terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Funcionários do BB recebem PLR dia 29

Crédito será feito no mesmo dia que acionistas recebem os dividendos
São Paulo – Depois de cobrança do Sindicato, o Banco do Brasil confirmou na terça-feira 28 que fará o pagamento da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) aos trabalhadores na quarta 29.

Pelo acordo aditivo, a instituição financeira teria até dez dias úteis, após a distribuição de dividendos aos acionistas, para fazer o crédito da PLR. Com o pagamento no dia 29, os trabalhadores receberão na mesma data que os acionistas.

A PLR do BB é paga semestralmente e é composta pela distribuição linear entre os funcionários de 4% do lucro líquido e o módulo Fenaban (composto por 45% dos salários paradigmas de escriturários, caixas e comissionados e a uma parcela fixa). Os comissionados recebem ainda uma parcela variável, que depende do acordo coletivo de trabalho.


Jair Rosa - 28/2/2012 - http://www.spbancarios.com.br/Noticias.aspx?id=881

Caixa Federal acerta PLR no dia 1º de março

Cada empregado tem direito ao complemento da regra básica e da parcela adicional, além da PLR Social
São Paulo - A Caixa Federal paga na quinta 1º a segunda parcela da Participação nos Lucros e Resultado e do valor adicional aos empregados. A data é a limite prevista pela Convenção Coletiva de Trabalho da categoria.

Pela regra básica da PLR, o valor total a cada empregado corresponde a 90% do salário mais R$ 1.400, limitado a R$ 7.827,29. Desse montante será descontada a antecipação da primeira parte feita em 2011 e que correspondeu a 54% do salário mais R$ 840, com teto de R$ 4.696,37.

Os bancários também receberão o restante da parcela adicional da PLR, cujo valor total é calculado com base na distribuição linear de 2% do lucro líquido de 2011 entre todos os empregados, com teto de R$ 2.800. Esse montante é pago sem desconto nos programas próprios de remuneração variável. Do pagamento da parcela adicional será deduzida a antecipação feita em 2011, limitada a R$ 1.400.

Além da regra básica e do valor adicional, os trabalhadores do banco público também receberão a PLR Social – conquistada em acordo aditivo específico – e que corresponde à distribuição linear de 4% do lucro líquido do exercício de 2011. Do montante será deduzido o valor já antecipado em 2011, que foi calculado com base em 4% do lucro líquido obtido no primeiro semestre do ano passado.


Redação - 28/1/2012 - http://www.spbancarios.com.br/Noticias.aspx?id=888

domingo, 26 de fevereiro de 2012

Sindicato discutirá PCR com Itaú em 16 de março

Este ano Programa Complementar de Remuneração não foi pago junto com a PLR e o valor adicional
São Paulo – Os funcionários do Itaú Unibanco tiveram creditados os valores referentes à Participação nos Lucros e Resultados (PLR) e ao valor adicional conquistados na Campanha Nacional Unificada 2011. O pagamento ocorreu na sexta-feira 24.

Pelos cálculos do Sindicato o crédito foi feito corretamente, pois cada trabalhador recebeu 2,2 salários de PLR, com teto de R$ 17.220,04, e o valor adicional de R$ 2.800. Desses valores foram descontados os antecipações feitas no ano passado, de 54% do salário mais R$ 840, limitado a R$ 4.696,37, na PLR, e R$ 1.400, no valor adicional.

De acordo com o diretor do Sindicato Júlio Cesar Silva Santos, muitos trabalhadores questionaram o montante recebido, considerando-o inferior aos valores totais pagos no ano passado. “Isso acontece porque, em 2011, junto com a PLR e o adicional, o banco antecipou também o Programa Complementar de Remuneração. O que não aconteceu agora, pois os valores desse programa para este ano ainda serão objeto de negociação entre Sindicato e banco”, explica.

A negociação do PCR, pago acima do teto da PLR e do adicional, está marcada para 16 de março. Nessa data também serão discutidas questões relativas ao convênio médico dos empregados e ao auxílio-educação.

Jair Silva - 24/02/2012 - http://www.spbancarios.com.br/Noticias.aspx?id=862

Bancários retomam negociação com Banco do Brasil

Dirigentes sindicais exigem que empresa respeite a jornada de trabalho do funcionalismo
São Paulo – As negociações permanentes entre os representantes dos trabalhadores e da direção do Banco do Brasil serão retomadas com uma das questões fundamentais para os bancários: o respeito à jornada de seis horas. A reunião acontece no dia 1º de março, em Brasília.

“Nossa reivindicação é que todos os funcionários tenham respeitada a jornada de seis horas e sem que haja redução de salário. Essa é uma das principais exigências dos bancários das agências e concentrações e os representantes do banco têm o compromisso de resolver o problema”, afirma o diretor do Sindicato e integrante da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB, Cláudio Luis de Souza, adiantando que em 7 de março será realizado Dia Nacional de Luta para pressionar a direção da empresa a atender a exigência.

Além da jornada, na reunião a instituição financeira deve apresentar a Plataforma de Serviço Operacional (PSO).

Jair Rosa - 24/2/2012 - http://www.spbancarios.com.br/Noticias.aspx?id=868

Contraf-CUT cobra do BB adesão da Cassi à Resolução 254, da ANS

 
A Contraf-CUT reivindica que o Banco do Brasil aprove na próxima reunião do Conselho Deliberativo da Cassi, em março, a adequação das normas da Caixa de Assistência dos Funcionários à nova regulamentação prevista pela Resolução Normativa 254, da Agência Nacional de Saúde, que passou a vigorar em agosto de 2011 e que dispõe sobre a adaptação e migração de contratos celebrados até 1º de janeiro de 1999.

Antes da RN 254, esses contratos não eram obrigados a incorporar todos os procedimentos que fossem sendo determinados pela ANS. Com a RN 254, esses planos deverão se adaptar assinando um aditivo, a partir do qual ficam obrigados a cumprir todos os procedimentos médicos definidos pela ANS. Os que não aceitarem se adaptar poderão continuar a existir, mas não poderão mais aceitar nenhum novo associado a partir de 04/08/2012, conforme prevê o artigo 27 da mencionada resolução.

Mesmo já tendo transcorrido mais de um ano da publicação da RN 254, a Cassi ainda não fez a necessária adaptação, pelo fato de os conselheiros indicados pelo banco não aprovarem a decisão.

"Os representantes sindicais estão atentos e pressionando a direção do BB para que corrija, o quanto antes, o regulamento da Cassi, de maneira a cumprir os prazos e garantir a perenidade da Caixa de Assistência dos Funcionários", afirma Carlos Eduardo, representante da Fetec-Nordeste na Comissão de Empresa. "A pergunta que fica é: o banco estaria com a intenção de enfraquecer a Cassi, já que, se não aceitar as adaptações até agosto, ficará impedida de receber novos associados", questiona.

"Queremos que o BB acabe de vez com esta situação e aprove o aditamento, que não trará custo nenhum à instituição. A Cassi é o plano dos funcionários do BB, não pode ser alvo desta política que tende a provocar seu esvaziamento, podendo até levar ao seu fechamento", ressalta William Mendes, secretário de Formação da Contraf-CUT.

Fonte: Contraf-CUT - http://www.contrafcut.org.br/noticias.asp?CodNoticia=29700

Assembleia do Banesprev não pode dar quitação do serviço passado

 
Com a decisão do Banesprev de ratear o déficit do Plano II entre a patrocinadora, ativos e aposentados, o comparecimento maciço dos colegas à assembleia do dia 17 de março, agora mais do que nunca, é vital para definir os rumos do plano.

"Não sabemos que percentual do déficit diz respeito ao serviço passado, devido à falha na estruturação do Plano II, enquanto isso não for devidamente apurado, nós não devemos pagar por algo que é de responsabilidade do banco", ressalta o conselheiro deliberativo eleito do Banesprev e presidente da Afubesp, Paulo Salvador.

Na estruturação do Plano II, não houve os aportes financeiros referentes aos funcionários que já estavam na empresa, esse período, compreendido entre a entrada do trabalhador no banco e a criação do Banesprev, é conhecido como serviço passado. O diretor da Previc, Manuel Lucena, o Santander e o Banesprev reconheceram a existência do serviço passado como sendo referente apenas ao Plano I. Há, no entanto, uma incoerência nesta concepção.

"Ora, se havia um compromisso de contribuição financeira referente ao serviço passado no Plano I, quando houve a migração dos participantes para o plano II, onde foi parar o compromisso assumido pelo Banco? Quais valores foram transferidos?", questiona o diretor da Afubesp, Walter Oliveira.

Dentre os vários documentos apresentados pelas entidades na denúncia a Previc, há trocas de correspondências entre o Banco e o atuário, acordando que o serviço passado deveria ser pago em 20 anos, exigência fundamental do Ministério da Previdência para autorizar a criação do Banesprev, em 1987, conforme legislação da época.

Para os dirigentes sindicais, enquanto a responsabilidade do aporte não for definitivamente esclarecida, nenhuma cobrança extraordinária pode ser aplicada aos assistidos e ativos, imputando aos participantes o equacionamento de uma dívida que é de responsabilidade de um banco tão lucrativo, como o Santander. "Por isso, convocamos todos os banespianos do plano II à Assembleia para que juntos preservemos os nossos direitos", afirma o diretor da Afubesp, Camilo Fernandes.

A diretora da Afubesp, Vera Marchioni, lembra ainda que o recurso contra o arquivamento da denúncia, protocolado pelas entidades não foi, até o momento, apreciado pela Previc. "Sendo assim, a nossa luta em defesa do serviço passado continua", conclui.

Encontros Regionais

A Afubesp orienta os colegas a procurarem o sindicato da sua cidade, ou região, e agendar encontros preparatórios para a assembleia. Os dirigentes locais entrarão em contato com a entidade, e um diretor da casa irá promover o debate, elucidando os principais pontos a serem discutidos no dia 17, quando será definido o futuro dos aposentados e ativos do Plano II.

Quem não puder comparecer à assembleia, a Afubesp receberá as procurações dos banespianos, até 12 de março.

Clique aqui para acessar o modelo de procuração.

As procurações devem ter as assinaturas dos participantes abonadas por dois administradores do banco, ou das empresas do Conglomerado Santander, do Banesprev ou da Cabesp, ou conter reconhecimento de firma em cartóio.


Fonte: Afubesp - http://www.contrafcut.org.br/noticias.asp?CodNoticia=29701

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

DECLARAÇÃO IMPOSTO DE RENDA 2012

Receita antecipa liberação do programa do Imposto de Renda nesta sexta

 
A Receita Federal irá liberar em sua página na internet o programa de computador para o preenchimento da declaração do Imposto de Renda às 8h desta sexta-feira (24), e não mais às 18h, como tinha anunciado antes. O novo horário foi confirmado pelo supervisor do Programa do Imposto de Renda, Joaquim Adir.

Para ter direito à restituição nos primeiros lotes, os declarantes devem preencher e enviar o formulário eletrônico logo no início do prazo. As pessoas com idade acima de 65 anos têm prioridade. A regra não vale se forem constatadas inconsistências ou pendências na declaração.

Se der certo este ano, a Receita Federal pretende liberar o programa gerador da declaração antes do prazo nos próximos anos para facilitar o preenchimento pelo contribuinte. Segundo Joaquim Adir, com a antecipação, o contribuinte poderá fazer a declaração com tranquilidade e se familiarizar com o aplicativo.

As pessoas físicas que preencherem a declaração logo no início, terão, no entanto, que esperar até março para enviar o documento. O prazo para entrega do documento será de 1º de março a 30 de abril pela internet ou em disquetes nas agências da Caixa Econômica Federal ou do Banco do Brasil. A Receita informou ainda que o prazo para as empresas entregarem a declaração com a relação de rendimentos pagos aos trabalhadores (o total do recolhimento em impostos e os descontos) termina no dia 29 de fevereiro.

A Receita espera receber este ano mais de 25 milhões de declarações. Segundo Joaquim Adir, além da recomposição salarial, houve o ingresso de trabalhadores no mercado de trabalho. Em 2011, foram enviados 24,37 milhões de documentos. As regras para a Declaração do Imposto de Renda 2012 foram publicadas no início de fevereiro no Diário Oficial da União.

A declaração pode ser preenchida de forma rápida e simples desde que se tenha todas as informações necessárias, mas o contribuinte deve ter cuidado, porque a omissão de informações e a inconsistência nos dados podem levar a declaração à malha fina. Outro prejuízo para o contribuinte é que o cálculo da restituição pode não ser feito corretamente.

Fonte: Daniel Lima, Agência Brasil - http://www.contrafcut.org.br/noticias.asp?CodNoticia=29692

Ministra Eleonora defende licença-maternidade obrigatória de 6 meses

 
A nova ministra-chefe da Secretaria de Políticas para as Mulheres, Eleonora Menicucci, defende que o novo período de licença-maternidade, que passou de quatro para seis meses, torne-se obrigatório em todo o setor público e privado no país. A informação foi divulgada no jornal Valor Econômico da sexta 17.

A obrigatoriedade já foi aprovada por unanimidade pelo Senado em 2010. Desde então, aguarda a votação na Câmara dos Deputados para que todas as trabalhadoras gestantes tenham direito aos 180 dias.

Ideal - Segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), que começou campanha pela ampliação da licença-maternidade em 2005, o período de aleitamento materno de seis meses é o ideal para garantir o bom desenvolvimento da criança.

De acordo com levantamento da SBP, 24 estados, o Distrito federal e 152 municípios já regulamentaram leis que tornam obrigatórios o período de seis meses às servidoras públicas.

Entre as categorias profissionais, a bancária foi uma das primeiras a conquistar, na campanha nacional unificada de 2009, o direito à ampliação para as gestantes em Convenção Coletiva de Trabalho. A maior parte dos bancos aderiu à licença ampliada em 2010. E antes mesmo dos bancos, o Sindicato já concedia o período e seis meses às suas funcionárias.

Licença-paternidade - Além da licença-maternidade de seis meses para as gestantes, a ministra também defendeu a ampliação do período de licença-paternidade, atualmente de cinco dias. De acordo com a reportagem do Valor, Eleonora Menicucci considera esse período fundamental para intensificar a participação masculina após o parto.

Luta permanente - Mesmo após a conquista da licença maior para as bancárias, o Sindicato permanece na luta para que esse direito chegue a todas as trabalhadoras, independentemente de sua categoria profissional. Tanto que a licença-maternidade de 180 dias e a ampliação da licença-paternidade para seis meses foram alguns dos temas do Bloco dos Bancários deste ano.

"Nossa preocupação é por melhoria da qualidade de vida para a sociedade como um todo. Se a ampliação da licença-maternidade é uma necessidade social - pois possibilita que o bebê tenha amparo no momento mais importante de seu desenvolvimento, prevenindo o surgimento de diversas enfermidades -, o prazo maior para o pai é fundamental para que ele também intensifique o contato com a criança. Isso já ocorre em outros países e se mostra acertado. Queremos que essa condição seja assegurada também no Brasil", afirma a presidenta do Sindicato, Juvandia Moreira.

Fonte: Jair Rosa, com Jornal Valor Econômico - http://www.contrafcut.org.br/noticias.asp?CodNoticia=29682

Justiça reintegra mais dois bancários demitidos pelo Itaú no Rio de Janeiro

 
O Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro conseguiu na Justiça a reintegração de mais dois funcionários, Carla de Azevedo Lannes e Antonio Lisboa Amorim, dispensados irregularmente pelo Itaú. Os dois estão entre os milhares de trabalhadores vítimas da política de demissões do banco.

Carla foi dispensada pela empresa no dia 2 de maio do ano passado. Portadora de LER/Dort, ela foi reintegrada no último dia 24 de janeiro, em decisão da juíza Nelise Maria Behnken, da 23ª Vara do Trabalho do Rio de Janeiro.

Antonio também é portador de LER/Dort e foi reintegrado em 24 de janeiro, por decisão do desembargador José da Fonseca Martins Júnior, da 1ª Região do Tribunal Federal do Trabalho. Em ambos os casos a Justiça determina, além da reintegração, que o banco pague todas as verbas rescisórias aos funcionários.

"Vamos intensificar a mobilização e continuar denunciando o Itaú à opinião pública, mas também fazendo o que for possível para reintegrar funcionários demitidos. É importante que os bancários procurem o Sindicato para denunciar demissões irregulares", afirma o presidente Almir Aguiar.

As denúncias referentes ao Rio de Janeiro devem ser feitas à Secretaria de Saúde (2103-4110/4116) e ao Departamento Jurídico do Sindicato (2103-4104/4125).


Fonte: Seeb Rio de Janeiro - http://www.contrafcut.org.br/noticias.asp?CodNoticia=29685

Inscrições para concurso público da Caixa começam no dia 27

 
A Caixa Econômica Federal (CEF) lançou o edital para o concurso 2012, destinado à formação de cadastro. As inscrições vão de 27 de fevereiro a 13 de março pelo site www.cesgranrio.org.br. A taxa varia de R$ 37 a R$ 73.

As provas acontecem nos dias 15 e 22 de abril, conforme cada cargo.

O presidente da Caixa, Jorge Hereda, anunciou que a expectativa do banco é de contratar 12 mil novos funcionários até o fim deste ano.

As remunerações chegam a R$ 2.558,24 para os Técnicos Bancários e a R$ 9.444,24 para os advogados, engenheiros e arquitetos. Para todas as carreiras, já estão incluídos R$ 435,16, de auxílio-alimentação/refeição, e R$ 339,08, de auxílio cesta-alimentação.


Fonte: Contraf-CUT - http://www.contrafcut.org.br/noticias.asp?CodNoticia=29691

Assembleia do Banesprev para o Plano II

Edital já foi publicado. Pauta é o equacionamento do déficit e data é 17 de março
São Paulo - O Banesprev já divulgou o edital de convocação de assembleia geral extraordinária dos participantes do Plano II (Patrocinadoras: Santander, ISBAN e Produban), marcada para dia 17 de março, às 9h, no Ginásio 5 do Esporte Clube Banespa (Avenida Santo Amaro, 5.355 - Brooklin Novo - São Paulo), que tratará do equacionamento do déficit atuarial. Segundo o documento, os participantes irão analisar a situação atual do Plano II e deliberar sobre o custeio normal e extraordinário.

> Veja o edital

De acordo com os conselheiros deliberativos eleitos Paulo Salvador e Rita Berlofa, na última reunião do colegiado, ocorrida no dia 14 de fevereiro, ficou claro que, a mando do Santander, o Banesprev irá ignorar o resultado da assembleia. Mas, de qualquer forma, a participação dos colegas é fundamental, pois no evento serão debatidas e tomadas decisões importantíssimas, inclusive de cunho judicial, que deverão nortear os caminhos a serem seguidos, com o intuito de preservar o direito dos participantes que aderiram ao atual contrato.

Dessa forma, os eleitos - que votaram contra o rateio entre banco e participantes - orientam a todos que se informem e debatam a íntegra da ata da reunião do conselho para participarem da assembleia conscientes da situação.

> Banesprev decide ratear déficit do Plano II

Procurações - Aqueles que não puderem comparecer na assembleia devem enviar procurações para Afubesp até dia 12 de março.

> Confira o modelo de procuração

As assinaturas dos participantes  nas procurações  deverão ser abonadas por dois administradores do Banco, ou das empresas do Conglomerado  SANTANDER, do BANESPREV  ou da CABESP, ou conter reconhecimento de firma em Cartório.

Leia mais
> Sindicato apoia "Mãos Dadas pelo Banesprev"

Afubesp - 23/2/2012 -
fonte -  http://www.spbancarios.com.br/Noticias.aspx?id=851

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Banesprev decide ratear entre ativos e aposentados o déficit do Plano II

 
O Conselho Deliberativo do Banesprev reuniu-se extraordinariamente na última quarta-feira, 15 de fevereiro, em São Paulo, tendo com pauta única de discussão o déficit do Plano II. Na ocasião, foi decido ratear a déficit entre o Santander, participantes da ativa e todos os aposentados.

A questão do serviço passado, como responsabilidade única da patrocinadora, foi novamente rejeitada por maioria. O rateio foi aprovado com os quatro votos dos membros indicados pelo Santander no Conselho.

Os conselheiros eleitos Paulo Salvador, Rita Berlofa e Djalma Botelho votaram contra essa forma de equacionamento do déficit e insistiram na tese do serviço passado.

Clique aqui para ler a íntegra da ata da reunião.

O Banesprev apresentou uma nova proposta de financiamento do rateio, com valores diferentes daqueles apresentados nas assembleias ordinária e extraordinária do ano passado.

Paulo Salvador e Rita Berlofa recomendam a todos os participantes do plano II que leiam e debatam com os colegas a íntegra da ata da reunião do conselho. Eles informam, ainda, que durante a reunião ficou claro que, a mando do Santander, o Banesprev irá ignorar o resultado da assembleia, a ser realizada no dia 17 de março.

Serviço passado

A Previc, autarquia fiscalizadora dos fundos de previdência complementar fechados, arquivou a denúncia sobre o serviço passado apresentada pelas entidades e participantes. Os denunciantes, no entanto, ingressaram com um novo recurso, desta vez, discordando dos termos do indeferimento. Até a publicação desta notícia, o recurso ainda não havia sido respondido.

Na terça-feira, 14 de fevereiro, Paulo e Rita, em companhia do deputado federal Ricardo Berzoini e da presidenta da Anapar, Claudia Ricaldoni, reuniram-se, novamente, com a superintendência e diretorias da Previc. "Mais uma vez conseguimos demonstrar a existência do serviço passado, para o próprio diretor da Previc, Manuel Lucena, o mesmo que indeferiu a denúncia, agora ele admite a existência desse débito, porém, ressalva que o mesmo pertence ao plano I", afirma Salvador.

"Ora, se havia um compromisso de aportes referentes ao serviço passado no Plano I, que deveria ser pago em 20 anos (exigência fundamental do Ministério da Previdência para autorizar a criação do Banesprev), quando foi instituído o Plano II, este compromisso deveria ter sido mantido e aperfeiçoado, em virtude do atual plano pagar benefícios maiores" questiona Rita. "Este assunto sempre foi ressaltado pelos dirigentes sindicais eleitos, em todos os colegiados da entidade, inclusive nas assembleias de participantes", finalizou a dirigente.

Como fica a assembleia

Na opinião dos representantes eleitos, o próximo passo é mobilizar o maior número de participantes para que compareçam à assembleia, marcada para o dia 17 de março, no Esporte Clube Banespa, em São Paul, onde serão debatidas e tomadas decisões importantíssimas, inclusive de cunho judicial, que deverão nortear os caminhos a serem seguidos, com o intuito de preservar o direito dos participantes que aderiram ao atual contrato.

Os sindicatos e associações devem organizar debates e encontros regionais preparatórios para o referido evento, visando a união de todos os envolvidos, a fim de se chegar a uma decisão coletiva que não traga prejuízos tanto para os ativos, quanto aos aposentados e pensionistas do Plano II.


Fonte: Contraf-CUT com Afubesp - http://www.contrafcut.org.br/noticias.asp?CodNoticia=29678

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Bradesco terá de pagar por horas extras suprimidas

Para TST, gratificação de função não vale como pagamento de horas trabalhadas a mais
São Paulo - O trabalhador tem direito à indenização quando as horas extras pagas habitualmente pelo empregador são substituídas por gratificação de função. O bancário deve estar de olho nesse tipo de prática dentro das instituições financeiras.

A decisão foi defendida pela maioria dos ministros que integram a Subseção I Especializada em Dissídios Individuais do Tribunal Superior do Trabalho (TST), que condenou o Bradesco quando um empregado do banco requereu o pagamento da indenização compensatória. O argumento foi que as duas verbas possuíam caráter distinto, ou seja, as horas extras eram pagas por causa da prorrogação da jornada de trabalho e a gratificação de chefia passou a ser paga em função das novas atribuições recebidas.

A comissão, paga pelo exercício da função remunera, a confiança depositada no empregado, e não a jornada de trabalho do bancário. Desse modo, a atribuição diferenciada, que pressupõe maior responsabilidade com o cargo de chefia, é que justifica a concessão da comissão.

Portanto, se o pagamento da gratificação não tem por objetivo remunerar a jornada de trabalho, mas o exercício de atividades que exijam maior confiança, não se pode negar a indenização pela percepção de gratificação de função, afirmou o juiz Sebastião Geraldo de Oliveira. O relator deu provimento ao recurso do trabalhador para restabelecer a sentença de origem que havia concedido o pagamento da indenização compensatória.

fonte: http://www.spbancarios.com.br/Noticias.aspx?id=743

Problemas na apuração do PPE do Santander

Programa Próprio Específico foi pago com valores maiores ou menores para milhares de trabalhadores. Banco vai corrigir no dia 24
São Paulo - O Programa Próprio Específico (PPE), remuneração variável semestral do Santander, foi pago com erro na apuração do valor. Os trabalhadores receberam esta semana, mas para alguns a quantia creditada foi maior que a devida. Para outros, menor.

Os bancários receberam comunicado do RH do Santander informando sobre o problema e procuraram o Sindicato. A direção do banco confirmou a dirigentes da entidade que o erro na apuração semestral realmente aconteceu e atingiu cerca de 5 mil trabalhadores.

Foi informado pela direção do Santander que o acerto será feito no dia 24, quando um novo demonstrativo de pagamento será entregue aos funcionários.

Orientação – O Sindicato informa que, por meio dos controles mensais, o bancário tem condição de checar se o valor final pago está correto ou não. Para acessar essas informações, o Sindicato orienta os trabalhadores a entrar no Portal de RH do banco, acessar o “flag” de Renda Variável/Extratos, escolher Semestral e analisar a composição mês a mês sobre o valor pago.

Em caso de dúvida ou inconsistência, os bancários devem procurar o Sindicato.


Cláudia Motta - 16/2/2012
fonte: http://www.spbancarios.com.br/Noticias.aspx?id=821

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Caixa Federal: CCV para VA começa em março

Empregados aposentados tiveram retirada do vale-alimentação na década de 1990
São Paulo – Finalmente os empregados aposentados da Caixa Federal poderão discutir com a direção da instituição financeira as questões relativas ao vale-alimentação.

A partir de março será instalada a Comissão de Conciliação Voluntária (CCV) específica para discutir a verba retirada desses trabalhadores de forma unilateral em 1995.

De acordo com o diretor do Sindicato Eduardo Nunes, a Caixa atendeu às últimas exigências legais para o início dos trabalhos, como a indicação de seus prepostos nas reuniões. “Faltam apenas alguns detalhes burocráticos que serão superados nos próximos dias. Assim, em março as reuniões começarão a ser agendadas e realizadas. A empresa está em débito com esses bancários e tem de resolver as pendências”, destaca.

O que é – A CCV é constituída por representantes dos trabalhadores e da direção da empresa. Seu objetivo é que se busque um acordo por meio de negociações, evitando a longa espera do Judiciário para resolver as pendências trabalhistas.

Leia mais
> Caixa tem de agilizar solução para o Ret/PV
> Empregados da Caixa recebem PLR em 1º de março


Jair Rosa - 14/2/2012
fonte: http://www.spbancarios.com.br/Noticias.aspx?id=801

Santander decepciona bancários mais uma vez

Mesmo com lucro de R$ 7,8 bilhões, empresa não pagará 2,2 salários de PLR a todos os trabalhadores. Crédito ocorre na sexta 17
São Paulo – A direção do Banco Santander informou ao Sindicato na terça 14 que pagará a PLR de 2,2 salários aos empregados que ganham até R$ 6.000. A quem recebe acima desse valor, o crédito corresponderá a 1,96 salário.

Ainda segundo o Santander, o pagamento da PLR cheia a quem ganha até R$ 6.000 abrange cerca de 80% dos bancários. “Com o lucro de R$ 7,8 bilhões de 2011, a empresa poderia ter pagado os 2,2 salários para todos os funcionários sem distinção. Lembramos que 5% do lucro líquido é o mínimo a ser destinado aos empregados”, afirma a diretora executiva do Sindicato Rita Berlofa

> Lucro do Santander cresce no Brasil

A dirigente sindical lembra ainda que, enquanto nega a PLR cheia a todos os bancários brasileiros, na Espanha a instituição financeira pagou 60 milhões de euros em bônus a um alto executivo – cerca de R$ 136 milhões, o que equivale a 19 prêmios de R$ 7,5 milhões da Mega Sena. “Os trabalhadores brasileiros são os maiores responsáveis pelo desempenho mundial do banco espanhol. Assim, deveriam ser mais valorizados pela empresa”, acrescenta.

Junto com a PLR, todos os funcionários receberão o valor adicional que corresponde à distribuição linear de 2% do lucro líquido com o teto de R$ 2.800. Do montante será descontada a primeira parcela da PLR e do adicional pagas em 2011.

Além disso, fruto da conquista em acordo coletivo aditivo, os trabalhadores também receberão o Programa de Participação nos Resultados Santander (PPRS) cujo valor mínimo destinado a cada funcionário é de R$ 1.500, que não podem ser descontados da PLR da categoria.


Jair Rosa - 14/2/2012
fonte:http://www.spbancarios.com.br/Noticias.aspx?id=800

Lucro do BB chega a R$ 12,1 bi em 2011

Resultado divulgado foi 3,6% maior do que o registrado em 2010. Sindicato já pediu a antecipação do pagamento da PLR aos funcionários
São Paulo – O Banco do Brasil acumulou lucro líquido de R$ 12,126 bilhões em 2011. O resultado, divulgado nesta terça-feira 14, representa aumento de 3,6% em relação ao de 2010. O lucro recorrente (exclui eventos extraordinários) chegou a R$ 11,751 bilhões em 2011, volume 10,2% maior do que o apurado em 2010. Os ativos totais do BB alcançaram em dezembro de 2011 R$ 981,230 bilhões, o que corresponde a crescimento de 21% sobre o mesmo mês de 2010.

As regras da participação nos lucros e resultados do BB não são as mesmas da Fenaban. Pelo acordo aditivo, o banco tem de pagar a PLR aos funcionários em até 10 dias úteis após a data de distribuição de dividendos aos acionistas. Esses dividendos serão pagos em 29 de fevereiro e, portanto, a PLR deve ser creditada no dia 14 de março. “Já entramos em contato com a direção do banco para cobrar a antecipação do pagamento”, informa o diretor do Sindicato e integrante da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB, Cláudio Luis de Souza.

Além disso, a PLR do BB é paga semestralmente, ou seja, levando em conta o lucro da instituição em cada semestre do ano. Outra particularidade da PLR da instituição é a distribuição de 4% do lucro líquido linear aos funcionários. Os comissionados recebem ainda uma parcela variável, que depende do acordo de trabalho coletivo.

Os bancários também têm direito ao módulo Fenaban, que corresponde a 45% dos salários paradigmas de escriturários, caixas e comissionados, e a uma quantia com referência na parcela fixa da Fenaban, atualmente em R$1.400. É importante lembrar que metade do valor fixo já foi pago no primeiro semestre.

O lucro – Segundo o banco, a carteira de crédito ampliada (que considera as garantias prestadas e os títulos e valores mobiliários privados) atingiu R$ 465,093 bilhões, aumento de 5,3% no trimestre e de 19,8% em 12 meses. A participação do Banco do Brasil no mercado doméstico de crédito ficou em 19,2% em dezembro de 2011.

O crédito imobiliário às pessoas físicas – que começou a ser operado pelo BB no segundo trimestre de 2008 – encerrou o ano passado com montante de R$ 6,035 bilhões, o que corresponde à elevação de 20% sobre o terceiro trimestre de 2011. O volume desembolsado no quarto trimestre de 2011 chegou a R$ 1,098 bilhão, 96,5% maior do que o registrado no mesmo período de 2010. Já para as pessoas jurídicas o desembolso somou R$ 391 milhões no quarto trimestre de 2011 e o saldo da carteira alcançou R$ 1,571 bilhão.

O total da carteira de crédito às pessoas físicas (R$ 130,589 bilhões) apresentou expansão de 15,5% em dezembro de 2011 contra o mesmo período de 2010. Para as empresas, o saldo ficou em R$ 210,167 bilhões o que representa crescimento de 19,2% sobre o mesmo período de 2010.
Segundo o relatório do BB, “os indicadores de inadimplência do Banco do Brasil continuam melhores do que os observados no Sistema Financeiro Nacional (SFN) em dezembro de 2011”. O indicador que mede o atraso das operações há mais de 90 dias do SFN encerrou o último trimestre do ano passado em 3,6%, enquanto o do BB ficou em 2,1%.

As rendas de tarifas, o que inclui as receitas de prestação de serviços e com tarifas bancárias, alcançaram R$ 18,242 bilhões em 2011, resultado 12,8% superior ao verificado no ano anterior.

* Atualizada às 17h10 de 14/2/2012


Redação com informações da Agência Brasil - 14/2/2012

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Bancários começam a receber pagamento da segunda parte da PLR


Melhoria na PLR foi uma conquista da Campanha Nacional 2011

Os bancários estão começando a receber o pagamento da segunda parte da Participação nos Lucros e Resultados (PLR). A data-limite para o crédito, conforme a convenção coletiva da categoria, é 1º de março.

"Uma das principais conquistas da Campanha Nacional dos Bancários de 2011 foi o aumento da PLR, ampliando a distribuição dos lucros para os trabalhadores, cujo empenho e dedicação foram decisivosl para os ganhos estratosféricos dos bancos", afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT.

Bradesco

Os funcionários do Bradesco recebem nesta sexta-feira (10) a PLR cheia que corresponde a regra básica de 2,2 salários mais a parcela adicional de R$ 2.800. Desse montante serão descontadas as antecipações feitas em 2011.

Santander

Os trabalhadores do Santander recebem na folha de fevereiro, que sai na próxima sexta-feira (17), a segunda parte da PLR. O banco ainda não divulgou os valores que serão pagos. A expectativa é o pagamento da regra básica de 2,2 salários, a exemplo do ano passado, e a parcela adicional de R$ 2.800.

Também será creditado o Programa de Participação nos Resultados Santander (PPRS), que garante o valor mínimo é de R$ 1.500 a título de programa próprio de renda variável e não pode ser descontado da PLR da categoria.

Banrisul

Os banrisulenses recebem o pagamento das diferenças referentes à PLR na folha de fevereiro, que sai no dia 24. O banco já havia antecipado em 25 de outubro a regra básica e a parcela adicional da PLR, com base numa projeção feita a partir dos números apurados até agosto de 2011.

Os funcionários também ganham até o dia 16 a premiação referente à campanha de recuperação de créditos em liquidação. Ainda na próxima semana será publicada a resolução, informando o número de vagas relativas às promoções regulamentares de 2012, conforme foi estabelecido durante as negociações específicas da Campanha Salarial 2011

HSBC

Os bancários do HSBC recebem a segunda parte da PLR na folha do dia 27. O banco inglês ainda não publicou o balanço de 2011 e nem divulgou a data prevista.

Itaú Unibanco

O Itaú divulgou o balanço na terça-feira (7), obtendo outra vez o maior lucro já apurado na história dos bancos no país: R$ 14,6 bilhões em 2011. Entretanto, a instituição ainda anunciou a data de pagamento da PLR.

A expectativa é de pagamento da regra básica de 2,2 salários e parcela adicional de R$ 2.800, descontando as antecipações feitas em 2011.

Caixa

Além da regra básica da PLR e da parcela adicional, conforme garante a convenção coletiva, os empregados da Caixa recebem no dia 1º de março a PLR Social, que corresponde à distribuição linear de 4% do lucro líquido de 2011.

A Caixa lucrou R$ 5,2 bilhões, um crescimento de 37,7% em relação a 2010. Os valores ainda não foram informados.

Banco do Brasil

Os funcionários do BB recebem a PLR semestral, que é composta pela distribuição de 4% do lucro líquido acrescidos dos módulos bônus e Fenaban. O balanço será divulgado na próxima terça-feira (14).

Safra

Os funcionários do Safra receberam o crédito da segunda parte da PLR em dezembro, em valores 20% maiores do que os previstos na convenção coletiva. Cada funcionário ganhou regra básica de 2,64 salários e parcela adicional de R$ 3.360.

O pagamento ocorreu antes mesmo da divulgação do balanço. O banco apurou lucro de R$ 1,25 bilhão em 2011, um crescimento de 19% em relação ao ano anterior.

Confira o modelo da PLR previsto na convenção coletiva:

Regra básica da PLR

Cada bancário deve receber o restante da regra básica da PLR, cujo valor total corresponde a 90% do salário mais R$ 1.400, limitado a R$ 7.827,29.

Se ao final do pagamento da regra básica, o montante distribuído não atingir 5% do lucro líquido do banco, o valor deve ser aumentado até atingir 2,2 salários, limitado a R$ 17.220,04, o que vier primeiro.

Do pagamento da regra básica, será descontada a antecipação da primeira parte feita em 2011, equivalente a 54% do salário mais R$ 840, com teto de R$ 4.696,37.

Parcela adicional da PLR

Cada bancário também deve receber o restante da parcela adicional da PLR, cujo valor total é calculado com base na distribuição linear de 2% do lucro líquido de 2011 entre todos os empregados, com teto de R$ 2.800. Esse montante é pago sem desconto nos programas próprios de remuneração variável.

Do pagamento da parcela adicional será deduzida a antecipação feita em 2011, limitada a R$ 1.400.


Fonte: Contraf-CUT

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Contraf-CUT e CNTV rejeitam retirada de portas giratórias no Itaú e Bradesco


A Folha de S.Paulo publicou nesta quinta-feira (9) uma reportagem de página inteira, com chamada na capa, sobre a retirada de portas giratórias com detectores de metais em agências do Itaú Unibanco e Bradesco.

Para a Contraf-CUT e a Confederação Nacional dos Vigilantes (CNTV), essa medida absurda, iniciada no ano passado por ocasião das reformas nas unidades do Itaú em cidades sem lei municipal que obrigue a colocação desse equipamento, aumenta a insegurança e coloca ainda mais em risco a vida de trabalhadores e clientes.

Na reportagem, a presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Juvandia Moreira Leite, afirma temer uma volta da onda de roubos a bancos. Para o presidente da CNTV, José Boaventura Santos, "é um retrocesso". "Um atentado contra a vida dos funcionários e dos clientes."

Mais insegurança

Segundo a matéria, "os principais bancos privados do país iniciaram um processo de retirada das portas com detectores de metal das agências espalhadas pelo país".

"Feita de forma gradual e sem alarde, a ação é um refluxo da disseminação destes equipamentos deflagrada nas décadas de 1980 e 1990, quando o Brasil via recordes de roubos a bancos. Naquela época, São Paulo registrava mais de 1.200 roubos por ano. Em 2011, foram 251 casos registrados", destaca a reportagem.

Na avaliação de Ademir Wiederkehr, secretário de imprensa da Contraf-CUT e coordenador do Coletivo Nacional de Segurança Bancária, esses números comprovam a eficácia das portas giratórias, pois a queda ocorreu justamente após a sua instalação. "A retirada das portas pode aumentar os assaltos, na medida em que as quadrilhas vivem atacando as agências e postos de atendimento mais vulneráveis e inseguros", alerta.

Desculpa insustentável

Consta na reportagem que, "segundo fontes ouvidas pela Folha, apesar da queda nas ocorrências, as portas giratórias estão sendo retiradas devido ao grande número de processos judiciais. São ações de danos morais de clientes constrangidos diante de dificuldades de acesso às agências após o travamento das portas".

O Tribunal de Justiça de São Paulo diz não saber quantas ações desse tipo correm nos fóruns. Pesquisa feita pela Folha aponta que mais de 1.000 já foram julgadas no Estado. Parte os bancos vencem, mas são obrigados a manter batalhões de advogados para defendê-los. Os processos pesquisados renderam de R$ 5.000 a R$ 15.000 em indenizações.

Ainda segundo a reportagem, "são casos em que as pessoas foram impedidas de entrar em bancos por portarem marcapassos, pinos metálicos na perna e até casos de policiais barrados quando foram atender ocorrências".

Para a Contraf- CUT, essa desculpa dos bancos não se sustenta, sobretudo porque os bancos sequer apresentam dados para justificar. "Tais processos judiciais são certamente insignificantes diante de milhares de ações trabalhistas e de milhares de reclamações de clientes contestando as altas taxas de juros e a cobrança indevida de tarifas", ressalta Ademir.

Descaso dos bancos

Conforme a reportagem, "novas agências estão sendo construídas já sem os equipamentos. As antigas estão sendo reformadas para a retirada. Isso vale para todos os tipos de agência e não apenas para as chamadas 'prime'".

"O Itaú confirma. Diz que retirará essas portas em todas as agências do país. Só manterá onde for obrigado por lei [municipais ou estaduais] ou por insegurança. Já o Bradesco nega, apesar de casos registrados pela reportagem".

"De 12 agências do Bradesco visitadas pela Folha em São Paulo, 9 não têm mais portas giratórias. No Itaú, 4 - em 9 unidades - também não têm. No total, de 48 agências de várias bandeiras, 15 estão sem o equipamento."

Ademir explica que a retirada das portas ocorre em São Paulo porque não existe lei municipal, apesar da luta do Sindicado dos Bancários na Câmara Municipal. Teve até uma lei aprovada, mas foi vetada pelo então prefeito José Serra, após pressão dos banqueiros.

Ainda segundo a reportagem, "equipes de segurança dos bancos, incluindo do Bradesco, comunicaram a retirada das portas aos policiais da Delegacia de Roubo a Banco. Segundo o delegado Rodolpho Chiarelli Junior, funcionários ligados à segurança bancária confirmam que a principal motivação são os processos de indenização".

Agências "mais amigáveis" para quem?

Segundo a reportagem, "o Itaú afirma que o processo de retirada das portas giratórias faz parte de uma política para tornar as agências mais 'amigáveis' para os clientes".

"Agências vulneráveis e inseguras ficam mais amigáveis para bandidos que assaltam agências e postos e praticam a 'saidinha de banco', uma vez que terão um obstáculo a menos para praticar ações criminosas", aponta o diretor da Contraf-CUT. No ano passado, de acordo com levantamento da Contraf-CUT e CNTV, 49 pessoas foram mortas em assaltos envolvendo bancos em todo país.

Remodelação insegura

Ainda conforme a reportagem, além da retirada das portas giratórias, "o banco diz que as agências passam por uma remodelação também para tornar menos ostensivas as guaritas da vigilância. Essa política surgiu após a fusão com o Unibanco, que já não utilizava portas com detector de metal".

"O banco diz que, apesar das mudanças, o nível de segurança será mantido. Afirma também que as portas serão substituídas por outros equipamentos, mas não informa quais".

Na matéria, "o Bradesco nega ter uma política para retirada das portas. Em nota, diz que as agências sem os equipamentos seguem "um plano de segurança próprio aprovado pela Polícia Federal".

Números sobre investimentos não batem

A Febraban (Federação Brasileira de Bancos) afirma que a segurança de seus funcionários e clientes é "uma preocupação central" dos bancos associados e, por isso, há um investimento anual de R$ 9,4 bilhões nessa área.

A Subseção do Dieese na Contraf-CUT avaliou os números dos balanços dos primeiros nove meses de 2011 dos cinco maiores bancos do país (Itaú Unibanco, Banco do Brasil, Bradesco, Caixa Econômica Federal e Santander). Enquanto lucraram no período R$ 37,9 bilhões, destinaram R$ 1,9 bilhão para despesas com segurança e vigilância.

O Itaú bateu novo recorde e lucrou R$ 14,620 bilhões no exercício de 2011. No entanto, gastou R$ 482 milhões com segurança e vigilância, o que representa somente 3,30% em relação ao lucro do ano.

Já o Bradesco lucrou R$ 11,02 bilhões no ano passado. Por sua vez, investiu R$ 333 milhões em segurança e vigilância, o que significa apenas 3,02% em comparação ao lucro anual.

"Os números da Febraban não batem com os balanços. Vamos cobrar esclarecimentos e explicações na retomada da Mesa Temática de Segurança Bancária, ainda sem data agendada pela Fenaban", salienta Ademir. "Além disso, os bancos precisam investir mais em segurança, pois hoje aplicam muito pouco diante de seus lucros estrondosos", completa.

Trabalhadores apoiam portas giratórias

Questionada pela Folha, a Febraban não comentou a retirada das portas giratórias das agências. Também em nota, mencionou que a lei federal 7.102 estabelece que a implantação das portas giratórias é opcional. "Um entre outros dispositivos mecânicos ou eletrônicos de segurança."

Para a Contraf-CUT e a CNTV, as portas giratórias deveriam ser obrigatórias para todas as agências e postos de atendimento bancário, sendo uma das propostas dos trabalhadores para o projeto de lei que cria o estatuto de segurança privada, que está em estudo no Ministério da Justiça, a partir de iniciativa da Polícia Federal.

"Além disso, apoiamos projetos de leis municipais e estaduais que determinam a instalação de portas giratórias e outros equipamentos, como forma de prevenir assaltos e sequestros e proteger a vida de trabalhadores e clientes", conclui Ademir.


Fonte: Contraf-CUT com Folha de S.Paulo

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

HSBC paga segunda parte da PLR no dia 27, mas compensa PPR/PSV

 
Crédito: Seeb Toledo
Seeb Toledo Os bancários do HSBC receberão no próximo dia 27 a segunda parte da Participação nos Lucros e Resultados (PLR). A informação foi repassada à Contraf-CUT pelo banco, que ainda não confirmou os valores a serem pagos. Contra as reivindicações dos trabalhadores, o banco manterá a política equivocada e injusta de descontar da PLR os valores referentes aos programas próprios de remuneração variável (PPR/PSV).

"Mesmo com as repetidas cobranças do movimento sindical, o HSBC insiste em manter o desconto do PPR/PSV e, com isso, esvazia seu próprio programa de remuneração. Ninguém se sente incentivado para bater metas altíssimas, definidas por iluminados da direção do banco sem nenhuma consideração pela realidade dos bancários e da clientela de cada agência, para ganhar um valor que acaba sendo menos de 10% do total da PLR", afirma Miguel Pereira, secretário de Organização do Ramo Financeiro da Contraf-CUT. "Em lugar de incentivar, o programa se torna um fato de desestímulo para os bancários", lamenta.

Para piorar, diz Miguel, o banco tem uma gestão conservadora demais, que diminui o lucro da empresa ao fazer provisões altíssimas para devedores duvidosos, muito acima da realidade do mercado para o valor total dos empréstimos. "Com isso, ano após ano o banco inglês desvaloriza a PLR os trabalhadores, que recebem o menor valor entre os seis maiores bancos, ficando sempre apenas com a regra básica da Convenção Coletiva. É preciso mudar essa política, com o fim do desconto dos programas próprios e mais transparência na divulgação dos balanços", defende.

PPR 2012

O banco informou ainda que apresentará nesta terça-feira (7) as regras para a PPR 2012 em reunião da comissão interna do programa próprio. "Trata-se de um desrespeito ao movimento sindical e aos trabalhadores. Nós não reconhecemos essa comissão interna. Queremos estabelecer um processo de negociação para definir o programa", sustenta Miguel.

Bônus milionários

Pela primeira vez, por resoluções do BC, os bancos terão que informar a parte dos lucros destinada aos bônus dos executivos de cada empresa. "Com isso, ficará evidente que os bancos pagam muito para poucos membros da diretoria e muito menos para a grande maioria dos bancários", afirma Miguel.

Regra básica da PLR

Pela convenção coletiva, cada funcionário deve receber o pagamento da regra básica da PLR (90% do salário mais R$ 1.400, limitado a R$ 7.827,29).

Se ao final do pagamento da regra básica, o montante distribuído não atingir 5% do lucro líquido do banco, o valor deve ser aumentado até atingir 2,2 salários, limitado a R$ 17.220,04, o que vier primeiro.

Do crédito da regra básica, será descontada a antecipação da primeira parte feita em 2011, equivalente a 54% do salário mais R$ 840, limitado a R$ 4.696,37.

Parcela adicional da PLR

Cada bancário também deve receber o restante da parcela adicional da PLR, cujo valor total é calculado com base na distribuição linear de 2% do lucro líquido de 2011 entre todos os empregados, com teto de R$ 2.800. Esse montante é pago sem desconto nos programas próprios de remuneração variável.

Do pagamento da parcela adicional será deduzida a antecipação feita em 2011, limitada a R$ 1.400.


Fonte: Contraf-CUT

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Bradesco credita teto da regra básica e adicional da PLR nesta sexta

 
Os funcionários do Bradesco receberão nesta sexta-feira (10) a segunda parte da Participação nos Lucros e Resultados (PLR). Em contato com a Contraf-CUT, o banco confirmou que será pago o teto da regra básica e da parcela adicional da PLR.

O Bradesco encerrou 2011 com lucro líquido de R$ 11,19 bilhões, o que representa um crescimento de 14,2% em relação ao resultado do ano anterior (R$ 9,804 bilhões).

Regra básica da PLR

Pela convenção coletiva, cada funcionário deve receber o pagamento da regra básica da PLR (90% do salário mais R$ 1.400, limitado a R$ 7.827,29), com o aumento para o teto de 2,2 salários, limitado a R$ 17.220,04, o que vier primeiro.

Do crédito da regra básica, será descontada a antecipação da primeira parte feita em 2011, equivalente a 54% do salário mais R$ 840, limitado a R$ 4.696,37.

Parcela adicional da PLR

Cada bancário também deve receber o restante da parcela adicional da PLR, cujo valor total é calculado com base na distribuição linear de 2% do lucro líquido de 2011 entre todos os empregados, com teto de R$ 2.800. Esse montante é pago sem desconto nos programas próprios de remuneração variável.

Do pagamento da parcela adicional será deduzida a antecipação feita em 2011, que foi de R$ 1.400.


Fonte: Contraf-CUT

Lucro do Itaú em 2011 é o maior da história dos bancos do país




O lucro do Itaú Unibanco (ITUB4) em 2011 é o maior da história dos bancos brasileiros, segundo a consultoria Economatica. Com um lucro líquido de R$ 14,6 bilhões, o banco superou a própria marca do ano anterior (R$ 11,708 bi), com uma alta de 9,7%.
Na terceira colocação entre os maiores lucros de bancos ficou o Banco do Brasil, com o resultado de 2010 (quando teve ganhos de R$ 11,296 bi).
O Bradesco, mesmo com uma alta de 10% em relação ao ano anterior, teve lucro de R$ 11,028 bi em 2011, ocupando a quarta colocação.
Entre os dez maiores lucros anuais da historia dos bancos brasileiros, cinco são ItauUnibanco. Bradesco e Banco do Brasil tem três cada um.

Lucro do Itaú tem queda no 4º tri

O Itaú Unibanco teve lucro líquido de R$ 3,68 bilhões no quarto trimestre, queda de 5,4% em relação ao resultado obtido um ano antes, afetado por aumento de despesas com empréstimos de difícil recuperação e inadimplência maior.     
Em termos recorrentes, o maior banco privado brasileiro, teve lucro de R$ 3,75 bilhões no quarto trimestre, alta de 10% sobre o mesmo período de 2010. O resultado ficou em linha com a previsão média de analistas consultados pela Reuters, que apontava para lucro de R$ 3,77 bilhões no período.
A instituição publicou ainda que sua carteira de crédito no final de dezembro totalizava R$ 397 billhões no final de dezembro, um crescimento de 19% em doze meses. 
Apesar disso, o banco aumentou no quarto trimestre as despesas com provisão para créditos de liquidação duvidosa  em 39% na comparação anual, para R$ 5,453 bilhões. Enquanto isso, o índice de inadimplência da carteira, medido pelo saldo de operações vencidas com mais de 90 dias, subiu de 4,2% para 4,9%. 
"Esse comportamento é atribuído ao impacto residual das greves dos correios e dos bancários, ao aumento da inadimplência, ao crescimento da carteira de crédito e ao maior número de renegociações de créditos já baixados a prejuízo", afirmou o banco no balanço ressaltando que as renegociações foram "parcialmente compensadas pelo aumento nas recuperações de créditos decorrente do recebimento do 13o salário na economia brasileira". 
A rentabilidade sobre patrimônio líquido médio anualizado (ROE) foi de 21,8% no último quarto do ano, uma queda ante os 23% do último quarto de 2010. 
A expectativa de analistas era de que o banco começasse a reportar melhoras em seu índice de eficiência, ponto que a própria instituição estabeleceu como uma de suas principais metas para os próximos dois anos. No quarto trimestre, o indicador foi de 47,3%, uma melhora ante os 51,9% registrados um ano antes. 
Na semana passada, Bradesco (BBDC4) e Santander Brasil (SANB11) frustraram o mercado ao divulgar resultados abaixo das expectativas, com uma combinação de custos maiores e inadimplência ainda em ascensão.
O Itaú Unibanco encerrou 2011 com ativos totais de R$ 851,3 bilhões, um incremento de 13,3% frente a 2010.
(Com informações da Reuters)

Fonte: UOL

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Governo publica normas para preenchimento da declaração do IRPF 2012

 
O Diário Oficial da União publicou nesta segunda-feira (6) a instrução normativa que estabelece normas e procedimentos para o preenchimento da declaração do Imposto de Renda Pessoa Física 2012. O programa gerador da declaração deverá ser liberado na internet até o dia 24, segundo informações da Receita Federal.

Pela instrução normativa, entre os obrigados a declarar estão os contribuintes que receberam rendimentos tributáveis cuja soma foi superior a R$ 23.499,15. Deverá declarar ainda quem recebeu rendimentos isentos, não tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte, cuja soma foi superior a R$ 40 mil.

Deve preencher a declaração quem obteve, em qualquer mês, ganho de capital na alienação de bens ou direitos, sujeito à incidência do imposto, ou realizou operações em bolsas de valores, de mercadorias, de futuros e assemelhadas ou obteve receita bruta com a atividade rural superior a R$ 117.495,75.

Ainda em relação à atividade rural, quem tem posse de bens ou propriedade, inclusive terra nua, com valor superior a R$ 300 mil até 31 de dezembro, também está obrigado a declarar.

A declaração terá que ser apresentada entre 1º de março e 30 de abril pela internet ou entregue em disquetes nas agências da Caixa Econômica Federal ou do Banco do Brasil.


Fonte: Agência Brasil

sábado, 4 de fevereiro de 2012

Santander paga PLR e adicional dia 17

Santander paga PLR e adicional dia 17

Na mesma data também será creditado o Programa de Participação nos Resultados Santander (PPRS)
São Paulo – Os funcionários do Santander terão creditados no dia 17 de fevereiro os valores correspondentes à segunda parcela da Participação nos Lucros e Resultados (PLR), do valor adicional e do Programa de Participação nos Resultados Santander (PPRS). A data foi confirmada pela direção da empresa ao Sindicato na sexta 3.

De acordo com a diretora executiva do Sindicato e funcionária do Santander Rita Berlofa, com os bons resultados do banco apresentados no Brasil em 2011 (R$ 7,8 bilhões) a instituição financeira pode muito bem pagar o teto da PLR e do adicional aos funcionários que correspondem a 2,2 salários e R$ 2.800, respectivamente.

Pelo assegurado no acordo coletivo aditivo, o PPRS não pode ser descontado da PLR da categoria. Além disso, o valor mínimo a ser recebido pelo programa próprio de remuneração não pode ser menor que R$ 1.500.


Jair Rosa - 3/2/2012

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

É hora de distribuir os altos lucros dos bancos

Instituições começam a divulgar resultados de 2011 e Sindicato já está cobrando a antecipação da PLR
São Paulo - O Bradesco e o Santander foram as primeiras grandes instituições financeiras a divulgar seus balanços de 2011, com lucros de R$ 11 bilhões e R$ 7,8 bilhões, respectivamente. Na esteira de ambos, o Itaú apresenta seus números no dia 7 e Banco do Brasil no dia 14; Caixa Federal e HSBC não divulgaram a data, mas devem fazer seus anúncios também nos próximos dias.
> Lucro do Santander cresce no Brasil
> Lucro do Bradesco supera R$ 11 bilhões

O Sindicato está entrando em contato com todos os bancos, cobrando a antecipação do pagamento da Participação nos Lucros e Resultados e do valor adicional. “Embora a data limite seja 1º de março, os bancos já sabem quanto lucraram e têm condições de antecipar o crédito para valorizar os verdadeiros responsáveis pelos sempre excelentes resultados: os trabalhadores”, afirma a presidenta do Sindicato, Juvandia Moreira, destacando que o aumento da PLR e outras conquistas da convenção coletiva só vieram com muita luta da categoria.

Entenda a regra – Nos bancos privados, a PLR corresponde a 90% do salário mais o valor fixo de R$ 1.400, limitado a R$ 7.827,29. Em 2011 foi antecipada a primeira parte desse montante, o equivalente a 54% do salário mais R$ 840, limitado a R$ 4.696,37.

Caso a distribuição da diferença aos trabalhadores, que vem agora, fique inferior a 5% do lucro líquido anual, a instituição financeira tem de subir os valores até atingir os 5% ou o teto de 2,2 salários, limitado a R$ 17.220,04.

Já a parcela adicional, que é paga sem desconto da PLR e dos programas próprios de remuneração, equivale à distribuição de 2% do lucro líquido entre todos os trabalhadores da empresa, limitado a R$ 2.800. Da mesma forma que a PLR, em 2011 os trabalhadores receberam um adiantamento de até R$ 1.400. Assim, também até 1º de março, os funcionários têm de receber o restante do valor adicional, que pode chegar a até R$ 1.400.

O banco Safra efetuou os créditos aos seus funcionários em dezembro.

Caixa Federal – Os empregados da Caixa Federal seguem a regra da PLR e do valor adicional prevista em acordo assinado com a federação dos bancos (Fenaban). No entanto, esses trabalhadores também asseguraram em seu acordo específico a PLR Social que corresponde à distribuição linear de 4% do lucro líquido de 2011. Os complementos dos valores também têm de ser pagos até março.

Banco do Brasil – Os funcionários do Banco do Brasil recebem a PLR semestralmente que é composta pela distribuição de 4% do lucro líquido acrescidos dos módulos bônus e Fenaban.

PLR sem IR - Com a retomada dos trabalhos no Congresso Nacional, no mês de fevereiro, o Sindicato volta a pressionar os parlamentares para que a PLR dos trabalhadores fique isenta do imposto de renda. A campanha pela isenção foi iniciada no final do ano passado por bancários, metalúrgicos, químicos e petroleiros. Entre as iniciativas do movimento foram entregues, em Brasília, 220 mil assinaturas de trabalhadores cobrando a isenção. Além disso, dirigentes sindicais debateram a importância da medida em audiências com representantes do Governo Federal e do Congresso.


Jair Rosa - 1/2/2012

Fonte: Sindicato dos Bancários de São Paulo

Santander altera gestão de fundos de pensão e caixas assistenciais

 
O Santander mudou a gestão de benefícios dos fundos de pensão (Banesprev, Sanprev e Bandeprev) e de caixas assistenciais (Cabesp e e ex-Meridional). A medida foi divulgada através de comunicado interno do banco, no último dia 5 de janeiro.

Antes realizada pelo Departamento de Recursos Humanos, agora a administração das entidades passou para a responsabilidade da Vice Presidência Executiva de Assuntos Corporativos do Santander.

"Essa mudança é prejudicial, pois mostra que o foco do banco é no dinheiro", avalia o diretor da Afubesp, Camilo Fernandes.

"Tirar a gestão da área do RH faz com que a administração dos benefícios e da assistência à saúde fique em segundo plano", finaliza.

Já o SantanderPrevi continua sob a responsabilidade do RH do banco.


Fonte: Afubesp

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

HSBC não atende reivindicações sobre PPR/PSV e frustra funcionários

 
Crédito: Contraf-CUT
Contraf-CUT Bancários negociam com banco inglês na sede da Contraf-CUT

A Contraf-CUT, federações e sindicatos retomaram na manhã desta terça-feira (31) as negociações com o HSBC, na sede da Confederação, no centro de São Paulo. Essa foi a primeira rodada em 2012, após cobrança da Contraf-CUT pela reabertura do diálogo, através de carta enviada ao banco inglês em 11 de janeiro.

O principal ponto da pauta foi a reivindicação de alterações no PPR/PSV de 2011, dentre elas a não compensação dos programas próprios de remuneração variável na Participação nos Lucros e Resultados (PLR) da categoria.

"Apesar de ser positiva a retomada do diálogo, contando inclusive com a participação da diretora de Recursos Humanos, Vera Saicali, a negociação frustrou o movimento sindical. Tínhamos a expectativa de que o banco apresentasse algo de concreto com relação ao pagamento do PPR/PSV, no próximo 27 de fevereiro. Ao contrário, o banco disse que não pode alterar nada em relação ao programa de 2011, mesmo reconhecendo que existem diversas falhas no programa", critica Miguel Pereira, secretário de Organização do Ramo Financeiro da Contraf-CUT. "Os bancários vão continuar sendo injustiçados com a compensação do PPR/PSV na PLR", explica.

"Nos últimos anos tem havido uma grande injustiça com os funcionários. Eles se sentem enganados. Muitos nada recebem de PPR/PSV, apesar de se esforçarem e atingirem as metas. Como o programa próprio é compensado na PLR, na maioria dos casos fica valendo somente o pagamento já assegurado pela negociação nacional dos bancários", ressalta Miguel.

O dirigente sindical lembra que até no texto do programa de 2011 está prevista a possibilidade da revisão. Este é o caso, uma vez que está assegurado como pagamento do PPR B para toda a área administrativa um valor inferior ao que está assegurado na convenção coletiva da categoria. Há ainda a possiblidade de o CEO (Chief Executive Officer) do HSBC fazer alterações, que já foram feitas em outras ocasiões para aplicar redutores e alterar o programa.

"Diante destas condições reais de mudanças, o banco demonstra uma grande insensibilidade e uma má vontade de resolver a questão. O inconformismo dos bancários é latente e amplamente demonstrado ao banco, através de protestos, manifestações no blog do presidente e também constatado pela pesquisa interna, realizada pelo próprio banco", afirma Sergio Siqueira, diretor da Contraf-CUT.

Miguel lembra que a lei federal nº 10.101/2001 prevê a possibilidade de compensação entre programas próprios das empresas e os ajustados na convenção coletiva. "Mas isso não é obrigatório. Tanto que a maioria dos demais bancos do sistema, que possuem programas próprios, tem garantido o pagamento das duas remunerações", justifica.

Produção a todo custo

Durante a negociação foi afirmado pela diretora de RH que não basta somente uma boa performance em vendas para ser bem avaliado, mas que é preciso fazê-lo dentro dos valores éticos da corporação. "Infelizmente não é isso o que ocorre nas dependências do banco. Diante de tanta pressão, os trabalhadores acabam fazendo de tudo para atingir as metas abusivas, muitas vezes às custas do comprometimento da própria saúde ou de injustiças praticadas contra colegas", denuncia Miguel.

Um exemplo disso é como tem sido realizadas as avaliações individuais dos funcionários - CDP, particularmente da área de back office, onde estão cerca de 14 mil bancários. O maior peso é dado pela participação nas vendas.

Os bancários com avaliações CDP 4 e 5 estão automaticamente excluídos do programa; nota 3 no CDP garante aplicação de multiplicador de 1,05%; notas 1 e 2 no CDP assegura a aplicação do fator multiplicador 1,15%. "Ou seja, 70% do corpo funcional, mesmo que tenha boa performance, receberão apenas 5% a mais do que já está previsto na regra da PLR da convenção coletiva , revelando que o programa não é nada motivacional", avalia o dirigente sindical.

"Outro problema diz respeito ao fato de a avaliação ser feita por gerente de vendas, cujo foco é venda de produtos e serviços, fugindo da filosofia exaltada pela diretora de RH", ressalta Miguel.

Para os elegíveis ao PPR C, o problema é outro: as metas definidas são inatingíveis, chegando ao ponto de um gerente advance ter que pontuar em 86 quesitos e a prática conservadora do banco por si só dificultar a performance dos gerentes.

"Portanto, sem medo de errar, podemos afirmar que o programa interno do HSBC é o pior dentre os bancos que praticam programas de remuneração variável. Diante de tantos problemas, tínhamos a expectativa de que o banco, conforme previsto no próprio contrato, apresentasse mudanças", lamenta Liliane Fiuza , diretora do Sindicato dos Bancários de São Paulo.

O PPR e PSV são fruto de uma reunião entre as áreas internas do HSBC e uma comissão interna de funcionários indicada pelo próprio banco. "A formulação dos programas não conta com a participação do movimento sindical, ou seja, o contrato do PPR/PSV não é fruto de uma negociação direta com os sindicatos, o que resulta nesses problemas", critica Carlos Alberto KanaK, diretor do Sindicato dos Bancários de Curitiba e coordenador da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do HSBC.

Histórico do programa próprio de remuneração

No início do programa próprio de remuneração, os pagamentos eram distintos (PPR + PLR) e não havia metas individuais. "Os valores pagos aos gerentes causavam reflexos trabalhistas importantes, como recolhimento do INSS, depósitos no FGTS, reflexos no calculo de férias e 13º salário", lembra Miguel.

"Mas ao longo do tempo, o banco vem alterando e piorando o programa não só pela compensação entre os dois programas, como pela diminuição dos valores pagos. As últimas versões do programa pioraram, transformando PTI em PSV e aumentando o descontentamento e os conflitos entre as áreas de negócios e o back office das agências", avalia Miguel.

Reivindicações dos funcionários

- A separação e não compensação dos programas próprios da PLR da convenção coletiva dos bancários;
- A garantia de um pagamento mínimo a todos, independentemente da performance;
- a negociação direta do programa com o movimento sindical e não mais através da comissão interna indicada pelo banco;
- o fim das metas abusivas; e
- a não imposição de metas individuais e sim coletivas.

Lucro do HSBC

Os representantes do banco afirmaram que não possuem nenhuma informação oficial sobre os lucros do banco. "Por outro lado não possuem nenhuma informação que aponte o não atingimento dos resultados para o período", relata Miguel.

Outros pontos da pauta

Os temas Emprego, Saúde e Condição do Trabalho e Previdência Complementar estavam na pauta de discussão, mas devido ao tempo escasso não foi possível aprofundá-los.

Confira as principais reivindicações dos bancários para cada um dos pontos e a agenda de discussão acordada com o banco para cada um deles.

Emprego

Estão entre as prioridades temas como a terceirização na área gerencial, a realização de contratos temporários também para a gerência e a utilização do Programa Jovem Aprendiz nas agências para os chamados 'papa filas'.

"Detectamos a terceirização irregular de gerentes de aquisição, trabalhando em diversas agências no Brasil com salário de R$ 2 mil. Também para a área gerencial o banco tem contratado gerentes de negócio que, dependendo da performance, possuem os contratos renovados ou não", explica Lucio Paz, diretor do Sindicato dos Bancários de Porto Alegre e da Fetrafi-RS. "Defendemos a contratação de novos funcionários, mas não de forma precarizada", completa.

Outro problema diz respeito ao fato de que, para desafogar o atendimento das agências, o banco tem utilizado jovens do Programa Jovem Aprendiz para realizar diretamente o atendimento dos clientes nas filas, efetuando pagamentos, recebimentos e autenticações.

Para a discussão sobre o tema ficou agendada nova reunião ainda no mês de fevereiro. "Obviamente que nossa leitura nas três situações, além de ferir a convenção coletiva, está em desacordo com a legislação. Nossa proposta é a suspensão imediata de tais práticas pelo banco", afirma Geraldo Rodrigues, diretor do Sindicato dos Bancários de Belo Horizonte.

Saúde e condições de trabalho

Miguel afirma que muitas são as demandas apresentadas pelos bancários adoecidos no ambiente interno do banco, inclusive com a necessidade de afastamento do trabalho. Além disso, pesquisas realizadas pelos diversos sindicatos detectam um alto nível de patologias em um grande número de funcionários, associadas ao desempenho das funções.

"Portanto, é necessário termos solução para estes problemas como também elaborarmos uma política de prevenção às doenças ocupacionais", defende Miguel.

Os dirigentes sindicais acordaram com o banco a criação de um grupo específico e paritário para levar adiante o processo de debate sobre o tema. "Nossa intenção é que o grupo seja instalado brevemente", ressalta o dirigente da Contraf-CUT.

Previdência Complementar

Apesar de ser uma reivindicação antiga dos bancários, o HSBC em dezembro de 2011 lançou unilateralmente um novo plano de contribuições, contemplando apenas os funcionários com remuneração superior a R$ 3,5 mil, variando os aportes paritários entre 0,5% e 9%, dependendo da faixa salarial.

"Apesar do anúncio já feito à rede, o banco afirmou que os debates podem prosseguir", conta Miguel.

Clique aqui para ver a tabela de contribuições.

"Nossa proposta é que tenhamos um plano de previdência complementar efetivo e que a massa de funcionários não sirva apenas de forma garantidora de pagamento aos maiores salários. Não concordamos com o tratamento discriminatório que a proposta representa em que exclui a grande maioria dos funcionários e aplica percentuais completamente díspares entre os grupos de funcionários".

O banco apresentou a argumentação de que sua preocupação é com os funcionários de salários maiores, já que, quando aposentados pelo INSS, teriam perdas maiores. "Mas esta informação não procede, uma vez que a proposta é de PGBL - Contribuição Definida. Ou seja, os valores são capitalizados de acordo com a capacidade de contribuição individual e o banco deve ter o mesmo tratamento isonômico para todos os funcionários e no percentual paritário de contribuição", critica Miguel.

Ficou acordada, sem agenda definida, a retomada dos debates.

Mobilização

Diante da negativa do banco em alterar o contrato do PPR/PSV 2011, os dirigentes adiantam que os sindicatos em todo o país irão explicitar todos os problemas e implicações relacionados ao programa de metas do banco, dialogando com os funcionários nas agências e departamentos.

"Existe um desconhecimento por parte dos trabalhadores de que os programas próprios são descontados na PLR da convenção coletiva, mas os problemas vão muito além. Vamos fazer uma campanha para que os bancários compreendam o que está em jogo", ressalta Miguel.

Outra questão a ser definida é um calendário proposto e acatado pelo banco de reuniões nas federações, com o objetivo de os sindicatos apresentarem diretamente ao banco problemas específicos e localizados, que não façam parte da pauta nacional. Essas reuniões terão a participação também da Contraf-CUT.

Para as demais questões da pauta, a Contraf-CUT irá contatar a direção do HSBC para a definição do calendário de reuniões, conforme definido para que as mesas de negociação aconteçam em um menor prazo possível.


Fonte: Contraf-CUT