quarta-feira, 29 de maio de 2013



Senado aprova MP que isenta de IR pagamento de PLR até R$ 6 mil


O plenário do Senado aprovou no início da noite de terça-feira (28) a Medida Provisória (MP) 597/2012, ou Projeto de Lei de Conversão (PLV) 7/2013, sobre tributação de Imposto de Renda no pagamento de participação nos lucros ou resultados (PLR).

Aprovada na Câmara no último dia 22, a MP garante isenção para PLR de até R$ 6 mil e fixa uma tabela progressiva para prêmios acima desse valor. Agora, a MP segue para sanção presidencial.

A tabela fixa alíquota de 7,5% para PLRs de R$ 6.000,01 a R$ 9.000,00, 15% de R$ 9.000,01 a R$ 12.000, 22,5% de R$ 12.000,01 a R$ 15.000 e de 27,5% acima de R$ 15 mil.

A proposta também prevê a criação de uma comissão paritária escolhida pelas partes, integrada ainda por um representante do sindicato da categoria profissional. Segundo o texto, "a empresa deverá prestar aos representantes dos trabalhadores na comissão paritária informações que colaborem para a negociação".

Alguns sindicatos, como os de bancários, metalúrgicos e químicos, começaram a se manifestar pela isenção ainda no final de 2011. No 1º de maio do ano passado, o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, chegou a anunciar que o governo iria atender à reivindicação. Mas as negociações continuaram até a edição da MP 597, já em dezembro.

Foram apresentadas 36 emendas. Todos os destaques da oposição para alterar a tabela do IR foram rejeitadas em plenário. Segundo o relator da MP na Câmara, deputado Luiz Alberto (PT-BA), o patamar de R$ 6 mil abrange aproximadamente 60% dos trabalhadores atingidos.

"É também uma forma de incentivar que, na relação patrão e empregado, nos acordos que são feitos, se tenha uma prioridade nessa área da participação dos lucros e resultados das empresas e significa, na verdade, um bônus para esse conjunto de trabalhadores", declarou o líder do PT, senador Wellington Dias (PI).


Fonte: Rede Brasil Atual


UNI Finanças lança campanha contra práticas antissindicais do Santander


Crédito: Seeb São Paulo
Seeb São PauloA UNI Finanças lançou nesta terça-feira (28) uma campanha internacional por meio da qual sindicatos e trabalhadores de todas as categorias e em todos continentes podem assinar uma carta online a ser encaminhada ao presidentes do Santander no Brasil, Jesús Zabalza, e do grupo na Espanha, Emilio Botín.

A campanha é uma resposta à tentativa do banco espanhol de intimidar as entidades sindicais no Brasil por intermédio de ações na Justiça, ferindo direito à liberdade de expressão e à organização sindical.

"O banco utiliza a estratégia de levar para a Justiça um tema que deveria ser abordado na esfera do trabalho. O melhor caminho para esse tipo de situação é o estabelecimento imediato de uma mesa de diálogo disposta a escutar e avaliar os problemas que ambas as partes têm a apresentar", defende a UNI Finanças em comunicado da campanha.

> Clique aqui para enviar a carta online aos presidentes do Santander.

Além de organizar a campanha, a UNI Finanças, braço do sindicato global que representa três milhões de trabalhadores no planeta da área de finanças e seguros, encaminhou no último dia 22 uma carta para os dois dirigentes do banco. Os documentos foram assinados pelo chefe mundial da UNI Finanças, Márcio Monzane.

Clique aqui para ler a carta para Botín.

Clique aqui para ler o documento para Jesús Zabalza.

Tentativa de calar o movimento sindical

"O Santander deveria apostar no caminho do diálogo e da negociação coletiva. Não aceitamos a tentativa de calar o movimento sindical", afirma o presidente da Contraf-CUT e da UNI Américas Finanças, Carlos Cordeiro. "Trata-se de mais uma prática antissindical do Santander que agride a organização dos bancários de todo Brasil", salienta.

"Vamos entrar com todas as medidas judiciais cabíveis e intensificar a mobilização da categoria para defender o direito de expressão das entidades sindicais na luta por emprego, condições dignas de saúde, segurança e trabalho, e melhoria do atendimento aos clientes", enfatiza o dirigente sindical.

"Essa postura representa, na verdade, um ataque ao movimento sindical como um todo e não somente aos bancários. A estratégia fere o direito de organização e liberdade de expressão, com a clara tentativa de coibir a luta por melhores condições de trabalho. Por isso, buscamos o apoio da UNI Finanças na realização de uma campanha mundial que denuncie e repudie esse desrespeito", explica Rita Berlofa, diretora executiva do Sindicato dos Bancários de São Paulo, ao ressaltar que o movimento não irá se calar mesmo diante da tentativa de intimidação por parte da instituição financeira.

Abuso

Essa não é a primeira vez que o Santander tenta, através de ações indenizatórias por danos morais, intimidar a atuação das entidades representativas dos bancários no Brasil. Em 2011, o banco entrou na Justiça em função do protesto no dia da decisão da Copa Libertadores entre Santos e Penharol, que tinha o Santander como patrocinador.

Quatro entidades (Contraf-CUT, Fetec-CUT/SP, Sindicato dos Bancários de São Paulo e Afubesp) foram condenadas em primeira instância a pagar uma indenização de R$ 1,5 milhão, mas recorreram da sentença e aguardam julgamento.

Naquela ocasião, as entidades denunciaram a prática de demissões, os bônus milionários pagos aos altos executivos e o desrespeito com os aposentados do antigo Banespa, adquirido pelo Santander em 2000.

Agora o banco apela à mesma tática em função do dia nacional de luta realizado em todo Brasil no dia 11 de abril contra falta de funcionários, pelo fim das demissões, das metas abusivas e do assédio moral.

O banco entrou novamente na Justiça contra a Contraf-CUT, federações e sindicatos em vários estados do país, alegando "prejuízo irreparável à imagem do Santander chegando a beirar a barbárie". Em São Paulo, o banco requereu uma condenação ainda superior a R$ 1,5 milhão, uma vez que a primeira não trouxe o efeito esperado, ou seja, calar os trabalhadores.

Um dia internacional de luta foi realizado na última quinta-feira (23), com protestos contra as práticas antissindicais do Santander. Houve paralisações e manifestações em todo Brasil.

Solidariedade

Os bancários brasileiros receberam o apoio e a solidariedade de trabalhadores do Santander de diversos países da América Latina e Europa, que compõem a Rede Sindical do Santander, durante a 7ª Reunião Conjunta das Redes Sindicais dos Bancos Internacionais, ocorrida de 6 a 8 de maio, em Assunção, promovida pela UNI Américas Finanças e Coordenadora das Centrais Sindicais do Cone Sul.

Representantes sindicais assinaram uma declaração de repúdio encaminhada aos presidentes Zabalza e Botín.


Fonte: Contraf-CUT com UNI Finanças e Seeb São Paulo

C E F - Sindicato de olho na reestruturação na Caixa

Dirigentes sindicais denunciam que processo não foi negociado com a representação da categoria e abrem canal de denúncias
São Paulo – Os representantes dos empregados cobraram da direção da Caixa Federal transparência em relação à reestruturação em curso no banco. A reivindicação foi feita durante apresentação do novo modelo de gestão da instituição financeira na segunda-feira 27, em Brasília.

De acordo com o integrante da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) Dionísio Reis, a Caixa confirmou que o novo modelo organizacional está sendo implantado, com a criação de novas vice-presidências e a adoção de medidas na esfera da Gerência Nacional. “Embora o representante diga que o banco quer deixar as mudanças bem claras, a reestruturação está sendo feita de cima para baixo. Não houve negociação com o movimento sindical sobre esse tema”, afirma.

Questionado sobre se ocorreria reestruturação nas demais áreas, o vice-presidente de Gestão de Pessoas da Caixa, Sérgio Rodrigues, disse que o projeto segue cronograma determinado pela presidência da empresa e não tinha condições de informar o que vai ser feito.

A atualização do modelo de gestão está sendo elaborada por empresa de consultoria externa e, segundo a Caixa, deverá ser implantada em etapas, no período de 18 meses. O objetivo seria mudar a estrutura organizacional visando tornar o fluxo de trabalho mais ágil.

“Estamos cobrando que a reestruturação não prejudique os trabalhadores. A última mudança organizacional, em 2010, acabou com o setor de retaguarda e provoca reflexos negativos até hoje, principalmente para quem exerce a função de tesoureiro”, acrescenta Dionísio.

A diretora executiva de Gestão de Pessoas da Caixa, Márcia Guimarães Guedes, admitiu que a experiência de 2010 não foi boa, motivando ações judiciais por parte dos empregados que se sentiram prejudicados. Ela afirmou que o banco vai se empenhar para que o processo, dessa vez, seja mais tranquilo.

“Vamos acompanhar tudo de perto e é importante os bancários denunciarem (clique aqui e escolha o setor "site") caso haja mudanças que representem reestruturação em seus locais de trabalho”, orienta Dionísio.


Jair Rosa, com informações da Fenae - 28/5/2013 - http://www.spbancarios.com.br/Noticias.aspx?id=4699

Sindicato apoia Rafael Matos para o Caref do BB

Eleição de representante dos trabalhadores no Conselho de Administração do banco público é conquista do movimento sindical
    
São Paulo – A eleição direta para a escolha de um representante dos trabalhadores no Conselho de Administração das empresas públicas é uma das maiores conquistas da CUT e do movimento sindical.

No Banco do Brasil, o processo eleitoral para o Caref já teve início e a votação será realizada entre os dias 3 e 7 de junho. O Sindicato apoia a candidatura do ex-dirigente Rafael Matos, há 13 anos na instituição financeira. A votação será feita pelo número de matrícula funcional do candidato. A de Rafael Matos (à direita na foto) é F8369846.

“As relações da direção do Banco do Brasil com o funcionalismo são ruins. A empresa prefere pressionar a dialogar. As pessoas colaboram com o crescimento da organização, mas não se sentem reconhecidas pelo esforço. A cada meta atingida, outra maior é cobrada. Essa postura autoritária tem de ser denunciada e combatida. Como representante dos funcionários no Conselho de Administração vou cobrar do banco o reconhecimento ao empenho dos funcionários”, afirma Rafael, que já foi lotado na Gepes (Gestão de Pessoas).

Conselho – O Conselho de Administração do BB é composto por oito integrantes: além do eleito pelos funcionários, serão mais quatro indicados pelo governo federal, o presidente do banco, dois representando os acionistas minoritários – hoje indicados pela Previ (Caixa de Previdência). Tem como função definir políticas e centralizar decisões estratégicas sobre negócios, crédito, orçamento, investimentos dentre outras questões.

A lei define que o representante dos trabalhadores não pode participar de reuniões que deliberem sobre salários e benefícios dos funcionários. O movimento sindical se mobiliza para derrubar esse impedimento.

“O papel do banco público deve ter como prioridades o auxílio ao desenvolvimento do país e o respeito aos funcionários da ativa e aposentados. Essa será nossa posição nas reuniões do conselho”, destaca Rafael.

O candidato – Rafael Matos é graduado em História pela USP e é especializado em Economia do Trabalho e Sindicalismo pela Unicamp. Também fez MBA em Gestão de Pessoas pela FGV-RJ, MBA em Meio Ambiente e Sociedade pela Fesp-SP e em Gestão de Previdência Complementar pelo Instituto Ideias em parceria com a Universidade Federal Fluminense.

Participou do movimento estudantil e foi diretor do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região por dois mandatos.


Jair Rosa - 20/5/2013 - http://www.spbancarios.com.br/Noticias.aspx?id=4608

HSBC - Prazo para previdência complementar até dia 31

Regras para bancários do HSBC que ganham menos de R$3.500 são diferentes e menos vantajosas; Sindicato continuará cobrando melhorias no plano
São Paulo – O HSBC abriu uma janela, até o fim de maio, para que os funcionários que ganham menos de R$ 3.500 por mês possam aderir ao plano de previdência privado do banco.

Esses trabalhadores, no entanto, não terão o mesmo tratamento dispensando aos que recebem acima desse valor. Neste caso, a contribuição pode ser de até 12% do salário ao mês. Quem ganha abaixo disso só pode contribuir com 0,5% do seu salário ao mês.

Para ambas as faixas salariais, o HSBC colabora com mais 100% do valor de contribuição se o bancário for funcionário há quatro anos ou menos. De cinco a 14 anos de serviço, o banco contribui com 120% e, acima de 15 anos, 140%.

O diretor do Sindicato Luciano Ramos destaca que a janela aberta pelo banco não é suficiente, mas ressalta que é importante que os funcionários façam adesão ao plano de previdência até o final do mês, quando acaba o período. “Essa janela foi aberta após pressão do movimento sindical, pois até então, quem ganhava até R$ 3.500 estava de fora do plano. Mas nossa luta para que todos tenham os mesmos direitos vai continuar”, afirma .


Rodolfo Wrolli – 24/05/2013 - http://www.spbancarios.com.br/Noticias.aspx?id=4667


CCJC da Câmara suspende reunião que tinha PL da terceirização em pauta


Foi suspensa a reunião ordinária da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC) da Câmara Federal, que iria ocorrer nesta terça-feira (28), às 14h30, no Anexo II, Plenário 01, em Brasília. O anúncio foi feito às 15h30 pelo presidente da CCJC, deputado Décio Lima (PT-SC).

Desta forma, todos os projetos que estavam em pauta serão discutidos na próxima reunião ordinária, na semana que vem, dentre eles o projeto de lei (PL) nº 4330/2004, do deputado Sandro Mabel (PMDB-GO), que regulamenta a terceirização e que já recebeu parecer favorável pela constitucionalidade do relator, deputado Arthur Maia (PMDB-BA).

"Fomos surpreendidos no final da tarde desta segunda-feira (27) com a inclusão do projeto na pauta da CCJC, uma vez que esse assunto será discutido na reunião entre as centrais sindicais e o governo, que está agendada para o próximo dia 11", afirma o secretário de Organização do Ramo Financeiro da Contraf-CUT, Miguel Pereira.

Com a suspensão, a CUT prepara uma grande mobilização na CCJC. "Esse projeto escancara a terceirização, precariza as condições de trabalho e enfraquece a representação sindical", salienta Miguel, que integra o Grupo de Trabalho (GT) de Terceirização da CUT e foi a Brasília para acompanhar a reunião da CCJC.

"A Contraf-CUT reforça a importância da participação de sindicatos e federações de todo país na mobilização para barrar a aprovação desse projeto que atenta contra os direitos dos trabalhadores", conclui o dirigente sindical.

Também estiveram presentes na CCJC diretores do Sindicato dos Bancários de Brasília, que acompanham de perto a tramitação do projeto de lei no Congresso.


Fonte: Contraf-CUT

segunda-feira, 27 de maio de 2013



Sindicatos intensificam consulta aos bancários e preparam Campanha 2013


Resultados devem ser enviados até 7 de junho para a Contraf-CUT

Os sindicatos estão intensificando em todo país a aplicação da consulta nacional para ouvir a opinião de cada bancário e bancária sobre as prioridades de reivindicações para a Campanha 2013. A realização do questionário é uma orientação do Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT. O objetivo é buscar a participação da categoria e subsidiar a construção da pauta nacional de reivindicações.

Clique aqui para ver a consulta.

O formulário da consulta pode ser acessado na área restrita do site da Contraf-CUT para impressão.

Construir um processo democrático e participativo

"É fundamental ouvir o que pensa cada bancário e bancária no seu local de trabalho, reafirmando assim, desde o início, o processo democrático e participativo, a fim de auxiliar os debates nas conferências e construir com ousadia, esperança, mobilização e unidade mais uma campanha vitoriosa para a categoria", destaca Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional.

A consulta deve ser aplicada, sobretudo, para aferir quais são as prioridades, demandas e principais preocupações dos bancários e bancárias de todo país. Os resultados obtidos servirão de base para a elaboração da minuta nacional de reivindicações, que será entregue à Fenaban.

Entre as questões apresentadas, destacam-se as reivindicações de remuneração fixa e variável, como o índice de reajuste salarial. O questionário também pergunta sobre quais devem ser as demandas prioritárias de emprego, saúde, segurança e condições de trabalho. Além disso, é perguntado sobre a disposição de participar da campanha.

Há também uma enquete para saber se o bancário ou a bancária teve algum afastamento por motivo de saúde nos últimos 12 meses e se usou no mesmo período ou está usando medicação controlada.

Tem ainda questões sobre temas atuais, como a regulamentação do sistema financeiro, redução dos juros, projeto de terceirização e democratização da mídia.

Apuração e divulgação dos resultados

Os dados das consultas devem ser totalizados em cada sindicato ou federação, sendo um valioso subsídio para análise nas conferências estaduais ou regionais.

Todos os números obtidos devem ser também informados para a Secretaria-geral da Contraf-CUT pelo e-mail contrafcut@contrafcut.org.br até o dia 7 de junho, através do preenchimento de um modelo específico enviado para as entidades, a fim de facilitar a apuração nacional.

O resultado final da consulta será apresentado durante a 15ª Conferência Nacional dos Bancários, que acontece entre os dias 19 e 21 de julho, em São Paulo.


Fonte: Contraf-CUT

sábado, 25 de maio de 2013

Instituições financeiras são patinho feio no

Caged
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Qui, 23 de Maio de 2013 09:36
Dos 26 segmentos econômicos analisados pelo Ministério do Trabalho e Emprego, somente bancos e indústrias de materiais elétricos demitiram em abril

As instituições financeiras brasileiras compõem um dos únicos dois setores da economia que demitiram no mês de abril, de acordo com dados do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), por meio do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados).

O setor, com seus lucros bilionários, tem de “agradecer” às indústrias de materiais elétricos, já que só elas conseguiram números ainda mais vexatórios.

De acordo com o Caged, divulgado na terça 21, as instituições financeiras fecharam 107 postos de trabalho com carteira assinada, reduzindo o saldo em 0,02%. Os industriais fecharam 154 vagas formais, rebaixando o saldo em 0,05%.

Os dados gerais do segmento de serviço, no qual estão classificadas as instituições financeiras, mostram que o momento está para contratações, já que todos os outros seis componentes aumentaram seus saldos. Destaque para Transportes e Comunicações, com aumento de quase 22 mil vagas (1,01%), e Ensino, 14 mil postos (0,92%). No geral, o segmento, apesar do prejuízo causado pelas instituições financeiras, aumentou seu contingente de trabalhadores em 75 mil postos, ou 0,46%.

Se a comparação for levada para outros segmentos, como o de Agricultura, o desempenho dos bancos se mostra ainda pior. No campo, são quase 25 mil trabalhadores a mais, aumento de 1,59%. Construção Civil gerou 32.921 vagas, ampliando o saldo em 1,03%; Indústria Química e Produção Farmacêutica e Veterinária saltou 1,39%.

No geral, o Brasil gerou 196.913 postos formais de trabalho em abril, ampliação de 0,49% em relação ao mês anterior.

Social x Capital – Em nota técnica sobre o setor financeiro, o Dieese avalia que diante do cenário de investidas do governo contra os juros, as tarifas, além da queda da Selic, os bancos podem apostar em dois caminhos. Um deles, adotado pela Caixa Federal e Banco do Brasil, é o da ampliação do crédito para compensar a perda da rentabilidade. O outro seria o da busca pelo chamado índice de eficiência, que compensaria o menor spread com corte de custos: opção adotada pelo Itaú, Bradesco e Santander.

Reportagem do jornal Valor Econômico, publicada em 2 de maio, destaca que os três bancos, os maiores privados do Brasil, extinguiram, em um ano, 10.217 postos de trabalho, aumentando as despesas administrativas e de pessoal em índice menor que a inflação do período.

Seeb SP - http://afubesp2.tempsite.ws/index.php?option=com_content&view=article&id=6779:instituicoes-financeiras-sao-patinho-feio-no-caged&catid=10:noticias&Itemid=79
Afubesp participa da Semana de Educação
 Financeira e Previdenciária do Banesprev
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Qui, 23 de Maio de 2013 11:58
O Banesprev realiza nesta semana a Semana de Educação Financeira e Previdenciária e o Programa de Preparação para aposentadoria. A Afubesp esteve presente nas palestras Vivendo com Saúde, ministrada pelo médico Osmar de Oliveira, na terça-feira, e Cenário Econômico e Alternativas de Investimentos, conduzida por Aquiles do Lago Salvador Mosca, na quarta-feira, 22.

Neste mesmo dia, o presidente da Afubesp, Camilo Fernandes, acompanhado pelo secretário-geral, Walter Oliveira, saudou os colegas que também estão participando do programa de preparação para a aposentadoria do Banesprev parabenizando-os pela conquista. Ele explicou a importância de continuar associado da Afubesp, uma entidade que possui um histórico de destaque na luta contra a privatização do Banespa e que defende os interesses não apenas do pessoal da ativa, mas principalmente dos aposentados.

"Manter-se associado das entidades é fundamental para mantê-las representativas e fortalecê-las. Só assim poderemos fazer frente ao Santander na luta pelos nossos direitos", explica o presidente da Afubesp, que completou: "Além disso, no que nos é comum, as entidades devem estar unidas. Não podemos nos dividir nas lutas em defesa do Banesprev e da Cabesp, por exemplo".

Érika Soares - Afubesp
Foto: Camila de Oliveira
Funcionalismo do BB elege representante ao Conselho de 03 à 07 de junho.




Os funcionários do Banco do Brasil elegem pelo voto direto, de 3 a 7 de junho, seu representante para o Conselho de Administração da empresa, o Caref. Se nenhum candidato conseguir a maioria absoluta dos votos, os dois primeiros colocados disputarão o segundo turno, de 24 a 28 de junho. Têm direito a voto todos os 120 mil funcionários em atividade no BB.

O Conselho de Administração do Banco do Brasil é composto de sete membros: três indicados pelo governo federal, o presidente do banco, dois indicados pelos acionistas minoritários (que hoje são indicados pela Previ) e um eleito pelos funcionários. 

"A eleição é uma conquista das centrais sindicais, capitaneada pela CUT. É uma conquista importante porque dará à representação dos trabalhadores o direito de participar da instância máxima do Banco do Brasil, onde são tomadas as decisões estratégicas, desde negócios, crédito, orçamento, investimentos, remuneração dos dirigentes, dentre outras questões", afirma William Mendes, secretário de Formação da Contraf-CUT e coordenador da Comissão de Empresa do Funcionalismo do BB. 

"Por isso é importante que o funcionalismo eleja um representante realmente comprometido com seus interesses", chama a atenção William.

A Lei 12.353/2010 determina que toda empresa pública ou de economia mista com mais de 200 empregados, controlada pela União, deve ter um representante dos funcionários no seu Conselho de Administração, escolhido pelo voto direto. A reivindicação das centrais sindicais foi apresentada ao então governo Lula, que a encaminhou ao Congresso Nacional, sendo aprovada e sancionada pelo ex-presidente em dezembro de 2010.


quarta-feira, 22 de maio de 2013

Maria Maeno: “Quem paga pelos adoecimentos e suas consequências é a sociedade” PDF Imprimir E-mail
Ter, 21 de Maio de 2013 12:53
No Brasil, os bancários estão dentre as categorias mais acometidas por doenças/acidentes do trabalho como fruto do modelo de gestão adotado pelos bancos. Para Maria Maeno, médica e pesquisadora da Fundacentro, esse modelo de gestão está diretamente ligado à busca por lucros cada vez maiores.

Em entrevista à FETEC/CUT-SP, a especialista lista a redução dos postos de trabalho, as terceirizações, o ritmo intenso, as metas inatingíveis e a violência psicológica como fatores de adoecimento.

“As empresas se recusam a discutir a organização do trabalho. Há uma recusa sistemática dos bancos de discutir as metas, por exemplo, pois alegam que se trata de uma questão que só diz respeito a eles. Mas, os pesquisadores da área de saúde do trabalhador entendem que as metas devam ser objeto de questionamento e mudanças. É expressão do conceito de que “dentro dos muros das empresas” tudo é permitido. Não é assim. Há leis e conceitos de ética e de direitos humanos que devem ser respeitados”.

Confira abaixo a íntegra da entrevista:


FETEC/CUT-SP - Nos dias de hoje, a organização do trabalho adotada pelos bancos é um dos principais fatores de adoecimentos na categoria bancária.  Quais aspectos dessa organização são mais nefastos para os trabalhadores das instituições financeiras?

Maria Maeno - É difícil classificar por ordem de importância os aspectos da organização do trabalho que mais contribuem para o adoecimento e desgaste físico e psíquico dos bancários. Eu diria que o que produz o adoecimento é um conjunto de aspectos a serem considerados, quais sejam, a estipulação de metas que os bancários unanimemente relatam não conseguirem atingir, a sensação de desvalorização do trabalho e a sensação de serem facilmente descartáveis, as possibilidades de exposição de seus “fracassos” perante os colegas e clientes, a sobrecarga de trabalho, o ritmo exigido para que possam dar conta do trabalho, a grande probabilidade ou certeza de não conseguirem satisfazer ao exigido, a sensação de que têm que vender produtos que não servem para os clientes. E diante de tudo isso, sobretudo a falta de perspectivas e a sensação de impotência, seja pelo poder dos bancos seja pela dificuldade de organização dos trabalhadores.

FETEC/CUT-SP - O que está por detrás de toda a violência organizacional adotada pelos bancos?

Maria Maeno - Infelizmente a sociedade em que vivemos coloca os interesses econômicos acima de quaisquer outros interesses. Tudo gira em torno do desempenho econômico das empresas, pois há um senso comum de que isso garante os empregos. No entanto, a despeito do excelente desempenho financeiro de diversos setores econômicos, entre os quais o financeiro, o número de postos de trabalho vem decrescendo, a terceirização vem aumentando e com isso uma maior precarização do trabalho. Nitidamente esse enxugamento do contingente de bancários e os aspectos que mencionei como marcantes no trabalho bancário trazem consequências danosas à saúde, inicialmente dos trabalhadores, mas inevitavelmente de suas famílias, que são atingidas seja pelo sofrimento seja por repercussões financeiras.

Frequentemente observamos uma desagregação familiar quando um dos membros é acometido por adoecimentos crônicos como ocorre com os bancários. Nada disso é contabilizado em toda a sua extensão no balanço financeiro das empresas.  Quem paga pelos adoecimentos e suas consequências é a sociedade, seja pelos gastos feitos pelo SUS, pela Previdência Social, pela Assistência Social, pelos processos judiciais, seja pelo sofrimento social que é intangível, incomensurável. E não há um mecanismo que penalize realmente as empresas pela sua negligência em relação à saúde dos trabalhadores, dando uma sensação de impunidade dos setores poderosos financeiramente.

FETEC/CUT-SP - Qual a diferença entre assédio moral e violência organizacional?

Maria Maeno - Muitos preferem atribuir a existência de situações de humilhações, de desrespeito sistemático e de assédio moral, principalmente entre chefias e subordinados, a suas características pessoais. Se acreditássemos nisso, bastaria, então, localizar os casos, pedir a punição das pessoas que tivessem essas práticas e pouco a pouco tudo se resolveria.

No entanto, os estudos mostram que existe um sistema com configurações do trabalho que propiciam a ocorrência de situações de violência psicológica, que em determinados contextos de alta competitividade, de esgarçamento do tecido social e de falta de solidariedade, são aceitas pelos trabalhadores, como se fossem inevitáveis e como se somente as pessoas “fracas” pudessem ser alvo desses ataques.

As relações interpessoais são fortemente influenciadas pelo contexto em que se vive e trabalha. Em determinados ambientes de trabalho, situações de humilhação são repudiadas e rapidamente excluídas, mas para isso é preciso que haja organização e solidariedade entre os trabalhadores e uma estrutura organizacional que permita as discussões e as trocas de ideias. Em outros, as humilhações, as minimizações dos espaços, as ofensas implícitas ou explícitas, os comportamentos hostis ou de indiferença, por meio de palavras, comportamento e gestos fazem parte da estrutura organizacional, viabilizadas por formas de gestão, todas adoecedoras.

Infelizmente, segundo pesquisas, o assédio moral propiciado pela estrutura organizacional tem sido constatado nos mais diferentes ramos econômicos, pois buscam a adesão às metas organizacionais, a obediência e a submissão, a alta performance dos trabalhadores com cobranças sistemáticas e exageradas, diminuição da autonomia de atuação, pressão em toda a estrutura e ameaças de perda de cargos ou demissões, terreno propício para práticas de violência e abuso moral.

FETEC/CUT-SP - Com ampla experiência acumulada em pesquisas sobre programas de reabilitação, como você avalia a proposta da Fenaban para o estabelecimento de um acordo de cooperação entre os bancos e o Instituto Nacional da Seguridade Social (INSS)?

Maria Maeno - A reabilitação profissional é parte de direitos dos trabalhadores garantidos pela Constituição Federal e outras leis. A prática demonstra que as empresas e o INSS entendem que o seu conceito de reabilitação profissional é a simples restrição de atividades de trabalhadores que apresentam problemas de saúde, sejam físicos ou psíquicos. Não se cogita mudar as condições adoecedoras que não só podem desencadear doenças, como podem agravar e cronificar várias delas. Nós trabalhamos com o conceito de que a reabilitação profissional pressupõe mudanças estruturais no trabalho que permitam ao trabalhador exercer uma função que seja importante para o processo de trabalho e ao mesmo tempo não contribuam para o agravamento do quadro clínico.

Também é importante que nos casos em que as pessoas tenham necessidade de manutenção de tratamento, que essa necessidade seja respeitada, não gerando situações de desconforto, constrangimentos e humilhações, quando não de punições explícitas. A ascensão profissional e a retirada de cargos de comissão não podem ser mecanismos de punição implícita, como se o adoecimento e a existência de restrições fossem opções dos trabalhadores.

Todos nós mudamos nossas características ao longo da vida, mesmo sem a existência de doenças e as nossas capacidades também mudam. Esse fenômeno natural não pode ser impeditivo do trabalho pleno e da satisfação pessoal e profissional. No entanto, o trabalho que temos hoje exige características não humanas dos trabalhadores, e esse tem que ser o foco da reabilitação profissional, que deve ser objeto de ações integradas do poder público, em particular, do INSS, do SUS e do Trabalho, que devem se articular com outros setores sociais, porém, sem se eximir de responsabilidades definidas em lei. Assim, a prática do INSS de homologar o que é definido pelas empresas não é condizente com os conceitos que coloquei e com as responsabilidades legais.

As empresas se recusam a discutir a organização do trabalho. Há uma recusa sistemática dos bancos de discutir as metas, por exemplo, pois alegam que se trata de uma questão que só diz respeito a eles. Mas, os pesquisadores da área de saúde do trabalhador entendem que as metas devam ser objeto de questionamento e mudanças. É expressão do conceito de que “dentro dos muros das empresas” tudo é permitido. Não é assim. Há leis e conceitos de ética e de direitos humanos que devem ser respeitados.

Parece-me que há sinalizações por parte do INSS de mudanças significativas nos seus conceitos e práticas. E é fundamental que os trabalhadores participem desse processo.

Há várias convenções da Organização Internacional do Trabalho homologadas pelo Brasil, as quais determinam a participação dos trabalhadores nos assuntos relacionados às condições de trabalho, à organização livre dos trabalhadores nos locais de trabalho, à autonomia necessária dos serviços de saúde das empresas. Só não são cumpridas.

FETEC/CUT-SP - Como representante da Fundacentro na Comissão de Acompanhamento do NTEP (Nexo Técnico Epidemiológico Previdenciário), cujo objetivo é caracterizar as doenças relacionadas ao trabalho, na sua avaliação qual é o resultado prático desse novo instrumento?

Maria Maeno - O nexo técnico epidemiológico é a inclusão do critério epidemiológico dentre os demais utilizados para o estabelecimento do nexo causal. Portanto, nexo causal é a relação de causa e efeito entre as condições e organização do trabalho e uma lesão ou adoecimento. Ele pode ser estabelecido de várias formas. Uma delas é a presunção absoluta, isto é, se o paciente tem uma determinada doença é porque ela foi adquirida no trabalho. É o caso da silicose, causada pela exposição à sílica, da asbestose, causada pela exposição ao asbesto.

A outra é quando há evidências de que determinadas condições contribuíram significativamente para o desencadeamento ou agravamento de lesões ou doenças. Por exemplo, lesões por esforços repetitivos, transtornos psíquicos, varizes, hipertensão arterial. E a outra é quando se observa que dentre determinados grupos de trabalhadores há ocorrência significativa do ponto de vista estatístico de determinados tipos de adoecimento.

Esse critério foi denominado legalmente nexo técnico epidemiológico e presume-se que haja associação causal entre lesões e doenças e determinados grupos de trabalhadores, assumindo para definir esses trabalhadores a classificação nacional de atividades econômicas (CNAE).

Foi um grande avanço para combater a conhecida subnotificação. No entanto, a Previdência Social não tem acompanhado a sua implementação, que pressuporia acompanhar em quantos casos em que há associação estatística entre lesões e doenças não se caracterizou de fato o nexo causal. Nós não conhecemos essa informação, de forma que não sabemos em que medida o nexo técnico epidemiológico tem sido implementado. O que sabemos é que alguns grupos de adoecimentos que tiveram forte influência desse critério para uma ascensão de registro de benefícios acidentários concedidos em 2007 e 2008, nos últimos anos vêm apresentando decréscimos significativos. Exemplo, o registro de benefícios acidentários por transtornos musculoesqueléticos subiu em 2007 e 2008, como consequência do nexo técnico epidemiológico (de 19.956 em 2006, subiu para 95.463 e para 117.353 em 2007 e 2008 respectivamente). Já nos anos seguintes vêm apresentando queda ano a ano (98.415 em 2009, 88.270 em 2010, 83.837 em 2011 e 77.384 em 2012).

São quedas muito importantes, inexplicáveis do ponto de vista de eventuais mudanças das condições de trabalho que pudessem ter ocorrido e influenciado na prevenção desses adoecimentos. De uma forma diferente, mas também preocupante, é o grupo de transtornos psíquicos. Depois de um aumento de registro de benefícios acidentários de 612 em 2006 para 5.762 em 2007 e para 12.818  em 2008 (efeito do nexo técnico epidemiológico), vem oscilando em torno de 12 a 13 mil por ano, tendo sofrido uma queda para 11.597 em 2012.

No caso dos bancários, transtornos musculoesqueléticos e transtornos mentais são considerados presumivelmente como sendo relacionados ao trabalho.

FETEC/CUT-SP - E o que você diz sobre a implementação do FAP (Fator Acidentário de Prevenção)?

Maria Maeno - O FAP foi implementado, segundo a Previdência Social, como fator que aumentaria ou diminuiria as alíquotas pré-fixadas devidas pelas empresas ao Seguro de Acidente do Trabalho (SAT). Assim, a expectativa era de que as empresas que tivessem trabalhadores com maior proporção de lesões ou doenças dentro de seu ramo econômico seriam penalizadas com um aumento da alíquota, ocorrendo o contrário com as empresas que apresentassem uma menor proporção de trabalhadores com lesões ou doenças dentro de seu ramo econômico.

O que tenho são informações da imprensa fornecidas pela Previdência Social, que afirma que em torno de 92% das empresas tiveram diminuição do FAP. Qual é a leitura que devemos fazer disso? Que 92% das empresas tiveram menos trabalhadores com lesões e doenças ocupacionais em relação às empresas de seus ramos econômicos? Como inexplicavelmente o FAP só é conhecido por cada empresa não temos quaisquer elementos para avaliar. O FAP deveria ser público. O cidadão não tem direito de conhecer o FAP de cada empresa deste país? Por que não?

FETEC/CUT-SP – Como você avalia o conjunto de medidas adotadas pelas empresas?

Maria Maeno - Eu diria que não adianta realizar eventos em que aparentemente todos querem prevenir acidentes e doenças decorrentes das condições de trabalho. Não se tem políticas e ações para efetivamente mudar essas condições. Há insistência em conceitos que já deveriam ter sido varridos como a supervalorização dos equipamentos de proteção individual, os cursos de capacitação em segurança e saúde no trabalho, como se houvesse opções de se trabalhar de forma diferente da determinada pela empresa, a atribuição de responsabilidade ao trabalhador pela ocorrência de acidentes e doenças, o impedimento à organização dos trabalhadores nos locais de trabalho. Nos eventos há muito consenso, mas na vida real há muito pouca prática de avanços.


Lucimar Cruz Beraldo, da Fetec-SP, com edição da Afubesp
Câmara isenta PLR até R$ 6 mil de pagar imposto de renda
 
Luciana Cobucci - Direto de Brasília

Os deputados federais aprovaram, no início da noite desta terça-feira, a medida provisória (MP) 597/2012, que propõe a isenção da cobrança de imposto de renda sobre bônus pagos a funcionários, a chamada participação sobre lucros e resultados (PLR), no limite de até R$ 6 mil. Na votação da Câmara, foi rejeitado uma proposta que mudava o piso de isenção de R$ 6 mil para R$ 9 mil.
Até a edição da MP, em dezembro do ano passado, o PLR era somado aos ganhos anuais do trabalhador e sobre o montante final incidia o IR de acordo com as faixas salariais. Agora, a MP segue para votação pelo Senado Federal. Ela deve ser votada até 3 de junho, sob pena de perder a validade.
A MP determina que uma comissão seja formada para negociar o pagamento do bônus aos funcionários. O colegiado deve ser composto por representantes do sindicato da categoria, dos trabalhadores e da empresa. Os empregados que fizerem aportes para a Fundação de Previdência Complementar do Servidor Público Federal (Funpresp) terão dedução no imposto de renda.
Já em vigor desde janeiro deste ano, a nova tabela de cobrança de IR sobre o bônus será assim tributada: quem receber até R$ 6 mil estará isento do pagamento; para aqueles que receberem pagamento entre R$ 6 mil e R$ 9 mil, incidirá a alíquota de 7,5; o PLR até R$ 12 mil será tributado com alíquota de 15%; quem receber até R$ 15 mil, vai pagar 22,5% sobre o valor recebido; e para os que receberem acima de R$ 15 mil, a tributação será de 27,5%. Os valores serão atualizados anualmente, a partir de 2014, pelos mesmos percentuais de reajustes da tabela do Imposto de Renda de Pessoas Físicas.
Votação de MPs

A votação da medida foi resultado de um apelo da ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti, que pediu celeridade à Câmara para aprovar MPs e evitar que elas vençam por decurso de prazo. A tentativa é evitar que ocorra novos episódios como o da apreciação da MP dos Portos, na semana passada, em que a Câmara varou duas madrugadas para aprovar a medida e enviar ao Senado a tempo. Ela foi finalmente aprovada a pouco menos de 5h do prazo final.
 

terça-feira, 21 de maio de 2013



Caixa efetua nova reabertura do Plano de Apoio à Aposentadoria


A Caixa Econômica Federal reabriu o Plano de Apoio à Aposentadoria (PAA). Essa é a segunda reabertura do PAA, que possui mecânica semelhante aos planos implementados pela empresa desde o final de 2007, sem nenhuma vantagem adicional.

Pelas regras, podem aderir ao PAA os empregados que já estão aposentados pelo INSS e continuam trabalhando e para aqueles que estarão aptos a se aposentar até 30 de junho de 2013 e estarão até o dia 28 de junho deste ano com idade mínima de 48 anos.

O prazo para adesões começou no dia 13 de maio e vai até o dia 28 de junho. Já o período para o desligamento da empresa vai de 3 de junho a 16 de agosto deste ano.

"Os empregados e empregadas da Caixa precisam ficar atentos para todos os critérios previstos no PAA. É importante verificar se é interessante se desligar da empresa neste momento. Estamos atentos e abertos para tirar dúvidas dos trabalhadores", afirmou Fabiana Uehara, diretora da Contraf-CUT e do Sindicato dos Bancários de Brasília.

O Sindicato disponibilizou o e-mail sejur@bancariosdf.com.br para tirar dúvidas dos trabalhadores em relação ao PAA.


Fonte: Contraf-CUT com Seeb Brasília

segunda-feira, 20 de maio de 2013



24º Congresso dos Bancários do BB aprova pauta de demandas específicas


Crédito: Jaílton Garcia
Jaílton GarciaCongresso reuniu 318 delegados, dos quais 214 homens e 104 mulheres

O 24º Congresso Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil aprovou neste domingo 19, em São Paulo, a pauta de reivindicações específicas, centrada no combate ao plano de funções comissionadas, o assédio moral, a política antissindical e as péssimas condições de trabalho. Participaram do Congresso, realizado no Hotel Holiday Inn, 318 delegados de todo o país, dos quais 214 homens e 104 mulheres. O Sindicato dos Bancários de Votuporanga participou com o Diretor Wilson Alves Caldas.

"O funcionalismo aprovou uma série de propostas para os quatro grandes eixos que foram debatidos no Congresso - que são remuneração e condições de trabalho, saúde e previdência, organização do movimento e Banco do Brasil e o Sistema Financeiro Nacional - para fazer enfrentamento à pior administração do BB dos últimos anos, que ataca o funcionalismo, coloca em risco o banco, desviando-o do seu papel de banco público", afirma William Mendes, secretário de Formação da Contraf-CUT e coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB.

"Foi construída uma grande unidade de todas as forças do movimento para fazer o enfrentamento com a direção do BB e construir uma grande campanha nacional os bancários que lute contra esse plano de funções implantado unilateralmente, que melhore as condições de trabalho e de remuneração de todo o funcionalismo. E que, além disso, coloque o banco no rumo certo, com respeito aos trabalhadores, boas condições de trabalho, atendendo a população e os interesses da sociedade brasileira", conclui William.

'Estamos preparados para a luta'

Para Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT, o Congresso do BB aconteceu em um momento muito importante para o funcionalismo. "A direção do banco vem tentando tirar os direitos dos trabalhadores com um processo de negociação sem o envolvimento das entidades sindicais. O objetivo do BB é seguir o que diz o mercado, focando o tal índice de eficiência", ressalta Cordeiro.

Segundo o presidente da Contraf-CUT, infelizmente o BB optou por um caminho contrário ao do banco público, na direção do privado. "Hoje, a direção do banco está mais preocupada em disputar mercado com o Bradesco e o Itaú, quando de fato deveria se preocupar em fazer um banco público voltado para o desenvolvimento, voltado de fato para as pessoas, em que o funcionalismo teria um papel importante", afirma.

Por este motivo, enfatiza Carlos Cordeiro, "queremos que o BB possa ter uma negociação séria, valorizando os trabalhadores, e dando fim à prática do assédio moral e metas abusivas, pois é uma política da direção do banco que leva o bancário ao adoecimento. Atualmente é cada vez mais comum termos bancários tomando remédios de tarja preta".

"Estamos totalmente preparados para a luta e seguiremos fortalecendo a unidade dos trabalhadores para enfrentar a truculência do banco", conclui Carlos Cordeiro.


Fonte: Contraf-CUT


Conecef aprova pauta específica e exige melhores condições de trabalho


Crédito: Augusto Coelho - Fenae
Augusto Coelho - FenaeAprovadas reivindicações para Campanha 2013 e negociações permanentes

Após três dias de debates, o 29º Congresso Nacional dos Empregados da Caixa Econômica Federal (Conecef) foi encerrado neste domingo, dia 19, no Hotel Holiday Inn, em São Paulo, com a aprovação da pauta das reivindicações específicas que será defendida durante a Campanha Nacional 2013 e as negociações permanentes com a empresa.

Cinco grandes eixos foram apontados: condições de trabalho - 6 horas já para todos, mais contratações, melhorias na logística e fim do assédio moral; isonomia - ATS e licença prêmio para todos, fim da discriminação do REG/Replan não saldado, ticket na aposentadoria; valorização do piso; Saúde Caixa e recuperação do poder de compra dos salários.

O Congresso deste ano teve como lema "Sou da Caixa, faço um Brasil melhor - Sobra trabalho, faltam estrutura e reconhecimento" e contou com a participação de 337 delegados, sendo 217 homens e 120 mulheres. A precariedade das condições de trabalho na Caixa foi o principal tema em discussão.

A crescente elevação do volume de trabalho face à forte carência de pessoal, a prática rotineira de horas extras sem registro correto e pagamento correspondente e a cobrança por metas desmedidas figuraram entre os fatores críticos apontados nos debates.

Já na plenária de abertura do Congresso, na sexta-feira, dia 17, a melhoria das condições de trabalho foi apontada pelo presidente da Fenae, Pedro Eugênio Leite, como questão prioritária na campanha salarial deste ano.

Essa demanda foi reforçada por Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT, entidade que organizou o evento com o apoio da Fenae. O dirigente sindical, que também coordena o Comando Nacional dos Bancários, pontuou ainda como desafio para os empregados da Caixa discutir o papel da empresa como banco público, o que implica em combater a precarização e a terceirização trazidas pelos correspondentes bancários e imobiliários.

A conjuntura nacional também foi debatida durante o Conecef. Em palestra proferida, na plenária inicial, Clemente Ganz Lúcio, diretor-técnico do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), apontou a luta por avanços na distribuição da renda como questão central para o movimento dos trabalhadores brasileiros.

Reuniões em grupo no segundo dia

No segundo dia do Congresso, os delegados e as delegadas fizeram os debates em grupos sobre os temas Saúde do Trabalhador, condições de trabalho e Saúde Caixa (1); Funcef/aposentados (2); Segurança bancária , carreira e condições de funcionamento das agências (3); e Papel social da Caixa, contratação, isonomia, Sipon e jornada de trabalho (4). O temo organização do movimento foi abordado em todos os grupos.

Para Jair Pedro Ferreira, coordenador da Comissão Executiva dos Empregados (CEE-Caixa) e vice-presidente da Fenae, a ênfase dada pelo congresso à difícil realidade do trabalho nas agências, resultando em deliberações que fortalecem a pressão sobre a empresa por soluções tempestivas e adequadas, mostra que o principal objetivo do 29º Conecef foi alcançado com louvor.

"Saímos desse Congresso com uma pauta de reivindicações sintonizada com as expectativas dos trabalhadores, com aperfeiçoamentos na nossa estratégia de organização e de mobilização e com a nossa unidade fortalecida", ressaltou Jair.

Confira as principais resoluções do 29º Conecef:

Saúde do trabalhador, condições de trabalho e Saúde Caixa

-Combate ao assédio moral
-Medição e adequação obrigatória dos índices de ruído, luminosidade e temperatura no ambiente de trabalho, pelo menos a cada seis meses;
-Realização do PCMSO e PRO no município de moradia do empregado;
- Cobertura pelo Saúde Caixa de fisioterapia, RPG, acupuntura e psicoterapia, sem limite de sessões e sem exigência de autorização da auditoria ou da Gipes;
-Eliminação da carência de 15 dias entre um atendimento e outro quando se tratar de pronto-socorro, entre outras.
- Pagamento de Adicional de Periculosidade aos empregados que trabalhem em locais considerados áreas de risco de assaltos e seqüestros;

Funcef e Aposentados

- Fim do voto de minerva nas instancias da Funcef;
-Reconhecimento, por parte da Caixa, do CTVA como verba salarial para fins de aporte à Funcef, aos que permaneceram no REG/Replan não saldado, bem como aos que saldaram;
- Apoio aos projetos de lei complementar 140/2007, de autoria do deputado federal Eudes Xavier, 588/2010 e 161/2012 e 236/2012, de autoria do deputado federal Ricardo Berzoini, que alteram disposições das leis complementares 108 e 109/2001;
- Manutenção do Fundo para Revisão de Benefícios, art. 115 do regulamento do REG/Replan saldado e art. 91 do Novo Plano, como instrumento permanente da política de aumentos reais para os benefícios;
- Fim da discriminação e direito do pessoal do REG/Replan migrar para o PCS 2008 e PFG 2010;
-Recuperação e utilização do superávit para melhorar os benefícios REG/Replan a exemplo do saldamento.

Segurança Bancária, carreira e condições de funcionamento das agências e Representação dos Trabalhadores

- Revogacão imediata das restricões impostas como pré-requisitos para a candidatura de empregados/as ao cargo de representante eleito pelos empregados/as no Conselho de Administração da Caixa, permitindo que qualquer empregado possa concorrer, independentemente de ter ou não ocupado função gratificada;
- Elevação do valor da indenização por assalto/sinistro para o equivalente a 100 salários mínimos calculados pelo Dieese;
- Retomada da implantação do modelo "Agência Segura";
- Abertura de agências somente com o total cumprimento do plano de segurança homologado pela Polícia Federal;
- Criação da função gratificada de assistente no atendimento social;
- Valorização da função de avaliador de penhor com revisão do piso de mercado;
- Realização de atendimento expresso obrigatoriamente por empregado com função de caixa;
-Abertura de novas unidades somente com a estrutura física, de segurança e ergonomia necessárias ao atendimento adequado à população.
- Aperfeiçoamento do modelo do PFG, incluindo progressão horizontal em cada cargo/função, por tempo de exercício;

Papel social da Caixa, contratação, isonomia, Sipon e jornada de trabalho

- Jornada de seis horas para todos
- Fim das horas-extras sistemáticas;
-Extinção do registro de horas negativas do Sipon e do bloqueio de acesso motivado por falta de homologação do gestor ou decorrente de hora-extra não acordada;
- Isonomia: extensão do ATS e licença prêmio para todos os empregados admitidos a partir de 1998;
- Revisão da Estrutura Salarial Unificada (ESU) e do Plano de Cargos e Salários (PCS) da carreira administrativa, com valorização salarial;
-Fim da responsabilizacão do empregado no caso de irregularidades no registro do Sipon.


Fonte: Contraf-CUT com Fenae

quinta-feira, 16 de maio de 2013

Especialistas dão 7 dicas para consumidor que sofre fraude no cartão



O consumidor que é vítima de fraude no cartão tem o direito de pedir a suspensão de compras feitas indevidamente. Especialistas em direitos do consumidor alertam ainda que, caso pague as contas cobradas a mais sem perceber ou a administradora insista em fazer a cobrança, o consumidor deve receber o valor de volta em dobro.

Uma pesquisa realizada no ano passado pela ACI Worldwide, empresa que produz sistemas de prevenção a fraudes bancárias e lavagem de dinheiro, mostra que 33% dos consumidores brasileiros foram vítimas de fraudes em cartões de crédito, débito e pré-pagos nos últimos cinco anos.

O índice coloca o Brasil na sétima posição no ranking feito pela empresa, que lista 17 países. Considerando-se apenas os cartões de crédito, o Brasil sobe para a quinta posição (30% dos consumidores disseram terem sido vítimas de fraude nesse caso).

Clonagem de tarja e uso de cartão no exterior

Segundo Henrique Takaki, coordenador do Comitê de Segurança e Prevenção à Fraude da Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs), 85% das operações com cartões de crédito feitas no Brasil são realizadas em máquinas que fazem a leitura de chips, o que inibe a clonagem em território nacional.

Em outros países, porém, como os Estados Unidos e os da América Latina, as máquinas que leem chip ainda são minoria. Por isso pode acontecer de a tarja ser clonada e o cartão ser usado para compras lá fora. Pior: em moeda estrangeira.

A melhor prevenção, nesse caso, é ficar de olho na fatura, mesmo que ela esteja no débito automático.

Takaki sugere ainda que o consumidor adquira o hábito de avisar a administradora em caso de viagem ao exterior.

A empresa poderá, assim, ter maior controle sobre compras internacionais registradas no cartão e poderá avisar o consumidor se desconfiar de alguma operação.

Outro tipo de fraude comum é aquela feita virtualmente, quando o consumidor faz compras pela internet ou pelo telefone e fornece os dados do cartão (número, código de segurança e validade). Quem faz compras em empresas desconhecidas e baixa arquivos de procedência duvidosa na internet corre mais riscos, diz Takaki.

Empresas são obrigadas a suspender cobrança

Seja qual for o caminho usado para a fraude, os órgãos de defesa do consumidor dizem que as administradoras de cartão têm sempre a obrigação de suspender a cobrança de compras contestadas pelo cliente.

"A fraude é um risco e um ônus do negócio das administradoras. O consumidor confia naquele meio de pagamento e muitas vezes deixa de usar dinheiro por causa da segurança e da praticidade que o cartão traz", declara Renata Reis, supervisora da área de assuntos financeiros do Procon de São Paulo.

O direito existe mesmo que o consumidor não tenha contratado os seguros contra perda e roubo oferecidos pelas administradoras. "Mesmo que o consumidor não tenha o seguro e mesmo que o cartão tenha chip, a empresa é responsável", diz Maria Inês Dolci, coordenadora institucional da associação de consumidores Proteste.

Cancelamento do cartão e emissão de fatura nova

Ao se deparar com valores de compras não realizadas na fatura, o primeiro passo é avisar a empresa, pedindo o cancelamento do cartão e a emissão de outro boleto de pagamento. O consumidor deve pagar apenas os valores que reconhece.

No caso de compras não reconhecidas feitas no exterior, a empresa deve descontar também a variação cambial e o Imposto Sobre Operações Financeiras (IOF).

Segundo Renata Reis, do Procon-SP, caso o consumidor concorde, a administradora também pode cobrar a fatura integralmente e fazer o depósito do valor contestado. O reembolso, porém, deve ser feito o mais rapidamente possível.

É importante, também, registrar um boletim de ocorrência em uma delegacia. O registro não é obrigatório para que o ressarcimento seja feito, mas ajuda na investigação de crimes do tipo.

Cobrança indevida deve ser devolvida em dobro

Caso o consumidor só perceba o problema depois que pagou a fatura ou a administradora insista na cobrança indevida sem seu consentimento, os valores pagos a mais devem ser devolvidos em dobro, alerta Maria Inês Dolci, da Proteste.

Isso vale não só para o valor da compra, mas também para impostos (como o IOF, no caso de compras internacionais) e juros (cobrados no caso de o consumidor não ter saldo e acabar caindo no cheque especial, por exemplo).

Caso a empresa insista em cobrar a conta do cliente, cabe a ela provar que os valores foram mesmo gastos por ele.

7 dicas para o consumidor que é vítima de fraude no cartão
  1. Caso detecte, na fatura, a presença de compras não realizadas, avise a administradora. O cartão deve ser cancelado e substituído.
  2. Informe quais são os débitos não reconhecidos e peça a suspensão da cobrança desses valores. A empresa pode emitir uma nova fatura.
  3. Anote o número de protocolo do atendimento feito pelo Serviço de Atendimento ao Cliente (SAC). Por lei, as empresas têm até 5 dias para solucionar problemas relatados nos SACs.
  4. Caso o consumidor só perceba o problema depois que pagou a fatura ou a administradora insista na cobrança indevida sem seu consentimento, os valores pagos a mais devem ser devolvidos em dobro.
  5. Caso a fatura seja paga no débito automático e, por causa do valor em excesso, o consumidor pague juros pelo uso de cheque especial, a empresa também deve devolver esse valor em dobro.
  6. Mesmo quem não paga os seguros oferecidos pelas administradoras de cartão de crédito tem seus direitos assegurados.
  7.  Em caso de compra parcelada, é interessante registrar um Boletim de Ocorrência e comunicar órgãos de proteção ao crédito, como SCPC e Serasa.
Fonte: UOL

CEF reabre Plano de Apoio à Aposentadoria - PAA



A Caixa Econômica Federal informou no dia 13 de maio a 2ª reabertura do Plano de Apoio à Aposentadoria – PAA. A participação no PAA é voluntária, acontece mediante livre adesão do empregado e a rescisão do contrato de trabalho ocorre a pedido.

O prazo para adesão é até 28 de junho de 2013 e o período para efetivação da rescisão do contrato de trabalho vai de 03 de junho até 18 de agosto.

Condição básica para adesão ao PAA

 Ter, no mínimo, 15 anos de efetivo exercício no contrato de trabalho vigente e enquadrar-se em uma das seguintes situações:

- Estar aposentado, por tempo de contribuição, pelo Órgão Oficial de Previdência, ou

- Aposentar-se, por tempo de contribuição até 30.06.2013 e estar até o dia 28.06.2013 com idade mínima de 48 anos.
As informações relativas ao tempo de contribuição necessário para aposentadoria devem ser obtidas junto ao Órgão Oficial de Previdência, sendo responsabilidade do empregado a informação do tempo de contribuição faltante para aposentadoria, já que envolve dados externos ao banco.

Procedimentos de Adesão

Os funcionários com acesso ao VPN devem acessar o Portal do Empregado - http:/intranet.caixa/portal-do-empregado/carreira/aposentadoria. Os que não tiverem a acesso, deverão providenciar o encaminhamento da documentação necessária por meio da unidade de lotação, que observará o procedimento abaixo:

- Conferir o preenchimento dos documentos e assinaturas, tirar cópia de toda documentação e encaminhar as vias originais à CEPES - PAA, por meio de malote monitorado, em até dois dias úteis após a entrega dos documentos pelo empregado.

Nesse caso, o registro da manifestação de interesse no aplicativo do PAA será realizado pela CEPES.

O empregado afastado fica dispensado de firmar o Plano de Transferência de Atividades - PTA.

O gestor da Unidade deverá contatar os empregados afastados lotados em sua unidade para informar sobre o PAA.

Encerramento do Contrato de Trabalho

O encerramento do contrato de trabalho do empregado que aderir ao PAA ocorrerá dentro do período de 03.06.2013 a 16.08.2013, obedecendo ao disposto no MN RH 087, dispensando-se o cumprimento do Aviso Prévio.

Benefícios do PAA

Apoio à Aposentadoria: Apoio financeiro à aposentadoria, a ser pago em parcela única, equivalente a 5 remunerações base - RB do empregado na data de 20.04.2013.

Por se tratar de verba de caráter indenizatório relativa à adesão ao Plano de Apoio à Aposentadoria, não há incidência de Imposto de Renda.

O pagamento será realizado em parcela única juntamente com as verbas rescisórias constantes do Termo de Rescisão do Contrato de Trabalho – TRCT a pedido.
Saúde CAIXA

Para o empregado da ativa aposentado pelo Órgão Oficial de Previdência, optante pelo Saúde CAIXA, será mantida a inscrição no plano conforme previsto nos normativos vigentes.

Para o empregado da ativa que até 30.06.2013 adquira o direito à aposentadoria e seja optante pelo Saúde CAIXA, fica mantido o benefício nas condições e regras previstas nas normas do Plano de Saúde para empregados ativos, condicionada à assinatura do termo de adesão específico, relativo ao período faltante para a aquisição da aposentadoria.

O benefício terá vigência máxima até 30.06.2013 ou até a data da aquisição das condições para a aposentadoria, o que ocorrer primeiro.

A renovação do benefício na condição de aposentado está condicionada à apresentação tempestiva, à CAIXA, da Carta de Concessão do benefício previdenciário.

A não comprovação da aposentadoria até 30/06/2013 implica a perda do benefício Saúde CAIXA e o ressarcimento de despesas incorridas pela CAIXA com o Plano de Saúde em favor do ex-empregado e seus dependentes, se houver, conforme prazos citados.

O empregado afastado deve fazer sua opção pelo Saúde Caixa por meio dos modelos MO 21076 e MO 21048 para dependentes, se for o caso.

Caberá ao ex-empregado o pagamento da mensalidade, da co-participação na despesa médica e demais obrigações como se na ativa estivesse, conforme normativo interno.

Para efeito de cálculo das obrigações de associado ao Saúde CAIXA, será considerada a remuneração base da data de rescisão do contrato de trabalho.

O empregado compromete-se a manter recursos na conta corrente indicada no termo de adesão, para o débito dos valores de sua responsabilidade, sob pena de perda do direito ao uso do Saúde CAIXA.

Os débitos porventura existentes junto ao Saúde CAIXA, contraídos a qualquer época, serão cobrados na forma prevista nos normativos do Plano de Saúde, nas mesmas condições previstas para os demais participantes do Saúde CAIXA.

Este benefício também é devido aos empregados associados ao PAMS.

Contribuição ao INSS

Para o empregado da ativa que até 30.06.2013 adquira o direito à aposentadoria, a CAIXA realizará o recolhimento da contribuição ao INSS, a título indenizatório, na qualidade de contribuinte facultativo, até junho/2013 ou até a data da aquisição das condições para a aposentadoria, o que ocorrer primeiro.

Para o cálculo da contribuição será considerada a remuneração base do empregado na data da rescisão do contrato de trabalho ou o valor do teto de contribuição do INSS, o que for menor.

A base de cálculo será reajustada pelo mesmo índice aplicado aos salários dos empregados da ativa ou pela variação do teto de contribuição do INSS.

A CAIXA efetuará os recolhimentos diretamente ao INSS.

Contribuição à FUNCEF

Para o empregado da ativa que até 30.06.2013 adquira o direito à aposentadoria, será realizado o pagamento à FUNCEF do valor equivalente ao da contribuição da patrocinadora, com base no percentual e salário de contribuição do empregado em 20.04.2013.

Esse pagamento será realizado até 30/06/2013 ou até a data da aquisição das condições para a aposentadoria, o que ocorrer primeiro.

Para habilitar-se ao benefício o empregado deverá requerer à FUNCEF inscrição na condição de auto-patrocínio, imediatamente após a rescisão do contrato de trabalho.

A CAIXA efetuará os recolhimentos diretamente à FUNCEF.

A contribuição mensal, parte empregado, será debitada pela FUNCEF na conta corrente informada no termo de adesão.

O reajuste do valor das parcelas a serem pagas pela CAIXA e pelo participante será realizado na forma do regulamento dos Planos de Benefícios.

O empregado compromete-se a manter recursos na conta corrente indicada no termo de adesão, para o débito dos valores de sua responsabilidade referente à sua participação na FUNCEF, sob pena de aplicação das penalidades previstas no Plano de Benefícios bem como de devolução de todas as despesas incorridas pela CAIXA com o custeio das parcelas já recolhidas à FUNCEF.

Os pagamentos cessarão, ainda, no caso de eventual cancelamento da adesão do empregado ao Plano de Benefícios.

Este benefício não é devido aos empregados associados ao Plano de Benefícios PREVHAB.

Dúvidas?

Eventuais dúvidas sobre o PAA devem ser formuladas à CEATI por meio dos endereços eletrônicos abaixo relacionados ou pelo telefone 0800 721 2222.

Com relação aos assuntos específicos do INSS ou da FUNCEF, eventuais dúvidas devem ser dirimidas junto aos canais de atendimento dessas instituições, que podem ser acessados nos seguintes endereços eletrônicos:

FUNCEF: www.funcef.com.br ou telefone 0800 706 9000
INSS: www.inss.gov.br ou telefone 135.

Fonte: Caixa Econômica Federal

Bancários do Santander se preparam para o Encontro Nacional




Em preparação ao Encontro Nacional dos Funcionários do Santander, que acontece nos dias 04 e 05 de junho, em São Paulo, a Federação dos Bancários de São Paulo e Mato Grosso do Sul (Feeb-SP/MS) promoveu nesta terça-feira, dia 14, na sede do Sindicato dos Bancários de Campinas, uma reunião para aprofundar as discussões sobre os temas emprego e remuneração, saúde e condições de trabalho, previdência complementar e plano de saúde.

Participaram cerca de 40 pessoas, nosso Sindicato participou com os Diretores: Harley Ap. Vizoná, Valmir Benedito Polidoro e Marcio henrique Silva Chaves. Para o representante da Feeb-SP/MS na Comissão de Organização dos Empregados, Cristiano Meibach , o encontro foi bastante positivo, com ampla participação dos sindicatos da Federação. “Esperamos agora aprovar os encaminhamentos no encontro nacional para dar início às negociações com o banco”.

Estiveram presentes ainda os representantes da instituição financeira, Jerônimo dos Anjos, superintendente de relações sindicais, e Renato Franco, além do professor Waldir Quadros, da Unicamp, que fez exposição sobre conjuntura econômica nacional e internacional.


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29º Congresso Nacional dos Empregados da Caixa inicia nesta sexta


Encontro vai até domingo e define pauta específica de reivindicações

A Contraf-CUT, assessorada pela Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa), com apoio da Fenae, realiza no próximo final de semana o 29º Congresso Nacional dos Empregados da Caixa Econômica Federal (Conecef), no Hotel Holiday Inn, em São Paulo. A abertura ocorre nesta sexta-feira (17), às 14h, e o término está previsto para domingo (19), às 13h.

Participarão do encontro mais de 360 delegados e delegadas de todo país. O evento irá definir a pauta de reivindicações específicas dos trabalhadores que irá nortear a negociação permanente com o banco.

Quatro grandes temas serão debatidos em grupos:

1. Saúde do trabalhador e condições de trabalho, e Saúde Caixa;
2. Funcef e Aposentados;
3. Segurança bancária, condições funcionamento agência, terceirização, carreira, representante no conselho de administração
4. Papel social da Caixa, contratação, isonomia, Sipon e jornada;

Vale lembrar que o tema sobre organização do movimento será discutido em todos os grupos.

Haverá também apresentação e defesa das teses inscritas.

"O Conecef é um momento importante para se debater o papel social da Caixa, as condições inerentes ao trabalho e ao cotidiano do bancário, além de ser momento de mobilização e organização da categoria para as negociações permanentes", avalia Jair Ferreira, coordenador da CEE/Caixa.

Confira a programação do 29º Conecef:

Sexta (17)

14h -Abertura
14h30 - Votação do Regimento Interno;
15h - Exposição e debate sobre conjuntura;
17h - Apresentação e defesa das teses;
19h - Jantar;

Sábado (18)

9h - Instalação e início dos trabalhos dos grupos;
12h30 - Almoço;
14h - Retomada dos trabalhos em grupos;
16h30 - Plenária geral: apresentação dos relatórios dos grupos;
19h - Jantar;

Domingo (19)

9h - Plenária geral: debate sobre organização do movimento e outros;

11h - Plenária geral: conclusão dos debates sobre organização do movimento e outros

12h30 - Plenária geral: votação das moções;
13h - Encerramento e almoço


Fonte: Contraf-CUT com Fenae


Unidade marca abertura do Encontro Nacional dos Funcionários do HSBC


Presidente da Fetec-PR fala na mesa de abertura do evento, em Curitiba

A importância da unidade nacional, junto com a mobilização, marcou na tarde desta quarta-feira (15) a abertura do Encontro Nacional dos Funcionários do HSBC, no Espaço Cultural do Sindicato dos Bancários de Curitiba, na capital paranaense. O evento, que conta com a participação de cerca de 100 dirigentes sindicais de todo país, vai até sexta-feira (17), quando será definida a pauta específica de reivindicações dos trabalhadores do banco inglês.

A mesa de abertura foi formada pelo secretário de organização do ramo financeiro da Contraf-CUT, Miguel Pereira, pelo presidente do Sindicato de Curitiba, Otávio Dias, pelo presidente da Fetec-PR, Elias Jordão, pela secretária de formação da Fetec Centro-Norte, Sônia Rocha, pelo coordenador da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do HSBC, Carlos Kanak, e pelo vice-presidente da CUT-PR, Márcio Kieller.

Os dirigentes sindicais analisaram a conjuntura nacional, denunciaram as fraudes e ilegalidades cometidas pelo banco no mundo, criticaram a proliferação de correspondentes bancários e a precarização do atendimento aos clientes, alertaram para as ameaças do projeto de lei (PL) 4330 de terceirização, enfatizaram os problemas enfrentados pelos trabalhadores do banco, como as demissões, a rotatividade, o corte de empregos, as mudanças unilaterais no plano de saúde e a piora das condições de trabalho, sobretudo, diante das metas abusivas, do assédio moral e do adoecimento de funcionários.

"O momento é importante para alinhar os debates entre as entidades sindicais de todo país frente aos ataques que o banco vem fazendo ao emprego e às condições de trabalho. Estamos aqui juntos para qualificar a atuação do movimento sindical, a fim de mudar essa realidade a partir da unidade e da mobilização dos trabalhadores", destaca Kanak.

Após as manifestações dos representantes das entidades, a economista Viviam Rodrigues, da subseção da Contraf-CUT do Dieese, fez uma apresentação sobre o sistema financeiro e destacou os números do balanço de 2012 do HSBC. Ela mostrou que o banco é altamente lucrativo no Brasil e que não razões que justifiquem a política desumana de emprego da instituição.

Para o secretário de Assuntos Jurídicos da Contraf-CUT, Alan Patricio, este primeiro dia de encontro foi importante para reforçar a necessidade de promover a unidade nacional e mobilizar os trabalhadores. "Queremos reforçar a luta dos bancários para conquistarmos mais avanços para a categoria e a sociedade", enfatiza.

O encontro continua nesta quinta-feira (16) com exposições da Contraf-CUT sobre a organização dos bancários e as ameaças do projeto de terceirização no Congresso Nacional. Haverá também grupos de trabalho sobre três grandes temas:

1. emprego;
2. remuneração;
3. saúde e condições de trabalho.

Na sexta-feira será realizada uma plenária final para a aprovação da pauta específica de reivindicações dos funcionários e do plano de mobilização.


Fonte: Contraf-CUT


24º Congresso Nacional dos Funcionários do BB começa nesta sexta


Encontro vai até domingo e define pauta específica de reivindicações

A Contraf-CUT, assessorada pela Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil, realiza no próximo fim de semana o 24º Congresso Nacional dos Funcionários do BB, no Hotel Holliday Inn, em São Paulo. A abertura ocorre nesta sexta-feira (17), às 20h, e o encerramento está previsto para domingo (19), às 13h.

Mais de 260 delegados e delegadas estão inscritos. O evento irá definir a pauta específica de reivindicações dos trabalhadores do BB.

Para o secretário de formação da Contraf-CUT e coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB, William Mendes, "o 24º Congresso deve ser realizado com muita unidade do funcionalismo para enfrentar os desmandos da direção do BB".

Ele destaca que "a empresa implantou um plano de funções unilateralmente com graves prejuízos aos trabalhadores e vem assediando de forma absurda por metas abusivas e desviando o papel do banco. Chegamos a um nível insuportável de desrespeito ao funcionalismo e às entidades sindicais".

Quatro grandes temas em debate no 24º Congresso

1. Remuneração e condições de trabalho
. Carreira: piso, plano de funções, ascensão profissional
. jornada de trabalho nas funções comissionadas
. metas e remuneração variável

2. Saúde e Previdência
. Cassi
. Previ
. Plano odontológico
. Fusesc
. Economus
. Segurança Bancária

3. Organização do Movimento
. Formas de mobilização
. Delegados sindicais e OLT
. Conselho de Usuários da Cassi
. Representante no Conselho de Administração do BB

4. Banco do Brasil e o Sistema Financeiro Nacional (SFN)
. BB e o crédito
. Metas de produtos financeiros
. Terceirização e Correspondentes Bancários
. Internacionalização

Veja a programação do 24º Congresso:

Sexta (17)

18h às 20h - Jantar
20h - Abertura no plenário geral
21h - Votação do regimento interno

Sábado (18)

10h - Análise de conjuntura (Clemente Gans Lúcio, coordenador do Dieese)
11h - Apresentação das teses
13h às 15h - Almoço
15h às 19h - Grupos e trabalho
1 - Remuneração e condições de trabalho;
2 - Saúde e Previdência;
3 - Organização do movimento;
4 - Banco do Brasil e o SFN
19h - Jantar

Domingo (19)

10h às 13h - Deliberações finais no plenário geral
13h às 15h - Almoço


Fonte: Contraf-CUT

Banco HSBC cortará até 14.000 empregos para diminuir custos


O banco com sede em Londres está buscando até US$ 3 bilhões em economias anuais adicionais até 2016, além dos US$ 4 bilhões já alcançados


O HSBC, maior banco da Europa, vai redobrar esforços para redução de custos e vai cortar até 14 mil postos de trabalho no mundo, numa estratégia para impulsionar o lucro e aumentar dividendos diante de fraco desempenho de receitas.

A instituição informou que o número de funcionários poderá cair para entre 240 mil e 250 mil até 2016 ante 254 mil atualmente, quando desinvestimentos e cortes de custos anunciados produzirão efeito. O banco não informou onde os cortes adicionais serão feitos, afirmando apenas que serão "dispersos ao redor do mundo".

O banco com sede em Londres está buscando até US$ 3 bilhões em economias anuais adicionais até 2016, além dos US$ 4 bilhões já alcançados. Porém, o crescimento lento fora da Ásia, particularmente na Europa, significa que uma importante meta para que os custos fiquem abaixo de 52% da receita foi descartada.

O novo objetivo é manter a proporção perto de 55%, mesmo nível de 2010 - um ano antes de o presidente-executivo, Stuart Gulliver, assumir o cargo e iniciar uma revisão radical das atividades do banco, que foi criticado no passado por "plantar bandeiras" ao redor do mundo.

"Estamos claramente atingindo os custos, mas estamos perdendo na relação de eficiência de custo por causa da receita, o que para nós é difícil controlar", disse Gulliver a jornalistas.

"Precisamos ter uma meta de eficiência de custo que seja realista, então estamos dizendo para olharem para nossos pares, eles estão todos níveis elevados do patamar de 50% ou em níveis baixos do patamar de 60%, seja JPMorgan, Citi, Standard Chartered ou Barclays", disse o executivo.

Ex-chefe do banco de investimento do HSBC, Gulliver já cortou 46 mil empregos do grupo e vendeu ou fechou 52 operações, incluindo uma participação minoritária na seguradora chinesa Ping An e seus cartões de crédito nos Estados Unidos. Tais negócios reduziram seus ativos em US$ 95 bilhões e geraram ganhos que totalizaram cerca de US$ 8 bilhões.

"Não estamos nem na metade do caminho para destravar valor no HSBC. A estratégia não está mudando, está funcionando", disse Gulliver a analistas.

A ação do banco acumula valorização de cerca de 13% desde o início de 2011, ante queda de 9% do setor.

 

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Fonte:Federação dos Bancários de SP e MS

           
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