quinta-feira, 31 de outubro de 2019

BB anuncia remoção compulsória para além das regiões metropolitanas

Representantes dos funcionários se reuniram com o banco para solicitar informações
O Banco do Brasil anunciou nesta segunda-feira (28) que fará nova rodada de remoções compulsórias que atingirá 467 funcionários. Como a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) já havia anunciado, as remoções extrapolam os limites da região metropolita e seus municípios limítrofes. A Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) se reuniu com o banco nesta terça-feira (29), na sede do Sindicato dos Bancários de Brasília, para tratar do assunto.

“É preciso deixar claro que o banco está descumprindo acordo firmado com as entidades de representação dos trabalhadores. Tínhamos acertado que não seriam realizadas remoções compulsórias para municípios que não fossem o da origem dos funcionários”, observou o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga.

“O acordo previa remoções para localidades até 30km de distância do local de origem, podendo, no máximo, chegar a 50km quando não houvessem vagas em distância inferior. Mesmo assim, haveria uma consulta ao trabalhador antes de definida a remoção”, lembrou o coordenador CEBB.

Alegações

Segundo o banco, o parágrafo terceiro do artigo 469 da nova CLT dá respaldo para as transferências compulsórias que estão sendo realizadas.

O banco alega que abriu várias vezes a possibilidade de remoção voluntária, inclusive pelo Sistema Automático de Concorrência à Remoção (SACR) especial em âmbito nacional. Como não conseguiu preencher as vagas existentes e permanecem funcionários em excesso em várias praças, o banco precisou fazer as remoções compulsórias.

O banco diz ainda que todos os funcionários que foram removidos compulsoriamente poderão concorrer a outras vagas pelo (SACR) especial.

“Isso é uma falácia. As pessoas estão sendo removidas de suas cidades de origem porque, segundo o banco não existem vagas para elas lá. O SACR não dará a elas a possibilidade de voltarem para suas cidades”, criticou a representante da Federação dos Trabalhadores e Trabalhadoras em Instituições Financeiras do Rio Grande do Sul (Fetrafi-RS), Bianca Garbelini. “Sem contar que as remoções geram custo para o banco e para as pessoas transferidas”, lembrou a dirigente.

O banco disse ainda que haverá outras rodas de transferências de funcionários e que as Gerências de Pessoas estão orientadas a passar informações e atender os sindicatos de forma local para tratar sobre esses casos.

Outras remoções

Na rodada anterior de remoções compulsórias, o público-alvo era 577 funcionários. Destes, 206 foram removidos compulsoriamente. Os demais foram excluídos da lista de remoção por serem Pessoas com Deficiência (PCDs), terem problemas de saúde, entre outros motivos.

Com a legação de precisa preencher vagas existentes, o banco também está convocando funcionários que estão em licença-interesse.

“Deixamos claro nossa discordância com essa política de gestão, que menospreza o ser humano e leva as pessoas ao desespero e que tomaremos todas as medias possíveis para proteger os direitos dos funcionários”, concluiu Fukunaga.

“O banco está fazendo uma escolha triste e equivocada. E que precisamos lembrar que não faz muito que houve reestruturações, agências foram fechadas e pessoas precisaram reorganizar suas vidas, agora passam por remoção compulsória. Como será daqui há um ano? São pessoas, não peças de um jogo de xadrez que o banco pode jogar de um lado para outro como se isso não interferisse em suas vidas”, criticou Bianca.

Ressarcimento dos gastos

parágrafo 3º do artigo 469 da CLT, que o banco usa como respaldo para as transferências, diz que, em caso de necessidade de serviço, o empregador poderá transferir o empregado para localidade diversa da que resultar do contrato, mas, nesse caso, ficará obrigado a um pagamento suplementar, nunca inferior a 25% dos salários do empregado enquanto ele for mantido fora de sua localidade de origem.

Além da CLT, a Cláusula 44 do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) dos Funcionários do Banco Brasil estabelece que no caso de movimentação de pessoal a pedido do banco para dependências localizadas em outro município, o banco deverá ressarcir as despesas com transporte de móveis, passagens, abonar os dias de trânsito (para preparativos e instalação), na forma regulamentar estabelecida para as remoções concedidas no interesse do serviço e o crédito de valor equivalente a 30 verbas-hospedagem para cobrir despesas eventuais ou imprevistos. O banco, também tem que pagar mais 30 verbas-hospedagem aos funcionários removidos no curso do período letivo, desde que possuam filhos cursando o ensino fundamental, ou que tenham filhos excepcionais de qualquer idade que estejam sob acompanhamento de escolas especializadas. Tais pagamentos também são devidos aos funcionários transferidos nos casos de fechamento de unidades.

Fonte: Contraf-CUT

quinta-feira, 17 de outubro de 2019

Banco do Brasil, mais uma vez, nega reabertura de negociações sobre a Cassi

Todas as entidades de representação buscam uma solução que atenda aos interesses dos associados
Cassi
O Banco do Brasil, mais uma vez, negou a reabertura da mesa de negociações sobre a sustentabilidade da Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil (Cassi), nesta segunda-feira (14). A nova negativa foi reafirmada em resposta a um ofício no qual a Contec fez tal solicitação.

“Reiteramos as informações prestadas na reunião entre o Banco do Brasil e as Entidades Representativas do dia 25/09, quando esclarecemos que era inviável a reabertura da mesa de negociação, uma vez que os limites e as premissas permanecem inalterados em relação à última proposta levada à consulta do Corpo Social”, disse o banco.

O banco reforçou ainda que somente analisará “propostas que atendam essas premissas e limites e que sejam discutidas e acordadas com as Entidades Representativas dos funcionários da ativa e aposentados” (Contraf-CUT, Anabb, AAFBB, FAABB e Contec).

“Antes da Contec, a Contraf-CUT já havia solicitado a reabertura das negociações. Naquela ocasião o banco já havia negado e, em reunião com todas as entidades de representação, inclusive com a Contec, reafirmou essa negativa”, informou o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil, (CEBB), João Fukunaga.

O coordenador da CEBB disse ainda que a Contraf e as demais entidades também querem melhorar a proposta que foi levada à consulta do corpo social em maio e na qual o banco se apega para dar continuidade ao processo de solução para a Cassi. “Era justamente com essa finalidade que nos reunimos, todas as entidades, corpo técnico, diretores e conselheiros eleitos da Cassi na semana passada. Mas, infelizmente, esse processo foi interrompido por causa da desistência da Contec, que preferiu abandonar o grupo que estava reunido para atualizar informações e debater sobre uma solução para a Cassi”, explicou.

“Queremos chegar à melhor solução para a Cassi, que atenda aos interesses dos associados. Mas, com muita responsabilidade, estamos atentos à atual situação que vivemos no país. Não queremos a alienação da carteira da Cassi”, concluiu Fukunaga.

Fonte: Contraf-CUT

VA e VR não são benefícios do banco, são conquistas do sindicato!

Contraf-CUT lança vídeo sobre a importância da luta do sindicato na conquista de direitos como o vale-alimentação

A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) lança, nesta quarta-feira (16), o segundo vídeo da Campanha Fecha Com A Gente, com o tema: Vale-Alimentação. O curta mostra a importância da luta do sindicato para a conquista não só do vale-alimentação, mas também do vale-refeição, 13ª cesta alimentação, entre outros direitos.

A categoria bancária conquistou muitos direitos ao longo de anos de história. Os vales alimentação e refeição, por exemplo, não são “benefícios” concedidos pelos bancos, mas direitos conquistados, fruto de muita luta das bancárias e bancários. Esses direitos são garantidos pela Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), que estabelece que todas as trabalhadoras e todos os trabalhadores devem receber do seu empregador os vales refeição, alimentação e também a 13ª cesta-alimentação.

Apesar de o vale-refeição estar previsto na CCT desde 1990, a alimentação ter sido incluído em 1994, e a 13ª cesta em 2007, o reajuste anual de seus valores é resultado das negociações e da mobilização dos trabalhadores de bancos públicos e privados na Campanha Nacional dos Bancários.

De acordo com a CCT (2018/2019), as bancárias e bancários têm assegurado o direito de receber o vale-alimentação mensal, no valor de R$609,88, e o vale-refeição, no valor diário de R$ 35,18. Além disso, também é conquista dos trabalhadores o direito à 13ª cesta alimentação, que deve ser paga pelos bancos até o dia 30 de novembro, no valor de R$ 431,16).

Esses direitos também são assegurados às trabalhadoras em licença-maternidade e ao funcionário afastado por doença, ou acidente de trabalho, por um prazo de 180 dias, contados a partir do primeiro dia de afastamento.

Rombo vem da dívida pública e não da Previdência 

Maria Lucia Fattorelli, da Auditoria Cidadã da Dívida, lembra que a Previdência consumiu 24,48% do Orçamento Federal em 2018, mas os juros e amortizações da dívida pública ficaram com 40,66% do total; juntas, educação e saúde ficaram com menos de 8%
  • Redação Spbancarios
  • Publicado em 08/10/2019 17:43 / Atualizado em 08/10/2019 18:51
Arte: Auditoria Cidadã da Dívida
A dívida pública federal de agosto subiu R$ 81 bilhões sobre o mês anterior, e atingiu R$ 4,07 trilhões. Deste total, 67% são dívida interna (DPMFi) e 14% dívida externa (DPFe). Os dados foram divulgados pela Secretaria do Tesouro Nacional, órgão do Ministério da Economia, no dia 26 de setembro. Segundo a Auditoria Cidadã, o valor do estoque da dívida é bem maior que esse, e chegou a R$ 5,9 trilhões em agosto.
Alguns dias depois da divulgação do valor da dívida pública, o Senado aprovou em primeiro turno a reforma da Previdência, na quinta-feira 3. Apontada pelo governo e pela mídia hegemônica como a principal causadora do rombo nas contas públicas, as mudanças na Previdência causarão forte impacto na população caso a Proposta de Emenda à Constituição 6/2019 idealizada pelo governo Bolsonaro seja aprovada. 
Mas em 2018, enquanto mais de 40% do Orçamento Federal foram usados para o pagamento de juros e amortização da dívida pública (cerca de R$ 1 trilhão), a Previdência representou menos de 25% dos gastos do Orçamento (veja no gráfico acima). E os gastos com educação e saúde representaram 3,62% e 4,09%, respectivamente.  Os dados são da Auditoria Cidadã da Dívida.
“O rombo das contas públicas não está e nem nunca esteve na Previdência. A Previdência é um dos principais instrumentos de distribuição de renda no Brasil. É o que melhora um pouco a desigualdade social brutal que existe no Brasil, e não é o foco dos problemas, pelo contrário, é parte da solução”, afirmou no programa Entre Vistas Maria Lucia Fattorelli, coordenadora da Auditoria Cidadã da Dívida e auditora fiscal da Receita Federal de 1982 a 2010 (assista ao fim do texto).
Segundo Fatorelli, o problema nas contas está justamente nos gastos com a dívida pública e em como eles são aplicados.

Como funciona esse mecanismo? Para onde vai esse dinheiro? 

O próprio Tesouro Nacional emite títulos pelos quais se compromete a devolver a quantia investida a quem comprar esses títulos, com juros, em um prazo futuro determinado. 
Os títulos emitidos pelo Tesouro são entregues ao Banco Central, que os leiloa para os chamados “dealers” (grupo de 12 bancos e corretoras definidos a cada seis meses, sem critérios transparentes, segundo Fatorelli). Esses “dealers”, então, repassam esses títulos para outros investidores. 
Esse sistema obscuro resultou em uma dívida de quase 80% do PIB, em 2018, ou mais de R$ 4 trilhões, em números oficiais. 
Outros países possuem uma dívida pública ainda maior em relação ao PIB. A dívida interna do Japão, por exemplo, supera em mais de 200% do PIB daquele país. Porém, lá os juros são negativos.
“O Japão realmente tem uma dívida gigante, mas investe em saúde, educação, obras que vão beneficiar a sociedade. Haja vista aquele país perdido no oceano, com um clima horroroso, e olha o desenvolvimento socioeconômico. E o Brasil? Riquíssimo, tem uma dívida de quase 100% do PIB, mas não usa essa dívida para investimento. A dívida no Brasil é um grande negócio financeiro para remunerar os bancos”, afirma Fatorelli.

sexta-feira, 4 de outubro de 2019

BANCO DO BRASIL - CASSI



BB - Em defesa da Cassi



Assistam o vídeo

https://drive.google.com/file/d/1yhYmpi7vf9MGHtRftK5Oc-FBW0gVmboN/view?usp=drivesdk

RH 151: Sindicato mantém o direito à incorporação

Caixa tentou novamente derrubar liminar que garante incorporação de função, mas Justiça negou. Liminar é resposta a ação de autoria do movimento sindical bancário
  • Redação Spbancarios
  • Publicado em 03/10/2019 18:22
Mais uma vez, a Caixa tentou derrubar liminar que mantém a RH 151, a qual garante aos empregados a incorporação de função para trabalhador com 10 anos no cargo. Dessa vez, o banco tentou derrubar a liminar com um mandado de segurança, mas a Justiça novamente negou. 
A liminar foi concedida em função de ação civil pública de autoria da Contraf-CUT (Confederação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro). A Caixa já havia tentado derrubá-la em novembro de 2018, mas sem sucesso.

Entenda

A ação civil pública foi ajuizada pela Contraf-CUT para denunciar a revogação do RH 151 da Caixa e reivindicar liminar para garantir a manutenção deste normativo, que foi revogado no dia 9 de novembro de 2017, véspera da entrada em vigor da reforma trabalhista. A ação aguarda sentença e discute a incorporação da norma mais benéfica ao contrato de trabalho dos empregados.
A desembargadora Maria Regina Machado Guimarães, do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 10ª Região, concedeu liminar em 28 de fevereiro de 2018 e determinou que a Caixa aplique o RH 151 quanto à incorporação da gratificação de função nas hipóteses de dispensa sem justo motivo.

Bancários farão ato nacional em defesa dos bancos públicos nesta sexta-feira 4

Em São Paulo atividades se concentrarão na região da avenida Paulista, onde os trabalhadores alertarão colegas e população sobre os prejuízos sociais resultantes dos ataques que essas empresas públicas estão sofrendo
  • Redação Spbancarios
  • Publicado em 03/10/2019 17:15 / Atualizado em 03/10/2019 17:28
Arte: Contraf-CUT
Os bancários farão nesta sexta-feira 4 um ato nacional em defesa dos bancos públicos. Em São Paulo a atividade será concentrada na região da Avenida Paulista. Será distribuído material impresso para a população reforçando como a existência dessas empresas públicas beneficia a sociedade.
O protesto também irá alertar sobre os ataques que a Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil, BNDES e outros bancos públicos estão enfrentando desde o governo Temer e que se mantiveram na gestão Bolsonaro.
“Além do diálogo com a população sobre a importância dos bancos públicos, faremos reuniões nos departamentos e agências do Banco do Brasil para alertar sobre o desmonte da empresa e da Cassi, cuja situação deficitária está em meio a um impasse já que o banco se recusa a abrir negociação para solucionar o déficit da caixa de assistência, situação que levou a ANS  a declarar intervenção”, diz João Fukunaga, diretor executivo do Sindicato e coordenador da Comissão de Empresa dos funcionários do BB.
“Foi dito inicialmente que os bancos públicos não seriam privatizados, no entanto estamos vendo um verdadeiro desmonte do patrimônio público e do direito dos trabalhadores dessas instituições. As atividades farão diálogo com a população e com os bancários para que fique cada vez mais clara a importância dessas instituições para o povo e o risco que corremos caso esses bancos sejam encolhidos, precarizados ou privatizados”, afirma a dirigente sindical e bancária da Caixa Vivian Sá.
A redução do número de bancários é um sintoma do encolhimento dos bancos públicos. Em junho de 2016 o BB tinha 109.615 bancários. Em junho de 2019 passou a contar com 96.168, redução de 12,3%. A Caixa tinha 95.687 empregados em junho de 2016. Três anos depois, contava com 84.378 bancários, redução de 11,8%.
O fechamento de centenas de agência  é outra sinalização da redução dessas empresas. Em junho de 2013 o Banco do Brasil tinha 5428 agências. De lá para cá fechou 715 unidades, redução de 13% em três anos e, em junho de 2019 contava com 4.713 unidades. No mesmo período a Caixa fechou 33 agências (de 3.407 para 3.374), redução de 1% no total.
Ainda assim os bancos públicos possuem mais de 9 mil agências, 46% do total. Muitos municípios pouco povoados só contam com agências dos bancos públicos, já que as instituições privadas não têm interesse em atuar em locais que não oferecem retorno financeiro e lucro.
Também são responsáveis pela concessão de 80% do crédito imobiliário – R$ 597 bilhões de financiamentos imobiliários em 2018; e 72% do crédito imobiliário –  R$ 180 bilhões em financiamentos.
Além da concessão de crédito, os bancos públicos são responsáveis pela administração de programas sociais. Somente em 2017 o Bolsa Família, também administrado pela Caixa, pagou R$ 27,8 bilhões a pessoas em situação de vulnerabilidade social.   
Em São Paulo, o Programa Minha Casa Minha Vida, gerido pela Caixa, construiu 193.499 unidades habitacionais. Um investimento da Caixa no total de aproximadamente R$ 11,2 bilhões desde o início do programa.
A Caixa também administra as loterias que, apenas em 2017,transferiram R$ 5,2 bilhões do dinheiro dos jogos a programas sociais nas áreas de seguridade social, esporte, cultura, segurança pública, educação e saúde. O governo Bolsonaro tentará entregar as Loterias Instantâneas (Lotex) para o capital privado no dia 22 de outubro.
Até 1990 o FGTS era pulverizado em vários bancos, o que facilitava fraudes e aumentava os riscos de perdas do dinheiro dos trabalhadores com eventuais falências de instituições privadas. A partir de 1991 o fundo passou a ser administrado exclusivamente pela Caixa e já executou R$ 131,1 bilhões em obras de saneamento, habitação e infraestrutura no Estado de São Paulo.
 O fundo sofre assédio intenso dos bancos privados, interessados em administrar seus recursos. Caso isso ocorra, o financiamento de obras nessas áreas poderá ser afetado.