quinta-feira, 20 de dezembro de 2018


EDITAL DE CONVOCAÇÃO

ASSEMBLEIA EXTRAORDINÁRIA ESPECÍFICA
SINDICATO DOS EMPREGADOS EM ESTABELECIMENTOS BANCÁRIOS
 DE VOTUPORANGA,

Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários de Votuporanga, inscrito no CNPJ/MF sob o nº 49.074.172/0001-07, INSC/TEM: 006.132.86232-7, por seu presidente abaixo assinado, convoca todos os empregados bancários, associados ou não, que prestam serviços no Conglomerado do Banco Itaú S/A, na base territorial deste Sindicato, para a assembleia extraordinária específica que se realizará no dia 24/12/2018, às 12h30min, em primeira convocação, e às 13h, em segunda convocação, no endereço sito à rua Tibagi nº3447, bairro Patrimônio Novo em Votuporanga/SP – Cep: 15500-007, para discussão e deliberação acerca da seguinte pauta:
-Aprovação do Acordo Coletivo de Trabalho para pagamento da participação nos Lucros e/ou Resultados referentes aos exercícios de 2019 e 2020, disciplinado pela Lei nº 10.101/2000 e alterações da Lei nº 12.832/2015 e Termo de Compromisso para a Concessão de Bolsas Auxílio Educação para o exercício 2019 e 2020, a serem celebrados com Conglomerado do Banco Itaú S/A.

Votuporanga/SP, 20 de dezembro de 2018.

HARLEY APARECIDO VIZONA
PRESIDENTE

terça-feira, 18 de dezembro de 2018

Tire suas dúvidas sobre a cláusula 11ª

A cláusula garante que a gratificação de função dos bancários seja de 55% sobre o salário, acima do que determina a lei (33%). O Sindicato elaborou um perguntas e respostas para que o bancário tire suas dúvidas sobre o assunto
  • Redação Spbancarios
  • Publicado em 17/12/2018 16:18 / Atualizado em 17/12/2018 16:28
Arte: Fabiana Lumi/Seeb-SP
O que acontece se a cláusula 11ª da CCT fosse anulada?
É a cláusula 11ª da CCT que garante aos bancários comissionados que recebam no mínimo 55% de gratificação de função. Sem esse direito, os comissionados passariam a receber o que determina a lei (CLT): 33%. Ou seja, haveria uma redução significativa em suas remunerações.
E se toda a CCT fosse anulada, como chegaram a sugerir os bancos na audiência do TRT? A CCT anterior voltaria a valer até que se assinasse outra?
Não, se a CCT 2018/2020 fosse anulada, os bancários não mais teriam seus direitos resguardados. Isso porque a reforma trabalhista acabou com o princípio da ultratividade, que possibilitava a extensão da validade de um acordo até a assinatura de outro. Sem isso, a CCT anterior, de 2016/2018, deixou de valer em 31 de agosto deste ano. Assim, os bancários só teriam os direitos que a lei (Consolidação das Leis do Trabalho - CLT) estabelece para todos os trabalhadores, e não mais as cláusulas da CCT que preveem vantagens maiores que a lei.
Por que os bancos falam em “insegurança jurídica”?
O Sindicato respeita o acordo firmado na Campanha 2018. Mas há movimentação de advogados trabalhistas que estão incentivando, de forma irresponsável e leviana, os bancários a entrarem com ações judiciais e a fazerem denúncias ao MPT. Esses advogados não estão esclarecendo devidamente os trabalhadores, principalmente os da ativa, sobre os riscos dessas ações. Eles dizem que a cláusula é prejudicial, o que é mentira.
A cláusula 11ª prejudica os trabalhadores?
Não, a cláusula 11ª garante o mínimo de 55% sobre o salário de gratificação, portanto, beneficia os bancários com um direito que vai além do que determina a lei (33%). A compensação prevista em caso de ganho das 7ª e 8ª horas na Justiça não abrange toda a categoria: apenas os "falsos comissionados" que pretendem entrar com ação e desses somente quem ganha a ação (em muitos casos, o entendimento da Justiça não é favorável ao trabalhador). Enquanto que a extinção da cláusula prejudicaria todos os trabalhadores comissionados.
fonte: http://spbancarios.com.br/12/2018/tire-suas-duvidas-sobre-clausula-11a

Resolução da CGPAR ataca previdência das estatais

Resolução número 25 da CGPAR estabelece novas diretrizes para os planos de benefícios de previdência complementar das estatais federais
  • Apcef/SP, com edição de Spbancarios
  • Publicado em 07/12/2018 18:00
Foto: Apcef/SP
O Diário Oficial da União publicou nesta sexta-feira 7, a resolução número 25 da Comissão Interministerial de Governança Corporativa e de Administração de Participações Societárias da União (CGPAR) que estabelece novas diretrizes para os planos de benefícios de previdência complementar das estatais federais.
No caso da Funcef, o plano Não Saldado será o primeiro e o mais atingido pelas mudanças. As características que diferenciam o REG/Replan Não Saldado dos demais planos irão acabar com a aplicação das novas diretrizes. A resolução também permite a transferência a gestão dos planos de benefícios das Fundações (controladas pelos participantes e patrocinadora) para instituições de mercado.
As mudanças propostas reduzem a responsabilidade da patrocinadora com os planos de benefícios. Nos novos planos que forem criados após a vigência da resolução, a responsabilidade da patrocinadora no pós-emprego é simplesmente eliminada, “resolvendo o problema” da CPC 33.
"Os trabalhadores de estatais, junto as suas entidades representativas, precisam estar atentos a este novo ataque contra os nossos direitos. Será necessária muita mobilização para barrarmos retrocessos", comenta o dirigente sindical Valter San Martin. 
O Departamento Jurídico da APCEF/SP está analisando a resolução e em breve irá divulgar uma análise detalhada das mudanças. Saiba quais os principais pontos da resolução nº 25:
fonte: http://spbancarios.com.br/12/2018/resolucao-da-cgpar-ataca-previdencia-das-estatais

Cassi: parte da diretoria revela cinismo e prejudica usuários

Diretores eleitos promovem aumento da coparticipação dias depois de encaminhar ao Banco do Brasil proposta de entidades representativas dos trabalhadores que busca evitar mais ônus aos usuários
  • Redação Spbancarios
  • Publicado em 11/12/2018 14:10 / Atualizado em 11/12/2018 14:25
Arte: Fabiana Tamashiro
A diretoria da Cassi, através do seu conselho deliberativo, aprovou aumento para a coparticipação mesmo tendo em mãos uma proposta construída pelas entidades representativas dos associados da caixa de assistência (veja abaixo) que busca evitar alta nos valores das mensalidades e procedimentos médicos. 
“É no mínimo cínico e inadmissível que uma diretoria eleita pelos usuários da Cassi aprove um aumento para os associados apenas alguns dias depois de ter aceitado encaminhar para o Banco do Brasil uma proposta elaborada coletivamente pelas entidades representativas dos trabalhadores”, protesta Sílvia Muto, dirigente sindical e bancária do Banco do Brasil.
“Essa atitude confirma mais uma vez que parte da diretoria eleita pelos associados está no comando da caixa de assistência para defender os interesses do Banco do Brasil ao invés de defender os interesses dos associados, que foram quem os elegeram, e busca jogar nas costas dos trabalhadores o problema do déficit da Cassi, ao mesmo tempo em que tenta livrar o banco desse ônus”, acrescenta Sílvia.  

Fim das Conferências de Saúde

Além do aumento da coparticipação, o próprio representante eleito do conselho deliberativo, Sérgio Faraco, cumprindo uma promessa de campanha, está cancelando todas as conferências estaduais de saúde.
“É uma decisão política, pois foi por meio desses fóruns deliberativos realizados com a participação direta dos usuários que surgiram propostas que visavam alertar para os perigos das reformas que o banco estava propondo”, afirma Sílvia Muto, lembrando as duas grandes conferências realizadas no ano passado – com organização do Sindicato dos Bancários de São Paulo – nas quais centenas de trabalhadores participaram.
Sílvia Muto salienta que conferências permitem a aproximação dos usuários com os problemas da Cassi e possibilitam acesso a informações e a construção de opiniões e propostas.
“As conferências representaram uma grande mudança construída nos últimos três anos e agora, no momento em que a Cassi mais precisa da participação dos funcionários, a diretoria eleita simplesmente cancela esse fórum de debate alegando que a caixa de assistência passa por um contingenciamento de custos. Mas em momentos passados a Cassi também passou por problemas de contingenciamento, mas as diretorias eleitas tinham compromisso com entidades representativas dos funcionários e mantiveram as conferências”, afirma Sílvia.  

Proposta das entidades dos trabalhadores encaminhada ao banco

A proposta elaborada por entidades como Contraf-CUT, AAFBB, Anabb, Contec, Faabb, e já encaminhada à diretoria do Banco do Brasil, mantém as contribuições normais de 3% para os associados e 4,5% para o banco, não cria novas formas de contribuição por dependente ou faixa etária e mantém o modelo de governança paritária sem voto de minerva. Cria aportes e contribuições adicionais de 2019 a 2023, na proporção de 40% para os associados e 60% para o banco.
As contribuições e aportes extraordinários a vigorar até 2023 são os seguintes:
Associados ativos e aposentados – contribuição extraordinária de 2% ao mês. Banco do Brasil – contribuição extraordinária de 3% para os ativos. Liquidação antecipada do custeio dos dependentes indiretos (R$ 450 milhões). Mantém a contribuição patronal de 4,5% para os aposentados, mas, em contrapartida, o banco ressarce os custos dos programas assistenciais (R$ 27 milhões/mês) e arca com taxa de administração de 4% incidente sobre a folha de pagamento dos ativos.
Estratégia Saúde da Família – diretoria da Cassi assume a meta de aumento anual de 10% no número de inscritos no programa.
AnexoTamanho
PDF icon apresentacao_de_proposta_de_consenso_para_a_cassi_contraf-1.pdf3.55 MB

fonte: http://spbancarios.com.br/12/2018/cassi-parte-da-diretoria-revela-cinismo-e-prejudica-usuarios

sexta-feira, 14 de dezembro de 2018

CONVÊNIO PARA O ASSOCIADO




O SINDICATO DOS BANCÁRIOS firmou convênio com a FUNDAÇÃO EDUCACIONAL DE VOTUPORANGA (FEV), com sede na cidade de Votuporanga/SP., entidade mantenedora do Centro Universitário de Votuporanga – UNIFEV, através do Programa UNIFEV Corporativa, para concessão de descontos nos cursos de pós-graduação e MBAs oferecidos pela UNIFEV.

                Imagem relacionada

O referido convênio irá contemplar o ASSOCIADO, nos Cursos de Especialização para o ano de 2019.

O convênio nos Cursos de Pós-graduação e MBAs oferecidos pela UNIFEV exclusivamente com desconto: 

·         10% de desconto nas parcelas, para os alunos matriculados;
·      Mais 5% de desconto nas parcelas para os alunos matriculados, com pagamento até o 5º dia útil do mês.


Para maiores informações:
(17) 3405-9985


terça-feira, 11 de dezembro de 2018


EDITAL DE CONVOCAÇÃO

ASSEMBLEIA EXTRAORDINÁRIA ESPECÍFICA

SINDICATO DOS EMPREGADOS EM ESTABELECIMENTOS 
BANCÁRIOS  DE VOTUPORANGA,

Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários de Votuporanga, inscrito no CNPJ/MF sob o nº 49.074.172/0001-07, INSC/TEM: 006.132.86232-7, por seu presidente abaixo assinado, convoca todos os empregados bancários, associados ou não, que prestam serviços no conglomerado do Banco Itaú S/A, na base territorial deste Sindicato, para a assembleia extraordinária específica que se realizará no dia 11/12/2018, às 17h30min, em primeira convocação, e às 18h, em segunda convocação, no endereço sito à rua Tibagi nº3447, bairro Patrimônio Novo em Votuporanga/SP – Cep: 15500-007, para discussão e deliberação acerca da seguinte pauta:
- Aprovação do Acordo Coletivo de Trabalho que Regulamenta o Sistema Alternativo Eletrônico de Jornada de Trabalho (Ponto Eletrônico) com vigência de dois anos a partir da data de 11/09/2018, a ser celebrado com o conglomerado do Banco Itaú S/A.

Votuporanga/SP, 06 de dezembro de 2018.


HARLEY APARECIDO VIZONA

PRESIDENTE

terça-feira, 4 de dezembro de 2018

CONVÊNIO




MATRÍCULAS ABERTAS


ENSINO INFANTIL E FUNDAMENTAL

TURMAS:
EI - PRÉ I e PRÉ II
EFI - 1º e 5º ANO
EFII - 6º ao 9º ANO 


DESCONTO DE 15% PARA ASSOCIADOS
 DO SINDICATO


Rua Mato Grosso nº3563 - Centro - Votuporanga/SP
Fones: (17) 3421-4049
(17)99791-1984

quinta-feira, 22 de novembro de 2018


SINDICATO DOS EMPREGADOS EM ESTABELECIMENTOS
BANCÁRIOS DE VOTUPORANGA

EDITAL DE CONVOCAÇÃO
ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA

O SINDICATO DOS EMPREGADOS EM ESTABELECIMENTOS BANCÁRIOS DE VOTUPORANGA, através de seu Presidente abaixo assinado, convoca os membros do Sistema Diretivo e Associados empregados em Bancos Públicos e Privados, quites com suas obrigações estatutárias, para Assembleia Geral Ordinária a se realizar no dia 26 de Novembro de 2018, ás 17h30min em primeira convocação, e ás 18 h, em segunda convocação com qualquer numero de presentes, na sede da entidade, sito á rua Tibagi nº 3447, bairro Patrimônio Novo, cidade de Votuporanga SP, para discussão e votação das seguintes ordens do dia:
01-Discussão e votação da Proposta Orçamentária para o ano de 2019 (Cap.VII, Art. 23º, Item II/Estatuto Social).
02-Parecer e aprovação da Proposta Orçamentária pelo Conselho Fiscal (Cap. X, Art. 48, Item I e Item III parágrafo único/Estatuto Social).


Votuporanga SP, 22 de Novembro de 2018 



HARLEY APARECIDO VIZONÁ 
Presidente.


domingo, 11 de novembro de 2018

Parcelamento do adiantamento de férias é conquista dos bancários

Entenda como funciona esse novo direito garantido pela Convenção Coletiva de Trabalho após a Campanha Nacional 2018
  • Redação Spbancarios
  • Publicado em 30/10/2018 20:09 / Atualizado em 05/11/2018 12:08
Arte: Linton Publio
Uma das reivindicações da Comissão de Organização dos Empregados do Bradesco e do Sindicato dos Bancários foi atendida pela Fenaban na Campanha Nacional 2018. Trata-se do parcelamento do adiantamento de férias, o qual os bancários do HSBC já possuíam, e que será garantido aos funcionários do Bradesco e a toda categoria bancária. 
O empregado que sair de férias a partir de abril de 2019 poderá solicitar o parcelamento do adiantamento de férias em três vezes sem juros.
Essas parcelas serão descontadas em folha de pagamento junto com as demais verbas mensais, sendo a primeira parcela no mês seguinte ao do adiantamento recebido.
Caso o empregado seja demitido ou peça demissão, independentemente do motivo, as parcelas que ainda não foram pagas serão descontadas de uma única vez, juntamente com as demais verbas, no termo de rescisão de contrato de trabalho. 
O parcelamento é restrito às verbas relacionadas ao adiantamento de salário recebido por ocasião das férias e não são consideradas as verbas como abono pecuniário, 1/3 constitucional de férias, adiantamento do 13º salário nas férias.
“Essa é mais uma conquista de toda categoria bancária ao lado do Sindicato e da Comissão de Organização dos Empregados do Bradesco, que reivindicavam essa demanda há anos, e que finalmente foi atendida pela Fenaban”, afirma a dirigente sindical e bancária do Bradesco Sandra Regina.  “Continuaremos organizados e mobilizados para ampliar os direitos garantidos pela nossa Convenção Coletiva de Trabalho”, acrescenta Sandra. 
fonte: http://www.spbancarios.com.br/10/2018/parcelamento-do-adiantamento-de-ferias-e-conquista-dos-bancarios

Entenda como ficou a gratificação de função dos bancários

Campanha Nacional Unificada 2018 garantiu manutenção do direito com pagamento de 55%, que bancos queriam retirar
  • Contraf-CUT
  • Publicado em 31/10/2018 18:34 / Atualizado em 09/11/2018 15:19
Arte: Thiago Akioka
A Convenção Coletiva de Trabalho dos bancários assegurou que milhares de trabalhadores continuem recebendo, por no mínimo até 31 de agosto de 2020 – data da validade do acordo – o adicional equivalente a 55% da remuneração do trabalhador, em caso de realização de jornada de 40 horas semanais. Isso equivale a um montante, que sai dos bancos direto para o bolso dos trabalhadores, de cerca de R$ 10 bilhões de reais em dois anos. A reportagem é da Contraf-CUT
Essa foi uma das importantes conquistas garantidas na Campanha Nacional dos Bancários em 2018. A cláusula, parte da CCT nacional, foi aprovada por trabalhadores de bancos públicos e privados em assembleias lotadas, realizadas nos dias 29 e 30 de agosto deste ano, em todo o Brasil.
Os bancos queriam a extinção da gratificação de função e bem que tentaram. O objetivo deles era economizar esse montante. Mas nossa estratégia de campanha, com a unidade nacional e a força e a representatividade que a categoria dá como respaldo ao movimento sindical, com mais de 50% de sindicalizados em nível nacional, garantiram a manutenção do direito dos bancários à gratificação de função com o pagamento do adicional equivalente a 55% da remuneração. A lei determina apenas o pagamento de 33%.
A manutenção dessa cláusula é uma conquista muito importante para a categoria, que garante um ganho monetário expressivo. A cada ano, essa conquista corresponde a um acréscimo de R$ 4,9 bilhões nos salários dos que trabalham 40 horas semanais, que vai dos bancos para os bancários

Pressão na mesa de negociação garantiu a conquista

A Campanha Nacional Unificada 2018 ocorreu numa conjuntura extremamente desfavorável aos trabalhadores. Foi a primeira campanha da categoria após as mudanças promovidas pela reforma trabalhista do pós-golpe. Em 2016, o acordo assinado garantiu os direitos até este ano.
O Comando Nacional dos Bancários tinha como estratégia principal, apontada pelos bancários na consulta e nas assembleias, a manutenção de toda a CCT para toda a categoria, como forma de neutralizar os impactos nefastos do desmonte da legislação trabalhista que poderia afetar 61% das cláusulas da nossa Convenção Coletiva.
Do outro lado da mesa de negociação, a Federação Nacional dos Bancos, por sua vez, indicava a retirada de direitos, inclusive com o fim da jornada de seis horas dos bancários, o fim do salário substituto, do adicional de insalubridade, da complementação salarial por dois anos durante o afastamento por doença, da PLR na licença-maternidade e dos licenciados por saúde.
Os representantes dos bancos repetiram, da primeira à última negociação, que não encerrariam o processo sem que “houvesse segurança jurídica em todas as cláusulas”. Frisaram que, em hipótese alguma, haveria pagamento de dias parados em caso de greve e que toda e qualquer proposta teria validade somente na mesa de negociação, além de cogitarem a hipótese de instaurar dissídio, acabar com a Convenção Coletiva de Trabalho, fazendo política própria ou acordos por banco, por estado, colocando em risco a mesa única de negociação e a unidade nacional da categoria.
Foram mais de dois meses entre a entrega da pauta de reivindicações à Fenaban, em 13 de junho, e a conclusão das negociações, em 26 de agosto.
Quando os dirigentes do Comando se preparavam para retornar às suas bases com indicativo de mobilizações – mesmo com o risco de um dissídio e a possibilidade de um prejuízo maior –, a federação dos bancos apresentou a proposta de compensação das horas já pagas, em caso de litígio. Mas queriam utilizar o percentual de 33% do salário nas gratificações de função e com validação imediata. Novamente os dirigentes do Comando recusaram.
A negociação foi tensionada e levada ao extremo de uma semana ininterrupta e as conversas evoluíram para a redação aprovada por assembleias lotadas de bancários em todo o Brasil e que garante o percentual mínimo de 55% nas gratificações de função, com possibilidade de compensação do que já foi pago em ações futuras com prazo a partir de 30 de novembro de 2018, colocando restrições à compensação e garantindo que os trabalhadores da ativa não tivessem nenhuma redução de valores e direitos.
Todas as tratativas foram apresentadas para a categoria e, após análise da conjuntura e da proposta negociada na mesa nacional, bancários de todo o Brasil, sócios e não sócios das entidades, decidiram pela aprovação da proposta.
A cláusula vale para todos os bancários da ativa. Ou seja, é muito maior o número de beneficiados pela manutenção do direito para todos, que o de empregados que ingressam com ações na Justiça e têm êxito no recebimento da sétima e oitava horas pagas como comissão.
Principalmente agora, diante das alterações na legislação trabalhista, que tornou muito mais difícil o reconhecimento de direitos via Justiça do Trabalho, já que, em caso de perda, o trabalhador tem de arcar com custos muitas vezes proibitivos. A queda no número de ações na nossa categoria chega à casa dos 62%. Ainda durante as nossas negociações, o Supremo Tribunal Federal autorizou a terceirização total dos serviços. Ou seja, o cenário era totalmente favorável aos bancos. Foi a nossa resistência, calcada no apoio e reconhecimento dos bancários às suas entidades representativas, que garantiu o sucesso da nossa negociação e a vitória da categoria na Campanha Nacional Unificada 2018.
fonte: http://www.spbancarios.com.br/10/2018/entenda-como-ficou-gratificacao-de-funcao-dos-bancarios