terça-feira, 24 de setembro de 2019

Cassi: Reunião entre representação dos funcionários 

e o Banco do Brasil será dia 25


BB prestará esclarecimentos sobre pedido de prorrogação do Memorando
de Entendimentos da Cassi

Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e marcou reunião sobre a Cassi
dia 25.

A Contraf-CUT solicitou esclarecimentos sobre a resposta dada pelo banco ao
pedido de prorrogação do Memorando de Entendimentos, firmado em 2016 e 
com validade até dezembro de 2019. O memorando garante o aporte 
extraordinário de cerca de R$ 500 milhões por ano ao Plano Associados da Cassi,
sendo 60% deste valor de responsabilidade do banco e outros 40% de 
responsabilidade dos associados. O banco negou a prorrogação do aporte 
extraordinário a partir de janeiro de 2020.

Além de rejeitar a prorrogação do memorando, o banco ainda fez uma ameaça.
Segundo a carta-resposta, os recursos previstos na proposta para
podem não estar mais disponíveis até o final do ano. O banco alegou ainda que 
eventuais negociações sobre a Cassi só serão possíveis nos parâmetros da
proposta de maio.

“Queremos saber quais são os limites e as premissas citadas na resposta do 
banco e se este aceitará, ou não, a reabertura de negociações”, disse o 
coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do 
Brasil (CEBB), João Fukunaga.

A reunião entre o banco e as entidades representativas será no dia 25, 
quarta-feira, em Brasília.

Fonte: Contraf-CUT

segunda-feira, 23 de setembro de 2019

BANCO DO BRASIL

Contraf-CUT cobra mesa de negociação sobre a Cassi

Trabalhadores destacam que o próprio banco reconhece a importância do histórico de conversas

Contraf-CUT, com edição Redação Spbancarios
  • Publicado em 18/09/2019 16:59 / Atualizado em 18/09/2019 18:43
A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) cobrou, nesta terça-feira 18, que o Banco do Brasil reabra as negociações sobre a Caixa de Assistência dos Funcionários do banco (Cassi). A cobrança ocorreu durante reunião para apresentação do novo coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários (CEBB), João Fukunaga, ao vice-presidente de Gestão de Pessoas, Suprimentos e Operações do BB, Antônio Gustavo Matos do Vale, e com o diretor da Diretoria de Pessoas (Dipes), José Avelar Matias Lopes.

“Temos um histórico de negociação que é reconhecido pelo próprio banco. Não podemos jogar tudo isso fora e deixarmos um terceiro decidir sobre uma coisa caberia aos associados e ao banco. Queremos a reabertura das negociações para que essa decisão seja de quem está envolvido no processo”, disse a presidenta da Contraf-CUT, Juvandia Moreira, referindo-se à intervenção na Cassi pela Agencia Nacional de Saúde Suplementar (ANS).

Sem negociação, todos perdem

A Cassi é muito mais do que um plano de saúde. Sua política de atuação preventiva reduz os custos com tratamentos e também os afastamentos de funcionários”, observou Fukunaga. “Se o banco não reabrir as negociações, a carteira de associados pode parar nas mãos do mercado privado, que não oferece este e outros serviços hoje oferecidos pela Cassi. Os funcionários serão prejudicados, mas o banco também será”, completou o dirigente.

A Contraf-CUT encaminhou um ofício ao BB solicitando esclarecimentos sobre a resposta dada pelo banco ao pedido de prorrogação do Memorando de Entendimentos, firmado em 2016 e com validade até dezembro de 2019. O documento garante o aporte extraordinário de cerca de R$ 500 milhões por ano ao Plano Associados da Cassi, sendo 60% deste valor de responsabilidade do banco e outros 40% de responsabilidade dos associados.

Em resposta enviada à Contraf-CUT e demais entidades de representação dos funcionários no dia 10 de setembro, o BB negou a prorrogação do aporte extraordinário à Cassi e ainda disse que os recursos previstos na proposta para sustentabilidade da Cassi, recusada em consulta aos associados, podem não estar mais disponíveis. Segundo o banco, as conversações são limitadas por premissas anteriores.

No ofício a Contraf-CUT questiona quais são os limites e as premissas citadas na resposta do banco e se este aceitará, ou não, a reabertura de negociações solicitada pela Confederação e as demais entidades que compõem a mesa de negociações com a Cassi.

Fonte: Contraf-CUT, com edição Redação Spbancarios