domingo, 30 de setembro de 2012

CMN adia de novo retirada dos correspondentes dentro das agências

 
As instituições financeiras ganharam mais quatro meses para retirar os correspondentes bancários que atuam nas dependências das agências ou de postos de atendimento. O Conselho Monetário Nacional (CMN) prorrogou de 1º de novembro de 2012 para 1º de março de 2013 o início da proibição.

Essa foi a terceira vez que a proibição foi revogada. Em fevereiro de 2011, o conselho já havia vedado que correspondentes bancários prestassem serviços nas instalações da instituição financeira contratante. Isso porque vários bancos contratam prestadores de serviços para vender, dentro das agências e postos de atendimento, operações de crédito consignado, dentre outras.

Segundo o chefe do Departamento de Normas do Banco Central, Sérgio Odilon dos Anjos, a prorrogação foi feita a pedido dos bancos para se adequarem à regulamentação. "Demos condições para que bancos e correspondentes possam se adequar em prazo mais razoável, um mês era muito curto para se adequar ao modelo".

Odilon ressaltou que a atuação dos correspondentes bancários dentro das agências ou dos postos de atendimentos "descaracteriza" o exercício da atividade. "A medida combate distorção do modelo de pulverizar o sistema bancário, em vez de institucionalizá-lo dentro da própria agência. Está sendo proibido que ele fique dentro da agência, não está sendo proibido que trabalhe para o banco", disse.

A nova prorrogação foi duramente criticada pelo presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional dos Bancários, Carlos Cordeiro. "Mais uma vez, o BC agiu como autêntico sindicato dos bancos, em vez de defender os interesses dos trabalhadores e da sociedade brasileira", afirma.

"Somos contrários à presença de correspondentes não somente dentro das agências e postos, mas também em frente, ao lado e nas proximidades das unidades bancárias. Queremos a universalização do atendimento bancário para todos os brasileiros, através da abertura de novas agências e postos, com bancários e vigilantes, visando oferecer serviços de qualidade, segurança e proteção ao sigilo bancário", destaca o dirigente sindical.

Os correspondentes oferecem atualmente serviços bancários (como saque, depósito e pagamentos) em locais como lojas, lotéricas e agências dos Correios. O atendimento é muito precário, feito por trabalhadores desprovidos dos direitos e conquistas dos bancários, sem condições de segurança e sem proteção ao sigilo dos clientes.

"Nós defendemos a inclusão bancária para todos os brasileiros, sem terceirização, sem discriminações e sem precarização do atendimento", conclui Cordeiro.


Fonte: Contraf-CUT com Agência Brasil- http://www.contrafcut.org.br/noticias.asp?CodNoticia=32136

Contraf-CUT participa de reunião no INSS sobre atuação dos "pastinhas"

 
Crédito: Contraf-CUT
Contraf-CUT A Contraf-CUT participou na quarta-feira (26), a convite do Conselho Nacional de Previdência Social (CNPS), da segunda reunião do GT - Crédito Consignado, na sede do Ministério da Previdência Social, em Brasília. O objetivo foi discutir a proposta de resolução que trata da relação das instituições financeiras e seus agentes intermediadores na concessão de crédito consignado aos aposentados e pensionistas do INSS - os chamados "pastinhas". A primeira reunião havia sido realizada no último dia 11.

A estratégia do Ministério, que possui convênio com os bancos, através da Instrução Normativa INSS/PRES nº 28 de 2008, para a concessão do empréstimo consignado aos aposentados e pensionistas do INSS, é de proteger esse segmento da população, limitando a retribuição paga aos agentes envolvidos nesse tipo de empréstimos.

"A intenção é controlar a atuação desses agentes terceirizados, que vivem de fazer rolar a carteira e o endividamento dos aposentados, renovando infinitamente a mesma operação de crédito consignado", afirma Miguel Pereira, secretário de Organização do Ramo Financeiro da Contraf-CUT.
"Isso sem falar em inúmeras outras denúncias feitas pelos aposentados e pensionistas, como operações fictícias, valores indevidos, falta de fornecimento de cópias dos contratos", aponta o dirigente sindical.

Impor limites

A proposta apresentada e aprovada consensualmente no GT na reunião prevê a limitação de no máximo a 10% a remuneração paga pela instituição financeira ao seu prestador de serviços (como forma de redução dos custos da operação na ponta para o aposentado).

Além disso, foi definido o pagamento do valor devido pelo mesmo período de duração do empréstimo averbado, para tentar, assim, inibir a renovação sucessiva da mesma operação de empréstimo consignado a um mesmo aposentado. "Isso vem garantindo renda fácil para esse tipo de agenciador e o permanente endividamento do tomador do empréstimo", denuncia Miguel.

Já está definida, também por orientação do CNPS, a taxa máxima a ser cobrada pela rede conveniada, que é de 2,14% ao mês nesse tipo de operação, bem como a margem consignável, que é de 30% dos vencimentos líquidos dos aposentados ou pensionistas.

Para o diretor da Contraf-CUT, "a iniciativa é louvável e só vem demonstrar a precariedade das resoluções do Banco Central ao autorizar a terceirização da concessão de crédito dos bancos para os correspondentes bancários".

"Se nos bancos já averiguamos irregularidades, imaginem o que ocorre mundo a fora, em qualquer portinha, pessoas trabalhando livremente em busca de resultados e recompensas financeiras, o que não deve acontecer? Os aposentados, por desconhecerem os riscos do endividamento e na maioria das vezes não terem noções de economia financeira, se tornam presas fáceis para este tipo de atuação predatória e socialmente condenável", avalia Miguel.

Controle

Outra medida anunciada é a formalização de convênio entre o INSS e o Banco Central, para troca de informações, no sentido de acompanhar o cumprimento de todas as normas. Segundo o INSS, isso será possível, porque nas operações de crédito consignado se terá a condição de identificar o cedente do crédito através do CPF. "Além do próprio diferimento do pagamento, conta-se também com a possibilidade de se excluir os maus agentes que vivem de refinanciar a mesma operação", explica o sindicalista.

"O crédito consignado é uma das linhas de crédito pessoal que mais crescem no país e vem sendo disputado a tapas pelo mercado, provocando recentemente uma corrida dos grandes bancos de varejo para essa modalidade, comprando as carteiras dos bancos especializados", ressalta Miguel.

Segundo dados da Previdência Social, as operações de crédito consignado realizadas por aposentados e pensionistas do INSS totalizaram R$ 2,597 bilhões em agosto deste ano. Isso representa um aumento de 13,71%, se comparado ao igual período de 2011. Em número de operações, agosto registrou 718.327 contratos.

Renda

Em agosto, do total de operações de empréstimo pessoal e com cartão de crédito, 384.837 foram efetuados por segurados com até um salário mínimo. Esses aposentados e pensionistas responderam por R$ 988 milhões em operações. Nessa faixa de remuneração, os segurados contrataram, no empréstimo pessoal, em média, R$ 2.569,70.

Na faixa salarial acima de um e até três salários mínimos foram contratados R$ 884 milhões, por meio de 228.590 operações, no valor médio de R$ 3.871,17 para o empréstimo pessoal. Na faixa acima de três salários mínimos foram liberados 104.900 contratos, equivalentes a R$ 724 milhões, no valor médio em empréstimos pessoais de R$ 6.903,23.

Faixa etária e número de parcelas

Do total de 718.327 empréstimos concedidos em agosto, no total de R$ 2,597 bilhões, 594.750, isto é, 82,80% dos empréstimos foram parcelados entre 49 a 60 meses.

Do total de operações realizadas no mês, 38,99% foram contratadas por segurados na faixa etária de 60 a 69 anos. A faixa etária de 50 a 59 anos foi responsável por 22,84% dos empréstimos, e a de 70 a 79 anos, por 23,77%.

Regiões

Das operações realizadas em agosto, R$ 1,369 bilhão foi disponibilizado na região Sudeste, por meio de 360.126 contratos. São Paulo lidera tanto em volume quanto em quantidade de operações, com R$ 795 milhões em 195.022 contratos.

A região Nordeste vem em seguida, com 160.025 operações que correspondem a R$ 509 milhões. Na região, a Bahia é o estado em que mais se realizaram empréstimos, com 39.611 operações e um montante de R$ 130 milhões.

A terceira posição em valor contratado cabe à região Sul. As operações somaram R$ 458 milhões e totalizaram 124.118 contratos. O Rio Grande do Sul é o estado da região que mais contratou, com 54.667 operações, que corresponderam a R$ 206 milhões.

As 34.279 operações consignadas na região Centro-Oeste equivaleram a R$ 122 milhões. Goiás, com 14.099 contratos no total de R$ 47 milhões, tem os mais altos valores e número de empréstimos na região.

Na região Norte foram contratados R$ 100 milhões, que equivalem a 30.557 contratos. O Pará é responsável pelo maior número de operações, 16.246, e de valor contratado, que soma R$ 52 milhões.

Avaliação

Segundo Miguel, "foi muito importante a participação da Contraf-CUT nessas reuniões do GT, porque foi possível contribuir e inclusive alterar a redação inicialmente proposta, que tratava com naturalidade e de certa forma ajudava a legitimar os processos de terceirização e utilização dos correspondentes bancários que os bancos, a partir da Resoluções 3954 e 3959 do Bacen, impõem à sociedade, como única forma de bancarização e inclusão financeira dos excluídos dos serviços bancários".

"Tivemos a oportunidade de mostrar os riscos e a precariedade da imposição desses canais e as possibilidades diferentes de garantir esses serviços com mais segurança e respeito que os aposentados e pensionistas merecem," enfatiza o dirigente sindical.

A proposta construída de resolução será apresentada na próxima reunião do Conselho Nacional de Previdência Social, que ocorrerá no dia 4 de outubro.

"O desafio contínuo nesse tema é garantir o direito ao livre acesso ao crédito e à portabilidade, a que todos têm direito, e ao mesmo tempo impedir o uso indevido deste tipo de benefício para endividamento irresponsável e venda de produtos financeiros dispensáveis para aposentados e pensionistas, por parte das instituições financeiras", salienta Miguel.

"Para garantir as duas coisas ao mesmo tempo, somente com muita informação e combate às práticas irregulares, e nisso os sindicatos de bancários, enquanto sindicatos cidadãos, podem contribuir, e muito", acredita o sindicalista.

"O crédito consignado foi uma opção criativa sugerida pelo movimento sindical da CUT ao governo lula, para contribuir no combate aos altos juros praticados pelos bancos brasileiros e ajudar para a redução dos mesmos, uma vez que o risco de inadimplência é nulo, caso a operação seja feita adequadamente e não para o endividamento irresponsável de qualquer segmento social, particularmente aposentados e pensionistas", conclui Miguel.

Além da Contraf-CUT, participaram da reunião do GT representantes da Febraban, Cobap (Confederação Brasileira de Aposentados e Pensionistas), Contag, Banco Central, Abbc (Associação Brasileira dos Bancos Comerciais), Dataprev, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e representantes dos diversos setores do MPS e do INSS.


Fonte: Contraf-CUT- http://www.contrafcut.org.br/noticias.asp?CodNoticia=32137

Contraf-CUT cobra do BB a imediata correção do crédito do Visa Vale

 
A Contraf-CUT encaminhou nesta sexta-feira (28) ofício para a direção do Banco do Brasil, cobrando a imediata correção do crédito dos vale-refeição e vale-alimentação dos funcionários que participaram da greve referentes ao mês de outubro. A empresa efetuou o desconto dos dias parados na greve, o que fere o acordo aditivo do BB.

Confira aqui o ofício.

"O BB creditou o vale-alimentação e refeição com valores menores do que o correto, mesmo já tendo acabado a greve e mesmo com o TST ratificando a ultratividade dos acordos coletivos durante o processo de renovação e mesmo o crédito se referindo ao mês seguinte à greve, no caso outubro", critica William Mendes, secretário de formação da Contraf-CUT e coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil.

"Como havia negociação com novas propostas e a ampla maioria dos bancários aprovou as mesmas, entre quarta (26) e quinta-feira (26), ou seja, antes do crédito do Visa Vale, era esperado a devida correção e o crédito correto nesta sexta-feira", explica o diretor da Contraf-CUT.

Desrespeito

O BB mostra com esta atitude o quanto ele desrespeita os seus funcionários e as entidades do funcionalismo. "Na hora de pagar acertos de direitos dos trabalhadores - como, por exemplo, o acerto da diferença dos interstícios do VCPI dos bancários incorporados que fizeram adesão ao regulamento do banco desde 2009 e tiveram mudança de nível desde março de 2012 - o banco não cumpre o acordo. No caso do VCPI, até o presente momento, os bancários não receberam os acertos, sendo que o banco havia se comprometido a aprová-lo em agosto. Já são seis meses sem os bancários receberem", enfatiza William.


Fonte: Contraf-CUT - http://www.contrafcut.org.br/noticias.asp?CodNoticia=32132

Bancários do Itaú recebem PCR de R$ 1.800 no dia 8 de outubro

 
Os bancários do Itaú receberão a Participação Complementar nos Resultados (PCR), creditada de uma só vez no valor de R$ 1.800, no dia 8 de outubro. O acordo foi assinado nesta sexta-feira (28) entre a Contraf-CUT e o banco, em São Paulo. O valor da PCR foi definido depois de intenso processo de negociações travado pelas entidades sindicais desde o começo do ano.

"Os R$ 1.800 significam um crescimento de 12,5% em relação ao que foi pago no ano passado, que foi de R$ 1.600", afirma Wanderley Crivellari, um dos coordenadores da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú, que assessora a Contraf-CUT nas negociações com o banco.

De acordo com Wanderley, a PCR é uma conquista de longa data dos funcionários do Itaú. "Ela traz princípios defendidos pelo movimento sindical: é linear, todos recebem o mesmo valor indistintamente; não é compensável com nenhum programa próprio, ou seja, todo mundo vai receber; e não é baseada em metas individuais", define o dirigente sindical.


Fonte: Contraf-CUT - http://www.contrafcut.org.br/noticias.asp?CodNoticia=32134

sexta-feira, 28 de setembro de 2012



Maioria dos empregados da Caixa aprova proposta específica e encerra greve


Crédito: Seeb São Paulo
Seeb São PauloAssembleia dos bancários da Caixa aprova proposta em São Paulo

Em novas assembleias dos sindicatos realizadas nesta quinta-feira (27) em todo país, a maioria dos empregados da Caixa Econômica Federal aprovou a proposta específica do banco, apresentada em negociação ocorrida na terça-feira (25) com o Comando Nacional dos Bancários, em São Paulo.

Clique aqui para ver a íntegra da proposta da Caixa.

Conforme informações enviadas pelos sindicatos para a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), a proposta da Caixa foi agora também aprovada em Brasília, São Paulo, Rio de Janeiro, Ceará, Bahia e Pará. Na quarta-feira (26) já havia sido aceita em Curitiba, Campo Grande, Campinas, Pernambuco, Espírito Santo, Paraíba, Piauí e Mato Grosso, dentre outros sindicatos.

Os empregados da Caixa ainda permanecem em greve em Belo Horizonte, Porto Alegre, Florianópolis, Sergipe e Acre, dentre outros, segundo informações dos sindicatos para a Contraf-CUT, e realizam novas assembleias nesta sexta-feira (28).


Fonte: Contraf-CUT com sindicatos - http://www.contrafcut.org.br/noticias.asp?CodNoticia=32119

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Propostas Aprovadas

 fonte: http://www.spbancarios.com.br/Pagina.aspx?id=324
 
Os bancários de bancos privados, Caixa e Banco do Brasil aprovaram propostas apresentadas pela federação dos bancos - para renovação da Convenção Coletiva de Trabalho da categoria - e direções do BB e Caixa - para renovação dos respectivos acordos aditivos. Abaixo, tabelas com o que foi aprovado.

> Propostas aprovadas nos privados e Banco do Brasil e na Caixa Federal









 

Assembleia encerra greve na Caixa

 Assembleia coloca fim à greve na Caixa Federal

Assembleia da Caixa 
Cerca de 1.600 bancários lotaram a Quadra do Sindicato e a maioria decidiu aprovar a proposta do banco
São Paulo - Assembleia na tarde desta quinta-feira decidiu encerrar a greve na Caixa em São Paulo, Osasco e região. A definição foi tomada pela maioria dos 1.598 trabalhadores que lotaram a Quadra.

A presidenta do Sindicato, Juvandia Moreira, abriu os trabalhos informando que a direção da Caixa Federal respondeu a carta enviada pela Contraf-CUT que informava sobre solicitava nova negociação diante da rejeição da proposta e da continuidade da greve em várias cidades do país.

Nessa resposta, o banco reafirmou a proposta já apresentada em mesa de negociação e declarou que estavam “exauridas todas as hipóteses de alteração das condições negociadas”. A direção da Caixa avisou, ainda, que “a partir desta data e na iminência da assinatura da convenção coletiva de trabalho, em caso de ausência ao trabalho consideraria falta não justificada, com todas as implicações daí decorrentes”. Informava, ainda “que a ausência por motivo de greve do dia 27 será incluída na regra de compensação do ACT CAIXA, desde que o retorno ao trabalho aconteça em 28/09/2012”.

Após ler esse documento à assembleia, a presidenta do Sindicato propôs a continuidade e o fortalecimento da greve. No entanto, uma das trabalhadoras pediu a palavra e solicitou que a proposta fosse novamente debatida pelos bancários que lotavam a Quadra.

Democraticamente, o Sindicato colocou esse encaminhamento em votação, o que foi aprovado por ampla maioria. Assim, foram abertas falas para duas defesas de cada lado: os que defendiam nova apreciação e aprovação da proposta, com o fim da greve, e os que queriam a continuidade do movimento. Após essas exposições, a assembleia decidiu, novamente por ampla maioria, aceitar a proposta e encerrar a paralisação.

“É importante ressaltar que, apesar da rejeição da proposta por cerca de 500 trabalhadores na noite de quarta-feira, o Sindicato é legalmente obrigado a acatar a posição expressa em votação pela maioria dos trabalhadores em todas as assembleias. A assembleia é sempre soberana, inclusive para mudar decisões anteriores. Assim, se nos negássemos a colocar em votação a posição apresentada pela bancária que queria o fim do movimento, a decisão da assembleia poderia ser impugnada”, explica o advogado do Sindicato Jefferson Martins de Oliveira.

“A proposta da Caixa tem avanços arrancados na luta, por quem fez a greve. É importante que essa luta seja feita por todos”, ressalta Juvandia. “Agora, vamos continuar cobrando do banco outros avanços para melhorar a rotina de trabalho na Caixa e que as novas contratações previstas no acordo coletivo sejam direcionadas para as unidades onde os trabalhadores estejam sobrecarregados, e não para a abertura de novas agências”, completa a presidenta do Sindicato.


Cláudia Motta - 27/9/2012 - http://www.spbancarios.com.br/Noticias.aspx?id=2727
(Atualizado às 19h58)

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Maioria dos bancários aprova propostas da Fenaban e BB, mas recusa da Caixa

 
No nono dia de greve nacional, a maioria das assembleias dos bancários aprovou nesta quarta-feira 26 a nova proposta da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), conforme informações enviadas pelos sindicatos até as 21h para a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT). Também foi aceita a proposta para as reivindicações específicas dos funcionários do Banco do Brasil, mas a maioria das assembleias rejeitou a da Caixa Econômica Federal.

Com isso, os bancários de bancos privados e do BB de capitais como São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Belo Horizonte, Curitiba e Campo Grande e estados como Pernambuco, Piauí, Mato Grosso e Alagoas, dentre outros, voltam ao trabalho nesta quinta-feira 27.

Já os empregados da Caixa decidiram permanecer em greve em São Paulo, Brasília, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Pará, Ceará, Bahia e Sergipe. "Vamos fortalecer a greve na Caixa, buscando cobrar mais avanços para os trabalhadores", afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional dos Bancários.

Avanços econômicos e sociais

A nova proposta da Fenaban, que foi apresentada ao Comando Nacional no oitavo dia de greve, eleva o reajuste nos salários de 6% para 7,5% (2% de aumento real), contém um acréscimo de 8,5% no piso salarial e nos auxílios-refeição e alimentação (ganho real de 2,95%) e aumenta 10% no valor fixo da regra básica e no limite da parcela adicional da Participação nos Lucros e Resultados (PLR).

"Com mobilização e greves, os bancários conquistaram nos últimos nove anos consecutivos aumento real de salário, acumulando 13,22% nos salários e 35,57% no piso, de acordo com o INPC", destaca Cordeiro.

A Fenaban aceitou a reivindicação de que os salários dos bancários afastados que aguardam perícia médica sejam mantidos pelos bancos até que seja regularizada a situação junto ao INSS. Há inúmeros casos em que o trabalhador recebe a alta programada do INSS, mas acaba sendo considerado inapto no exame de retorno ao trabalho realizado pelos bancos, ficando sem benefício do INSS e sem salário.

"Os bancos aceitaram ainda a proposta do Comando de realizar um novo censo na categoria para verificar questões como gênero e raça, na perspectiva da igualdade de oportunidades, nos moldes do Mapa da Diversidade, feito em 2008", salienta o dirigente sindical.

Além disso, a Fenaban também assumiu o compromisso com a proposta do Comando de fazer um projeto-piloto para experimentar medidas defendidas pelos bancários e vigilantes para a melhoria da segurança nos bancos, como portas de segurança, biombos entre a fila e os caixas, e divisórias entre os caixas, inclusive os eletrônicos, dentre outras demandas. A Fenaban indicou as cidades de Recife, Olinda e Jaboatão para a realização do projeto-piloto, com participação e acompanhamento dos bancários nas etapas.

Não desconto dos dias parados

Os dias de greve não serão descontados dos bancários. A reivindicação do Comando Nacional era anistia, mas a Fenaban não aceitou e apresentou a mesma regra do ano passado de compensação até 15 de dezembro. Assim, os dias parados serão compensados em, no máximo, duas horas por dia, de segunda a sexta-feira, exceto sábados, domingos e feriados. O que ultrapassar esse período não será considerado.

Resultado das assembleias até às 22h.

Sindicato
Fenaban
Banco do Brasil
Caixa
São Paulo
Aprovou
Aprovou
Rejeitou
Brasília
Aprovou
Aprovou
Rejeitou
Rio de Janeiro
Aprovou
Aprovou
Rejeitou
Belo Horizonte
Aprovou
Aprovou
Assembleia amanhã
Curitiba
Aprovou
Aprovou
Aprovou
Alagoas
Aprovou
Aprovou
Aprovou
Porto Alegre
Aprovou
Transferiu Assembleia
Rejeitou
Ceará
Rejeitou
Rejeitou
Rejeitou
Pernambuco
Aprovou
Rejeitou
Aprovou
Sergipe
Aprovou
Rejeitou
Rejeitou
Bahia
Aprovou
Rejeitou
Rejeitou
Paraíba
Aprovou

Aprovou
Piauí
Aprovou
Aprovou
Aprovou
Mato Grosso
Aprovou
Aprovou
Aprovou
Pará
Aprovou
Rejeitou
Rejeitou
Amapá
Aprovou
Aprovou
Rejetou
Florianópolis
Assembleia amanhã
Assembleia amanhã
Assembleia amanhã
Campo Grande
Aprovou
Aprovou
Aprovou
Rondônia
Aprovou
Aprovou
Aprovou
Acre
Aprovou
Aprovou
Assembleia amanhã
Roraima
Aprovou
Aprovou
Aprovou
Londrina (PR)
Aprovou
Aprovou
Aprovou
Guarapuava (PR)
Aprovou
Aprovou
Aprovou
Chapecó (SC)
Aprovou
Assembleia amanhã
Assembleia amanhã
Vale do Paranhana (RS)
Aprovou
Aprovou

Jundiaí (SP)
Aprovou
Aprovou
Aprovou
Limeira (SP)

Aprovou
Aprovou
Criciúma (SC)
Aprovou
Aprovou
Aprovou
Niterói (RJ)
Aprovou
Aprovou
Aprovou
Alegrete (RS)
Aprovou
Aprovou
Assembleia amanhã
Catanduva (SP)
Aprovou
Aprovou
Aprovou
ABC (SP)
Aprovou
Aprovou
Aprovou
Cruz Alta (RS)
Aprovou
Aprovou
Aprovou
Erechim (RS)
Aprovou
Aprovou
Aprovou
Guaporé (RS)
Aprovou
Assembleia amanhã
Assembleia amanhã
Jacobina (BA)
Aprovou
Rejeitou
Rejeitou
Novo Hamburgo (RS)
Aprovou
Aprovou
Aprovou
Pelotas (RS)
Rejeitou
Rejeitou
Rejeitou
Santiago (RS)
Rejeitou
Assembleia amanhã
Aprovou
Piracicaba (SP)
Aprovou
Aprovou
Aprovou



Fonte: Contraf-CUT - http://www.contrafcut.org.br/noticias.asp?CodNoticia=32110