terça-feira, 30 de dezembro de 2014

Último dia de atendimento bancário de 2014 acontece nesta terça

  




Quem quiser pagar contas ou boletos ainda este ano só tem até amanhã (30) para ir aos bancos. Na quarta-feira (31) não haverá atendimento ao público nas agências e só serão feitas operações entre instituições financeiras e serviços de compensação de cheques e outros papéis, de acordo com a Federação Brasileira de Bancos (Febraban). 

Já o dia 1º de janeiro é feriado bancário federal, sem atendimento ao público. Além disso, a data não é considerada dia útil para fins de operações praticadas no mercado financeiro e de prestação de informações ao Banco Central do Brasil. 

As contas com vencimento nesses dias podem ser pagas no primeiro dia útil de 2015, sexta-feira (2), sem cobrança de juros ou multas. A regra está na Lei 7.089/83, que proíbe a "cobrança de juros de mora, por estabelecimentos bancários e instituições financeiras, sobre títulos de qualquer natureza, cujo vencimento sábado, domingo ou feriado, desde que quitado no primeiro dia útil subsequente". 

No dia 2 de janeiro, as agências bancárias funcionarão normalmente para atendimento ao público, segundo a Febraban. 

Com o calendário de funcionamento dos bancos nos últimos dias do ano, aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) devem ficar atentos porque têm até amanhã para a comprovação de vida e renovação da senha na rede bancária. Se isso não for feito, o benefício será suspenso. 


Fonte: Agência Brasil

Pensão por invalidez deve ser paga a empregado durante toda sua vida

  




Pensão por diminuição ou incapacidade laborativa permanente deve ser estendida por todo o período de vida do empregado, sem limitação temporal. Assim decidiu a 5ª Turma do Tribunal Superior do Trabalho ao reformar decisão que estipulava que a pensão de um montador de componentes da General Motors do Brasil fosse paga somente até ele completar 70 anos.

O trabalhador disse que foi admitido em 1988 e dispensado "injustamente" em 1994. Contou que, em 2005, conseguiu ser reintegrado à empresa por determinação judicial, por ter adquirido, no decorrer do contrato de trabalho, uma hérnia de disco. Entretanto, após retornar ao emprego, seu estado de saúde se agravou devido às funções desenvolvidas, que demandavam carregamento de peso, movimentos de repetição e flexões com a coluna.

Com base em laudo pericial, ficou constatado que o trabalhador adquiriu discopatia cervical crônico-degenerativa devido às condições de trabalho, resultando na redução da capacidade laboral de forma permanente. Assim, o juízo de primeira instância condenou a GM ao pagamento de R$ 30 mil por danos morais acrescidos de pensão mensal no valor de R$ 500, a ser paga até os 70 anos do trabalhador, em prestação única, totalizando cerca de R$ 123 mil.

A empresa e o trabalhador recorreram, sem sucesso, da decisão ao Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região (SP), que manteve a sentença. A empresa afirmou que a perícia não acompanhou por completo as atividades desenvolvidas e pediu a exclusão da condenação ou a redução da pensão até os 65 anos, uma vez que não ficou comprovado que a realização das atividades piorou o estado de saúde do trabalhador, nem o nexo causal entre os danos desenvolvidos e as atividades realizadas. Já o trabalhador pediu a transformação da pensão em vitalícia.

Com o pedido negado pelo TRT-2, o trabalhador apelou ao TST, onde teve o pedido atendido, em decisão unânime da 5ª Turma. Para o ministro Caputo Bastos, o artigo 950 do Código Civil, que estabelece a obrigação do pagamento de pensão mensal em decorrência de diminuição da capacidade para o trabalho, não fixa nenhuma limitação em relação ao período em que a indenização deve durar.

"Em face da falta de previsão em lei, deve a pensão por diminuição ou incapacidade laborativa permanente ser estendida por todo o período de vida do empregado, não havendo falar em qualquer limitação temporal," destacou o ministro ao dar provimento ao recurso do trabalhador. 


Fonte: Consultor Jurídico com TST

quarta-feira, 24 de dezembro de 2014


Neste Natal...e sempre, 

                                         nossos corações se encham de amor e que possamos dar tudo o que temos para ver feliz o nosso próximo, sem poupar esforços para ajudar os outros.

Um feliz Natal.

SINDICATO DOS BANCÁRIOS DE VOTUPORANGA

sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

Banco do Brasil abre concurso com salário de R$ 2.227,26

Seleção prevê formar cadastro de reserva para o cargo de escriturário, que exige ensino médio


O Banco do Brasil divulgou nesta sexta-feira edital de concurso público
 para formação de cadastro de reserva para o cargo de escriturário, que
exige ensino médio completo. O salário inicial da categoria é de
R$ 2.227,26, para uma jornada de trabalho de 30 horas semanais.

As atribuições do cargo são atendimento ao público, atuação no caixa
(quando necessário), contatos com clientes, prestação de informações
aos clientes e usuários, redação de correspondências, conferência
de relatórios e documentos, controles estatísticos, atualização e
manutenção de dados em sistemas operacionais, além de execução
de outras tarefas inerentes ao conteúdo ocupacional.

As inscrições podem ser feitas no período de 22 de dezembro a 19 de
janeiro do ano que vem, no site da Fundação Cesgranrio, organizadora
do concurso.  A taxa é de R$ 40.

As vagas são para os Estados do Acre, Amapá, Amazonas, Ceará,
Maranhão, Mato Grosso, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí,
Rio Grande do Norte, Rondônia, Roraima e Santa Catarina.
O processo seletivo contará com provas objetivas e de redação, além
de perícia médica. A aplicação das avaliações escritas está prevista para
o dia 15 de março do ano que vem.

Fonte: Terra

quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

Câmara e Senado aprovam MP com reajuste de 6,5% na tabela de IR

  




A Câmara dos Deputados e o Senado aprovaram nesta quarta-feira (17) o projeto de conversão da Medida Provisória 656/2014, com o reajuste de 6,5% na tabela do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) em 2015. A aprovação no Senado ocorreu horas após o texto ser chancelado pela Câmara. A matéria segue agora para sanção da presidenta Dilma Rousseff.

Caso a MP seja sancionada, pessoas que ganham até R$ 1.903,98 ficarão isentas de imposto de renda. Atualmente, o teto de isenção é de R$ 1.787,77. O reajuste de 6,5% seria aplicado também nas demais faixas da tabela.

A atualização da tabela do imposto de renda é uma importante reivindicação da pauta dos trabalhadores.


Fonte: Contraf-CUT com Agência Senado e G1

quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

É mais barato tratar do que atacar causa da doença, apontam especialistas

  




Crédito: CUT
CUT4ª Conferência Nacional de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora

O segundo dia da 4ª Conferência Nacional de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora, em Brasília, foi de debates e trabalhos em grupo sobre 24 temas que tratavam desde as mortes no ambiente de trabalho até os impactos causados pela precarização das condições trabalhistas.

Em ao menos dois desses grupos, especialistas defenderam que o Brasil ainda mantém um modelo de compensação do dano causado ao invés de atacar o foco da doença. Essencialmente, por questões econômicas, conforme explicou o representante do Fórum Mundial da Saúde (FSMS), Armando de Negri, em uma das mesas de discussão.

"É muito mais barato manter o trabalhador na britadeira do que pensar em novas tecnologias, até porque o custeio do tratamento do dano causado será dividido com toda a sociedade", apontou, lembrando ainda da enorme tolerância do país aos trabalhadores expostos ao agrotóxico.

Seguridade social para distribuir renda

Negri participou do debate coordenado pela secretária de Saúde da CUT, Juneia Batista, que tratou da proteção social e dos desafios da seguridade e da reabilitação.

Para ele, a sociedade brasileira não tem a compressão da seguridade social como direito humano e aspecto fundamental da cidadania. Entenda-se por seguridade o amplo expoectro que engloba políticas de combate à miséria e de inclusão social, como o Bolsa Família e o Minha Casa Minha Vida. 

"Numa sociedade como a nossa, que tem origem discriminatória, escravocrata e violentamente reativa a qualquer projeto socializante, temos 75% de brasileiros que utilizam exclusivamente um sistema universal de saúde, mas mantemos um subsistema onde está a oligarquia operária e o funcionalismo público quase total: o seguro privado. Com isso, a proteção social amparada pelo texto constitucional, quando não está vinculada ao trabalho, incorpora a ideia hegemônica do pobre como vagabundo, inclusive por parte dos beneficiados", disse.

Para ele, se não houver uma ideia clara de que a seguridade social é uma construção coletiva com aspiração solidária, não teremos novos critérios para discutir política econômica, reforma política, na democratização dos meios de comunicação e reformulação da política tributária que financia a seguridade. Conforme lembrou Negri, a tributação brasileira baseada essencialmente no consumo gera desigualdades, porque cidadãos com rendas diferente pagam a mesma quantia por um mesmo produto. 

"Por mais que o sistema econômico permita distribuir a riqueza pela apropriação do produzido por meio do salário, num país tão desigual como o nosso, o compromisso obrigatório de redistribuição de renda é da seguridade social. Fala-se em desoneração, mas Estado que não arrecada não consegue fazer políticas públicas. Por isso é um erro comparar Brasil a países com sistema de seguridade inferior. Porque aqueles que tem seguridade forte, tem também tributação semelhante", ressaltou.

Muito dessa mudança depende da retomada da educação política que, na avaliação do coordenador do FSMS, foi abandonada pelos movimentos sindical e sociais. "Não vamos nos enganar, o Estado e sociedade são conservadores e vão defender seus privilégios e por isso teremos pela frente anos de conflito político e ideológico."

Ao tratar do retorno ao trabalho, a professora da Universidade Federal da Bahia (UFBA), Mônica de Lima, apontou que os obstáculos para a vítima de doença e acidente ocupacional não estão exclusivamente na Previdência.

"Mais de 70% das pessoas em reabilitação no Brasil não consegue voltar em menos de 240 dias e isso incapacita permanentemente para o mercado, porque ela permanece por muito tempo fora. Nosso sistema cria a síndrome da incapacidade prolongada e temos que lidar com isso de uma forma técnica, inteligente e com integralidade de atenção que decidimos para esse sistema e não conseguimos operar", pontuou.

Mônica lembrou que a demora não se resume ao tratamento, mas também à dificuldade em chegar à Previdência, depois em comprovar a dor ou as sequelas de um ambiente de trabalho degradante.

Esse cenário, ressalta, provoca a demora em procurar ajuda no sistema de saúde para uma incapacidade de trabalho que é construída durante ano e transforma um problema social em um drama individual. No centro desse cenário estão os peritos médicos, muito criticados pelos trabalhadores.

"No mundo inteiro vivemos um momento de restrição de benefícios, seja no acesso a eles, seja por meio de medidas como aumento do tempo para a aposentadoria. O médico perito, por sua vez, é treinado e ideologicamente convencido a negar o benefício para 'salvar' a Previdência.

E treinado para dizer que doença é questão física, deve ser medida e faz com que o trabalhador passe a vida tentando provar dor. Quando isso não ocorre, ouve que é psicológica e o que é psicológico é problema individual", relatou.

Outro modelo de desenvolvimento

Como Mônica e Negri, o professor da Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT), Wanderlei Pignati, em discussão sobre o desenvolvimento econômico e seus reflexos na saúde do trabalhador, afirmou que as normas de saúde do trabalhador e da trabalhadora devem estar voltada à visão de saúde coletiva e não de medicina.

"O que vemos é o Estado atender o sequelado sem discutir o modo de produção. Isso não é vigilância da saúde, é vigilância da doença. Não é para discutir epidemiologia. Se continuarmos discutindo a saúde somente dentro do próprio segmento, vamos continuar com o mesmo status que temos agora", criticou.

Para tratar do modelo de produção, ele focou o agronegócio, que representa um terço do PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro, recebe cada vez mais créditos em comparação à agricultura familiar e à agroecologia, mas investe na monocultura, especialmente da soja e da cana, inclusive na beira de córregos, e traz como resultado a escassez de água, como ocorre em São Paulo.

Pignati lembrou que no Mato Grosso há 3 milhões de habitantes e 30 milhões de cabeça de gado. Como consequência, afirmou, a preocupação com a vigilância da vacinação do boi e da qualidade da soja e do algodão é superior à vacinação infantil e à fiscalização das condições de trabalho de carvoeiros, ressaltou.

"O desenvolvimento sustentável envolve desenvolvimento econômico, social, equidade social proteção ambiental, democracia e governança participativa. Para isso, precisamos de um desenvolvimento que observe e intervenha nas relações de produção, social, técnica operacional, de saúde e meio ambiente", disse. 

A 4ª Conferência Nacional de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora segue até esta quinta-feira (18), quando apresentará o texto final do encontro.


Fonte: Luiz Carvalho - CUT

Santander se compromete a orientar médicos sobre autonomia nos exames

  




Crédito: Seeb São Paulo
Seeb São PauloBanco nega orientação que impeça médicos de conceder "inapto"

Em reunião ocorrida nesta terça-feira (16) com a Contraf-CUT, federações e sindicatos, através de um grupo de trabalho em saúde do trabalhador, em São Paulo, os representantes do Santander afirmaram que o banco está tomando medidas para deixar claro aos médicos do trabalho que eles têm total autonomia e que não há nenhuma orientação institucional que os impeça de conceder "inapto" ao trabalhador que está em licença médica pelo INSS, no momento de avaliação de retorno ao trabalho. 

Embora negue a sua responsabilidade, o Santander foi obrigado a reconhecer a existência do problema que consiste na falta de autonomia do médico do trabalho. O profissional é orientado a seguir um fluxo de atendimento que consiste em, antes de considerar o trabalhador "inapto", entrar em contato com o médico coordenador do PCMSO (Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional) do Santander. 

Esse fluxo está expresso em formulário da empresa Micelli Soluções em Saúde Empresarial e é preenchido pelo profissional de saúde no momento da avaliação. O problema também acontece em exames demissionais.

> Clique aqui para ver o prontuário da Micelli.

"O Santander disse que esse fluxo de inaptidão irá acabar, com a Micelli ou com qualquer outra empresa que porventura seja contratada. De acordo com o banco, já foi apresentado um comunicado a essa empresa no sentido de deixar claro que os médicos têm autonomia nos diagnósticos", relata a diretora executiva do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Vera Marchioni. 

Comunicado 

O banco se comprometeu a enviar esse comunicado aos sindicatos, que o disponibilizarão nos sites para que os trabalhadores se apoderem do documento. "A ideia agora é que o trabalhador imprima o comunicado e se municie. Se o médico não olhar os exames que o bancário levar, e se houver qualquer coisa que indique que o profissional está obedecendo ordens e não diagnosticando com imparcialidade e ética, o bancário deve entrar em contato com o Sindicato", afirma Vera.

Nova reunião ocorrerá na segunda quinzena de janeiro, quando os representantes dos bancários voltam a avaliar as medidas. Na ocasião, o banco apresentará um programa - já implantado unilateralmente, sem a participação dos empregados - de retorno ao trabalho denominado Retorne Bem. 


Fonte: Contraf-CUT com Seeb São Paulo

quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

Bancários do Bradesco discutem organização para avançar em 2015

  



Dirigentes sindicais criticam descaso do banco nas negociações

A Contraf-CUT promoveu nesta segunda e terça-feira, dias 8 e 9, uma reunião da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Bradesco, na sede da Confederação, em São Paulo, para discutir ações e estratégias de organização, com o objetivo de avançar nas negociações com o banco em 2015. 

Entre as principais reivindicações, já definidas pelos trabalhadores, estão o programa de reabilitação profissional, parcelamento do adiantamento de férias, concessão do auxílio-educação e a extensão do vale-cultura para todos os trabalhadores. 

Segundo Elaine Cutis , diretora da Contraf-CUT e coordenadora da COE do Bradesco, não tem havido disposição do banco em atender essas demandas nos recentes processos de negociação. "Lamentavelmente ainda sentimos a resistência do banco. Na contramão dos imensos lucros, convivemos com demissões, assédio moral, metas abusivas, rotatividade, adoecimento, problemas que só crescem dentro do Bradesco", afirma a dirigente sindical.

Os representantes nacionais demonstraram claramente a sua insatisfação com o Bradesco, pois nas constantes reuniões com a área de RH do banco foram entregues várias reivindicações e praticamente não houve avanços em nada, nem mesmo o auxílio educação. O banco é o único dentre os maiores do país que não possui parcelamento do adiantamento de férias que outros já possuem, mas o Bradesco se recusa a discutir. 

"Diante de tamanho descaso, muitos funcionários estão saindo do banco em busca de melhores oportunidades e valorização. Essa situação é inaceitável", alerta Elaine.

A COE do Bradesco também debateu as premissas para dar continuidade às discussões em andamento com o banco para a construção de um programa de retorno do trabalhador afastado por problemas de saúde. "A expectativa geral é que o banco possa rever sua postura e esteja mais aberto a avançar nas conquistas", conclui Elaine.


Fonte: Contraf-CUT

quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

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terça-feira, 9 de dezembro de 2014

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segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

Contraf-CUT assina acordo aditivo e PPRS do Santander com avanços

  



Crédito: Contraf-CUT
Contraf-CUTDocumentos foram assinados na sede da Contraf-CUT, em São Paulo

A Contraf-CUT, federações e sindicatos assinaram com o Santander, na manhã desta sexta-feira (5), o acordo aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), os acordos do Programa de Participação nos Resultados Santander (PPRS) e os termos de compromisso Cabesp e Banesprev, todos com vigência de dois anos. Várias entidades enviaram procurações. O ato foi realizado na sede da Confederação, no centro de São Paulo.

Os documentos foram assinados pelo secretário de Imprensa da Contraf-CUT, Ademir Wiederkehr, pela presidenta do Sindicato dos Bancários de Belo Horizonte, Eliana Brasil, pelo presidente da Fetraf Rio de Janeiro e Espírito Santo, Nilton Damião Esperança, pela presidenta da Fetraf Minas Gerais, Magaly Fagundes, pelo presidente da Fetec Paraná, Júnior César Dias, pelo diretor da Feeb Bahia e Sergipe, José Antônio dos Santos, pela diretora do Sindicato de Pernambuco, Tereza Souza, pelo diretor do Sindicato da Bahia, Adelmo Andrade, pelo presidente do Sindicato de Petrópolis, Alexandre Martins Eiras, e pela advogada da Contraf-CUT, Deborah Blanco. Também esteve presente a secretária de Mulheres da Contraf-CUT, Deise Recoaro.

Pelo Santander, os acordos foram assinados pela superintendente de Recursos Humanos, Fabiana Ribeiro, e por assessores. 

Os documentos firmados já se encontram disponíveis na seção Convenções e Acordos no site da Contraf-CUT.

Aditivo com avanços

O aditivo garante a manutenção das cláusulas existentes do aditivo com algumas atualizações. O banco mantém as atuais 2.500 bolsas de estudo, sendo 2.000 para primeira graduação e pela primeira vez 500 para pós-graduação, no valor de 50% da mensalidade, limitado a R$ 480,50 em 2015, com a aplicação do reajuste que vier a ser obtido no que vem a partir de 2016. 

As inscrições para as bolsas de primeira graduação já estão abertas. Já a concessão das bolsas de pós se dará a partir de junho de 2015, excepcionalmente, para o ano letivo de 2015, em razão de adequações sistêmicas ao processo. Para o ano letivo de 2016 a concessão dessas bolsas se dará a partir de fevereiro de 2016. 

Diante da cobrança dos dirigentes sindicais para a melhoria das condições de trabalho, que tem provocado sobrecarga, estresse, adoecimentos e afastamentos, o aditivo inclui uma nova cláusula para tratar das relações laborais e prestação de serviços financeiros, explicitando as práticas recomendadas aos gestores para uma gestão orientativa, práticas não permitidas e práticas recomendadas perante os clientes. O banco se compromete a realizar ampla divulgação dessas regras de conduta.

Único banco privado com aditivo

Os dirigentes sindicais destacaram a importância do aditivo, frisando que o Santander é o único banco privado que possui esse instrumento, ampliando direitos e conquistas. Não é o acordo dos sonhos, mas foi o acordo possível, fruto da unidade e mobilização dos trabalhadores em todo o país.

"Ousamos e conquistamos mais, garantindo novos avanços para os funcionários além da convenção coletiva. No entanto, temos ainda muitas reivindicações não atendidas e, por isso, vamos continuar mobilizando e negociando para seguir avançando", salientou Ademir.

Acordos de PPRS

Os acordos de PPRS garantem o pagamento junto com a segunda parcela da PLR de R$ 1.858 até 2 de março de 2015 e de R$ 2.016 também junto com a PLR até início de março de 2016. O crédito ocorre geralmente na folha de fevereiro. Os valores foram atualizados pelos índices de reajuste da categoria em 2013 e 2014.

O PPRS não é compensável com o pagamento da PLR, porém são descontados os valores recebidos com os programas próprios de renda variável.

Um dos acordos prevê uma taxa negocial de 0,30% do PPRS, enquanto outro não estabelece tal desconto, conforme o posicionamento de cada sindicato. 

SantanderPrevi

O aditivo garante também a continuidade do grupo de trabalho do SantanderPrevi, já previsto nos dois acordos anteriores, com a finalidade de discutir um processo eleitoral democrático no fundo de pensão que possui mais de 44 mil participantes. A primeira reunião ocorreu nesta quinta-feira (4), com prazo de conclusão dos trabalhos até abril de 2015.

Banesprev e Cabesp

Os termos de compromisso renovados asseguram o patrocínio do banco no Banesprev e na Cabesp por tempo indeterminado. Essa garantia é fundamental, pois o edital de venda do Banespa só previa 18 meses no Banesprev e 60 meses (5 anos) na Cabesp. 

Com esses instrumentos, passados 14 anos da privatização, o banco mantém os aportes e contribuições previstas nos estatutos das duas entidades, o que traz ganhos para funcionários na ativa e aposentados.

Saúde do Trabalhador

O Santander confirmou a reunião agendada para o próximo dia 16, em São Paulo, com o médico coordenador do PCMSO (Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional), Gustavo Locatelli, para continuar a discussão sobre a denúncia de existência de um controle nos exames médicos para a caracterização do funcionário como inapto. 

Os dirigentes sindicais esperam respostas para as medidas cobradas na reunião anterior, como o fim da utilização do prontuário da Micelli e a formação de um grupo de trabalho para aprofundar o debate sobre o problema.

Igualdade de oportunidades

Pelo aditivo, "o Santander se compromete a desenvolver Políticas Internas que evitem o assédio moral e o assédio sexual no local de trabalho, tendo políticas que eliminem suas causas e efeitos, como também políticas de igualdade de oportunidades entre homens e mulheres".

A cláusula do aditivo prevê a formação de um grupo de trabalho que se reunirá, nos meses de maio e novembro, para discutir, de forma conjunta, os dados estatísticos relacionados à Igualdade de Oportunidades.

Antecipação da folha de dezembro

Ao final do ato de assinatura, o Santander confirmou o crédito da folha de dezembro para o próximo dia 15. Trata-se já de uma tradição no banco a antecipação do pagamento para facilitar as compras de fim de ano.


Fonte: Contraf-CUT

sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

Santander abre inscrições para bolsas de estudo conquistadas no aditivo

  




O Santander abriu nesta quinta-feira (4) as inscrições para a concessão de 2 mil bolsas de primeira graduação, conforme foi conquistado no acordo aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), com validade de dois anos. O prazo vai até o dia 16 de janeiro de 2015 e os inscritos receberão retorno da área de recursos humanos do banco até o dia 6 de fevereiro, informando se a bolsa foi aprovada.

A bolsa garante um auxílio de até 50% do valor da mensalidade, limitado a R$ 480,50 por mês.

Podem fazer inscrição os funcionários com no mínimo 4 meses de banco e que já estejam cursando ou irão cursar a primeira graduação. 

"A garantia de bolsas de estudo, reajustadas pelo índice de 8% obtido na Campanha 2013, é uma importante conquista do aditivo, fruto das negociações da Contraf-CUT, federações e sindicatos com o banco, visando contribuir para a formação e qualificação profissional dos trabalhadores", destaca Ademir Wiederkehr, secretário de Imprensa da Contraf-CUT. As bolsas de 2016 serão reajustadas em 8,5%, que foi o índice conquistado na Campanha 2014.

O aditivo garante o pagamento de 12 parcelas, podendo, a critério do aluno, optar por 11 mensalidades mais a matrícula ou então 12 mensalidades. 

Os cursos abrangidos são: Administração de Empresas, Marketing, Ciências Contábeis, Tecnologia da Informação, Economia, Direito, Comércio Exterior e Matemática. Além dos cursos específicos de Gestão de Sistema da Informação, Gestão de Tecnologia da Informação e Propaganda e Marketing, sendo estes últimos três citados, caracteristicamente, com formação em nível de Tecnólogo. 

As inscrições podem ser feitas através da Intranet > As Pessoas > Portal RH > Benefícios > Reembolso > Solicitar Reembolso > Bolsa Graduação > Solicitar Bolsa. 

Se o número de pedidos for maior do que o de bolsas disponíveis, serão aplicados os critérios de desempate: empregado já contemplado com a bolsa no ano anterior, menor salário, tempo de banco e/ou nas empresas listadas na cláusula de abrangência do aditivo e números de filhos. 

Por isso, é importante que todos mantenham o cadastro no Portal RH atualizado, em Intranet > As Pessoas > Portal RH > Autoatendimento > Atualize seus dados > Atualize seus dados pessoais.

Bolsas para pós-graduação

O novo aditivo garante pela primeira vez a concessão de 500 bolsas de estudo para cursos de pós-graduação, cuja concessão se dará a partir de junho de 2015, excepcionalmente, para o ano letivo de 2015, em razão de adequações sistêmicas ao processo. Para o ano letivo de 2016 a concessão dessas bolsas se dará a partir de fevereiro de 2016.

"Foi um dos importantes avanços das negociações entre as entidades sindicais e o banco, pois a possibilidade de bolsas para pós-graduação era uma antiga reivindicação dos funcionários, cada vez mais interessados no aperfeiçoamento permanente da formação profissional", salienta Ademir.


Fonte: Contraf-CUT