terça-feira, 31 de julho de 2012


Bancos escondem pacotes gratuitos dos clientes e enrolam sociedade


Os bancos dificultam a contratação de pacotes de serviços grátis pelos seus clientes. A conclusão é de um levantamento feito pelo Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor) com os seis maiores bancos que atuam no país. Os bancos negam o abuso e enrolam a sociedade com explicações que não convencem.

Desde 2008 os bancos precisam, obrigatoriamente, oferecer o pacote gratuito. Ele foi estabelecido pelo Banco Central e inclui os seguintes serviços gratuitos mensais: quatro saques (no caixa do banco ou nos caixas eletrônicos), duas transferências entre contas do mesmo banco, dois extratos do mês anterior, um extrato anual e dez folhas de cheque.

O Idec fez a pesquisa em agências do Banco do Brasil, Bradesco, Caixa Econômica Federal, HSBC, Itaú e Santander.

Os pesquisadores pediram que suas contas correntes fossem alteradas para contas de serviços essenciais. Alguns funcionários, segundo o instituto, não tinham conhecimento desse direito e outros se negaram a fazer a conversão.

Os bancos creditam o resultado do teste a "falhas pontuais".

HSBC nega até existência da conta gratuita

Segundo o Idec, no HSBC, o atendente negou que a conta gratuita existisse. Ele confundiu os serviços essenciais com o pacote padronizado (que reúne uma quantidade maior de serviços e deve ser oferecido também por todos os bancos, mas é cobrado). Por fim, alterou a conta do pesquisador para o pacote padronizado, que custa R$ 13,50 no HSBC.

O Banco do Brasil também não realizou a mudança. Embora tenha admitido a existência do pacote de serviços essenciais, alegou que o tipo de conta do pesquisador impedia que o "sistema" realizasse a conversão.

Bradesco e Santander fizeram a conversão da conta. Antes, porém, tentaram persuadir o pesquisador a continuar com o pacote de serviços contratado.

Apenas nas agências da Caixa Econômica Federal e do Itaú os pesquisadores não encontraram empecilhos para fazer a mudança.

Enrolações

Em nota, o HSBC informa que "orienta seus gerentes a apresentarem ao cliente a relação de pacotes de serviços disponíveis, inclusive a opção pelos serviços essenciais livres de tarifação". Segundo o banco, informações prestadas incorretamente são resultado de falhas pontuais.

Também por meio de nota, o Bradesco diz que cumpre as regras do Banco Central, "tentando sempre oferecer o produto ou serviço mais adequado ao perfil de cada cliente".

Já o Santander diz que "o funcionário apresentou ao cliente opções de acordo com seu perfil, e por fim, atendeu ao pedido" dele.

O Banco do Brasil divulgou nota dizendo que os atendentes "são instruídos a orientar o cliente com relação às diferenças entre os diversos pacotes de serviços, de maneira a atender às necessidades de cada um" e que o banco "oferece a possibilidade de optar pela utilização dos serviços essenciais ou a aderir a outro tipo de pacote de serviços, inclusive ao padronizado".

Caixa e Itaú dizem que oferecem aos consumidores pacotes que mais se adequam ao seu perfil de relacionamento com o banco.


Fonte: Contraf-CUT com UOL

segunda-feira, 30 de julho de 2012


Redes Sindicais repudiam calote do Santander no Plano II do Banesprev


Os participantes da 8ª Reunião Conjunta das Redes Sindicais de Bancos Internacionais (Santander, Itaú, Banco do Brasil, HSBC, BBVA e Scotiabank) da UNI Américas Finanças aprovaram por unanimidade uma moção de repúdio contra o Santander "pelo desrespeito com que a instituição trata os trabalhadores no Brasil, principalmente pela falta de seriedade nas negociações, que ficam claras nas tratativas sobre os problemas apresentados pelo Plano II de Benefícios, de um dos fundos de pensão por ele patrocinado, o Banesprev - Fundo Banespa de Seguridade Social". O documento foi definido na quinta-feira (26), no último dia do encontro, em Montevidéu, capital do Uruguai.

A iniciativa foi proposta por dirigentes sindicais brasileiros e diretores da Afubesp, diante da recusa do banco em negociar uma solução para o chamado "serviço passado" do Plano II, o que significa um verdadeiro calote e afeta a aposentadoria de milhares de trabalhadores.

Cópia da moção aprovada será encaminhada à direção do Santander, tanto na Espanha quanto no Brasil, bem como para a UNI Finanças, na defesa dos direitos dos trabalhadores.

MOÇÃO DE REPÚDIO

Os participantes da 8ª Reunião Conjunta das Redes Sindicais de Bancos Internacionais da UNI América Finanças, reunidos de 23 a 26 de julho de 2012, na cidade de Montevidéu, no Uruguai, aprovam por unanimidade MOÇÃO DE REPÚDIO contra o Banco Santander motivada pelo desrespeito com que a instituição trata os trabalhadores no Brasil, principalmente pela falta de seriedade nas negociações, que ficam claras nas tratativas sobre os problemas apresentados pelo Plano II de Benefícios, de um os fundos de pensão por ele patrocinado, o BANESPREV - Fundo Banespa de Seguridade Social.

Os referidos Fundo e Plano foram criados para garantir complementação de aposentadorias aos trabalhadores admitidos no antigo BANESPA (sucedido pelo Santander) a partir de 23.05.75, já que os anteriormente admitidos já possuíam tal direito. Assim, através de negociações sindicais, foi estendido tal benefício à totalidade dos trabalhadores.

Entretanto, quando da criação, o então Banespa comprometeu-se a aportar recursos suficientes para a cobertura das obrigações decorrentes do tempo transcorrido entre a admissão dos trabalhadores e a criação do Fundo, devendo fazê- lo em 20 anos. Entretanto, o Santander, a partir do momento que adquire aquele banco, deixa de reconhecer o compromisso.

Isso, somado a fatores conjunturais, levou o Plano II a apresentar sucessivos déficits, que podem comprometer o futuro de milhares de trabalhadores, os quais contribuíram com a empresa por mais de 25 ou 30 anos.

Os representantes dos trabalhadores sempre buscaram uma solução negociada, entretanto não foram ouvidos. Assim, buscaram através de denúncia junto ao órgão governamental responsável de Previdência Complementar no Brasil, a Previc, uma intermediação para resolução do problema.

Face à intervenção estatal, o Santander comprometeu-se a negociar a reestruturação do Plano em busca de seu equilíbrio perene. Entretanto, após várias reuniões, e passados quase quatro meses, os representantes do banco, em caráter terminativo, apresentaram proposta que unicamente dialoga com os próprios interesses, ou seja, a redução de custos.

A proposta apresentada desrespeita os direitos adquiridos pelos trabalhadores já aposentados e frustra os dos ainda em atividade, pois prevê a transformação do atual Plano (BD), que possui garantia de complementação integral ou proporcional, a depender do tempo de empresa de cada obreiro, por outro (CD), onde apenas o valor das contribuições, no caso dos ativos, é previamente definido.

Para os já assistidos, isso implicaria em abrir mão de direito já garantido de complementação de aposentadoria vitalícia (com extensão de pensão aos dependentes), por um valor em dinheiro, representativo de sua parcela no Fundo, a qual diante dos déficits, já se mostra insuficiente.

Os representantes dos trabalhadores, em todas as reuniões anteriores, apresentaram propostas alternativas, entretanto, para a sua surpresa, nenhuma foi levada em consideração.

Diante dessa postura intransigente, aprovamos a presente MOÇÃO DE REPÚDIO contra o Banco Santander, a qual depois de devidamente assinada, será encaminhada à sua direção, tanto na Espanha, quanto no Brasil, com cópias para a UNI Finanças, na defesa dos direitos dos trabalhadores.

Montevidéu, 26 de julho de 2012.


Fonte: Contraf-CUT com UNI Américas Finanças

Comando Nacional entrega pauta de reivindicações à Fenaban na quarta


Crédito: Contraf-CUT
Contraf-CUTMinuta de reivindicações foi aprovada na 14ª Conferência Nacional dos Bancários

O Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT, entrega nesta quarta-feira, dia 1º de agosto, às 15h, a minuta de reivindicações da Campanha 2012 para a direção da Fenaban, em São Paulo. A pauta foi aprovada no último domingo, dia 22, na plenária final da 14ª Conferência Nacional, em Curitiba, com participação de mais de 600 delegados e delegadas de todo país.

Na pauta estão demandas da categoria, como o reajuste de 10,25% (inflação mais 5% de aumento real), piso igual ao salário mínimo do Dieese (R$ 2.416), PLR equivalente a três salários mais R$ 4.961,25 fixos, além do fim da rotatividade e mais contratações, fim das metas abusivas e combate ao assédio moral, mais segurança e igualdade de oportunidades.

Antes da entrega da minuta, ocorre uma reunião preparatória do Comando Nacional, às 10h, na sede da Contraf-CUT.

Negociações

As duas primeiras rodadas de negociação com os bancos já estão marcadas: a primeira nos dias 7 e 8 de agosto e a segunda, nos dias 15 e 16.

Na véspera da primeira rodada, no dia 6, acontece um seminário do Comando Nacional, também na sede da Contraf-CUT, visando preparar as negociações com os bancos.

Participação e democracia

"A pauta de reivindicações foi uma construção participativa e democrática em todo o país que passou por assembleias, consultas dos sindicatos junto aos bancários, encontros estaduais, conferências regionais e a 14ª Conferência Nacional, aprofundando a unidade nacional da categoria", afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional.

Unidade e mobilização

"Os balanços já divulgados do primeiro semestre mostram que os bancos continuam lucrando muito, apesar do terrorismo com a sociedade e das altas provisões para devedores duvidosos", avalia Cordeiro.

"No entanto, mesmo com os lucros gigantescos apurados, os bancos seguem praticando a maldita rotatividade, que é uma violência contra o emprego e só existe no Brasil. Além disso, mais instituições fecharam postos de trabalho, o que revela uma falta de compromisso com o desenvolvimento do país e a inclusão social", aponta o dirigente sindical.

"Como se não bastasse, as condições de trabalho são precárias nos bancos, com metas abusivas, assédio moral, insegurança e discriminações, provocando o adoecimento de milhares de bancários", salienta.

"Por isso, vamos intensificar a mobilização em todo país, dialogar com a sociedade e mostrar a força da unidade nacional para buscar novas conquistas econômicas e sociais. Os bancos não têm motivos para recusar as reivindicações da categoria", conclui o presidente da Contraf-CUT.

Principais reivindicações da categoria

> Reajuste salarial de 10,25%, o que significa 5% de aumento real acima da inflação projetada de 4,97% nos últimos 12 meses.

> PLR de três salários mais R$ 4.961,25 fixos.

> Piso da categoria equivalente ao salário mínimo do Dieese (R$ 2.416,38).

> Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) para todos os bancários.

> Auxílio-educação para graduação e pós-graduação.

> Auxílio-refeição e vale-alimentação, cada um igual ao salário mínimo nacional (R$ 622,00).

> Emprego: aumentar as contratações, acabar com a rotatividade, fim das terceirizações, aprovação da Convenção 158 da OIT (que inibe demissões imotivadas) e universalização dos serviços bancários.

> Cumprimento da jornada de 6 horas para todos.

> Fim das metas abusivas e combate ao assédio moral para preservar a saúde dos bancários.

> Mais segurança nas agências e postos bancários.

> Previdência complementar para todos os bancários.

> Contratação total da remuneração, o que inclui a renda variável.

> Igualdade de oportunidades.


Fonte: Contraf-CUT

sexta-feira, 27 de julho de 2012


Idec constata que bancos ainda não informam conta de serviços essenciais


Pesquisa realizada, em março, pelo Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), com os seis maiores bancos do país (Banco do Brasil, Bradesco, Caixa Econômica Federal, HSBC, Itaú e Santander), constatou que as instituições ainda não oferecem como opção a conta de serviços essenciais, regulamentada pelo Banco Central, conforme Resolução nº 3.518/07, e nas Cartas Circulares nº 3.371/07 e nº 3.349/08.

Vigente há quatro anos, a conta possui um pacote de serviços gratuitos ao consumidor, com operações básicas para a movimentação. No entanto, em dois bancos a conta não pôde ser aberta.

O HSBC negou expressamente a existência da modalidade. O atendente foi categórico: "não existe conta gratuita". Ele confundiu os serviços essenciais com o pacote padronizado, e alterou a conta do pesquisador para este, que custa R$ 13,50.

De acordo com as normas do Banco Central, esse pacote também deve ser oferecido, obrigatoriamente, pelos bancos, mas ele tem características diferentes das de serviços essenciais (número maior de saques e a não inclusão de folhas de cheque, por exemplo) e é tarifado*.


O Banco do Brasil também não realizou a mudança. Embora tenha admitido a existência do pacote de serviços essenciais, alegou que o tipo de conta do pesquisador impedia que o "sistema" realizasse a conversão. Já o Bradesco e o Santander acabaram convertendo a conta, mas antes tentaram persuadir o pesquisador a continuar com o pacote de serviços contratado. Apenas a CEF e o Itaú não apresentaram nenhum empecilho.

O cenário se repete o que o Idec já havia constatado anteriormente. Em agosto de 2010, o Idec publicou em sua revista, pesquisa com os dez maiores bancos. Em seis deles - Banco do Brasil, Banrisul,CEF, HSBC, Nossa Caixa e Unibanco - não foi possível avaliar, por meio da tabela de tarifas, se os serviços essenciais podiam ser contratados isoladamente.

Serviços essenciais: 4 saques, 2 transferências entre contas do mesmo banco, 2 extratos do mês anterior, 1 extrato anual, 10 folhas de cheque (se o correntista preencher os requisitos exigidos pelo banco) e consulta ao site do banco ilimitada. GRATUITO

Pacote padronizado: 8 saques, 4 transferências entre contas do mesmo banco, 2 extratos do mês anterior, confecção e renovação de cadastro, e consulta ao site do banco ilimitada. TARIFADO LIVREMENTE


Serviços essenciais

Os serviços essenciais são interessantes para os consumidores de serviços bancários com perfil de uso básico, pois, como o nome indica, incluem apenas os itens imprescindíveis para a movimentação da conta corrente.

"Como não há custo, essa opção pode ser vantajosa para quem realiza algumas operações ´por fora´ e paga a tarifa avulsa", explica Carlos Thadeu de Oliveira.

Como foi feita a pesquisa

A pesquisa teve por objetivo avaliar o conhecimento dos atendentes dos seis maiores bancos do país (Banco do Brasil, Bradesco, Caixa Econômica Federal, HSBC, Itaú e Santander) a respeito do pacote de serviços essenciais e a facilidade do consumidor em mudar sua conta-corrente para essa modalidade.

Os pesquisadores do Idec foram até as agências bancárias e pediram a alteração de suas contas (abertas em dezembro do ano passado) para a de serviços gratuitos. Só no Santander a mudança foi realizada através do Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC), na etapa da pesquisa em que esse canal foi avaliado.

Respostas das empresas

O Idec enviou o resultado da pesquisa a todos os bancos avaliados, mas apenas o Santander se manifestou. Afirmou que orienta seus funcionários a buscarem a melhor opção para os consumidores, e que o gerente, ao analisar o perfil do pesquisador, considerou mais adequado para ele outro pacote que não o de serviços essenciais.


Fonte: Idec

Em nota oficial, CUT repudia decreto do governo que reprime greve


Crédito: CUT
CUTA Central Única dos Trabalhadores (CUT) repudia veementemente a publicação do decreto governamental 7777 que prevê a substituição dos servidores públicos federais em greve por servidores estaduais e municipais. Tal medida atropela o processo de diálogo e vai na contramão da legitimidade de uma paralisação em defesa de salários e direitos. A greve é um direito constitucional.

A substituição de servidores com atribuições diferenciadas entre os entes federados é inaceitável e pode implicar em inúmeros - e graves - prejuízos para a sociedade. A utilização de pessoal não qualificado para exercer funções como a da vigilância sanitária e de fronteiras, de portos e aeroportos, que são atribuições da União, ainda que de forma transitória, pode colocar em risco a saúde, a segurança da população e a própria soberania nacional. Além de abrir um perigoso precedente.

Para a efetivação de um espaço permanente de diálogo, que vinha sido construído com o compromisso e o protagonismo da nossa Central, reiteramos a importância da regulamentação da Convenção 151 da OIT, que estabelece a negociação coletiva no serviço público.

Esta é uma decisão que muito poderia contribuir para aparar eventuais arestas e dirimir conflitos como o atual.

O confronto que se agrava após mais de um mês de paralisação, só se estabeleceu pela incompreensão do governo federal que, movido pela lógica do desmedido "ajuste fiscal", arrocha salários e investimentos, medidas incompatíveis com os compromissos assumidos e com as necessidades da sociedade brasileira, em especial, dos servidores públicos.

Reiteramos a importância da implantação de uma política de aumento real e valorização das carreiras para a melhoria crescente da qualidade do serviço público prestado à população e para o próprio desenvolvimento nacional, com distribuição de renda e garantia de direitos.

Esta inflexão do decreto governamental nos deixa extremamente preocupados. Reprimir manifestações legítimas é aplicar o projeto que nós derrotamos nas urnas.

Para resolver conflitos, o caminho é o diálogo, a negociação e o acordo. Sem isso, a greve é a única saída.

Executiva Nacional da CUT

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Lucro do Santander no Brasil cai 16,6% no 1º semestre

O Banco Santander ganhou 2,24 bilhões de euros na América Latina entre janeiro e junho de 2012, isto é, 8,8% menos que no mesmo período de 2011. Segundo as informações encaminhadas à Comissão Nacional do Mercado de Valores (CNMV), ainda que tenham sofrido redução de 16,6%, os resultados registrados no Brasil - ganho de 1,152 bilhão de euros - foram os melhores da entidade espanhola na América Latina.

O banco sofreu menos que outros rivais na Espanha com a crise no país devido aos seus negócios diversificados no Brasil, México, Polônia e Reino Unido. A América Latina responde por metade do lucro do Santander, e o Brasil é responsável por 26% desse total. Porém, analistas apontaram as menores receitas na região e maiores perdas em crédito, especialmente no Brasil, onde a economia está passando por desaquecimento, elevando os calotes no setor bancário. "O Brasil foi a grande decepção", disse Jaime Beceril, do JP Morgan.

De acordo com termos contábeis brasileiros, o Santander Brasil encerrou o segundo trimestre com lucro líquido R$ 1,464 bilhão, queda de 5,48% na comparação com o mesmo período de 2011, segundo, em meio a um aumento de provisões para perdas com crédito e alta na inadimplência. Sem incluir reversão de despesa com amortização de ágio decorrente da aquisição do Banco Real, no valor de R$ 909 milhões, o lucro líquido societário do banco foi de R$ 555 milhões no segundo trimestre, recuo de 35,2% sobre o resultado dos primeiros meses de 2012.

Analistas consultados pela Reuters, estimavam lucro líquido recorrente de R$ 1,285 bilhão para o período. Não ficou imediatamente claro se os termos são comparáveis. Seguindo quadro apresentado pelos rivais Bradesco e Itaú Unibanco, a instituição fechou o trimestre passado com aumento na provisão para créditos de liquidação duvidosa. A linha teve salto de 49% na comparação anual, para R$ 3,8 bilhões. Na comparação com o primeiro trimestre, as provisões dispararam 23,2%.

O crescimento veio acompanhado de aumento no índice de inadimplência de operações de financiamento vencidas há mais de 90 dias, que passou de 4,3% no segundo trimestre de 2011 para 4,9% nos três meses encerrados em junho. Enquanto isso, os atrasos acima de 60 dias, indicativo do comportamento futuro da inadimplência, passou de 5,2% para 6% no período.


O Santander Brasil fechou o segundo trimestre com carteira de crédito ampliada de R$ 217,055 bilhões, crescimento de 17,3% em 12 meses e de 2,8% no trimestre. Enquanto isso, o retorno sobre patrimônio líquido médio anualizado (ROE), um indicador da lucratividade de um banco, foi de 11,5%, excluindo ágio, no segundo trimestre, enquanto analistas consultados pela Reuters estimavam índice de 11,6% no período. Nos três primeiros meses de 2012, o indicador havia sido de 14,2%.


Global
O Santander publicou nesta quinta-feira os resultados do primeiro semestre do ano, período no qual o grupo obteve um lucro líquido de 1,704 bilhão de euros em suas operações no mundo inteiro, o que representa 51% menos que há um ano.


Com informações da Reuters 
Fonte: Portal Terra

quarta-feira, 25 de julho de 2012



 
EDITAL ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA

Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários de Votuporanga, inscrito no CNPJ/MF sob o nº 49.074.172/0001-07, Registro sindical nº 006.132.86232-7 por seu presidente abaixo assinado, convoca todos os empregados em estabelecimentos bancários dos bancos públicos e privados, sócios e não sócios, da base territorial deste sindicato, para a assembleia geral  extraordinária   que  se   realizará dia 30 de julho de 2012 às 19:30 horas em primeira convocação, e às 20:00 horas em segunda convocação, no endereço à Rua Tibagi nº 3447, para discussão e deliberação acerca da seguinte ordem do dia:
1. Autorizar à diretoria para realizar negociações coletivas, celebrar convenção coletiva de trabalho, convenções/acordos coletivos aditivos, bem como convenção/acordos de PLR e, frustradas as negociações, defender-se e/ou instaurar dissídio coletivo de trabalho, bem como delegar poderes para tanto;
      
2. Deliberar sobre aprovação da minuta de pré acordo de negociação e minuta de reivindicações da categoria bancária 2012/2013 definida na 14ª Conferência Nacional dos Bancários;
 
3. Deliberar sobre desconto a ser feito nos salários dos empregados em razão da contratação a ser realizada;

Votuporanga-sp 25 de julho de 2012.
 
Harley Ap. Vizoná
Presidente





FGTS vai liberar mais R$ 12,7 bilhões para financiamento da habitação


Os conselheiros do Fundo Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) decidiram nesta terça-feira (24) disponibilizar mais R$ 12,7 bilhões para financiamento da habitação. Desse total, R$ 10,7 bilhões serão para o reforço de programas de habitação popular e R$ 2 bilhões para aumentar o subsídio de compra de casa própria por famílias de baixa renda.

Com o acréscimo, o orçamento do FGTS este ano sobe de R$ 43,9 bilhões para R$ 56,6 bilhões - cerca de 28,9%. Os recursos serão assim distribuídos: R$ 36,6 bilhões para habitação popular, R$ 6,4 bilhões para subsídios, R$ 5 bilhões para saneamento, R$ 5 bilhões para infraestrutura urbana, R$ 2,5 bilhões para a compra de certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs) e R$ 1 bilhão para o Programa Pró-Cotista, que concede juros a menores com conta vinculada ao FGTS.

De acordo com a prestação de contas do FGTS de 2011, analisada pelo conselho curador do fundo hoje, foram investidos R$ 42 bilhões em habitação popular, R$ 4,8 bilhões em saneamento e R$ 4 bilhões em infraestrutura - principalmente no âmbito do Minha Casa Minha Vida e do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) 2. A auditoria do FGTS foi feita pela Caixa Econômica Federal e pela empresa Price Waterhouse Coopers.


Fonte: Agência Brasil

terça-feira, 24 de julho de 2012


Emprego no setor bancário é 70% do total há duas décadas, aponta Dieese


O total de 508 mil empregos existentes hoje no setor bancário brasileiro, embora tenha crescido ao longo de toda a última década, representa apenas 69,4% do que o setor tinha em 1990. Os dados fazem parte de um estudo divulgado pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), durante a 14ª Conferência Nacional dos Bancários, encerrada no domingo (22) em Curitiba.

Em 1990, havia 732 mil bancários no país. Esse total caiu 46,3% até 1999, quando chegou a 393 mil vagas - uma redução de 339 mil postos de trabalho. Após uma oscilação positiva em 2000, o número voltou, em 2001, ao mesmo patamar de 393 mil vagas. "Durante a década de 1990, esse estoque [de empregos nos bancos] teve queda, especialmente devido ao processo de reestruturação produtiva que atingiu diversos setores da economia brasileira no período", diz o estudo do Dieese.

De 2002 a 2011, por dez anos consecutivos, o total de empregos em bancos apresentou um crescimento contínuo. As 508 mil vagas, registradas no final do primeiro trimestre, representam uma recuperação de 115 mil postos de trabalho em relação a 2001, um crescimento de 29,3% ao longo de pouco mais de uma década.

"A queda do número de empregos bancários, na década de 90, deve-se, principalmente, ao processo de terceirização de serviços, como os de tecnologia e vigilância, uma forma que os bancos encontraram para reduzir custos", disse à Agência Brasil o presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf), Carlos Cordeiro. "Já a recuperação de parte dos postos de trabalho nos últimos anos deve-se também à pressão da sociedade, porque os clientes se deparam com poucos bancários nas agências."

Na última sexta-feira (20), o Dieese divulgou balanço segundo o qual o ritmo de abertura de vagas caiu 83,3% nos primeiros três meses de 2012 em relação ao mesmo período do ano passado. De janeiro a março deste ano, o saldo positivo foi 1.144 vagas.

"Os postos criados este ano foram resultado da contratação de novos bancários pela Caixa Econômica Federal, que abriu 1.396 novos postos", afirma o Dieese. "Sem essa participação, o saldo do emprego bancário no período [primeiro trimestre de 2012] teria sido negativo."

Campanha Nacional 2012

Mais de 600 bancários, que participaram como delegados da 14ª Conferência Nacional dos Bancários, aprovaram no domingo a pauta de reivindicações deste ano da categoria, que possui uma convenção coletiva de trabalho de alcance nacional. A data-base dos bancários é 1º de setembro.

Entre as principais reivindicações da categoria estão reajuste salarial de 10,25%, o que inclui 5% de aumento real, fim da rotatividade e da terceirização, piso de R$ 2,4 mil, mais contratações, fim das metas abusivas, combate ao assédio moral, mais participação nos lucros e mais segurança nas agências e postos de atendimento.

Nos últimos oito anos, os bancários obtiveram 13,9% de aumento real. Apesar disso, a média salarial da categoria cresceu apenas 3,6% no mesmo período, de R$ 4,2 mil, em 2004, para R$ 4,4 mil, em 2011. A categoria culpa a rotatividade por esses números. Os bancos, segundo os bancários, estariam trocando profissionais com salários mais altos por novos empregados com menor remuneração. Entre 2004 e 2011, o lucro dos maiores bancos subiu de R$ 23,3 bilhões para R$ 53,4 bilhões.

Negociações

A categoria entregará sua pauta de reivindicações no próximo dia 1º de agosto para a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), braço sindical da Federação Brasileira de Bancos (Febraban). A primeira reunião de negociação está marcada para os dias 7 e 8 do mesmo mês.

"Nossa expectativa é a de que os bancos apresentem uma proposta satisfatória, já que a rentabilidade anual do setor é 23% sobre o patrimônio, o que significa dizer que os bancos dobram de tamanho a cada três anos", diz Cordeiro.

Perguntado se há perspectiva de greve da categoria para este ano, o presidente da Contraf afirmou que o calendário ainda não prevê paralisações. "Teremos agora um processo de negociação e vamos mobilizar a categoria. Só iremos falar em greve se não houver proposta patronal ou então se ela for insatisfatória", disse Cordeiro.


Fonte: Agência Brasil

segunda-feira, 23 de julho de 2012


Geração de empregos cai 25,9% no primeiro semestre e fica em 1,047 milhão


A economia brasileira criou 1.047.914 postos de trabalho com carteira assinada no 1º semestre de 2012, queda de 25,9% em relação ao mesmo período do ano passado (quando foram criados 1.414.660 postos), informou nesta segunda-feira (23) o Ministério do Trabalho e Emprego.

Em junho, foram criados 120.444 postos de trabalho. É o pior resultado para o mês desde 2009, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).

O setor que mais criou empregos nos primeiros seis meses do ano foi o de serviços, que ofereceu cerca de 469 mil postos, seguido pela construção civil, com aproximadamente 205 mil. A indústria de material de transporte, por outro lado, teve queda equivalente a 3,7 mil vagas.

Os estados com os maiores saldos de criação de empregos formais foram Santa Catarina (57,5 mil vagas), Mato Grosso (37,8 mil) e o Distrito Federal (18,4 mil). Alagoas foi o único estado com saldo negativo, 37,5 mil postos formais a menos. De acordo com o MTE, o decréscimo foi resultado da seca que atingiu o setor de cana-de-açúcar.

No acumulado de 12 meses, o Brasil gerou 1.527.299 de empregos com carteira assinada.

No governo, a avaliação é de que a oferta líquida de vagas se manterá em nível elevado em 2012, mas inferior à dinâmica observada em 2011. A indicação oficial é que o mercado de trabalho tende a apresentar desempenho melhor no segundo semestre em comparação ao primeiro devido à perspectiva de maior crescimento da economia na segunda metade do ano.

Na ata apresentada pelo Comitê de Política Monetária (Copom) na última quinta-feira (19), o Banco Central informou que a recuperação da atividade econômica doméstica vem ocorrendo de forma "bastante gradual", mas que o cenário central sinaliza um "ritmo de atividade mais intenso neste semestre".


Fonte: Agência Brasil, Reuters, UOL e Contraf CUT

BRADESCO - Plano de Saúde


Pressionado, Bradesco amplia plano de saúde


 

Pressionado pelos bancários, o Bradesco confirmou que vai se adequar à Resolução Normativa 254 da Agência Nacional de Saúde (ANS), que prevê atendimento de especialidades como psicologia, psiquiatria, fonoaudiologia, nutricionista e vasectomia a partir do dia 4 de agosto.

A decisão foi anunciada no último dia 18, durante rodada de negociação com federações e sindicatos.

Odontoprev

Diante da reclamação do número reduzido de profissionais credenciados, depois da mudança de Bradesco Dental para o Odontoprev, o banco informou que os associados passaram a contar com os 24 mil dentistas da rede de atendimento UNA, atual gestora do plano. Os representantes do banco admitiram que parte dos profissionais do Bradesco Dental não estão atendendo pelo Odontoprev, mas anunciaram que a UNA fará visitas a esses dentistas para que se credenciem e, assim, continuem atendendo os bancários. O Bradesco se comprometeu também em divulgar aos funcionários as informações sobre onde localizar os dentistas que continuam atendendo pelo Bradesco Dental e os credenciados na UNA. E garantiu ainda que todas as regras de atendimento e periodicidade do antigo plano foram mantidas no atual.

Dúvidas e reclamações sobre o plano odontológico também devem ser feitas pelo 0800-7012700.

Reembolso 

Quanto ao reembolso de tratamento com dentista não credenciado, o banco disse que esse procedimento está mantido e no que se refere à burocracia da Odontoprev para aprovar o tratamento, afirmou que o dentista precisa apenas adquirir uma senha para verificar se o paciente está ativo no plano. “Reivindicamos também que seja ampliado o atendimento, incluindo Ortodontia e Implantes Dentários”, afirma Gustavo Frias, representante da Federação dos Bancários de São Paulo e Mato Grosso do Sul na COE Bradesco.

Fonte: FEEB SP/MS

Bancários querem reajuste de 10,25%, PLR e piso maiores e mais empregos


Crédito: Leandro Taques - Contraf-CUT
Leandro Taques - Contraf-CUTParticiparam da 14ª Conferência Nacional dos Bancários, realizada em Curitiba, 672 delegados e observadores de todo o país

Rede de Comunicação dos Bancários

Os 629 delegados (428 homens e 201mulheres) e 43 observadores de todo o país que participaram da 14ª Conferência Nacional dos Bancários, realizada em Curitiba, aprovaram na plenária final deste domingo 22 a pauta de reivindicações da Campanha 2012, que inclui reajuste de 10,25% (inflação mais 5% de aumento real), piso igual ao salário mínimo do Dieese (R$ 2.416), PLR equivalente a três salários mais R$ 4.961,25 fixos, além de mais contratações e fim da rotatividade, fim das metas abusivas e combate ao assédio moral. Os delegados também aprovaram como bandeira política a construção de uma Conferência Nacional do Sistema Financeiro, na qual a sociedade possa discutir e definir qual o papel que os bancos devem desempenhar no país.

A pauta de reivindicações será entregue à Fenaban no dia 1º de agosto. E já estão marcadas as duas primeiras rodadas de negociação, nos dias 7 e 8 e 15 e 16.

A Conferência também decidiu intensificar a luta pelo cumprimento da jornada de 6 horas para todos , pela contratação da remuneração total do bancário e pela ampliação da campanha pela inclusão bancária, que assegure prestação de todos os serviços financeiros a toda a população, realizada em agências e PABs por profissionais bancários, de forma a garantir atendimento de qualidade, respeitando as normas de segurança e protegendo o sigilo bancário.

O coroamento de um processo democrático de discussão

A 14ª Conferência, que começou na sexta-feira 20, foi o ponto culminante de um processo de participação e democracia da categoria em todo o país, que passou por assembleias, consultas dos sindicatos junto às suas bases, encontros estaduais e conferências regionais. "Esse é um processo que coroa o movimento que teve início lá atrás", afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional dos Bancários.
Segundo Cordeiro, "entramos agora na fase das mobilizações que tratarão não apenas da remuneração e do emprego, mas também dos demais eixos que compõem a minuta aprovada neste domingo. Estamos com a categoria bastante mobilizada para termos sucesso em todas as nossas reivindicações".

"No dia 1º de agosto vamos entregar a pauta de reivindicações aos bancos e esperamos que os banqueiros estabeleçam um processo de negociação sério conosco. Debatemos e deliberamos nossas propostas de forma democrática. Vamos levar a negociação para além de aspectos econômicos, abordaremos temas caros aos bancários como saúde do trabalhador e segurança bancária", aponta Ivone Maria da Silva, secretária-geral da Contraf-CUT.

"Esta Conferência Nacional, resultado de um amplo e democrático processo de debates, atende a expectativa dos bancários de todo o país e aproxima ainda mais o movimento sindical da realidade cotidiana da categoria, da vida do bancário em seu local de trabalho e consolida a nossa unidade", afirma Carlos de Souza, vice-presidente da Contraf-CUT.

As principais reivindicações

* Reajuste salarial de 10,25%, o que significa 5% de aumento real acima da inflação projetada de 4,97%.

* PLR de três salários mais R$ 4.961,25 fixos.

* Piso da categoria equivalente ao salário mínimo do Dieese (R$ 2.416,38).

* Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) para todos os bancários.

* Auxílio-educação para graduação e pós-graduação.

* Auxílio-refeição e vale-alimentação, cada um igual ao salário mínimo nacional (R$ 622,00).

* Emprego: aumentar as contratações, acabar com a rotatividade, fim das terceirizações, aprovação da Convenção 158 da OIT (que inibe demissões imotivadas) e ampliação da inclusão bancária.

* Cumprimento da jornada de 6 horas para todos.

* Fim das metas abusivas e combate ao assédio moral para preservar a saúde dos bancários.

* Mais segurança nas agências e postos bancários.

* Previdência complementar para todos os trabalhadores.

* Contratação total da remuneração, o que inclui a parte variável da remuneração.

* Igualdade de oportunidades.

"É um marco para o Sindicato dos Bancários de Curitiba e região a realização da 14ª Conferência Nacional em nossa cidade. Nossa avaliação é que o encontro foi muito positivo, não só pelos debates das demandas dos bancários, mas também pelas discussões políticas que tivemos. Uma novidade é que neste ano terminamos a Conferência com a data de entrega da minuta para a Fenaban já marcada, e também com duas rodadas de negociação já agendadas. Esperamos manter a unidade da categoria e que neste ano a adesão dos trabalhadores seja ainda maior, para conquistarmos cada vez mais", avalia Otávio Dias, presidente do Sindicato dos Bancários de Curitiba e região.

O presidente da Fetec-CUT-PR, Elias Hennemann Jordão, também elogiou a Conferência. "Mesmo com todas as divergências nos debates promovidos entre todas as delegações, as reivindicações sobre saúde, emprego, remuneração, condições de trabalho e segurança bancária resultaram na minuta aprovada pelos delegados", conclui

Fonte: Contraf-Cut


A Rede de Comunicação dos Bancários fez cobertura online da 14ª Conferência. Confira!






















Fonte: FEEB SP/MS



sexta-feira, 20 de julho de 2012


Após pressão dos bancários, Santander abre Portal de RH para afastados


Após várias reivindicações da Contraf-CUT, sindicatos e federações, o Portal de RH do Santander passou por alterações e, a partir de 6 de agosto, funcionários que não estão na ativa - como afastados por licença-maternidade, auxílio-doença e dirigentes sindicais - passarão finalmente a ter acesso às informações no site do banco.

As primeiras mudanças para melhorar o acesso aos dados do portal já ocorrem em 30 de julho.

A diretora executiva do Sindicato dos Bancários de São Paulo e coordenadora da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander, Maria Rosani, lembra que, atualmente, não é possível acessar informações pessoais no portal, como atualizar cadastro, verificar demonstrativos de pagamento, informe de rendimento, dados sobre plano de saúde entre outras informações.

"O trabalhador que não está na ativa precisa ir até uma agência ou departamento do Santander. Isso porque só é possível acessar o portal por meio da intranet do banco. Esse trâmite atrapalha tanto o funcionário afastado quanto o bancário, que precisa colaborar com o trabalhador para que possa acessar as informações a partir do seu login na agência, é uma situação constrangedora", explica a dirigente.

A partir das mudanças previstas pelo banco, o funcionário terá acesso de qualquer computador, mesmo fora das unidades do Santander. Na primeira semana de agosto os bancários que não estão na ativa receberão em suas residências correspondência com login e senha de acesso.

A página permanecerá com os links da Contraf-CUT e do Sindicato.

Avanços necessários

Maria Rosani avalia como um progresso o acesso às informações de fora das unidades pelos funcionários afastados. No entanto, critica o fato de que novas oportunidades do quadro de carreira não estarão acessíveis para esse público.

"Continuaremos lutando pelo aperfeiçoamento dessa ferramenta, e que ela seja mais igualitária possível para todos os trabalhadores do Santander", conclui.


Fonte: Contraf-CUT com Seeb São Paulo

quinta-feira, 19 de julho de 2012


Oito bancos são multados em R$ 1,174 milhão por falhas na segurança


Crédito: Aguinaldo Azevedo - Contraf-CUT
Aguinaldo Azevedo - Contraf-CUTBanco do Brasil foi o campeão das multas na 94ª reunião da CCASP

A Polícia Federal multou nesta quarta-feira (18) oito bancos em R$ 1,174 milhão por descumprimento da lei federal nº 7.102/83 e normas de segurança,, durante a 94ª reunião da Comissão Consultiva para Assuntos de Segurança Privada (CCASP), em Brasília. Uma agência do Itaú, em Estação Experimental, no Acre, foi interditada. Os bancos foram punidos em processos abertos, na sua maioria em 2009, pelas delegacias estaduais de segurança privada (Delesp).

Agências e postos de atendimento foram multados por ter número insuficiente de vigilantes, alarmes e porta giratória inoperantes, planos de segurança não renovados e câmeras de vídeo sem funcionamento, além de impedir a fiscalização de policiais federais. Os bancos também foram condenados pela inauguração de agências sem a aprovação do plano de segurança.

Uma agência do Bradesco, em Bom Sucesso-MG, foi multada porque um gerente do banco transportava valores de R$ 15 mil a R$ 30 mil, durante mais de cinco anos, para abastecer correspondentes bancários de cidades próximas.

O Banco do Brasil foi o campeão das multas com R$ 332,1 mil, seguido pelo Itaú Unibanco com R$ 310,3 mil, Bradesco com R$ 239 mil e Santander com R$ 135,5 mil. Caixa Econômica Federal, HSBC, Banco Rendimentos e Mercantil do Brasil também foram punidos.

Veja o montante de multas por banco:

Banco do Brasil - R$ 332.198,19
Itaú Unibanco - R$ 310.378,82
Bradesco - R$ 239.072,41
Santander - R$ 135.504,62
Caixa Econômica Federal - R$ 74.844,54
HSBC - R$ 53.560,41
Banco Rendimentos - R$ 14.543,05
Mercantil do Brasil - R$ 14.187,64

Total de multas: R$ 1.174.289,68

Houve ainda aplicação de penalidades contra empresas de segurança, transporte de valores e cursos de formação de vigilantes. Foi a segunda reunião da CCASP em 2012.

A CCASP é integrada por representantes do governo, trabalhadores e empresários. A Contraf-CUT representa os bancários. Já a Febraban é a porta-voz dos bancos. A reunião foi presidida pelo coordenador-geral de Controle de Segurança Privada (CGCSP) da Polícia Federal, delegado Clyton Eustáquio Xavier.

"Essas multas comprovam outra vez que os bancos continuam tratando com negligência a segurança de trabalhadores e clientes, o que contribui para a onda de assaltos e sequestros, que tem ocasionado mortes, feridos e pessoas traumatizadas", afirma Ademir Wiederkehr, secretário de imprensa e representante da Contraf-CUT na CCASP e coordenador do Coletivo Nacional de Segurança Bancária.

Recursos não faltam aos bancos para investir mais em segurança. Segundo o Dieese, os números dos balanços comprovam o desleixo. Os cinco maiores bancos do país lucraram mais de R$ 50,7 bilhões em 2011. Já as despesas com segurança e vigilância somaram R$ 2,6 bilhões, o que representa uma média de 5,2% em comparação com o lucro.

Avaliação

A 94ª reunião da CCASP foi acompanhada pelos integrantes do Coletivo Nacional de Segurança Bancária. Para eles, os bancos não priorizam os investimentos em segurança.

"É inadmissível que o Banco do Brasil, uma empresa pública, seja o campeão das multas por descumprir a lei de segurança e, pior, vem inaugurando agências sem portas giratórias, mostrando que não zela pela proteção da vida de trabalhadores e clientes", declara Leonardo Fonseca, representante da Fetraf de Minas Gerais.

"Além de campeão de demissões, o Itaú Unibanco foi novamente vice-campeão de multas, o que revela a falta de responsabilidade do banco com os seus funcionários e clientes", salienta André Spiga, diretor do Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro.

"Essas multas, decorrentes de processos abertos em 2009, revelam a necessidade de agilizar os trabalhos da Polícia Federal, através da ampliação da equipe e de reuniões mais frequentes da CCASP", aponta Daniel Reis, diretor do Sindicato dos Bancários de São Paulo.

"Todas essas multas provam que os bancos seguem mais preocupados em gastar milhões de reais em campanhas de marketing do que na segurança de trabalhadores e clientes", avalia Valdir Machado, diretor da Fetec de São Paulo.

"Essas multas revelam o descaso dos bancos, não cumprindo os planos de segurança, deixando bancários, vigilantes e a população insegura e vulnerável", afirma Samuel Nicolette, diretor do Sindicato dos Bancários de Campinas.

"Um avanço foi o enquadramento como pena máxima de multa a inauguração de agências e postos de atendimento sem a aprovação do plano de segurança pela Política Federal", destaca Lupinha Moretto, representante da Fetec do Paraná.

"Notamos que um dos temas relevantes que afeta a categoria, que é o transporte de valores, continua sendo desrespeitado pelos bancos, reincidindo nessa prática ilegal e que coloca em risco a vida dos bancários", ressalta Sandro Mattos, diretor da Fetec Centro-Norte.

"O movimento sindical precisa continuar verificando se a legislação federal de segurança está sendo cumprida em agências e postos de atendimento e, ao identificar irregularidades, deve encaminhar denúncias para a Delesp mais próxima", destaca Lúcio Paz, diretor da Fetrafi do Rio Grande do Sul.


Fonte: Contraf-CUT

Santander apresenta proposta indecente para Plano II do Banesprev


Crédito: Seeb São Paulo
Seeb São PauloPara tentar dar calote, a direção do Santander apresentou proposta indecente para o Plano II do Banesprev. O banco se recusa a negociar de forma decente uma solução para o problema de estruturação do plano.

Após três reuniões, fruto do desdobramento da denúncia da falta de aporte do Serviço Passado - protocolada pelo Sindicato dos Bancários de Paulo, Contraf-CUT, Fetec-SP, Feeb SP-MS e Afubesp na Previc -, o Santander e o Banesprev ficaram de apresentar proposta de reestruturação com algumas premissas previamente acordadas, sendo elas:

1 - Ajustar as premissas atuariais do plano (taxa de juros atuariais de 5%, tábua de mortalidade AT 2000 por sexo e obtenção de requerimento do benefício no momento do preenchimento dos requisitos legais e que o banco seja o responsável integralmente pelo saldamento);

2 - Garantir os benefícios dos assistidos (aposentados) conforme regulamento básico do Plano II;

3 - Proposta de um novo plano CV para os ativos com a contribuição também da patrocinadora.

Sem compromisso

Em reunião nesta quarta-feira (18), a representante do Santander Maria Cristina Carvalho apresentou a proposta do banco. No entendimento dos representantes dos participantes, essa proposta busca apenas proteger o Santander, livrando-o do compromisso com os aposentados e da dívida que tem com os banespianos em relação à falta de aporte do serviço passado.

Os pontos apresentados pelo Santander foram:

1 - Envolver os assistidos (aposentados) para que migrem de plano;

2 - Um plano Contribuição Definida (CD) puro como substituição ao Plano II que é de Benefício Definido (BD);

3 - Criação de um grupo de trabalho para elaborar o regulamento desse novo plano;

4 - Não há nenhuma possibilidade de o banco fazer o saldamento do plano.

Protesto

Diante disso, os representantes dos participantes do Plano II do Banesprev protocolaram uma manifestação por escrito onde registram protestos diante da falta de seriedade do banco.

"A proposta ora apresentada inviabiliza qualquer tentativa de negociação de forma séria e decente", afirma a diretora executiva do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Rita Berlofa, que também é do Conselho Deliberativo do Banesprev.

"O Santander não leva em conta nenhum daqueles parâmetros apresentados pelos representantes dos participantes, apenas a migração de um plano de BD para um plano CD, no qual sequer se respeita o direito adquirido a renda vitalícia, nos moldes regulamentares aos participantes atualmente já assistidos", explica Rita. "Vamos analisar as medidas medidas cabíveis visto que através do processo negocial não tivemos sucesso."

Clique aqui para ler a integra do documento protocolado.

Participaram da reunião pela representação dos participantes: Rita Berlofa (Conselho Deliberativo), Paulo Salvador (Conselho Deliberativo), Camilo Fernandes (Comitê Gestor do Plano II), Valter Oliveira (Comitê Gestor do Plano II), Vera Marchioni (Comitê Gestor do Plano II), José Reinaldo Martins (Conselho Fiscal).

Pelo banco estiveram presentes Jerônimo Tadeu dos Anjos e Renato Franco. Pelo Banesprev, Jarbas de Biaggi e Maria Cristina Carvalho, além do atuário Satyro Teixeira Neto.


Fonte: Contraf-CUT com Seeb São Paulo

terça-feira, 17 de julho de 2012


Brasileiro paga a maior taxa de juros do cartão de crédito da América Latina


A taxa de juros do cartão de crédito no Brasil supera a de todos os países da América Latina, segundo estudo divulgado pela Proteste - Associação de Consumidores nesta terça-feira (17). As taxas dessa modalidade continuam elevadas no País, apesar das recentes reduções da Selic (taxa básica de juros), que na última reunião do Copom (Comitê de Política Monetária) chegou a 8%.

No Brasil, a taxa de juros anual do cartão é de 323,14%, enquanto que na Argentina, por exemplo, que tem uma taxa básica de juros de 11,15% - superior aos 8% do Brasil - é de 50%. Já no Peru, que tem a segunda maior taxa de juros do cartão, a taxa anual é de 55%.

Motivo do endividamento

"Os juros cobrados nas modalidades do crédito rotativo são uma das causas do crescente endividamento dos brasileiros", diz a Proteste. Para chegar a taxa anual de 323,14% no Brasil, foi realizado um levantamento durante o mês de junho deste ano. Ainda, essa taxa corresponde a 12,77%, em média, ao mês.

A média foi calculada com base nos valores cobrados pelos cartões dos seguintes bancos e financeiras: Itaú, Bradesco, Santander, HSBC, Banco IBI, Banrisul, Caixa Econômica Federal, Citibank, Losango, Panamericano, Banco do Brasil, Banco BMG e BV Financeira.

Colômbia: a menor taxa

O estudo também revelou que entre os países da América Latina, a Colômbia possui a menor taxa de juros, de 29,23%. Na sequência aparece a Venezuela e o México, com taxas anuais de 33,0% e 33,8%, respectivamente.

Confira o levantamento realizado pela Proteste, com as taxas básicas de juros, a taxa anual do cartão de crédito e a inflação em cada um dos países pesquisados:

País Taxa Básica de juros Inflação Taxa Real Taxa do Cartão de crédito
Brasil 8,0% 4,9% * 2,96% 323,14%
Argentina 11,15% 9,9% 1,14% 50,0%
Chile 5,0% 3,1% 1,84% 54,24%
Colômbia 5,37% 3,2% 2,1% 29,23%
Peru 4,25% 4,0% 0,24% 55,0%
Venezuela 15,65% 21,3%-4,66% 33,0%
México 4,5% 4,3% 0,19% 33,8%
Fonte: Proteste
(*) Taxa acumulada nos últimos 12 meses




"Na análise da Proteste o levantamento evidencia que as diferenças existentes entre os indicadores econômicos dos países relacionados não são significativas. Isto só reforça o exagero das taxas de juros praticadas com cartões de crédito no Brasil. Caso a média anual dessas taxas fosse a metade, ainda seria maior que o dobro do segundo colocado, que é o Peru, com taxa anual de 55%", explica a associação.



Fonte: InfoMoney

Brasileiro paga a maior taxa de juros do cartão de crédito da América Latina


A taxa de juros do cartão de crédito no Brasil supera a de todos os países da América Latina, segundo estudo divulgado pela Proteste - Associação de Consumidores nesta terça-feira (17). As taxas dessa modalidade continuam elevadas no País, apesar das recentes reduções da Selic (taxa básica de juros), que na última reunião do Copom (Comitê de Política Monetária) chegou a 8%.

No Brasil, a taxa de juros anual do cartão é de 323,14%, enquanto que na Argentina, por exemplo, que tem uma taxa básica de juros de 11,15% - superior aos 8% do Brasil - é de 50%. Já no Peru, que tem a segunda maior taxa de juros do cartão, a taxa anual é de 55%.

Motivo do endividamento

"Os juros cobrados nas modalidades do crédito rotativo são uma das causas do crescente endividamento dos brasileiros", diz a Proteste. Para chegar a taxa anual de 323,14% no Brasil, foi realizado um levantamento durante o mês de junho deste ano. Ainda, essa taxa corresponde a 12,77%, em média, ao mês.

A média foi calculada com base nos valores cobrados pelos cartões dos seguintes bancos e financeiras: Itaú, Bradesco, Santander, HSBC, Banco IBI, Banrisul, Caixa Econômica Federal, Citibank, Losango, Panamericano, Banco do Brasil, Banco BMG e BV Financeira.

Colômbia: a menor taxa

O estudo também revelou que entre os países da América Latina, a Colômbia possui a menor taxa de juros, de 29,23%. Na sequência aparece a Venezuela e o México, com taxas anuais de 33,0% e 33,8%, respectivamente.

Confira o levantamento realizado pela Proteste, com as taxas básicas de juros, a taxa anual do cartão de crédito e a inflação em cada um dos países pesquisados:

País Taxa Básica de juros Inflação Taxa Real Taxa do Cartão de crédito
Brasil 8,0% 4,9% * 2,96% 323,14%
Argentina 11,15% 9,9% 1,14% 50,0%
Chile 5,0% 3,1% 1,84% 54,24%
Colômbia 5,37% 3,2% 2,1% 29,23%
Peru 4,25% 4,0% 0,24% 55,0%
Venezuela 15,65% 21,3%-4,66% 33,0%
México 4,5% 4,3% 0,19% 33,8%
Fonte: Proteste
(*) Taxa acumulada nos últimos 12 meses




"Na análise da Proteste o levantamento evidencia que as diferenças existentes entre os indicadores econômicos dos países relacionados não são significativas. Isto só reforça o exagero das taxas de juros praticadas com cartões de crédito no Brasil. Caso a média anual dessas taxas fosse a metade, ainda seria maior que o dobro do segundo colocado, que é o Peru, com taxa anual de 55%", explica a associação.



Fonte: InfoMoney

Queda de sistema nas lotérias reforça precarização dos correspondentes


Quedas constantes do sistema têm prejudicado clientes que procuram os serviços das lotéricas em São Paulo, segundo reportagem do jornal Agora São Paulo, na edição de sexta-feira (13). A denúncia foi feita ao veículo pelo sindicato dos donos de lotéricas.

Os empresários anunciaram que enviarão documento à CaixaEconômica Federal cobrando providências em relação às falhas que, de acordo com eles, vêm ocorrendo há mais de seis meses.

O problema nas lotéricas é mais um exemplo da má qualidade dos serviços prestados pelos correspondentes bancários e da precarização do atendimento, que traz insegurança e expõe o sigilo bancário dos clientes.

A secretária-geral do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Raquel Kacelnikas, afirma que, "com os correspondentes, os bancos terceirizam serviços e os clientes acabam sendo prejudicados. Os correntistas pagam a seus bancos taxas elevadas pelos serviços bancários, mas não recebem o atendimento adequado".

Raquel lembra que muitas vezes, dependendo do serviço que o correntista pretende fazer, ele é encaminhado pelo próprio banco ao autoatendimento ou a um correspondente.

"Os bancos, entre eles a Caixa, colocam empregados na porta das agências para barrar os clientes que farão operações pequenas, que interessam menos à instituição financeira. Esses clientes nem pisam na agência e são forçados a procurar os correspondentes", denuncia.

De acordo com o jornal, das 11.398 lotéricas existentes no país, 2.698 estão no estado de São Paulo e 789 na capital.


Fonte: Contraf-CUT com Seeb São Paulo

Contraf-CUT divulga programação da 14ª Conferência Nacional dos Bancários


Evento definirá a pauta de reivindicações da Campanha Nacional 2012

A Contraf-CUT divulgou a programação completa da 14ª Conferência Nacional dos Bancários, que começa na próxima sexta-feira (20) e vai até domingo (22), em Curitiba.

O evento terá palestras, debates, trabalhos em grupos e plenária final para aprovar a estratégia e a minuta de reivindicações que o Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT, entregará para a Fenaban, a fim de ser negociada na campanha deste ano.

O destaque nas palestras será a presença do ministro do Trabalho e Emprego, Brizola Neto, que falará no painel sobre emprego.

"A 14ª Conferência ocorre após a realização de conferências regionais e estaduais preparatórias nos estados, que definiram propostas e elegeram os delegados, consolidando um processo democrático e participativo de construção da Campanha Nacional dos Bancários", afirma o presidente da Contraf-CUT, Carlos Cordeiro.

Mais de 700 pessoas devem participar do encontro, entre delegados, observadores, jornalistas e convidados. Trata-se do maior fórum nacional de deliberação da categoria.

O Sindicato dos Bancários de Votuporanga participará deste evento através de nossos Diretores Wilson Alves Caldas e Paulo Francisco da Silva.

Confirma a programação:

Sexta, 20 de julho

8h às 18h - Credenciamento

9h30 às 10h - Exposição "Transversalidade na Campanha Nacional dos Bancários"
- Didice Godinho Delgado, assessora de formação em gênero, trabalho e sindicalismo. Coordenou a Comissão Nacional sobre a Mulher Trabalhadora da CUT, entre 1986-1993

10h às 13h - Painel sobre Emprego
- Sr. Brizola Neto, Ministro do Trabalho e Emprego
- Sr. Anselmo Luis dos Santos, professor do Instituto de Economia da Unicamp
- Sr. Nelson Karam, técnico do Dieese

13h00 às 14h30 - Almoço

14h30 às 15h30 - Painel sobre Remuneração
- Sra. Catia Uehara, técnica do Dieese

15h30 às 17h - Painel sobre Saúde, Condições de Trabalho e Segurança Bancária

- Sr. Roberto Heloani, professor da Faculdade de Educação da Universidade Estadual de Campinas e professor conveniado junto à Université de Nanterre (Paris, França): "Mundo trabalho, assédio moral e transtorno mental"
- Dr. Francisco Glauberto Bezerra, procurador do Ministério Público do Estado da Paraíba
- Sr. José Boaventura Santos, presidente da CNTV

17h às 18h - Apresentação da proposta de "Pesquisa sobre Trabalhadores do Ramo"

19h - Abertura solene da 14ª Conferência Nacional dos Bancários

21h - Jantar

Sábado, 21 de julho

8h30 às 13h - Credenciamento

10h às 10h30 - Votação do Regimento Interno

10h30 às 11h30 - Apresentação dos resultados da Consulta 2012

11h30 às 13h00 - Análise de conjuntura e Sistema Financeiro
- Sr. Moisés Marques, coordenador do Centro de Pesquisas 28 de Agosto, do Sindicato dos Bancários de São Paulo

13h às 14h30 - Almoço

14h30 às 18h30 - Trabalho em grupos:
- Grupo 1 (Azul): Emprego
- Grupo 2 (Verde): Remuneração
- Grupo 3 (Laranja): Saúde, Condições de Trabalho e Segurança Bancária
- Grupo 4 (Vermelho): Sistema financeiro nacional

19h - Jantar

Domingo, 22 de julho

10h às 13h - Plenária Final
13h às 14h30 - Almoço

Locais de credenciamento

Quinta, 19 de julho: 16h às 19h - Hotel Radisson (local da reunião do Comando Nacional)

Sexta, 20 de julho: 8h às 18h - Expo Unimed (local da Conferência)

Sábado, 21 de julho: 8h30 às 13h - Expo Unimed (local da Conferência)


Fonte: Contraf-CUT