quinta-feira, 28 de agosto de 2014


Proposta orçamentária prevê salário mínimo de R$ 788,06 para 2015

  



A partir de 1º de janeiro de 2015, o salário mínimo deve ser R$ 788,06, segundo o Projeto de Lei Orçamentária Anual (Ploa) 2015. Um reajuste de 8,8%. O anúncio foi feito nesta quinta-feira (29) pela ministra do Planejamento, Miriam Belchior, depois de entregar a proposta ao presidente o Congresso, Renan Calheiros (PMDB-AL). A ministra antecipou que o texto prioriza investimentos em saúde, educação combate à pobreza e infraestrutura.

A peça orçamentária traz uma mensagem da presidenta Dilma Rousseff com um diagnóstico sobre a situação econômica do país e suas perspectivas.

Pela Constituição, o prazo de entrega do projeto pelo Executivo termina no dia 31 de agosto. Mas, com a expectativa de conclusão da votação da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), que define as metas e prioridades da administração pública federal, só na semana que vem, durante o esforço concentrado, o governo se antecipou. A LDO deveria orientar a elaboração da peça orçamentária.

"Coloquei toda a equipe do Ministério [do Planejamento] à disposição, para os esclarecimentos necessários, para que o Congresso possa fazer uma análise rápida do Orçamento e votá-lo até o fim do ano, prazo que o presidente do Senado [Renan Calheiros], confirmou que é possível fazer", explicou a ministra.

O Orçamento Geral da União (OGU) é formado pelo orçamento fiscal, da seguridade e pelo orçamento de investimento das empresas estatais federais. A Constituição determina que a proposta seja votada e aprovada até o dia 22 de dezembro.

No projeto de lei, também consta a estimativa para a inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), em 5%, no próximo ano.

A projeção para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país, ficou em 3% (R$ 5,756 trilhões).

O governo estima que o superávit primário para o setor público consolidado será R$ 143,3 bilhões, valor que corresponde a 2,5% do Produto Interno Bruto (PIB) - soma de todos os bens e serviços produzidos no país. Com o abatimentos, o superávit primário vai para R$ 114,7 bilhões, correspondentes a 2% do PIB.

O superávit primário é a poupança para pagar os juros da dívida que o governo seus credores. Na medida em que o país consegue alcançar as metas de superávits primários, tem condições de pagar dividas.


Fonte: Agência Brasil

Comando cobra mais segurança, mas bancos não priorizam proteção à vida

  



Crédito: Jailton Garcia/Contraf-CUT
Jailton Garcia/Contraf-CUTSegunda rodada de negociação prossegue nesta quinta sobre igualdade

Apesar da sensação de insegurança, dos sequestros e do aumento das mortes em assaltos envolvendo bancos, a Fenaban tratou com profundo descaso as reivindicações de segurança bancária defendidas pelo Comando Nacional dos Bancários nesta quarta-feira 27, na segunda rodada de negociação da Campanha 2014, em São Paulo. A rodada continua nesta quinta-feira 28, a partir das 9h, para discutir igualdade de oportunidades.

Insegurança

O Comando apresentou os dados da Pesquisa Nacional de Mortes em Assaltos envolvendo Bancos, feita pela Contraf-CUT e CNTV, com apoio do Dieese, mostrando que 32 pessoas foram assassinadas nos primeiros seis de 2014, uma média de cinco casos por mês, o que significa um aumento de 6,7% em relação a igual período de 2013. Os clientes representam 68,8%das vítimas, quase todos mortos em "saidinha de banco". 

Os dirigentes sindicais também mostraram os números da Pesquisa Nacional de Ataques a Bancos, elaborada pela Contraf-CUT, CNTV e Fetravisp, com apoio do Dieese. No primeiro semestre deste ano foram verificadas 1.693 ocorrências, sendo 403 assaltos e 1.290 arrombamentos, uma média de nove casos por dia, que representam um crescimento de 9,1% em relação ao mesmo período do ano passado. 

Esse número de assaltos é mais do que o dobro da estatística semestral da Febraban, que apurou 186 ocorrências no mesmo período. Os bancos questionaram a pesquisa do movimento sindical, feita com base em notícias da imprensa, dados disponíveis de secretarias estaduais de segurança e informações de sindicatos de bancários e vigilantes. "Como dissemos na mesa de negociação, estamos à disposição para conferir os números dos dois levantamentos para apurar essa grande diferença", afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional.

Gastos de segurança representam 8,6% dos lucros

O Comando e os bancos também divergiram a respeito dos despesas das empresas em segurança. Estudo do Dieese com base nos balanços das cinco maiores instituições financeiras mostra que elas gastaram R$ 2,4 bilhões em segurança e vigilância no primeiro semestre deste ano, para um lucro líquido de R$ 28,3 bilhões, o que representa uma média de 8,6%. 

Os bancos questionaram o número dos gastos, afirmando que ele não contempla despesas com transporte de valores. O Comando, então, propôs que os bancos sejam mais transparentes e detalhem os gastos com segurança nos seus balanços.

Projeto-piloto

O Comando e a Fenaban fizeram um balanço positivo do projeto-piloto de segurança bancária conquistado na Campanha 2012 e implantado em agosto do ano passado em Recife, Olinda e Jaboatão de Guararapes. 

Segundo dados da Secretaria de Defesa Social de Pernambuco, o número de roubo a bancos caiu pela metade (de 16 para 8) no Estado entre janeiro a julho de 2014 em comparação com o mesmo período do ano passado. Em relação à "saidinha de banco", o número de ocorrências também diminuiu de 131 para 113 nas três cidades abrangidas no período, o que representa uma redução de 8,6%. 

Em razão desses avanços, os bancários agora querem incluir na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) as medidas testadas e aprovadas no projeto-piloto, tais como porta giratória com detector de metais, câmeras internas e externas, biombos em frente aos caixas, guarda-volumes e vigilantes armados e com coletes balísticos, de forma que sejam estendidos para agências e postos de atendimento em todo o país.

Os negociadores da Fenaban disseram que levarão a reivindicação para apreciação dos bancos.

Prevenção contra sequestros

O Comando enfatizou a necessidade de prevenção contra sequestros diante do alto número de casos em todo o país, cujas principais vítimas são gerentes e tesoureiros. "Defendemos o fim da guarda das chaves de agências e postos de atendimento por bancários ou por vigilantes, reivindicando que a abertura e o fechamento de cada estabelecimento sejam feitos por empresas especializadas em segurança ou então que isso seja realizado por controle remoto", destaca Ademir Wiederkehr, secretário de Imprensa da Contraf-CUT e coordenador do Coletivo Nacional de Segurança Bancária.

Os representantes dos bancos ficaram de verificar a possibilidade de estudar o assunto na mesa temática de Segurança Bancária.

Os dirigentes sindicais cobraram também o fim das demissões e a concessão de estabilidade no emprego para as vítimas de assaltos e sequestros por 36 meses. "O bancário demitido sofre dupla violência: é sequestrado e ainda perde o emprego", denuncia Juvandia Moreira, presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo.

"Para os bancos, o empregado tem sempre de comunicar os sequestros, mesmo que haja vidas em risco. Não concordamos com isso e nem a Justiça concorda. Eles já perderam muitas ações judiciais em que foram forçados a reintegrar trabalhadores demitidos nessas condições", completa a dirigente sindical.

No entanto, os bancos não concordaram com qualquer garantia de emprego, alegando que a demissão é um "procedimento disciplinar" de cada instituição em caso de descumprimento de normas internas de segurança. 

"E a proteção à vida dos familiares sob a ameaça de revólveres de bandidos não tem importância?", questionou Carlos Cordeiro, indignado com a insensibilidade e a indiferença dos bancos.

"Os bancos não estão preocupados com a vida dos bancários sequestrados e a de seus familiares, mas com a defesa do seu patrimônio e com as normas disciplinares", avalia o presidente da Contraf-CUT.

Assistência às vítimas de assaltos e sequestros

Além de mais equipamentos e medidas de prevenção, o Comando defendeu mais assistência às vítimas de assaltos, sequestros e extorsões. 

"Mais do que atendimento médico e psicológico, os bancos têm que fechar o estabelecimento em caso de assaltos e sequestros, dispensar do trabalho os empregados no dia da ocorrência, emitir a Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT) aos empregados que presenciaram a ação criminosa e assumir os custos de remédios e de tratamento para restabelecer a saúde", ressalta Ademir.

Entretanto, os bancos não aceitaram as reivindicações apresentadas pelo Comando, frustrando a expectativa dos bancários.

Adicional de 30% de risco de morte

A exemplo dos vigilantes que conquistaram adicional de periculosidade de 30% dos salários, através da lei nº 12.740/2012 sancionada pela presidente Dilma Rousseff, o Comando reivindicou o pagamento do mesmo adicional para quem trabalha em agências, postos de atendimento e áreas de tesouraria. 

"Esses bancários atuam no mesmo espaço físico dos vigilantes, devendo também perceber o adicional de periculosidade pela atividade de risco onde trabalham", defende Ademir.

Os bancos, porém, não aceitaram a reivindicação.

Mais vigilantes

O Comando reivindicou o cumprimento da lei nº 7.102/83, que prevê no mínimo dois vigilantes por estabelecimento bancário, inclusive no intervalo de almoço, bem como a aplicação do plano de segurança aprovado pela Polícia Federal. 

O descumprimento tem sido uma das causas das multas aplicadas nas reuniões da CCASP. "Queremos a presença de vigilantes sempre que houver bancários e clientes nos bancos", salienta Ademir.

O Comando ainda criticou a abertura de agências de negócios sem vigilantes e portas giratórias. Trata-se de modelo de atendimento inseguro, que vem sendo combatido pela categoria, inclusive com ações judiciais.

Os representantes do Comando defenderam ainda o envio de cópia do Boletim de Ocorrência Policial (BO) dos assaltos e sequestros para o sindicato e a Contraf-CUT, como forma de acompanhar os casos. Mas os bancos negaram a demanda, alegando que se trata de informações confidenciais.

"Saímos frustrados da negociação de segurança. Os bancos mais uma vez mostraram que priorizam a gestão do lucro em detrimento da proteção à vida de trabalhadores e clientes. Precisamos mobilizar a categoria e a sociedade para conquistar mais segurança", conclui Carlos Cordeiro. 

Calendário de negociações da Campanha 2014

Agosto
28 - Segunda rodada de negociações com a Fenaban
29 - Segunda rodada específica com a Caixa

Setembro
1º - Segunda rodada de negociação específica com o BB
2 - Negociação específica com o Santander
3 e 4 - Terceira rodada de negociação com a Fenaban
10 e 11 - Quarta rodada de negociação com a Fenaban
12 - Terceira rodada de negociação específica com o BB


Fonte: Contraf-CUT

quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Bancários criticam novo modelo de bônus em apresentação do HSBC

  



Crédito: Seeb Curitiba
Seeb CuritibaNova remuneração tem critérios subjetivos e exclui 35% dos funcionários

Em reunião ocorrida nesta terça-feira ( 26) com a Contraf-CUT, federações e sindicatos, em Curitiba, o HSBC fez uma apresentação detalhada do novo modelo de remuneração variável, chamado de bônus discricionário, que substitui o Programa Semestral Variável (PSV). Segundo o banco inglês, o novo pagamento leva em consideração não apenas a venda de produtos (indicadores financeiros), mas também indicadores não-financeiros e avaliação de comportamento. 

"Teoricamente, a metodologia é adequada ao bom atendimento dos clientes, contudo, na prática, os gestores continuam priorizando as vendas. Além disso, a subjetividade tem sido utilizada para rebaixar as avaliações", critica Cristiane Zacarias, a nova coordenadora da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do HSBC, que assessora a Contraf-CUT nas negociações com o banco.

Os bancários das áreas de Gerência PF e PJ, Canal de Atendimento e Central de Cobrança recebem nesta quarta (27) o primeiro bônus semestral referente ao desempenho nos primeiros seis meses de 2014.

Para Silvia Higa, do RH Performance do HSBC, que iniciou a apresentação, o novo modelo de remuneração variável está em sintonia com o realinhamento do banco no mercado financeiro, que passa a ter como foco o cliente. A partir deste pressuposto, segundo ela, os resultados deixam de ser fruto exclusivamente das metas e a bonificação passa a ser composta por novas variáveis que não unicamente a venda de produtos, como no PSV. Com isso, os gestores passam a interferir diretamente nas avaliações, com decisões que impactam na remuneração, destacou.

Histórico

Em 2013, o HSBC implantou o bônus discricionário como projeto-piloto para cerca de 300 bancários. Em 2014, todos os demais funcionários, que eram remunerados pelo PSV, começam a receber a bonificação. 
Nos primeiros seis meses do ano, o banco avaliou os indicadores financeiros, não-financeiros e comportamentais de todos os elegíveis. De 1º a 15 de agosto, o resultado foi encaminhado para Comitês de Calibração, que tem por objetivo equacionar possíveis distorções. Por fim, de 15 a 22 de agosto, os gestores deram um feedback das avaliações aos bancários.

O superintendente de Relações Sindicais e Trabalhistas do HSBC, Marino Roberto Rodilha, afirmou que o novo modelo de remuneração variável está em consonância com a política global do HSBC e que o banco está disposto, inclusive, a arcar com perdas financeiras para se realinhar no mercado. 

Segundo ele, diferente do PSV, o bônus terá reflexos no 13º salário, nas férias e no FGTS. Ele apresentou ainda dados comparativos entre o primeiro semestre de 2013 (projeto-piloto) e 2014: no ano passado, de todos os elegíveis, 76% receberam a bonificação; já em 2014, o número caiu para 65%.

Avaliação 

Após a apresentação do HSBC, os dirigentes sindicais expuseram a opinião sobre o bônus discricionário. Os principais questionamentos foram com relação à subjetividade imposta pelo novo modelo e a confiabilidade nos critérios que determinam o pagamento, além da situação de demitidos e afastados durante o processo de avaliação. 

"Levando em consideração o número de bancários que já procuraram os sindicatos, fica claro que o HSBC não conseguiu dar transparência ao processo, pois, em alguns casos, nem mesmo os gestores sabem explicar se foram as vendas ou o comportamento que determinou o resultado", critica Cristiane.

Embora concordem com a desvinculação entre a remuneração variável e as metas abusivas, os representantes dos trabalhadores destacaram que, na prática, isso não tem acontecido. "O que observamos é que esse discurso e essa filosofia não se refletem no dia-a-dia do bancário. Pois, mesmo após seis meses deste novo modelo, as metas continuam imperando e o número de afastamentos por adoecimento do trabalho aumentou", destacou Alan Patrício, secretário de Assuntos Jurídicos da Contraf-CUT. 

Ele reforçou também que o novo modelo de bônus é exclusivo, quando não inclui entre os elegíveis cerca 15 mil bancários do HSBC e, entre os possíveis bonificados, deixa 35% sem pagamento. "Gostaríamos de ver um programa que buscasse satisfazer todos os bancários e não apenas determinado segmento do banco", acrescentou Alan.

Além disso, os dirigentes sindicais manifestaram preocupação com o pagamento do Programa Próprio de Remuneração Administrativo (PPR), que será efetuado em fevereiro, e também com a Participação nos Lucros e Resultados (PLR). 

"Diante dos resultados do primeiro semestre, nós já conhecemos o discurso que normalmente o HSBC adota para rebaixar a PLR dos bancários. Por isso, reiteramos aqui a nossa preocupação com o seu pagamento. Não podemos aceitar que um banco que se diz global pague uma PLR vergonhosa para seus funcionários", alertou Valdecyr Pereira Rios, diretor da Fetec-CUT Centro-Norte.

Por fim, o HSBC ficou de levantar o custo total com o pagamento do bônus discricionário e o número de bancários que se enquadram neste novo modelo de remuneração variável. 


Fonte: Contraf-CUT com Seeb Curitiba

terça-feira, 26 de agosto de 2014

Após dia internacional de luta, HSBC realiza negociação nesta terça

  
Crédito: Seeb Curitiba
Seeb Curitiba


O dia internacional de luta, realizado na última sexta-feira (22) nos países da América Latina onde o HSBC atua, surtiu efeito no Brasil. O banco inglês agendou uma negociação com a Contraf-CUT, federações e sindicatos, que ocorrerá nesta terça-feira (26), às 9h, no Centro Esportivo dos Bancários, em Curitiba. 

O banco ficou de fazer uma apresentação das regras referentes ao pagamento de bônus, bem como das regras de avaliação e PPR.

Não é de hoje que os bancários criticam a falta de transparência nos critérios de pagamento. O programa não foi negociado com o movimento sindical e só depois da mobilização o HSBC aceitou marcar uma negociação para explicar a metodologia usada para pagar essa remuneração. 

Já o balanço do primeiro semestre do banco ainda não foi publicado no Brasil. É o único das seis maiores instituições financeiras que não divulgaram os seus resultados dos primeiros seis meses do ano.


Fonte: Contraf-CUT

segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Pesquisa sobre corte de 3.600 empregos pelos bancos repercute no país

  



Os dados da Pesquisa de Emprego Bancário (PEB), feita pela Contraf-CUT, em parceria com o Dieese e divulgada na última sexta-feira (22), repercutiram em todo o país. Houve notícias em jornais, sites, blogs e veículos de comunicação de entidades sindicais.

Os bancos fecharam 3.600 postos de trabalho nos primeiros sete meses de 2014, atuando na contramão da economia brasileira, que gerou 632.224 novos empregos formais no mesmo período. O desemprego no setor seria ainda mais acentuado não fosse a atuação da Caixa Econômica Federal, a única grande instituição financeira a criar vagas (1.595).

Clique aqui para acessar a pesquisa.

Conforme o estudo, com base nos números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), 17 estados apresentaram saldos negativos de emprego nos primeiros sete meses do ano. As maiores reduções ocorreram em São Paulo, Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Rio de Janeiro, com 1.524, 621, 480 e 463 cortes, respectivamente. O estado com maior saldo positivo foi o Pará, com geração de 208 novas vagas.

"Apesar dos lucros gigantescos, os bancos brasileiros, principalmente os privados, seguem eliminando postos de trabalho em 2014, a exemplo dos últimos meses de 2013, o que é injustificável. Somente no ano passado os seis maiores bancos (BB, Itaú, Bradesco, Caixa, Santander e HSBC) lucraram R$ 56,7 bilhões", afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT.

Para ele, "os bancos que estão fechando postos de trabalho prejudicam os bancários, pioram o atendimento dos clientes e da população e não contribuem para o crescimento econômico e social do país com emprego e distribuição de renda".

"Isso também é um sinal vermelho para a classe trabalhadora, uma vez que essa é exatamente a receita para o país apregoada por economistas de bancos que estão coordenando programas de governo de alguns candidatos à Presidência da República", alerta Cordeiro.

Confira algumas notícias publicadas:

Agência Brasil
Bancos cortaram 3.600 empregos este ano, diz entidade de trabalhadores 

CUT
Bancos cortam 3,6 mil empregos até julho, enquanto Brasil gera 632 mil 

DCI 
Bancos fecharam 3,6 mil vagas entre janeiro e julho, diz sindicato 

O Globo 
Bancos fecharam 3,6 mil postos de trabalho este ano, diz pesquisa 

Destak Jornal - Campinas- SP
Bancos já cortaram 3,6 mil empregos 

A Tribuna - MT 
Bancos cortaram 3.600 empregos este ano 

Cruzeiro do Sul - Sorocaba/SP
Bancos cortaram 3.600 empregos este ano, dizem Contraf e Dieese 

O Povo - Fortaleza
Bancos cortaram 3.600 empregos 

Araruna- PB 
Bancos já cortaram 3.600 empregos este ano 

Gazeta de Alagoas 
Bancos demitem 3,6 mil trabalhadores este ano 

O Fluminense 
Bancos já cortaram 3.600 empregos este ano 

Diário da Manhã - GO 
Bancos já cortaram 3.600 empregos, em 2014 

Vitória 1 
Bancos já cortaram 3.600 empregos este ano, aponta pesquisa do Dieese 

IC News
Bancos cortaram 3.600 empregos este ano, diz pesquisa de entidade de trabalhadores 

O Girassol - TO
Bancos cortaram 3.600 empregos este ano, diz entidade 

IG 
Bancos já cortaram 3,6 mil empregos este ano 

O Tempo - BH 
Bancos cortaram 3.600 empregos este ano, diz entidade de trabalhadores 

Diário de Pernambuco
Bancos já cortaram 3.600 empregos este ano, aponta pesquisa do Dieese 

A Crítica - MS
Bancos já cortaram 3,6 mil empregos este ano 

Tribuna do Norte - RN 
Bancos cortaram 3.600 empregos este ano, diz entidade de trabalhadores 

Jornal Metro - SP 
Bancos já cortaram 3.600 empregos este ano, aponta sindicato 

Jornal do Brasil
Bancos cortaram 3.600 empregos este ano, diz entidade de trabalhadores 

Correio Braziliense- DF
Bancos já cortaram 3.600 empregos este ano, aponta pesquisa do Dieese 

Band 
Bancos já cortaram 3.600 empregos este ano 

Jornal do Comércio - RS 
Bancos já cortaram 3.600 empregos este ano 

Exame 
Bancos já cortaram 3.600 empregos este ano 

Valor Econômico 
Bancos já cortaram 3.600 empregos este ano, aponta pesquisa 

MSN 
Bancos já cortaram 3.600 empregos este ano 

Fonte: Contraf - CUT