temas como reajuste, melhorias e ampliação dos benefícios no plano. De lá para cá não houve mais negociação e as mudanças são feitas unilateralmente", critica Alan.

O banco deve avaliar as propostas e uma nova reunião foi marcada para a primeira quinzena de março para tratar sobre o assunto.

Presença

Estiveram presentes representantes dos bancários de todas as federações e dos maiores sindicatos do país.

Já o HSBC esteve representado ainda pelos diretores de RH Benefícios, Gilson Pessoa, RH Remuneração, Antenor Castro, Diretora de RH, Vera Saicali, Diretoria de Relações Sindicais, Antonio Carlos e Gilmar Lepchak.


Fonte: Contraf-CUT

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Gravidez ocorrida durante aviso prévio garante estabilidade, decide TST

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DO VALOR
A gravidez ocorrida durante o aviso prévio garante estabilidade provisória no emprego à trabalhadora, com o direito ao pagamento de salários e indenização, segundo decisão unânime da Terceira Turma do TST (Tribunal Superior do Trabalho).
A turma julgou recurso de uma ex-funcionária que propôs ação trabalhista pedindo a reintegração ao emprego --e, consequentemente, pagamento dos salários maternidade.
A primeira instância não reconheceu a estabilidade por gravidez porque a concepção ocorreu após a rescisão contratual, conforme argumentou a empresa em sua defesa.
A trabalhadora recorreu ao TRT-2 (Tribunal Regional do Trabalho da Segunda Região) e alegou, conforme comprovado em exames médicos, que a concepção ocorreu durante o aviso prévio --período que integra o tempo de serviço. O TRT negou o provimento ao recurso.
Ao apelar ao TST, a trabalhadora sustentou que o aviso prévio não significa o fim da relação empregatícia, "mas apenas a manifestação formal de uma vontade que se pretende concretizar adiante, razão por que o contrato de trabalho continua a emanar seus efeitos legais".
O ministro relator da Terceira Turma, Maurício Godinho Delgado, destacou que o TRT admitiu que a gravidez ocorreu no período de aviso prévio indenizado.
Ele considerou uma orientação jurisprudencial --de nº 82, da SDI-1 (Subseção de Dissídios Individuais I)-- do TST, que diz que a data de saída a ser anotada na carteira de trabalho deve corresponder à do término do prazo do aviso prévio, ainda que indenizado.
Seu voto foi acompanhado pelos demais ministros, dando ganho de causa à trabalhadora.

Fonte: UOL/Folha de São Paulo

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

O paraíso dos empregos
Com taxa de desocupação em queda livre e o número recorde de contratações, País se prepara para retomada forte do crescimento
Mariana Queiroz Barboza – ISTOÉ Independente – edição 2256
 
Quem apostou nos efeitos negativos que a desaceleração da economia brasileira traria para os índices de emprego errou feio. Embora a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) tenha sido tímida em 2012, próxima de 1%, a taxa de desocupação fechou o ano em apenas 5,5%. Melhor ainda: o índice registrado em dezembro, de 4,6%, significa o menor patamar de toda a série histórica do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), iniciada em março de 2002. Mesmo na indústria, onde a produção caiu 2,7%, o nível de emprego não recuou e o setor criou mais de 86 mil novas vagas. A título de comparação, o desemprego na zona do euro atingiu, no ano passado, recordistas 11,4%. Nos Estados Unidos, ficou em 7,8%. Além disso, o estudo International Business Report, da Grant Thornton, mostrou que 42% das empresas brasileiras contrataram nos últimos 12 meses – o maior nível desde 2009 –, enquanto a média global foi de 24%. A explicação para esse cenário está essencialmente na perspectiva de recuperação dos agentes econômicos. “Os empresários não estariam mantendo seus empregados se não houvesse expectativa de crescimento da economia”, afirma Fernando Sarti, professor do Instituto de Economia da Unicamp. “Ninguém gosta de perder dinheiro e o custo de não estar preparado para a retomada é mais elevado.” A rápida recuperação do País na crise internacional de 2009 – quando o PIB caiu 0,2% para depois apresentar o resultado vigoroso de 2010, 7,5% – pode ter servido de lição para os empresários.

PARA ESPECIALISTAS , OS EMPRESÁRIOS NÃO ESTARIAM
MANTENDO SEUS EMPREGADOS SE NÃO HOUVESSE
 EXPECTATIVA DE CRESCIMENTO DA ECONOMIA EM 2013 

De acordo com o IBGE, nos últimos dez anos o percentual de trabalhadores com carteira assinada passou de 39,7% para 49,2%. A formalização dos empregos foi acompanhada por um salto de 27,2% no poder de compra dos brasileiros, especialmente nos setores de serviços domésticos e construção. Na abertura de vagas, o setor de serviços (que abrange comércio, restaurantes e escolas) destacou-se como um todo, beneficiado principalmente pela expansão da renda e do consumo. Segundo especialistas, essa situação deve permanecer. A pesquisa da Grant Thornton mostra que 24% dos empresários pretendem reajustar os salários de seus funcionários acima da inflação nos próximos 12 meses. “Para o Brasil, onde há cada vez mais uma escassez de mão de obra qualificada, a tendência é de aumentos acima da inflação para funções e cargos mais qualificados”, diz Paulo Sergio Dortas, sócio-diretor da Grant Thornton do Brasil. A contratação desses profissionais disputados pelo mercado é fundamental para a melhora da competitividade do País. Ainda que a proporção de trabalhadores com 11 anos ou mais de estudo tenha subido de 34,3% (em 2003) para 47,2% (em 2012), no curto prazo o Brasil terá de importar mão de obra qualificada para suprir a defasagem de alguns setores, implantando uma série de medidas para facilitar a entrada de estrangeiros. Se ele existe, o paraíso dos empregos é aqui.
 
Federação dos Bancários de SP e MS
www.feeb-spms.org.br

Santander anuncia valores da PLR e PPRS, mas não marca negociação

Em comunicado enviado à Contraf-CUT na quarta-feira (13), o Santander anunciou os valores da segunda parte da PLR a seus funcionários: regra básica com majoração de 1,2649771 salário e parcela adicional de R$ 2.461,75, respeitados os tetos estabelecidos pela Convenção Coletiva e descontado o pagamento da antecipação em outubro do ano passado. Também será pago o Programa de Participação nos Resultados Santander (PPRS), no valor de R$ 1.600, sem compensação na PLR.

O Santander reafirmou que fará o crédito na folha de pagamento que sai na próxima quarta-feira, dia 20. No entanto, o banco não aceitou a proposta feita pela Contraf-CUT de marcar uma reunião para esclarecer dúvidas sobre os dados do balanço e os valores da PLR, impactados pelas excessivas provisões para devedores duvidosos (PDD).

"Mais uma vez o Santander dá uma demonstração de desrespeito a seus trabalhadores, que não são valorizados na mesma proporção de seu empenho ao longo do ano", critica Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT. "O banco se recusa a discutir as dúvidas sobre o balanço, demonstrando mais uma vez falta de transparência nas relações de trabalho, negando o direito à informação de seus trabalhadores."

Maquiagem no balanço

O balanço de 2012 apontou um lucro líquido gerencial de R$ 6,329 bilhões. "Este resultado é fruto do empenho e dedicação dos bancários brasileiros, responsáveis por 26% do lucro mundial do Santander", afirma Ademir Wiederkehr, secretário de imprensa da Contraf-CUT.

Mas, repetindo a estratégia de todo o sistema financeiro nacional no ano passado, o Santander mais uma vez superdimensionou as provisões para dívidas superiores a 90 dias, que nos últimos 12 meses passaram de R$ 11,5 bilhões para R$ 14,9 bilhões, um aumento de 30,11%.

"Essas provisões representam duas vezes e meia o lucro líquido do banco no ano, o que é um evidente exagero diante de uma realidade em que a inadimplência cresceu 1 ponto percentual em 2012, mas vem caindo. Essa maquiagem no balanço visa ludibriar o governo e a sociedade e tem impacto negativo na distribuição da PLR", alerta Carlos Cordeiro.

O que vem no dia 20

A regra básica da PLR estabelece o pagamento de 90% do salário mais uma parcela fixa de R$ 1.540 com teto de R$ 8.414,34, descontada a antecipação já ocorrida de 54% do salário mais uma parcela fixa de R$ 924, limitada a R$ 5.408,60.

Conforme a convenção coletiva, a regra básica deverá ser majorada até a distribuição de 5% do resultado, com teto de 2,2 salários ou R$ 18.511,54, o que ocorrer primeiro. Mas segundo o informe do Santander, a regra básica será acrescida até 1,2649771 salário, ficando bem abaixo do teto.

Além da regra básica, será creditada a parcela adicional da PLR, correspondente à distribuição linear de 2% do lucro líquido entre todos os funcionários do Santander. Conforme a convenção coletiva, o teto é de R$ 3.080. Pelos cálculos do banco, o valor será de R$ 2.461,75, ficando igualmente bem abaixo do teto. Desse total será descontada a antecipação feita no ano passado de R$ 1.265,13.

Além da PLR, o banco fará o crédito do PPRS de R$ 1.600 e dos programas próprios de renda variável do segundo semestre de 2012.

O Santander informou ainda que pagamento da PLR e do PPRS aos funcionários desligados, elegíveis ao recebimento, será feito no próximo dia 28.

Isenção do IR

No pagamento, os bancários serão beneficiados pela primeira vez com a nova tabela de Imposto de Renda sobre a PLR. Pela nova regra, quem recebe até R$ 6 mil ao ano de PLR fica isento de IR e os descontos são progressivos a partir desse valor, mas todos pagarão menos imposto.

> Clique aqui para ver a tabela das faixas salariais.

Nos ganhos até R$ 10 mil, o desconto do imposto cai de R$ 1.993,47 para R$ 375. Para quem recebe até R$ 15 mil, o IR cai de R$ 3.368,47 para R$ 1.338,75. E para a PLR de R$ 20 mil, o desconto que era de R$ 4.743,47, vai para R$ 2.704,37.

O desconto, com base na nova tabela, será na fonte. Posteriormente, no recebimento da primeira parcela da PLR 2013, a ser paga no segundo semestre deste ano, os dois valores (segunda parcela da PLR 2012 e primeira da PLR 2013) serão somados e o imposto será recalculado e descontado novamente na fonte.

As novas regras só valem para a PLR recebida em 2013. Ou seja, os valores pagos como primeira parcela de 2012, creditados dez dias após a assinatura da CCT, não serão restituídos.


Fonte: Contraf-CUT - http://www.contrafcut.org.br/noticias.asp?CodNoticia=33402

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Santander pagará PLR e PPRS no dia 20


Também haverá o crédito da segunda parcela do valor adicional da participação nos lucros e resultados

São Paulo – Os bancários do Santander receberão no dia 20 os valores referentes à segunda parcela da PLR (Participação nos Lucros e Resultados), ao adicional da PLR e ao PPRS (Programa de Participação nos Resultados Santander).

PLR - A regra básica prevê distribuição de 90% do salário mais R$ 1.540, com teto de R$ 8.414 que, caso fique abaixo dos 5% do lucro líquido anual da instituição financeira, deverá ser aumentado até o limite de 2,2 salários ou R$ 18.511,54. Com o lucro apresentado pelo Santander em 2012, a distribuição da PLR aos seus trabalhadores será de 1,5 a 2,2 salários. Sendo que apenas os empregados que ganham até R$ 2.000 receberão os 2,2 salários.

Além disso, do pagamento da PLR será descontada a antecipação de 2012 que correspondeu a 54% do salário reajustado mais R$ 924, com teto de R$ 5.048,60.

PLR adicional – a regra básica de adicional da PLR corresponde à distribuição linear de 2% do lucro líquido (limitado a R$ 3.080) também será paga dia 20. Pelo lucro apresentado pelo Santander, o montante será de R$ 2.461,65, do qual será descontado o adiantamento da primeira parcela do ano passado (R$ 1.265,13).

PPRS – Depois de intensa negociação do Sindicato com o banco ficou assegurado que nenhum funcionário receberá valor inferior a R$ 1.600 de remuneração variável. Assim, se um trabalhador tiver direito a R$ 800 de remuneração varável o valor será complementado até chegar a R$ 1.600. Também quem não é legível nos programas próprios também receberá os R$ 1.600. Além disso, os programas próprios não serão descontados da PLR da categoria como ocorre nos demais bancos. .

PLR sem IR – Os funcionários do Santander também se beneficiarão da conquista do Sindicato que garantiu a isenção de imposto de renda para a PLR de até R$ 6 mil. Quem ganha acima desse valor também pagará menos imposto.

> Trabalhadores bancários domam leão

Faltou reconhecimento - “Em que pese o Santander ter aplicado o que determina a regra da PLR estabelecida em CCT, os trabalhadores não têm qualquer participação na política de gestão da empresa. Assim a forte elevação do provisionamento para devedores duvidosos (PDD) mesmo com a baixa inadimplência teve influência brutal para que o pagamento aos funcionários não fosse maior”, avalia a diretora executiva do Sindicato, Rita Berlofa.

Analise de Rita é embasada pelos números do balanço do banco em 2012, no qual foi apurado lucro líquido de R$ 6,320 bilhões, decréscimo de 5% em relação a 2011. Em boa parte, isso se deve ao aumento de 30% com as despesas de PDD (Provisão para Devedores Duvidosos) no ano, medida que não encontra justificativa na inadimplência registrada pelo banco em 2012. Assim, no mesmo período em que a empresa comprometeu R$ 14,991 bilhões de sua receita com PDD – R$ 3,5 bilhões a mais que em 2011 –, a inadimplência superior a 90 dias foi de apenas 5,5%, um ponto percentual mais que 2011.

> Santander lucra e corta empregos no Brasil

“Os únicos afetados com essa medida foram os bancários que viram sua participação nos lucros ser reduzida. Justamente o maior responsável pelo resultado da empresa e que ficou a mercê do enxugamento do quadro de pessoal, pois em apenas três meses foram extintas 1.128 vagas. Paralelamente a essa redução no quadro, o banco inaugurou 23 agências, conquistou 461 mil novos clientes e abriu 325 mil novas contas correntes. Ou seja, o trabalho aumentou em demasia e em que pese o Santander está cumprindo a CCT, ele teria plenas condições de valorizar seus trabalhadores.

É bom lembrar que apenas a receita com prestação de serviços, que alcançou R$ 10,025 bi no ano passado, o banco cobre 138% de suas despesas de pessoal, inclusive PLR”, questiona Rita Berlofa.

Enquanto isso, em 2011 o alto escalão do Santander no Brasil recebeu bônus de R$ 246 milhões, em abril de 2012 a Assembleia Geral Ordinária do banco aprovou elevação de 22% nesta distribuição. Dessa forma, foi autorizada a distribuição de R$ 300 milhões aos 8 integrantes do Conselho de Administração e 56 membros da Diretoria Executiva. Ou seja, é como se, em média, cada um deles recebesse um salário mensal de R$ 390 mil.

“Da mesma forma que o alto escalão, os acionistas também não foram afetados pela elevação do PDD. Por que somente o trabalhador, verdadeiro responsável pelos resultados da empresa não é valorizado da forma como merece? Até quando Santander?”, finaliza Rita Berlofa.

Financeira Aymoré – A Aymoré fechou o ano de 2012 com prejuízo de R$ 100 milhões. O Sindicato está em contato com o banco para garantir o pagamento da PLR para todos.


Jair Rosa - 7/2/2013 - http://www.spbancarios.com.br/Noticias.aspx?id=3739


CEF - Contraf-CUT retoma negociação permanente com Caixa no dia 20/2


A Contraf-CUT, federações e sindicatos retomam negociação permanente com a Caixa Econômica Federal na quarta-feira (20), 14h, em Brasília. Nesta segunda rodada de negociações de 2013, a primeira aconteceu dia 15 de janeiro, um dos principais pontos de discussão será a criação de regras para o descomissionamento dos empregados, uma conquista dos bancários garantida no Acordo Aditivo da Caixa à Convenção Coletiva 2012-2013.

"Garantimos no acordo que o banco deve apresentar um estudo até 31 de março. Hoje quem determina unilateralmente o descomissionamento é o gestor sem qualquer critério, o que deixa o bancário em uma situação de completa vulnerabilidade. Precisamos de regras claras de modo a dar mais segurança aos ocupantes de função", defende Jair Ferreira, coordenador da Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa), que assessora o Comando Nacional nas negociações com o banco. "Este é um pleito do movimento sindical desde 2010, quando o Plano de Função Gratificada (PFG) foi implantado".

O acordo aditivo prevê ainda que as regras sejam criadas com a participação das entidades representativas dos empregados. "Vamos entregar ao banco um documento com as contribuições dos trabalhadores, resultado dos nossos debates e congressos. Nossa contribuição é no sentido de que as regras sejam transparentes. Queremos que sejam incluídos pontos como tempo de avaliação e que o empregado tenha um retorno sobre sua atuação, para que não seja pego de surpresa", saliente Jair.

Na pauta estão ainda temas como condições de trabalho, saúde do trabalhador, a implantação do Sistema de Automação de Produtos e Serviços de Agências (Sisag), em andamento em 243 unidades, abertura de novas agências sem contratação de novos bancários, além da rotina de trabalho dos tesoureiros, marcada por fortes demandas, por alto grau de responsabilidade e pala exposição a riscos.

Antes da rodada, a Contraf-CUT promove uma reunião da CEE/Caixa. O encontro ocorre no mesmo dia, às 10 horas, na sede da Fenae, na capital federal.


Fonte: Contraf-CUT - http://www.contrafcut.org.br/noticias.asp?CodNoticia=33378


Contraf-CUT pede reunião com bancos para discutir PLR dos bancários



A Contraf-CUT enviou ofício nesta quinta-feira 7 às direções do Itaú, Bradesco e Santander pedindo reuniões em caráter de urgência para esclarecer dúvidas sobre dados dos balanços das três instituições financeiras e sobre os valores da PLR que serão distribuídos aos trabalhadores.

Segundo informação dos três bancos, parte dos funcionários poderão não atingir os tetos na regra da PLR.

"Queremos tirar essas dúvidas. Por isso pedimos as reuniões de emergência aos três grandes bancos privados que já divulgaram os balanços. Vamos levar os técnicos do Dieese e conferir os dados com os técnicos das empresas", afirma o presidente da Contraf-CUT, Carlos Cordeiro.

A Contraf-CUT tem questionado o que considera as excessivas provisões para devedores duvidosos, que impactam de forma negativa a distribuição da PLR aos bancários. O Itaú, por exemplo, provisionou no ano passado R$ 24 bilhões para os atrasos superiores a 90 dias, o que representa quase o dobro do líquido de R$ 14 bilhões e um aumento de 20,6% em relação ao ano anterior, para uma inadimplência que no mesmo período cresceu apenas 0,1 ponto percentual.

Já o Bradesco separou R$ 13,9 bilhões de PDD, para um lucro líquido de R$ 11,3 bilhões, o que representa um incremento de 15,3% em relação a 2011 diante uma inadimplência superior ao ano anterior em apenas 0,2 ponto percentual.

E o PDD do Santander em 2012, de R$ 14,9 bilhões, é mais que o dobro do líquido (R$ 6,3 bi). Foi um aumento de 30,1% no PDD, enquanto a inadimplência cresceu apenas 1 ponto percentual.





Fonte: Contraf-CUT - http://www.contrafcut.org.br/noticias.asp?CodNoticia=33379


Santander pagará segunda parte da PLR aos funcionários no dia 20


O Santander anunciou nesta quinta-feira, dia 7, que creditará a segunda parte da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) somente na folha de pagamento do dia 20. Conforme a convenção coletiva dos bancários, o banco deverá creditar o restante da regra básica e da parcela adicional. Os valores referente ao pagamento serão divulgados pelo Santander na próxima semana.

A Contraf-CUT solicitou ao banco a antecipação do pagamento para a véspera do carnaval, como será feito pelo Bradesco. Porém, a empresa alegou que "por razões sistêmicas e operacionais não conseguirão antecipar o pagamento da PLR para esta semana".

A regra básica da PLR estabelece o pagamento de 90% do salário mais uma parcela fixa de R$ 1.540 com teto de R$ 8.414,34, descontada a antecipação já ocorrida de 54% do salário mais uma parcela fixa de R$ 924, limitada a R$ 5.408,60.

Conforme a convenção coletiva, a regra básica deverá ser majorada até a distribuição de 5% do resultado, com teto de 2,2 salários ou R$ 18.511,54, o que ocorrer primeiro.

Além da regra básica, será creditada a parcela adicional da PLR, correspondente à distribuição linear de 2% do lucro líquido entre todos os funcionários do Santander. Pela convenção coletiva, o teto é de R$ 3.080.

O balanço de 2012 apontou um lucro líquido gerencial de R$ 6,329 bilhões. "Este resultado é fruto do empenho e dedicação dos bancários brasileiros, responsáveis por 26% do lucro mundial do Santander", afirma Ademir Wiederkehr, secretário de imprensa da Contraf-CUT.

Além da PLR, o banco deve efetuar o crédito do Programa de Participação nos Resultados do Santander (PPRS) de R$ 1.600 e dos programas próprios de renda variável.

Isenção do IR

No pagamento, os bancários serão beneficiados pela primeira vez com a nova tabela de Imposto de Renda sobre a PLR. Pela nova regra, quem recebe até R$ 6 mil ao ano de PLR fica isento de IR e os descontos são progressivos a partir desse valor, mas todos pagarão menos imposto.

> Clique aqui para ver a tabela das faixas salariais.

Nos ganhos até R$ 10 mil, o desconto do imposto cai de R$ 1.993,47 para R$ 375. Para quem recebe até R$ 15 mil, o IR cai de R$ 3.368,47 para R$ 1.338,75. E para a PLR de R$ 20 mil, o desconto que era de R$ 4.743,47, vai para R$ 2.704,37.

O desconto, com base na nova tabela, será na fonte. Posteriormente, no recebimento da primeira parcela da PLR 2013, a ser paga no segundo semestre deste ano, os dois valores (segunda parcela da PLR 2012 e primeira da PLR 2013) serão somados e o imposto será recalculado e descontado novamente na fonte.

As novas regras só valem para a PLR recebida em 2013. Ou seja, os valores pagos como primeira parcela de 2012, creditados dez dias após a assinatura da CCT, não serão restituídos.


Fonte: Contraf-CUT - http://www.contrafcut.org.br/noticias.asp?CodNoticia=33374

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

BB poderá ser multado em até R$ 6,2 milhões por cobrança indevida de seguro

 
Agência Brasil
Wellton Máximo

Brasília - A suposta cobrança de um serviço sem a aprovação do consumidor poderá resultar em multa ao Banco do Brasil. O Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC) do Ministério da Justiça abriu processo administrativo contra a instituição financeira.

Se for constatada infração, o banco poderá pagar multa de até R$ 6,2 milhões, com base no Código de Defesa do Consumidor.

O ato com a abertura do processo foi publicado hoje (6) no Diário Oficial da União. O DPDC questiona a cobrança do serviço Seguro Proteção Ouro sem prévia solicitação do cliente. De acordo com o ministério, foram constatados indícios de prática comercial abusiva e de desrespeito aos direitos básicos do consumidor.

Com base em denúncias de consumidores, análises de documentos e investigações prévias sobre o procedimento do banco, o DPDC chegou à suspeita de que os consumidores não estão sendo avisados da cobrança.

Segundo o Ministério da Justiça, todo consumidor deve obter informação adequada e clara sobre os produtos e serviços ofertados e efetivamente cobrados. Nenhum cliente pode ser cobrado por algo que não tenha pedido.

O Banco do Brasil terá dez dias a partir do recebimento da notificação para apresentar a defesa. Por meio da assessoria de imprensa, a instituição financeira informou que só se manifestará após ser comunicada oficialmente do processo.

fonte:  http://www.contrafcut.org.br/noticias.asp?CodNoticia=33372

SANTANDER - Sindicato solicita negociação sobre PLR e PPRS

Em carta enviada para a direção do Santander, bancários lembram lucro de mais de R$ 6 bilhões no ano passado e aumento do trabalho dos bancários
São Paulo - O Sindicato enviou carta para a direção do Santander solicitando agendamento de reunião para debater o pagamento da PLR (Participação nos Lucros e Resultados) e PPRS (Programa de Participação nos Resultados Santander) referentes a 2012.

No documento, enviado na quarta 6, os representantes dos bancários lembram que "O lucro líquido gerencial do Santander totalizou R$ 6,329 bilhões em 2012, com crescimento de 6,5% no trimestre. Isso significa que o Brasil segue sendo a unidade mais lucrativa do Santander no mundo, com 26% de participação no lucro global do banco".

Cobrando valorização, a carta reforça também o aumento de 30% no PDD, chegando a R$ 15 bilhões, e o crescimento das atividades dos bancários, resultado do corte de postos de trabalho associado ao aumento do número de clientes.

> Leia a íntegra da carta enviada para o Santander

O banco ainda não respondeu à solicitação.


Redação - 6/2/2013 - http://www.spbancarios.com.br/Noticias.aspx?id=3717


Itaú informa que pagará segunda parte da PLR só no último dia, 1º de março



O Itaú informou a Contraf-CUT nesta quarta-feira 6 que depositará a segunda parcela da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) somente no dia 1º de março, último dia do pagamento estabelecido pela Convenção Coletiva dos bancários do ano passado. O Bradesco, ao contrário, já anunciou que pagará a segunda parcela da PLR nesta sexta-feira 8 de fevereiro, véspera do Carnaval.

Pelo resultado do Itaú anunciado nesta terça-feira 5, de R$ 14 bilhões de lucro líquido em 2012, cada funcionário do Itaú deve receber 2,2 salários pela regra básica da PLR, limitada a R$ 18.511 e descontada a antecipação da primeira parcela (54% do salário mais R$ 924,60), além da parte adicional.

A Convenção Coletiva assinada após a greve do ano passado estabelece que a regra básica da PLR é de 90% do salário mais uma parcela fixa de R$ 1.540 com teto de R$ 8.414,34. Mas o valor da regra básica deve ser majorada até a distribuição de 5% do lucro líquido, com teto de 2,2 salários ou R$ 18.511,54, o que ocorrer primeiro. E o Itaú se encaixa nesse caso.

Além da regra básica, será creditada a segunda parte da parcela adicional da PLR, correspondente à distribuição linear de 2% do lucro líquido do ano todo, limitado a R$ 3.080, descontado o que já foi pago na primeira parte, em outubro do ano passado.

Isenção do IR

No pagamento, os bancários serão beneficiados pela primeira vez com a nova tabela de Imposto de Renda sobre a PLR. Pela nova regra, quem recebe até R$ 6 mil ao ano de PLR fica isento de IR e os descontos são progressivos a partir desse valor, mas todos pagarão menos imposto.

Clique aqui para ver a tabela das faixas salariais.

Nos ganhos até R$ 10 mil, o desconto do imposto cai de R$ 1.993,47 para R$ 375. Para quem recebe até R$ 15 mil, o IR cai de R$ 3.368,47 para R$ 1.338,75. E para a PLR de R$ 20 mil, o desconto que era de R$ 4.743,47, vai para R$ 2.704,37.

O desconto, com base na nova tabela, será na fonte. Posteriormente, no recebimento da primeira parcela da PLR 2013, a ser paga no segundo semestre deste ano, os dois valores (segunda parcela da PLR 2012 e primeira da PLR 2013) serão somados e o imposto será recalculado e descontado novamente na fonte.

As novas regras só valem para a PLR recebida em 2013. Ou seja, os valores pagos como primeira parcela de 2012, creditados dez dias após a assinatura da CCT, não serão restituídos.


Fonte: Contraf-CUT - http://www.contrafcut.org.br/noticias.asp?CodNoticia=33368