sexta-feira, 27 de abril de 2012

Santander estuda reduzir juros, diz Portela

SÃO PAULO - O Santander estuda redução de juros em linhas de crédito para pessoas físicas e empresas, segundo o presidente do banco, Marcial Portela. "Estamos revisando as nossas taxas."

Portela destaca que esse é um processo que está começando agora, em meio a queda dos juros básicos da economia. "Podemos estar no início de uma nova realidade no sistema financeiro brasileiro; muita coisa vai ser revista."
Na semana passada, o banco anunciou redução de juros em algumas linhas para pequenas empresas. Na pessoa física não houve cortes, mas o banco lançou uma nova conta corrente com tarifas e juros diferenciados.
Sobre rumores de que o banco no Brasil estaria sendo vendido para Bradesco ou Banco do Brasil, Portela afirmou que "são absolutamente falsos". O executivo disse que o Santander é comprador.
O Brasil já é o principal mercado para o banco espanhol no mundo. O Santander Brasil respondeu por 27% do resultado global do banco, acima dos países da Europa (25%) e Reino Unido (25%). A participação brasileira era de 25% no primeiro trimestre do ano passado e pode chegar a 30% ou um pouco acima, segundo Portela.
"A crise na Europa ainda não está resolvida", disse executivo, destacando que o aumento das provisões levou a queda de 24% do resultado global do banco.

fonte: Altamiro Silva Júnior, da Agência Estado - 26 de abril de 2012 | 12h 16

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Bradesco: campanha de valorização nas ruas

Com jornal específico e distribuição de imãs de geladeira com o mote "Quebra o Gelo Bradesco" foi dado pontapé inicial na luta e debate sobre principais reivindicações dos funcionários
São Paulo – Quebra o gelo, Bradesco! Com esse mote, o Sindicato lançou a campanha de valorização dos trabalhadores com ato em frente à Cidade de Deus, em Osasco, e na Santa Cecília, centro de São Paulo; juntas, as concentrações somam mais de 13 mil bancários.

A mobilização ocorreu nesta quinta 26 e levou o debate aos funcionários sobre reivindicações como o auxílio-educação, melhoria nos planos de saúde e odontológico (com inclusão dos pais); manutenção do convênio médico na aposentadoria, Treinet no horário de trabalho e sem pressão. “São demandas dos trabalhadores que lutamos há algum tempo e vamos continuar exigindo do banco, que tem plenas condições de cumpri-las”, ressalta o diretor do Sindicato Marcelo Peixoto.

> Bradesco lucra R$ 2,8 bilhões no início de 2012

Outras reivindicações são o plano de cargos; carreiras e salários (PCCS), livre acesso do Sindicato aos locais de trabalho, garantia de direitos aos lesionados; respeito ao direito de greve, maior investimento na segurança de bancários e clientes, contratação da remuneração total; igualdade de oportunidades e ampliação do quadro de empregados; dentre outros temas.

“Nosso objetivo é chamar a atenção dos banqueiros sobre quem deve ser valorizado pelos resultados que a empresa apresenta a cada divulgação de balanço. Os bancários merecem além de respeito, melhoria nas condições de trabalho, reconhecimento com ascensão profissional dentro da instituição, mais segurança. O Bradesco precisa quebrar o gelo, esquentar o debate de valorização do trabalhador”, diz Marcelo Peixoto.

Mascote da campanha – O casal de pinguins que ilustra a campanha Quebra o gelo, Bradesco fez sucesso entre os bancários. Foram distribuídos imãs de geladeira com o desenho e também o jornal específico dos trabalhadores do banco, o Raios. Também houve uma apresentação lúdica dos mascotes da campanha. Os personagens quebraram barras de gelo colocadas na porta das concentrações para chamar a atenção também da população.


Gisele Coutinho – 26/4/2012 - http://www.spbancarios.com.br/Noticias.aspx?id=1431

Itaú lucra R$ 3,4 bi, mas faz gol contra ao fechar 1.964 empregos em 2012

 
O Itaú Unibanco, cuja propaganda fala em "vamos jogar bola", divulgou nesta terça-feira (24) um lucro líquido de R$ 3,426 bilhões no primeiro trimestre deste ano. No entanto, o banco marcou gol contra ao fechar 1.964 postos de trabalho no período, o que acumula um corte de 7.728 vagas nos últimos 12 meses.

Segundo dados do Dieese, a instituição que tinha 104.022 funcionários em março de 2011, diminuiu para 98.258 em dezembro e reduziu para 96.204 em março de 2012, sendo "rebaixado" para a segunda divisão no campeonato do emprego.

"O banco exibe outro lucro gigantesco nos primeiros três meses do ano, mas continua jogando pais e mães de família no olho da rua, o que mostra falta de responsabilidade social e descaso com o emprego e o desenvolvimento do País", afirma Carlos Cordeiro, funcionário do Itaú e presidente da Contraf-CUT.

"Cobramos uma negociação com urgência para discutir o fim das demissões e da política de rotatividade no Itaú, pois é inaceitável que, enquanto o Brasil cresce, o banco que mais lucra não gera nenhum emprego e, pelo contrário, ainda segue fechando vagas, pisando na bola do emprego", aponta o dirigente sindical.

Enquanto o Itaú faz gol contra, outros bancos continuam abrindo postos de trabalho. É o caso do Bradesco, que lucrou R$ 2,845 bilhões no primeiro trimestre do ano e gerou 418 empregos. "Por que o Itaú não veste a camisa do emprego?", questiona Cordeiro.

Outros números do balanço

O lucro estrondoso representa uma leve queda de 2,96% em relação a igual período de 2011. As provisões para devedores duvidosos foram o principal fator responsável por tal encolhimento no resultado.
Essas despesas somaram R$ 6,03 bilhões, com alta de 37,7% na comparação com o primeiro trimestre do ano passado. Já na comparação do lucro com o quarto trimestre do ano passado, a redução foi de 7%. Caso essas provisões não sejam confirmadas, o banco terá resultados ainda maiores.

A carteira de crédito, incluindo operações de avais e fianças, alcançou o saldo de R$ 400,519 bilhões em 31 de março, com acréscimo de 0,9% em relação ao saldo do quarto trimestre de 2011 e de 16,1% em relação ao mesmo período do ano anterior.

No segmento de pessoas físicas, os destaques no primeiro trimestre foram as carteiras de crédito imobiliário e de crédito pessoal, com evoluções de 8,5% e 6,5%, respectivamente. Entre pessoas jurídicas, houve crescimento de 1,1% no trimestre.

Os ativos totais do Itaú Unibanco somaram R$ 896,8 bilhões entre janeiro e março, alta anual de 15%, enquanto o retorno sobre patrimônio líquido médio anualizado diminuiu de 22,7% para 19,3% em 12 meses, mas ainda permanece muito alto.

"Com todo esse lucro, além de suspender imediatamente a política de demissões e rotatividade, o Itaú tem que remunerar melhor os craques da bola, que são os funcionários do banco, com a melhoria dos salários em vez dos bônus dos executivos, a valorização do Programa Complementar de Resultados (PCR), que está sendo negociado com as entidades sindicais, e a garantia de condições dignas de trabalho, que começam com o registro correto da jornada no ponto eletrônico", conclui o presidente da Contraf-CUT.


Fonte: Contraf-CUT com UOL - http://www.contrafcut.org.br/Ramos.asp?CodRamo=1&CodSubItem=8

TST condena Bradesco a indenizar bancário que transportava valores

 
O Bradesco deverá indenizar um ex-empregado por tê-lo exposto a situação de risco ao utilizá-lo como transportador de valores para a instituição. A decisão, da Sétima Turma do Tribunal Superior do Trabalho (TST), reformou entendimento da Justiça do Trabalho da 5ª Região (BA), que havia negado o pedido do trabalhador. Agora, o bancário deverá receber indenização de aproximadamente R$40 mil.

Admitido em 1985 como escriturário do banco, o trabalhador afirmou que realizava transporte de numerários entre as agências utilizando o próprio veículo, e que isso lhe causava grande apreensão e medo. A indenização, segundo ele, seria devida pela ocorrência de fato ilícito, pois o transporte de valores não estava incluído entre as atribuições de bancário.

Tanto a sentença de primeiro grau quanto o acórdão do Tribunal Regional do Trabalho da 5ª Região (BA) rejeitaram a caracterização de dano moral por risco. Para o Regional, hoje em dia "todos estão sujeitos à ação de bandidos" em razão da insuficiência do sistema de segurança pública. Dessa forma, o Bradesco não poderia ser responsabilizado pelo dano moral e pela consequente indenização.

O ministro Pedro Paulo Manus, relator do recurso de revista do bancário ao TST, disse que não reconhecer o dano moral significaria violar o artigo 3º da Lei 7.102/83, que fixa as normas de segurança bancária, uma vez que o transporte não foi realizado por empresa especializada nem por profissional específico. Para o ministro, afora o risco à vida, o dano moral restou configurado pelo sofrimento psíquico decorrente de exposição a perigo real de assalto.

Em sessão bastante discutida, a Turma procurou chegar a um valor razoável para a indenização. O montante, que inicialmente seria o resultado da multiplicação do número de meses trabalhados pelo valor de da última remuneração do bancário, acabou fixado em 40% da remuneração, devidamente atualizada, durante todo o período trabalhado.

O relator explicou que o valor representa o percentual médio que um vigilante receberia para tal função, de 30% sobre o piso da categoria, com a elevação necessária a 40%, tendo em vista a capacidade financeira do banco e o dano sofrido pelo trabalhador.


Fonte: TST - http://www.contrafcut.org.br/Ramos.asp?CodRamo=1&CodSubItem=7

Contraf-CUT questiona Caixa sobre abertura de agências no dia 12 de maio

 
Crédito: Augusto Coelho - Fenae
Augusto Coelho - Fenae Medida não se justifica, apontaram representantes dos empregados

A Contraf-CUT se reuniu na tarde desta quinta-feira (26) com o diretor de Recursos Humanos da Caixa Econômica Federal, Nelson Antônio de Souza, em Brasília, para questionar o anúncio feito pelo banco de que abrirá as 500 principais agências de todo país no dia 12 de maio (sábado).

Além de Plínio Pavão, diretor da Contraf-CUT, participaram da reunião Rafael de Castro, diretor do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Jair Pedro Ferreira, vice-presidente da Fenae, e Sérgio Takemoto, presidente da Apcef-SP. "Nosso objetivo foi questionar a necessidade de abertura dessas agências e nos manifestamos contrários à medida", afirma Plínio.

A Caixa alegou que, com a política de redução dos juros, a abertura nesse dia seria mais uma oportunidade para sociedade conhecer a nova política de crédito da instituição, receber orientações sobre aplicações financeiras, empréstimos ou operações em geral, além de saber sobre os benefícios para os clientes.

Apesar do movimento sindical apoiar as medidas de redução dos juros, a abertura de agências da Caixa num sábado não se justifica. "Os argumentos utilizados pela empresa não tem amparo na legislação vigente, que somente possibilita o funcionamento em situações de comoção nacional ou em casos de grandes catástrofes, por exemplo", lembra Jair.

A medida da Caixa parece estar mais para uma ação de marketing do que para uma prestação de serviços à sociedade. "Não vemos necessidade, além do que é véspera de uma data comemorativa, o Dia das Mães, o que só trará muitos transtornos aos trabalhadores. Temos a preocupação de que a estratégia se repita, é uma questão que precisamos combater", salienta o vice-presidente da Fenae.

O representante da Caixa se comprometeu em levar a demanda das entidades sindicais à diretoria do banco. "Cobramos uma resposta o mais rápido possível", ressalta Plínio.


Fonte: Contraf-CUT - http://www.contrafcut.org.br/Ramos.asp?CodRamo=1&CodSubItem=6

Contraf-CUT apoia Chapa 6 Unidade na Previ na eleição de 18 a 29 de maio

 
Competência de gestão e compromisso com funcionários e aposentados

Os associados da Previ vão às urnas entre 18 e 29 de maio para eleger parte da diretoria executiva e dos conselhos deliberativo, fiscal e consultivos do Plano 1 e do Previ Futuro. Seis chapas disputam a eleição.

A Contraf-CUT apoia a Chapa 6 - Unidade na Previ, encabeçada por Marcel Barros, secretário-geral da entidade de abril de 2009 a abril de 2012 e coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB entre 2004 a 2009. Desde 2009, Marcel é também Auditor Sindical no BB por indicação da Contraf-CUT.

"Apoiamos a Chapa 6 por várias razões. Em primeiro lugar, ela representa a unidade nacional da categoria porque é formada pelo movimento sindical junto com dirigentes de outras entidades do funcionalismo do BB e inclui associados de todas as regiões do país, da ativa e aposentados, homens e mulheres, e dos dois planos de benefícios do fundo", afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT.

"Outra razão é que a Chapa 6 é composta por pessoas que já demonstraram competência na gestão de suas entidades e o compromisso que têm com os interesses do funcionalismo do BB", acrescenta o dirigente sindical. "Gostaria de fazer uma menção especial ao companheiro Marcel Barros, candidato a diretor de Seguridade. Na gestão da Contraf-CUT que encerrou o mandato, como secretário-geral o Marcel foi fundamental na nossa estratégia de consolidação da unidade nacional", salienta Carlos Cordeiro.

O presidente da Contraf-CUT lembra que Marcel, tanto como secretário-geral da Confederação quanto como coordenador da Comissão de Empresa, "participou na última década de todas as negociações com o Banco do Brasil envolvendo desde campanhas salariais, em que tivemos aumentos reais de salário e melhorias na PLR, até avanços importantes na Cassi, onde o BB aportou R$ 300 milhões em 2007, e na Previ, onde os associados conquistaram melhorias de benefícios e a suspensão das contribuições".

Marcel, além disso, lembra Carlos Cordeiro, foi indicado pela Contraf-CUT auditor sindical junto ao BB, "função em que desempenha papel relevante na fiscalização, entre outras coisas, do cumprimento da jornada de trabalho e do cálculo do balanço para pagamento da PLR. Essa é uma conquista que virou referência e queremos estender também nos outros bancos".

Previ Futuro pela primeira vez na gestão

Com a Chapa 6, os associados do Previ Futuro terão pela primeira vez um representante na gestão da fundação. Rafael Zanon, funcionário pós-98, é candidato titular ao Conselho Deliberativo pela Chapa 6 - Unidade na Previ.

Conheça a Chapa 6 - Unidade na Previ

Marcel Barros
Diretoria de Seguridade

Foi secretário-geral da Contraf-CUT e coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB. Nessas funções, participou na última década de todas as negociações que resultaram em conquistas para os associados na Previ e na Cassi, como a utilização dos recursos do Fundo Paridade e do superávit da Previ para melhorar benefícios e suspender as contribuições. Formado em História. Foi conselheiro deliberativo da Cassi de 2008 a 2010 e desde 2009 é Auditor Sindical no BB indicado pela Contraf-CUT.

Conselho Deliberativo

Titulares

Rafael Zanon
Da ativa, em Brasília, é funcionário 'pós-98', conselheiro consultivo do Previ Futuro até maio de 2012. Formado em História pela Universidade de Brasília, está concluindo pós-graduação em gestão previdenciária. É secretário de Assuntos Jurídicos e membro do Conselho Editorial do Sindicato dos Bancários de Brasília, onde já atuou como secretário de Formação, cargo que também ocupou na Fetec-CN. É da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB. Está no banco desde 2000. Foi membro do Conselho de Usuários da Cassi-DF.

Haroldo do Rosário Vieira
Da ativa, em Brasília. É presidente da Federação Nacional das AABBs (Fenabb) e conselheiro fiscal da Cooperforte. Engenheiro civil, pós-graduado em Gestão Financeira e Controladoria pela FGV, tem curso de Governança Corporativa pela Fundação Dom Cabral e MBA Altos Executivos pela USP. Exerceu cargos de administrador em superintendência do BB. Foi presidente da AABB Belém, do Cesabb Pará, vice-presidente financeiro da Fenabb e tutor educacional na Faculdade de Administração a Distância da AIEC.

Suplentes

José Ulisses de Oliveira
Da ativa, é presidente do Sindicato dos Bancários do Piauí e integrante do Comando Nacional dos Bancários. Fundou a Cooperativa Educacional dos Funcionários do Bando do Brasil (Ceabrapi) e a Cooperativa de Crédito dos Bancários do Piauí (Cooperban). Foi diretor estadual no Piauí da Associação Nacional dos Funcionários do BB (Anabb) e membro do Conselho de Usuários da Cassi-PI.

José Souza de Jesus
Da ativa, de Aracaju, é presidente do Sindicato de Sergipe e diretor da Federação dos Bancários da Bahia e Sergipe. Graduado em Filosofia pela Universidade Federal de Sergipe, é suplente no Conselho Deliberativo da Previ. Integrante do Comando Nacional dos Bancários, foi da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil. Atuou no Conselho Municipal de Saúde de Aracaju. Tomou posse no BB em 1979.

Conselho Fiscal

Titular

Odali Dias Cardoso
Aposentado, é presidente da AABB Rio. Graduado em Economia e pós-graduado pela Fundação Getúlio Vargas (MBA em Administração Pública, Marketing e cursos de Auditoria Interna e Mercado de Capitais), foi conselheiro deliberativo da Previ de 2006 a 2010 e conselheiro consultivo do Plano 1. Foi presidente das AABBs da Tijuca e de Nova Iguaçu e da Associação dos Antigos Funcionários do Banco do Brasil (AAFBB). Maranhense, ingressou no BB em 1971, na cidade de Breves (PA).

Suplente

Diusa Alves de Almeida
É gerente-geral da Agência Sudoeste, em Goiânia. Bancária do Banco do Brasil há 23 anos, é graduada em Economia pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO), pós-graduada em Economia Agroindustrial pela Universidade Federal de Goiás (UFG) e cursa MBA em Gestão Financeira e Controladoria no Instituto de Pós-Graduação de Goiás (IPOG-GO). É vice-presidente financeiro da Associação Atlética Banco do Brasil (AABB) Goiânia e educadora do BB. Foi analista da Superintendência de Goiás e gerente-geral em agências de Goiânia.

Conselho Consultivo - Plano de Benefícios 1

Titular

Waldenor Moreira Borges
Aposentado, é presidente da Associação dos Funcionários Aposentados do BB de São Paulo (AFABB-SP) e conselheiro deliberativo suplente da Previ. Graduado em Administração de Empresas, com extensão em Contabilidade e Finanças, pós-graduado com MBA Executivo em Gestão Empresarial pela Universidade Gama Filho. Foi vice-presidente e presidente da AABB-SP e presidente do Conselho Deliberativo e Fiscal da entidade. Foi conselheiro regional do Conselho Estadual das Associações Atléticas Banco do Brasil de São Paulo (Cesabb-SP) e na Apabb presidiu o Conselho Fiscal.

Suplente

Luiz Alarcão
Aposentado, é vice-presidente do Conselho Deliberativo da Associação dos Funcionários Aposentados do Paraná (AFABB-PR) e do Conselho Fiscal da Cassi. Foi gerente de Administração e superintendente regional do Banco do Brasil. Graduado em Economia, Administração e Gestão de Negócios Imobiliários e pós-graduado em Recursos Humanos. Foi presidente da Associação Atlética Banco do Brasil (AABB) de Cascavel e Toledo. É técnico em Contabilidade.

Conselho Consultivo - Previ Futuro

Titular

Deborah Negrão de Campos
Da ativa, é diretora do Sindicato de Campinas e Região. Graduada em Direito pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e Psicologia pela Universidade São Francisco, integra o Conselho de Usuários da Cassi, o Conselho do INSS e o Conselho Municipal de Saúde de Campinas.

Suplente

Vênica Ângelos de Melo
Da ativa, ingressou no BB em 2007, lotada na Ajure, é formada em Direito pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e diretora do Sindicato dos Bancários de Belo Horizonte e Região. Foi diretora do Centro Acadêmico Afonso Pena (CAAP) em 2005 e 2006 e é voluntária na Divisão de Assistência Judiciária (DAJ) da mesma universidade desde 2010.


Conheça as propostas da Chapa 6 - Unidade na Previ

Para o Plano 1

 Aumentar o teto de benefícios para 100%, de forma a
garantir ao associado um benefício equivalente às suas últimas remunerações da ativa.

 Elevar o valor das pensões, para tranquilidade de nossos familiares.

 Reduzir o valor da Parcela Previ, como forma de aumentar os benefícios.

 Criar novo benefício baseado na PLR, a partir de contribuições do banco sobre a participação nos lucros e resultados.

 Manter as contribuições suspensas, mantendo no regulamento do Plano 1 a obrigatoriedade de contribuição por parte do banco.

 Incorporar o BET como benefício permanente, utilizando futuros excedentes para garantir esse direito.

 Antecipar reajuste dos aposentados para janeiro, de maneira a não descasar o valor dos benefícios de quem se aposentou antes de 1997.

 Cobrar do banco que pague o BET sobre a verba P220.

 Reduzir as despesas administrativas, para sobrar mais recursos no saldo de conta de cada participante para novos benefícios.

 Responsabilizar o banco pelo pagamento do BET para o Grupo 67. O banco enganou os associados e descumpriu um acordo assinado com várias entidades representativas.

 Pela preservação automática do salário de participação, a menos que o participante opte por retornar ao nível anterior.

 Teto de benefícios. Propomos a criação de um teto de benefícios na Previ correspondente ao salário de um diretor do banco, que é o nível máximo de carreira de preenchimento exclusivo de funcionários do BB.


Para o Previ Futuro

 Pelo resgate das contribuições patronais. Se o saldo de conta é individual, não há razão para deixar esses recursos no plano quando o associado sair do banco.

 Criar novo benefício baseado na PLR, a partir de contribuições do banco sobre a participação nos lucros e resultados, para aumentar o saldo de conta do participante.

 Diversificar investimentos, aumentando as aplicações em ativos que proporcionem maior retorno, como imóveis e ações de empresas sólidas, obedecendo os melhores padrões de segurança e prudência.

 Reduzir as despesas administrativas. Já foram reduzidas de 5% para 4% em 2010. Queremos novas reduções para sobrar mais recursos no saldo de conta de cada participante.

 Reduzir a taxa de risco do Previ Futuro, para que sejam creditados valores maiores no saldo de conta de cada associado, de maneira a melhorar seu complemento de aposentadoria. Propomos utilizar recursos existentes nos fundos previdenciais do Previ Futuro, mantendo o valor real dos benefícios de risco.

 Criar serviços de orientação financeira e assessoria previdenciária aos participantes sobre perfis de investimento.

 Ampliar os empréstimos simples e financiamentos imobiliários, garantindo sempre as melhores taxas.

 Utilizar o FGTS para amortizar prestações. Lutaremos para mudar a legislação, de maneira que os mutuários da Previ tenham os mesmos direitos que os demais trabalhadores.

 Previ para todos os funcionários do BB. Defendemos que os funcionários dos bancos incorporados (Nossa Caixa, Besc e BEP) se associem ao Previ Futuro, transferindo as suas reservas dos planos de benefícios em que estejam filiados.


Mais poder para os associados

 Pelo fim do voto de minerva no Conselho Deliberativo, de forma a equilibrar o poder entre associados e patrocinadora.

 Retorno da Diretoria de Participações aos associados, como definido pelo estatuto negociado em 1997. Em 2002, o interventor nomeado pelo Governo FHC tirou a Diretoria de Participações dos associados e a atribuiu ao banco, que continua até hoje.

 Volta da consulta ao Corpo Social. O interventor nomeado por FHC também tirou esse direito dos associados, como previa o estatuto de 97. Queremos que os associados retomem o direito de dar a palavra final sobre os temas mais relevantes da Previ.

 Fim da Resolução CGPC 26. Lutaremos de todas as formas para acabar com essa norma, que permite a retirada de recursos do superávit pelo banco.

 Contra interferências externas na Previ. Eleita, a Chapa 6 atuará sempre em conjunto com sindicatos e entidades do funcionalismo para impedir qualquer ingerência que não de interesse dos associados.


Aproximar cada vez mais a Previ dos associados

 Ampliar a assessoria previdenciária, estendendo-a também aos associados do Previ Futuro.

 Criar novos serviços de orientação ao associado, a exemplo do serviço de orientação financeira.

 Criar a Ouvidoria na Previ, para que o participante tenha um canal para recorrer e fazer demandas às diversas instâncias da Previ.


Como votar na eleição da Previ

Os associados da ativa votarão pelos terminais do Sisbb. Os aposentados poderão votar pelo telefone 0800-729-0808 ou pelo site www.previ.com.br, para os quais usarão a senha de seis dígitos utilizada para acessar o Autoatendimento da Previ.


Fonte: Contraf-CUT - http://www.contrafcut.org.br/Ramos.asp?CodRamo=1&CodSubItem=5

Minoritários votam contra R$ 300 milhões para 64 executivos do Santander

 
Acionistas minoritários votaram contra a remuneração global anual de R$ 300 milhões aos administradores do Santander em 2012, aprovada por maioria na assembleia do banco nesta quarta-feira (25), em São Paulo. Esses recursos milionários serão pagos para apenas 8 integrantes do Conselho de Administração e 56 membros da Diretoria Executiva.

Os minoritários Sindicato dos Bancários de São Paulo, Afubesp e Ademir Wiederkehr, secretário de imprensa da Contraf-CUT, apresentaram votos contrários por escrito para registro em ata.

Clique aqui para ler a íntegra dos votos do diretor da Contraf-CUT.

"Essa proposta desconsidera a crise financeira na Espanha, distribui mais uma vez milhões de reais para alguns poucos executivos e mantém a política diferenciada em relação à remuneração do conjunto dos 54 mil trabalhadores do banco", protestou Ademir, que também é diretor da Afubesp.

"Enquanto o alto escalão é supervalorizado, os demais funcionários recebem salários que estão entre os menores do sistema financeiro, sem expectativas concretas e objetivas de ascensão profissional, diante da falta de um Plano de Cargos e Salários (PCS) com regras claras e transparentes para a valorização e o crescimento dentro da empresa", criticou o dirigente sindical.

A maioria dos acionistas aprovou também as demonstrações financeiras e a destinação do lucro líquido de R$ 7,755 bilhões no exercício de 2011. Os minoritários votaram contra, na medida em que o Santander possui uma série de pendências com os funcionários e aposentados do banco.

Lucro x pendências

"Os participantes ativos e aposentados do Plano II do Banesprev começaram a arcar neste mês de abril com o pesado rateio do déficit acumulado nos últimos anos. Para muitos, a contribuição extraordinária chegou a ser maior do que a normal, o que representa pagamento mensal em dobro, comprometendo o seu orçamento familiar", denunciou Ademir.

"Esse déficit é, acima de tudo, de natureza estrutural, notadamente pelo não-aporte pela patrocinadora Santander do serviço passado gerado quando da criação do plano. Em vez de não reconhecer essa dívida e responsabilizar os participantes para o custeio do déficit, o banco deveria pagar o serviço passado, pois o lucro permite saldar esse passivo com os banespianos", defendeu o diretor da Contraf-CUT.

Ademir cobrou também mais contratações. "Em 2011, o Santander gerou apenas 196 empregos, o foi totalmente insuficiente", disse. "O banco deveria contratar mais funcionários, suspender a política de rotatividade e remanejar para a rede de agências os funcionários dos centros administrativos atingidos pelo processo de fusão".

A solução dos problemas dos aposentados também foi apontada pelos minoritários, tendo sido destacado o congelamento por cinco anos das aposentadorias e pensões do pessoal pré-75 do Banespa e a protelação do cumprimento das ações individuais e coletivas. "Um exemplo é a protelação envolvendo o pagamento das gratificações semestrais estatutárias", citou Ademir.

O dirigente da Contraf-CUT cobrou o restabelecimento das regras antigas do ex-HolandaPrevi, hoje SantanderPrevi, aos participantes até 31 de maio de 2009. O minoritário propôs ainda melhores condições de saúde, segurança e trabalho, reversão das terceirizações, igualdade de oportunidades, fim das práticas antissindicais e acordo marco global.

Redução dos juros

"Os clientes, funcionários e aposentados do banco pagam no Brasil altas taxas de juros, muito superiores às praticadas na Espanha. Aqui os clientes arcam com tarifas de serviços e um spread bancário muito acima dos padrões internacionais", destacou Ademir.

Apesar da nova queda da taxa Selic e do anúncio do banco de redução nas taxas de juros, várias linhas de crédito permanecem com taxas de juros inalteradas. "É o caso, por exemplo, dos juros do cheque especial para funcionários e aposentados, que permanecem em 5,90% ao mês, e dos juros do cartão de crédito, que seguem em 8,45% ao mês, o que são verdadeiros abusos", criticou o diretor da Contraf-CUT.

Ele propôs "a redução imediata de juros e a isenção de tarifas para funcionários e aposentados do banco".

Comitê Executivo

Os minoritários ainda votaram contra a proposta de alteração do estatuto social do Santander, que estabelece o Comitê Executivo, um órgão de caráter decisório, composto pelo presidente, vice-presidentes executivos seniores e vice-presidentes executivos, que se reúne semanalmente.

As deliberações tomadas versam sobre assuntos relacionados à administração dos negócios, suporte operacional, recursos humanos, alocação de capital, além de projetos relevantes nas áreas tecnológica, infraestrutura e serviços do Santander Brasil e demais sociedades integrantes do conglomerado econômico-financeiro do Santander no Brasil.

"Ocorre que essa proposta não prevê a eleição direta de um funcionário para integrar o Comitê Executivo, o que possibilitaria representação e participação dos trabalhadores na gestão da companhia, garantindo transparência nas decisões", defendeu Ademir.

No Banespa, adquirido pelo Santander no processo de privatizações em 2000, havia a Diretoria de Representação e Participação (Direp). O diretor-representante era eleito diretamente pelos funcionários e tinha voz e voto nas reuniões da Diretoria Plena. "Foi uma experiência positiva e até hoje a Direp, mesmo tendo sido extinta após a privatização, possui vaga no Conselho Deliberativo do Banesprev", apontou o sindicalista.

Sem explicações

Diante das especulações da imprensa sobre uma possível negociação do Santander com concorrentes como o Bradesco e o Banco do Brasil, os minoritários cobraram esclarecimentos dos representantes do banco. Ademir leu a íntegra das duas notas publicadas nas últimas semanas na coluna da jornalista Sônia Racy, principal articulista do jornal O Estado de S.Paulo. Ambas trouxeram muitas dúvidas e alimentaram uma onda de boatos em todo país. Confira:

"Para acompanhar" (dia 12 de abril)

"Alguns integrantes do Banco do Brasil andam cochichando que o Santander estaria mantendo conversas com o Bradesco - rumo a uma união. Já pelo mercado, a versão é outra: quem quer mesmo se casar com o pessoal do Santander é o pessoal do BB."

"Da vida" (dia 25 de abril)

"Aprofundam-se pelo mercado rumores de que o Santander Brasil estaria sendo vendido a um banco brasileiro. Ao se tentar descobrir para quem, fontes dos grandes bancos sussurram hoje que o interessado na compra é. "aquele meu concorrente". Será suspeito o primeiro que for visto na cidade de Santander, na Espanha, à procura de Emilio Botín."

Após a leitura, o diretor da Contraf-CUT cobrou uma resposta do banco. "A direção do Santander deve explicações para os acionistas, o Brasil e os brasileiros", frisou Ademir. Os representantes do banco, no entanto, se calaram e encerraram a assembleia.


Fonte: Contraf-CUT - http://www.contrafcut.org.br/noticias.asp?CodNoticia=30362

Lucro do Santander cai 24% no primeiro trimestre

O Banco Santander obteve um lucro líquido de 1,604 bilhão de euros entre janeiro e março, resultado 24% pior que o registrado no mesmo período de 2011, informou a entidade nesta quinta-feira.

A instituição teve essa queda no lucro após atribuir 3,127 bilhões de euros a provisões para insolvências e para o saneamento de sua carteira imobiliária. A América Latina forneceu 52% do lucro do grupo, sendo que só o Brasil foi responsável por 27%. Na sequência ficaram Europa continental, com 25%; Reino Unido, com 13%; e Estados Unidos, com 10%.

Em uma nota enviada à Comissão Nacional da Bolsa de Valores (CNMV), a reguladora da bolsa espanhola, o Santander explicou que já conseguiu superar o capital principal de 9% que é exigido pela Autoridade Bancária Europeia (EBA) antes da data limite de junho, ao obter 9,11%.

No fechamento de março, a inadimplência registrada pelo grupo foi de 3,98%, após aumentar 0,37% na comparação com o mesmo mês de 2011. O crédito ficou em 746,382 bilhões de euros e os depósitos alcançaram 651,132 bilhões, com crescimentos respectivos de 5% e 6%, que conseguiram melhorar a posição de liquidez do grupo, explicou a entidade no comunicado.

Os recursos de clientes administrados pelo Santander superaram pela primeira vez 1 trilhão de euros, chegando a 1,007 trilhão, com um aumento de 2%

Fonte: TERRA

terça-feira, 24 de abril de 2012

Lucro do Itaú Unibanco cai a R$ 3,4 bilhões no 1º trimestre

O Itaú Unibanco encerrou o primeiro trimestre com lucro líquido de R$ 3,426 bilhões, queda de cerca de 3% ante igual período do ano passado, impactado pela manutenção do cenário de aumento da inadimplência, que atingiu o maior nível em cerca de dois anos, e de atividade econômica contida no País no início do ano.

Conforme dados apresentados nesta terça-feira, o lucro líquido recorrente do maior banco privado do País somou R$ 3,544 bilhões no período, 2,6% menor na comparação anual, ficando praticamente em linha com a média de previsões obtidas pela Reuters com analistas, de R$ 3,6 bilhões.

No demonstrativo, o Itaú citou o "continuado cenário de aumento da inadimplência na economia brasileira que impacta a qualidade do crédito". Entre janeiro e março, a carteira de crédito da instituição, incluindo avais e fianças, somou R$ 400,52 bilhões, 16% acima dos R$ 344,86 bilhões registrados um ano antes.

O índice de inadimplência, enquanto isso, ficou em 5,1% no primeiro trimestre para dívidas com vencimento superior a 90 dias, aumento em relação aos 4,2% vistos nos primeiros meses de 2011 e aos 4,9% do quarto trimestre de 2011. Os ativos totais do Itaú Unibanco somaram R$ 896,8 bilhões entre janeiro e março, alta anual de 15%, enquanto o retorno sobre patrimônio líquido médio anualizado caiu de 22,7% para 19,3% em 12 meses.

O resultado dos dois maiores bancos privados do País surge em meio a uma ofensiva do governo de usar os públicos Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal para forçar queda no spread bancário com corte de juros, estratégia que foi seguida pelas instituições privadas.

Entre janeiro e março, a carteira de crédito do Itaú Unibanco, incluindo avais e fianças, somou R$ 400,52 bilhões, 16% acima dos R$ 344,86 bilhões registrados um ano antes e dentro da expectativa da instituição de aumento de 14% a 17% em 2012.

A expansão foi dividida entre um crescimento de 14,7% na carteira para pessoa física, onde o crédito pessoal avançou 39,2% e o imobiliário subiu 57,3% sobre o primeiro trimestre de 2011, e alta de 14,8% nos financiamentos a pessoas jurídicas.

Destaque na carteira, o crédito para aquisição de veículos recuou 1,3% na comparação anual, para R$ 59 bilhões, refletindo relatos da indústria automotiva de que os bancos contiveram empréstimos ao consumo no setor no início do ano diante do aumento da inadimplência.

O Itaú Unibanco apurou despesas não decorrentes de juros de R$ 8,15 bilhões no primeiro trimestre, aumento de 6% sobre um ano antes, mas o índice destas despesas sobre ativos médios foi de 3,7%, ante 4% na comparação anual. Os ativos totais do Itaú Unibanco somaram R$ 896,8 bilhões entre janeiro e março, alta de 15% em 12 meses.

Fonte: Terra

Bradesco lucra R$ 2,8 bi no início de 2012

Resultado líquido do primeiro trimestre divulgado é o maior da instituição para o período na história
São Paulo - O Bradesco começou 2012 lucrando R$ 2,793 bilhões no primeiro trimestre. O resultado, 3,4% maior do que o aferido pelo banco no mesmo período do ano passado e 2,5% mais alto em relação ao quarto trimestre de 2011, é o melhor da história do banco para o período.

Em comparação com os outros bancos, o total é o quarto mais alto para um primeiro trimestre, superado pelo Itaú Unibanco em 2011 e em 2010, além do Banco do Brasil, no ano passado.

Segundo comunicado, o aumento do lucro deu-se principalmente pelo crescimento de sua carteira de crédito, que bateu em R$ 350,831 bilhões no final de março, valor 14,6% maior do que o mesmo período do ano passado. As atividades financeiras foram responsáveis por 68,2% do lucro do banco no período, contra 31,8% gerado pelos negócios com seguros, pensões e capitalização.


Redação, com informações da EFE - 23/4/2012
Fonte: SP Bancários

Bancários discutem PCR com o Itaú Unibanco

Negociação, que também discutiu ponto eletrônico, iniciou nesta segunda-feira 23 e prosseguirá nos próximos dias
São Paulo – Representantes dos bancários e da direção do Itaú Unibanco abriram o processo de negociação sobre o Programa Complementar de Remuneração (PCR) de 2012 e o ponto eletrônico, em reunião nesta segunda-feira 23.

Os representantes do banco apresentaram os cálculos que vêm adotando para o pagamento do programa próprio de remuneração. Por sua vez, os dirigentes sindicais ressaltaram a importância do PCR para os funcionários, mas também destacaram o Agir e o PRAD, que atingem 90% dos empregados.

“Entendemos que, a exemplo do que ocorre com o PCR, o banco precisa abrir canais de discussão sobre o Agir e o PRAD”, diz o diretor executivo do Sindicato Daniel Reis, um dos representantes dos funcionários na reunião.

Os dirigentes também apresentaram duas importantes reivindicações: que o Itaú desvincule o pagamento do auxílio-educação do PCR, e que o formato de cálculo deste programa não esteja vinculado ao ROE.

Ponto eletrônico – Também começaram a ser discutidas as questões referentes à regularização do ponto eletrônico, que deverá estar de acordo com as portarias do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), em vigor desde 2 de abril.

“O Itaú ainda precisa regularizar a certificação do ponto eletrônico junto ao MTE”, ressalta Daniel, explicando que o certificado é a garantia de que a tecnologia adotada pela empresa não permite fraudes.

O diretor do Sindicato lembra que há questões pendentes na adoção do novo sistema, como a marcação por trabalhadores em trânsito e a retirada do extrato pelo funcionário. “Queremos garantir que o bancário possa tirar o extrato do ponto eletrônico referente a qualquer período, como determina a lei, e não apenas dos últimos três meses”, explica.

Outra questão é a marcação de ponto pelo pessoal da TI. “O Sindicato entende que os trabalhadores da TI também devem marcar o ponto, como os demais funcionários do banco.” Além disso, acrescenta Daniel, os sindicatos não vão validar a gestão do banco de horas apresentado pelo Itaú porque isto, segundo o dirigente, é de responsabilidade da empresa.

A negociação continua em breve, com troca de mais informações sobre PCR e ponto eletrônico.

Andréa Ponte Souza - 23/4/2012
Fonte: SP Bancários

Empregados da Caixa não podem trabalhar sábado

Qualquer alteração na jornada só pode ocorrer depois de negociação com representantes do Sindicato
São Paulo – Se a ampliação do expediente de atendimento ao público em uma hora de segunda a sexta do dia 23 de março a 11 de maio já causava indignação dos trabalhadores, o comunicado oficial da Caixa Federal entornou o caldo de vez. No informe oficial da empresa que trata da nova redução na taxa de juros consta que os empregados também trabalharão no sábado, 12 de maio, para dar conta da demanda provocada pelo Caixa Melhor Crédito.

> Caixa volta a anunciar redução de taxas de juros
> Sindicato de olho no horário estendido na Caixa

De acordo com o dirigente sindical Rafael de Castro, o anúncio causou grande rebuliço entre os empregados que, inclusive, enviaram mensagens de protesto ao Sindicato entre elas: “É um absurdo saber dessas coisas pela imprensa. Isso sem contar que na minha unidade o gerente diz que não tem hora extra para ninguém, que tem de compensar.” Em outra bronca: “Sábado é véspera do Dia das Mães e é um grande desrespeito, pois não poderei mais viajar e ficar com ela. Durante a semana todo mundo fica sobrecarregado com o volume de serviço e pior é que nem estão pagando hora extra, dizem que isto está suspenso”.

Rafael critica a postura da direção da empresa de tomar medidas de forma unilateral e sem qualquer negociação com o Sindicato. “Há empregados que terão de trabalhar dois sábados consecutivos, por conta do Feirão da Casa Própria e do Caixa Melhor Crédito. Sem falar que a empresa cortou as horas extras das unidades”, afirma o dirigente, esclarecendo que no caso dos feirões o trabalho ocorre sábado e domingo.

O Sindicato e Apcef-SP vão exigir da direção da empresa abertura de negociação, onde reivindicarão que a empresa respeite o livre arbítrio de cada trabalhador no que se refere ao serviço fora de sua jornada normal. “A jornada do bancário é de segunda a sexta, qualquer mudança nisto só pode ocorrer após negociação com o Sindicato. O que a Caixa fez é ilegal, pois nem sequer comunicou a alteração às entidades sindicais e também soubemos pela imprensa”, diz Rafael. “Embora as medidas da empresa auxiliem no crescimento da economia do país, o Sindicato reagirá todas as vezes que os direitos dos bancários forem desrespeitados”.

Entre as exigências do Sindicato e da Apcef-SP à direção da Caixa, está o pagamento das horas extras e de vales refeição e transporte a todos os empregados.

Jair Rosa - 20/4/2012
Fonte: sp bancários

sexta-feira, 20 de abril de 2012


Migrar do Plano II para o Plano III do Banesprev pode trazer prejuízos


Chegou à Afubesp a informação de que alguns colegas decidiram migrar do Plano II para o Plano III do Banesprev por conta dos déficits e do consequente rateio, que começará a ser aplicado nesta sexta-feira, dia 20.

A orientação da entidade, no entanto, é que os banespianos aguardem os desdobramentos dos novos estudos, definidos em reunião com a Previc, que já começaram para ver a viabilidade de restruturação do Plano II, com objetivo de resolver o problema atual e evitar novos déficits. Além disso, já está marcada para o dia 6 de junho uma audiência na Previc sobre o assunto.

A diretoria da Afubesp ressalta que migrar de plano antes da conclusão desse estudo pode trazer prejuízos na concessão dos benefícios para os participantes. Dessa forma, neste momento aguardar é o melhor a fazer.

Em comunicado publicado no dia 23 de março, a Afubesp já pedia aos colegas que não tomassem nenhuma atitude precipitada para evitar prejuízos, porque na previdência privada as decisões são irretratáveis.


Fonte: Afubesp

quinta-feira, 19 de abril de 2012


Lei autoriza linha de crédito especial para pessoas com deficiência


Pessoas com deficiência que ganham até dez salários mínimos por mês poderão financiar bens e serviços que contribuam para facilitar sua locomoção e ampliar suas habilidades funcionais. O objetivo da medida é promover uma vida de inclusão e mais independência a essas pessoas.

A lei publicada nesta quinta-feira (19) no Diário Oficial da União permite ao governo subsidiar empréstimos para que pessoas com deficiência possam adquirir, com recursos do microcrédito, equipamentos como cadeiras de rodas, carros adaptados, computador portátil Braille, mouses alternativos e lupas eletrônicas.

A União fica autorizada a conceder subvenção econômica de até R$ 25 milhões por ano a instituições financeiras oficiais, para que elas forneçam crédito aos deficientes físicos.


Fonte: Agência Brasil

Incorporados do BB ainda não receberam promoção por antiguidade no VCPI


Os bancários do Banco do Brasil oriundos da Nossa Caixa, que fizeram adesão ao plano de carreira do banco logo no início do processo, em dezembro de 2009, esperavam receber no salário deste mês a promoção de 3% por antiguidade, tanto por completarem o tempo para mudar para o nível E2 como na parte relativa ao salário base da verba Vencimento de Caráter Pessoal dos Incorporados (VCPI).

O banco havia informado por meio de correspondência à Contraf-CUT no mês de março que faria a correção conforme reivindicação da campanha nacional dos bancários.

Os bancários terão direito à promoção de 3% de interstício por antiguidade também na parte da verba salarial que cada bancário já tinha como salário base. O banco irá apartar do VCPI - verba que carrega o salário base mais os anuênios de cada bancário da extinta Nossa Caixa.

Com isso, os bancários terão em seus espelhos (comprovante de salário) a discriminação da verba VCPI de VP, ou seja, Vencimento Padrão da Verba de Caráter Pessoal dos Incorporados.

Procurado pela Contraf-CUT, o banco informou à entidade que não foi possível finalizar os processamentos na folha de pagamento para já constar no espelho de abril, mas está buscando ajustar o sistema para que corrija automaticamente as promoções por tempo da verba VCPI de VP assim como ocorre com a mudança de nível do PCS que vai do A1 ao A12.

O pagamento da promoção de 3% sobre o VCPI de VP quando ajustado no sistema será retroativo à data que o bancário passou a ter direito, ou seja, a partir de abril de 2012 para os primeiros aderentes ao PCS do BB.


Fonte: Contraf-CUT

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Itaú demite trabalhadoras com câncer

Justificativa do banco é fria e calculista: como não é doença ocupacional, dispensa está dentro da lei
São Paulo - As demissões no Itaú estão cada vez mais caracterizadas pela falta de sensibilidade humana e requintes de crueldade. O Sindicato tomou conhecimento de duas bancárias que foram dispensadas mesmo realizando tratamento contra o câncer.

A justificativa do banco é fria e calculista: as empregadas não possuíam doença ocupacional e, portanto, as demissões estão dentro da lei.

Representantes das funcionárias cobraram a reintegração, negada pelo RH da empresa. Dirigentes sindicais insistiram ainda para que, ao menos, o banco mantivesse o plano de saúde integral para que ambas pudessem continuar o tratamento, mas houve outra negação.

As trabalhadoras  têm por lei o direito de permanecer com o plano de saúde, mas desde que arquem com o custo integral do convênio, assumindo a parte patronal. Algo que se torna muito difícil agora estão desempregadas.

A toque de caixa - Segundo informações apuradas por dirigentes sindicais, até os procedimentos para as demissões seguiram um rito incomum, dando a entender que a dispensa foi premeditada. As empregadas, por exemplo, tiveram de realizar o exame demissional logo após tomarem conhecimento que não faziam mais parte do quadro de funcionários. O procedimento padrão é que se marque outro dia para realizar o exame.

Ainda segundo apurado pelo Sindicato, o médico do banco não colocou no atestado que as empregadas tinham câncer, mesmo sendo alertado pelas bancárias demitidas.

As bancárias, que não quiseram se identificar, disseram que entrarão com ação na Justiça.

De acordo com a diretora do Sindicato Adriana Magalhães, não é de hoje que a instituição financeira vem tomando atitudes cruéis com relação aos trabalhadores. “Após a fusão com Unibanco, o Itaú passou a adotar práticas jamais vistas, revelando sua face de irresponsabilidade social, principalmente em questões relativas à saúde e ao emprego” afirma.

Orientação – Devido ao aumento de demissões, mesmo de funcionários em tratamento de saúde, o Sindicato orienta o bancário a exigir que conste nos atestados, tanto no exame periódico quanto no demissional, detalhes do tratamento realizado. Qualquer dúvida deve entrar em contato com o Sindicato pelo 3188-5200 ou enviar mensagem pelo site@spbancarios.com.br.


Carlos Fernandes - 18/4/2012 - http://www.spbancarios.com.br/Noticias.aspx?id=1357

Caixa precisa agilizar convocação de concursados

Programa Melhor Crédito tem aumentado volume de trabalho nas unidades e empregados cobram melhorias na estrutura para dar conta da demanda
São Paulo – Recepcionar e prestar esclarecimentos aos clientes, simular crédito e analisar riscos. Essas são algumas etapas realizadas pelo empregado da Caixa para concessão de crédito de apenas um interessado.

Com essas informações é possível imaginar como os trabalhadores tiveram de se desdobrar para que o banco conseguisse, em apenas uma semana, aumentar em 17% as contratações de crédito para Pessoa Física após a divulgação do Caixa Melhor Crédito, programa de redução de juros lançado no dia 9 de abril.

> Caixa anuncia redução dos juros

Segundo nota do banco, nos primeiros cinco dias do programa foram disponibilizados R$ 518 milhões para o segmento Pessoa Física (PF) e outros R$ 323 milhões para Pessoa Jurídica (PJ). Nesse último, o crescimento foi de 9% em relação à semana anterior. Já o crédito consignado cresceu 61,4% em relação aos primeiros cinco dias de março, passando de R$ 419 milhões para R$ 676 milhões.

Além do aumento no volume de trabalho nas agências, principalmente para quem lida com o segmento PF, a procura por informações por meio do teleatendimento da empresa registrou crescimento de 32%, totalizando 28 mil telefonemas.

“As medidas econômicas estão atraindo a população, que procura a empresa em busca de alternativas mais vantajosas. No entanto, os empregados estão ainda mais sobrecarregados do que já estavam. É necessário que a empresa convoque os concursados com maior rapidez. Caso contrário as condições de trabalho, que já estão precárias, devem piorar ainda mais”, destaca a dirigente sindical Jackeline Machado.


Jair Rosa - 17/4/2012 - http://www.spbancarios.com.br/Noticias.aspx?id=1343

BB não negocia principal demanda na CCP

Postura intransigente de não apresentar propostas para pagamento das 7ª e 8ª horas leva Sindicato a não renovar acordo que estabelece comissão de conciliação
São Paulo – O Sindicato não renovará o acordo com o Banco do Brasil que estabelece a Comissão de Conciliação Prévia (CCP). O motivo é a intransigência da instituição em fazer propostas de acordo para o pagamento das horas excedentes à jornada de seis horas do bancário.

A CCP foi retomada em 2011 e o acordo venceu em março. Nesses 12 meses de vigência, foram realizados 104 procedimentos, dos quais 59 foram devolvidos de antemão pela empresa.  A grande maioria dos requerimentos rejeitados refere-se a pagamento das 7ª e 8ª horas trabalhadas além da jornada bancária.

Segundo levantamento feito pelo jurídico do Sindicato, a CCP devolve, em média, 80% dos requerimentos apresentados nas reuniões, e os poucos acordos realizados referem-se às horas que excedem à 8ª hora diária de cargos técnicos, ainda assim em valores claramente desvantajosos ao trabalhador. E quando há proposta de acordo, a CCP não dá tempo para o bancário avaliá-la com calma, sendo compelido pelo banco a pegar ou largar.

O diretor executivo do Sindicato Ernesto Izumi informa que os funcionários têm reclamado de que o banco não resolve a principal demanda da CCP. “Pra que ter uma comissão de conciliação se, quando negocia, não propõe acordos justos para os trabalhadores?”, questiona.

Ele destaca que outros bancos mantêm CCVs (comissões de conciliação voluntárias) que apresentam propostas para a 7ª e 8ª horas. E anuncia: “Vamos cobrar da direção do banco uma mudança de postura. Os funcionários, junto com o Sindicato, devem pressionar o banco para que ele faça alterações no modelo.”

Justiça – O Sindicato orienta os trabalhadores nessa situação a ingressar com ações na Justiça do Trabalho, o que pode ser feito pelo jurídico da entidade. Para isso devem marcar horário para atendimento pelo call center (3188-5200).

Dos 59 requerimentos negados pela CCP em 2011, 24 resultaram em ajuizamento de reclamações trabalhistas por meio do Sindicato.


Andréa Ponte Souza - 17/4/2012 - http://www.spbancarios.com.br/Noticias.aspx?id=1340

BB não pode sobrecarregar funcionários ainda mais

Após redução de juros, banco anuncia crescimento recorde na liberação de crédito; resultado é positivo, mas demanda contratações urgentes
São Paulo – O Banco do Brasil foi a primeira instituição financeira pública a anunciar medidas de redução de juros, seguindo política do Executivo para forçar a diminuição das taxas pelos bancos privados. O Sindicato apoia as medidas para baixar o spread bancário no país, o segundo maior do mundo, mas reforça a necessidade de ampliação do quadro de pessoal para dar conta da demanda criada com o pacote.

> Banco do Brasil anuncia diminuição dos juros

Na quarta-feira 18, a empresa divulgou a liberação de R$ 1,1 bilhão em crédito para pessoa física somente nos primeiros quatro dias do programa Bom Pra Todos. Enquanto que as linhas de crédito para pessoas jurídicas tiveram um aumento de R$ 2 bilhões desde o início do pacto.

Segundo o BB, as linhas de crédito pessoal registraram, desde o dia 12, média diária de desembolso de R$ 278 milhões, volume 45% superior à média verificada em março. O crédito ao consumo teve média diária de R$ 1,2 bi em liberação, um aumento de 112% comparada à média diária de março. O empréstimo consignado para aposentados do INSS teve crescimento de 65% em relação ao mês anterior, e os cinco novos pacotes anunciados pelo BB registraram 50,4 mil adesões.

O crédito para aquisição de veículos apresenta crescimento de 93%, com média diária de desembolso de R$ 21,3 milhões, o que resultou, segundo nota do banco, em “recorde de atendimentos da Mesa de Operações da Central de Veículos do BB, que registrou 26 mil atendimentos na terça-feira, 17.”

Já as linhas de crédito para PJ tiveram aumento de 45% no número de operações contratadas. Só no dia 16, as linhas de capital de giro e de antecipação de recebíveis registraram volume de liberações (R$ 368 milhões) 36% maior que a média de março.

“Os funcionários já estão sobrecarregados com o novo programa de metas Sinergia, que individualiza a cobrança aos trabalhadores. Com a redução dos juros, medida correta que sempre reivindicamos, o volume de serviço consequentemente aumenta. Portanto, é preciso que o banco agilize as contratações e chame os que passaram no último concurso, ainda válido”, diz o diretor executivo do Sindicato e funcionário do BB Ernesto Izumi.


Andréa Ponte Souza - 18/4/2012 - http://www.spbancarios.com.br/Noticias.aspx?id=1355

Bradesco e Itaú Unibanco anunciam redução nas taxas de juros aos clientes

 
O Bradesco e o Itaú Unibanco anunciaram nesta quarta-feira (18) cortes dos juros, após a decisão do Banco do Brasil, da Caixa Econômica Federal, do HSBC e do Santander de reduzir as taxas, nos últimos dias. As novas taxas de juros e limites, sujeitos a aprovação de crédito, entram em vigor na próxima segunda-feira (23).

Bradesco

A taxa mínima do crédito pessoal cairá de 2,66% para a partir de 1,97% ao mês. Na linha CDC Bens, a taxa será reduzida de 3,54% para a partir de 2,97% ao mês. No caso do financiamento de veículos, a taxa, que era 1,35%, passará a ser a partir de 0,97% ao mês.

Nas operações de crédito consignado para os aposentados, o Bradesco reduziu a taxa de 1,32% para a partir de 0,9% ao mês.

Os cartões de crédito emitidos em parceria com redes varejistas terão taxas para parcelamento com juros a partir de 2,49% ao mês, com prazo de até 24 meses.

Além da redução das taxas, o Bradesco informou que ampliou o limite de crédito em mais R$ 15 bilhões, sendo R$ 9 bilhões para pessoas físicas e R$ 5 bilhões para pessoas jurídicas.

Para as micros e pequenas empresas, a instituição criou uma linha de crédito de R$ 1 bilhão para capital de giro e CDC destinados à aquisição de máquinas e equipamentos. A taxa para essa linha ficará em 2,9% ao mês.

O Bradesco informou também que R$ 6 bilhões de limite de crédito ficarão à disposição dos bancos ligados às montadoras de veículos. "A medida visa a incrementar a produção e a comercialização de automóveis, um setor de grande importância na cadeia de produção do país", diz o banco, em nota.

De acordo com a instituição, as medidas anunciadas hoje estão "em consonância com os objetivos de estímulo ao crescimento econômico".

O Bradesco disse ainda, na nota, que "continua mantendo estudos em diversas modalidades de crédito, observando o perfil de risco dos tomadores de crédito e ressaltando a importância do crédito responsável, evitando o endividamento excessivo e, portanto, [buscando] a saúde financeira de seus clientes".

Itaú Unibanco

O Itaú Unibanco também decidiu reduzir as taxas de juros a seus clientes. A decisão foi anunciada, logo após divulgação de cortes de juros pelo Bradesco.

No caso do financiamento de veículos, a taxa mínima sofrerá redução de 8% e será de 0,99% ao mês. A taxa será válida para clientes correntistas há mais de um ano, em operações com 50% de entrada e parcelamento em até 24 meses. Nos empréstimos consignados para beneficiários do INSS, a taxa mínima foi reduzida para 0,89%, e a máxima, para 2,2% ao mês.

O Itaú também lançou um pacote para clientes que recebem salário em conta corrente do banco. "Ao aderir a esse pacote, o cliente tem acesso a taxas de juros reduzidas, maior número de transações bancárias incluídas, além de passar a receber mensagens de texto SMS que o ajudarão a controlar melhor suas movimentações financeiras." O banco informou que esse pacote estará disponível em todas as agências a partir de 2 de maio.

De acordo com o Itaú, os juros para os clientes que optarem por esse novo pacote terão redução de até 47%. É o caso da taxa mínima do cheque especial, que será reduzida para 1,95% ao mês. No cartão de crédito, o rotativo passará a ter taxas mínimas a partir de 3,85% ao mês.

De acordo com o banco, para os clientes que aderirem ao pacote e usarem mais de 50% do limite do cheque especial ou do rotativo do cartão de crédito por três meses consecutivos, o banco oferecerá parcelamento do saldo com taxa a partir de 4% ao mês, em até 24 meses.

Para as micro e pequenas empresas clientes do Itaú, haverá reduções nas taxas mínimas do cheque especial, por exemplo. Nesse caso, os juros cairão 66% - a partir de 1,95% ao mês. No capital de giro, os juros serão a partir de 1,14% ao mês, em desconto de duplicatas e cheques, a partir de 1,29% ao mês. E, na antecipação de recebíveis de cartões, a taxa mínima passa a ser de 1,05% ao mês.

Em nota, o presidente do Itaú Unibanco, Roberto Setubal, afirma que os cortes estão "em linha com as reduções da taxa básica de juros pelo Banco Central e com o cenário de crescimento econômico positivo para o país no segundo semestre de 2012". Setubal acrescenta que "desta forma, com a redução dos spreads [diferença entre taxa de captação e a cobrada dos clientes], acreditamos que damos mais uma contribuição para o processo de transformação e desenvolvimento nacional".

Na semana passada, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, fez duras críticas aos bancos privados por não reduzirem as taxas de juros e cobrarem altos spreads. No início do mês, instituições financeiras públicas - como o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal - anunciaram redução dos juros de linhas de crédito.


Fonte: Agência Brasil  -  http://www.contrafcut.org.br/noticias.asp?CodNoticia=30283

Santander reduz juros para pequenas e médias empresas

Ana Paula Ribeiro   (aribeiro@brasileconomico.com.br) | Atualizado às 19h51
17/04/12 12:28
 

O estoque de crédito para pequenas e médias empresas no Santander era de R$ 52 bilhões em dezembro
O estoque de crédito para pequenas e médias empresas no Santander era de R$ 52 bilhões em dezembro
Segundo o banco, o programa estava em planejamento antes da redução promovida pelos bancos públicos.

O Santander lançou um programa de incentivos a pequenas e médias empresas que contempla a redução das taxas de juros.

"Os limites e condicões para os clientes serão revisados", disse o vice-presidente Pedro Coutinho, que nega que esse movimento tenha relação com as reduções promovidas por Banco do Brasil e Caixa.
Segundo o executivo, esse programa estava em planejamento antes da redução promovida pelos bancos públicos. "A nossa oferta não é só taxa. É um conceito de visão integrada do cliente pessoa física e jurídica."
O juro para a antecipação de recebíveis de cartões de crédito variava de 2,54% a 3,27% ao mês e agora será de 1,50% a 2%. As taxas de capital de giro, desconto de duplicatas e cheque especial também foram reduzidas.

Essas reduções estarão disponíveis, no entanto, apenas para as empresas cujos os sócios mantenham a conta de pessoa física também no banco em um programa chamado de "atendimento unificado". Nesse caso, terá redução de 50% no pacote de serviços.

Coutinho afirmou que esse cliente contará com um atendimento diferenciado e assessoria financeira. "Vamos identificar esse cliente e vamos atrás dele", disse o executivo.

Por estar em período de silêncio, o banco não divulgou a previsão para abertura de contas.
O estoque de crédito para empresas no Santander era de R$ 100 bilhões em dezembro, sendo R$ 48 bilhões só para pequenas e médias.

  • O banco havia informado R$ 52 bilhões, mas se retificou mais tarde.


  • fonte: http://www.brasileconomico.ig.com.br/noticias/santander-reduz-juros-para-pequenas-e-medias-empresas_115641.html

    Santander anuncia pacote de redução de juros

    Medidas beneficiam apenas clientes que acumulam contas PJ e PF e cujas empresas são de pequeno ou médio porte
    São Paulo – O Santander anunciou nesta terça-feira 17 redução de taxas de juros para clientes que acumulam conta pessoa física (PF) e conta pessoa jurídica (PJ) e cuja empresa tenha faturamento anual de até R$ 1 milhão.

    O pacote prevê redução nas taxas de giro dos cartões – a mínima passou de 1,88% para 1,54% ao mês, e a máxima recuou de 4,13% para 3,12% ao mês –; na taxa de desconto de duplicata – cujas variações passaram de 2,15% a 3,89% para 1,99% a 2,97% –;  de recebíveis de cartão, que  caiu da faixa de 2,54% a 3,27% para 1,5% a 2%; e ainda na taxa de juros do desconto de cheque, que da faixa de 2,34% a 3,21% recuou para 1,87% a 2,49%. No caso da conta corrente de pessoa física do cliente, o benefício será de desconto de 50% nas tarifas do pacote de serviços.

    Apesar de anunciado após as reduções de juros do BB e Caixa, a diretoria do banco espanhol no país afirma que o pacote não tem relação com as medidas do governo federal.

    > Caixa anuncia redução dos juros
    > Banco do Brasil anuncia diminuição dos juros

    Segundo nota do banco, a medida prevê um novo modelo de atendimento a pequenos e médios empresários, que passarão a ser atendidos por um só gerente, tanto para conta PF quanto a PJ. Com isso o banco pretende evitar que o cliente confunda sua renda pessoal com o fluxo de caixa da empresa. “Com o modelo unificado, o banco passará a ter melhor gestão do risco e oferecerá maior acesso ao crédito e taxas mais competitivas aos empresários”, diz a nota. “No modelo tradicional, as informações ficam divididas entre o gerente pessoa física e o gerente pessoa jurídica, e ambos enxergam a realidade financeira do cliente de forma parcial. Agora temos um diagnóstico mais preciso e podemos oferecer soluções de forma mais efetiva”, justificou o vice-presidente executivo comercial do banco, Pedro Coutinho.

    O Santander anunciou ainda benefícios no serviço de adquirência (máquina de captura e processamento de transações via cartão de crédito e débito). Segundo o banco, os clientes com contas correntes PJ e PF, mais o serviço de adquirência terão redução do aluguel da máquina e até 100% nos pacotes de serviços da conta PJ, além de 50% nos pacotes de serviço Van Gogh e Especial.


    Redação, com informações do Valor e do Santander – 17/4/2012 - http://www.spbancarios.com.br/Noticias.aspx?id=1345

    Trabalhador terá de fazer curso para renovar seguro-desemprego


    O governo publicou nesta terça-feira (17) um decreto no "Diário Oficial da União" condicionando o recebimento do seguro-desemprego à matrícula em um curso de qualificação profissional nos casos em que o benefício é solicitado pela terceira vez em um prazo de 10 anos.

    O decreto ainda precisa ser regulamentado. O texto publicado diz que o curso de qualificação precisa ser regulamentado pelo Ministério da Educação, terá carga horária mínima de 160 horas e será concedido através da Bolsa-Formação Trabalhador, no âmbito do Pronatec (Programa Nacional de Acesso ao Ensino Tecnológico e Emprego).

    Se não houver um curso de formação profissional compatível com o perfil do trabalhador no município ou região metropolitana onde vive, o seguro-desemprego não será suspenso.

    QUEM TEM DIREITO

    Têm direito ao seguro os trabalhadores desempregados que tiverem sido demitidos sem justa causa.

    Aqueles que trabalharam com carteira assinada entre 6 e 11 meses nos últimos três anos têm direito de receber até três parcelas do seguro.

    Quem trabalhou de 12 a 23 meses no período pode receber até quatro parcelas.

    Já quem esteve empregado com registro por mais de 24 meses nos últimos três anos pode receber até cinco parcelas do seguro-desemprego.

    O valor do benefício varia de R$ 622 (o salário mínimo atual) a R$ 1.163,76, de acordo com a média salarial dos últimos salários anteriores à demissão.

    TST condena Santander por irregularidades no controle da jornada


    Por impedir a anotação de horas extras nos controles de presença dos empregados de Campinas (SP), o Banco Santander (Brasil) foi condenado, em ação civil pública, ao pagamento de indenização por dano moral coletivo no valor de cem vezes o valor do piso de um bancário daquela cidade paulista. O banco entrou com recurso, mas a Oitava Turma do Tribunal Superior do Trabalho (TST) manteve a decisão condenatória.

    A ação civil pública foi ajuizada pelo Ministério Público do Trabalho, em 1998, contra o então Banespa - Banco do Estado de São Paulo, mais tarde sucedido pelo Santander. A ação foi julgada procedente, e o banco condenado ao pagamento da indenização.

    A sentença registrou que a verdadeira jornada dos bancários não podia ser anotada nos cartões de ponto, resultando num flagrante desrespeito a seus direitos trabalhistas.

    Tendo o Tribunal Regional da 15ª Região mantido a sentença, com o entendimento de que a situação irregular perdurou no tempo e justificava a indenização, o banco recorreu ao TST alegando, entre outros motivos, que a irregularidade na anotação da jornada de trabalho não ensejava a condenação por dano moral coletivo, uma vez que não era causa de "comoção e repulsa à sociedade".

    Ao examinar o recurso na Oitava Turma, a relatora, ministra Dora Maria da Costa, afirmou que o dano moral existiu, pois a empresa, ao proibir que as horas extras fossem anotadas nos controles de presença, ou seja, não permitir o registro do real horário de trabalho, incorreu em conduta prejudicial aos seus empregados, fazendo com que muitos deles ajuizassem ações trabalhistas individuais, como noticiou o Tribunal Regional. A conduta do banco, segundo a ministra, é um "típico caso de dano moral coletivo". Seu voto foi seguido por unanimidade.


    Fonte: TST

    segunda-feira, 16 de abril de 2012

    Banco não traz proposta para eleições democráticas no SantanderPrevi


    A terceira reunião do grupo de trabalho que discute mudanças no processo eleitoral do SantanderPrevi ocorreu na manhã desta sexta-feira, dia 13, em São Paulo. O banco espanhol não trouxe uma proposta para as demandas dos bancários, frustrando a expectativa dos dirigentes sindicais.

    A proposta da Contraf-CUT, sindicatos e federações para a construção de regras democráticas e transparentes para as eleições do plano de previdência complementar, que já tem mais de 44 mil participantes, foi entregue aos representantes do Santander na segunda reunião, ocorrida no dia 23 de março.

    Clique aqui para ver a proposta dos trabalhadores.

    A reivindicação dos bancários é que o pleito seja definido por comissão eleitoral paritária entre participantes e banco, onde serão estabelecidos prazos e critérios para a eleição.

    "Até agora, 21 dias depois de apresentarmos nossa proposta, o banco não trouxe nenhuma resposta às nossas reivindicações e alegou ter dúvidas sobre alguns pontos", afirma a diretora do Sindicato dos Bancários de São Paulo e coordenadora da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander, Maria Rosani, que cobra soluções concretas da instituição financeira.

    A constituição do grupo de trabalho que luta por democratica e transparência no processo eleitoral do SantanderPrevi está prevista na cláusula 33ª do acordo aditivo assinado pelas entidades sindicais e pelo banco.

    Ao final, foi agendada uma nova reunião do grupo de trabalho para o próximo dia 4 de maio.


    Fonte: Contraf-CUT com Seeb São Paulo e Afubesp

    Governo projeta reajuste de 7,3% e salário mínimo de R$ 667,75 em 2013


    O salário mínimo em 2013 poderá chegar a R$ 667,75, o que corresponde a um reajuste de 7,3% em relação ao atual. O valor consta no projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), divulgado nesta sexta-feira (13) pelo Ministério do Planejamento. A equipe econômica projeta ainda mínimo de R$ 729,20 para 2014 e de R$ 803,93 para o ano seguinte - o que resulta em aumento de 29% acumulados até 2015.

    A LDO apresenta os parâmetros que servirão de base para a elaboração do Orçamento-Geral da União do próximo ano. O projeto manteve as projeções oficiais para a inflação e para o crescimento econômico.

    O crescimento real do Produto Interno Bruto (PIB) continuou estimado em 5,5% para 2013. A inflação pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) também não variou em relação aos números divulgados em fevereiro pela equipe econômica e ficou em 4,5%, um pouco menos que os 4,7% estimados para este ano.

    O Planejamento estima taxa de câmbio média de R$ 1,84 para 2013, contra a taxa de R$ 1,76 em 2012. Os juros básicos da economia, de acordo com o projeto da LDO, deverão encerrar 2012 em 9,75% ao ano e atingir 8,5% ao ano no fim de 2013.


    Fonte: Agência Brasil

    HSBC segue BB e Caixa e é o primeiro banco privado a reduzir juros


    O HSBC anunciou nesta quinta-feira (12) redução dos juros em algumas linhas de crédito para pessoas físicas, dias depois de o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal terem implementado cortes agressivos em várias linhas.

    O anúncio segue os dois bancos federais que fizeram medidas semelhantes, após o governo lançar medidas para estimular a produção da indústria brasileira, em um pacote estimado em R$ 60 bilhões em renúncia fiscal do governo somente neste ano.

    Com o anúncio, o HSBC foi o primeiro banco privado a reduzir taxas.

    No caso da filial do banco inglês no Brasil, as taxas menores valem para crédito pessoal, financiamento para compra de veículos e consignado.

    A taxa mínima do crédito pessoal caiu de 2,45% para 1,99% ao mês. No financiamento automotivo, o juro mensal foi de 1,48% a 0,98%. No crédito com desconto em folha de pagamento, a taxa recuou de 1,59% a 0,99%, também mínima.

    Com as mudanças, a faixa de juro cobrado pelo banco no cheque especial fica entre 1,39% e 9,98% ao mês. A do crédito pessoal vai até 5,93% mensais. A de automóveis terá teto de 2,55%, enquanto a do consignado será de até 4,7%.

    BB e Caixa

    O Banco do Brasil foi a primeira instituição a reduzir os juros. A medida foi anunciada na semana passada. Entre as taxas reduzidas estão financiamento de veículos (a partir de 0,99% ao mês) e empréstimo consignado com desconto na folha do INSS (de 0,85% a 1,80% ao mês).

    A Caixa, por exemplo, baixou os juros do cheque especial normal para 4,27% ao mês, e passou a operar com o consignado a partir de 1,2% também por mês. O banco também lançou um plano para facilitar o pagamento de dívidas.

    Na terça-feira (10), o presidente da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Murilo Portugal, apresentou ao governo uma lista de demandas dos bancos privados, apresentadas como pré-condição para baixarem os juros.

    Na manhã desta quinta-feira, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse que os bancos privados têm espaço para reduzir os juros e que o governo não iria atender às solicitações.

    Antes de analisar as propostas dos bancos privados para redução dos custos de empréstimos, o governo espera que o setor primeiro faça sua parte e reduza as taxas de juros de suas operações de crédito.


    Fonte: Reuters

    quinta-feira, 12 de abril de 2012

    Contraf-CUT critica "choradeira" dos bancos privados para reduzir spread


    Crédito: Contraf-CUT
    Contraf-CUTA Contraf-CUT criticou a "choradeira" dos bancos privados para baixar o elevado spread bancário (diferença entre o que o banco paga para captar dinheiro de investidores e o que cobra de juros dos tomadores de empréstimos) no Brasil.

    Nesta terça-feira (10), representantes de bancos privados se reuniram com o Ministério da Fazenda, em Brasília, e apresentaram 20 propostas que envolvem desde a diminuição de impostos até a redução do depósito compulsório (dinheiro que os bancos são obrigados a recolher ao Banco Central).

    "Em vez de barganhar vantagens, os banqueiros deviam seguir o caminho aberto pelo Banco do Brasil e pela Caixa Econômica Federal, que já anunciaram quedas nas taxas de juros, como forma de contribuir também para a diminuição do spread, a melhoria do crédito e o estímulo à produção e ao consumo para gerar mais empregos, distribuir renda e alavancar o desenvolvimento econômico e social do País", afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT.

    Propostas indecentes

    Os bancos pediram a redução do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) cobrados dos bancos. "O Brasil é um dos países que mais tributa a intermediação financeira", reclamou o presidente da Febraban, Murilo Portugal. Ele também pediu a redução do depósito compulsório.

    Outra proposta dos banqueiros é a extensão, para outros tipos de operações de crédito, de benefícios que existem para os financiamentos imobiliários. Também foi sugerido que os clientes com planos de previdência complementar possam usar parte das reservas no fundo de pensão como garantias de empréstimos.

    De acordo com o presidente da Febraban, a maior parte do spread bancário não é composta pelo lucro das instituições financeiras. Ele apresentou o levantamento mais recente do Banco Central sobre o spread bancário. Segundo esses dados, no fim de 2010, 29% do spread estava associado aos custos da inadimplência, 26% correspondiam à tributação e ao compulsório, 13% representavam custos administrativos e os 32% restantes eram o lucro líquido dos bancos.

    Para Murilo Portugal, a lucratividade dos bancos brasileiros está dentro dos padrões internacionais. "A maior parte do spread bancário no Brasil representa custos e temos como objetivo reduzir esse custo. É importante que todos [bancos e governo] trabalhem na mesma direção. Não se trata de ceder, mas de trabalhar com um objetivo comum", destacou.

    "Lágrimas de crocodilo"

    O presidente da Contraf-CUT contesta "as lágrimas de crocodilo" dos bancos. "Eles possuem uma lucratividade muito alta e invejável na economia brasileira. Vivem fazendo aquisições e fusões, onde só eles ganham. Hoje, meia dúzia de instituições concentra 90% do sistema financeiro, acumulando lucros gigantescos, sem oferecer contrapartidas para a sociedade, que paga os juros mais altos do mundo, tarifas abusivas, spread nas alturas e bônus milionários para altos executivos. Além disso, é um dos setores que menos gera empregos no país", avalia Cordeiro.

    Para Cordeiro, "mesmo após as sucessivas quedas da taxa Selic, os bancos não reduziram os juros cobrados de consumidores e empresas. A queda da Selic barateia o custo do dinheiro para os bancos. Eles, porém, continuam sugando livremente a economia brasileira, ao praticarem taxas de juros até dez vezes maiores que as do mercado internacional".

    Segundo pesquisa do Procon de São Paulo, a taxa média de juros de empréstimo pessoal fechou em 5,87% ao mês em março. Já a média dos juros do cheque especial subiu para 9,54% ao mês. Estudo do Ipea revela que bancos estrangeiros praticam taxas reduzidas nos países de origem.

    "O abuso dos juros cobrados no Brasil fica ainda mais claro quando comparamos as taxas praticadas aqui e em outros países", aponta o presidente da Contraf-CUT. Uma pesquisa divulgada em janeiro pela Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (Proteste) mostra que a taxa do cartão de crédito no Brasil é a mais alta na comparação com cinco países da América do Sul e o México. A soma das taxas dos seis países não chega ao valor médio dos juros cobrados pelas operadoras de cartão de crédito no Brasil.

    Segundo a Proteste, o brasileiro pagava no início do ano uma taxa média de juros de 237,9% ao ano. Isto é quase cinco vezes superior à da Argentina, que aparece na segunda colocação com uma taxa média de 50% ao ano. Atrás da Argentina aparece o Chile, com taxa média de 40,7%, seguido pelo Peru, com taxa de 40%, o México, com taxa de 36,2%, e a Venezuela, com taxa de 29%. A menor taxa foi a da Colômbia, com taxa média de juros de 28,5% ao ano no cartão de crédito. "Esses dados mostram que o patamar de juros praticado aqui é uma verdadeira jabuticaba: só existe no Brasil", ironiza Cordeiro.

    Desigualdades

    "Como se não bastasse, os bancos reclamam dos altos custos, mas eles apresentam os maiores lucros", aponta o dirigente sindical. No ano passado, as cinco maiores instituições lucraram mais de R$ 50,7 bilhões, segundo pesquisa do Dieese.

    Enquanto isso, dados do Dieese mostram que o piso dos bancários brasileiros é menor que o salário inicial dos trabalhadores argentinos e uruguaios. "Isso é um absurdo, uma vez que os bancos brasileiros estão entre os maiores e mais lucrativos do continente", compara Cordeiro.

    Além disso, um executivo de banco chega a ganhar 400 vezes a renda de um bancário que recebe o piso da categoria no Brasil. "É preciso mudar essa situação, que contribui para que mantenhamos a vergonhosa posição entre as 12 nações mais desiguais do planeta", ressalta o presidente da Contraf-CUT.

    Nem mesmo os bancários escapam dos juros altos cobrados pelos bancos, cujas taxas menores também são muito elevadas. O Santander, por exemplo, cobra taxas de cheque especial de 5,90% ao mês e de cartão de crédito de 8,45% ao mês de seus funcionários, apesar do risco zero de inadimplência.

    Conferência Nacional do Sistema Financeiro

    A Contraf-CUT defende a realização de uma Conferência Nacional do Sistema Financeiro, nos moldes de outras conferências setoriais realizadas pelo governo federal nos últimos anos, como saúde, educação, segurança pública e comunicação.

    "Queremos discutir com a sociedade o papel dos bancos. Como concessões públicas, eles têm de prestar contas à nação e colaborar com o desenvolvimento econômico e social do país. O que fazem hoje, ao oferecer crédito prioritariamente para o consumo em detrimento da produção e com juros altíssimos, é exatamente o inverso do que a sociedade espera", conclui.


    Fonte: Contraf-CUT - http://www.contrafcut.org.br/noticias.asp?CodNoticia=30190

    quarta-feira, 11 de abril de 2012

    Sistema de pagamento móvel entra na pauta do governo e Banco Central


    Filipe Pacheco
    Valor Econômico


    O Banco Central (BC) e o Ministério das Comunicações criaram, no início de abril, um grupo de trabalho para determinar diretrizes centrais de um marco regulatório para sistemas de pagamentos por meios eletrônicos móveis. Segundo o diretor de política monetária do Banco Central, Aldo Mendes, o primeiro relatório do grupo interministerial deve sair até o fim de junho e trará linhas gerais que definirão responsabilidades das empresas envolvidas nas transações e dos órgãos reguladores. Mas as conversas devem avançar para além deste período, advertiu ele.

    Atualmente, não há um conjunto de regras que determine como aparelhos celulares e smartphones, por exemplo, podem ser usados na hora de se realizar uma transição financeira, nem quais as responsabilidades legais das empresas envolvidas - no caso, bancos, bandeiras de cartão, empresas de adquirência [intermediárias entre as bandeiras dos cartões e os bancos] e operadoras de telefonia móvel. "É um primeiro passo para termos um diagnóstico sobre o que precisa avançar em termos de regulamentação", disse Mendes ontem, durante uma feira sobre o mercado de cartões em São Paulo.

    O BC avalia que o marco legal tem que seguir algumas linhas mestras de segurança para os membros financeiros e não financeiros, deve estar atento a medidas de prevenção da lavagem de dinheiro e tem que incentivar uma estrutura tecnológica que maximize a economia de escala.

    Nesse primeiro estágio de conversas, o grupo de trabalho interministerial não pretende determinar tarifas, chegar a definições jurídicas mais pontuais nem criar formas diretas de cobranças para o segmento de pagamentos móveis. "O marco vai definir competências inicialmente, para depois avançar em questões mais específicas", acrescentou o diretor.

    Um dos pontos mais importantes tanto para o Ministério das Comunicações quanto para o BC, segundo Mendes, é a possibilidade do uso de aparelhos móveis para promover a inclusão bancária de parcela da população - ou seja, usar os aparelhos para abordar um público que hoje não tem acesso a uma conta corrente ou a nenhum outro tipo de produto financeiro.

    "Esse é um dinheiro novo e, para ele, precisamos de um paradigma novo. Vemos no 'mobile payment' [pagamento móvel] uma oportunidade ímpar de aumentar a inclusão financeira da população brasileira", disse.

    Entre os outros segmentos considerados prioritários estão a simplicidade das operações; a importância da abertura dos negócios a todos os bancos e operadoras de telefonia; a viabilidade da comunicação entre as diferentes plataformas eletrônicas e o rigor dos critérios de segurança a serem considerados.


    Fonte: Valor Econômico

    Associados da Cabesp reclamam do reajuste de 22,01% no plano família


    Nos últimos dias, a Afubesp tem recebido inúmeras ligações e cartas com reclamações sobre a decisão da direção da Cabesp em aumentar o Plano Cabesp Família em 22,01%, a partir do dia 1º de de maio deste ano.

    Assim como os associados, que se manifestam indignados com tamanho reajuste, a entidade considera a iniciativa um absurdo, pois é muito superior à inflação de 6,08% auferidos pelo INPC, índice oficial do governo.

    "Em um país, onde há vários anos, são divulgados índices baixos de inflação, nunca acima dos 7% ou 8%, os senhores têm a coragem de impor um índice absurdo de 22%? Onde está a ética dos senhores?", pergunta um usuário do plano em carta enviada o presidente da Cabesp, Eduardo Prupest, no início deste mês.

    Na correspondência, ele também questiona se o reajuste aplicado é repassado aos médicos, hospitais e laboratórios para melhorar o atendimento prestado aos associados. O associado mesmo responde: "Acredito que não, pois o médico de toda a minha família, depois de mais de doze anos que nos tratava, descredenciou-se no final de 2011, porque o valor pago à sua consulta pela Cabesp é muito baixo. Então temos que pagar cada vez mais e ainda perder os médicos que nos tratavam?"

    Afubesp exige explicações

    Ao saber do reajuste, Carmen Meireles, conselheira suplente do Conselho Fiscal da Cabesp, solicitou à direção da caixa beneficente o estudo atuarial realizado no plano em questão para ter mais informações sobre o assunto.

    Falta transparência, não há acesso a esse estudo, não há diálogo com os eleitos, que deveriam atuar em favor dos associados.

    Dessa forma, a conselheira e a Afubesp exigem explicações, principalmente dos diretores e conselheiros fiscais eleitos e, acima de tudo, respeito a todos participantes do Cabesp Família, pois a anuência e concordância deles com esse aumento abusivo irá inviabilizar a continuidade do plano para muitos colegas.

    A medida vem confirmar o que os dirigentes da Afubesp vem falando há tempos: a gestão que a Cabesp tem se preocupado mais com os números do que com a saúde de seus associados.


    Fonte: Érika Soares - Afubesp

    terça-feira, 10 de abril de 2012

    Artigo de Miguel Pereira sobre terceirização: O trabalhador como mercadoria


    A Folha de S.Paulo publicou neste sábado (7) artigo de Miguel Pereira, secretário de Organização do Ramo Financeiro da Contraf-CUT. O texto pode ser lido na seção Tendências/Debates, na página 3, e trata da terceirização, sob o título "O trabalhador como mercadoria".

    Miguel, especialista no tema, integrante do Grupo de Trabalho da CUT, coordena a Mesa Temática de Terceirização com a Fenaban e participou na audiência pública do TST sobre o assunto no ano passado.

    Na última quinta-feira (4), ele representou a CUT na audiência pública promovida pela Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa do Senado, presidida por Paulo Paim (PT/RS), sobre a terceirização do trabalho no país.

    O artigo de Miguel aponta "vários mitos, verdades e interesses" que envolvem a terceirização, denunciando que "na intermediação de mão de obra, o trabalhador é tratado como mercadoria, a exemplo da época da escravidão".

    Na edição, a Folha fez um questionamento: "A terceirização é um retrocesso trabalhista?" e publicou também um artigo com outro ponto de vista.

    Leia a íntegra do artigo de Miguel:

    O trabalhador como mercadoria

    Um tema que deve ser debatido em breve no Congresso Nacional é a terceirização.

    Desde o ano passado, o assunto ganhou espaço e foi objeto da primeira audiência pública do Tribunal Superior do Trabalho (TST). Há vários mitos, verdades e interesses que precisam ser identificados e discutidos pelos deputados, pelos senadores e pela sociedade.

    O que muitos costumam chamar de terceirização não passa, na maioria das vezes, de prática ilegal de intermediação de mão de obra.

    O critério da atividade-fim ou atividade-meio de nada vale se estiverem presentes os elementos caracterizadores da relação formal de emprego: pessoalidade, subordinação, habitualidade e onerosidade.

    Essa forma de contratação tem sido usada pelas empresas para reduzir custos com pessoal e aumentar a rentabilidade e o lucro.

    Afirmações como "a terceirização é geradora de empregos", "é através dela que se eleva a eficiência do trabalho", "é um jeito moderno de gestão e organização da produção" e "é um processo irreversível e um avanço trabalhista" não passam de mitos forjados para tentar acobertar a precarização que não se sustentam à luz dos fatos.

    Nos últimos anos, o Brasil voltou a crescer e gerou milhões de empregos com carteira assinada. Isso não foi resultado da flexibilização de direitos trabalhistas, como pregavam os neoliberais de plantão na década de 1990, mas de investimentos e de políticas públicas, do crescimento da economia e da valorização do trabalho, com formalização e aumentos reais de salários.

    Entretanto, o Brasil é o segundo país com maior desigualdade do G20. Apenas a África do Sul fica atrás. Essa dura realidade não mudará com terceirização, "quarteirização" e "pejotização", que têm produzido empresas sem qualquer trabalhador.

    O aumento da produtividade das empresas é positivo, mas não pode ser fruto da submissão a novas divisão e organização do trabalho que só focam a lucratividade. Sobram para os trabalhadores baixos salários, menos direitos, rotatividade, quebra da identidade de classe e da solidariedade e enfraquecimento sindical -além de maiores níveis de adoecimento, insegurança e mortes.

    A negligência por parte das contratadas no cumprimento dos contratos tem provocado uma série de prejuízos aos empregados, como o não pagamento dos direitos trabalhistas, previdenciários e, particularmente, rescisórios.

    Não é à toa que milhares de ações judiciais questionam a legalidade do processo e cobram os direitos dos trabalhadores. Esses passivos são, na verdade, os reais interesses que estão por trás do chamado "risco jurídico" a que as empresas alegam estarem submetidas.

    Na intermediação de mão de obra, o trabalhador é tratado como mercadoria, a exemplo da época da escravidão, já varrida há mais de um século. A superexploração do trabalho não combina com modernidade e com desenvolvimento econômico e social.

    Cabe ao Congresso Nacional aprovar uma lei que realmente fortaleça as relações de emprego e os direitos dos trabalhadores. Uma legislação precarizante pode comprometer o futuro da nação. O Brasil precisa de trabalho decente, qualidade de produtos e serviços, distribuição de renda, inclusão social, segurança e proteção da vida dos trabalhadores e da população.


    MIGUEL PEREIRA, 44, advogado, bancário e secretário de Organização da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT)


    Fonte: Contraf-CUT com Folha de S.Paulo