sexta-feira, 28 de junho de 2013



Contraf-CUT chama mobilização nacional contra PL 4330 para 4 de julho


A Contraf-CUT, federações e sindicatos convocaram para 4 de julho dia nacional de mobilização dos bancários contra o substitutivo do deputado Artur Maia (PMDB-BA), relator do Projeto de Lei 4330/2004 do deputado Sandro Mabel (PMDB-GO), que regulamenta a terceirização no país segundo uma ótica eminentemente empresarial, que visa flexibilizar e reduzir direitos trabalhistas garantidos na CLT e na Constituição Federal.

Para esclarecer e mobilizar a categoria, a Contraf-CUT disponibilizou aos sindicatos e federações um folder específico, mostrando os prejuízos irreparáveis para os trabalhadores, especialmente aos bancários, caso o PL 4330 seja aprovado.

Clique aqui para acessar o folder elaborado pela Contraf-CUT.

Direitos ameaçados

Após quase 10 anos tramitando no Congresso Nacional, o projeto corre o risco de ser aprovado no próximo dia 9 de julho, quando voltará à pauta da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJC) da Câmara dos Deputados.

A mobilização de entidades da CUT junto aos parlamentares e ao governo, com destaque para a participação dos sindicatos de bancários, que compareceram em peso à reunião da CCJC ocorrida em 11 de junho, impediu que o PL 4330 fosse votado naquele mesmo dia. O projeto voltará a ser apreciado novamente na CCJC.

"Até lá, teremos 15 dias para esclarecer as direções das entidades e a categoria bancária acerca dos principais problemas do PL e, ao mesmo tempo, atuarmos junto à sociedade e aos deputados federais e senadores para mostrar os prejuízos irreparáveis para a classe trabalhadora em caso de aprovação desse projeto", afirma Miguel Pereira, secretário de Organização do Ramo Financeiro da Contraf-CUT e representante da entidade no Grupo de Trabalho (GT) de Terceirização da CUT.

"Os nefastos impactos do PL 4330 sobre os direitos trabalhistas exigem forte mobilização dos bancários e de toda a classe trabalhadora", reforça o presidente da Contraf-CUT, Carlos Cordeiro.


Fonte: Contraf-CUT

quinta-feira, 27 de junho de 2013



Contraf entrega pauta específica ao Santander e cobra fim das demissões


Crédito: Seeb São Paulo
Seeb São PauloReivindicações serão discutidas na reunião do CRT no dia 4 de julho

A Contraf-CUT, sindicatos e federações entregaram na manhã desta quarta-feira (26) a pauta específica de reivindicações dos funcionários ao novo superintendente de relações sindicais do Santander, Luiz Cláudio Xavier. A entrega ocorreu durante reunião ampliada da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do banco espanhol, na sede do Sindicato dos Bancários de São Paulo. As demandas serão discutidas na reunião do Comitê de Relações Trabalhistas (CRT), que ocorre na próxima quinta (4), às 14h, na capital paulista.

Clique aqui para ver a íntegra da pauta específica.

A minuta contém as demandas aprovadas no Encontro Nacional dos Funcionários do Santander, realizado pela Contraf-CUT nos dias 4 e 5 de junho, com a participação de mais de 130 dirigentes sindicais de todo país. "Constam propostas de emprego, condições de trabalho, remuneração, saúde e previdência complementar, além das pendências de reuniões anteriores do CRT", destaca Ademir Wiederkehr, funcionário do banco e secretário de imprensa da Contraf-CUT.

"Queremos sobretudo o fim das demissões, mais contratações e melhores condições de trabalho, bem como a retirada das ações judiciais movidas pelo banco contra a Contraf-CUT, sindicatos, federações e Afubesp", enfatiza Ademir.

Novo negociador

A entrega da pauta representou o primeiro contato com o novo negociador do Santander. Xavier é carioca de Volta Redonda, foi consultor de RH com foco em relações sindicais e estava atuando no setor elétrico (AES Sul e Eletropaulo). "Acredito no diálogo e na mesa de negociação", disse.

"Meu papel é encontrar soluções para as divergências. O movimento sindical é o legítimo representante do trabalhador", afirmou. "Quero dar respostas mais rápidas", prometeu.

Ele ouviu relatos dos dirigentes sindicais que apontaram um verdadeiro caos na rede de agências, com problemas como demissões, rotatividade, corte de empregos, falta de funcionários, sobrecarga de serviços, distorções salariais, metas abusivas, assédio moral, adoecimento, não emissão da CAT, recusa de atestados médicos e insegurança, dentre outros.

"Apesar de não apontar ações concretas, foi o início de um diálogo importante, sobretudo pela disposição que o novo superintendente teve de ouvir e tentar compreender as demandas, pois está insustentável a situação nas agências, com falta de funcionários, metas abusivas e até bancários trabalhando mesmo com atestado médico, o que comprova o modelo de gestão pelo medo", apontou Maria Rosani, coordenadora da COE do Santander e diretora do Sindicato dos Bancários de São Paulo.

Muitos recados

"O primeiro recado é que o novo presidente do banco espanhol respeite a cultura brasileira. Estamos numa situação crítica e não queremos o modelo mexicano, mas um modelo que atenda os brasileiros. Queremos crescer com a empresa e sermos respeitados", disse Rita Berlofa, diretora do Sindicato dos Bancários de São Paulo.

"O primeiro passo deveria ser a retirada das ações judiciais contra as entidades sindicais", defendeu o diretor da Federação dos Bancários do Rio de Janeiro e Espírito Santo, Paulo Garcez. "É difícil acreditar no processo negocial com uma faca nas costas", comparou Alberto Maranho, diretor da Fetec São Paulo. "Retirar as ações seria o pontapé inicial para um novo ciclo", apontou Júlio Pessoa, diretor do Sindicato dos Bancários de Niterói.

"Há falta de funcionários e condições precárias de trabalho", ressaltou Tereza Souza, diretora da Fetrafi Nordeste. "O quadro de funcionários está reduzidíssimo, com funcionários afastados por adoecimento", frisou Jairo França, presidente do Sindicato dos Bancários de Alagoas.

"A falta de funcionários é questão de calamidade pública. Temos demissões de bancários doentes e afastados que, quando voltam ao trabalho, são perseguidos", protestou Leonice de Souza, diretora do Sindicato dos Bancários do Mato Grosso. "As teleconferências estão deixando todos para baixo", alertou.

"A cobrança de metas, a insegurança e as demissões são as principais mazelas. Os funcionários não aguentam mais", apontou Ageu Moreira, diretor do Sindicato dos Bancários do ABC. "Quem não cumpre as metas do superranking e supermania não pode tirar férias no verão", denunciou Natalina Gue, diretora do Sindicato dos Bancários de Porto Alegre.

"Não é possível que ninguém do banco tome providências diante da realidade cruel que as pessoas enfrentam nos locais de trabalho", criticou Marcelo Sá, diretor do Sindicato dos Bancários de São Paulo. "Tem agências que os funcionários não conseguem sair para almoçar", desabafou Pança, diretor do Sindicato dos Bancários do Vale do Ribeira (SP).

"As pessoas não estão motivadas, não estão felizes. A situação está ruim no banco", alertou Denilson Machado, diretor do Sindicato dos Bancários de Florianópolis. "O banco tem que valorizar o trabalhador. Está errado demitir", salientou Roberto Paulino, diretor da Fetec São Paulo. "Tem agência que está há quase seis meses sem gerente geral. Pode?", questionou João Carlos, diretor da Federação dos Bancários de São Paulo e Mato Grosso do Sul.

"Tem funcionário trabalhando com atestado na gaveta. Espero que mude a relação do banco com os funcionários", defendeu Vera Marchioni, diretora do Sindicato dos Bancários de São Paulo.

Mudanças no alto escalão

O Santander Brasil anunciou na terça-feira (25) o retorno de José Paiva ao primeiro escalão do banco. O executivo foi o responsável por toda a área de varejo da instituição no país até março de 2011 e é próximo do novo presidente do banco, o espanhol Jesús Zabalza, com quem já trabalhou.

Paiva está no banco desde 1996 e atuava somente no Conselho de Administração. Agora o Santander criou uma segunda vice-presidência sênior, na qual ele responderá pelas áreas de recursos humanos, canais de atendimento, tecnologia, organização e custos, além de acumular a nova função com a de conselheiro.

Ele é conhecido do movimento sindical, tendo sido o negociador dos acordos coletivos após a privatização do Banespa, que garantiram a manutenção dos empregos de milhares de funcionários, hoje aposentados, bem como a continuidade das contribuições do banco até hoje para o Banesprev e à Cabesp.

"Esperamos que a volta de Paiva e o novo superintendente de relações sindicais tragam avanços nas negociações coletivas. O momento é de ouvir o clamor das ruas e fazer mudanças no Brasil. O Santander, que lucrou R$ 1,5 bilhão no primeiro trimestre de 2013, tem uma excelente oportunidade para atender as demandas do movimento sindical e valorizar os funcionários e aposentados do banco", enfatizou Ademir.

O banco também criou uma nova vice-presidência, de comunicação, marketing, relações institucionais e sustentabilidade. A área ficará sob a responsabilidade de Marcos Madureira, até agora diretor-executivo.


Fonte: Contraf-CUT


Senado aprova projeto que transforma corrupção em crime hediondo


O plenário do Senado aprovou nesta quarta-feira (26) projeto de lei que inclui as práticas de corrupção ativa e passiva, concussão, peculato e excesso de exação na lista dos crimes hediondos. Com isso, as penas mínimas desses crimes ficam maiores e eles passam a ser inafiançáveis. Os condenados também deixam de ter direito a anistia, graça ou indulto e fica mais difícil o acesso a benefícios como livramento condicional e progressão do regime de pena. O projeto agora segue para a Câmara.

O autor do projeto, senador Pedro Taques (PDT-MT), justifica que esses crimes são delitos graves praticados contra a administração pública que "violam direitos difusos e coletivos e atingem grandes extratos da população". "É sabido que, com o desvio de dinheiro público, com a corrupção e suas formas afins de delitos, faltam verbas para a saúde, para a educação, para os presídios, para a sinalização e construção de estradas, para equipar e preparar a polícia, além de outras políticas públicas", diz o autor do projeto.

O texto original de Taques, contudo, previa a qualificação como hediondo apenas para os crimes de corrupção ativa e passiva e de concussão (obter vantagem indevida em razão da função exercida). O relator do projeto, senador Álvaro Dias (PSDB-PR), incluiu em seu parecer também os crimes de peculato (funcionário público que se apropria de dinheiro ou bens públicos ou particulares em razão do cargo) e excesso de exação (funcionário público que cobra indevidamente impostos ou serviços oferecidos gratuitamente pelo Estado).

"Sem a inclusão do peculato e do excesso de exação, a proposição torna o sistema penal incoerente, pois não há razão justificável para considerar crimes hediondos a corrupção e a concussão e não fazê-lo em relação ao peculato e ao excesso de exação", alega Dias.

O relator também acatou emenda do senador José Sarney (PMDB-AP) para incluir homicídio simples cometido de maneira qualificada na categoria de crimes hediondos. Sarney alegou que um crime praticado contra a vida está entre os mais graves e não poderia ficar fora da lista.

Foi aprovada ainda emenda do senador Wellington Dias (PT-PI) que aumenta a pena do crime de peculato em até um terço quando ele for considerado qualificado, ou seja, cometido por autoridades e agentes políticos.


Fonte: Agência Brasil

quarta-feira, 26 de junho de 2013



CUT e demais centrais sindicais marcam atos conjuntos para dia 11 de julho


Crédito: CUT
CUTMobilização foi decidida em reunião nesta terça, em São Paulo

A CUT, as demais centrais sindicais (CTB, Força, UGT, CSP/Conlutas, CGTB, CSB e NCST), e o MST decidiram, em reunião realizada nesta terça-feira (25), em São Paulo, organizar atos conjuntos - do movimento sindical e social - no próximo dia 11 de julho em todo o País - e também os itens da pauta que serão levados à presidenta Dilma Roussef, em audiência que será realizada nesta quarta-feira (26), no Palácio do Planalto, em Brasília.

As paralisações, greves e manifestações terão como objetivo destravar a pauta da classe trabalhadora no Congresso Nacional e nos gabinetes dos ministérios e também construir e impulsionar a pauta que veio das ruas nas manifestações realizadas em todo o país dos últimos dias.

"Vamos chamar à unidade das centrais sindicais e dos movimentos sociais para dialogar com a sociedade e construir uma pauta que impulsione conquistas, as reivindicações que vieram das ruas à pauta da classe trabalhadora", disse o presidente da CUT, Vagner Freitas.

Segundo o dirigente, além de mais investimentos em saúde, educação e transporte público de qualidade, como os manifestantes pediram e que é também uma pauta dos trabalhadores e das trabalhadoras, os atos de julho irão reivindicar o fim dos leilões do petróleo, o fim do fator previdenciário, a redução da jornada para 40 horas semanais sem redução do salário, a reforma agrária e o fim do Projeto de Lei 4330 - "esse PL nefasto que acaba com as relações de trabalho no Brasil e é, na verdade uma reforma trabalhista escondida atrás de uma proposta de regulamentação da terceirização", de acordo com Vagner.

"O que motivou a população a ir às ruas, a princípio, foi a revogação do aumento da tarifa do transporte coletivo. Concordamos que o transporte coletivo tem de ser subsidiado pelos governos, mas isso não pode impedir investimentos em saúde, educação e segurança e transporte de qualidade para a classe trabalhadora", apontou o presidente da CUT.

Para ele, o Brasil melhorou muito nos últimos dez anos, mas a melhora foi mais da porta para dentro do que da porta para fora. "A insegurança aumentou, a piora nas condições do ensino e da saúde está fazendo com que o trabalhador gaste as conquistas, os ganhos salariais em escola, saúde e segurança privados", justificou Vagner.

"Não fizemos as mudanças estruturais necessárias, a reforma agrária não ocorreu, o sistema político está falido, a representatividade não é democrática, as pessoas não são ouvidas, só elegem. A sociedade tem de controlar o trabalho dos políticos depois das eleições," completou o dirigente.

Plebiscito

Sobre o plebiscito proposto ontem pela presidenta Dilma Rousseff para consultar a população sobre a Reforma Política, Vagner disse que a proposta é positiva porque o povo brasileiro quer participar.

Segundo ele, independentemente do debate técnico sobre a constitucionalidade ou não da consulta popular, a proposta é positiva porque a sociedade tem de ter mecanismos para vigiar.

"Ouvir o povo é importante. Os governantes têm de ter esse tipo de postura - que a presidenta Dilma teve - de, durante seu mandato ouvir os eleitores, isso é democracia representativa", disse Vagner, esclarecendo sempre que não estava falando da Constituição, de questões jurídicas e, sim, da importância de se ouvir a opinião da população.

"Votar não é dar tutela. Tem de ouvir a voz que veio das ruas e o que veio foi, principalmente, a insatisfação do povo com a prática política pequena, para dentro e não para fora. O povo não aguenta mais e quer participar", concluiu Vagner.

O calendário de mobilizações construído hoje, as manifestações e paralisações no dia 11 de julho será debatido pela Direção Nacional da CUT, que se reunirá em São Paulo na próxima quinta-feira, dia 27.
Só neste dia, a CUT vai referendar, oficialmente, o calendário.

Pela CUT, participaram da reunião desta terça-feira, na sede da UGT, além de Vagner, Julio Turra (diretor Executivo), Valeir Ertle (secretário adjunto de Organização) e Quintino Severo (secretário de Administração e Finanças).


Fonte: Marize Muniz - CUT

terça-feira, 25 de junho de 2013

CCP/CCV BANCO DO BRASIL


 De acordo com a deliberação em Assembleia Geral Extraordinária de 16/05/2013, informamos à todos os interessados que nossa base sindical já aderiu com o Banco do Brasil o Acordo Coletivo de Trabalho  para a instituição das Comissões de Conciliação Prévia CCP / CCV, para pleitear o pagamento das 7ª e 8ª horas, conforme instruções vigentes.
 
Os interessados deverão contatar o Diretor Paulo, através do telefone (17) 3442-4285 ou através de email sindbanc@bol.com.br

segunda-feira, 24 de junho de 2013

Onda de protestos no país revela crise da representação tradicional, diz Davi Zaia



21/06/2013




Para o presidente da Federação dos Bancários de São Paulo e Mato Grosso do Sul, Davi Zaia, que também é deputado estadual, a onda de protestos que varreu o país nas últimas semanas, revela uma crise da representação tradicional (partidos políticos, sindicatos e movimento estudantil).

Zaia, que falou na abertura do segundo e último dia Conferência Interestadual dos Bancários de SP e MS, antes da plenária final, conclamou os delegados a refletir sobre o atual momento. “O movimento é pacífico e manifesta a insatisfação das pessoas, que não veem solução dos problemas pelo sistema politico instituído. Essa mobilização popular sinaliza, mesmo na democracia vigente, ausência de espaço. Hoje todos são iguais, sejam partidos, sindicatos e estudantes. Porém, não dá para imaginar uma solução fora do marco constitucional. Esse momento politico importante exige reflexão de todos comprometidos em fortalecer a democracia, duramente reconquistada nos anos 80 do século passado”.
 
Fonte: FEEB SP/MS


Carta ao Santander cobra fim das demissões e mais contratações


O Sindicato dos Bancários de São Paulo, com o apoio da Contraf-CUT e outras entidades representativas dos trabalhadores, enviou carta nesta sexta-feira (21) ao novo superintendente de Relações Sindicais do Santander, Luiz Cláudio Xavier, reivindicando o fim das demissões, a geração de novos postos de trabalho, além de criticar a elevação de bônus destinados aos integrantes do alto escalão no Brasil.

Clique aqui para ler a íntegra da carta.

O documento faz breve análise do balanço divulgado pela instituição financeira e aponta que os principais responsáveis pelo lucro global do banco - os bancários brasileiros - têm de ser valorizados e tratados com mais respeito.

Pauta específica

A Contraf-CUT, sindicatos e federações entregam na próxima quarta-feira, dia 26, a pauta de reivindicações específicas dos funcionários ao novo superintendente Luiz Cláudio Xavier, durante reunião ampliada da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander.

As propostas dos trabalhadores foram aprovadas durante Encontro Nacional de Dirigentes Sindicais do Santander, ocorrido nos últimos dias 4 e 5, em São Paulo.


Fonte: Contraf-CUT com Seeb São Paulo

CAMPANHA SALARIAL 2013-2014



Encontro Interestadual da Feeb-SP/MS aprova propostas para a Conferência Nacional



Os 212 delegados (169 homens e 43 mulheres) da Conferência Interestadual da Feeb-SP/MS, encerrada hoje (21/06) na colônia da Usceesp em Suarão/Itanhaém, aprovaram as propostas de reivindicações dos bancários de São Paulo e Mato Grosso do Sul para a Conferência Nacional.

Entre os itens aprovados, estão reajuste equivalente à reposição da inflação dos últimos 12 meses (setembro de 12 a agosto de 13) mais 5% de aumento real, criação pela Federação de um Grupo de Trabalho (GT) sobre o Sistema Financeiro Nacional, estratégias de luta e de mobilização e outras propostas sobre os quatro temas prioritários da Campanha Nacional de 2013: Remuneração; Emprego; Saúde, Condições de Trabalho e Segurança; e Sistema Financeiro Nacional.

A próxima etapa agora é a 15ª Conferência Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro, a ser realizado entre os dias 19 e 21 de julho na capital paulista, fórum onde a categoria define a pauta de reivindicações da Campanha.

A Conferência aprovou ainda mobilização contra o Projeto de Lei (PL) 4330, que trata da terceirização e um protocolo de combate às metas abusivas, veja a íntegra abaixo:

Protocolo de Combate às Metas Abusivas

Para garantir aos seus empregados uma vida laboral ética e saudável é necessário que a política de comercialização de produtos e serviços atenda aos seguintes requisitos:

a) As instituições devem orientar seus empregados a informar os clientes com imparcialidade e rigor sobre os diversos produtos e serviços, explicando os aspectos relevantes e advertindo sobre os riscos, gastos e taxas administrativas aplicadas, desta forma, evitando a contratação com o único fim de cumprir metas, sem o interesse efetivo do cliente. Para tanto, as instituições financeiras se comprometem a realizar ações de formação que facilitem o desenvolvimento de habilidades, conhecimentos e competências de seus empregados, orientados principalmente para a gestão do risco, a qualidade do serviço ao cliente e o conhecimento de seus produtos.

Nesse sentido, as campanhas diárias, focadas em um único produto, não atendem as premissas acima e devem ser extintas como estratégia de comercialização;

b) O estabelecimento de volumes e portfólios de produtos e serviços a serem comercializados deve respeitar as especificidades do mercado local e da infraestrutura da unidade (porte, número de funcionários, etc.). Deve contar com a participação dos trabalhadores em cada unidade de trabalho na sua construção, uma vez que são estes os que melhor conhecem tais especificidades. As metas deverão ser adequadas nas hipóteses de afastamentos, licenças, férias, ausências, etc. A revisão só poderá ser feita após o término do período acordado.

c) Entendendo que a integridade física e psicológica do trabalhador é peça chave para a realização dos objetivos da empresa, o acompanhamento dos resultados deve:

i. Ser auferido coletivamente;
ii. Ser realizado exclusivamente no horário de trabalho;
iii. Acontecer apenas através de canais corporativos, nunca pelos endereços eletrônicos particulares; e
iv. Obedecer a princípios éticos e legais, promovendo o respeito à diversidade, à cooperação e ao trabalho em equipe. A cordialidade e a civilidade devem ser regra.


Leia também:


Onda de protestos no país revela crise da representação tradicional, diz Davi Zaia

Veja como foi o primeiro dia de Conferência
Fonte: FEEB SP/MS

quinta-feira, 20 de junho de 2013



Comissão do Senado aprova isenção de imposto de renda no 13º salário


O 13º salário poderá ficar isento do Imposto de Renda das Pessoas Físicas, conforme projeto de lei aprovado nesta quarta-feira (19) pela Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado. A proposta é de autoria do senador Lobão Filho (PMDB-MA) e agora segue para a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), da qual receberá decisão terminativa.

Ao apresentar o projeto de lei do Senado 266/2012, o senador argumentou que há distorções na lei que trata do Imposto de Renda (Lei 7.713/1988). Ele explicou que a incidência do tributo é feita na fonte com aplicação das mesmas alíquotas da tabela progressiva, o que não permite que o décimo terceiro salário receba os mesmos abatimentos e deduções e, assim, a cobrança acontece com o uso de alíquotas mais altas.

Para o autor, o 13º salário é importante tanto para o trabalhador como para a economia. Em sua justificação, Lobão Filho observou que esse recurso do trabalhador dinamiza a economia, atua com significativa função social, bem como contribui para a redistribuição de renda.

Esse adicional, ressaltou o relator da matéria, senador Jayme Campos (DEM-MT), movimenta as compras de final de ano, em especial no período natalino, inserindo os trabalhadores no mercado de consumo. Além disso, observou, o 13º salário contribui para a formação de poupança que socorre os cidadãos em momentos de endividamento ou de excesso de despesas, como as de educação em início de ano.

Jayme Campos disse que, de acordo com a Receita Federal do Brasil, a estimativa de renúncia fiscal em 2013, com a aprovação do projeto, seria de quase R$ 7,5 bilhões, valores que chegariam a R$ 8,2 bilhões, em 2014, e R$ 9 bilhões, em 2015.

O relator, da mesma forma que o autor, ressaltou que a medida não vai afetar o orçamento do governo federal, uma vez que os valores renunciados retornarão aos cofres públicos sob a forma de tributos incidentes sobre o consumo.

Na avaliação da senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), o sistema tributário brasileiro é equivocado ao taxar os recursos do trabalho.

Para o presidente da CAS, senador Waldemir Moka (PMDB-MS), a experiência de baixar a tributação sobre o salário poderia demonstrar que é melhor reduzir esses índices para estimular a economia.


Fonte: Agência Senado

terça-feira, 18 de junho de 2013



Nota das centrais sindicais sobre mobilização contra aumento das passagens


Crédito: CUT
CUTManifestações devem avançar para a abertura de negociações

A luta contra o aumento das passagens em curso em todo o país expressa a insatisfação dos trabalhadores e do povo submetidos, diariamente, a condições desumanas no transporte (ônibus, trens, metrô etc.), em especial nas grandes cidades. O preço das tarifas é absurdamente elevado frente às condições de prestação deste fundamental serviço público.

Mais do que uma reação contra as tarifas, as manifestações mostram que os/as trabalhadores/as, estudantes e a sociedade como um todo, não admitem mais o descaso com questões como a falta de políticas de mobilidade urbana e melhoria urgente da qualidade do transporte coletivo.

Neste sentido, as centrais sindicais consideram que as manifestações são absolutamente legítimas e democráticas. A virulência da repressão policial contra os manifestantes é inadmissível, avilta o direito constitucional à livre manifestação e resgata o velho bordão de que os poderes constituídos tratam assuntos de interesse social como assunto de polícia.

Sendo assim, as Centrais Sindicais que assinam esta nota manifestam seu apoio à luta contra os aumentos das passagens, contra a violência policial, pelo amplo direito de manifestação, pela criação de canais de diálogo e de negociação com a sociedade para, juntos, debatermos e encontrarmos saídas para o problema da mobilidade urbana, que tanto afeta a vida da classe trabalhadora.

É fundamental que manifestações pacíficas avancem para a abertura de negociações com os governos dos Estados e municípios sobre o valor das tarifas e as condições oferecidas aos usuários do transporte público.


São Paulo, 17 de junho de 2013.

CENTRAL ÚNICA DOS TRABALHADORES - CUT
FORÇA SINDICAL
UNIÃO GERAL DOS TRABALHADORES - UGT
CENTRAL DOS TRABALHADORES E TRABALHADORAS DO BRASIL - CTB
NOVA CENTRAL SINDICAL DOS TRABALHADORES - NCST



Fonte: CUT
CONVÊNIO
 
 
FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS - SJ RIO PRETO
 
CURSO MBA Executivo
Cademp e Pós-Graduação em Administração de Empresa
 
 
 20% de Desconto nas mensalidades para Associados e Dependentes
 
 
 
Contato: (17) 3303-4577

ASSEMBLÉIA  GERAL ORDINÁRIA

 

 

Pelo presente edital ficam convocados os associados deste Sindicato, quites e em gozo dos seus direitos sindicais, para a assembleia geral ordinária a realizar-se no dia 25 de junho de 2013, em nossa sede social a Rua Tibagi nº 3447 centro em Votuporanga-sp, as 19:00 horas, em primeira convocação, para discutirem a seguinte ordem do dia: a) leitura, discussão e votação da ata da assembleia anterior; b) leitura, discussão e votação do Balanço e Relatório da Diretoria, referente ao ano de 2012, com o parecer do Conselho Fiscal. Caso não haja número legal a hora anunciada, a assembleia será realizada as 19:30 horas após, com qualquer numero de presentes.

 
 
Votuporanga-sp, 18 de Junho de 2013.

 

Harley Ap. Vizoná
Presidente
CONVÊNIO


ESCOLA DE INGLÊS CAMBRIDGE


Desconto especial aos associados e dependentes
 
Informações: (17) 3046-5400

segunda-feira, 17 de junho de 2013



Contraf-CUT pede audiência ao governo para discutir pagamentos móveis


A Contraf-CUT enviou ofício ao secretário-geral da Presidência da República, ministro Gilberto Carvalho, solicitando audiência para discutir a Medida Provisória (MP) 615, que regula o modelo de pagamentos móveis no Brasil. O Banco Central tem 180 dias a partir da edição da MP, feita pelo governo federal no dia 17 de maio último, para publicar as normas regulatórias do sistema de pagamentos por intermédio dos celulares.

"Essa MP traz impactos profundos na organização e na divisão do trabalho bancário, no nível de emprego da categoria e na relação com a sociedade, podendo aumentar ainda mais a precarização de todos esses aspectos. Por isso queremos discutir o tema com o governo", explica Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT.

"Queremos também protestar pela forma unilateral com que o governo editou uma medida provisória com tão graves implicações, sem discutir com os bancários, em um momento em que os bancos, apesar dos lucros crescentes, continuam cortando empregos e precarizando o trabalho", acrescenta Carlos Cordeiro.


Fonte: Contraf-CUT
CONVÊNIO
 
Escritório de Advocacia Graziano e Veronezi
Assessoria Jurídica e Prestação de Serviços Advocatícios em Geral
 
 30% de desconto, para Associados e Dependentes
 Não será cobrado consultas
 Consulta em horários especiais
 
Contato: (17) 3421-7272


TST condena Santander por fazer terceirização na atividade-fim


O Tribunal Superior do Trabalho (TST) condenou o ABN Real, adquirido pelo Santander, a se abster de contratar empregados terceirizados na sua atividade-fim, em ação civil pública proposta pelo Ministério Público do Trabalho. O banco, no entanto, conseguiu limitar essa obrigação à jurisdição da Vara do Trabalho de Bauru (SP).

O MP tentou reverter a decisão, defendendo a abrangência da condenação a todo o território nacional, mas a Subseção I Especializada em Dissídios Individuais (SDI-1) do Tribunal Superior do Trabalho, na sessão de quinta-feira (13), negou provimento ao seu recurso de embargos.

Na ação civil pública, o MP sustentava que a terceirização de serviços empreendida pelo banco visava ao atendimento da sua atividade fim, uma vez que abrangia funções tipicamente bancárias, tais como preparação, conferência e compensação de títulos e documentos bancários. Informou ainda que as atividades desempenhadas pelos terceirizados eram realizadas anteriormente por empregados do banco, sendo que agora cabem a eles apenas a fiscalização e gerência do pessoal.

Em recurso do MP, o Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região (Campinas-SP) entendeu que a decisão condenatória possuía eficácia erga omnes (para todos), sem a limitação à competência jurisdicional da Vara em que foi proposta a ação.

O banco recorreu e a Sétima Turma do TST deu-lhe razão, limitando os efeitos da condenação à área territorial de competência do juízo de primeiro grau, onde a ação civil pública foi proposta.

Ao examinar os embargos à SDI-1 interpostos pelo MP, que sustentava que a decisão deveria surtir efeito em todo território nacional, para evitar que outras decisões conflitantes fossem expedidas pelos demais juízos, o ministro Alexandre Agra Belmonte, relator, não conheceu do recurso.

Segundo ele, a tese adotada pelo TRT-Campinas converge com o entendimento da Primeira Turma apresentado pelo MP para configurar a divergência jurisprudencial, no sentido de que, tendo sido a ação civil pública proposta pelo MP perante a Vara do Trabalho de Bauru, a demanda visa a reparação de dano local, não sendo possível, em razão dos limites da causa de pedir, estendê-la aos empregados do banco em todo o país.

A decisão foi por unanimidade.


Fonte: Contraf-CUT com TST


Enquanto demite, Itaú paga R$ 9,05 milhões para cada diretor em 2012


O Itaú é um banco de dois pesos e duas medidas. Os bancários sofrem com milhares de demissões, corte de empregos, falta de funcionários, metas inatingíveis, condições precárias de trabalho, insegurança e adoecimento. Tudo para reduzir custos, aumentar ainda mais os lucros recordes e melhorar o chamado índice de eficiência.

Já os pouco mais de 15 diretores do Itaú vivem outra realidade. Segundo reportagem publicada na quarta-feira (11) pelo Valor Econômico, cada um deles ganhou, em média, R$ 9,05 milhões em 2012, ficando em segundo lugar no ranking elaborado pelo jornal a partir da documentação enviada pelas companhias abertas à Comissão de Valores Mobiliários (CVM). O banco só ficou atrás da Vale.

Indecente

Isso significa que cada diretor ganhou, em média, RS 754,416 mil por mês, o que representa 234 vezes a mais do que ganhou o bancário que recebe o piso salarial da categoria, segundo comparação feita pelo Dieese. Esse funcionário, para acumular o que um diretor ganhou num único mês, precisaria trabalhar 19 anos e meio, conforme projeção do Dieese.

"Esse profundo abismo que separa a remuneração dos bancários e a dos altos executivos dos bancos é indecente e deixa indignados os trabalhadores, pois se trata de uma tremenda injustiça e uma concentração da renda", afirma o presidente da Contraf-CUT, Carlos Cordeiro. "Queremos emprego decente com distribuição de renda e isso começa com uma remuneração digna para os cerca de 90 mil empregados do banco e não somente para um punhado de executivos", salienta.

O Itaú foi o banco que mais demitiu no Brasil em 2012. A instituição fechou 7.935 postos de trabalho, uma redução de 8,08% de seu quadro funcional. Desde março de 2011 até dezembro do ano passado, o banco eliminou 13.699 empregos. E no primeiro trimestre de 2013, cortou mais 708 vagas. Enquanto isso, o lucro líquido recorrente do Itaú foi recorde no ano passado e atingiu R$ 14,043 bilhões.

Campeão em remuneração dos altos executivos

Assim como os lucros, o Itaú foi igualmente campeão em remuneração dos altos executivos, superando com folga o Santander e o Bradesco que também pagaram milhões de reais para os seus administradores.

Cada um dos 46 diretores do Santander ganhou, em média, R$ 5,628 milhões em 2012, o que representa 145 vezes a mais do que o bancário que recebeu o piso da categoria. Com isso, cada executivo ganhou, em média, R$ 469 mil por mês, o que significa que esse bancário precisaria trabalhar 12 anos para juntar essa renda.

E cada um dos diretores do Bradesco ganhou, em média, R$ 5,007 milhões em 2012, o que representa 129 vezes a mais do que o bancário que recebeu o piso da categoria. Com isso, cada executivo ganhou, em média, R$ 417,250 mil por mês, o que significa que esse bancário precisaria trabalhar 11 anos para conseguir esse dinheiro.

Clique aqui para ver o gráfico comparativo feito pelo Dieese.

"Está na hora de o Itaú, assim como os demais bancos privados, passar a oferecer contrapartidas para os trabalhadores e a sociedade, como o fim das demissões e da política de rotatividade, mais contratações, plano de cargos e salários, melhores condições de trabalho e atendimento de qualidade para os clientes com redução dos juros e das tarifas", defende Cordeiro. "Além de crescimento, o Brasil precisa de desenvolvimento econômico e social".


Fonte: Contraf-CUT

quinta-feira, 13 de junho de 2013

BB - Sindicato quer reunião sobre formulários de metas

 
Entidade cobra do novo superintendente debate para fim do assédio moral e regularização das centrais de crédito no Banco do Brasil
 
São Paulo - Fim da obrigatoriedade do preenchimento de formulário diário nos quais o bancário se compromete a vender determinado valor em produtos ou crédito, além regularização da instalação de centrais de crédito, são algumas das reivindicações que o Sindicato apresentará à direção do Banco do Brasil. Para isso, o Sindicato reivindicou na quarta 12 que seja agendada reunião com o novo superintendente do banco em São Paulo, Gerôncio Paes de Moura.

“As metas não podem ser abusivas e a cobrança não pode ser por meio  de assédio moral. Queremos que haja disposição de diálogo e que o banco cesse essa prática. A revolta dos funcionários é grande e se o banco continuar assim vamos denunciar no Ministério do Trabalho. Esperamos não ter de chegar a isso e garantir melhoria para os funcionários”, afirma o diretor executivo do Sindicato Ernesto Izumi.

De acordo com o dirigente sindical há funcionários que dizem sofrer ameaças de descomissionamento e demissão se não cumprirem as metas, muitas vezes inalcançáveis. Na região centro-sul de São Paulo ela é diária, de R$ 20 mil, em Ourocap. Na região norte, a principal queixa se refere à chamada venda casada envolvendo crédito e seguro de vida. Na leste, a denúncia é a venda de títulos de capitalização e seguro de vida sem assinatura dos contratos. "Essa prática fere o Código de Defesa do Consumidor e também tem de acabar”.

Negociação - A Comissão de Empresa retoma nesta quinta 13 mesa de negociação com a direção do BB.

Redação - 12/6/2013 -
http://www.spbancarios.com.br/Noticias.aspx?id=4808

Itaú distribuiu R$ 9 mi para cada alto executivo

 
Valor pago para grupo coloca banco como segunda maior empresa do país no pagamento de bônus
 
São Paulo - O Itaú distribuiu cerca de R$ 9 milhões para cada um dos cerca de 15 executivos do alto escalão da diretoria do banco, no ano passado. Foi o segundo maior gasto entre empresas brasileiras, perdendo apenas para a mineradora Vale, com média de R$ 13 milhões per capita.

Os dados, divulgados pelo Valor Econômico, apontam ainda que 70% do pagamento é feito na forma de bônus e ou em ações, ou seja, em tese estão atrelados a desempenho.

"Esse dado mostra que é aí que nasce o assédio moral. Um grupo bem pequeno com ganhos majoritariamente baseados no desempenho explorando dezenas de milhares de trabalhadores apenas para manter seus ganhos em patamares proibitivos", diz Marta Soares, diretora executiva do Sindicato.

Marta lembra também que o desempenho do Itaú está em alta há anos, mas os funcionários são tratados com descaso pelo banco. No ano passado, apesar de o lucro superar os R$ 14 bilhões, quase 8 mil postos de trabalho foram fechados. "Além de ser trágico para quem perde o emprego, essa política também pune quem fica, pois a sobrecarga cresce ainda mais", afirma. Desde a fusão com o Unibanco, o quadro já foi reduzido de 108.458 para 89.615.

> "Missa" homenageia demitidos pelo Itaú
> Além das metas, bancário precisa ser “vidente”

Campanha - A reação dos bancários contra a política de exploração promovida pelo Itaú é a Campanha de Valorização lançada em abril, pelo Sindicato. As reivindicações já foram entregues ao banco, mas continuam sem resposta alguma, fato que gerou manifestação em três concentrações nesta quarta 12.

> Protesto em concentrações contra silêncio do Itaú

O mote da campanha é “Esse Cara Sou Eu”, inspirado na música de Roberto Carlos.

Leia mais
> Bancário do Itaú, esse cara é você?


Redação, com informações do Valor - 12/6/2013 -
http://www.spbancarios.com.br/Noticias.aspx?id=4811

Férias tranquilas na pauta de reunião com Bradesco

 
Sindicato discute em reunião com o banco marcada para dia 14 parcelamento do adiantamento de férias
 
São Paulo – A reunião entre representantes do Bradesco e movimento sindical para discutir o parcelamento do adiantamento de férias ocorre nesta sexta-feira 14. O tema faz parte da pauta de reivindicações dos bancários, entregue no dia 17 de abril, e também da campanha de valorização dos funcionários, nas ruas desde o início de maio.

> Bancários reivindicam PCCS e reabilitação

O trabalhador que sai de férias recebe o salário – conhecido como "adiantamento" – mais um terço do valor do salário. No entanto, findo o mês de descanso, ele não receberá nada. A proposta consiste em parcelar o pagamento do adiantamento em 10 vezes sem juros.

O dirigente sindical Osvaldo Caetano explica que uma parte significativa dos bancários gasta esse dinheiro durante as férias e, quando retornam ao trabalho, encontram problemas na hora de pagar as contas. "Acreditamos que essa medida vai favorecer essa parcela da categoria, que poderá usar esse dinheiro no retorno das férias ao invés de entrar no cheque especial, por exemplo."

Osvaldo acredita que a reinvindicação pode ser atendida e ressalta que a adesão por parte do bancário é opcional. “A medida traria tranquilidade no retorno das férias. É importante deixar claro que o trabalhador não precisa aderir se não quiser. Vamos juntos atrás de mais esta conquista”, afirma Osvaldo.

Campanha – A Campanha Nacional de Valorização dos Funcionários do Bradesco está nas ruas de todo o Brasil desde 7 de maio, com debates nos locais de trabalho e atividades de mobilização para pressionar o processo de negociação.

No dia 4 foi lançado o curta-metragem da campanha, que tem como mote “Bancário não é de lata é gente como você, gente de verdade!” – alusão ao Homem de Lata, personagem do Mágico de Oz que queria ter um coração e ser visto como um ser humano.

> Vídeo: assista ao curta-metragem sobre a Campanha de Valorização

A produção foi idealizada para propagar as reinvindicações dos trabalhadores nas redes sociais. O vídeo em formato de cinema mudo conta ainda com a participação de personagem inspirado em Carlitos, de Charlie Chaplin.


Rodolfo Wrolli – 12/06/2013 - http://www.spbancarios.com.br/Noticias.aspx?id=4804

HSBC - Bancário não tem tempo nem de respirar.

 
Em vez de contratar, direção do banco dá “dicas’ de como o bancário pode administrar melhor o tempo
São Paulo - Falta de funcionários, extrapolação da jornada de trabalho e constantes adoecimentos. Esse é o quadro de diversas agências e departamentos do HSBC em todo o país.

Para minimizar esses e outros problemas o Sindicato tem cobrado que a direção do banco inglês contrate mais trabalhadores. No entanto, em vez de  ampliar o quadro, a empresa espalhou comunicado nas unidades, onde consta “dicas’ de como o bancário pode administrar melhor o tempo.

“Com esse informe o banco tenta responsabilizar os bancários que, muitas vezes, não conseguem dar conta de toda a demanda. O trabalho é tanto que muitos nem sequer têm tempo para respirar direito e acabam até adoecendo por conta do ritmo intenso. Ou seja, o grande problema é o desinteresse da direção da empresa em resolver o grave problema da falta empregados”, afirma o dirigente sindical Luciano Ramos, lembrando que a ampliação do quadro de funcionários é uma das principais reivindicações dos trabalhadores em todo o país.


Redação - 12/6/2013 - http://www.spbancarios.com.br/Noticias.aspx?id=4815

quarta-feira, 12 de junho de 2013



Presidentes da Contraf-CUT e FUP defendem greve geral para barrar PL 4330


Carlos Cordeiro e João Antônio de Moraes (*)

Os empresários, os banqueiros e as forças conservadoras estão numa grande ofensiva para impor novamente ao país a agenda neoliberal, colocando seriamente em risco conquistas históricas dos trabalhadores.

A maior ameaça neste momento vem da Câmara dos Deputados, onde avança celeremente na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJC) o projeto de lei (PL) 4.330 do deputado Sandro Mabel (PMDB-GO), com substitutivo do deputado Artur Maia (PMDB-BA).

A pretexto de regulamentar a terceirização no Brasil, se aprovado, o projeto legalizará a precarização das relações de trabalho no Brasil. E atingirá igualmente trabalhadores do setor privado e público.

A mobilização dos trabalhadores e de suas entidades de classe conseguiu nesta terça-feira 11 de junho adiar por 30 dias a votação do projeto de lei na CCJC. Vencemos uma batalha. Mas a guerra continua e para isso temos de nos preparar.

O primeiro grande prejuízo do PL é que estabelece a divisão entre os trabalhadores contratados diretamente pelas empresas e os terceirizados, contratados pelas prestadoras de serviços. Os primeiros têm mais direitos que os terceirizados, considerados de segunda classe, ainda que atuem no mesmo espaço e realizem o mesmo trabalho.

Estudo do Dieese mostra que o trabalhador terceirizado fica 2,6 anos a menos no emprego, tem uma jornada semanal de trabalho de três horas a mais e ganha 27% menos. E a cada 10 acidentes de trabalho, oito ocorrem com terceirizados.

No Sistema Petrobrás, das 329 mortes por acidentes de trabalho ocorridas nos últimos 18 anos, 265 foram com trabalhadores terceirizados.

No ramo financeiro, hoje trabalham pouco mais de 500 mil bancários e mais de 1 milhão de terceirizados, que ganham um terço dos bancários, reduzindo os custos e aumentando os lucros dos bancos. Esse projeto, se aprovado, poderá terceirizar até caixas e gerentes, precarizando ainda mais o emprego e o atendimento da população.

No serviço público, onde a terceirização já é conhecida como fonte de corrupção, desvios do dinheiro público e piora na qualidade dos serviços prestados à população, o projeto afronta a Constituição Federal porque vai acabar com o concurso público.

A classe trabalhadora não pode sofrer esse verdadeiro golpe, justamente no momento em que o Brasil começa a trilhar o caminho do crescimento econômico e inicia um resgate histórico de sua imensa dívida social que o país ainda tem com os trabalhadores e os excluídos.

Iniciamos há uma década uma melhor distribuição de renda, com o aumento real nos salários, particularmente do valor do salário mínimo e a geração de mais postos de trabalho. E é justamente isso que tem assegurado o crescimento da economia e a inclusão de milhões de brasileiros.

O Brasil precisa acelerar o desenvolvimento econômico e social para ampliar a inclusão social. Afinal, apesar desse crescimento, e de pontuarmos hoje como a sexta maior economia do mundo, o Brasil ainda é um dos 12 países mais desiguais do planeta.

E medidas como o PL 4.330 representam um retrocesso gigantesco nessa dura caminhada rumo ao desenvolvimento, aprofundando a concentração de renda. E por isso ela é intolerável.

Os petroleiros aprovaram na Plenária Nacional da FUP a indicação de uma greve nacional em todo o Sistema Petrobrás e a proposta de construção conjunta com a CUT e outras centrais sindicais de uma greve geral em defesa dos trabalhadores ameaçados pela pretensa regulamentação da terceirização.

A classe trabalhadora não pode permitir essa derrota. Para isso, precisa ir às ruas e intensificar a mobilização, preparando-se para uma greve nacional, se necessário, para barrar a aprovação desse projeto da terceirização.


(*) Carlos Cordeiro é presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e João Antônio de Moraes é coordenador-geral da Federação Única dos Petroleiros (FUP)


Fonte: Contraf-CUT e FUP

Trabalhadores conquistam mesa sobre terceirização

Em reunião com governo, foi determinada criação de fórum quadripartite para discutir o tema; fator previdenciário e jornada foram incluídos na pauta de negociação. Além disso, comissão adiou apreciação do PL 4.330
São Paulo – Os trabalhadores conseguiram uma importante vitória contra o PL 4.330, que amplia a terceirização. Em reunião na terça 11, em Brasília, da CUT (Central Única dos Trabalhadores) e demais centrais (Força Sindical, UGT, CTB e Nova Central) com o governo ficou decidido que a regulamentação da terceirização seria discutida em mesa quadripartite com representantes dos trabalhadores, governo, parlamento e empresários.

A mesa quadripartite foi reivindicação dos trabalhadores levada para o governo.

> Centrais cobrarão mesa quadripartite

Além disso, o PL 4.330, que iria à votação nesta terça na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara dos Deputados, foi retirada da pauta e voltará à apreciação da comissão somente em 9 de julho. “Nesse ínterim, vamos buscar construir um acordo entre trabalhadores, deputados e empresários sobre o assunto”, disse a secretária-geral do Sindicato, Raquel Kacelnikas (foto à direita, ao centro, de preto), que participou da mobilização contra o projeto convocada pelas centrais nesta terça. Bancários de todo o país também participaram em peso das manifestações e lotaram o auditório onde foi realizada a sessão da CCJ.

“Por intermédio da bancada do PT na CCJ, conseguimos chegar a um acordo com o relator do PL, deputado Arthur Maia (PMDB-BA), e adiar a votação para julho. Ganhamos 30 dias. Até lá vamos tentar construir um novo acordo que não prejudique os trabalhadores. Mas vamos intensificar nossa mobilização no país inteiro, contra a precarização que o PL 4.330 representa para os direitos trabalhistas e os empregos no país. Porque não adianta irmos para mesa de negociação ou para o parlamento, sem uma grande mobilização”, afirmou o presidente da CUT, Vagner Freitas.

Fator e jornada – “Hoje só tivemos resultados positivos. Além de atender nossa solicitação e determinar a criação da mesa quadripartite sobre terceirização, o governo aceitou inclui na pauta de negociação dois itens importantíssimos que inicialmente haviam ficado de fora: o fator previdenciário e a redução da jornada para 40 horas sem redução dos salários”, informou Freitas.

Representaram o governo na reunião o ministro Gilberto Carvalho, da Secretaria Geral da Presidência da República, e o ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias.

Prazos de negociação – O presidente da CUT também ressaltou que foi aprovado um cronograma de negociação com prazo até final de julho para a discussão de alguns temas da pauta (veja abaixo) e até final de agosto para discutir fator previdenciário. “Isso é importante porque coloca um prazo final para a negociação”.

A inclusão do fator previdenciário nas reuniões de agosto foi feita a pedido do próprio Gilberto Carvalho. Segundo Vagner, isso mostra que até lá o governo terá uma proposta para apresentar. “Apesar de o governo ter deixado de fora da mesa o fator e a jornada, nós mantivemos essas reivindicações em nossa pauta e continuamos pressionando por elas. Esse avanço, portanto, é fruto da nossa capacidade de mobilização”, afirmou.

Até setembro, o governo se comprometeu a discutir redução da jornada, tabela do imposto de renda e salário mínimo 2015.

Veja pauta da mesa de negociação com o governo
1 – Terceirização – a ideia é construir uma proposta alternativa ao PL 4330;
2 – Rotatividade - construção de alternativa para combater o alto índice que precariza e é usado para reduzir salários.
3 – Informalidade – as centrais e o governo vão discutir uma proposta para aumentar os índices de formalização.
4 – Fortalecimento do Sistema Nacional de Intermediação de Mão de Obra (SINE) é outro item que a mesa de negociação vai discutir e buscar solução.
5 – Política de apoio a aposentados – benefícios na área de medicamentos, cultura, lazer etc.
6 – Regulamentação do trabalho doméstico.
7 – Participação das centrais sindicais no Pronatec e Pronacampo.
8 – Regulamentação do direito de negociação do serviço público (Convenção 151 da OIT).
9- fator previdenciário
10- redução da jornada para 40 horas sem redução de salários


Redação, com informações da CUT - 11/6/2013 - http://www.spbancarios.com.br/Noticias.aspx?id=4800


Eleição ao Conselho de Administração do BB terá 2º turno de 24 a 28


Rafael Matos e Ronaldo Zeni foram os dois candidatos mais votados na eleição para representar os funcionários no Conselho de Administração do Banco do Brasil, realizada entre os dias 3 e 7 de junho. Como ninguém obteve a maioria dos votos válidos, os dois disputarão o segundo turno, de 24 a 28 de junho. Têm direito a voto todos os 120 mil funcionários em atividade no BB. Deste total, 77 mil votaram. Os votos válidos foram pouco mais de 38 mil.

Entre os candidatos mais votados na eleição para o Conselho de Administração do BB vários são vinculados ao movimento sindical, inclusive Rafael Matos e Ronaldo Zeni. Isso é um indicativo forte do descontentamento do funcionários do banco com a política de pessoal, as condições de trabalho e as definições estratégicas do banco.

Rafael Matos, apoiado pela maioria dos sindicatos cutistas, recebeu 5.678 votos, ou 15% dos votos válidos. Foi seguido por Ronaldo Zeni, diretor da Fetrafi Rio Grande do Sul, que teve 2.776 votos, ou 7% dos válidos.

O Conselho de Administração do BB é composto de sete membros: três indicados pelo governo federal, o presidente do banco, dois indicados pelos acionistas minoritários (que hoje são indicados pela Previ) e um eleito pelos funcionários.

"A eleição é uma conquista das centrais sindicais, capitaneada pela CUT. É um avanço importante porque dará à representação dos trabalhadores o direito de participar da instância máxima do Banco do Brasil, onde são tomadas as decisões estratégicas, desde negócios, crédito, orçamento, investimentos e remuneração dos dirigentes, dentre outras questões", afirma William Mendes, secretário de Formação da Contraf-CUT e coordenador da Comissão de Empresa do Funcionalismo do BB.


Fonte: Contraf-CUT


Mobilização empurra votação do PL da terceirização na Câmara para julho


Crédito: Agnaldo Azevedo
Agnaldo AzevedoTrabalhadores ocupam o Plenário 1 do Anexo II da Câmara e adiam votação

Graças à mobilização das entidades sindicais, na qual a Contraf-CUT exerceu papel importante, a Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJC) da Câmara dos Deputados decidiu nesta terça-feira 11 adiar para 9 de julho a votação do substitutivo do deputado Artur Maia (PMDB-BA) para o projeto de lei (PL) 4.330 do deputado Sandro Mabel (PMDB-GO), que a pretexto de regulamentar a terceirização legaliza a precarização das relações de trabalho no Brasil.

"Foi uma vitória da mobilização dos trabalhadores", comemora Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT. "Quero antes de mais nada agradecer o trabalho de mobilização dos sindicatos de bancários, cuja atuação tanto nas suas bases quanto aqui no Congresso Nacional foi decisiva para evitar a votação desse nocivo projeto de lei."

Foi com o Plenário 1 do Anexo II da Câmara lotado de representantes dos trabalhadores que o presidente da CCJC, deputado Décio Lima (PT-SC), anunciou o adiamento da votação em 30 dias, após a negociação de um acordo entre as centrais sindicais, o relator da PL 4.330 e os demais parlamentares da Comissão

'Ganhamos uma batalha, não a guerra'

"Ganhamos uma batalha, mas a guerra está longe de terminar. Por isso estamos convocando nossas entidades sindicais a intensificarem a mobilização e os contatos com os parlamentares, agora em suas bases estaduais, para que derrubem o projeto de lei quando ele for colocado em votação", antecipa Carlos Cordeiro.

A Contraf-CUT, a Contracs-CUT e a CNTV estão propondo uma reunião com todo o Macrossetor de Serviços e Logística da CUT (que além de bancários e comerciários reúne vigilantes e trabalhadores de transportes terrestre e aéreo, dentre outros) na próxima semana com o objetivo de discutir um calendário de mobilização envolvendo as várias categorias de trabalhadores.

A Federação Única dos Petroleiros (FUP) já aprovou em plenária nacional a deflagração de greve nacional para combater o PL 4.330.

"Agora precisamos de mais mobilização e pressão dos trabalhadores para enterrar de vez esse projeto elaborado pelos empresários e pela Fenaban para destruir direitos dos trabalhadores", convoca Carlos Cordeiro.

Negociação com o governo federal

Miguel Pereira, secretário de Organização da Contraf-CUT, também ressalta a importância de aumentar a mobilização neste mês de junho porque também foi instalada nesta terça-feira 11 mesa de negociação com o governo federal sobre o tema da terceirização.

"Precisamos assegurar a igualdade de direitos, de tratamento e de representação sindical dos mais de 10 milhões de trabalhadores que já se encontram nessa situação hoje, resgatando assim a unidade e a dignidade da classe trabalhadora no Brasil", destaca Miguel Pereira.


Fonte: Contraf-CUT

segunda-feira, 10 de junho de 2013

FUTEBOL - Final XI Quadrangular Regional

Ocorreu no último dia 01 de junho de 2013 a grande final de futebol, o XI Quadrangular Regional, realizado no Clube dos Bancários em Votuporanga/SP, onde teve a participação das equipes das regiões C-Jales x B-Fernandópolis. Num clima descontraido e de muita amizade entre os bancários, transcorrendo na maior harmonia.
 
 
 
 

CAMPEÃO
(C)     Jales   e    Região        = 6
x
Vice-Campeão
(B) Fernandópolis e Região = 1
 
 
 
 


 
CAMPEÃO
C-Jales e Região
 
 
 
A equipe C-Jales e Região (acima) sagrou-se campeã, derrotando e equipe B-Fernandópolis e Região (abaixo).
 
 
 
 
Vice-Campeão
B-Fernandópolis e Região
 
 
 
 
Artilheiro
Bruno - Santander/Jales - 4 Gols
Troféu entregue pelo Diretor de Esportes do Sindicato- Pituca ( a direita)
 
 
 
 
Goleiro menos vazado
Edson - Bradesco/Jales - 2 Gols
Troféu entregue pelo Diretor do Sindicato - Marcio Henrique ( a direita) 


 


Contraf-CUT chama Dia Nacional de Luta contra PL da terceirização no dia 11


A Contraf-CUT convoca Dia Nacional de Luta na próxima terça-feira, dia 11, contra a aprovação do substitutivo do deputado Artur Maia (PMDB-BA) ao PL 4330, que a pretexto de regular a terceirização amplia a precarização ao abrir espaço para o trabalho terceirizado até mesmo nas atividades-fim.

A Confederação orienta todas as entidades filiadas a enviarem delegações a Brasília na terça-feira. Está prevista concentração na sede da CUT Nacional, na capital federal, a partir das 13h, para na sequência a delegação da CUT se dirigir para a Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJC) da Câmara dos Deputados.

Clique aqui para ler a carta aberta das centrais sindicais.

Clique aqui para ver o folder da CUT.

A votação está prevista para ocorrer às 14h30, no Anexo II, Plenário 1 da Câmara.

"Além de consagrar a precarização do trabalho no Brasil, a proposta atende desejo dos banqueiros e legaliza de forma absurda a figura do correspondente bancário, mesmo com a definição do PL de empresa especializada para terceirização", denuncia Miguel Pereira, secretário de Organização do Ramo Financeiro da Contraf-CUT. "Estão cumprindo direitinho a determinação da CNI e da Fenaban, mesmo que para isso arrebentem com os direitos dos trabalhadores."

Manobra regimental

Apesar do pedido de retirada de pauta na sexta-feira 31 de maio pelo presidente da CCJC da Câmara, deputado Décio Lima (PT/SC), o substitutivo do deputado Artur Maia (PMDB-BA), relator do PL 4330, quase voltou à pauta na tarde de terça-feira 4, na reunião ordinária da CCJC.

Utilizando de medida prevista no regimento interno da Câmara, mas raramente adotada, Arthur Maia apresentou requerimento para inclusão como extra pauta do PL 4330 e assim trazê-lo de volta para a votação. Porém, o pedido de inclusão não teve votos suficientes para aprovação do requerimento.

Para a Contraf-CUT, a manobra regimental adotada prova a pouca vontade do parlamentar, relator da matéria, em dialogar e buscar consensos. "Fica evidente a pressão do capital sobre o Legislativo, uma vez que o relator desconsiderou a reunião que as centrais sindicais já tinham acertado com o governo federal para a próxima terça-feira 11, quando vamos buscar um entendimento sobre o tema. A reunião estava agendada desde o dia 30 de maio", diz Miguel Pereira.

O diretor da Contraf-CUT lembra que, durante a sessão de terça-feira, ao não ter aprovado o requerimento, os deputados Laércio Oliveira (PR-SE) e Artur Maia se pronunciaram, afirmando que não esmorecerão até a concluir a votação do PL 4330 e seu substitutivo.

"Esperamos que o governo federal cumpra seu papel de Estado e intervenha nessa tentativa de prejudicar os trabalhadores, fazendo cumprir o disposto da Constituição Federal, que são basicamente a valorização do trabalho e a defesa da dignidade humana do trabalhador", conclui Miguel.

Reforma política necessária

"Apesar de parecerem temas distintos, é urgente uma reforma política para que a composição do Congresso Nacional possa de fato representar os interesses da sociedade como um todo, hoje majoritariamente formada por empresários e grandes capitalistas", propõe Miguel.

Prova disso é a postura de Arthur Maia que, no último dia 20 de maio, rejeitou todas as emendas propostas pelas centrais sindicais. Entre as proposições estavam a proibição da terceirização para atividades-fim (a principal da empresa), igualdade de tratamento entre os trabalhadores terceirizados, os contratados diretamente e a responsabilidade solidária, situação em que a empresa contratante pode ser acionada, caso a terceirizada não cumpra com suas obrigações trabalhistas.

O parlamentar eliminou ainda as emendas 85 e 24, que propunham a substituição completa do PL por um projeto elaborado pelas centrais.

Essas medidas trariam algum marco civilizatório para o que hoje comumente se denominou de terceirização, mas na prática representa a maior precarização de direitos.

'A mobilização é fundamental'

"A mobilização em Brasília, na próxima terça-feira, será fundamental para impedirmos essa barbárie, que está sendo consumada contra a classe trabalhadora brasileira, pois, se aprovada, essa proposta do deputado, muito brevemente os trabalhadores terão os seus contratos de trabalho substituídos por aqueles eventuais e temporários como prestadores de serviços terceirizados, com direitos reduzidos e diferenciados e aumentando, e muito, o lucro das empresas", convoca Miguel.


Fonte: Contraf-CUT

quinta-feira, 6 de junho de 2013



Encontro Nacional define pauta específica dos funcionários do Santander


Crédito: Contraf-CUT
Contraf-CUTBancários apontam prioridades para negociações com o banco espanhol

Emprego, saúde e condições de trabalho e remuneração. Essas foram as três grandes prioridades apontadas pelos mais de 130 participantes do Encontro Nacional dos Dirigentes Sindicais do Santander, promovido pela Contraf-CUT e encerrado no final da tarde desta quarta-feira (5), no San Raphael Hotel, em São Paulo. Os bancários aprovaram uma pauta específica de reivindicações, que também inclui demandas de previdência complementar e saúde suplementar, a ser entregue para a direção do banco espanhol.

"Queremos retomar o processo de negociações com o banco, buscando discutir seriamente as propostas dos trabalhadores, que visam garantir respeito, dignidade e valorização profissional", afirma o funcionário do Santander e o secretário de imprensa da Contraf-CUT, Ademir Wiederkehr. "Além disso, vamos intensificar as mobilizações para que as negociações avancem, pois estamos cansados das enrolações do banco e das práticas antissindicais", completa.

"O Encontro Nacional reforçou a importância da unidade e da mobilização para ampliar as conquistas dos trabalhadores do banco", avaliou a coordenadora da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander, Maria Rosani.

Emprego

Os funcionários se manifestaram contra as demissões, a política de rotatividade, o fechamento de postos de trabalho, a terceirização, os correspondentes bancários e a discriminação nas contratações. "A principal reivindicação é a contratação de funcionários para melhorar as condições de trabalho e garantir qualidade de atendimento aos clientes", destaca Ademir. "Queremos geração de empregos e igualdade de oportunidades".

Saúde e condições de trabalho

Os trabalhadores apontaram a pressão das metas, o assédio moral, o estresse e o adoecimento como graves problemas, piorados pela carência de pessoal e sobrecarga de trabalho na rede de agências do banco. "Queremos mudança na gestão do banco, a fim de eliminar essa forma de organização do trabalho que adoece, bem como o cumprimento da jornada de seis horas para todos", salienta o diretor da Contraf-CUT.

Remuneração

Os dirigentes sindicais chamaram a atenção para as diferenças salariais na mesma função, a ausência de um plano de cargos e salários (PCS) e a falta de transparência nos programas próprios de remuneração variável. "Enquanto os funcionários são desvalorizados, os 46 diretores do Santander recebem salários e bônus milionários, mostrando que há concentração e não distribuição de renda no banco, o que é inaceitável", criticou com indignação o dirigente sindical.

Previdência complementar

Os bancários enfatizaram a falta democracia e transparência no SantanderPrevi, a redução das contribuições do Santander na migração dos participantes do ex-Holandaprevi até 31 de maio de 2009, o não aporte do serviço passado pelo banco no plano II do Banesprev e a ausência de contribuições da patrocinadora em planos do Sanprev. "Renovamos a proposta de unificação da gestão de todos planos numa única entidade de previdência complementar, o Banesprev, que possui o melhor modelo de governança", destaca Ademir.

Saúde suplementar

Foi destacada a necessidade de manutenção do plano de saúde na aposentadoria com as mesmas condições de cobertura que o bancário gozava quando da vigência do contrato de trabalho, mediante pagamento de mensalidade correspondente ao valor que era descontado de seu holerite (contracheque). "Queremos também que haja transparência com a disponibilização dos contratos e coberturas dos planos de saúde para os trabalhadores e o envio de extrato mensal discriminando as despesas realizadas para cada bancário", ressalta o dirigente da Contraf-CUT.

Outras propostas aprovadas

Uma série de outras propostas foi aprovada no Encontro Nacional, como a de cobrar do banco a retirada imediata das ações judiciais movidas contra entidades sindicais e a Afubesp após protestos contra demissões, falta de funcionários e desrespeito com os aposentados. "Queremos o fim das práticas antissindicais, o respeito ao direito de liberdade de expressão e de organização sindical", defende Ademir.

Também foi definida a orientação aos sindicatos para não homologar rescisões feitas por prepostos terceirizados pelo Santander. Trata-se de uma função administrativa e uma atividade-fim da empresa e, por isso, deve ser realizada por um funcionário designado pelo banco, como vinha sendo efetuado anteriormente. Várias entidades já suspenderam as homologações por terceirizados.

Combate à terceirização

O secretário de Organização do Ramo Financeiro da Contraf-CUT, Miguel Pereira, alertou os funcionários do Santander para a importância de barrar o projeto de lei nº 4330/2004, do deputado federal Sandro Mabel (PMDB-GO), que escancara a terceirização e tramita rapidamente no Congresso Nacional. Esse projeto, agravado pelo substitutivo do deputado Arthur Maia (PMDB-BA), quase entrou ontem (4) na pauta da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC) da Câmara.

"A CUT e as demais centrais sindicais estão preparando propostas para apresentar na mesa permanente de negociação com o governo, que ocorrerá no próximo dia 11, bem como estão intensificando a mobilização sobre os parlamentares para evitar a aprovação desse projeto que, se aprovado, vai rasgar a CLT e liberar a precarização do emprego no país", disse Miguel.

O dirigente da Contraf-CUT fez também uma apresentação sobre a organização e o papel das Comissões de Organização dos Empregados (COEs), explicando o seu funcionamento em bancos públicos e privados e anunciando que o tema será pautado em breve para debate nas federações.

Democratização da mídia

O coordenador da Rede Brasil Atual e presidente licenciado da Afubesp, Paulo Salvador, fez uma exposição sobre a luta pela democratização da comunicação no Brasil. Ele destacou também a importância da mídia alternativa e apresentou a experiência bem sucedida da Rede Brasil Atual, que possui site, rádio e revista com 360 mil exemplares.


Fonte: Contraf-CUT