sexta-feira, 28 de outubro de 2016

COE se reúne com Bradesco e cobra explicações sobre as medidas de transição da incorporação do HSBC

26/10/2016








Na tarde da última quarta-feira (26), membros da Comissão de Organização dos Empregados do Bradesco (COE Bradesco) e da diretoria de RH do banco reuniram-se na Cidade de Deus, em Osasco, onde está localizada a matriz do Bradesco para discutir as medidas emergenciais que vem sendo aplicadas pelo banco durante a transição para o HSBC, que está com o cronograma atrasado e tem sobrecarregado os trabalhadores, uma vez que implicam em trabalhos de final de semana, horário estendido, entre outros.

A reunião foi solicitada pelos representantes dos para cobrar explicações do banco a respeito dessas medidas. Trabalho aos finais de semana, horário estendido, das 08h às 17h, implantado recentemente para que o banco pudesse dar conta da transição da estrutura do HSBC para a do Bradesco, participação de funcionários de outras agências para ajudar os bancários incorporados (agências madrinhas), seguro de vida, PPR/PSV (remuneração variável), qual será o período que o banco irá utilizar para incorporar aos salários, já que o banco não paga remuneração variável e informou que faria uma média dos últimos 12 meses e incorporaria o pagamento ao salário dos ex-HSBC, mas não havia comunicado a data que seria feito esse pagamento, além de cobrança de metas foram alguns dos temas sobre os quais a diretoria do banco foi questionada.

Lourival Rodrigues e Gisele Paifer, membros da COE Bradesco representaram a FEEB-SP/MS na reunião. O banco irá apresentar as respostas na primeira quinzena de novembro, quando irá se reunir com a COE novamente.

“Entendemos que essa reunião abre caminho pra resolver conflitos que surgiram no momento da fusão. Inclusive o banco admitiu que esse período foi conturbado, pelo porte da aquisição do HSBC. Importante salientar que o movimento sindical esta acompanhando de perto e estamos pressionando para que esses conflitos sejam resolvidos. Nosso objetivo é garantir que os bancários tenham condições de trabalho adequadas”, avalia Gisele.

Fonte: FEEB SP-MS

Por 7 votos a 4, Supremo rejeita possibilidade de 'desaposentação'

Maioria entendeu que só o Congresso poderia aprovar pensões maiores.
Relatores votaram em favor de benefícios maiores com novas contribuições.

Renan Ramalho e Mariana Oliveira *Do G1 e da TV Globo, em Brasília

Por 7 votos a 4, o Supremo Tribunal Federal (STF) rejeitou nesta quarta-feira (26) a possibilidade de uma pessoa aposentada que continua a trabalhar receber pensões maiores com base nas novas contribuições à previdência pública, a chamada "desaposentação".


'DESAPOSENTAÇÃO'
O que é?
A "desaposentação" é utilizada por quem continuou a trabalhar depois de aposentado, mantendo contribuições à Previdência Social. Ao fazer as contas anos depois, a pessoa percebe que seu benefício teria sido superior consideradas as condições atuais. O beneficiário, então, pede à Justiça para renunciar à aposentadoria anterior e requerer uma nova, com base em cálculo atualizado da idade e tempo de contribuição.



Como tem repercussão geral, a decisão deverá ser seguida para todos os processos na Justiça que tratam do assunto.
Na sessão desta quinta-feira (27), os ministros voltam a se reunir para definir como será essa aplicação, já que muitas pessoas conseguiram o benefício maior em outros tribunais.
Segundo a Advocacia Geral da União (AGU), existem ao menos 182 mil processos parados que aguardavam uma decisão do STF.
A maioria dos ministros entendeu que o sistema previdenciário público no Brasil é baseado no princípio da solidariedade e não há previsão na lei para o acréscimo.
Uma mudança do tipo, portanto, só poderia ser estabelecida pelo Congresso e não pelo Judiciário.

O tema começou a ser analisado pela Corte em 2010 e trazia preocupação ao governo pelo impacto nos cofres públicos.
Se o recálculo das aposentarias fosse aprovado, a AGU estima que as despesas subiriam R$ 7,7 bilhões por ano.
O STF analisou três ações, cujos relatores, Marco Aurélio Mello e Luís Roberto Barroso, favoráveis à desaposentação, ficaram vencidos.
A maioria dos ministros seguiu a posição de Dias Toffoli, que votou em 2014 contra a desaposentação.
Na época, ele disse que a aposentadoria é "irrenunciável" e a obtenção de benefício maior contraria o objetivo do fator previdenciário, que beneficia quem espera mais tempo para se aposentar.
Não concebo a desaposentação. A aposentadoria consiste num ato jurídico perfeito e acabado. O fator permite que o beneficiário goze da aposentadoria antes da idade mínima, podendo escolher o momento de se aposentar. Admitir a desaposentação seria subverter o fator previdenciário, gerando ônus", disse, na ocasião.

Segundo a divergir, Zavascki destacou que a lei é clara ao dizer que novas contribuições do aposentado não devem ser consideradas nas pensões.
"A lei deu às contribuições do aposentado trabalhador uma finalidade diferente. As contribuições do aposentado destinam-se ao custeio do sistema geral de seguridade e não ao pagamento ou melhoria de um futuro benefício", afirmou, ainda em 2014.
Na sessão desta quarta, os relatores reafirmaram suas posições em favor da desaposentação. O voto de Marco Aurélio permitia um recálculo de todo o benefício com base na situação atual do aposentado que permanece na ativa.
Luís Roberto Barroso, por sua vez, propôs uma nova fórmula, que levaria em conta, para o cálculo do novo benefício, somente a alíquota e o tempo de contribuição. Os fatores idade e expectativa de vida deveriam ser idênticos aos aferidos na primeira aposentadoria.


Governo comemora
O porta-voz da Presidência, Alexandre Parola, afirmou nesta quarta-feira (26) que a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) pela rejeição da chamada "desaposentação" foi “favorável ao governo”.

“Um impacto orçamentário positivo pela decisão tomada pelo Supremo Tribunal Federal está sendo estimado pelas unidades técnicas competentes do governo federal. Ressalta, contudo, que foi favorável ao governo’, declarou.
* Colaborou Luciana Amaral, do G1, em Brasília



Fonte: Comunicação CONTEC
Abono salarial e participação nos lucros ou nos resultados
27/10/2016


Os bancários vêm recebendo PLRs há diversos anos, e todos já sabem que esta verba, necessariamente prevista em acordo ou convenção coletiva de trabalho (pois somente assim se permite que a pessoa jurídica deduza as participações pagas como despesa operacional, para efeito de apuração do lucro real), é tributada.

A tributação da PLR é exclusivamente na fonte, em separado dos demais rendimentos recebidos no mês, com base em tabela progressiva e não integrando a base de cálculo do imposto devido na Declaração de Ajuste anual.

A tabela progressiva garante a isenção dos valores anuais até R$ 6.677,55 (seis mil seiscentos e setenta e sete reais e cinquenta e cinco centavos). Quando do pagamento de uma segunda parcela de PLR dentro do ano, o limite de isenção, assim como a alíquota aplicável, serão apurados somando-se o valor da primeira parcela paga no mesmo ano (caso dos bancários, que no início deste ano receberam o complemento da PLR de 2015).

O Abono salarial, novidade desta campanha salarial, tem um tratamento tributário diferente: sobre ele não se aplica uma tabela especial de imposto de renda, mas sim a tabela normal, pois a legislação entende que o abono salarial é renda. Na prática, o valor do abono é somado aos demais rendimentos do mês e aplica-se a tabela de retenção na fonte. Em alguns casos isto pode gerar a alteração da alíquota normal para uma alíquota maior, em razão da alteração da faixa de valor dos rendimentos.

Na declaração de ajuste anual do imposto de renda o abono será levado à tributação junto com o somatório de todos os rendimentos anuais.

Sendo assim, é plenamente possível que para alguns bancários o aumento no desconto do imposto de renda no mês do pagamento do abono seja superior ao de outros, já que há questões pessoais na aplicação da tabela (como número de dependentes, por exemplo).



Nilo Beiro, advogado do Departamento Jurídico do Sindicato dos Bancários de Campinas e Região





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quinta-feira, 27 de outubro de 2016

Eleição do Empregado Representante do Conselho de Administração da Caixa Econômica Federal

Publicado em .
Reuniao Comissao Cons Adm Cx II
A Caixa Econômica Federal organiza eleições para escolha de um empregado representante no Conselho de Administração do Banco.
Nesta terça(25), Comissão Eleitoral se reuniu com objetivo de definir os procedimentos, regramento e realização do processo eleitoral para a eleição do representante dos empregados no Conselho de Administração da Caixa, que deverá acontecer em dezembro. O candidato eleito vai representar os empregados até 28 de fevereiro de 2017 no Conselho Administrativo.
Confira o calendário definido na tarde de ontem:

CALENDÁRIO ELEITORAL

25/10/2016            Instalação da Comissão Eleitoral
26/10/2016            Divulgação do Eleitorado e Publicação de Edital das Eleições
26/10/2016            Divulgação do Processo Eleitoral
31/10/2016 a 11/11/2016    Período de Inscrições das Chapas
14/11/2016 a 16/11/2016    Recebimento das Impugnações às Candidaturas
17/11/2016 a 18/11/2016    Defesa às Impugnações de Candidaturas
21/11/2016            Julgamento das Impugnações de Candidaturas
21/11/2016            Divulgação Definitiva das Chapas Inscritas
22/11/2016 a 16/12/2016    Período de Campanha para os Candidatos que Disputam o 1º Turno
12/12/2016 a 16/12/2016    Realização da Eleição em 1º Turno
16/12/2016            Divulgação do Resultado da Eleição do 1º Turno
19/12/2016 a 13/01/2017    Período de Campanha para os Candidatos que Disputam o 2º Turno
16/01/2016 a 20/01/2017    Realização da Eleição em 2º Turno
20/01/2017            Divulgação do resultado da Eleição do 2º Turno
23/01/2017            Homologação do resultado Final de Eleição
27/01/2017            Encaminhamento do resultado da Eleição à Presidência da Caixa
27/01/2017            Encerramento dos Trabalhos da Comissão Eleitoral

Diretoria Executiva da CONTEC

quarta-feira, 26 de outubro de 2016

Resultado do Santander Brasil comprova crescimento consistente, diz presidenteprint

O resultado do Santander Brasil no terceiro trimestre comprova crescimento consistente do banco, de acordo com o presidente da instituição, Sérgio Rial. "Com os fundamentos comerciais, de risco e de custos bem equilibrados, este terceiro trimestre comprova o crescimento consistente dos nossos resultados. Construímos a base de um grande resultado para 2016", afirma ele, em nota à imprensa.
O Santander reportou lucro líquido gerencial, que não exclui o ágio do Real, de R$ 1,884 bilhão no terceiro trimestre de 2016, cifra 10,30% maior que a registrada no mesmo intervalo do ano passado, de R$ 1,708 bilhão. Com esse desempenho, o Brasil voltou a ocupar a primeira posição dentro do resultado global do Santander, nos nove primeiros meses de 2016, com uma fatia de 20% de participação nos resultados mundiais.
Quanto ao desempenho do crédito, o Santander avalia que o leve crescimento no terceiro trimestre em relação ao segundo mostra um "sinal de resiliência diante do ambiente macroeconômico ainda de fraca demanda". A carteira ampliada caiu 6,3% na comparação anual, mas teve ligeira alta em três meses, de 0,8%, totalizando R$ 310,965 bilhões.
A carteira de crédito para pessoa física foi novamente o destaque, com aumento de 1,9% ante os três meses anteriores e 6,8% na comparação anual. O principal impulso veio, conforme o banco, do consignado (com desconto em folha), que cresceu 6,1% em três meses, e 27,2% em bases anuais. Em seguida, vieram imobiliário, com alta de 7,6% em três meses e 0,4% em 12 meses, e cartão de crédito, de 7,7% e 1,7%, nesta ordem. O crédito rural, somadas as carteiras de pessoa física e jurídica, teve aumento de 41%, totalizando R$ 8,5 bilhões.
O segmento de financiamento ao consumo teve recuo de 0,6% em 12 meses e crescimento de 6,0% no trimestre. Em ambos os períodos, explica o banco, a variação foi impactada pelo início das atividades da joint venture com a PSA. "Mesmo desconsiderando esse efeito, o banco apresentou performance superior ao mercado no financiamento de veículos e consolidou sua liderança no setor", destaca a instituição.
De acordo com o Santander, a tendência de maior estabilidade da demanda por crédito também é evidente nas carteiras de pessoa jurídica. Foi visto declínio de 0,6% nas pequenas e médias empresas no terceiro ante o segundo trimestre enquanto nas grandes empresas o recuo foi de 0,3%. Em 12 meses, o volume de financiamentos caiu 10% para as PMEs e 15,1% para empresas de grande porte.

Fonte: Isto é Dinheiro c/Terra

terça-feira, 25 de outubro de 2016

Memorando de Entendimentos da Proposta da Cassi foi assinado nesta sexta dia (21)

Representantes dos funcionários e aposentados do banco assinaram o documento com a proposta construída na mesa de negociação

24/10/2016
Augusto Coelho / Contraf-CUT
Assinatura do Memorando ocorreu em Brasília - Augusto Coelho / Contraf-CUT
Assinatura do Memorando ocorreu em Brasília
A assinatura do Memorando de Entendimentos entre Banco do Brasil e as Entidades de Representação dos Funcionários e Aposentados sobre a proposta para a Cassi, construída na Mesa de Negociações, ocorreu nesta sexta-feira (21), em Brasília. O memorando foi encaminhando para Diretoria e Conselheiro Deliberativo da Cassi e, após aprovado naquelas instâncias, será formatado consulta ao Corpo Social, via votação.
A consulta ao Corpo Social da Cassi é a parte obrigatória do processo, respeitando o Estatuto da Cassi, uma vez que a proposta prevê entrada de recursos financeiros de cerca R$ 40 milhões mensaissendo R$ 23 milhões pelo Banco do Brasil, via ressarcimento de serviços, e R$ 17 milhões pelos associados, via contribuição extraordinária e temporária de 1% até dezembro de 2019.

No Memorando consta o detalhamento da proposta apresentada na Mesa, que contempla os seguintes aspectos:
- Governança, gestão e operacionalização da Cassi, através do desenvolvimento de projetos, com o apoio de empresa especializada de consultoria, para análise e revisão de processos e sistemas. Busca o aperfeiçoamento do modelo de gestão e de governança e dos processos internos, a redução de despesas, a viabilização de parcerias estratégicas e a criação de mecanismos de uso racional dos serviços do sistema integrado de saúde da Cassi.
- Contribuição Temporária e Extraordinária dos Participantes do Plano de Associados de 1% sobre salários e benefícios de aposentadoria até dezembro de 2019.
- Ressarcimento Temporário e Extraordinário de Despesas pelo Patrocinador Banco do Brasil num total de 23 milhões por mês, com o valor sendo reajustado a cada ano.
- Prestação de Contas relativas ao andamento dos trabalhos e à implementação dos projetos trimestralmente, ao Patrocinador e ao Corpo Social, e às Entidades Representativas que compõem a Mesa de Negociação.
- Melhoria da Auditoria e Controles internos, com a instituição de estrutura de assessoramento ao Comitê de Auditoria (COAUD), a fim de oferecer melhores condições para exercer seu papel de apoio ao Conselho Deliberativo em relação à supervisão da gestão dos processos internos, inclusive o acompanhamento dos projetos.
- Aperfeiçoamento do sistema de recrutamento e seleção dos funcionários, de forma que as contratações e promoções sejam realizadas por meio de processo institucional de seleção e ascensão.
- Implementação de sistema de acompanhamento que possibilite a avaliação do desempenho operacional de todas as suas áreas, inclusive de atendimento receptivo, médico e de enfermagem, estabelecendo indicadores e metas, como por exemplo, Satisfação dos Participantes, Clima Organizacional, Controle das Despesas Assistenciais e Administrativas, dentre outros relacionados à sua gestão.
Confira aqui a íntegra do memorando
A avaliação das entidades é que a proposta construída não é a solução definitiva para a Cassi, mas dá um passo importante para melhoria da gestão. A implantação desta proposta, acompanhamento dos projetos e as soluções apontadas em cada área, juntamente com a ampliação do modelo de atenção integral à saúde, podem ser o caminho para o equilíbrio e sustentabilidade da Cassi.
Para Wagner Nascimento, que coordenou a Mesa de Negociações da Cassi, o memorando assinado agora é fruto de um processo complexo, mas que teve como objetivo debater e encaminhar melhorias para a Cassi e seus associados. “Conseguimos construir muitos consensos importantes durante todo o processo de negociação com mais diversas entidades, dentre outros, o princípio da solidariedade, o foco no modelo de atenção integral à saúde, a necessidade de se ampliar a estratégia saúde da família e o atendimento para ativos, aposentados e pensionistas, sem perda de direitos”.

O próximo passo é o debate com os associados para que a proposta seja aprovada, ocorra a entrada de novos recursos financeiros na Cassi, seja contratada a consultoria e que o se dê início à primeira fase na execução dos projetos melhoria de gestão.
Fonte: Contraf-CUT

EDITAL DE CONVOCAÇÃO

ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA



O Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários de Votuporanga, inscrito no CNPJ/MF: 49.074.172/0001-07, Registro Sindical 006.132.86232-7, por seu presidente abaixo assinado, convoca todos os empregados em Cooperativas de Crédito Mútuo do Estado de São Paulo, associados ou não associados, da base territorial deste Sindicato, para assembleia geral extraordinária que se realizará no dia 28 de outubro de 2016, ás 17h00min, em primeira convocação e ás 17h30min, em segunda convocação com qualquer numero de presente, no endereço à Rua Tibagi nº 3446, bairro Patrimônio Novo, cidade de Votuporanga SP, para discussão e deliberação acerca da seguinte ordem do dia:

1-Autorizar à diretoria do sindicato a celebrar convenção coletiva de trabalho 2016/2018, e termos aditivos à convenção, bem como delegar poderes para tanto;

2-Deliberar sobre desconto da contribuição assistencial a ser feito nos salários dos empregados em razão da contratação a ser realizada, com prazo de oposição no período de 31 de outubro a 09 de novembro de 2016.

3-outros assuntos de interesse da categoria profissional.



Votuporanga SP, 25 de Outubro de 2016
 HARLEY APARECIDO VIZONÁ - Presidente

segunda-feira, 24 de outubro de 2016

Reunião de negociação COE Santander e CONTEC

Publicado em .
Foi realizada nesta sexta-feira (21/10), em São Paulo - Capital, às 10 h, a reunião a COE SANTANDER / CONTEC, para analisar a proposta do Aditivo do Banco à Convenção Coletiva de Trabalho FENABAN 2016/2018, sendo o Banco representado pelas sras. Fabiana Ribeiro e Vanessa Monti. A Mesa da CONTEC estava representada por Lourenço Prado (CONTEC – Coordenador) e os companheiros Gustavo Walfrido (FEEB AL PE RN), Harley Vizoná (SEEB Votuporanga SP), Marconi Giovanini (SEEB Marília SP), Vascon, Mancilha e João (SEEB São José dos Campos SP). Foi afirmado, por ambas as partes, o interesse de se celebrar o referido Aditivo, como já vem sendo feito há vários anos.

A contraproposta do Santander foi no sentido de ser renovado o Aditivo, por dois (02) anos, com base no reajuste das Bolsas de Estudos em 5% (cinco por cento), em 2017 e também 5% (cinco por cento) em 2018, o PPRS reajustado em 8% (oito por cento), ou seja, R$. 2.178,00 (dois mil e cento e setenta e oito reais) e o reajuste em 2018 com base na inflação do período, medida pelo INPC e mais o ganho real de 1% (um por cento) e assinaturas de Termo de Compromisso CABESP, Termo de Compromisso BANESPREV e Termo de Compromisso em relação ao Sistema de Remuneração Variável – SRV e aos Programas Próprios Específicos – PPE e de Gestão – PPG.

O banco espanhol descartou reativar o pagamento do prêmio de dois salários aos funcionários que completarem 25 anos de serviço (hoje suspenso); não concorda em conceder empréstimo de férias; nem estender o abono de R$ 3.500,00 aos aposentados que não aderiram à cláusula 44ª (reajuste da categoria) e atendimento do plano de saúde para filhos até 24 anos.

A Mesa CONTEC após análise, e tendo em vista reajustamentos diferentes em Bolsas de Estudos e PPRS e quantos aos valores aquém dos esperados e não extensão do Abono de R$.3.500,00 aos aposentados e informou ao Banco que a contraproposta ainda é insuficiente e reivindicava que ela fosse melhorada para, em reunião futura, houvesse uma solução definitiva, dentro dos próximos dias.

O Santander reafirmou a dificuldade de majorar qualquer ponto da contraproposta, mas estudará a possibilidade de uma nova reunião, para concluir a negociação ainda em 2016.

Orientamos aos companheiros a informarem aos companheiros e companheiras do Banco Santander e acolher outras sugestões e alternativas que auxiliem na solução do atual conflito, sem descartar a necessária mobilização para apoio das negociações em curso.

Diretoria Executiva da CONTEC

sexta-feira, 21 de outubro de 2016

Sindicato indica aprovação de proposta da Cassi

Representantes dos trabalhadores, da direção do Banco do Brasil e da Caixa de Assistência voltam a se reunir na sexta 21; solução para situação financeira vem sendo negociada há quase dois anos
Jair Rosa, Redação Spbancarios
20/10/2016


São Paulo – Está para se concretizar proposta para auxiliar a Cassi (Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil) a superar dificuldades financeiras e se tornar mais perene ao longo dos anos.

Na sexta 21, integrantes da Comissão de Empresa dos Funcionários e de entidades que representam participantes da ativa e aposentados, além de diretores eleitos da Cassi, retomam a mesa de negociação com o Banco do Brasil.

Os trabalhadores darão sinal verde para que a proposta apresentada pelo BB, na negociação de 9 de setembro, seja encaminhada ao Conselho Deliberativo da Cassi que, por sua vez, levará à apreciação dos assistidos em todo o território nacional.

“Será assinado um memorando de intenções, por todas as entidades de representação do funcionalismo e pelo banco, para que tudo o que foi construído em mesa de negociação seja colocado em prática”, afirma o integrante da comissão de empresa e diretor do Sindicato, João Fukunaga. “Quando a Cassi colocar a proposta em votação pelo corpo social vamos indicar que seja aprovada. Isso porque, entre os avanços, haverá mais investimentos para o fortalecimento do modelo Estratégia Saúde da Família.”  

A proposta – A direção do banco propôs, entre outros pontos, investimentos a título de ressarcimento, chegando a R$ 23 milhões mensais em programas de saúde vinculados ao Plano Associados, além da contratação e pagamento das despesas com uma empresa especializada de consultoria, para desenvolver projetos na Cassi.

> BB apresenta proposta final para a Cassi

Sob nova direção – Desde 17 de outubro, a Cassi está com um novo presidente. O funcionário do BB Carlos Célio substituiu Sérgio Yunes.

“Nossa expectativa é de que o novo presidente se comprometa de fato com a Cassi e seus assistidos. Até porque, em suas intervenções nas reuniões sobre a situação da entidade, ele se mostrou favorável a ter mais investimentos nas ações preventivas, por meio da Estratégia Saúde da Família e das CliniCassi. Postura divergente em relação a Yunes, que pouco contribuiu nas negociações”, finaliza João Fukunaga.

Fonte: SP Bancários

Calendário de créditos da PLR, abono e diferenças

Sindicato cobrou de todos os bancos a antecipação de todos os pagamentos. Prazo máximo é 24 de outubro
Redação Spbancarios
18/10/2016 (atualizado em 20/10)


São Paulo - O Comando Nacional dos Bancários assinou no dia 13 de outubro a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) com a federação dos bancos e os acordos específicos com a Caixa Federal e o Banco do Brasil. A luta de mais de um mês garantiu aos trabalhadores a manutenção de todos os direitos até 2018, além do reajuste de 8% para salários, 15% no VA, 10% no VR, mais abono de R$ 3.500 para este ano. Para 2017, a reposição total da inflação mais 1% de aumento real. O Sindicato cobrou de todos os bancos a antecipação dos pagamentos. O prazo máximo é 24 de outubro. Veja abaixo os que já confirmaram data.

segunda-feira, 17 de outubro de 2016

OPOSIÇÃO AO DESCONTO ASSISTENCIAL - PRAZO

Conforme aprovação em assembleia realizada em 06/10/2016 em face da aprovação da proposta apresentada pela Fenaban em 05/10/2016, vimos informar que, conforme convocação abaixo
disponibilizada no blog do sindicato www.sindban.com.br;

1-   -  Apreciação e votação da Proposta Salarial apresentada pela FENABAN em reunião do dia 05/10/2016 (índice de 8% em verbas salariais e abono único de R$ 3.500,00 (três mil e quinhentos reais, linear a todos os funcionários.)
2-  - Em face da aprovação da proposta acima, condicionada a cobrança como Contribuição Assistencial o valor de 1/30 (um trinta avos) do salário, excluído benefícios e HE, limitado a R$100,00 (cem reias), referente ao ano de 2016, com prazo para oposição ao desconto no período de 17/10/2016 a 26/10/2016.

     
Referida oposição deverá ser de próprio punho e entregue no prazo acima descrito no horário das 08:00hs até as 17:00hs, na sede e/ou sub sede do Sindicato dos Bancários,
ou enviado via SEDEX ou AR, para o seguinte endereço:
     
SIND EMP EST BANCÁRIOS DE VOTUPORANGA
      Rua Tibagi, 3447 – Patrimonio Novo     
      CEP 15500-007 – Votuporanga – SP
     
      A aplicação dos recursos proveniente da contribuição assistencial, são para o custeio da campanha salarial, que se inicia todos os anos nos meses de Abril ou Maio, com a participação
      de dirigentes sindicais à níveis regional, estadual e nacional, e mesas temáticas de saúde, condições de trabalho, segurança, emprego e outras, consumando sua finalização neste ano em Outubro.
     
Foi uma campanha demorada(31 dias), despesas que somente a mensalidade não seria suficiente para tal demanda, cabendo inclusive lembra-los de que nossa mensalidade sindical
encontra-se “CONGELADA”  desde o Setembro/2013, motivo pelo qual pedimos a analise de cada um.
     
      A “contribuição assistencial” ora proposta e aprovada tem seu limitador em R$ 100,00(cem reais), portanto nenhum bancário desembolsará acima do teto estipulado.
     

      SINDICATO DOS BANCÁRIOS DE VOTUPORANGA         
      Harley Ap.Vizoná - Presidente

                  

sexta-feira, 14 de outubro de 2016

Campanha Nacional dos Bancários 2016 vai injetar R$ 12 bilhões na economia

O acordo para a nova Convenção Coletiva de Trabalho dos bancários com a Fenaban 

O índice de reajuste de 8% nos salários, mais abono de R$3.500, reajuste de 10% no vale refeição e no auxílio creche-babá e de 15% no vale alimentação conquistados pelos mais de 500 mil bancários de todos o Brasil vão representar uma injeção de R$ 12 bilhões na economia do país.
De acordo com a Relação Anual de Informações Sociais (RAIS 2015), o número de bancários no Brasil é de 504.345. Com isso, o reajuste de 8,0% nos salários da categoria bancária mais o abono de R$ 3.500,00 firmado na Campanha Nacional de 2016 representa um acréscimo anual de cerca de R$ 5,771 bilhões na economia.
Em âmbito nacional, só a PLR conquistada pela categoria bancária injetará por volta de R$ 5,470 bilhões na economia nos próximos 12 meses. Já na antecipação do pagamento a ser realizada 10 dias após a assinatura da Convenção Coletiva de Trabalho da categoria o impacto na economia será de cerca de R$ 2,127 bilhões.
Além disso, o reajuste de 15% e 10% nos auxílios alimentação e refeição, respectivamente, da categoria bancária terá um impacto adicional de R$ 877,525 milhões em um ano. Somando o reajuste nos salários, abono, vales e a PLR total o impacto da Campanha Nacional dos Bancários 2016 será de cerca de R$ 12,118 bilhões.
“Temos que parabenizar principalmente a categoria bancária, esta categoria orgulhosa da sua mobilização e da sua unidade. Cada bancário e cada bancária, por todo o Brasil, em todas as cidades, estiveram disciplinadamente, pacificamente e convictos na frente de uma agência ou centro administrativo conversando com os companheiros de trabalho, animando, encorajando, convencendo, dizendo que coragem não é não ter medo. É dominar o medo. Foram dias e dias de paciência e de fé verdadeiras”, destacou Roberto von der Osten, presidente da Contraf-CUT e um dos coordenadores do Comando Nacional dos Bancários
O acordo para a nova Convenção Coletiva de Trabalho dos bancários com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) foi assinado, ontem quinta-feira 13.
Fonte: Contraf-CUT

CONTEC assina CCT Fenaban e ACT do Banco do Brasil e CAIXA ECONÔMICA FEDERAL

Publicado em .
A CONTEC assinou na noite desta quinta-feira (13/10), em São Paulo, a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) com a FENABAN, além dos acordos específicos com o Banco do Brasil e a CAIXA ECONÔMICA FEDERAL.

Na ocasião, o Banco do Brasil informou que vai creditar até amanhã (14/10) os valores referentes à antecipação da PLR e o abono de R$ 3.500,00. Já a CAIXA ECONÔMICA FEDERAL pagará aos seus empregados à antecipação da PLR e o abono no próximo dia 20/10. 

Diretoria Executiva da CONTEC

quinta-feira, 13 de outubro de 2016

Bradesco revoga políticas de recursos humanos do HSBC e envia documento para que funcionários assinem

11/10/2016
Todos os ex-funcionários do HSBC, atual Bradesco, após a venda do banco inglês, estão sendo obrigados a assinar um documento em que concordam com a revogação de todas as políticas de recursos humanos do HSBC e de suas empresas ligadas. O problema é que muitos direitos conquistados pelos bancários do HSBC, durante atuação do banco do Brasil, serão simplesmente extintos, como convênio médico, bolsa educação, parcelamento do adiantamento de férias, folga referente ao dia de aniversário, entre outras.
“Além disso os aposentados do banco HSBC estão sendo comunicados da troca de convênio médico e tendo como surpresa o aumento substancial das mensalidades do mesmo. É o Bradesco tentando inviabilizar um direito adquirido por aquelas que dedicaram a sua vida de trabalho ao Banco. Essa ação do banco se deu durante a nossa Campanha Nacional, em especial, durante a greve da categoria, quando os dirigentes sindicais estavam envolvidos na conquista de um acordo salarial que contemplasse toda a categoria”, lamentou Belmiro Moreira, presidente do Sindicato dos Bancários do ABC e ex-funcionários do HSBC.
Em agosto desse ano, a Fetec-CUT-PR e o Sindicato dos Bancários de Curitiba participaram de negociação com o Bradesco com a mediação da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego do Paraná, buscando acordo para manutenção dos direitos dos empregados oriundos do HSBC, como por exemplo, a manutenção da bolsa-educação, dos ambulatórios nos locais de trabalho e demais normativos de benefícios tanto do Bradesco quanto do HSBC.
Com base no documento enviado pelo Bradesco, um formulário que revoga todas as políticas de RH do HSBC a partir de 07 de outubro, o Sindicato dos Bancários de Curitiba ajuizou uma ação civil pública com objetivo de impedir que a revogação abusiva dos benefícios se concretize. O presidente do Sindicato, Elias Jordão, lembra que desde que foi anunciada a aquisição do HSBC pelo Bradesco, a principal preocupação foi com os empregos, sem esquecer de todos os outros direitos dos trabalhadores conquistados com muita negociação e muita luta.
“O Bradesco acaba de entregar junto com o kit de boas-vindas aos funcionários oriundos do HSBC um documento em que os trabalhadores abrem mão de seus direitos. Não reconhecemos e não concordamos com este documento e para tanto vamos utilizar todos os recursos possíveis pela manutenção destes direitos. Nenhum direito a menos”, afirmou Jordão.
Fonte: Contraf-CUT

terça-feira, 11 de outubro de 2016

Acordo Coletivo da CAIXA e do BANCO DO BRASIL serão assinados dia 13/10

Publicado em .
Os Acordos Coletivos de Trabalho do Banco do Brasil e da CAIXA ECONÔMICA FEDERAL também serão assinados pela CONTEC, na próxima quinta-feira (13/10), no hotel Maksoud Plaza, em São Paulo. A reunião específica com os dois bancos públicos acontece logo após a da FENABAN, marcada para as 16h.
Banco-do-brasil-e-caixa
Diretoria Executiva da CONTEC

segunda-feira, 10 de outubro de 2016

Assinatura da Convenção Coletiva de Trabalho FENABAN será no dia 13/10


A FENABAN agendou com a CONTEC para a próxima quinta-feira (13/10) a assinatura da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT). A reunião será realizada no hotel Maksoud Plaza, em São Paulo, às 16h.


Diretoria Executiva da CONTEC

INFORMAÇÕES IMPORTANTES SOBRE O ITAÚ/UNIBANCO

10-10-2016

1 - Itaú/Unibanco compra varejo do Citibank
Neste sábado (08/10), o Itaú Unibanco anunciou a compra de negócios de varejo do Citibank e outras sociedades de seu conglomerado no Brasil, no valor total de R$ 710 milhões. A operação resultou na aquisição de 71 agências e uma base de, aproximadamente, 315 mil clientes correntistas, R$ 35 bilhões entre depósitos e ativos sob gestão (valores brutos na data-base de 31 de dezembro de 2015), 1,1 milhão de cartões de crédito e R$ 6 bilhões de carteira de crédito.

2 - PCR do Itaú/Unibanco será paga junto com a 1ªparcela da PLR
No Banco Itaú, a primeira parcela da Participação dos Lucros e Resultados (PLR) será paga em até 10 dias após assinatura da Convenção Coletiva de Trabalho. A Participação Complementar nos Resultados (PCR) também será creditado na mesma data e será reajustada em 8%. Ou seja, o valor da PCR 2016 ficará em R$ 2.468. Caso o retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) do banco seja maior que 23% este ano, a PCR subirá para R$ 2.587.

3 - Bolsa de Estudo do Itaú/Unibanco
Após reivindicação dos trabalhadores, o Itaú/Unibanco confirmou que assinará acordo com a previsão de disponibilizar 5 mil bolsas de estudo no valor de R$ 390, em 2017. Poderão pleitear as bolsas, funcionários em busca da primeira graduação e ainda para pós ou segunda graduação.



Diretoria Executiva da CONTEC

sexta-feira, 7 de outubro de 2016

Bancários da Caixa têm assembleia hoje

A partir de 17h, empregados do banco reúnem-se na Quadra para debater rumos do movimento. Participe!
Redação Spbancarios
7/10/2016


São Paulo – Os bancários da Caixa chegam nesta sexta-feira 7 ao 32º dia de greve. Na assembleia realizada na noite da quinta-feira 6, os empregados rejeitaram as propostas feitas pela Fenaban e as específicas do banco público e decidiram manter a paralisação em São Paulo, Osasco e região.

Greve continua na Caixa e deve ser ampliada

Na tarde de sexta 7 fazem uma nova assembleia para debater e avaliar os rumos do movimento. É a partir das 17h, na Quadra (Rua Tabatinguera, 192, Sé). É necessário levar crachá do banco e documento com foto, para o credenciamento.

A maioria dos empregados do país votou pela aprovação da proposta e o fim da greve.

> Maioria das assembleias encerra greve

“Todos os empregados da Caixa devem participar da assembleia”, orienta Dionisio Reis, diretor do Sindicato. “Temos a perspectiva do desconto dos dias parados, por isso é importante garantir o fortalecimento da greve.”

Proposta global rejeitada – Na negociação realizada na madrugada dessa quinta, os bancos haviam apresentado reajuste de 8% mais abono de R$ 3.500 em 2016, que seria pago até 10 dias após assinatura da CCT. No vale-alimentação, aumento de 15%. No vale-refeição e no auxílio creche-babá, 10%.

Para 2017, a proposta previa reajuste de reposição da inflação (INPC) mais 1% de aumento real para os salários e em todas as demais verbas. A PLR seria reajustada em 8% em 2016 e inflação mais 1% de aumento real em 2017.

O Comando havia conseguido, ainda, abono total dos 31 dias de greve. Essa proposta, no entanto, só era válida para assembleias realizadas na quinta.

Proposta específica rejeitada – Na negociação específica, a direção do banco havia atendido a reivindicação dos dirigentes sindicais, e a PLR Social, que corresponde à distribuição linear de 4% do lucro líquido entre os trabalhadores, seria mantida por dois anos.

Além disso, a proposta assegurava o pagamento da regra básica da PLR da Fenaban, de 90% do salário mais R$ 2.183,53, limitado a R$ 11.713,59 – mas ficando assegurado o mínimo de um salário ao empregado – e, ainda, do adicional de PLR, que equivale à distribuição de 2,2% do lucro líquido entre seus trabalhadores.

Se o acordo tivesse sido provado em assembleia e assinado até o dia 15, a Caixa faria o pagamento das diferenças salariais retroativas de setembro e de 60% da PLR até 20 de outubro.

A negociação havia garantido ainda um espaço de debate entre os trabalhadores e a direção da Caixa para para estabelecer critérios para o descomissionamento e tratar do fim do descomissionamento arbitrário.

A proposta também previa uma mesa para debater a volta da função de caixa e o fim do caixa minuto.

A luta dos trabalhadores também havia conquistado que a Caixa apresentasse, em mesa de negociação, os processos de remodelagem e reestruturação. Assim, os empregados teriam informações para organizar sua resistência.

Com a proposta de dois anos, estava garantido também até 2018, a PLR social e todas as demais cláusulas do acordo específico da Caixa.

“Essa é a forma de gestão baseada no terror, que leva os empregados a práticas que vão contra as normas do banco e seus próprios valores por medo de descomissionamento. Esperamos que esses colegas também se mobilizem para conseguirmos revogar a RH 184 e ampliar conquistas para todos os empregados.”

A proposta da Fenaban defendida pelo Sindicato foi rejeitada por margem estreita. “A atual conjuntura de intolerância e preconceito instalada no país, em consonância com a política de governos que tendem à retirada de direitos, trazem um cenário de isolamento e divisão dos trabalhadores. Por isso é importante nos mantermos juntos e mobilizados em defesa dos nossos direitos”, afirma Dionisio.
fonte: http://www.spbancarios.com.br/Noticias.aspx?id=16281

Bradesco informa a Contraf-CUT que pagará PLR proporcional aos ex-funcionários do HSBC

06/10/2016
O Bradesco informou na tarde desta quinta-feira (6) que vai para a PLR proporcional aos funcionários oriundos do HCBC. O banco atende à reivindicação da Contraf-CUT e de suas federações e sindicatos.
O pagamento será feito da seguinte maneira:
-  Será considerado para pagamento o período Julho a Dezembro 2016, período superior ao da efetivação da compra, que foi em outubro.
 - O empregado recebe a PLR Bradesco
 - O pagamento será proporcional, ou seja, metade da regra
 - O adiantamento será feito na mesma data que outros empregados Bradesco
 - Receberão de adiantamento a metade do 54% do salário e metade do valor fixo regra básica


Fonte: Contraf-CUT - http://www.contrafcut.org.br/noticias/bradesco-informa-a-contraf-cut-que-pagara-plr-proporcional-aos-ex-funcionarios-d-4cd0

JUÍZA DETERMINA QUE CAIXA RETOME CONTRATAÇÕES E CUMPRA CLÁUSULA 50 DO ACT 2014/2015

07-10-2016
A decisão, da qual a Caixa poderá recorrer, é da juíza Natalia Rodrigues, que julgou procedente a ACP impetrada pelo MPT. Foi concedido prazo de seis meses para que o banco apresente um estudo de dimensionamento do quadro de pessoal
A juíza Natalia Queiroz Cabral Rodrigues, da 6ª Vara do Trabalho de Brasília (DF), julgou procedente a Ação Civil Pública, impetrada pelo Ministério Público do Trabalho da 10ª Região (Distrito Federal e Tocantins), que questiona a não contratação dos aprovados no concurso realizado em 2014 pela Caixa Econômica Federal. A decisão foi divulgada nesta quinta-feira (6).
Para ela, são procedentes os pedidos para: postergar a validade do concurso público até o trânsito em julgado da decisão; condenar a Caixa a apresentar, no prazo de seis meses, um estudo de dimensionamento do quadro de pessoal, com indicativo das reais necessidades de contratações; e, em seguida, promover a convocação, para fins de admissão, de pelo menos 2 mil novos empregados, considerando-se o total de trabalhadores na época da confecção da cláusula 50 do ACT 2014/2015.
“A redação a referida cláusula (...) dá a entender, para qualquer iniciante no estudo da língua portuguesa, que a reclamada iria contratar 2.000 novos empregados, ou seja, considerado o quantitativo da época da formalização da convenção coletiva”, avaliou a juíza. Ela rebateu o argumento do banco de que realizou 2.093 contratações no período, uma vez que houve diminuição nos quadros, em razão de demissão, aposentadoria ou dispensa.
O presidente da Fenae, Jair Pedro Ferreira, lembrou que essa foi uma das principais alegações levadas à mesa de negociação com a direção da empresa. “Sempre dissemos que a cláusula 50 do ACT 2014/2015 não havia sido cumprida, pois o que ocorreu realmente foi uma redução do número de trabalhadores. A magistrada, inclusive, observa que essa realidade tem causado uma sobrecarga nos atuais empregados. Os números ainda serão levantados, mas acreditamos que serão entre 6 mil e 8 mil novas contratações”, disse.
A juíza Natália Rodrigues decidiu ainda que os candidatos já convocados em razão de decisão judicial ajuizada de modo individual deverão ser excluídos da contagem das contratações que serão feitas. Por fim, também estipulou multa de R$ 500 mil, caso a Caixa não apresente no prazo de seis meses o plano de trabalho para efetivar as contratações. “A manutenção da postura da reclamada de não apresentar um plano de contratação (...) ofende aos princípios da boa fé objetiva e subjetiva”, concluiu.
Outros argumentos da juíza
A magistrada da 6ª Vara do Trabalho de Brasília concordou com a posição do MPT contra concursos públicos apenas para formar cadastro reserva. “O administrador público acredita que é constitucional publicar um edital apenas com indicativo de quadro de cadastro de reserva, não eventualmente, mas de modo habitual, para escolher o dia e ao no que irá contratar um candidato aprovado no concurso? (...) Tal prática, além de inconstitucional, no meu sentir, é imoral”, analisou.
Ainda de acordo com a juíza Natália, “editais carreados aos autos referentes à contratação de mão de obra terceirizada são outra prova de que o empecilho para a não convocação dos candidatos aprovados (...) não foi a ausência de dotação orçamentária, mas sim a conveniência do administrador”.
Histórico
O concurso de 2014 foi um dos maiores realizados pela Caixa, com quase 1,2 milhão de inscritos. Foram considerados aprovados 32.879 mil candidatos. No entanto, foram contratados menos de 8% do total. A Caixa chegou a convocar um número razoável de concursados em alguns meses, mas já faz mais de um ano que ninguém é chamado. “O clima é de total frustração entre os concursados”, acrescenta Jair Pedro Ferreira.
Nos últimos dois anos, diversas mobilizações foram realizadas, convocadas pela Fenae, Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa), federações, sindicatos e pelos próprios concursados. Com a reativação da campanha “Mais Empregados para a Caixa, Mais Caixa para o Brasil”, em 2015, foram promovidos atos nas agências e no prédio da Matriz, paralisações, abaixo-assinado e ações nas redes sociais. Nada foi capaz de sensibilizar a direção do banco.
MPT x Caixa
A Caixa é alvo de outra Ação Civil Pública sob análise do TRT, que questiona a falta de contratação dos concursados com deficiência. No dia 12 de setembro, o juiz Oswaldo Florencio Neme Júnior, da 7ª Vara do Trabalho de Brasília, concedeu mais prazo para que o MPT se manifeste sobre a defesa do banco e remarcou a audiência de encerramento de instrução para 7 de dezembro.
Segundo dados apresentados recentemente pela própria Caixa, o índice de trabalhadores com deficiência está em apenas 1,42%. “Faltam em torno de 3.500 pessoas para que a cota mínima seja cumprida. Enquanto isso, dos mais de 30 mil aprovados no concurso de 2014, quase 3 mil são PCDs”, diz Jair Pedro Ferreira.
Fonte: TRT DF
Diretoria Executiva da CONTEC