quarta-feira, 31 de janeiro de 2018

Santander lucra quase 10 Bi em 2017

A marca, que é 36% maior que 2016, representou 26% do lucro global que foi de € 6,6 bilhões

No mesmo dia em que os bancários do Santander realizam manifestações por todo o Brasil, o banco anuncia um Lucro Líquido Gerencial de R$ 9,953 bilhões, em 2017. Os números representam crescimento de 35,6% em relação a 2016. Em relação ao 3º trimestre de 2017 o crescimento foi de 6,4%. O retorno sobre o Patrimônio Líquido Médio Anualizado (ROE) ficou em 16,9%, com crescimento de 3,6 p.p. em doze meses. O lucro obtido no Brasil representou 26% do lucro global que foi de € 6,6 bilhões (com crescimento de 7 % em doze meses).
Clique aqui e veja os destaques do Dieese completos.
“O Santander teve um lucro exorbitante no Brasil, o que fez com que o país passasse a responder por 26% do lucro global do banco espanhol. O problema é que é obtido a partir do massacre dos trabalhadores, que não têm o devido reconhecimento por sua dedicação”, afirmou Mario Raia, secretário de Relações Internacionais da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT).
Os trabalhadores não são os únicos responsáveis por esse lucro, já que a população também sofre. A receita com prestação de serviços mais a renda das tarifas bancárias cresceu 17,7% em doze meses, totalizando R$ 15,6 bilhões. Em contrapartida, as despesas de pessoal mais PLR subiram 4,5%.
“Os clientes também sofrem com tarifas caras e altas taxas cobradas pelo banco, que vê seu lucro aumentando às custas da exploração dos clientes, que pagam caro por serviços que, muitas vezes, são realizados por eles próprios”, disse Rita Berlofa, presidenta mundial da UNI Finanças.
A Carteira de Crédito Ampliada do banco teve crescimento de 7,8% em doze meses e atingiu R$ 347,907 bilhões. As operações com pessoas físicas cresceram 18,3% em relação a 2016 e 5,7% no trimestre, chegando a R$ 108,1 bilhões, impulsionado por cartão de crédito (18,1%), crédito consignado (36,7%) e crédito rural (52,9%). A Carteira de Financiamento ao Consumo, originada fora da rede de agências, somou R$ 41,9 bilhões ao final de 2017, com crescimento de 20,4% em doze meses. Do total desta carteira, R$ 32,387 bilhões referem-se a financiamentos de veículos para pessoa física, apresentando aumento de 21,4%.  
holding encerrou o 4º trimestre de 2017 com 47.404 empregados, com abertura de 24 postos de trabalho em relação a 2016. Em relação ao 3/] trimestre de 2017, o saldo foi de 670 postos abertos. O número de agências cresceu em uma unidade em doze meses.
Fonte: Contraf-CUT

terça-feira, 30 de janeiro de 2018

O apetite insaciável de Sérgio Rial, presidente do Santander

Agora que os juros da dívida pública não são mais tão atrativos, CEO do banco não esconde interesse em avançar sobre fatias de mercado onde as instituições públicas sempre atuaram

Contraf-CUT
Contraf-CUT
Mais uma vez, o presidente do Santander Brasil, Sérgio Rial, revela o interesse dos bancos privados na redução da função do Estado na economia a fim de aumentarem ainda mais seus lucros. Função essa que nunca interessou a essas instituições, porque sempre preferiram lucrar aplicando em papéis da dívida pública, atrelada à taxa Selic, que estava em 14,25% ao ano, e agora se encontra a 7%.
Em entrevista ao jornal Estado de S. Paulo, o CEO cobrou uma atuação ainda menor do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para que os bancos privados enfrentem ainda menos concorrência no já concentrado – e por essa razão, com juros estratosféricos – setor bancário brasileiro.
“espero (...) que o “S” [social] seja muito maior do que o “E” [econômico] nos próximos dois anos. (...) Dando um exemplo concreto, país desenvolvido não é o que tem aeroporto novo, é o que tem aeroporto novo e saneamento básico resolvido (...). Esse é um exemplo concreto do “S” em que as empresas poderiam ter todo o interesse, numa área como o saneamento.”
Cabem as perguntas: por que esse interesse repentino do Santander em financiar obras sociais? E por que esses bancos nunca investiram nessas obras?
O próprio Rial responde: “A Selic a 7% ao ano posiciona os bancos de forma muito melhor para serem parte da solução, e não, como até aqui, para estarem ausentes da solução. Porque é impossível você viabilizar qualquer projeto quando a Selic está em 14%. A conta não fecha. (...) Veja o crédito rural. O que acontecia com ele com a Selic a 14% ao ano? Ele era subsidiado a 9% ou 10%. Com a Selic a 7%, isso deixa de fazer sentido. E os bancos privados podem agora fazer parte do processo de financiamento da agricultura, no qual até então era impossível competir.”
“Essa declaração comprova que os bancos privados nunca quiseram ajudar no desenvolvimento econômico e social do país, porque era muito mais lucrativo aplicar nos juros da dívida pública”, afirma Maria Rosani, coordenadora da Comissão de Organização dos Empregados e diretora executiva do Sindicato.
“E se a taxa Selic voltar a subir? Os bancos privados continuarão financiando esses projetos? Por isso a Caixa Econômica Federal [crédito para a casa própria], o Banco do Brasil [crédito rural] e BNDES [crédito para indústria e infraestrutura] são fundamentais. Onde os bancos privados não atuam, entra o setor público”, acrescenta a dirigente.
Mas agora que a taxa Selic está baixa e os bancos não podem mais lucrar como antes com a dívida pública (que remunera com base na taxa Selic), essas instituições privadas voltam a atenção para a fatia de mercado que esses bancos públicos sempre supriram.  
FGTS
Rial também mais uma vez demonstrou interesse em colocar as mãos no FGTS dos trabalhadores brasileiros. “Por que não levar isso a uma proporção maior ainda? Por que não dar a cada cidadão o direito de gerir, ele mesmo, o seu recurso de FGTS?”, indagou o CEO.
Rial talvez tenha se esquecido que o FGTS financia justamente obras de infraestrutura como habitação, mobilidade urbana e saneamento básico.
Ou seja, Rial quer que os recursos do FGTS, hoje administrados pela Caixa (um banco público), sejam geridos pelos bancos privados. 
Saneamento básico e habitação
Ao mesmo tempo, Rial defende que as obras de saneamento também sejam financiadas pelas instituições privadas; e ainda abraça a ideia da privatização das companhias públicas que ofertam esse serviço: “E temos ainda a resistência de alguns estados e municípios a privatizar [empresas de saneamento]”.
A água é um recurso natural, essencial e esgotável, imprescindível ao ser humano. Portanto, a gestão da água ultrapassa o caráter financeiro e econômico e deve ser vista como direito do ser humano, e não como mercadoria. Por essa razão, o setor de saneamento não pode ser considerado como um ambiente de negócios, como almeja o setor privado.
Capitais europeias como Berlim e Paris estão justamente reestatizando suas companhias de saneamento. Mas, no Brasil, o governo Temer caminha na contramão, e empreende um amplo Programa de Parcerias de Investimento (PPI), que abrange diversas companhias estaduais de saneamento, e poderá representar uma ameaça à universalização desses serviços no Brasil.
A mesma linha de raciocínio pode ser aplicada no crédito imobiliário, hoje 70% nas mãos da Caixa, financiados com recursos do FGTS, a juros muito mais baixos do que os ofertados pelos bancos privados.
Se o FGTS cair nas mãos dos bancos privados, essas instituições poderão cobrar o quanto quiserem na oferta do crédito imobiliário. E sem a concorrência da Caixa.
“É fácil chegar ao objetivo de Rial: que as coisas mudem para continuar como estão e os bancos privados continuem lucrando à custa da sociedade. Ou, como ele mesmo disse na entrevista, ‘tirar os obstáculos’, o que pode ser entendido como a eliminação dos bancos públicos”, finaliza Maria Rosani.
Fonte: SPBancários

quinta-feira, 25 de janeiro de 2018

Sindicato pelo fim do descomissionamento arbitrário

Enquanto a Caixa inventa cada vez mais estratégias para descomissionar empregados, Sindicato cobra do banco o fim da prática e ingressou com ação na Justiça para defender direito de incorporação da remuneração de função
    Redação Spbancarios
  • Publicado em 24/01/2018 19:11 / Atualizado em 24/01/2018 19:15
Arte: Freeimages
São Paulo – A Caixa inventa cada vez mais novas maneiras de descomissionar de forma arbitrária seus empregados. Entre elas estão a verticalização; a exigência de CPA-20 para todos os gerentes de carteira, o que não ocorre nos demais bancos;  e os motivos 952 (comprometimento de fidúcia necessária ao exercício da função), 950 (fraude) e 8 (critério de gestão), que se alinham com a verticalização, objetivando reduzir o número de funções. Entretanto, o Sindicato e demais entidades representativas têm combatido arduamente o descomissionamento arbitrário em diversas frentes. 
Foram enviados no final de janeiro dois ofícios à Caixa, por meio da Contraf-CUT, cobrando, no âmbito da reestruturação, os números de descomissionamentos nas concentrações e áreas meios, além de reivindicar que seja suspensa a exigência de CPA-20 para gerentes de relacionamento. 
“O que vemos hoje na Caixa é um grande processo que objetiva o descomissionamento em massa, arbitrário, tanto nas agências, como em concentrações e áreas meio. A mais nova estratégia é a exigência de CPA-20 para gerentes de carteira. Um completo absurdo, já que os demais bancos não possuem essa prática”, critica o diretor do Sindicato e empregado da Caixa, Dionísio Reis.
Incorporação - O dirigente lembra que, além de descomissionar arbitrariamente os seus empregados, a Caixa revogou o RH-151, que garantia a incorporação de função após mais de 10 anos de cargo. 
“Entramos, ainda em 2017, com uma ação para incorporar esse direito ao contrato de trabalho dos empregados, garantindo assim a estabilidade remuneratória aos trabalhadores e o respeito à carreira destes bancários”, enfatiza Dionísio. 
Conquista – Após a Caixa atender reivindicação da representação dos empregados em mesa de negociação, os trabalhadores descomissionados pelo motivo 952 (antigo 950) têm garantia de manutenção do exercício e pagamento da função por ao menos 60 dias e a eliminação da possibilidade de aplicar a dispensa na instauração da análise preliminar.
Antes dessa conquista, a chefia poderia apresentar um apontamento subjetivo para o descomissionamento, arbitrário, e a perda de função se dava de forma sumária, sem os 60 dias de estabilidade no cargo. Após derrubada essa prática na Campanha Nacional 2016 e no Grupo de Trabalho que discutiu o tema em 2017, ficou garantido por 60 dias o exercício do cargo e o pagamento, devendo o empregado buscar apoio do seu sindicato, e, se a chefia apresentar os mesmo apontamento no prazo de 270 dias, o empregado aí sim é descomissionado.
“Apesar da intransigência do banco em manter a arbitrariedade e subjetividade nas dispensas de função, tivemos uma conquista importantíssima do movimento sindical em benefício dos empregados ameaçados pelo descomissionamento arbitrário. Ela garante tempo para que o trabalhador se defenda e busque reverter a perda da função, mantendo o exercício do cargo e o pagamento. Para isso, no intuito de reverter o descomissionamento, é fundamental que o bancário procure o Sindicato no primeiro apontamento de perda de função”, alerta o diretor do Sindicato, reforçando que foi possível reverter a perda de função de diversos trabalhadores que recorreram à entidade. 
 Fonte: SP Bancários

terça-feira, 23 de janeiro de 2018

Abertura de processos Gedip em meio ao PAQ cheira a patifaria

'Cafarocchio' e sua trupe aprontam mais uma das suas e pedem informações sobre supostas fraudes ou falhas em serviços justamente durante nova reestruturação, o que pode resultar em descomissionamentos e redução salarial. Sindicato já cobrou banco
  • Redação Spbancarios
  • Publicado em 23/01/2018 17:25 / Atualizado em 23/01/2018 17:42
Arte: Márcio Baraldi
São Paulo – Em meio a um novo processo de reestruturação promovido pelo Banco do Brasil, intitulado Programa de Adequação de Quadros, diversos bancários receberam, na sexta-feira 12, pedido de informação sobre supostas fraudes ou falhas em serviços ocorridos em 2013 (Processos Gedip). O Sindicato recebeu a confirmação de que o banco exigiu da Rerop – área de segurança responsável pelo procedimento – a abertura, a toque de caixa, de todos os processos, necessitando inclusive de realização de horas extras. Segundo funcionários da área, nunca houve tanta urgência nas demandas e sobrecarga de trabalho.
“A empresa pode investigar suspeitas de fraudes e falhas cometidos pelos seus funcionários. O que nos preocupa é a forma, o momento em que ocorreram e o público envolvido, pois indica uso político da ferramenta”, ressalta Silvia Muto, diretora do Sindicato e bancária do BB.
De acordo com a dirigente, os pedidos foram feitos de forma massificada e voltados aos bancários lotados nas redes de atendimento.
“O momento não poderia ser menos oportuno: em meio a uma reestruturação que demanda nomeações em outros prefixos. Caso o banco não acate a resposta do colega sobre a questão investigada, o processo segue para nova fase, o que implica na impossibilidade de nomeação para cargos”, avalia Silvia.
O público atingido pelos pedidos de informações sobre possíveis fraudes ou falhas envolve o segmento de gerentes, caixas e assistentes da área negocial. Justamente o público alvo da restruturação, e que, conforme instruções do banco, necessitam de concorrência ou nomeação para conseguir o deslocamento para nova unidade.
“Embora o banco tenha salientado que a restruturação não irá gerar descomissionamentos, existe um clima de terror e insegurança nos locais de trabalho”, alerta a dirigente. “Muitos não acreditam nas declarações do banco de que não serão afetados, pois vários colegas não foram nomeados acompanhando suas carteiras, como prometido”, acrescenta.
Para Silvia, a abertura dos processos, nesse momento, não “cheira bem”. “Parece mais uma das traquinagens do ‘Caffarochio’: inventar impedimentos para nomear colegas, criando justificativas para não nomeação e consequente redução de salários.”
O Sindicato está atento à nova reestruturação do BB e todas as medidas que podem lesar os funcionários. Caso o bancário se sinta prejudicado, deve entrar em contato por meio dos dirigentes, pela Central de Atendimento (3188-5200) ou através do WhatsApp (11 97593-7749). O sigilo é garantido.
Resposta do BB – Procurada pelo Sindicato, a Dipes informou que não se trata de processo orquestrado pelo banco e que a abertura dos processos ocorreu de forma regulamentar. Questionada sobre a possibilidade de a ação acarretar em prejuízo ao bancário, alegou que caso ocorram problemas nas nomeações e realocações dos bancários, a situação será avaliada e solucionada pontualmente.
fonte: http://spbancarios.com.br/01/2018/abertura-de-processos-gedip-em-meio-ao-paq-cheira-patifaria

Usuários se mobilizam contra mudanças no Saúde Caixa

Trabalhadores fazem abaixo-assinado contra novo modelo de custeio; julgamento de ação judicial que barra reajuste indevido será marcado na próxima semana
Fenae, com edição da Redação Spbancarios
  • Publicado em 23/01/2018 15:16 / Atualizado em 23/01/2018 15:23
http://spbancarios.com.br/sites/default/files/styles/destaque_full/public/destaques/saude_caixa_teto_de_gastos_0.jpg?itok=cXMlOQEu
Arte: Contraf-CUT
Brasília - Um movimento espontâneo surgido entre os usuários do Saúde Caixa ganhou força nesta semana. Em apenas dois dias, o abaixo-assinado virtualpromovido pela aposentada Elisabete Moreira, de Sorocaba (SP), reuniu cerca de 10 mil assinaturas pedindo a manutenção do modelo de custeio e a agilidade no atendimento das demandas dos beneficiários na central de atendimento. A iniciativa se soma à defesa que a Fenae vem fazendo nas redes sociais e na Justiça. Na terça-feira 23, será marcado o julgamento da ação ajuizada pela federação, em conjunto com a Contraf-CUT e sindicatos de todo o país, para barrar a tentativa indevida de reajuste apresentada pela Caixa em janeiro do ano passado.
Em 26 de janeiro de 2017, a Caixa divulgou comunicado informando reajustes nas contribuições que entrariam em vigor a partir de 1º de fevereiro. O valor das mensalidades passaria de 2% para 3,46% da remuneração base, o percentual de coparticipação seria elevado de 20% para 30%, e o limite de coparticipação anual de R$ 2.400 sofreria reajuste para R$ 4.209,05. Suspenso no dia 31 de janeiro por força da liminar da Fenae, o aumento que infringia o Acordo Coletivo de Trabalho vigente até agosto de 2018, será julgado na próxima semana.
No novo estatuto da Caixa, recentemente divulgado, a participação do banco no custeio da assistência à saúde passa a ser limitado ao percentual de 6,5% da folha de pagamento. O cálculo do teto no novo modelo inclui os gastos fiscais e administrativos, que no modelo atual são de responsabilidade exclusiva da Caixa.
“O atual modelo de custeio, sem teto, no qual a Caixa é responsável por 70% de todo o custo assistencial está previsto no Acordo Coletivo vigente até agosto de 2018. Impor esse teto de forma arbitrária significa infringir todo o processo de negociação ocorrido entre a empresa e seus empregados”, afirma a diretora de Saúde Previdência da Fenae, Fabiana Matheus.
A diretora da Fenae reforça a importância da vitória obtida na Justiça contra a tentativa de reajuste e convoca todos os usuários a se mobilizarem para reverter as mudanças no modelo de custeio.
“Com a liminar, conseguimos evitar a quebra do acordo coletivo ao longo de 2017 e agora vamos lutar para tornar essa vitória definitiva. É fundamental que todos os usuários do Saúde Caixa também se mobilizem, como fez a Beth, e mostrem que têm consciência de que o plano de saúde é uma das maiores conquistas da categoria”, afirma Fabiana.

Fonte: http://spbancarios.com.br/01/2018/usuarios-se-mobilizam-contra-mudancas-no-saude-caixa
Banesprev - Fundo Banespa de Seguridade Social > Notícias e Comunicados > Contribuição Extraordinária Plano II

Contribuição Extraordinária Plano II

02/01/2018
http://www.banesprev.com.br/BannersComunicados/banner220416.jpg
CONTRIBUIÇÕES EXTRAORDINÁRIAS – ORIENTAÇÃO DA SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL – COSIT 354/2017
Comunicamos aos Assistidos do Plano BANESPREV II – Patrocinadoras: BANCO SANTANDER/ISBAN/PRODUBAN que, a partir da folha de pagamento de benefícios do mês de JANEIRO, considerando orientação vinculante expedida pela Secretaria da Receita Federal,  sobre o tratamento tributário aplicável às contribuições extraordinárias para custeio de déficit, essas deixarão de ser deduzidas da base de cálculo para apuração do Imposto sobre a Renda a ser Retido na Fonte.
Essas orientações devem ser seguidas pelos responsáveis tributários, sendo que o Banesprev se enquadra nessa modalidade jurídica em relação ao tratamento jurídico a ser adotado às contribuições extraordinárias do Plano BANESPREV II - Santander/Isban/Produban.
Essa orientação é no sentido de que somente as Contribuições Normais são dedutíveis, do imposto sobre a renda de pessoa física, observadas as condições estabelecidas na legislação, bem como, respeitado o limite de 12% sobre o total dos rendimentos computados na determinação da base de cálculo do imposto devido na Declaração de Ajuste Anual.
Qualquer dúvida estamos à sua inteira disposição.

fonte: https://www.banesprev.com.br/NoticiasComunicados/SitePages/detalheNoticias.aspx?NoticiaID=519

sábado, 20 de janeiro de 2018

Caixa inclui cláusulas trabalhistas em seu estatuto

Representante dos trabalhadores no Conselho de Administração alerta que documento divulgado pelo banco público ainda não é a versão final; medida fere direito à livre negociação
  • Redação Spbancarios, com informações da Contraf-CUT e Comitê Nacional em Defesa das Empresas Públicas
  • Publicado em 11/01/2018 17:48 / Atualizado em 12/01/2018 13:38

Dionísio Reis: 'é muito importante a organização dos trabalhadores na defesa dos seus direitos'
Foto: Seeb-SP
São Paulo – Durante o debate sobre as alterações no estatuto da Caixa Econômica Federal, os trabalhadores conquistaram a retirada da proposta de tornar o banco uma empresa sociedade anônima. Por outro lado, embora essa tenha sido uma conquista fundamental, o texto foi aprovado com outros itens polêmicos, dentre eles dois de cunho trabalhista: o plano de Saúde (Saúde Caixa) e a Participação nos Lucros e Resultados (PLR). É o que explica Rita Serrano, empregados no Conselho de Administração.
“Naturalmente, votei contra essas inclusões, mas acabaram sendo aprovadas por maioria”, conta Rita à Contraf.
Agora, a direção da Caixa vem divulgando o novo estatuto da empresa, inclusive no site do banco, mas, como ressalva Rita, é preciso saber que o que está sendo divulgado ainda não é a versão final do documento, que precisa ser aprovado pelos órgãos controladores.
“No caso do Saúde Caixa não deverá haver nova alteração no texto, mas o banco também vai fazer constar no estatuto que o ‘pagamento da PLR aos empregados não poderá exceder limite estabelecido em legislação e normas aplicáveis’, o que poderá gerar controvérsia no momento da renovação do acordo coletivo em setembro de 2018. Para a segunda parcela de março de 2018, porém, nada muda”, explica.
Para Dionísio Reis, diretor do Sindicato e coordenador da Comissão Executiva dos Empregados da Caixa (CEE/Caixa), as alterações no estatuto, apesar da grande vitória que foi afastar a transformação da Caixa em SA, traz uma série de retiradas de direitos.
“Principalmente, o estabelecimento de um teto no custeio do Saúde Caixa, o que contraria nosso acordo coletivo, uma grande conquista que existe desde 2004. Por isso, é muito importante a organização dos trabalhadores na defesa dos seus direitos”, defende Dionísio.
Direito ferido – Ao colocar cláusulas trabalhistas no estatuto, banco e governo ferem o direito à livre negociação e restringem a dimensão do acordo coletivo.
“É preciso mais uma vez que os empregados da Caixa se organizem porque ainda é possível reverter essa situação, já que há um período de transição, no caso do Saúde Caixa, e nada mudará até 2020. Assim temos tempo e chance para conquistar alterações”, afirma Rita Serrano
No Saúde Caixa, o estatuto determina que “a participação da CEF no custeio dos benefícios de assistência à saúde será limitada ao percentual de 6,5% das folhas de pagamento e proventos”. Atualmente a Caixa arca com 70% do custo assistencial e os empregados com 30%, e todos (independentemente da idade ou faixa salarial, aposentados ou da ativa) pagam o mesmo valor.
Já no caso da PLR, quando se fala em pagamento conforme preceitos legais isso significa seguir a lei original da Participação nos Lucros e Resultados, promulgada no ano 2000 (lei 10.101). Hoje o pagamento da PLR na Caixa consta do acordo coletivo firmado com os representantes dos trabalhadores, mas como se trata de um cálculo com muitas variáveis, a inclusão dessa cláusula no estatuto impedirá uma efetiva negociação e poderá resultar em controvérsias e perdas para os empregados do banco.
“Vamos nos manter alertas e informados sobre essas mudanças e dar continuidade à nossa mobilização, pois só assim poderemos evitar retrocessos”, aponta Rita. Ela lembra ainda que é preciso ter em mente que a Caixa segue as diretrizes do governo e, neste ano, o País vai escolher seu novo representante na presidência da República. “Na hora de votar o empregado da Caixa deve ter consciência de quem defende a manutenção e crescimento do banco público”, destaca.
Manifestação – Na próxima quinta-feira 18, será realizada, na Avenida Paulista, uma atividade de distribuição de cartilhas e informativos para alertar os trabalhadores e a população sobre a importância do banco público para toda a sociedade, além de cobrar a valorização dos empregados da Caixa.
Quem quiser participar, basta deixar seu nome e telefone abaixo. Os dirigentes do Sindicato entrarão em contato para organizar os voluntários ao longo da Paulista, combinando horários e pontos de encontro.
“É importante os empregados entenderem que o golpe contra a Caixa é também um golpe contra eles. Por isso é fundamental a participação no ato do dia 18”, ressalta Dionísio.
fonte: http://spbancarios.com.br/01/2018/caixa-inclui-clausulas-trabalhistas-em-seu-estatuto

Sexta (19) é dia nacional de luta em defesa do Banco do Brasil e do funcionalismo

O Sindicato dos Bancários de Brasília realizará ato no Edifício BB, no Setor de Autarquias Norte, nesta sexta (19), a partir das 12h. A ação faz parte do dia nacional de luta contra as reestruturações constantes, pela contratação de bancários e em defesa dos direitos dos trabalhadores e do Banco do Brasil.
O banco público vem sofrendo ataques constes do presidente ilegítimo Michel Temer, que visa ao desmonte da instituição para abrir caminho à sua privatização. A defesa do BB é parte de uma frente ampla do movimento sindical em prol das empresas públicas, que estão na mira privatista do golpista, a exemplo da Caixa e da Eletrobras.
Em 12 meses, o BB cortou 9.900 postos de trabalho. Desses, 658 foram no 1º trimestre de 2017. A redução se deve ao Plano Extraordinário de Aposentadoria Incentivada (PEAI), lançado em novembro de 2016 no âmbito da reestruturação imposta pela gestão Cafarelli, sob ordens do governo Temer. No mesmo período, foram fechadas 551 agências.
Por outro lado, segundo dados do próprio banco, a base de clientes aumentou em 1,354 milhão. No 1º trimestre de 2016 cada bancário de agência atendia em média 439 contas correntes, enquanto que neste ano esse número cresceu para 554 contas correntes por trabalhador, aumento de 115 contas em doze meses.
Fonte: Sindicato dos Bancários de Brasília e Sindicato dos Bancários de SP

sexta-feira, 19 de janeiro de 2018


Conselho da Caixa poderá demitir executivos; BC terá que aprovar dirigentes

Samuel Costa - 26.mai.2015/Folhapress
Lucro da Caixa cresce com inadimplência menor e redução da provisão para calote de clientes
Agência da Caixa Econômica Federal

A Caixa aprovou nesta sexta-feira (19) seu novo estatuto, que adequou o banco à Lei das Estatais, de 2016. Com as mudanças, o conselho de administração poderá tomar decisões a respeito dos dirigentes do banco, e a tendência é que determinem a destituição definitiva dos vice-presidentes afastados pelo presidente Michel Temer nesta semana.
Com as mudanças aprovadas, a competência para eleger ou destituir os vice-presidentes da empresa, que anteriormente era do presidente da República por indicação do Ministério da Fazenda, passa a ser do conselho de administração, a partir de indicação do Comitê de Indicação e Remuneração.
De acordo com as novas regras, 25% dos membros do conselho de administração terão que ser independentes.
Os vice-presidentes também passam a ter que ser aprovados pelo Banco Central, e foram instituídos novos critérios para a seleção de dirigentes, como o auxílio de consultorias especializadas em recrutamento de executivos.
Além disso, a avaliação dos candidatos a executivos do banco passará a levar em conta critérios mais rigorosos, com vedações rígidas e exigência de fatores como experiência, conduta, metas e resultados.
Outra mudança é que passará a ocorrer uma assembleia geral com competência para destituir os próprios membros do conselho. Essa assembleia também decidirá a remuneração dos administradores e aprovará as demonstrações contábeis da Caixa.
"[O novo estatuto prevê] Inclusão de novas práticas voltadas para a integridade e gestões de riscos, incorporando os preceitos da Lei de Estatais e o disposto em recentes normas publicadas pelos órgãos de supervisão, controle e fiscalização, inclusive pela CVM [Conselho de Valores Mobiliários]", explica texto divulgado pela Caixa.
O banco terá que divulgar anualmente uma carta de governança e unificou os prazos de gestão para o conselho de administração e o conselho diretor, além de unificar o mandato dos membros do conselho fiscal.
O antigo Comitê de Riscos foi extinto e foi substituído pelo Comitê Independente de Riscos. Foram criados ainda quatro comitês vinculados ao conselho de administração.
"O novo estatuto é um importante marco na gestão e governança da Caixa, trazendo mudanças como a criação da Assembleia Geral, novas regras para escolha e atuação dos dirigentes do banco, maior transparência nos processos decisórios e criação de novos comitês estatutários", afirma texto divulgado pela assessoria de imprensa da Caixa.

fonte: http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2018/01/1951733-conselho-da-caixa-podera-demitir-executivos-bc-tera-que-aprovar-dirigentes.shtml