terça-feira, 30 de abril de 2013

Lucro do Itaú sobe no 1º tri e chega a R$ 3,47 bilhões; 2º maior do banco
                              

 
 
O Itaú Unibanco, maior banco privado do país, anunciou nesta terça-feira (30) que teve lucro líquido de R$ 3,47 bilhões no 1º trimestre, alta de 1,34% em relação ao mesmo período do ano passado (quando lucrou R$ 3,426 bi). É o segundo maior lucro da história do banco para o período, ficando atrás apenas do lucro de 2011 (R$ 3,530 bi).
O Itaú informou que reclassificou sua análise gerencial da operação de todos os trimestres de 2011 e 2012, para melhor comparar análises de desempenho.
O banco informou no balanço que espera que o crescimento da carteira de crédito em 2013 fique entre 11% e 14%. No primeiro trimestre, a carteira teve avanço anual de 8,4%, para R$ 434,239 bilhões.
O banco apurou índice de inadimplência de 4,5% nos três primeiros meses de 2013, considerando operações vencidas há mais de 90 dias, queda ante os 4,8% do quarto trimestre de 2012 e dos 5,1% do início do ano passado.
Com a queda nos índices de calotes, após mudanças na política de concessão de crédito causadas por salto na inadimplência no ano passado na indústria bancária do Brasil, as despesas com provisões no primeiro trimestre caíram para R$ 4,939 bilhões ante R$ 5,74 bilhões no fim de 2012 e R$ 6,21 bilhões nos três primeiros meses de 2012.
As receitas com prestação de serviços e de tarifas bancárias tiveram alta anual de 18,8% no primeiro trimestre, para R$ 5,12 bilhões, ficando praticamente estáveis sobre o final de 2012.
Para 2013, a expectativa do banco é que as receitas com serviços e resultado com seguros, previdência e capitalização cresçam entre 15% e 18%.
O Itaú Unibanco encerrou o primeiro trimestre com 96.355 funcionários, queda de 6% sobre o nível de 102,68 mil registrado ao final de março do ano passado.
Semana passada, o Bradesco abriu a temporada de balanços de grandes bancos do primeiro trimestre, informando que teve lucro líquido de R$ 2,92 bilhões no período, 4,5% mais que em igual etapa de 2012. O Santander Brasil teve lucro líquido de R$ 609 milhões, queda de 29,6% ante mesma etapa de 2012.
 
Fonte: UOL (Com Reuters)

segunda-feira, 29 de abril de 2013

Documentos sobre acordo de isenção de tarifas

 estão com banco

ImprimirE-mail
Sex, 12 de Abril de 2013 12:39
Afubesp reivindica retorno da isenção de tarifas e juros menores para funcionários da ativa e aposentados
Alguns colegas tem perguntado para a Afubesp como andam as tratativas está a questão da isenção das tarifas e juros menores para todos os funcionários da ativa e aposentados do Santander.

O presidente da entidade, Camilo Fernandes, informa que os documentos que comprovam a existência de um acordo neste sentido no passado já foram encaminhados ao banco, que ainda não se pronunciou sobre o assunto. "Estamos cobrando isonomia de tratamento para todos os funcionários e aposentados e respeito ao acordo firmado anteriormente, explica Fernandes.

Dessa forma, a Afubesp e o Sindicato dos Bancários de São Paulo irão solicitar uma reunião com os representantes do Santander para tratar do tema.

Relembre o que foi publicado recentemente sobre o assunto:

>>> Isenção de tarifas ainda está em discussão com o Santander

>>> Funcionários do Santander reivindicam isenção de tarifas


Érika Soares - Afubesp - http://afubesp2.tempsite.ws/index.php?option=com_content&view=article&id=6711:documentos-sobre-acordo-de-isencao-de-tarifas-estao-com-banco&catid=22:cabesp&Itemid=47
Autoritarismo marca, mais uma vez, assembleia

 da Cabesp
PDFImprimirE-mail
Seg, 29 de Abril de 2013 10:43

Mais uma vez, a condução da assembleia da Cabesp foi marcada pela falta de democracia. Isso porque, como no ano passado, o presidente da Caixa Beneficente abriu as urnas para a votação antes dos debates e dos oradores fazerem uso da palavra. Resultado: esvaziou ainda mais o evento, que já tinha baixo quórum.


Herbert Moniz, coordenador da CNAB (Comissão Nacional dos Aposentados do Banespa), questionou o presidente da mesa como ficaria caso, após os debates, ele mudasse de opinião. "Eu posso pegar minha cédula da urna e alterar o meu voto?", lamentou ao final a forma antidemocrática com que os trabalhos foram conduzidos.

O presidente da Afubesp, Camilo Fernandes, criticou também identificação da cédula, com uma etiqueta no verso que contém o nome e a matrícula do associado, quebrando o caráter de voto secreto. “Da forma engessada como é atualmente na assembleia da cabesp, é impossível apresentar qualquer ressalva. Isso é absurdo!", comenta. Para ele, o ideal seria que o processo fosse semelhante ao do Banesprev, onde os presentes se manifestam, ouvem os debates e, apenas depois disso, exercem o direito de votar.

Outro ponto abordado por Fernandes durante o evento foi o recorrente comentário do presidente da Cabesp que, sempre ao apresentar os números, fala que futuramente as contribuições deverão passar por reajustes. “Não justifica falar de perspectiva de reajuste no cenário atual da Cabesp, que apresenta superávit de mais de R$ 560 milhões e patrimônio de mais de R$ 6 bilhões”.

Essa postura da atual gestão da Cabesp leva os banespianos crerem que, ao invés de investir efetivamente em prevenção de doenças e a saúde dos banespianos, o que mais importa é apenas a questão financeira.

Por fim, presidente da Afubesp, Camilo Fernandes, solicitou à Direção da Cabesp a abertura de um canal de diálogo com as entidades e sindicatos para a discussão da co-participação. "Já está mais do que na hora de rediscutirmos esse assunto, pois ela foi criada em um momento de dificuldade financeira, o que hoje não é o caso", conclui.

Carmen Meireles, conselheira fiscal eleita suplente, reivindicou que todos os suplentes também fossem convocados para participar das reuniões do Colegiado, o que hoje não ocorre. “Ficamos alheios a tudo, pois não podemos participar das reuniões. Queremos ter o direito de nos manifestar, mesmo que sem direito a voto, como é no Banesprev. É uma questão de governança", explica Carmen.

No que diz respeito ao Cabesp Família Vagner Cabanal, que já foi diretor administrativo da Cabesp, protestou contra os aumentos abusivos que vem sofrendo os associados. Ele também reforçou a necessidade da revisão da questão da co-participação.

Afubesp
Foto: Jamil Ismail
Última atualização em Seg, 29 de Abril de 2013 16:08 - http://afubesp2.tempsite.ws/index.php?option=com_content&view=article&id=6739:mais-assembleia-da-cabesp-marcada-pelo-autoritarismo&catid=10:noticias&Itemid=79
Iniciado processo de estudos

para cenários futuros do Plano II
PDFImprimirE-mail
Seg, 29 de Abril de 2013 12:02
Em reunião realizada no Banesprev na sexta-feira, 26, os integrantes do Comitê Gestor do Plano II deram prosseguimento ao debate sobre o futuro do plano, conforme correspondência protocolada no dia 2 de abril. O documento foi referendado, por unanimidade, na assembleia de prestação de contas do Banesprev realizada quatro dias depois.

>>> Leia matéria sobre a assembleia do Banesprev

Três consultorias atuariais foram procuradas para discutir quais as premissas devem ser utilizadas no estudo de cenários futuros para o Plano II. Cada uma delas irá apresentar suas propostas nos próximos dias e apenas uma será escolhida para realizar os estudos, que devem demorar de 30 a 40 dias para ficarem prontos.

“Queremos saber qual o impacto futuro com as adequações dessas projeções e qual a melhor decisão a ser tomada”, relata o coordenador do Comitê Gestor, Walter Oliveira, que completa: “o passado nós já conhecemos, queremos agora saber o que nos espera pela frente”.

Essa é uma das frentes de luta pelos interesses dos participantes e assistidos do Plano II. Outra é a via judicial, com a ação coletiva do serviço passado já em andamento. Entretanto, o presidente da Afubesp, Camilo Fernandes, lembra: “Sempre priorizamos o diálogo e continuamos acreditando que as melhores decisões advêm do processo de negociação.”

Acompanhe todas as informações sobre esses assuntos nos informativos da Afubesp e no www.afubesp.org.br.

Érika Soares - Afubesp -  

Bancos não fazem portabilidade de dívida

Teste realizado pela Proteste mostra que instituições financeiras colocam dificuldades para clientes usarem direito garantido por lei
São Paulo – Teste realizado pela Fundação Proteste, de defesa do consumidor, mostra que os bancos colocam as mais variadas dificuldades para impedir que os clientes usufruam da portabilidade da dívida, direito garantido por lei desde 2006.

Portabilidade de crédito é a possibilidade de o cliente transferir empréstimos, financiamentos e arrendamento mercantil de um banco para outro com juros menores. A instituição com qual a dívida foi criada é obrigada a fazer a mudança.

Para mostrar que os bancos não respeitam a norma, a Proteste, na figura de consumidores comuns, contraiu dois empréstimos pessoais, um de R$ 2 mil no IBI e outro de R$ 6 mil no HSBC, ambos para pagamento em 12 vezes. Após pagar cinco parcelas, solicitou o saldo devedor para tentar fazer a portabilidade, mas nenhum dos dois deu qualquer documento sobre o pedido, apenas comunicando verbalmente o total, “o que vai contra as determinações do Banco Central”, diz a fundação.

“Eles têm que informar o saldo num formulário. Existe um procedimento, uma base indicada pela federação dos bancos (Febraban) para isso, mas que não é cumprida. Dificultam sua saída do empréstimo”, explicou Renata Pedro, técnica da Proteste, para o O Globo Online.

Mesmo sem estar formalizado, o saldo devedor, então, foi levado para Banco do Brasil, Caixa e Itaú, que ofereciam juros menores, a fim de se fazer a portabilidade. “Mas não conseguimos.”

No Itaú foi dito que só poderia ser feita a portabilidade com dívidas que tivessem um bem como garantia – por exemplo, financiamento de carro – ou consignado. Como “solução”, o banco ofereceu outro empréstimo para quitar a dívida original. “Só que isso não é fazer a portabilidade, e sim, contratar um novo empréstimo, com novos encargos, o que resulta em duas dívidas!”, afirma a Proteste. Na Caixa e no BB, nada muito diferente: portabilidade só em casos de consignados.

“Escolhemos esses bancos porque eles têm taxas melhores, seguindo uma pesquisa recente nossa. Faria sentido a transferência para esses bancos. Mas eles não se interessaram”, relata Renata. “O banco não é obrigado a receber a portabilidade de outras instituições, mas criam restrições que não estão previstas na resolução do Banco Central que trata sobre o assunto.”


Redação, com informações do O Globo Online – 29/4/2013 - http://www.spbancarios.com.br/Noticias.aspx?id=4414

Sucateamento do Economus tira saúde dos sócios

Ex-funcionários da Nossa Caixa sofrem para conseguir atendimento médico de qualidade; tempo de liberação de exame chega a durar duas horas
São Paulo – Os funcionários do Banco do Brasil oriundos da Nossa Caixa estão penando por causa do seu instituto de previdência e saúde, o Economus. Os trabalhadores são obrigados a aguentar demoras extremas no atendimento, tanto pela central telefônica quanto na hora de realizar exames e consultas.

A diretora do Sindicato Tânia Balbino conta que o Economus ainda não adotou o sistema 0800 na sua central de atendimento e serviço, o que fere norma estipulada pela ANS (Agência Nacional de Saúde). “Isso leva os funcionários de localidades com DDD diferente do 11 a gastar um dinheiro desnecessário quando precisam obter qualquer tipo de informação referente ao plano de saúde”, explica.

A situação se agrava ainda mais porque, segundo Tânia, o tempo de espera para o atendimento por telefone dura em média de 30 a 40 minutos. “Mas isso só quando e se o funcionário consegue ser atendido”, ressalta a diretora, que também é conselheira deliberativa suplente do Economus. No entanto, por não ser titular, Tânia é impedida de participar das reuniões do conselho.

Demora na autorização – Esses não são os únicos problemas que os funcionários têm de enfrentar quando precisam fazer uma consulta ou realizar um exame. Se conseguirem passar pelos obstáculos descritos acima, o próximo passo a ser enfrentado será o tempo de espera excessivo para autorização do exame no laboratório ou de consulta na clínica conveniada.

“Mesmo com a consulta ou o exame agendados, a espera para a liberação chega a ser de uma a duas horas. Isso porque o sistema de informática utilizado pelo Economus é lento, obsoleto e, ainda por cima, há falta de funcionários”, explica Tânia.

E os trabalhadores não podem nem reclamar de todos esses problemas com o Economus, porque o instituto até hoje não possui serviço de ouvidoria, o que desrespeita outra norma da ANS.

Cassi e Previ para todos – Os bancários ainda se queixam dos atrasos recorrentes dos boletos de cobrança. “É uma total desorganização da entidade. A direção do Economus, na figura do presidente Sérgio Yunes, tem de ser responsabilizada pela precarização do atendimento ao funcionário”, afirma a dirigente.

“O Sindicato defende Cassi e Previ de qualidade para todos, mas enquanto isso não se resolve com a direção do Banco do Brasil ou via Justiça, o atendimento não pode continuar ineficaz, e o acesso ao tratamento médico não pode ser dificultado, penalizando os funcionários”, completa Tânia.


Rodolfo Wrolli - 24/4/2013 - http://www.spbancarios.com.br/Noticias.aspx?id=4383



  Greve de 24 hoas no BB nesta terça é para negociar Planos de Funções



Vários sindicatos filiados à Contraf-CUT e do Comando Nacional dos Bancários chamaram greve de 24 horas no BB para esta terça-feira (30). Os funcionários do banco estão parando para protestar contra o novo Plano de Funções e exigir a abertura de negociações sobre este tema. A direção do banco implantou o novo plano de maneira unilateral e desmarcou reunião em que os sindicatos iriam apresentar as suas reivindicações de mudança no novo plano. 

O funcionalismo está descontente com a redução salarial imposta para as novas Funções Gratificadas de 6 horas e com o novo valor do Adicional de Função Gratificada, definido pelo banco em 10% do valor do VR da função. Os comissionados de 8 horas também ficaram revoltados com o novo valor estabelecido para o Adicional de Função de Confiança e só aderiram ao novo plano porque o banco colocou a faca no pescoço de cada um, ameaçando descomissionar quem não aderisse. 

O funcionalismo também percebeu que o critério de remuneração do novo Plano de Funções transformou o VR para cada cargo de piso em teto, reduzindo as verbas de ajuste para cada aumento no salário que o funcionário tiver. A intenção do banco é reduzir despesas com a folha de pagamento - esta foi a maneira que o banco encontrou para não incorporar de vez no salário do comissionado conquistas como o adicional de mérito e outras verbas, impedindo que o funcionário ultrapasse o valor do VR correspondente a seu cargo.

Em vez de diálogo, ataques e truculência 

A direção do BB, em vez de dialogar e negociar com os representantes dos trabalhadores, tem abusado de boletins pessoais dirigidos aos funcionários para atacar os sindicatos da Contraf-CUT e do Comando, que juntos representam 95% dos bancários de todo o Brasil através da Convenção Coletiva de Trabalho - CCT. Este ataque do patrão mostra que os sindicalistas estão no caminho certo, criticando, questionando, reivindicando, organizando os trabalhadores e incomodando os dirigentes da empresa.

No último boletim pessoal, a direção do banco mandou um diretor reafirmar que não negocia o Plano de Funções, mostrando total falta de respeito com os funcionários, que estão descontentes com o modelo do plano de funções e a maneira como foi implantado. Não reconhecem também que transformaram a vida dos bancários num inferno, com tanta pressão por metas, ameaças, torpedos, telefonemas estúpidos e outras formas de assédio moral.

O banco ressuscitou outro tema, a PLR, criticando o fato de existir uma parcela fixa paga a todo mundo, independente do salário. Como todos sabem, a PLR é composta de uma parcela fixa e outra proporcional ao salário modal de cada cargo. A parcela fixa é uniforme para todos. Foi criada para favorecer os salários mais baixos. A direção do banco nunca concordou com esta forma de distribuição, porque sempre quis pagar menos a quem ganha menos para sobrar mais para a cúpula do banco, principalmente para eles próprios.

Nos últimos anos o banco reduziu o valor da parcela fixa e propôs zerá-la na campanha salarial de 2012. Diante desta proposta indecente, os negociadores da Contraf-CUT exigiram escrever no Acordo Coletivo o valor da parcela fixa, de no mínimo R$ 495. O banco aceitou escrever o valor, mas não a palavra "mínimo", para poder dar o troco no semestre seguinte, como de fato aconteceu. 


Fonte: Contraf-CUT - http://www.contrafcut.org.br/noticias.asp?CodNoticia=34161

sábado, 27 de abril de 2013

Santander já lucrou R$ 1,5 bilhão no ano

Bancários fizeram sua parte aumentando as receitas de oprações com crédito e venda de serviços. Apesar disso, banco demitiu centenas de trabalhadores
São Paulo - O Santander lucrou R$ 1,5 bilhão nos primeiros três meses do ano e os destaques do faturamento ficaram por conta, mais uma vez, do trabalho dos bancários. O arrecadado com operações de crédito subiu 8,3%, batendo em R$ 256 bilhões, e com prestação de serviços e tarifas saltou 9,1%, chegando a R$ 2,7 bilhões.

Apesar disso, o Santander continua sem reconhecer o valor dos funcionários, já que, além de não atender a pauta de reinvindicações, ainda demite. Entre janeiro e março de 2013 o saldo de postos de trabalho caiu 2,8% com o fechamento de centenas de vagas. Com isso, o gasto com despesas de pessoal foram reduzidos em 4,2%, ficando em R$ 1,753 bilhão.

"A incongruência dessas demissões está no fato de o arrecadado apenas com tarifas e prestação de serviços daria para pagar a folha inteirinha e ainda sobrariam 54% 'de troco'", diz a diretora executiva do Sindicato, Rita Berlofa. "Ou seja, o banco tem muita margem para contratar, o que aliviaria a sobrecarga dos funcionários e melhoraria o atendimento aos clientes, mas prefere demitir", acrescenta.

O Brasil continua sendo a galinha dos ovos de ouro do Santander. O lucro gerado pelos trabalhadores brasileiros responde por 26% do total no mundo inteiro. O resultado apresentado por toda Europa Continental, por exemplo, respondeu por 25%.

O patrimonio líquido subiu 6,5%, indo a R$ 51 bilhões, e os ativos cresceram 7,5%, batendo em R$ 448 bilhões.

PDD - Novamente, a Provisão para Despesas Duvidosas, colchão que o banco cria para cobrir inadimplência, subiu, agora em 9,1%, apesar de o índice de falta de pagamento acima de 90 dias ser de apenas 5,8%.


Redação - 26/4/2013 - http://www.spbancarios.com.br/Noticias.aspx?id=4396

Bancos multados por falhas em segurança

Dezoito instituições financeiras foram punidas em um total de R$ 5,5 milhões durante reunião da Ccasp
São Paulo – A Polícia Federal multou 18 bancos em R$ 5,579 milhões por falhas na segurança de agências e postos de atendimento bancário. As multas são resultado da 96ª reunião da Comissão Consultiva para Assuntos de Segurança Privada (Ccasp) ocorrida na quinta 25, em Brasília.

As instituições financeiras foram punidas em processos abertos pelas delegacias estaduais de segurança privada (Delesp), em razão do descumprimento da lei federal nº 7.102/83 e de normas de segurança. Entre as principais irregularidades cometidas pelos bancos destacam-se: número insuficiente de vigilantes, alarmes inoperantes, planos de segurança não renovados, transporte de numerário feito por bancários e a inauguração de agências sem plano de segurança aprovado pela PF, além de cerceamento à fiscalização de policiais federais. Houve também aplicação de multas e penalidades contra empresas de segurança, vigilância, transporte de valores e cursos de formação de vigilantes.

“Os bancos estão fugindo de suas responsabilidades quando se trata de segurança, uma vez que estão pensando somente no crescimento dos lucros, desprezando a proteção da vida humana. Eles que adoram metas, deveriam ter como meta fazer mais investimentos em segurança, em vez de seguir desrespeitando a legislação”, avalia o diretor executivo do Sindicato Carlos Damarindo, que participou da reunião.

Recursos não faltam aos bancos para investir mais em segurança. Segundo estudo do Dieese, os seis maiores bancos do país lucraram R$ 51,3 bilhões em 2012, enquanto as despesas com segurança e vigilância somaram R$ 3,1 bi, o que representa média de 6,1% em comparação com os lucros.

BB lidera – A Cccasp é integrada por representantes do governo, trabalhadores e empresários. A Contraf-CUT representa os bancários e a Febraban os bancos. O campeão de multas foi o Banco do Brasil com R$ 2,130 milhões, seguido pelo Santander com R$ 1,064 milhão, Itaú com R$ 876 mil, Bradesco com R$ 776 mil, Caixa com R$ 315 mil e HSBC com R$ 150 mil.

“Essas multas revelam que os bancos seguem tratando com descaso a segurança dos estabelecimentos, na medida em que ainda hoje não cumprem legislação que completa 30 anos em 2013”, ressalta Ademir Wiederkehr, representante da Contraf-CUT na Ccasp e coordenador do Coletivo Nacional de Segurança Bancária. “O BB, como maior banco público do país, deveria ser exemplo de zelo com a segurança, em vez de ficar em primeiro lugar na lista dos bancos mais multados”, critica.

Veja o montante de multas por banco:

Banco do Brasil - R$ 2.130.454,83
Santander - R$ 1.064.715,05
Itaú Unibanco - R$ 876.870,54
Bradesco - R$ 776.293,54
Caixa - R$ 315.699,32
HSBC - R$ 150.749,98
Banestes - R$ 54.979,92
BMB - R$ 47.885,56
Banrisul - R$ 46.114,90
BNB - R$ 35.471,77
BRB - R$ 26.603,56
Intercap - R$ 14.187,65
Schain - R$ 14.187,65
Citibank - R$ 10.642,06
Alfa - R$ 10.642,06
Bonsucesso - R$ 3.902,05
Total - R$ 5.579.400,44


Redação com informações da Contraf-CUT 25/4/2013 - http://www.spbancarios.com.br/Noticias.aspx?id=4393


Participantes do Banesprev realizam ato na Torre Santander no dia 30

 
Participantes e assistidos do Banesprev vão novamente demonstrar força e união no ato público, em frente à Torre Santander, marcado para a próxima terça-feira, dia 30, às 12 horas, em São Paulo.

O objetivo é pressionar o Santander a resolver as pendências que possui com os planos de benefícios do Banesprev, em especial os planos II, V e Pré-75.

A manifestação, que foi deliberada por unanimidade durante assembleia de prestação de contas do fundo de pensão, pretende reunir caravanas de banespianos de diversas partes do país para defender os seus direitos.

"É importante a participação do maior número de participantes e assistidos do Banesprev, como forma de reforçar as nossas reivindicações que até agora o Santander, como patrocinadora do fundo de pensão, tem ignorado. A mobilização é que faz a diferença", afirma o secretário de imprensa da Contraf-CUT.

Veja como chegar no local usando o transporte público

A Torre Santander fica localizada nas esquinas das avenidas Juscelino Kubitschek e Nações Unidas, bem próxima ao Parque do Povo.

Para chegar de transporte coletivo, a dica é usar a linha 9 - Esmeralda da CPTM e descer na Estação Vila Olímpia, que fica ao lado do local. O acesso pode ser feito pelo Metrô nas estações Luz (Azul) ou Pinheiros (Amarela).


Fonte: Contraf-CUT com Afubesp - http://www.contrafcut.org.br/noticias.asp?CodNoticia=34143


Conselho Deliberativo da Funcef irão acompanhar GT do Contencioso

 
Crédito: Fenae
FenaeConselheiros farão acompanhamento mensal do GT que funcionará por 90 dias

Ficou definido na reunião do Conselho Deliberativo da Funcef, realizada na quarta-feira (24), em Brasília, que o grupo de trabalho constituído para tratar do contencioso jurídico da Fundação informará mensalmente aos conselheiros o resultado dos debates. A decisão foi tomada por proposição dos conselheiros eleitos.

O GT do Contencioso é composto por diretores e técnicos da Caixa e da Funcef e funcionará por 90 dias. Sua incumbência é estabelecer a responsabilidade de cada uma das instituições face às ações judiciais que compõem o passivo judicial da Fundação.

O contencioso da Funcef atingiu 16.504 ações ao final de 2012, a maioria dela relacionada a reclamações trabalhistas provocadas pela política de recursos humanos da Caixa, como Complemento Temporário Variável de Ajuste de Mercado (CTVA), auxílio-alimentação, cesta-alimentação, horas extras e abono.

Por iniciativa do conselheiro eleito Antônio Luiz Fermino, foi discutida também a vinculação gerencial da Ouvidoria da Funcef. O colegiado considerou pertinente vinculação operacional à Presidência da Fundação, sendo mantida a vinculação institucional ao Conselho Deliberativo. "A definição foi motivada pela necessidade de se dar maior dinamismo à atuação da Ouvidoria", explica Fermino.

O Conselho Deliberativo ainda aprovou procedimentos para regularização de parte dos créditos recebidos pela Fundação em virtude de condenações judiciais imputadas exclusivamente à patrocinadora (Caixa), além de percentual mínimo de desconto para parcelamento de débito decorrente de revisão de benefícios.

Foram feitas duas apresentações aos conselheiros: uma da Diretoria de Administração e Tecnologia da Informação (Diati) sobre a situação orçamentária da área de TI e outra da Diretoria de Planejamento e Controladoria (Dipec) sobre o programa de gestão de risco corporativo, com ênfase em risco de liquidez. A Diat é comandada por Renata Marotta e a Dipec por Antônio Bráulio de Carvalho, ambos diretores eleitos pelos associados da Funcef.

Os conselheiros eleitos para a Funcef são Antônio Luiz Fermino, Olívio Gomes Vieira e José Miguel Correia (titulares) e Marco Antônio Moita, Manuel Alfredo Filho e Gilmar Cabral Aguirre (suplentes).


Fonte: Fenae  - http://www.contrafcut.org.br/noticias.asp?CodNoticia=34153


Comando Nacional define cinco temas prioritários da Campanha 2013

 
Crédito: Contraf-CUT
Contraf-CUTClemente Ganz Lúcio (à direita) apontou desafios da conjuntura

Em reunião realizada nesta sexta-feira 26 em São Paulo, o Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT, definiu cinco grandes temas prioritários para a Campanha 2013: emprego, reestruturação do sistema financeiro, remuneração, condições de trabalho e estratégia de campanha, de negociação e de mobilização.

"São preocupantes as mudanças estruturais que estão acontecendo no sistema financeiro. Ao mesmo tempo, com o argumento de que a queda dos juros e do spread provocada pela política econômica do governo obriga os bancos a aumentarem a eficiência, estão intensificando o fechamento de postos de trabalho e a rotatividade para reduzir custos, além de elevarem a pressão e o assédio moral por cumprimento de metas, piorando as condições de trabalho", avalia Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional.

A Contraf-CUT vai elaborar um caderno com informações mais aprofundadas sobre os temas prioritários da Campanha Nacional 2013 definidos pelo Comando. A publicação servirá de subsídio para a discussão nas assembleias e conferências regionais que precederão a 15ª Conferência Nacional dos Bancários, marcada para o período de 19 a 21 de julho, em São Paulo, que definirá a pauta de reivindicações da campanha deste ano.

Na abertura da reunião, no auditório da Contraf-CUT, o coordenador técnico do Dieese, Clemente Ganz Lúcio, fez uma análise sobre a conjuntura política e econômica em que será desenvolvida a campanha deste ano. Segundo ele, o movimento sindical tem um grande desafio pela frente, que é mobilizar os trabalhadores visando manter a política desenvolvimentista geradora de emprego e renda, para fazer frente à ofensiva do mercado financeiro, que força o governo a mudar a agenda e pressiona o Banco Central a aumentar a taxa Selic.

Nesse sentido, o Comando Nacional decidiu continuar a luta pela redução das taxas de juros e orientar os sindicatos a aumentarem a mobilização dos trabalhadores na véspera das reuniões do Copom, com o objetivo de pressionar o Banco Central a reduzir a taxa Selic.

Foi definida também a construção da mídia nacional da campanha, a exemplo dos últimos anos. A Contraf-CUT realizará a primeira reunião na semana de 20 a 24 de maio, aberta à participação de sindicatos e federações.

Os temas da Campanha Nacional dos Bancários 2013 são os seguintes:

1. Emprego

O tema envolve a luta contra as demissões e por garantia de emprego, o fim da rotatividade e o combate à terceirização, o que inclui a adesão dos bancários na campanha da CUT e outras centrais sindicais contra o projeto de lei do deputado Sandro Mabel (PMDB-GO) que está tramitando na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara.

"A categoria bancária está correndo um sério risco. Apoiado pelo patronato, o projeto está avançando rapidamente dentro do Congresso Nacional. Se for aprovado, permitirá aos bancos substituir até atividades-fim, como o atendimento aos clientes, por empresas terceirizadas", adverte Carlos Cordeiro.

"Como se não bastasse, o parecer do deputado Arthur Maia (PMDB-BA) autoriza a terceirização em qualquer etapa do processo produtivo, seja do setor público (ferindo inclusive o princípio constitucional do concurso público), seja do setor privado, desde que apenas a empresa prestadora seja considerada especializada, exceto correspondentes bancários", alerta o presidente da Contraf-CUT.

2. Reestruturação produtiva dos bancos

Esse segundo tema da Campanha Nacional 2013 trata das mudanças velozes que estão ocorrendo no sistema financeiro nacional, como a proliferação dos correspondentes bancários, bancos do futuro, novos modelos de gestão e a possibilidade da instituição de bancos pelas operadoras de telefonia.

3. Remuneração

Nesse tema geral estão incluídos o aumento real de salário, a valorização do piso salarial, melhorias na participação nos lucros e resultados e implantação de planos de cargos e salários, principalmente nos bancos privados que hoje não possuem.

4. Condições de trabalho

Em razão da política acertada da presidenta Dilma de pressionar o sistema financeiro a baixar as taxas de juros e o spread, os bancos estão aumentando a pressão sobre os bancários para melhorar o índice de eficiência e o atingimento de metas, intensificando o assédio moral e piorando as condições de trabalho.

Esse tema trata do combate às metas abusivas e ao assédio moral, da preservação da saúde dos trabalhadores e da segurança bancária.

5. Estratégia de campanha

Dentro desse tema prioritário, os bancários vão discutir o modelo de campanha nacional, de negociação e de mobilização - que vem sendo muito semelhante nos últimos anos. O Comando Nacional definiu que os quatro primeiros temas (emprego, remuneração, reestruturação produtiva e condições de trabalho) serão discutidos na Conferência em quatro grupos diferentes, mas que o eixo sobre estratégia de campanha fará parte do debate de todos os grupos.

O Comando também decidiu que o tema da igualdade de oportunidade e do combate às discriminações estará presente sob forma transversal na discussão de todos os outros temas.

Caixa Econômica Federal

Por falta de informações mais detalhadas sobre a proposta apresentada pela Caixa Econômica Federal para a carreira profissional (advogados, engenheiros, arquitetos e médicos), o Comando Nacional decidiu encaminhar o assunto para uma discussão mais aprofundada nos sindicatos. E vai se reunir novamente no próximo dia 9 de maio para tomar uma decisão sobre o tema e orientar o posicionamento dos sindicatos nas assembleias.

Banco do Brasil

O Comando Nacional orientou os sindicatos a intensificarem a mobilização do funcionalismo do Banco do Brasil, com o objetivo de garantir uma grande paralisação na greve de 24 horas, marcada para a próxima terça-feira 30 de abril, em protesto contra a implementação unilateral do plano de funções comissionadas e à política antissindical da direção do BB.


Fonte: Contraf-CUT  - http://www.contrafcut.org.br/noticias.asp?CodNoticia=34155


Contraf-CUT discute agência Select com Santander na próxima terça

 
A Contraf-CUT, federações e sindicatos se reúnem com o Santander na próxima terça-feira (30), às 14h, em São Paulo. O banco espanhol fará uma apresentação sobre o funcionamento da agência Select. A reunião foi agendada no último Comitê de Relações Trabalhistas (CRT) e ocorrerá na Torre Santander.

O banco abriu esse novo tipo de agência chamada Select só para clientes de alta renda, mas, ao invés de contratar novos funcionários, está tirando gerentes de agências já existentes e transferindo-os para essas novas unidades, o que acaba acarretando mais sobrecarga de trabalho.

"Queremos mais e melhores empregos e condições dignas de trabalho, a fim de garantir atendimento de qualidade para todos os clientes do banco", salienta Ademir Wiederkehr, secretário de Imprensa da Contraf-CUT e funcionário do Santander.

"Não aceitamos que o banco empurre clientes que pagam altas taxas de juros e tarifas exorbitantes para utilizar correspondentes, onde não têm bancários nem vigilantes", afirma. "Em vez de elitizar o atendimento para a alta renda e precarizar para a baixa renda, o banco que é uma concessão pública deveria universalizar o atendimento com excelência para todos os brasileiros", defende o dirigente sindical.


Fonte: Contraf-CUT  -  http://www.contrafcut.org.br/noticias.asp?CodNoticia=34158


Funcionalismo do BB decide em assembleias a greve de 24 horas no dia 30

 
O funcionalismo do Banco do Brasil decide em assembleias por todo o país a paralisação de 24 horas no dia 30 de abril, em protesto contra os ataques aos direitos conquistados com muitas greves na última década e que o BB retirou num só golpe com a implantação do plano de funções comissionadas, que elimina efeitos das conquistas de 36% de aumento real no piso e 16% de aumento real nas gratificações de funções e verbas internas. O plano reduz ainda as gratificações de funções em até 80% e elimina a percepção da conquista da carreira de mérito.

Vários sindicatos fazem assembleia nesta quinta, outros na sexta 26 e alguns na segunda-feira 29.

Na manhã desta quinta-feira 25 o presidente e os vice-presidentes do Banco do Brasil mandaram publicar um boletim pessoal incitando os funcionários a comparecerem às assembleias sindicais para rejeitar a greve de 24 horas do dia 30. A mensagem pessoal não disfarça seu objetivo autoritário, mandando os funcionários refletirem sobre o plano de funções e a atividade convocada pelos sindicatos.

Depois o boletim do banco arranca a máscara para ameaçar sindicatos e funcionários, dizendo que vai combater o direito de greve e de livre manifestação garantidos pela Constituição Federal. E termina truculento, dizendo que não negocia o plano de funções definido pela direção do banco, sugerindo que os 120 mil funcionários devem calar a boca e aceitar o plano porque ele é maravilhoso.

'Funcionalismo não teme ameaças e vai à greve'

O banco nunca fala que o objetivo do plano de funções é reduzir o valor dos adicionais de função gratificada e de confiança, transformando em teto de remuneração o Valor de Referência (VR) de cada cargo comissionado. O banco quer impedir que as conquistas dos funcionários nas últimas campanhas salariais, como o adicional por mérito, não melhore o valor de seus salários. Como o retorno do banco vem caindo, quer economizar reduzindo o salário dos funcionários.

"Os funcionários refletiram e já entenderam a verdade. E não é um boletim truculento que vai encobrir as verdadeiras intenções do banco. Se ele não quer ouvir, os funcionários vão dizer em alto e bom som que isso não pode continuar e vão fazer a greve de 24 horas no dia 30", afirma William Mendes, secretário de Formação da Contraf-CUT e coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB.

"Os trabalhadores devem parar no dia 30 porque entrar em uma agência para trabalhar é ultrapassar o Portal do Inferno. Metas, cobranças, torpedos, ligações dos paus-mandados da direção do banco e das superintendências, humilhações, descomissionamentos e transferências para quem não conseguir cumprir as metas", denuncia William. "Os funcionários não aguentam mais tanta pressão e devem parar dia 30 para fazer o banco negociar mudanças no plano de funções e para protestar contra a política de relações desumanas da direção do Banco do Brasil".

Clique aqui para acessar Espelho Especial em pdf com essa matéria para ser distribuída nas assembleias.

Fonte: Contraf-CUT - http://www.contrafcut.org.br/noticias.asp?CodNoticia=34131

sexta-feira, 26 de abril de 2013



Santander lucra R$ 1,519 bilhão no 1º trimestre, mas corta 508 empregos


O Santander Brasil anunciou nesta quinta-feira (25) lucro líquido gerencial de R$ 1,519 bilhão no primeiro trimestre de 2013, o que significa uma queda de 14,4% na comparação com o mesmo período do ano passado e uma redução de 5,5% em relação ao último trimestre de 2012.

Esse resultado bilionário continua representando 26% do lucro mundial do banco espanhol. O retorno sobre o patrimônio líquido médio anualizado do Santander Brasil permanece alto, apesar da queda de 12,8% no quarto trimestre de 2012 para 12,0% nos três primeiros meses deste ano.

"Mesmo com esse lucro estrondoso, fruto do empenho e dedicação dos bancários, o Santander continua andando na andando na contramão do emprego em vez de oferecer contrapartidas sociais, como a manutenção e a ampliação de postos de trabalho", afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT.

Corte de 1.569 empregos em um ano

Conforme análise do Dieese, a instituição fechou 508 empregos nos primeiros três meses do ano. Em dezembro de 2012, o Santander contava com 53.992 empregados, mas encerrou o primeiro trimestre com 53.484. Em relação ao quadro de pessoal em março de 2012, a redução foi de 1.569 funcionários.

As despesas de pessoal, incluindo PLR, caíram 4,2% na comparação entre o primeiro trimestre deste ano e o mesmo período de 2012, passando de R$ 1,829 bilhão para R$ 1,753 bilhão. "Esse é o efeito perverso das demissões e da política de rotatividade do banco", aponta Ademir Wiederkehr, funcionário do banco e secretário de imprensa da Contraf-CUT.

Crescimento das receitas de tarifas

Já as receitas de prestação de serviços e tarifas subiram 9,1% em relação ao mesmo período de 2012, atingindo R$ 2,699 bilhões (alta de 2,3% no trimestre), valor suficiente para cobrir 153,96% do total de despesas de pessoal do banco (incluindo a PLR), aponta o Dieese.

Mais uma vez, o lucro do banco não foi maior por causa da alta provisão para devedores duvidosos (PDD), que atingiu R$ 3,371 bilhões, o que representa um crescimento de 9,1% em relação ao mesmo trimestre de 2012.

Para a Contraf-CUT, essa enorme provisão não se justifica diante da pequena elevação da inadimplência, que ficou em 5,8% no primeiro trimestre, alta de 1 ponto percentual em relação ao mesmo trimestre de 2012 e de 0,3 ponto percentual na comparação com os últimos três meses de 2012.

Redução do crédito

Além da PDD, impactaram o lucro a queda anual de 3,8% nas receitas das operações de crédito (-4,8% no trimestre) e a redução anual nas receitas de depósitos em 29,8% (-12,8% no trimestre).

"Os bancos privados, como o Santander, deviam ampliar a oferta do crédito, reduzir juros e apostar no ganho em escala, como têm feito os bancos públicos, em vez de travar o crédito e elitizar cada vez mais o atendimento", avalia Cordeiro.

A carteira de crédito ampliada atingiu o patamar de R$ 256,152 bilhões, com crescimento de 8,3% em 12 meses e queda de 0,1% no trimestre. No segmento de pessoa física, o crescimento foi de 7,3% em um ano, com destaque para as linhas de crédito imobiliário e leasing (veículos), com crescimento de 31,2% e 22,7%, respectivamente.

No crédito para pessoa jurídica, o Dieese salienta o crescimento de pequenas e médias empresas (9,2%), enquanto o crédito para grandes empresas apresentou expansão de 7,4% em um ano. Destaca-se, aqui, uma elevação de 42% no crédito rural e o crescimento do crédito imobiliário em 19,9%.

O Santander Brasil encerrou o primeiro trimestre com patrimônio líquido de R$ 51,133 bilhões, 6,5% maior que o visto em 12 meses e 1,2% superior ao obtido no último trimestre de 2012.

O lucro líquido gerencial desconsidera a despesa de amortização de ágio referente à compra do Banco Real, que foi de R$ 909 milhões no trimestre.

Lucro mundial

O lucro mundial do Santander, maior banco da zona do euro, foi de R$ 1,21 bilhão de euros no primeiro trimestre, uma queda de 26% em consequência da crise europeia e da recessão na Espanha, que levou a um significativo crescimento na inadimplência do crédito imobiliário.

Houve também uma desaceleração do crescimento do banco na América Latina, onde o lucro caiu 18%. Além disso, ocorreu uma queda de quase 25% no lucro obtido no Reino Unido.

Terceira troca de presidente desde 2010

O Santander Brasil anunciou na noite de quarta-feira (24) a terceira troca na presidência desde o final de 2010, quando o então presidente Fábio Barbosa deixou o cargo e assumiu o executivo espanhol Marcial Portela.

O novo presidente será outro executivo espanhol, Jesús Zabalza, Zabalza, de 55 anos, que era diretor geral da divisão América, incluindo operações do grupo na Argentina, Chile, México, Peru, Porto Rico e Uruguai. No Santander desde 2002, ele já passou também por BBV Argentaria e La Caixa.

Portela continuará no Santander Brasil como presidente do Conselho de Administração.

Bancários cobram respeito e valorização

"Esperamos que a mudança na presidência abra novos caminhos para o crescimento do banco, com valorização dos funcionários e aposentados. Há muitas demandas pendentes dos trabalhadores que precisam ser atendidas, como o fim das demissões, mais contratações, melhoria das condições de saúde e trabalho, e solução para os problemas na previdência complementar", destaca Ademir.

"Queremos emprego decente e aposentadoria digna. E que o Santander respeite o Brasil e os brasileiros", conclui o dirigente da Contraf-CUT.


Fonte: Contraf-CUT com Dieese e agências de notícias

segunda-feira, 22 de abril de 2013


FUTEBOL

XI Quadrangular Regional

A Região B-Fernandópolis venceu por 1x0 a Região D-Santa Fé do Sul

 Realizado no último dia 20 de abril de 2013 a primeira rodada, na cidade de Santa Fé do Sul.

Evento marcado por uma manhã de muita confraternização entre as equipes. Após foi servido almoço patrocinado pelo Sindicato aos participantes e convidados (bancários e seus dependentes) na AABB de Santa Fé do Sul.

Bradesco tem lucro líquido de R$ 2,919 bi no 1º trimestre

                                
O Bradesco anunciou nesta segunda-feira (22) que teve lucro líquido de R$ 2,919 bilhões entre janeiro e março, crescimento de 4,5% sobre o mesmo período de 2012.
Em bases recorrentes, o lucro do segundo maior banco privado do país foi de R$ 2,943 bilhões no período, avanço anual de 3,4%.
O fator que impediu um crescimento maior do lucro do Bradesco foi a margem financeira, que ficou em R$ 10,706 bilhões. Em 12 meses, a alta foi de apenas 0,1%.

Outros itens, no entanto, colaboraram para a elevação do resultado. Em 12 meses, a carteira de crédito do banco, pelo critério do Banco Central (BC), cresceu 10,43%, para R$ 297,883 bilhões. Em relação ao quarto trimestre de 2012, a alta foi de 2,38%.

Além disso, a inadimplência acima de 90 dias ficou em 4%, com queda de 0,1 ponto percentual ante o trimestre anterior. A provisão para devedores duvidosos (PDD) ficou em R$ 21,359 bilhões, com alta de 6,2% na comparação com o primeiro trimestre de 2012 e de 0,3% sobre o último trimestre.

Os ativos totais alcançaram R$ 894,467 bilhões, o que representou uma alta de 13,3% ante o primeiro trimestre de 2012. O índice de Basileia ficou em 15,6%, com crescimento de 0,6 ponto percentual na comparação com igual trimestre de 2012 e queda de 0,5 ponto percentual ante o período de outubro a dezembro.
Com agências e Uol economia.

sexta-feira, 19 de abril de 2013

REUNIÃO BANESPREV e CABESP


Na próxima segunda feira 22/04/2013 às 19:00 horas, na sede do SINDICATO DOS BANCÁRIOS DE VOTUPORANGA, localizado na Rua Tibagi, 3447 – Votuporanga-SP,

haverá reunião sobre BANESPREV e CABESP, com a participação de WAGNER  e CAMILO  da AFUBESP.

É uma grande oportunidade para debatermos sobre assuntos como  Contribuição Normal e a Extraordinária(elevação da contribuição  em 2013) no BANESPREV,

Ação impetrada pela AFUBESP sobre o serviço passado no BANESPREV e a Assembléia da CABESP no próximo sábado dia 27/04/2013.

Contamos com a participação dos colegas.

Lembrando que as procurações da Assembléia da CABESP, devem ser entregues até a 2ª feira dia 22/04/2013.

Favor confirmar a presença, por email ou pelo telefone 17 3421 3047, ou ainda com Silvana – 17 3405 9400.

quinta-feira, 18 de abril de 2013



Caixa se nega a debater regras para retirada de funções gratificadas


Crédito: Fenae
FenaeDescomissionamento foi discutido em negociação da mesa permanente


Na negociação da mesa permanente com a Contraf-CUT, federações e sindicatos, realizada nesta quarta-feira (17), em Brasília, a Caixa Econômica Federal manteve-se intransigente e não aceitou debater uma proposta para tornar mais transparentes os critérios para retirada de funções gratificadas dos empregados. O banco alegou que não possui uma ferramenta para avaliação de desempenho, o que a impede de definir regras para fazer descomissionamentos.

A apresentação de um estudo sobre a retirada de função estava prevista no acordo coletivo aditivo firmado com a Caixa no ano passado. Os representantes da empresa trouxeram apenas um relatório das movimentações em cargos de função ocorridas em 2012 e informaram que o entendimento do banco é de que não se faz necessário definir normas.

Jair Pedro Ferreira, coordenador da Comissão Executiva de Empregados (CEE/Caixa), que assessora a Contraf-CUT nas negociações com o banco, protestou contra o posicionamento da Caixa. Segundo ele, é preciso explicitar que motivos podem levar a empresa a retirar a função e evitar que os empregados sejam alvo da decisão unilateral do gestor.

O representante dos empregados, que também é vice-presidente da Fenae, lembrou que essa questão foi objeto de negociação da campanha nacional de 2012, porque houve demanda por parte dos trabalhadores, que se sentem ameaçados por medidas tomadas com critérios desconhecidos.

"Nossa preocupação é salvaguardar os direitos dos trabalhadores e garantir que esses processos sejam transparentes, evitando o clima de insegurança que hoje acomete boa parte dos empregados detentores de funções", enfatizou. Para ele, as entidades sindicais continuarão pressionando a empresa para buscar uma solução.

Tesoureiros

Outra pendência do acordo coletivo debatida foi o plano de melhorias das condições de trabalho e de segurança dos tesoureiros. A empresa apresentou alguns encaminhamentos como a formação de turmas para fazer cursos de qualificação, que deverão ser iniciados até o final do mês de abril, sendo curso de 24 horas para tesoureiros e 12 horas para substitutos; criação do banco de habilitados para formação de tesoureiros, que já tem 8.057 inscritos, e uma proposta ainda em estudo de redução do tempo mínimo de empresa para substituir o tesoureiro, que passaria de um ano para seis meses.

A empresa informou que está dando continuidade a implantação dos corredores nas unidades para abastecer o autoatendimento e que por problemas de estrutura, houve dificuldade de instalação dos corredores em uma agência.

Jair questionou essa informação, argumentando que a CEE/Caixa tem recebido denúncias de que o problema persiste em um número maior de agências. A Caixa ficou de averiguar os problemas citados pelos representantes dos trabalhadores.

O coordenador da CEE/Caixa afirmou que a Contraf-CUT e os sindicatos permanecerão cobrando soluções para asobrecarga e as condições precárias de trabalho dos tesoureiros. "É importante os empregados denunciarem às entidades sindicais condições de trabalho não condizentes com sua atividade".

Outros pontos discutidos

Promoção por mérito

A Caixa manteve a posição de intransigência e não aceitou negociar a redução da carga horária de capacitação a distância da Universidade Caixa. Com isso ficou mantido o que prevê o acordo coletivo de 70 horas por ano, com a realização de 6 horas aulas por mês dentro da jornada.

A empresa comprometeu-se a incluir no texto da cartilha de divulgação da promoção por mérito, a íntegra da cláusula para que todos os empregados tomem conhecimento. As regras serão divulgadas dentro de alguns dias.

Login único

A Caixa informou que até junho o login único deverá ser implantado nas agências. A ferramenta está em implantação nas superintendências regionais, matriz I e II e filiais.

O login foi conquistado na campanha nacional de 2012 com objetivo de garantir o cumprimento e respeito a jornada de trabalho. Os empregados têm de acompanhar esse processo cuidadosamente e, se necessário, denunciar qualquer problema no novo sistema.

Ranqueamento de caixas

O coordenador da CEE/Caixa denunciou problemas nas condições de trabalho dos caixas. Segundo ele, está ocorrendo um verdadeiro rank da atividade.

Através de uma planilha, as superintendências estão levantando o tempo de atendimento, o número de autenticações feitas, entre outras informações. Os representantes da empresa disseram que vão averiguar a denúncia.

Escala de Revezamento

A Caixa apresentou uma proposta para a escala de revezamento. A CEE/Caixa vai avaliar e dar retorno à empresa nos próximos dias.

Conselho de Administração

Os representantes dos trabalhadores protestaram contra a posição da Caixa em não modificar as exigências para os candidatos a representante dos trabalhadores no Conselho de Administração da empresa. As condições mantidas no estatuto inviabilizam a candidatura de 80% dos empregados.

O artigo 11 do estatuto estabelece como condições para o exercício de todos os cargos na diretoria e no conselho ser graduado em curso superior e ter exercido cargos gerenciais nos últimos cinco anos ou ter ocupado cargos relevantes em órgãos ou entidades da administração pública por, no mínimo, dois anos.

"Vamos continuar insistindo para que a decisão seja revogada, de modo a colocar fim à discriminação da participação da maior parte dos trabalhadores no processo eleitoral", ressaltou o coordenador da CEE/Caixa.


Fonte: Contraf-CUT com Fenae

quarta-feira, 17 de abril de 2013

Santander lidera ranking de reclamações contra bancos do BC



O Santander foi o banco que recebeu o maior número de reclamações no Banco Central (BC) em março, de acordo com levantamento feito com instituições financeiras com número de clientes superior a 1 milhão. O balanço foi divulgado na terça-feira. O segundo lugar ficou com o Banco do Brasil (BB), seguido do Banrisul, Itaú Unibanco e HSBC.

Conforme o BC, o Santander recebeu 734 reclamações procedentes, com índice de denúncias dividido por número de clientes igual a 3,17. O banco também teve 328 reclamações consideradas improcedentes. O BB teve um índice de 1,51 e 524 reclamações procedentes e 167 improcedentes. O Banrisul teve índice de 0,99, com 23 reclamações procedentes e 509 improcedentes.

O Itau Unibanco teve índice próximo ao do terceiro lugar no levantamento, de 0,98, mas contou com 254 reclamações procedentes e 509 improcedentes. O HSBC teve índice de 0,75, com 41 reclamações procedentes e 75 improcedentes.

Procurado, o Santander afirmou por meio da assessoria de imprensa que a instituição vem fazendo uma revisão completa dos seus processos, ofertas e atendimento. "Esse trabalho permanente mostrou resultados claros em 2012 e contribuiu diretamente para que a instituição não figurasse entre as quatro instituições mais reclamadas no ranking do Banco Central por nove meses consecutivos. O Santander reafirma seu comprometimento com o cliente e por isso continuará investindo intensamente no sentido de melhorar a satisfação dos consumidores", completa a nota.

O BB afirmou que no mês de março, das demandas analisadas pelo BC, somente 21% foram consideradas procedentes. "Destacamos que todas essas ocorrências foram solucionadas, buscando garantir a satisfação do cidadão. Além das soluções às situações apresentadas, as demandas procedentes ou improcedentes são insumos para a constante melhoria de produtos, serviços, processos e canais e vão ao encontro das diretrizes traçadas pela alta direção do Banco do Brasil na busca constante do atendimento excelência", diz o banco.

O HSBC afirmou que "sempre avalia o mérito de todas as demandas, independentemente de serem procedentes ou não, bem como de todos os registros nos canais do Banco, tais como SAC e Ouvidoria, e utiliza esses levantamentos para aprimorar o atendimento aos consumidores, clientes e usuários de seus produtos e serviços".

O Itaú Unibanco informou que todas as reclamações são tratadas com atenção, visando a solução consensual junto ao consumidor. "As demandas são objeto de análise para aprendizado e melhoria de nossos produtos, procedimentos e comunicação. A posição do Itaú Unibanco no ranking do Banco Central demonstra que devemos continuar investindo nossos esforços para que o cliente possa solucionar, cada vez mais, suas demandas junto à própria Instituição. Sabemos que o processo de aperfeiçoamento é contínuo e nossas ações de melhoria continuarão intensamente."

Procurado, o Banrisul afirmou que "acolhe todas as reclamações, encaminhando para as áreas técnicas do Banco visando a solução dos problemas apontados e, dessa forma, aprimorar o atendimento junto aos seus clientes. O Banrisul, ainda, disponibiliza a Ouvidoria da instituição como canal de acesso aos clientes para registrarem suas sugestões, reclamações e opiniões."
Confira os bancos com maior número de reclamações no BC em março:
1- Santander
2- Banco do Brasil
3- Banrisul
4- Itaú Unibanco
5- HSBC


Terra
Todos os direitos de reprodução e representação reservados.

terça-feira, 16 de abril de 2013



Ato em defesa do Banesprev será no dia 30 em frente à Torre Santander


Os participantes e assistidos do Plano II do Banesprev têm um encontro marcado pela defesa de suas complementações de aposentadorias e pensões. Um grande ato público será realizado no próximo dia 30, às 12 horas, em frente à Torre Santander, ao lado do Parque do Povo (esquinas das avenidas Juscelino Kubitschek e Nações Unidas), em São Paulo.

A atividade, proposta pela Afubesp, foi aprovada durante a assembleia de prestação de contas do Banesprev no último dia 6. Na oportunidade todos os presentes aprovaram a ideia.

"Precisamos mostrar para o Santander a nossa força e resgatar nossa mobilização", conclamou o novo presidente da Afubesp, Camilo Fernandes. "Nossa união foi determinante na luta contra a privatização do Banespa, que durou mais de seis anos. Agora é a hora de novamente nos unirmos para fazer um grande ato em defesa de todos os participantes do Banesprev", aponta Camilo.

Os banespianos devem procurar os sindicatos e organizar caravanas para participar dessa grande mobilização. É hora de reivindicar o direito de uma aposentadoria digna.

Quem estiver em São Paulo, para chegar ao local, pode usar o trem, pois a Torre fica ao lado da estação Vila Olímpia. O acesso à CPTM pode ser feito pelo Metrô nas estações Luz (Azul) ou Pinheiros (Amarela).


Fonte: Contraf-CUT com Afubesp

segunda-feira, 15 de abril de 2013



TST condena Santander a reintegrar funcionária com deficiêcia


A demissão de pessoa com deficiência contratada pelo sistema de cotas só pode ocorrer se houver contratação de substituto, também deficiente, para o mesmo cargo. Com base nesse entendimento, a Primeira Turma do Tribunal Superior do Trabalho (TST), por maioria de votos, determinou a reintegração ao emprego de uma funcionária demitida pelo Santander em 2008. O banco foi condenado, ainda, ao pagamento dos salários vencidos e vincendos, vantagens correspondentes, além dos benefícios a que a trabalhadora teria direito se estivesse em atividade.

Vítima de amputação traumática, a bancária foi admitida no Santander em fevereiro de 2006 para exercer as funções de auxiliar de operações. Dispensada em outubro de 2008, quando tinha salário de R$ 921,49, recorreu à Justiça do Trabalho pedindo reintegração ao emprego. Ela alegava que, embora a empresa tivesse admitido outra pessoa com deficiência para preencher a cota prevista no artigo 93 da lei 8.213/91, a contratação não se deu para o mesmo cargo.

Após ter seu pedido negado em primeira instância e mantida a sentença pelo Tribunal Regional do Trabalho da 2º Região (SP), a auxiliar de operações recorreu ao TST. O ministro Lélio Bentes Corrêa, relator do processo, considerou que a contratação de outro empregado em cargo distinto daquele que ocupava o empregado demitido não justifica a demissão da pessoa com deficiência nem atende à condição imposta no parágrafo 1º do artigo 93 da Lei 8.213/91 para validar a dispensa.

De acordo com a lei, empresas com 100 ou mais empregados estão obrigadas a preencher de 2% a 5% dos seus cargos com beneficiários reabilitados ou pessoas com deficiência, habilitadas, e a dispensa imotivada só poderá ocorrer após a contratação de substituto de condição semelhante.

Apontando decisão precedente da Quarta Turma do TST, o relator afirmou que a demissão de um trabalhador com deficiência só pode se produzir mediante a contratação de substituto, para o mesmo cargo. "Do contrário, estaríamos facultando às empresas uma via transversa para dispensar trabalhadores com deficiência que já houvessem galgado postos de maior hierarquia, mediante a contratação de outros empregados em setores menos relevantes ou com responsabilidades subalternas", afirmou.

O advogado do Santander alegou não ter havido discriminação com o funcionário. Segundo ele, a lei não proíbe a demissão do funcionário deficiente físico, mas sim que haja o desligamento de um funcionário deficiente físico sem a contratação de outro.

Segundo o advogado, não é possível afirmar que a reclamante foi demitida de um cargo maior ou com maiores benefícios do que o daquele funcionário que foi contratado em lugar dele. De acordo com a defesa do Banco Santander, o que houve foi a presunção de que este funcionário estaria em cargo inferior apenas por ser deficiente.

O ministro Lélio Bentes destacou que sua interpretação da disposição legal não era meramente literal, mas levava em conta a finalidade social da norma, que é assegurar a inclusão da pessoa com deficiência no mercado de trabalho com possibilidade de crescimento na hierarquia da empresa.

"A se admitir que essa restrição quanto à contratação de substituto de condição semelhante refira-se apenas ao valor numérico da cota, há sim, uma possibilidade bastante factível de se restringir o alcance da norma no que diz respeito à garantia de progressão funcional desses trabalhadores. Estou absolutamente convencido de que o alcance social da norma só é plenamente atingido, mediante a observância estrita dessa garantia nos termos ditados pelo dispositivo legal", concluiu o ministro.


Fonte: TST

domingo, 14 de abril de 2013


BB - Carta de gerente expõe caos no Banco do Brasil

Sindicato cobra gestão Dilma para que intervenha imediatamente a fim de preservar a instituição pública
São Paulo - Nos dias 4 e 5 de abril, o presidente do Banco do Brasil, Aldemir Bendine, reuniu gerentes-gerais de agências e departamentos no World Trade Center em evento chamado de  Enlid (Encontro de Lideranças).

"Os diversos relatos dos gerentes são preocupantes. Segundo esses trabalhadores Bendine chegou a chorar na reunião, repetindo cena já ocorrida em eventos similares em outros estados. Isso nos leva a refletir se ele sofre de alguma doença”, questiona o diretor executivo do Sindicato Ernesto Izumi, acrescentado ainda que no Enlid, segundo relatos de participantes, houve disputa de torcidas que entoavam gritos de guerra para saber qual era a mais animada, além de gerente travestido de Super Sinergia, o qual era carregado por outros gerentes, além de fila para pedir autógrafo e aparecer na foto com Bendine.

> Leia a carta de gerente geral de agência criticando o encontro e a atual gestão do BB

”O Banco do Brasil está doente. Seus gerentes estão adoecidos pelo assédio moral da alta direção da empresa. Essa direção deve estar doente da cabeça. A presidenta Dilma tem de intervir imediatamente ou a empresa pública vai ser prejudicada pela queda de performance", diz Izumi.

Segundo o dirigente, enquanto a alta direção gastou recursos de hospedagem e transporte nos dois dias do encontro, nas agências e nos departamentos o que se vê são funcionários obrigados a fazer venda casada e tomando remédios tarja preta pela ameaça de corte de função, corte de gastos com vigilantes em prédios, redução das verbas para viagens a serviço, além da utilização de folgas obtidas para reduzir custos.

"Enquanto isso, no Planalto Central, o governo não vê que o banco está tendo sua imagem comprometida pela prática antissindical, assédio moral e outras ilegalidades da alta administração do BB. Já denunciamos isso em protestos", diz Ernesto.

Portal do Inferno escancara práticas abusivas no BB
> Contraf-CUT também denunciou o encontro em seu site

Os funcionários podem escrever para o Sindicato dando sua opinião sobre a difícil situação vivida pelos funcionários e também dando sua opinião se o banco está doente pelo site@spbancarios.com.br.

Dia Nacional de Luta – O Sindicato está convocando todos os funcionários do Banco do Brasil a participarem do Dia Nacional de Luta, em 30 de abril, contra a imposição do plano de funções, a cobrança de metas abusivas, e as ameaças de descomissionamento. Nesse dia haverá paralisação de 24 horas dos trabalhos para que o banco negocie mudanças no Plano de Função e passe a respeitar os trabalhadores


Redação - 10/4/2013 -http://www.spbancarios.com.br/Noticias.aspx?id=4231

CUT destaca luta contra terceirização

Pressão contra PL de Mabel será principal bandeira do Dia Nacional de Mobilização que a Central realiza em 18 de abril. Sindicato participa
São Paulo – A luta contra o PL 4.330/2004 será a principal bandeira do Dia Nacional de Luta que a CUT (Central Única dos Trabalhadores) realiza em todo o país em 18 de abril.

De autoria do deputado e empresário Sandro Mabel (PMDB/GO), o projeto de lei amplia a terceirização de forma prejudicial aos trabalhadores. Segundo nota da CUT, o PL “autoriza a terceirização na atividade fim, autoriza a terceirização no serviço público e libera a empresa contratante de qualquer responsabilidade trabalhista com os trabalhadores terceirizados, causando danos irreparáveis à classe trabalhadora como a perda de direitos e a precarização das relações de trabalho.”

O destaque do PL na mobilização – cuja finalidade é reforçar a pauta dos trabalhadores levada a Brasília durante a Marcha de 6 de março – deve-se ao avanço recente em sua tramitação: recebeu parecer favorável e pela aprovação do deputado peemedebista Arthur Maia (BA), relator do documento na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC) da Câmara, onde é avaliado em caráter terminativo, ou seja, sem necessidade de ser votado no plenário da Casa, a não ser que haja assinaturas suficientes para isso. O parecer do relator ainda será avaliado pelos demais membros da CCJC.

> PL que precariza emprego avança na Câmara

“A aprovação desse projeto vai ser um retrocesso para o país. Por isso os trabalhadores têm de se engajar nessa luta, principalmente a categoria bancária, uma das mais ameaçadas pela terceirização”, ressalta a secretária-geral do Sindicato, Raquel Kacelnikas, acrescentando que muitos terceirizados de hoje foram bancários um dia.

“Os bancos usam a intermediação de mão de obra para ter à disposição trabalhadores que realizam as mesmas tarefas de bancários, mas que custam menos porque têm salários menores e jornadas maiores. O bancário precisa perceber que quando o banco terceiriza, não está aliviando sua carga de serviço, mas sim atentando contra os seus direitos. Com a ampliação da terceirização, permitida por esse projeto (PL 4.330), é o emprego dos bancários que está em jogo. Os bancários têm de perceber que a sua categoria pode sumir aos poucos e, com ela, todos os direitos conquistados durante décadas de luta. Por isso, eles têm de participar dessa luta junto com o Sindicato”, afirma a dirigente.

Dia de mobilização – Fazem parte ainda da pauta dos trabalhadores, reforçada pela CUT no dia 18, a jornada de 40 horas semanais sem redução de salários, fim do fator previdenciário, reforma agrária, igualdade de oportunidades entre homens e mulheres, política de valorização dos aposentados, 10% do PIB para a educação, 10% do orçamento da União para a saúde, correção da tabela do imposto de renda, ratificação da Convenção 158 da OIT, regulamentação da Convenção 151 da OIT e ampliação do investimento público.

GT da terceirização – A luta contra a terceirização que precariza o trabalho vai além da mobilização do dia 18. A CUT e diversas entidades têm conversado com parlamentares e com juízes do Tribunal Superior do Trabalho (TST) no intuito de impedir a aprovação do PL de Mabel.

Na terça-feira 9, o Grupo de Trabalho de Terceirização da CUT reuniu-se na sede da central, em Brasília, para traçar plano de ações. No mesmo dia, os integrantes do GT reuniram-se com o deputado federal Ricardo Berzoini (PT-SP), integrante da CCJC, para pedir o apoio do parlamentar no combate ao PL; e visitaram ainda o presidente da CCJC, Décio Lima (PT-SC), que se mostrou aberto a discutir com a central. “Vamos fazer um bom combate, cada um cumprindo o seu papel”, disse Lima.

Também no dia 9, o GT manifestou ao presidente do TST, ministro Carlos Alberto de Paula, sua preocupação com os prejuízos que a aprovação do PL causaria às relações trabalhistas. E ressaltaram que o tribunal, por meio da cláusula 331, considera ilegal a terceirização de atividades-fim, e que o PL 4.330 a permite.

Na quarta-feira 10, integrantes do GT de terceirização aproveitaram a reunião dos membros da CCJC e visitaram parlamentares para apresentar o posicionamento da Central e lembrá-los do compromisso com a classe trabalhadora.

“A aprovação do PL de autoria do deputado Sandro Mabel é um retrocesso à Nação. Avançamos tanto com a CLT e agora, com o projeto, voltamos praticamente aos tempos de escravidão. Esse PL não traz apenas prejuízos aos trabalhadores, mas também à sociedade, devido à alta rotatividade de empregados, ao alto índice de seguro desemprego e várias outras questões”, avalia a secretária de Relações do Trabalho da CUT, Maria das Graças Costa.

Leia mais
> Sindicato barra pagamento de contas em bancas


Redação, com informações da CUT - 12/4/2013 - http://www.spbancarios.com.br/Noticias.aspx?id=4243