sexta-feira, 29 de novembro de 2019

Cassi: “sim” vence consulta e proposta é aprovada

Proposta de recuperação da caixa de assistência dos funcionários do Banco do Brasil foi aprovada com 67,4% dos 121.590 votos válidos
  • Redação Spbancarios
  • Publicado em 28/11/2019 20:08
A proposta de recuperação da Cassi foi aprovada pelos associados com 67,4% dos 121.590 votos válidos. O “sim” obteve 81.982 votos, enquanto o “não” ficou com 39.608 votos. A consulta foi encerrada no início da noite da quinta-feira 28.
“Quero parabenizar todos os associados pela enorme participação na consulta. O número total de votos é uma prova do quanto os funcionários do BB valorizam e entendem a importância da Cassi”, destaca o diretor do Sindicato e coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga.
“A vitória do `sim´ é o reconhecimento da importância vital de uma proposta duramente negociada para a manutenção da Cassi, que resultará em injeção de recursos na caixa de assistência, evitando assim a ingerência de aventureiros deste atual governo no nosso plano de saúde. As entidades representativas continuarão atentas e combativas na defesa dos interesses dos associados. Essa é uma vitória de cada associado e entidade que acreditou na importância da manutenção da Cassi”, celebra Fukunaga.   

quarta-feira, 27 de novembro de 2019

Negociações avançam e bancários não trabalharão aos sábados

Também estão garantidas a jornada e a PLR negociadas pelo SindicatoC
Contraf-CUT, com edição da Redação Spbancarios
  • Publicado em 26/11/2019 22:39 / Atualizado em 26/11/2019 23:35

Foto: Jailton Garcia
O Comando Nacional dos Bancários e Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) negociaram por quase 10 horas nesta terça-feira 26 sobre a proposta que neutraliza os efeitos da MP 905. O Comando garantiu a manutenção da jornada de segunda a sexta-feira, que não haverá aumento de jornada e que a PLR continuará sendo negociada com os sindicatos. 
O trabalho aos sábados somente será permitido se houver negociação com o movimento sindical, como é hoje.
O Comando apresentou uma proposta de aditivo à CCT que garante os direitos, a jornada e impede a redução salarial da categoria. Os bancos propuseram a manutenção do que diz a MP, contrariando o que está na convenção da categoria. O Comando, por sua vez, deixou claro que não poderia fazer um acordo deste, pois seria reabrir as negociações de termos já negociados e definidos em  Acordo.
“A Fenaban insistia em alterações que reduziam direitos e alteravam o que tínhamos definido em nossa CCT. Aceitar estas alterações seria o mesmo que aceitar a implantação da MP. Isso não seria possível”, ressaltou a presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, Ivone Silva, também coordenadora do Comando Nacional.
A negociação se prolongou durante todo o dia e houve várias pausas para que as partes discutissem entre si as propostas e contrapropostas que eram apresentadas.
“Aceitar as mudanças seria desconsiderar o valor de nossa mesa de negociações. Negociamos uma Convenção Coletiva e os bancos vão no governo e pedem uma medida provisória? Deve haver respeito à mesa de negociação por ambos os lados”, disse Juvandia Moreira, presidenta da Contraf-CUT e uma das coordenadoras do Comando. “O que queremos é manter o que firmamos em nosso acordo de dois anos”, completou.
Suspensão dos efeitos da MP
Ao final do dia, as negociações sobre o texto do aditivo avançaram bastante, garantindo a jornada, a negociação da PLR apenas pelos sindicatos, mas dado o avanço da hora as negociações continuarão nos próximos dias, restando alguns detalhes sobre a vigência. Até que o aditivo seja assinado, os efeitos da MP continuam suspensos.
"Tudo isso só foi possível por conta da unidade da categoria. Fizemos toda uma mobilização, e os trabalhadores atenderam ao chamado de imediato. Episódios como estes ressaltam a importância do Sindicato. A organização dos trabalhadores que está sob constante ataque deste governo justamente por conta de nossa capacidade de barrar retrocessos", afirmou Ivone. "Apesar de a categoria bancária estar conseguindo barrar os efeitos desta MP, a nossa luta continua até sua derrubada, pois há outros pontos, como a taxação do seguro-desemprego, que podem porventura afetar a vida dos trabalhadores bancários", completou.

Fonte: Spbancarios 

terça-feira, 26 de novembro de 2019


EDITAL DE CONVOCAÇÃO
ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA
O SINDICATO DOS EMPREGADOS EM ESTABELECIMENTOS BANCÁRIOS DE VOTUPORANGA, através de seu Presidente abaixo assinado, convoca os membros do Sistema Diretivo e Associados empregados em Bancos Públicos e Privados, quites com suas obrigações estatutárias, para Assembleia Geral Ordinária a se realizar no dia 28 de Novembro de 2019, às 17h30 em primeira convocação, e às 18 h, em segunda convocação com qualquer numero de presentes, na sede da entidade, sito á rua Tibagi nº 3447, bairro Patrimônio Novo, cidade de Votuporanga SP, para discussão e votação das seguintes ordens do dia:
01-Discussão e votação da Proposta Orçamentária para o ano de 2020 (Cap.VII, Art. 23º, Item II/Estatuto Social).
02-Parecer e aprovação da Proposta Orçamentária pelo Conselho Fiscal (Cap. X, Art. 48, Item I e Item III parágrafo único/Estatuto Social).

Votuporanga SP, 26 de Novembro de 2019 
HARLEY APARECIDO VIZONÁ – Presidente.

segunda-feira, 18 de novembro de 2019

Suspensa aplicação da MP 905 pelos bancos



Rodada de negociação

A aplicação da Medida Provisória (MP) 905/2019 pelos bancos está suspensa até o dia 26 deste mês de novembro. A decisão foi tomada após rodada de negociação entre o Comando Nacional dos Bancários e a Fenaban, realizada hoje (14), no Rio de Janeiro, para tratar da citada MP. Os representantes dos bancários e dos bancos voltam a se reunir no mesmo dia 26. Na pauta de discussão, jornada de trabalho, PLR segundo a CCT (Convenção Coletiva de Trabalho), trabalho aos sábados, não tributação do VA e VR, entre outros. E mais: os bancos não vão abrir aos sábados para atender o programa de renegociação de dívidas proposto pelo governo federal. A Fenaban se comprometeu em discutir a MP 905/2019 com as 170 instituições que compõem o sistema financeiro.

Para a presidente do Sindicato dos Bancários de Campinas e Região, Stela, que participou da rodada de negociação, é “preciso garantir a assinatura de um aditivo à CCT, que assegure os direitos da categoria, alterados pela MP 905. É hora de mobilização”.

Nota do Comando

No final da manhã desta quinta-feira (14), após pausa na rodada de negociação com a Fenaban, o Comando emitiu a seguinte nota:

"Em reunião com a Fenaban, no Comando Nacional dos Bancárixs afirmou a contrariedade com a MP 905. Após a Federação dos Bancos informar que 40 bancos já haviam manifestado que iriam cumprir de imediato a Medida Provisória, com jornada de 44 horas para todos, de segunda-feira a sábado, o Comando comunicou que, caso se concretize, será reaberta a Campanha Nacional. Cobramos a não aplicação do aumento da jornada; o não trabalho aos finais de semana e o compromisso de PLR só com negociação com os Sindicatos. Bancos pedem uma pausa. Negociação suspensa aguardando resposta”.

MP altera jornada do bancário
e permite trabalho aos sábados

O governo federal baixou no dia 11 deste mês de novembro uma nova Medida Provisória (MP) que altera o artigo 224 da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), que trata da jornada do bancário, e revoga a Lei nº 4.178/62, que proibia o trabalho bancário aos sábados.
A MP nº 905/2019, que cria o programa Emprego Verde e Amarelo, permitindo a redução de tributos sobre empresas que contratarem jovens de 18 a 29 anos (primeiro emprego), retoma temas que caíram na tramitação da MP denominada Declaração de Direitos de Liberdade Econômica, em setembro último.
Cabe destacar três: 1) o trabalho aos domingos e feriados já está em vigor com a nova MP; 2) o trabalho bancário aos sábados está também em vigor com a revogação da citada Lei nº 4.178/62; 3) a jornada de 6 horas agora é válida somente para aqueles que operam exclusivamente no caixa, para os demais passa a ser de oito horas; após alteração no citado artigo 224 da CLT.

PLR: Não precisa ser negociada com os sindicatos. A MP 905/2019 libera as empresas a fecharem acordos de PLR com uma comissão de empregados.

O que estava em vigor antes da MP 905/2019

Lei 4.178/62
Art. 1º: Os estabelecimentos de crédito não funcionarão aos sábados, em expediente externo ou interno.

Art. 224 da CLT
A duração normal do trabalho dos empregados em bancos, casas bancárias e Caixa Econômica Federal será de 6 (seis) horas contínuas nos dias úteis, com exceção dos sábados, perfazendo um total de 30 (trinta) horas de trabalho por semana.

§ 1º A duração normal do trabalho estabelecida neste artigo ficará compreendida entre 7 (sete) e 22 (vinte e duas) horas, assegurando-se ao empregado, no horário diário, um intervalo de 15 (quinze) minutos para alimentação.

§ 2º As disposições deste artigo não se aplicam aos que exercem funções de direção, gerência, fiscalização, chefia e equivalentes, ou que desempenhem outros cargos de confiança, desde que o valor da gratificação não seja inferior a 1/3 (um terço) do salário do cargo efetivo.




Fonte: FEEB SP/MS