terça-feira, 19 de fevereiro de 2019


EDITAL DE CONVOCAÇÃO

ASSEMBLEIA EXTRAORDINÁRIA ESPECÍFICA
SINDICATO DOS EMPREGADOS EM ESTABELECIMENTOS BANCÁRIOS DE VOTUPORANGA,

Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários de Votuporanga, inscrito no CNPJ/MF sob o nº 49.074.172/0001-07, INSC/TEM: 006.132.86232-7, por seu presidente abaixo assinado, convoca todos os empregados bancários, associados ou não, que prestam serviços no Banco Mercantil do Brasil S/A e ao Banco Mercantil de Investimentos, na base territorial deste Sindicato, para a assembleia extraordinária específica que se realizará no dia 21/02/2019, às 17h, em primeira convocação, e às 17h30min, em segunda convocação, no endereço sito à rua Tibagi nº3447, bairro Patrimônio Novo em Votuporanga/SP – Cep: 15500-007, para discussão e deliberação acerca da seguinte pauta:
- Aprovação das minutas dos Acordos Coletivos de Trabalhos sobre PLR, com vigência compreendida pelo período de 01 de janeiro a 31 de dezembro de 2019, a ser celebrado com o Banco Mercantil do Brasil S/A e com o Banco Mercantil de Investimentos.
Votuporanga/SP, 19 de fevereiro de 2019.


HARLEY APARECIDO VIZONA
PRESIDENTE

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2019

Contraf-CUT solicita reunião com o Bradesco para esclarecer PDE

Programa vem sendo implantado desde janeiro

A Contraf-CUT, por intermédio da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Bradesco, solicitou uma reunião com a direção do banco para esclarecimentos sobre o Prêmio de Desenvolvimento Extraordinário (PDE), que foi lançado em fevereiro. O regulamento do programa será publicado em março – a avaliação do desempenho será dos resultados gerados do ano todo – inclusive retroativo a janeiro de 2019.
Magaly Fagundes, coordenadora do COE, diz que é fundamental que a reunião aconteça ainda em fevereiro. “Consta na nossa pauta de reivindicação a remuneração própria, é importante sabermos se envolve todos os funcionários e quais os critérios serão usados.”
fonte: http://www.contrafcut.org.br/noticias/contraf-cut-solicita-reuniao-com-o-bradesco-para-esclarecer-pde-cba6

GDP: Banco ameaça trabalhador que atribuir nota máxima

Em comunicado, BB diz que ao atribuir nota 7 para si mesmo ou para seus pares, trabalhador pode incorrer em desrespeito ao código de ética; Para o Sindicato, informe configura ameaça e escancara hipocrisia da direção do banco; Dia Nacional de Luta contra descomissionamentos acontece na quinta 14
  • Redação Spbancarios
  • Publicado em 13/02/2019 18:51
Foto: Geralt / Pixabay
Em comunicado interno, enviado para algumas equipes, o Banco do Brasil informa que avaliações com nota 7 (conceito máximo) no GDP, feitas pelos próprios bancários ou por seus pares, ferem o código de ética do banco, podem ser retiradas da base de dados e avaliadas disciplinarmente. Na avaliação do Sindicato, a postura do banco configura cerceamento da liberdade de avaliação por meio de ameaça e escancara a hipocrisia da direção da instituição. 
“Ao mesmo tempo em que o banco utiliza-se dessa postura ameaçadora para cercear a liberdade dos bancários nas suas próprias avaliações e de seus pares, ele não faz qualquer crítica, por menor que seja, quando gestores atribuem nota mínima em todos os critérios para trabalhadores que muitas vezes não possuem feedbacks negativos e que apresentam boa produtividade”, critica o dirigente do Sindicato e bancário do BB Willame Lavor. 
“Esse comunicado escancara toda a hipocrisia da direção do banco. Que moral a direção tem para criticar avaliações com notas máximas enquanto promove uma verdadeira onda de descomissionamentos arbitrários. Funcionários que tiveram suas metas realizadas, cumpriram pontuações e itens negociados, foram descomissionados por desempenho, sem qualquer critério técnico que fundamente a decisão”, indigna-se o diretor do Sindicato e membro da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil, João Fukunaga. 
Só de segunda 4 a sexta 8, por orientação da Superintendência de Pessoa Jurídica, cinco gerentes de relacionamento de agências Empresa foram descomissionados, sob alegação de “problemas de desempenho”. O banco informou aos funcionários que eles perderiam a função por conta do desempenho, mas não deu maiores explicações. 
“Os critérios de avaliação em 360º não são mais respeitados. Para retirar o cargo dos funcionários, basta uma nota abaixo da média vinda do superior que o banco entende que pode efetivar o descomissionamento. Isso porque no novo modelo de gerenciamento dos escritórios, com as Superintendências Centralizadoras, existe uma maior pressão sobre os administradores para descomissionar sem que sejam observados critérios. Inclusive, recebemos denúncias de que o Superintendente da Varejo PJ realizou áudio conferência com gerentes gerais e informou que a meta é realizar um descomissionamento por mês”, explica Fukunaga. 

Luta

Para protestar e cobrar o fim da recente onda de descomissionamentos arbitrários, os bancários do Banco do Brasil realizam nesta quinta-feira 14 o Dia Nacional de Luta contra os descomissionamentos no banco.
“Não podemos permitir que bancários tenham retiradas suas funções e reduzidos seus salários dessa forma arbitrária, muitas vezes sem que seja apresentada qualquer justificativa para o descomissionamento. Mais uma vez estaremos unidos e mobilizados para cobrar do banco que respeite os funcionários e pare de utilizar o descomissionamento como ferramenta de gestão”, conclui Willame.
fonte: http://spbancarios.com.br/02/2019/gdp-banco-ameaca-trabalhador-que-atribuir-nota-maxima

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2019


Negociação da mesa da Cassi tem discussões sobre governança e custeio

Entidades representantes dos funcionários apresentam contraproposta de governança



Guina Ferraz
A segunda rodada da mesa de negociação da Cassi com a entidades representantes dos funcionários e o Banco do Brasil, realizada nesta quarta-feira (7), debateu a proposta de governança que o BB havia apresentado na última reunião.
Os trabalhadores apresentaram uma contraproposta com o modelo de estrutura de governança construído do Grupo de Trabalho (GT), constituído na Cassi em novembro de 2018. Eles esclareçam as dúvidas sobre a estrutura de governança, com a participação dos diretores eleitos da Cassi.
As entidades representativas reafirmaram a importância da área de saúde do trabalhador e os programas de saúde estarem nas diretorias eleitas, por estas áreas terem mais relação sensível com o corpo social, a rede própria e os conselhos de usuários.
Os debates vão continuar nas entidades sobre a parte da proposta do BB acerca do modelo decisório e formato das eleições.
O Banco do Brasil apresentou nesta reunião uma proposta de custeio para a base das discussões. A proposta passará por debates nas entidades, pois necessita de detalhamentos dos números para o melhor entendimento dos associados, bem como a elaboração de uma contraproposta sobre os diversos itens de custeio.
As entidades que compõe a mesa de negociação também estão analisando as sugestões de ajuste de redação no Estatuto, conforme proposta do BB e da diretoria da Cassi.
O coordenador da Mesa de Negociação da Cassi, Wagner Nascimento avalia ser necessário que cada tema que apareça para o debate com os funcionários seja mais claro e transparente. “A proposta de estrutura de governança apresentada pelas entidades foi construída com muitos debates dentro do GT na Cassi e esperamos que seja aceita como modelo a ser implantado. Sobre o custeio, temos que analisar as premissas apresentadas pelo banco, assim como os valores globais para que possamos discutir melhor uma proposta na mesa. O importante é que a negociação está acontecendo e sabemos do nosso compromisso com os associados da Cassi.”
A próxima reunião está marcada para o dia 19 de fevereiro.
Fonte: Contraf-CUT

Grupo Santander processa associação por mover ações trabalhistas contra banco

Instituição financeira alega que medidas da Afubesp têm prejudicado imagem do grupo. Associação entende processo como "cerceador dos direitos trabalhistas"

A Associação dos Funcionários do Grupo Santander/Banespa, Banesprev e Cabesp (Afubesp) está sendo processada pelo Santander. A instituição financeira alega que a entidade, responsável pela defesa dos empregos e direitos dos funcionários, demanda muitas ações contra o grupo e isso estaria prejudicando a imagem do banco.
A notícia, que chegou nesta terça-feira (5), surpreendeu os dirigentes da entidade, segundo reportagem da Rádio Brasil Atual. Em entrevista ao repórter Cosmo Silva, o presidente da Afubesp, Camilo Fernandes dos Santos, afirmou que as ações da instituição bancária contra a entidade "têm claro objetivo de cercear os direitos dos trabalhadores".
De acordo com Camilo, a Afubesp irá questionar as cinco ações do Santander, promovidas em meio ao andamento de um processo de negociação com o banco. "A gente entra com ação coletiva, representando quem está na ativa e os associados, que são aposentados e têm mais dificuldade financeira, e nós vamos garantir o nosso direito", afirma o presidente.
Fonte: Rede Brasil Atual

Caixa vai ressarcir custos do CPA20

​Contraf-CUT cobra ampliação do direito a todos os empregados

A Caixa Econômica Federal, por meio da Gerência Nacional de Negociação Coletiva e Relacionamento com o Empregado (Gener), comunicou à Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) que o banco atualizou o normativo RH 142, para estender o direito ao ressarcimento do valor gasto com o Certificado Profissionalizante (CPA-20) aos empregados substitutos eventuais integrantes dos bancos de sucessores.
“Esse é um avanço na antiga reivindicação da mesa permanente, mas vamos continuar cobrando que o direito seja extensivo a todos os empregados da rede”, disse Fabiana Uehara Proscholdt, secretária de Cultura e representante da Contraf-CUT na mesa de negociações com o banco. “Eles precisam mostrar que realmente querem que os trabalhadores estejam qualificados para atender melhor ao público”, completou a dirigente sindical.
A Contraf-CUT havia questionado o banco na mesa de negociações sobre a possibilidade do ressarcimento do valor da certificação CPA–20 aos substitutos eventuais.
No comunicado o banco informa que “os eventuais que se enquadrem nesse critério poderão ser ressarcidos da taxa de exame, desde que seguidos os procedimentos descritos na norma. Para os demais, não há previsão de extensão do reembolso”.
O que é o CPA-20
O CPA–20 faz parte do Programa de Certificação Continuada criado pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima) com o objetivo de elevar o nível de conhecimento dos profissionais e a qualidade do mercado de investimento.
Fonte: Contraf-CUT

Reunião debate novo modelo de atendimento e suspensão da CCV no Banco do Brasil

Reunião fez parte do processo de negociação permanente

A Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil reuniu-se, nesta quarta-feira (6), com a direção do banco numa Mesa de Negociação Permanece para tratar das mudanças no modelo de atendimento e gerenciamento das agências, escritórios de varejo e estilo.
O modelo de atendimento da Unidade de Atendimento Varejo (UNV) que estava em 4 praças (Joinville, Ribeirão Preto, Curitiba e Belém), foi ampliado para Brasília e São Paulo e, recentemente, estendido para 106 praças em todo o Brasil. Além da criação de uma nova unidade para gerenciar o modelo de atendimento: a UAV.
Os representantes dos funcionários levaram vários questionamentos colhidos nos locais de trabalho pelos sindicatos, pois além da ampliação do modelo da UAV, os escritórios e agências especializadas também mudaram a sua vinculação.
Houve questionamentos sobre es estruturas das unidades, a ascensão profissional e trilha de carreira, bem como sobre alteração no nível das agências.
Os representantes do Banco do Brasil informaram que não há previsão sobre mudança no nível das agências. Está em estudos um modelo que contemple os diversos tipos de agências e escritórios, mas não há previsão de conclusão dos estudos.
O modelo foi expandido no meio de janeiro e os ajustes ainda estão sendo feitos, o que demandará novas reuniões para discutir problemas que aparecerem.
Um dos grandes problemas é que a quantidades de metas está maior que o volume de clientes, já que as carteiras foram migradas e muitos dos atendimentos não estão gerando conversão.
Houve denúncias de locais que estão atendendo clientes sem a senha, para evitar que o atendimento gerente mais cobrança aos funcionários.
Houve cobrança para que as novas superintendências centralizadoras tenham contato com as entidades sindicais, uma vez que a resolução de problemas muitas vezes se dá em nível local, sem que vire uma demanda à diretoria, ouvidoria ou ação judicial.
Descomissionamentos
Os Sindicatos questionaram o Banco sobre uma nova onda de descomissionamentos e muito foi cobrado sobre os critérios, principalmente sobre o Gestão de Desempenho por Competências (GDP).
Foram citados os casos em que não há feedbacks ou anotações e também o caso de gerentes gerais que, se aproveitando da distância que as superintendências estão, tem informado que a ordem do descomissionamento vem das novas superintendências centralizadoras no Rio de Janeiro e São Paulo.
A Comissão de Empresa organizará atividades nacionais para denunciar a falta de critérios e perseguição promovida por alguns administradores.
Para Wagner Nascimento, coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB, uma onda de descomissionamentos só aumenta a pressão e adoecimento dos funcionários. “Há muito tempo a GDP acabou para muitos administradores e isso fica evidente quando nem quem descomissiona, nem quem é descomissionado entende e sabe explicar os critérios. O que parece é que existe meta de descomissionamento e não importa os critérios, vão cortar cabeças, cortar cargos e os salários dos funcionários. Por isso, é importante a luta por melhores condições de trabalho e a luta histórica dos sindicatos por aumentos salariais. Não há segurança nenhuma da permanência no cargo mesmo para quem tem boa avaliação.”
Metas e conexão
Os representantes dos funcionários levaram ao banco as diversas reclamações que estão chegando em todos os locais do país, sobre o programa de metas Conexão, em que os parâmetros usados estão sendo alterados de forma a maioria das carteiras não conseguirá atingir as suas metas.
Esse não atingimentos tem vários impactos financeiros pois reduz a PLR, o Programa de Desempenho Gratificado (PDG) e cria mais assédio para descomissionamentos.
Ficou definido que haverá nova reunião com o BB em data a ser agendada, para tratar especificamente de GDP e CONEXÃO (programa de metas).
Sobre PDG, a Comissão de Empresa cobrou que este seja negociado com os sindicatos e que seja feito acordos específicos, assim como acontece com os programas próprios de outros bancos públicos e privados. Há uma grande reclamação sobre as alterações unilaterais do BB nas regras do PDG.
CCV - COMISSÃO DE CONCILIAÇÃO VOLUNTÁRIA
Na mesa de negociação permanentes, também foi tratado sobre a suspensão da CCV e os motivos que levaram a essa suspensão. O banco começou a apresentar em algumas sessões de CCV termos de quitação com mais de 5 anos, sem alterar o valor dos acordos. A Contraf-CUT cobrou do banco que faltou comunicado prévio e negociação sobre isso, causando enorme desconfiança e questionamento ético sobre o comportamento do BB.
O banco se desculpou sobre a falta de comunicação prévia e apresentou uma proposta de solução que precisa ser analisada pelos sindicatos, pois envolvem aspectos ainda não muito claros. As negociações sobre o retorno da CCV vão continuar nos próximos dias.
O coordenador da Comissão de Empresa, Wagner Nascimento, afirma que a Comissão de Conciliação Voluntária é um instrumento importante para se resolver demandas extrajudiciais e a Ccontraf-CUT defendeu o direito dos bancários de fazer esses acordos. “Contudo, mudanças unilaterais que podem prejudicar os bancários não serão aceitas. Esperamos sair logo desse impasse e retomarmos o recebimento de pedidos.”
Fonte: Contraf-CUT

terça-feira, 5 de fevereiro de 2019

Caixa: Contraf-CUT cobra mais empregados e melhorias das condições de trabalho

​Representantes da empresa alegam que, apesar das declarações do presidente do banco Pedro Guimarães que vai convocar concursados, a questão ainda está em estudos

Fenae
Fenae
A defesa de melhorias das condições de trabalho, do Saúde Caixa e por mais transparência na gestão marcou os debates da primeira negociação em 2019 com a Caixa Econômica Federal, realizada nesta sexta-feira (1), em Brasília (DF). Entre outras questões, os representantes dos empregados cobraram soluções para problemas como a contratação de mais empregados, fechamento de agências, descomissionamento.
Na abertura da negociação, os membros da comissão realizaram um ato com cartazes e faixa em defesa da Caixa 100% pública e contra o fatiamento do banco.
Convocação de aprovados no concurso
Sobre a declaração do presidente da Caixa de que pretende contratar concursados aprovados no concurso de 2014, os representantes da empresa argumentaram que a área de gestão de pessoas está realizando estudos e que, posteriormente, os resultados serão encaminhados para as instâncias de deliberação do banco. Ou seja, não há previsão de quando ou quantas pessoas serão realmente convocadas.
Sem contratações, o banco continua reduzindo drasticamente seu quadro de pessoal. Com a reabertura do Programa de Desligamento Voluntário Extraordinário (PDVE), mais 1.426 empregados se desligaram. Assim, conforme dados de 31 de dezembro, o banco tem 84.952 trabalhadores. “Está mais escancarado a cada dia o projeto em curso para desmontar a Caixa, que chegou a ter 101 mil empregados em 2014 e agora tem menos de 85 mil. Com menos trabalhadores, agências são fechadas. Quadro de pessoal e estrutura menores resultam em atuação menor da empresa”, avalia a representante da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) na CEE/Caixa, Fabiana Proscholdt.
A convocação dos aprovados no concurso de 2014 é uma antiga reivindicação dos trabalhadores e do movimento sindical, que consta no Acordo Coletivo de Trabalho de 2015, mas que nunca foi cumprida mesmo após intervenção do Ministério Público do Trabalho (MPT).
Condições de Trabalho
Cobrada pela CEE/Caixa, o banco apresentou uma proposta de modelo de atuação dos fóruns regionais de condições de trabalho para 2019. Os representantes dos trabalhadores vão avaliar o documento e fazer os ajustes que forem necessários. Segundo a empresa, está assegurado o funcionamento dessas instâncias para debater os problemas que afetam diretamente as estruturas e relações de trabalho nas unidades.
A CEE/Caixa também fez questionamentos sobre o descomissionamento via Gestão de Desempenho de Pessoas (GDP). “Nossa reivindicação histórica é pelo fim da GDP e a Caixa unilateralmente coloca o programa de desempenho para justificar descomissionamentos. Isso é inadmissível, um desrespeito ao que foi negociado na mesa”, disse Dionísio Reis.
PSI
Os representantes dos trabalhadores cobraram também transparência e o fim das discriminações nos Processos Seletivos Internos. O coordenador da CEE lembrou que a criação dos PSIs foi uma conquista dos trabalhadores para combater as nomeações no banco.
“Antes mesmo da divulgação do resultado do PSI para a vice-presidência de logística e operações, a imprensa já divulgava o nome do brigadeiro da Aeronáutica Mozart Farias, como o escolhido para ocupar o cargo”, lembrou.
Gerentes de Canais de Atendimento
Após cobranças em mesa de negociação, a Caixa anunciou que desde o dia 17 de janeiro já está disponível para os Gerentes de Canais de Atendimento (GCAN) o auxílio combustível para estes empregados utilizarem nas visitas aos parceiros e lotéricos. Essa é uma reivindicação histórica da categoria.
Saúde Caixa e Saúde do trabalhador
Ficou definido na negociação com a Caixa a retomada dos debates de dois grupos de trabalhos paritários: GT Saúde Caixa, que deverá se reunir no dia 19 de fevereiro, e GT Saúde do Trabalhador no dia 20.
Dionísio lembra que a criação desses GTs foi fruto da pressão dos trabalhadores, para criar fóruns de debates para aprofundar e buscar soluções para questões que são extremamente relevantes para os empregados da Caixa. Na reunião do GT Saúde Caixa, por exemplo, serão debatidas questões como modelo de custeio e qualidade do atendimento. “Vamos reafirmar nosso posicionamento em defesa dos usuários do plano de saúde e de que o Saúde Caixa deve ser para todos”, acrescentou Dionísio Reis.
Para subsidiar os debates do GT Saúde do Trabalhador, a comissão entregou aos representantes os resultados da pesquisa Saúde do Trabalhador da Caixa 2018 realizada pela Fenae, e um conjunto de propostas para melhorar as condições de saúde dos empregados.
Fonte: Contraf-CUT

Entidades e Banco do Brasil retomam as negociações da mesa da Cassi

Primeira rodada da Mesa de Negociações aconteceu nesta quinta-feira (31)

A primeira rodada da Mesa de Negociação da Cassi entre Banco do Brasil e entidades de representação dos funcionários da ativa e aposentados aconteceu nesta quinta-feira (31).
Em nome das entidades da mesa de negociação, participaram representantes da Contraf-CUT, Contec, ANABB, AAFBB e FAABB. A reunião contou ainda com todos os diretores da Cassi, eleitos e indicados.
O presidente da Cassi fez um relato das reuniões entre Cassi, Banco e Agência Nacional de Saúde – ANS e informou ainda que nova reunião com aquela entidade está agendada para a próxima semana.
Nesta primeira reunião os representantes dos funcionários defenderam que como ponto de partida da negociação a proposta construída por entre as entidades e o corpo técnico da Cassi.
Foram também apresentados pontos de conflito observados no processo de consulta ao Corpo Social da Cassi, como a cobrança por dependentes, mudança na governança e a quebra da proporcionalidade contributiva entre banco e associados.
Foi ressaltado que não podemos desconsiderar a liminar que suspende a aplicação das Resoluções CGPAR para funcionários do Banco do Brasil e que precisamos construir uma proposta que tenha o mínimo de consenso para se levar à decisão do Corpo Social.
O Banco apresentou a divisão da negociação em 3 grandes blocos: governança, custeio e outros temas do Estatuto da Cassi.
As entidades cobraram do banco a apresentação de uma proposta de custeio para que seja debatida nas entidades e com os associados.
O BB apresentou uma proposta de modificação no modelo de governança e apresentará uma proposta com itens de custeio na próxima reunião.
Entidades fizerem questionamentos acerca dos itens apresentados pelo banco e farão os debates internos e com os seus representados.
Para Wagner Nascimento, coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB, a retomada da mesa de negociação é o passo mais importante para se construir uma proposta que atenda às necessidades da Cassi e dos Associados. “Iniciaremos os debates com as bases e temos princípios a defender no processo negocial. Esperamos que a direção do Banco entenda que o patrocinador deve também contribuir com sua parte.”
Fonte: Contraf-CUT

Onda de descomissionamentos no Banco do Brasil expõe a falta de critérios da GDP

Banco desvirtua critérios e tira cargo até de quem foi premiado no período

Uma nova onda de descomissionamentos no Banco do Brasil fez novas vítimas com a perda do cargo e redução de salário via Gestão de Desenvolvimento por Competências (GDP).
O Banco investiu milhões de reais no desenvolvimento da ferramenta, com treinamento de gestores e demais funcionários para efetivar a aplicação da GDP. Contudo, o dinheiro investido está sendo jogado fora pois não se adota mais os critérios de avaliação em 360º conforme propagado.
Agora, para retirar o cargo dos funcionários, basta uma nota abaixo da média vinda do superior que o banco entende que pode efetivar o descomissionamento.
Banco altera critérios ao longo do tempo e gera terrorismo
A média das notas que historicamente era utilizada para avaliação de desempenho foi alterada ao longo dos anos pelo Banco do Brasil e os funcionários não entendem mais os critérios adotados.
O efeito imediato dessas ondas de descomissionamento é o terrorismo com todo os demais funcionários, principalmente os gerentes de relacionamento.
Acordo coletivo assinado com os sindicatos protege os funcionários
Consta no acordo coletivo que o Banco observará três ciclos avaliatórios consecutivos de GDP com desempenhos insatisfatórios, como requisito para dispensa de função ou de comissão em extinção de funcionário.
A falta de critérios e de transparência nas avaliações tem causado perplexidade nos funcionários quem tem denunciado que as Superintendências estão pressionando os gestores imediatos a cortar o cargo e salários dos funcionários, mesmo sem critérios claros.
Nova superintendência dos escritórios digitais passa por cima das unidades locais
Uma informação apurada pelo Sindicato dos Bancários de Belo Horizonte e região é que o novo Superintendente Nacional tem pressionado os gerentes a fazer o descomissionamento, uma vez que ele sequer conhece o funcionário que vai perder o cargo e ter redução de salário. Esse modelo de gerenciamento à distância cria o que os funcionários estão chamando de "gerenciamento desumanizado", já que sem conhecer os funcionários, a nova Superintendência trata os gerentes de relacionamento com descaso e sem observar as ferramentas básicas da gestão de pessoas. Somente em Belo Horizonte, houve 4 descomissionamentos no último dia 1º de fevereiro.
Para Wagner Nascimento, coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB, o que mais causa indignação nos funcionários, além da falta de critérios é o comportamento dos gestores que não dão os chamados feedbacks. “Houve caso em que o funcionário é premiado com PDG mas naquele semestre a nota é considerada insuficiente. Como o banco pode premiar por desempenho alto e considerar fraco esse desempenho no mesmo semestre? De fato, é o fim da GDP. Orientamos os funcionários a acompanhar de perto a sua avaliação, com as anotações e comentários necessários. Conforme já foi publicado pela Contraf-CUT, muitos gestores não anotam na GDP os feedbacks positivos com o objetivo de dificultar futuros questionamentos sobre critérios adotados.”
Fonte: Contraf-CUT

BB disponibiliza banco de horas para funcionários

​Adesão é voluntária e quem preferir poderá continuar com o adicional em dinheiro; medida faz parte do ACT 2018-2020

O Banco do Brasil vai disponibilizar, a partir do dia 5 de fevereiro, a opção de banco de horas para os seus funcionários. A medida faz parte do acordo coletivo 2018-2020 e a adesão é voluntária.
Para o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), Wagner Nascimento, bancárias e bancários de todo o país cobravam pela disponibilização do sistema desde a assinatura do acordo. “Vamos monitorar a execução nos locais de trabalho para atestar o bom funcionamento do sistema de compensação de horas”, disse.
Aqueles que aderirem poderão optar por momentos de descanso para compensar horas de trabalho excedentes. Neste caso, será concedida uma hora de descanso para cada hora excedida. Quando o banco de horas ultrapassar a jornada diária, poderá ser convertido em folga. Para isso, os funcionários deverão se cadastrar em área exclusiva da Plataforma BB.
A compensação deverá ser feita em até seis meses. O pagamento de horas extraordinárias, entretanto, permanece, sendo pagas com um adicional de 50% para aqueles que não optarem pelo novo sistema. O coordenador da CEBB explicou que a qualquer momento o funcionário poderá alterar sua opção de banco de horas para a de pagamento de adicional.
fonte: http://www.contrafcut.org.br/noticias/bb-disponibiliza-banco-de-horas-para-funcionarios-f279

Santander paga PLR dia 28 de fevereiro

Banco espanhol fará o crédito da segunda parcela um dia antes do prazo final; na mesma data também serão creditados para os empregados elegíveis o Programa na Participação nos Resultados Santander e o Programa Próprio Gestão
  • Redação Spbancarios
  • Publicado em 05/02/2019 13:30
Após divulgar recorde de lucro de R$ 12,3 bilhões em 2018 – crescimento de 24,6% em relação a 2017 –, o Santander informou que irá pagar a segunda parcela da PLR dia 28 de fevereiro, apenas um dia antes do prazo final, 1º de março. 
O espanhol também informou que pagará o teto da PLR (a regra majorada, que é de 2,2 salários, com teto de R$ 27.802,48 – o que atingir primeiro), e o teto da parcela adicional, que é R$ 4.711,52, descontando a primeira parcela da PLR que já foi paga em outubro de 2018.
Na mesma data também serão creditados para os empregados elegíveis o programa próprio da rede (Programa na Participação nos Resultados Santander – PPRS) e o Programa Próprio Gestão (PPG – bônus/variável).
O PPRS é resultado de negociação específica que consta no do Acordo Aditivo do Santander. Este ano o valor creditado será de R$ 2.550, e vem incluso no PPG, não podendo ser descontado da PLR. 
Para receber o PPG o bancário deve ter nota mínima de feedback 3. PPG são regras específicas do banco sem a participação do Sindicato. 
O PPRS é resultado de negociação com o movimento sindical e por esse motivo é garantida a todos os trabalhadores do grupo.  Quem tiver nota 2 de feedback, por exemplo, não receberá bônus, mas terá direito ao PPRS. Quem tiver nota 3 ou superior e for elegível ao PPG terá os valores do PPG e do PPRS somados, não podendo ser descontados da regra básica da PLR.
fonte: http://spbancarios.com.br/02/2019/santander-paga-plr-dia-28-de-fevereiro