segunda-feira, 31 de julho de 2017

Governo Temer pretende aniquilar Saúde Caixa

Documentos indicam intenção de mudar forma de custeio dos planos de saúde das empresas públicas federais; movimento sindical prepara calendário de mobilização junto à categoria
  • Redação Spbancarios
  • Publicado em 31/07/2017 18:11 / Atualizado em 31/07/2017 19:22
Arte: Marcio Baraldi
São Paulo – Na semana passada foi revelada a intenção do governo Temer de mudar a forma de custeio dos planos de saúde de trabalhadores de empresas estatais, como a Caixa, impondo mais custos aos empregados públicos. 
Dentre as mudanças estão a paridade de custeio entre a mantenedora (empresa estatal) e empregados (50% para cada parte); impõe limite de gastos com assistência à saúde a 8% da folha de pagamento de ativos e aposentados; determina que novas adesões aos planos existentes só podem ser feitas se as contribuições forem distintas por faixa etária e faixa salarial; determina que todo plano de empresa estatal cobre coparticipação nos serviços de saúde.
As propostas constam em duas resoluções não oficiais da Comissão Interministerial de Governança Corporativa e de Administração de Participações Societárias da União (CGPAR), órgão vinculado ao Ministério do Planejamento. Na prática, a mudanças inviabilizam o Saúde Caixa e os demais planos de saúde das empresas públicas federais. As minutas das resoluções vazaram nas redes sociais.
“Essas intenções reforçam que o governo Temer está priorizando os planos de saúde privados”, afirma Dionísio Reis, diretor executivo do Sindicato e conselheiro municipal de saúde. “Medidas como essas forçarão muitos empregados públicos a contratar convênios privados, que são muito mais caros. Os que não tiverem condições serão empurrados para o SUS, em um momento em que o próprio governo, em conjunto com o Congresso Nacional, impôs cortes brutais nos investimentos públicos em saúde”, alerta o dirigente. 
No final do ano passado, foi promulgada e emenda constitucional 55, um dos principais objetivos do presidente Michel Temer. A emenda determina o congelamento de investimentos em saúde e educação por 20 anos. Durante este período, os governos federal, estaduais e municipais só poderão aplicar nessas duas áreas o mesmo valor que foi investido no ano anterior, corrigido apenas pela inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).
Por causa dessa emenda constitucional, o Conselho Nacional de Saúde prevê que os investimentos na área cairão dos atuais 3,8% do PIB para 1% em 2037. Além disso, estudo feito pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), órgão vinculado ao Ministério do Planejamento, aponta que o SUS perderá até R$ 743 bilhões com a medida. 
Sustentável e igualitário – Pelas regras atuais do Saúde Caixa, o banco arca com 70% do seu custeio, e os empregados, 30%. A porcentagem relativa aos trabalhadores é mantida por meio de 2% do valor do salário, mais 20% de coparticipação nos procedimentos médicos, limitado a R$ 2.400. 
O atual modelo de custeio não discrimina idade, faixa salarial ou se o empregado é aposentado ou da ativa. Todos pagam o mesmo valor. “O modelo atual de custeio é uma conquista histórica dos empregados obtida na campanha nacional de 2004 que vem garantindo a sustentabilidade do plano. Tanto que o convênio tem um superávit acumulado de R$ 700 milhões”, ressalta Dionísio Reis.
Problemas – Entretanto, o convênio está envolvido em problemas. Os empregados têm pago valor além do atribuído a eles. Além disso, a Caixa tem se apropriado de parte dos recursos destinados ao Saúde Caixa. 
Unilateralmente, a Caixa tentou impor mudanças que fariam os empregados pagarem ainda mais. Mas graças ao acordo coletivo de dois anos que a categoria bancária conquistou no ano passado, a Justiça garantiu uma liminar impedindo esse aumento. Na quarta-feira 2 será realizada audiência no Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região (Distrito Federal e Tocantins), quando serão discutidas essas questões. 
Organização – Junto com a Apcef/SP, o Sindicato vem organizando um cronograma de reuniões a fim de informar e mobilizar os empregados em relação a essas mudanças. “O Saúde Caixa é um patrimônio dos empregados que deve ser defendido, assim como as empresas e bancos públicos, que estão sofrendo uma série de ataques do governo Temer”, alerta Dionísio.  
No mês de julho, a Apcef/SP organizou duas reuniões (nos dias 19 e 26) a fim de debater temas relacionados ao Saúde Caixa.
No 33º Congresso Nacional dos Empregados da Caixa (Conecef), realizado no início entre 30 de maio e 2 de junho, os delegados deliberaram pela realização de campanha de esclarecimento a fim de informar os benefícios e a real situação financeira do plano; orientar a realização de um seminário nacional de empregados para discutir temas relativos ao Saúde Caixa; lutar pelo direito de indicação de um representante dos empregados na União Nacional das Instituições de Autogestão em Saúde (Unidas). 
fonte: http://spbancarios.com.br/07/2017/governo-temer-pretende-aniquilar-saude-caixa

Lucro do Itaú Unibanco cresce 10,7% no 2º trimestre, para R$ 6,17 bilhões

Sergio Moraes - 29.abr.2014/Reuters
Lucro do Itaú Unibanco cresceu 10,6% no 2º trimestre do ano, para R$ 6,16 bilhões
Lucro do Itaú Unibanco cresceu 10,6% no 2º trimestre do ano, para R$ 6,16 bilhões
O Itaú Unibanco teve crescimento de 10,7% no lucro líquido no 2º trimestre, para R$ 6,169 bilhões, com ajuda do aumento da receita com serviços e tarifas bancárias e com a redução das provisões contra calotes de clientes.
Os números foram divulgados na noite desta segunda-feira (31), na primeira vez em que o banco publicou o balanço após o fechamento dos mercados acionários no Brasil e nos Estados Unidos.
O resultado exclui receitas e despesas extraordinárias. Se comparado com os três meses anteriores, o lucro teve leve queda de 0,1%.
Considerando despesas extraordinárias –com amortização de ágio e provisão para contingências, entre outros–, o lucro cai para R$ 6,014 bilhões. Significa um aumento de 9% em relação ao segundo trimestre de 2016, mas uma queda de 0,6% ante os três meses encerrados em março.
O recuo da inadimplência ajudou o banco a diminuir as provisões contra calotes de clientes.
Em um ano, o indicador que mede atrasos superiores a 90 dias caiu de 3,6% para 3,2%. Houve queda também na comparação com os 3,4% registrados de janeiro a março.
Com isso, a reserva que o Itaú provisiona para devedores duvidosos caiu 21,9% em relação ao segundo trimestre de 2016, de R$ 6,337 bilhões para R$ 4,948 bilhões. Ante os três meses encerrados em março, a provisão recuou 8,2%.
Foi o quinto trimestre consecutivo em que o banco reduziu sua provisão contra calote de clientes.
O lucro também foi ajudado pelo aumento de 2,5% com receitas com serviços, especialmente os referentes a cartões de crédito.
Do lado das despesas, os gastos com pessoal cresceram 8,3% no segundo trimestre, para R$ 4,989 bilhões. Já as despesas administrativas recuaram 0,6%, para R$ 3,969 bilhões. Como resultado, a despesa geral teve alta de 1,2% em um ano.
CRÉDITO
A carteira de crédito do Itaú recuou 3,6% em um ano, para R$ 552,35 bilhões.
As concessões caíram tanto para indivíduos quanto para empresas. As linhas de crédito para pessoas físicas sofreram queda de 1,8%, para R$ 179,38 bilhões. A maior queda foi registrada pelo financiamento de veículos, que recuou 15,6% em um ano, para R$ 14,1 bilhões. A segunda maior retração veio do crédito pessoal, com retração de 9,9%, para R$ 25,87 bilhões.
Em relação ao segundo trimestre de 2016, apenas cartão de crédito e crédito imobiliário cresceram. A primeira linha avançou 3,5%, para R$ 56,38 bilhões. As concessões de financiamento imobiliário, que tem garantias e são consideradas mais seguras pelos bancos, aumentaram 5,4% na comparação anual, para R$ 38,25 bilhões.
Esse tipo de crédito é uma das apostas dos economistas para a retomada do crédito no país. Em junho, segundo dados do Banco Central, o estoque de empréstimos no Brasil cresceu 0,38%.
Para pessoas jurídicas, houve contração dos empréstimos, em linha com o que acontece nos pares privados do Itaú. As concessões caíram 6,3% em um ano, para R$ 235,224 bilhões. O recuo foi maior para grandes empresas, com queda de 7,1%. Mas também foi registrado entre as micro, pequenas e médias –nesse caso, os empréstimos diminuíram 4%.
Este foi o primeiro trimestre sob comando de Candido Bracher, que substituiu em maio Roberto Setubal, membro de uma das famílias controladoras do Itaú Unibanco e que estava no posto de presidente-executivo do banco havia 23 anos.
Em maio, o Itaú anunciou a compra de 49,9% da XP, maior corretora do país, por R$ 5,7 bilhões. O negócio ainda está sujeito à aprovação dos órgãos reguladores.
Pelo acordo, a participação do Itaú na corretora deve crescer nos próximos anos, até chegar a 75%.
Segundo o Itaú, a XP, que tinha como mote a "desbancarização", terá gestão e condução "totalmente independentes, segregadas e autônomas".
O banco prevê que a corretora seguirá atuando como plataforma aberta e independente, "buscando oferecer aos seus clientes uma gama diversificada de produtos próprios e de terceiros, competindo livremente com as demais corretoras e distribuidoras do mercado de capitais, inclusive aquelas pertencentes ao conglomerado Itaú Unibanco." 

fonte: http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2017/07/1906000-lucro-do-itau-unibanco-cresce-107-no-2-trimestre-para-r-617-bilhoes.shtml

sexta-feira, 28 de julho de 2017

Lucro do Santander sobe a 1,75 bilhão de euros no 2º trimestre



O banco espanhol Santander divulgou hoje que teve lucro líquido de 1,75 bilhão de euro
s (US$ 2,04 bilhões) no segundo trimestre do ano, maior que o ganho de 1,3 bilhão de
euros obtido em igual período de 2016.
A receita líquida de juros do Santander – que corresponde à diferença entre o que os
bancos pagam aos clientes por depósitos e cobram por empréstimos – ficou em 8,61
bilhões de euros entre abril e junho, ante 7,57 bilhões de euros no mesmo intervalo do
no passado.
Os números incluem a recente aquisição do Banco Popular Español. Segundo a
presidente executiva do Santander, Ana Botín, o banco está “bastante confiante”
de que a compra do Popular gerará um retorno sobre o investimento de 13% a 14%
 até 2019.
Levando em consideração um aumento de capital de 7,07 bilhões de euros que o
Santander lançou para financiar o saneamento do Popular, encerrado na quarta-feira
, o índice de capital do banco era de 10,72% em 17 de junho. A meta do Santander para
2018 é de um nível superior a 11%.
No Brasil, o lucro líquido do Santander teve forte expansão na comparação anual do
segundo trimestre. Já no Reino Unido, os ganhos do banco espanhol diminuíram tanto
em euros quanto em libras. Fonte: Dow Jones Newswires.

Fonte: Isto é Dinheiro / Terra

Bradesco tem lucro líquido de R$ 3,91 bilhões no 2º trimestre

 
Queda é de 5,4% em relação ao mesmo período do ano passado e de 3,9% ante o trimestre anterior
O lucro líquido ajustado do Bradesco totalizou R$ 4,704 bilhões no segundo trimestre, incremento de 13,0% em relação ao mesmo período do ano passado, de R$ 4,161 bilhões. Em relação aos três meses imediatamente anteriores, de R$ 4,648 bilhões, foi identificada elevação de 1,2%.
O Bradesco explica, em relatório que acompanha suas demonstrações financeiras, que, em relação ao trimestre anterior, o resultado de abril a junho foi impulsionado, em boa parte, pelo maior resultado com operações de seguros, previdência e capitalização e prestação de serviços. Foi compensado, entretanto, por maiores despesas de pessoal, menor resultado com a margem financeira e leve aumento da despesa com provisão para devedores duvidosos, as chamadas PDDs.
No primeiro semestre, o lucro líquido ajustado do Bradesco totalizou R$ 9,352 bilhões, aumento de 13,0% em um ano, quando o resultado ficou em R$ 8,274 bilhões. O Bradesco destaca que todas as linhas de resultado, no comparativo semestral, foram impactadas pelo efeito da consolidação do HSBC Brasil, ocorrida a partir do terceiro trimestre de 2016.
A carteira de crédito do Bradesco registrou R$ 493,566 bilhões ao final de junho, montante 1,8% inferior em relação ao final ao término de março, de R$ 502,714 bilhões. Em um ano, porém, quando o saldo foi de R$ 447,492 bilhões, foi vista expansão de 10,3%.
O impulso do período veio da pessoa física, cujos empréstimos subiram 15,5% de abril a junho ante um ano, para R$ 172,045 bilhões. Em relação com o primeiro trimestre, foi identificada leve alta de 0,1%. O crédito à pessoa jurídica apresentou alta de 7,7% em um ano, mas encolheu 2,8% no comparativo trimestral, para R$ 321,521 bilhões.
O Bradesco fechou junho com R$ 1,291 trilhão em ativos totais no primeiro trimestre, expansão de 16,8% ante um ano, de R$ 1,105 trilhão. Em relação aos três meses anteriores, foi vista redução de 0,2%.
O patrimônio líquido do banco foi a R$ 106,807 bilhões no segundo trimestre, aumento de 10,8% em um ano, de R$ 96,358 bilhões. Em relação ao primeiro, cresceu 2,2%. O retorno sobre o patrimônio líquido médio anualizado(ROE, na sigla em inglês) do Bradesco foi a 18,2% ao final de junho contra 18,3% em março e 17,4% um ano antes.
Contábil e ajustado. O lucro líquido contábil do Bradesco somou R$ 3,911 bilhões no segundo trimestre, declínio de 5,4% na comparação com o mesmo período do ano passado, de R$ 4,134 bilhões. Em relação aos três meses anteriores, de R$ 4,071 bilhões, a queda foi de 3,9%.
A diferença entre o resultado ajustado e o contábil se dá, conforme explica o Bradesco, pela amortização de ágio por conta da aquisição do HSBC, no montante de R$ 565 milhões, R$ 210 milhões por conta de mudança regulatória na Cielo, que passou a ser regulada pelo Banco Central e outros ativos contingentes.
No primeiro semestre, o lucro líquido contábil do Bradesco somou R$ 7,982 bilhões, recuo de 3,31% em relação a idêntico intervalo de 2016, de R$ 8,255 bilhões.
Fonte: Estadão
Diretoria Executiva da CONTEC

quarta-feira, 26 de julho de 2017

Demissões voluntárias atingem 77% do alvo nas estatais

 
 

Governo conseguiu desligar 50.364 funcionários nos últimos anos com PDVs e aposentadorias incentivadas

Com o orçamento apertado e despesas de pessoal cada vez mais pesadas, o governo federal desligou 50.364 funcionários das estatais nos últimos anos com programas de demissão voluntária e aposentadoria incentivada. O levantamento foi feito pelo Estadão/Broadcast com dados do Planejamento e das próprias estatais.
O número representa 77% do público-alvo dos programas autorizados pela Pasta nos últimos três anos, definido pelos servidores que atendem as condições de ingressar nos planos.
O porcentual é comemorado pelo governo. A estimativa oficial era de que, com 100% de adesão, a economia seria de R$ 7 bilhões por ano – sem contar a Petrobrás. O Planejamento não divulgou os dados da redução de gastos efetiva.
“É o que estávamos esperando. Um plano de PDV que realiza 50% é completamente bem sucedido. Esse é um dos elementos para sanear as contas das estatais”, disse o secretário de Coordenação e Governança das Empresas Estatais, Fernando Soares.
Os desligamentos representam 9,6% do total de funcionários das estatais federais atualmente. Desde 2014, o número de servidores nessas empresas vem caindo, depois de anos de crescimento. No primeiro trimestre de 2017, o total chegou a 523.087, uma redução de 2% ante igual período de 2016.
O número de desligados deverá crescer ao longo do ano já que diversos programas ainda estão em aberto, como os da Dataprev e Eletrobrás. A estatal do setor elétrico tem aberto um Programa de Aposentadoria Extraordinária (PAE), para empregados em condições de se aposentar ou já aposentados pelo INSS. A meta da companhia é a adesão de 2.500 servidores. Um segundo plano deverá ser aberto até o início do próximo ano, voltado para o pessoal administrativo, com meta de adesão de 2.700 funcionários.
A Petrobrás foi a empresa que mais reduziu seu quadro de funcionários, com a adesão de 15 mil empregados aos dois programas de PDV da empresa, superando com folga a meta de 12 mil. Com isso, a estatal, que é a quarta maior em número de servidores, reduziu o correspondente a 30% dos funcionários que tem hoje, 49.385 segundo o Planejamento. Em 2014, esse número chegava a quase 57 mil.
“Com os dois programas, a Petrobrás prevê um retorno financeiro de R$ 18,9 bilhões até 2021 frente a um investimento de R$ 3,7 bilhões”, respondeu a companhia. Por lei, a Petrobrás não precisa de autorização do Ministério do Planejamento para lançar PDVs.
Segunda estatal em número de servidores, o Banco do Brasil também foi o segundo que mais diminuiu o tamanho de seu corpo funcional. Foram 14.285 trabalhadores desligados em dois programas autorizados em 2015 e 2016, número que corresponde a 89% do público-alvo. O enxugamento representa 14% do total de funcionários do banco hoje.
A Caixa desligou 9.749 servidores em dois PDVs, 62% da meta. O número corresponde a 10% do efetivo atual da caixa. O segundo PDV, no entanto, só foi aberto neste mês e vai até agosto. O banco estatal espera a adesão de 5.480 funcionários.
Os Correios, empresa que tem a maior folha de pagamentos, tiveram a adesão cerca de 6 mil funcionários, de uma meta de 8.200 (74%). O total representa pouco mais de 5% do quadro da empresa. A empresa abriu um Plano de Desligamento Incentivado (PDI) em fevereiro de 2017. Depois, o período de adesão foi reaberto por duas vezes, em maio e junho.
Porcentualmente, a Infraero foi a estatal com maior número de desligados. Foram 2.646, acima da meta de 2.218 (119%). Já o programa do BB Tecnologia teve o pior desempenho, com a adesão de apenas 11 servidores ante a meta de 108 (10%).
Os benefícios para quem aderir aos programas de desligamentos voluntários variam de acordo com a empresa. São oferecidas desde vantagens como o adiantamento de remunerações e pagamentos de indenizações por até 35 anos até valores em dinheiro. Também são dados outros benefícios como manutenção do plano de saúde.
Enxugamento. De acordo com o último Boletim das Empresas Estatais Federais, divulgado pelo Planejamento no fim de junho com dados do primeiro trimestre, o número de funcionários nessas empresas caiu 5% desde 2015. Foram reduzidos 3% dos empregados com mais de 56 anos e 5% daqueles com mais de 26 anos de empresa. “Essa redução decorreu, em sua quase totalidade, de programas de desligamento voluntário que visam adequar a força de trabalho à estratégia empresarial”, afirma o texto.
Atualmente, o País tem 151 empresas estatais, sendo 48 com controle direto da União e 18 dependentes do reforço orçamentário do Tesouro Nacional.
Fonte : Estadão
Diretoria Executiva da CONTEC

terça-feira, 25 de julho de 2017

Juiz do trabalho estima de 10 a 15 anos de discussão jurídica

Guilherme Feliciano, presidente da Anamatra, participou do MB com a Presidenta sobre impactos da reforma trabalhista, a lei 13.467, recém-sancionada por Michel Temer
  • Publicado em 18/07/2017 20:00 / Atualizado em 20/07/2017 10:24

São Paulo – “O juiz do trabalho terá de apreciar esses textos e examinar, se constitucionais forem, quais os sentidos de alcance das palavras que ali estão. Isso trará, eu estimo de 10 a 15 anos de discussão jurídica, até que tudo isso seja assentando pelo Tribunal Superior do Trabalho ou pelo Supremo Tribunal Federal. Esse é o papel do juiz do trabalho. É isso que ele vai fazer agora”.
Essa é a avaliação de Guilherme Feliciano, presidente da Associação Nacional dos Magistrados do Trabalho (Anamatra), que participou do MB com a Presidenta desta segunda, 17 de julho, sobre impactos da reforma trabalhista. Recém-sancionada por Michel Temer, a Lei 13.467 entra em vigor após 120 dias contados a partir de sua publicação no dia 14 de julho.
Segundo o jurista, há vários preceitos mal redigidos nessa legislação que podem gerar dúvida sobre a constitucionalidade, assim como a interpretação, sobre o que ela traz de novo, como as comissões de representação na empresa e o contato de trabalho intermitente.
“E o que é importante agora que a população saiba é exatamente isso, o que haverá de imediato, será provavelmente, aumento do número de ações e muita discussão jurídica sobre o sentido destes textos”, destaco o jurista.
Além de Guilherme Feliciano, a Presidenta da Fetec-CUT/SP, Aline Molina, também participou do programa.
fonte:  http://spbancarios.com.br/07/2017/juiz-do-trabalho-estima-de-10-15-anos-de-discussao-juridica

Sindicato apoia a chapa 1 para a Fundação Itaú-Unibanco

Processo eleitoral, entre 19 e 27 de julho, definirá representantes dos participantes nos conselhos Deliberativo e Fiscal e nos comitês dos planos de previdência complementar
  • Redação Spbancarios
  • Publicado em 22/06/2017 16:52 / Atualizado em 24/07/2017 17:24
São Paulo – A Fundação Itaú-Unibanco, que abriga os diversos planos de previdência complementar da instituição financeira, realiza eleições, entre 19 e 27 de julho, para representantes dos conselhos Deliberativo, Fiscal e para os comitês dos respectivos fundos de pensão. Podem votar todos os participantes dos fundos de previdência fechados, ativos, assistidos, autopatrocinados e optantes pelo BPD (Benefício Proporcional Diferido). A votação será via site da entidade ou por telefone, com a senha que será enviada aos participantes pelo correio.
Diante da importância de que sejam eleitos candidatos comprometidos com os interesses dos participantes, o Sindicato apoia a chapa 1 no pleito.
“A atuação do Sindicato e dos representantes eleitos para conselhos e comitês foi fundamental, por exemplo, para a distribuição do excedente de R$ 721 milhões,  incremento superior a 11% na reserva de mais de 21 mil participantes do Itaubanco Cd. Também foi essencial para que participantes do Plano PAC conquistassem a possibilidade de alterar o indexador de TR (Taxa Referencial) para IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), reivindicação antiga dos assistidos que significa ganho nos saldos dos mesmos”,  enfatiza a dirigente sindical e bancária do Itaú Erica Godoy. 
“Além disso, foi conquistado o benefício mínimo para o Pac Bd, no valor de uma unidade previdênciária, que hoje está em R$ 482,75. Portanto, é fundamental a participação de todos na eleição, votando em candidatos de fato comprometidos com os interesses dos assistidos. Por estas e outras conquistas, o Sindicato apoia a chapa 1”, conclui a dirigente.
Confira a composição da Chapa 1
Conselho Deliberativo - Ativos
Erica Monteiro de Godoy (suplente: Carlos Mauricio de Oliveira)
Mauri Sergio Martins de Souza (suplente: Cesar Gomes Caldana)
Conselho Fiscal - Ativos
Ted Silvino Ferreira (suplente: José Ribamar do N. Pacheco)
Onisio Paulo Machado (suplente: Antonio Augusto B. de Borges)
Conselho Deliberativo - Assistidos
Eurípedes Arantes de Freitas (suplente: Maria Lúcia Machado)
Manoel de Jesus Valverde (suplente: José Carlos Lavecchia)
Conselho Fiscal – Assistidos
Luiz Fernando da Silva Telles (suplente: Luiz Fernando Pinheiro)
Antônio Eduardo Dias Teixeira (suplente: Flavio de Martino)
Candidatos apoiados para os Comitês de Gestão
Ativos
Futuro Inteligente e Itaubank
Carlos Miguel Damarindo (Carlão)
Itaubanco Cd
Darci Torres Medina  (Lobão)

Pac
Marcelo Abrahão
Itaulam Básico, Itaulam Suplementar, Franprev e Bd Ubb Prev
Adriano Campos Rodrigues
Prebeg
José Geraldo Martins
Plano 002
Liliane Kelly O. B. Carvalho

Assistidos
Futuro Inteligente
Henrique José M. da Silva
Itaubanco Cd
Alberto Lacava
Pac
Carlos Gouveia
Prebeg
Wellington Carlos da Silva
002
Cleide Xavier Rocha Foreaux
fonte: http://spbancarios.com.br/06/2017/sindicato-apoia-chapa-1-para-fundacao-itau-unibanco