quinta-feira, 27 de setembro de 2018

Cassi: não aceite intimidação! Vote não à proposta do BB!

Sindicato repudia campanha de intimidação do banco, envolvendo gerentes executivos, para aceitação da sua proposta (que onera associados da ativa e aposentados) e orienta voto NÃO; Pleito vai até o dia 5 de outubro
  • Redação Spbancarios
  • Publicado em 24/09/2018 19:36 / Atualizado em 27/09/2018 11:50
A votação da proposta apresentada pelo BB para a Cassi, inócua em relação ao déficit e que onera associados da ativa e aposentados, começou nessa segunda-feira 24. Para tentar assegurar a aprovação , o banco colocou em prática uma pesada campanha, utilizando-se de táticas nada democráticas.
“A diretoria do BB está determinada em aprovar a sua proposta para a Cassi. Para isso, não mede esforços. Inicialmente, utilizou-se de notificações extrajudiciais enviadas pela Cassi para tentar intimidar entidades contrárias à proposta, como o Sindicato, com o objetivo que se abstivessem de informar os associados sobre os prejuízos da proposta e de orientar o voto não”, enfatiza o diretor do Sindicato e bancário do BB, João Fukunaga.
“Agora, começa a utilizar a máquina do banco para intimidar os funcionários. Gerentes executivos estão se reunindo com a gerência média, em horário de expediente, para fazer campanha da proposta e orientar suas equipes a votarem sim. A consequência disso é o aumento de sobrecarga com a retirada dos gerentes das suas posições e a dificuldade ainda maior para alcançar as metas, uma vez que o tempo de reunião com os gerentes executivos, transformados em cabos eleitorais da proposta, não será levado em conta para reduzir as metas estipuladas”, acrescenta.
Diante da ofensiva do BB para aprovar sua proposta, o dirigente questiona também as prioridades do banco na relação com os funcionários.
“Na hora de discutir metas abusivas, o banco não coloca seus gerentes executivos para debater com gerências médias. Quando é necessário colocar em pauta condições de trabalho e sobrecarga, também não. Agora, quando o banco quer orientar voto em uma proposta do seu interesse, coloca gerentes executivos na linha de frente para fazer a cabeça da gerência média na tentativa de promover um efeito cascata em todo o seu funcionalismo. A prioridade da direção do banco é essa”, diz João, reforçando ainda que a movimentação do BB para aprovar a proposta comprova que, ao contrário do alegado, ela foi gestada pelo banco.  

Vote não!

A votação da proposta apresentada pelo BB para a Cassi, inócua em relação ao déficit e que onera associados da ativa e aposentados, se encerra no dia 5 de outubro. O Sindicato, por entender que as mudanças propostas pelo banco são prejudiciais, orienta pela rejeição da proposta votando NÃO.
As mudanças sugeridas pelo BB para o custeio da caixa de assistência oneram todos os associados, transformando a contribuição extraordinária em permanente e estabelecendo cobrança por dependente. Além disso, o banco propõe mudanças na governança da Cassi, acabando com a paridade na gestão, com duas diretorias nas mãos de representantes do mercado e o voto de minerva para o banco.
“O interesse do banco com essa proposta é aumentar o controle sobre a Cassi, reduzir contribuições como patrocinador, excluir futuros funcionários e retirar o custeio para futuros aposentados. É preciso derrotar esse absurdo e defender a proposta apresentada pelos trabalhadores para a Cassi, que busca garantir a manutenção de direitos e a cobertura para funcionários da ativa, aposentados e dependentes. Orientamos o voto NÃO”, esclarece Fukunaga.

Cobrança por dependente

O BB propõe a instituição da cobrança por dependente na Cassi, o que não ocorre no atual modelo de custeio. A Contribuição por Dependente estabelece o valor base de R$ 360,57 (valor limitado ao da 1ª faixa do Cassi Família II).
Os aposentados, com renda até R$ 5.409, teriam de contribuir com 80% do valor base (R$ 288,46) para o primeiro dependente e mais 5% do valor para o segundo em diante (R$18,03). Já os aposentados com renda entre R$ 5.410 e R$ 16.226 teriam de contribuir com 90% do valor base (R$ 324,51) para o primeiro dependente e mais 10% do valor para o segundo em diante (R$ 36,06). Os que possuem renda maior que R$ 16.226 teriam contribuição de 100% do valor base (R$ 360,57) e mais 15% para o segundo em diante (R$ 54,09). 
Já para os ativos, com renda até R$ 5.409, a contribuição seria 30% do valor base por dependente até o terceiro (R$ 108,17 por dependente) mais 5% do valor base (R$ 18,03 por dependente) a partir do quarto dependente. Já os ativos com renda entre R$ 5.410 e R$ 16.226 teriam de contribuir com 35% do valor baseaté o terceiro dependente (R$ 126,20 por dependente) e mais 10% do valor base a partir do quarto dependente (R$ 36,06 por dependente). Os que possuem renda maior que R$ 16.226 teriam contribuição de 40% do valor base até o terceiro dependente (R$ 144,23) e mais 15% do valor base a partir do quarto dependente (R$ 54,09 por dependente). Em todas as faixas de renda, 60% desse valor seria pago pelo Banco do Brasil.
Governança
Além de onerar associados e quebrar o princípio da solidariedade na Cassi, prejudicando sobretudo os aposentados, a proposta do BB prevê mudanças na governança da caixa de assistência com a criação de duas novas diretorias, que ficariam nas mãos de agentes do mercado, além da instituição do voto de minerva pelo banco no Conselho Deliberativo.
“Colocar agentes de mercado na gestão da Cassi não significa boa governança. Pelo contrário. Foram agentes do mercado, sem compromisso com os associados, que faliram grandes planos privados como, por exemplo, a Unimed Paulistana. Não podemos aceitar que a nossa saúde seja mercantilizada como quer o BB. Com saúde não se brinca. Além disso, o voto de minerva encerra a paridade na gestão, que protege os interesses dos associados”, critica Fukunaga.

Trabalhadores apresentam proposta que não retira direitos 

As entidades representativas dos trabalhadores também apresentaram proposta para a sustentabilidade da Cassi que busca garantir a manutenção de direitos e a cobertura para funcionários da ativa, aposentados e dependentes.
A proposta preserva o princípio da solidariedade, segundo o qual os associados contribuem de forma proporcional ao salário, independentemente da idade ou condição de saúde; defende a manutenção da Cassi sob o comando dos representantes dos associados, sendo gerida de forma paritária; dentre outros pontos.
Quanto à questão financeira, o documento propõe uma receita operacional nova de R$ 862,5 milhões/ano – o que representa R$ 4,3 bilhões entre 2019-23 – para reequilibrar liquidez e margem de solvência, fazer os investimentos necessários e ampliar o modelo assistencial. 
Essa verba viria de um aditivo ao Memorando de Entendimentos, definindo 1,5% para o corpo social, que corresponderia R$ 345 milhões para os associados ao ano, ou seja, R$ 1,725 bilhão de 2019 a 2023; e 1,5 vezes esse valor a ser pago pelo banco, representando R$ 517 milhões ao ano, o que dá R$ 2,587 bilhões no mesmo período. Essa alteração sustenta a mesma metodologia contábil e legal que o banco construiu em 2016, inclusive dentro dos parâmetros da CVM695, e coloca de lado a CGPAR 23, que o banco quer impor para os associados.
fonte: http://spbancarios.com.br/09/2018/cassi-nao-aceite-intimidacao-vote-nao-proposta-do-bb

sexta-feira, 14 de setembro de 2018


Atenção, bancário do Santander: não homologue sem passar no Sindicato!

Entidade apurou que trabalhadores do banco demitidos estão fazendo homologação em um escritório, e não mais no Sindicato; desde 31 de agosto, banco tem amparo da reforma trabalhista
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  • Leonardo Guandeline, Redação Spbancarios
  • Publicado em 13/09/2018 19:16 / Atualizado em 13/09/2018 19:34
http://spbancarios.com.br/sites/default/files/styles/destaque_full/public/destaques/homologacao_sindicato_1_0.jpg?itok=JY5t2teZ
Charge: Marcio Baraldi
Desde 31 de agosto, o Sindicato não recebe mais homologações de trabalhadores do Santander. A entidade apurou que, nesse ínterim, um escritório localizado no Jabaquara, zona sul, tem sido o responsável por todo o processo. O Sindicato procurou o RH do banco para solicitar esclarecimentos, mas não obteve retorno.
A homologação fora dos sindicatos tem amparo da reforma trabalhista encomendada pelo setor patronal. Dessa forma, entidades representativas não podem acompanhar o processo a fim de verificar se a demissão respeitou a lei e se os valores devidos aos trabalhadores foram pagos corretamente. Além disso, os sindicatos também ficam impossibilitados de evitar possíveis incorreções e outros abusos contra os bancários, como demissões em massa e a dispensa de funcionários em estabilidade pré-aposentadoria e adoecidos.
Por isso, neste momento, é importante que bancários demitidos do Santander procurem o Sindicato, que oferece gratuitamente atendimento pré e pós homologação, justamente para evitar erros muitas vezes cometidos pelos bancos. O serviço, contudo, deve ser agendado pela Central de Atendimento, pelo 3188-5200. É importante que os interessados tragam, no dia agendado, a carteira de trabalho profissional e os doze últimos holerites.
A dirigente sindical e bancária do Santander Ana Marta Lima lembra que há vários casos de demissões na Justiça porque o banco desrespeitou as estabilidades garantidas.
“O Sindicato acompanha ações de bancários demitidos no Santander por adoecimento, gravidez e outros tipos de estabilidades as quais muitos trabalhadores nem sabiam que tinham direito antes do pré-cálculo feito pelo plantão jurídico do Sindicato”, ressalta a dirigente.
“Não bastasse o desrespeito às estabilidades garantidas, recebemos casos com muitos erros de cálculos relativos às férias e ao aviso prévio, à Previdência e planos de saúde, além de outras verbas rescisórias. Por isso, é muito importante procurar o Sindicato tanto antes quanto depois da homologação”, acrescenta Ana Marta.

quarta-feira, 12 de setembro de 2018

Proposta do BB para Cassi: Sindicato orienta voto NÃO

Votação sobre reforma estatutária, que onera associados e quebra princípio de solidariedade, além de ser inócua enquanto solução para o déficit, ocorre entre 24 de setembro e 5 de outubro
  • Redação Spbancarios
  • Publicado em 11/09/2018 16:12
Arte: Freepik
Os associados da Cassi, aposentados e da ativa, irão deliberar sobre proposta de reforma estatutária apresentada pelo banco a partir do dia 24 de setembro. A votação, que se encerra em 5 de outubro, será realizada em três canais: no App Cassi, disponível gratuitamente para download em celulares smartphones; no site da CASSI; e nos terminais de autoatendimento. Funcionários da ativa também podem participar pelo SisBB.
O Sindicato, junto às demais entidades representativas dos trabalhadores do BB, orienta o corpo social da Cassi a rejeitar a proposta do banco, votando NÃO.
Poderão votar os associados da Cassi que, em 30 de junho de 2018, estavam em situação regular junto à Caixa de Assistência, de acordo com o Estatuto Social.
As mudanças sugeridas para o custeio da caixa de assistência oneram todos os associados, transformando a contribuição extraordinária em permanente e estabelecendo cobrança por dependente. Além disso, o banco propõe mudanças na governança da Cassi, acabando com a paridade na gestão, com duas diretorias nas mãos de representantes do mercado e o voto de minerva para o banco.
“O interesse do banco com essa proposta é aumentar o controle sobre a Cassi, reduzir suas contribuições como patrocinador, excluir futuros funcionários e retirar o custeio para futuros aposentados. Apenas a direção do BB, seus prepostos na Cassi e, infelizmente, parte dos diretores eleitos, defendem essa reforma absurda.  É preciso derrotar esse absurdo na votação e defender a proposta apresentada pelos trabalhadores para a Cassi, que busca garantir a manutenção de direitos e a cobertura para funcionários da ativa, aposentados e dependentes. Orientamos o voto NÃO”, enfatiza o diretor do Sindicato e bancário do Banco do Brasil, João Fukunaga.

Contribuição

De acordo com a proposta apresentada pelo BB, a contribuição do banco se mantém em 4,5% e dos associados passa para 4%, o que torna a contribuição extraordinária de 1%, que valeria apenas até dezembro de 2019 conforme memorando de entendimento, em permanente. Além disso, a proposta não menciona o aporte de cerca de R$ 300 milhões por ano pelo banco para a Cassi, também previsto no memorando de entendimento.
“A proposta de contribuição por titular já deixa clara a intenção de onerar o associado. Enquanto não menciona o aporte anual acordado, transforma a contribuição extraordinária dos associados em permanente. A diferença de 1,5% entre os aportes do associado e patrocinador é justa, uma vez que as condições de trabalho no BB são responsáveis por índices cada vez maiores de adoecimento dos trabalhadores, o que por óbvio onera a Cassi”, critica Fukunaga.

Cobrança por dependente

O BB propõe a instituição da cobrança por dependente na Cassi, o que não ocorre no atual modelo de custeio. A Contribuição por Dependente estabelece o valor base de R$ 360,57 (valor limitado ao da 1ª faixa do Cassi Família II).
Os aposentados, com renda até R$ 5.409, teriam de contribuir com 80% do valor base (R$ 288,46) para o primeiro dependente e mais 5% do valor para o segundo em diante (R$18,03). Já os aposentados com renda entre R$ 5.410 e R$ 16.226 teriam de contribuir com 90% do valor base (R$ 324,51) para o primeiro dependente e mais 10% do valor para o segundo em diante (R$ 36,06). Os que possuem renda maior que R$ 16.226 teriam contribuição de 100% do valor base (R$ 360,57) e mais 15% para o segundo em diante (R$ 54,09). 
Já para os ativos, com renda até R$ 5.409, a contribuição seria 30% do valor base por dependente até o terceiro (R$ 108,17 por dependente) mais 5% do valor base (R$ 18,03 por dependente) a partir do quarto dependente. Já os ativos com renda entre R$ 5.410 e R$ 16.226 teriam de contribuir com 35% do valor baseaté o terceiro dependente (R$ 126,20 por dependente) e mais 10% do valor base a partir do quarto dependente (R$ 36,06 por dependente). Os que possuem renda maior que R$ 16.226 teriam contribuição de 40% do valor base até o terceiro dependente (R$ 144,23) e mais 15% do valor base a partir do quarto dependente (R$ 54,09 por dependente). Em todas as faixas de renda, 60% desse valor seria pago pelo Banco do Brasil.
“A cobrança por dependente penaliza todos os associados, mas especialmente os aposentados, já que 83,8% deles possuem um dependente, o cônjuge, e terão que arcar com 80% do valor base. O BB tenta se livrar da responsabilidade sobre esse dependente, que pelo perfil de idade mais avançada gera um custo maior com internações, medicamentos e cirurgias, justamente a despesa com a qual o banco não quer arcar. O BB até já propôs a criação de um fundo para que esse custo não fosse do patrocinador. No caso dos dependentes da ativa, esse perfil muda, com o predomínio de exames e consultas. O que o banco propõe, além de onerar todos os associados, é a quebra do princípio da solidariedade, que garante o atendimento para todos. Pela proposta, quem ganha menos, pagará mais por dependente”, avalia João.
“O que está claro na cobrança por dependente é que o BB quer retirar o cônjuge do plano, que não tem limite de idade e faz maior uso dos serviços. Não podemos ser hipócritas ao achar que o problema para o banco são os filhos, que podem ser dependentes até apenas 24 anos e não fazem uso tão frequente da Cassi. Os associados da ativa, que já são prejudicados hoje caso a proposta do BB se concretize, devem refletir que serão aposentados um dia e, no período de maior necessidade, não poderão contar com o princípio da solidariedade na Cassi. Inclusive, a proposta do BB vai de encontro com as resoluções da CGPAR, que pretendem excluir os aposentados e seus dependentes dos planos de autogestão”, acrescenta.

Governança

Além de onerar associados e quebrar o princípio da solidariedade na Cassi, prejudicando sobretudo os aposentados, a proposta do BB prevê mudanças na governança da caixa de assistência com a criação de duas novas diretorias, que ficariam nas mãos de agentes do mercado, além da instituição do voto de minerva pelo banco no Conselho Deliberativo.
“Colocar agentes de mercado na gestão da Cassi não significa boa governança. Pelo contrário. Foram agentes do mercado, sem compromisso com os associados, que faliram grandes planos privados como, por exemplo, a Unimed Paulistana. Não podemos aceitar que a nossa saúde seja mercantilizada como quer o BB. Com saúde não se brinca. Além disso, o voto de minerva encerra a paridade na gestão, que protege os interesses dos associados”, critica João.

Trabalhadores apresentam proposta que não retira direitos 

As entidades representativas dos trabalhadores também apresentaram proposta para a sustentabilidade da Cassi que busca garantir a manutenção de direitos e a cobertura para funcionários da ativa, aposentados e dependentes.
A proposta preserva o princípio da solidariedade, segundo o qual os associados contribuem de forma proporcional ao salário, independentemente da idade ou condição de saúde; defende a manutenção da Cassi sob o comando dos representantes dos associados, sendo gerida de forma paritária; dentre outros pontos.
Quanto à questão financeira, o documento propõe uma receita operacional nova de R$ 862,5 milhões/ano – o que representa R$ 4,3 bilhões entre 2019-23 – para reequilibrar liquidez e margem de solvência, fazer os investimentos necessários e ampliar o modelo assistencial. 
Essa verba viria de um aditivo ao Memorando de Entendimentos, definindo 1,5% para o corpo social, que corresponderia R$ 345 milhões para os associados ao ano, ou seja, R$ 1,725 bilhão de 2019 a 2023; e 1,5 vezes esse valor a ser pago pelo banco, representando R$ 517 milhões ao ano, o que dá R$ 2,587 bilhões no mesmo período. Essa alteração sustenta a mesma metodologia contábil e legal que o banco construiu em 2016, inclusive dentro dos parâmetros da CVM695, e coloca de lado a CGPAR 23, que o banco quer impor para os associados.
fonte: http://spbancarios.com.br/09/2018/proposta-do-bb-para-cassi-sindicato-orienta-voto-nao

segunda-feira, 10 de setembro de 2018


Retomado recebimento de protocolos de CCV do BB

Comissão de Conciliação Voluntária é um fórum extrajudicial facultativo que possibilita ao funcionário pleitear a sétima e a oitava horas referentes aos cargos de assistente, analista e assessor sem a necessidade de recorrer à Justiça
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  • Redação Spbancarios
  • Publicado em 03/09/2018 18:11 / Atualizado em 03/09/2018 18:26
Arte: Marcio Baraldi
Depois de uma suspensão temporária por conta da Campanha Nacional Unificada dos Bancários, o Sindicato dos Bancários de São Paulo retomou o recebimento de protocolos de CCV (Comissão de Conciliação Voluntária) do Banco do Brasil. A CCV é um fórum extrajudicial facultativo, que possibilita ao funcionário tentar um acordo sobre a sétima e a oitava horas referentes aos cargos de assistente, analista e assessor, sem a necessidade de recorrer à Justiça.
A priori, o acordo de CCV entre o banco e o Sindicato para resolver pendências relativas à sétima e à oitava hora vai até 2019.
“Apesar de não termos um posicionamento da direção do banco em prorrogar o acordo de CCV, defendemos a continuidade, pois é direito do bancário tentar uma negociação extrajudicial para decidir entre ação na Justiça ou conciliação”, ressalta o dirigente sindical e bancário do BB Renato Carneiro.
Fonte: http://spbancarios.com.br/09/2018/retomado-recebimento-de-protocolos-de-ccv-do-bb

Caixa paga de forma incorreta 1ª parcela da PLR

Banco pagou apenas 70% do adiantamento e terá de complementar no dia 20
  • Contraf-CUT, com edição da Redação Spbancarios
  • Publicado em 10/09/2018 09:40
Foto: Maurício Morais / Arquivo / Seeb-SP
Caixa Econômica Federal pagou de forma incorreta, nesta quarta-feira (5), o adiantamento de apenas 70% do adiantamento da 1ª parcela da Participação nos Lucros e Resultados (PLR). No caso dos trabalhadores que pagam pensão alimentícia, o banco adiantou apenas 50%. Segundo o banco, o valor restante será pago no dia 20. As informações são da Contraf-CUT.
O imposto e os encargos a serem pagos são conhecidos pela empresa. Para o coordenador da Comissão Executiva dos Empregados da CaixaDionisio Reis, é um absurdo o banco pagar de forma incorreta.
“O adiantamento previsto para esse ano não era de 60%, como era nos anos anteriores, e, além disso, a Caixa não pagou a antecipação da primeira parcela como foi combinado na sua totalidade. Isso dá uma grande diferença no valor em comparação aos outros anos. A Caixa deve complementar até o dia 20, pelo acordo coletivo”, explicou. “O pagamento incorreto causa ainda mais confusão entre os trabalhadores, que se soma as péssimas condições de trabalho nas unidades, causando indignação”, completou Dionisio Reis.
O valor total foi calculado proporcionalmente aos dias trabalhados em 2018, conforme a Remuneração Base (RB) do empregado vigente em 1º de setembro de 2018, composta por:

PLR Fenaban

A parcela de regra básica é a soma de 90% da RB vigente em 1/9/18 com o valor fixo de R$ 2.355,76, limitado a R$ 12.637,50. A parcela de regra adicional é composta por 2,2% do lucro líquido, apurado em 2018, dividido pelo número total de empregados elegíveis, em partes iguais, até o limite individual de R$ 4.711,52.

PLR Social

A PLR Social é 4% do Lucro Líquido apurado em 2018, distribuído de forma linear, proporcionalmente aos dias trabalhados em 2018, para todos os empregados, vinculada ao desempenho de indicadores da CAIXA e em Programas de Governo. Na Parcela Complementar, a Caixa garantirá até uma Remuneração Base (proporcional aos dias de efetivo exercício em 2018) a todos os empregados ainda que a soma da PLR Fenaban e PLR Caixa Social não atinja este teto, limitando-se o somatório das parcelas Fenaban e Caixa a 15,25% do Lucro Líquido Ajustado.
O lucro líquido estimado para 2018 foi de R$ 9,021 bilhões, enquanto que o total de dias de efetivo exercício de todos os empregados da Caixa no ano de 2018 foi de 31.265.403 dias.
Para o cálculo do número de dias de efetivo exercício, foram descontados os afastamentos consignados no ano de 2018, previstos no ACT PLR aditivo à CCT Contraf e Contec, respectivamente. Nos termos dos acordos firmados, a 1ª parcela da PLR 2018 corresponde a 50%
fonte: http://spbancarios.com.br/09/2018/caixa-paga-de-forma-incorreta-1a-parcela-da-plr

quinta-feira, 6 de setembro de 2018


EDITAL ASSEMBLEIA EXTRAORDINÁRIA ESPECÍFICA



Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários de Votuporanga, inscrito no CNPJ/MF sob o nº 49.074.172/0001-07, Registro sindical nº 006.132.86232-7 por seu presidente abaixo assinado, convoca todos os empregados do BANCO SANTANDER (BRASIL) S/A, associados ou não, na base territorial deste sindicato, para a assembleia extraordinária específica que se realizará no dia 10/09/2018, às 18h., em primeira convocação, e às 18h30min., em segunda convocação, no endereço sito. à Rua Tibagi nº3447 – Bairro Patrimônio Novo, Votuporanga/SP, para discussão e deliberação acerca da seguinte pauta: 1. Discussão e deliberação sobre a proposta apresentada para celebração do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT), com vigência 2018/2020 com o Banco Santander (Brasil) S/A, aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho FENABAN 2018/2020; 2. Discussão e deliberação sobre a proposta apresentada para celebração do Termo de Compromisso – Aditivo ao ACT 2018/2020; 3. Discussão e deliberação sobre a proposta apresentada para celebração do Acordo Coletivo de PPRS (exercícios 2018 e 2019) do Banco Santander (Brasil) S/A; e 4. Discussão e deliberação sobre a aprovação da proposta dos Termos de Compromissos BANESPREV e CABESP, ambos com vigência 2018/2020.

Votuporanga/SP, 06 de Setembro de 2018


Harley Aparecido Vizoná
Presidente