sexta-feira, 27 de maio de 2011

Despesas com Boleto Bancário

É ilegal cobrar do consumidor despesas de boleto bancário, diz Idec

 
Segundo a advogada do Idec, Juliana Ferreira, é ilegal cobrar do consumidor as despesas relativas ao processamento, à emissão e ao recebimento de carnês, boletos, contas/faturas de serviços públicos, impostos e tributos municipais, estaduais e federais.

Esses custos são inerentes à própria atividade do credor e a responsabilidade pelo seu pagamento é estabelecida em contratos ou convênios celebrados entre os credores e a instituição financeira que não podem estabelecer qualquer obrigação ao consumidor.

Com relação aos serviços bancários, em 2009 foi aprovada resolução do Banco Central determinando que as instituições financeiras não cobrem pelos boletos emitidos aos consumidores, conforme já prevê o Código de Defesa do Consumidor."

Fonte: Contraf

quarta-feira, 25 de maio de 2011

FUTEBOL - IX Quadrangular Regional GRANDE FINAL

IX Quadrangular Regional

Acontecerá no próximo dia 11/06/2011 ( sábado ) a grande final do IX Quadrangular Regional, evento promovido pelo Departamento de Esportes do Sindicato.

A equipe da Região " A " VOTUPORANGA enfrentará equipe da Região " B " FERNANDÓPOLIS.

O local definido será no Banespinha de Fernandópolis a partir das 9:00 hs.

Sindicato convoca por PDL de correspondentes

Sindicato convoca por PDL de correspondentes
Deputado federal Ricardo Berzoini apresentou Projeto de Decreto Legislativo para suspender medidas do BC que precarizam trabalho e prejudicam clientes
São Paulo - O Sindicato convoca os bancários a manifestarem apoio ao Projeto de Decreto Legislativo (PDL) apresentado pelo deputado federal Ricardo Berzoini (PT-SP) para suspender as resoluções recentes do Banco Central que ampliam as funções dos correspondentes bancários.

O PDL tramita em caráter ordinário na Câmara dos Deputados, ou seja, cada comissão tem o prazo de até 40 sessões ordinárias para apresentar seu parecer. A opinião publica pode contribuir para agilizar o andamento e a aprovação do projeto. Segundo a assessoria do deputado, os cidadãos podem manifestar seu apoio mandando mensagens para o dep.ricardoberzoini@camara.gov.br com cópia para site@spbancarios.com.br.

Entenda - O PDL 214/2011 “susta a aplicação dos artigos 1º a 21º, dos incisos I e II do artigo 22, e do inciso II do artigo 23 da Resolução 3.954, de 24 de fevereiro de 2011, do Conselho Monetário Nacional (CMN)”. Ou seja, se aprovado pelo Congresso, o PDL anulará medidas que transformaram o correspondente em “verdadeira filial do banco”, como afirma o texto do projeto. Em entrevista à Folha Bancária, o deputado explicou as razões do projeto.

“O BC deu todas as facilidades para que os bancos contratem empresas para realizar seus serviços. Isso só é vantajoso para os bancos, mas prejudica clientes e trabalhadores”, diz Berzoini, que é funcionário licenciado do Banco do Brasil e ex-presidente do Sindicato.

Ele ressalta que os bancos usam os correspondentes para economizar em mão-de-obra. Isso porque, apesar de realizarem os mesmos serviços, esses trabalhadores não são reconhecidos como bancários e, por isto, não usufruem dos direitos da categoria, conquistados em convenção coletiva. A resolução do BC “invade a competência exclusiva da União para legislar sobre Direito do Trabalho”, diz o texto do PDL. Cabe lembrar que terceirizar atividades-fim fere a legislação trabalhista.

Berzoini esclarece que não se trata de impedir a abertura de correspondentes, e sim de combater a deturpação de sua função. “Abrir um correspondente para prestar alguns serviços em um bairro que não comporte uma agência ou em uma cidade pequena e distante dos grandes centros é razoável. O que não se pode aceitar é que o banco use o correspondente para diminuir seus custos ou para empurrar para outros o atendimento à população de baixa renda.”

Ele cita também os riscos da execução de serviços bancários por empresas sem o preparo de uma instituição financeira. “Uma operação bancária lida com dados sigilosos de clientes”, lembra.

A presidenta do Sindicato, Juvandia Moreira, considera extremamente importante a iniciativa de Berzoini. “O correspondente bancário está sendo usado para precarizar direitos dos trabalhadores e ainda traz prejuízos à segurança da população”, afirma.
“Longe do objetivo inicial de bancarização em lugares distantes, o correspondente está cada vez mais perto de agências e vem sendo utilizado, inclusive em bancos públicos, como forma de economizar às custas dos direitos dos trabalhadores e dos clientes, e assim ampliar os lucros da instituição. Na verdade, só serve aos bancos que não querem as pessoas em suas agências. Trata-se de uma terceirização irresponsável e desenfreada que vamos continuar a combater”, destaca a presidenta do Sindicato. “Os bancos têm é de abrir mais agências e contratar mais bancários.”

Tramitação –
O Projeto de Decreto Legislativo é um instrumento que pode ser usado pelo Congresso para anular ato de um órgão do Executivo, por isso não há possibilidade de veto do presidente da República. O PDL 214 já foi enviado pela mesa diretora para a Comissão de Finanças e Tributação (CFT), mas ainda não foi designado um relator. Depois de analisado e votado pela CFT, o PDL será encaminhado para análise da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC). Após passar pelas duas comissões, o projeto vai à votação no plenário da Casa.
Fonte: Sindicato dos Bancários de São Paulo

SANTANDER

Bancários exigem contratações e fim da pressão das metas do Santander

 
Crédito: Seeb São Paulo

A Contraf-CUT, federações e sindicatos voltaram à mesa de negociação para debater condições de trabalho nas agências com a direção do Santander. A reunião aconteceu nesta segunda-feira 23, na Torre Santander, em São Paulo.

"Tratamos de diversos assuntos, que giram em torno de dois principais temas: falta de funcionários e assédio moral", relata o diretor do Sindicato dos Bancários de São Paulo e coordenador da Comissão de Organização dos Empregados (COE) da Contraf-CUT, Marcelo Sá.

Os trabalhadores insistiram na importância de mais agilidade por parte do banco no programa de mobilidade interna, que foi implantado após pressão dos trabalhadores e tem como objetivo evitar demissões e incentivar a realocação de funcionários. "São medidas que precisam ser adotadas com urgência, a situação nas agências é dramática em alguns casos e o Santander está se tornando o pior banco para se trabalhar", afirma Marcelo.

O dirigente sindical destaca que uma das reivindicações levadas à mesa foi o fim do desvio de função, causado pela falta de funcionários. "É comum que coordenadores de atendimento precisem abrir caixas para cobrir buracos. Isso é inadmissível."

Assédio moral

Os bancários cobraram o fim das metas individuais e a instauração das metas coletivas e reivindicaram o fim de práticas de cobrança abusiva que incentivam o assédio moral. "Queremos o fim das reuniões diárias para cobrança de metas e o fim das metas para a área operacional. Os caixas e os gerentes e coordenadores de atendimento precisam focar na retenção de clientes e não na venda de produtos. O Santander está perdendo muitos clientes por conta das metas para esses bancários", lembrou.

A direção do banco já havia garantido em outras oportunidades que os caixas não devem ter metas para venda de produtos. "Queremos que seja feita uma orientação por escrito para a rede, pois esse tema já vem sendo debatido há anos e persiste em muitas agências", disse Marcelo.

Foi também cobrado o fim do trabalho de prospecção de clientes em universidades após a jornada. "Entendemos a importância de novos clientes, mas isso não pode se dar à custa de trabalho após a jornada. O banco precisa definitivamente das realocações advindas do programa de mobilidade interna."

A direção do Santander vai analisar as reivindicações e responderá na próxima reunião, na segunda quinzena de junho.


Fonte: Seeb São Paulo

terça-feira, 17 de maio de 2011

CEF - Lucro 1º trimestre 2011

Lucro da Caixa chega a R$ 812,4 milhões
Crescimento de 4,5% em relação ao mesmo período do ano passado tem de se refletir em reconhecimento dos empregados



São Paulo – A Caixa Federal divulgou balanço com lucro líquido de R$ 812,4 milhões no primeiro trimestre deste ano, crescimento de 4,5% em relação ao mesmo período de 2010. Esse crescimento, no entanto, não tem resultado em melhorias para o trabalhador, afirma o empregado do banco e diretor do Sindicato, Kardec de Jesus.

“Os resultados cada vez melhores mostram que a Caixa é um banco viável, ao contrário do que dizia o discurso privatizante do governo FHC. O problema é que os lucros crescentes não têm levado à valorização dos empregados, que estão sobrecarregados cumprindo metas cada vez maiores e que merecem o reconhecimento por esse resultado, que é fruto do esforço dos trabalhadores”, defende.

Balanço – Segundo o banco, o resultado deve-se às operações de crédito, com concessões de R$ 43,7 bilhões, e do aumento de 13,5% no número de contas correntes. As receitas de operação de crédito cresceram 48,3%, chegando a R$ 6,2 bilhões, e as de serviço tiveram aumento de 15,1%, com um total de R$ 2,8 bilhões.

As operações de crédito da Caixa, no acumulado de 12 meses, cresceram 41,5%, mais que o dobro em relação ao mercado, que apresentou crescimento de 20,7% em 12 meses.O patrimônio líquido da Caixa chegou a R$ 17,5 bilhões, que é 27,2% maior que o do primeiro trimestre de 2010.

No primeiro trimestre o banco também investiu 50,5% a mais em crédito imobiliário do que no mesmo período do ano passado. Foram concedidos R$ 14,5 bilhões em crédito para habitação, com saldo de R$ 117,1 bilhões. Com isso, a Caixa responde por 75,8% do mercado de crédito imobiliário brasileiro.

“O empregado da Caixa é comprometido com o papel social da instituição e tem de ser valorizado. A PLR social, que corresponde a 4% do lucro líquido, e é uma forma de recompensar o esforço do trabalhador com os programas sociais da instituição como o Minha Casa Minha Vida, não só deve ser mantida como melhorada”, reforça Kardec.

fonte: Sindicato dos Bancários de São Paulo

segunda-feira, 16 de maio de 2011

FGTS - residual

Residual do FGTS

O Sindicato dos Bancários de Votuporanga e Região, em janeiro de 1993, ajuizou ação judicial visando a Liberação dos expurgos do FGTS. A justiça determinou a Caixa Econômica Federal o pagamento sem abatimentos e de uma única vez, com correção prevista pelo FGTS.

Apesar da ampla divulgação por parte do Sindicato à época, muitos bancários ainda não realizaram os procedimentos para o saque. Tem direito todos os trabalhadores com carteira assinada à época dos expurgos.

Quem era bancário em janeiro/1993, na base do Sindicato, e que tinha saldo de FGTS, em janeiro de 1989 ( Plano Verão, expurgo de 42,72% ) e abril de 1990 ( Plano Collor, expurgo de 44,80% ), e não tenha aderido à Lei 110/2001 e nem recebido os expurgos, devem procurar o Sindicato para as devidas providências.

FUTEBOL - IX Quadrangular Regional ( 2º jogo )

O SINDICATO, ATRAVÉS DO DEPARTAMENTO DE ESPORTES REALIZOU NO ÚLTIMO DIA 14 DE MAIO A 2ª PARTIDA DO QUADRANGULAR REGIONAL DE FUTEBOL MINI-CAMPO, .
O JOGO FOI ENTRE A REGIÃO "C" - JALES  X  REGIÃO "B" - FERNANDÓPOLIS.
FERNANDÓPOLIS SAIU VITORIOSA PELO PLACAR DE 3 x 1 SOBRE JALES. OS GOLS FORAM MARCADOS POR: MARCELO ( 3 GOLS ) DO HSBC DE FERNANDÓPOLIS E ALEX GIBIM ( 1 GOL ) DA CEF DE JALES.
 
EQUIPE REGIÃO " B " - FERNANDÓPOLIS


EQUIPE REGIÃO " C " JALES

NUM CLIMA DE DESCONTRAÇÃO, A DIRETORIA DO SINDICATO PARABENIZA OS JOGADORES E  DEMAIS BANCÁRIOS/PRESENTES NO EVENTO.


sexta-feira, 13 de maio de 2011

FUTEBOL - IX Quadrangular Regional

O Sindicato através do Depto. de Esportes estará realizando a 2ª partida do Quadrangular Regional, entre a Região " C " - Jales    x    " B " - Fernandópolis na cidade de Jales/SP no dia 14/05/2011 ( neste sábado ).
O local definido será: Campo do Branco na cidade de Jales, na saída do trevo para Urânia, muito conhecido. 

quinta-feira, 12 de maio de 2011

ITAU / UNIBANCO - Demissão e Adoecimento

Demissão e adoecimento no Itaú Unibanco
Banco que acumula um dos maiores lucros do setor está transtornando a rotina dos empregados. Em negociação, Sindicato mudança de postura



São Paulo - A situação vivida pelos milhares de funcionários do Itaú Unibanco é absurda. Desde a fusão entre as duas instituições, a vida dos bancários piorou, como infelizmente acontece neste momento em que os bancos ganham tanto, mas tratam seus “colaboradores” como equipamentos descartáveis.

Trabalhadores com muito tempo de casa estão sendo desprezados. Outros saem por ter propostas melhores ou por não aguentar o clima de pressão instalado na empresa.

“O que está acontecendo dentro do Itaú é um retrato do mais absoluto desrespeito do banco por seus funcionários”, afirma o diretor executivo do Sindicato Daniel Reis. “Os trabalhadores não estão suportando mais essa situação de medo e apreensão constantes e de pressão absurda para o cumprimento de metas completamente descabidas”, relata o dirigente, lembrando que o Sindicato levará essas informações novamente ao banco em rodada de negociação na quinta-feira 12. “E mais do que isso: ao mesmo tempo, estaremos com os bancários, em protesto, em duas das principais concentrações da empresa, atingidas por essa onda de desrespeito do Itaú Unibanco: o CAU e o CTO.”

Daniel diz que o movimento sindical espera um retorno positivo da direção do banco na reunião, com uma mudança de postura. “Essa situação instalada no Itaú tem de mudar.”

Hipertensão – Os relatos que chegam dos bancários aos dirigentes sindicais são muito ruins. “Os analistas de sistemas do CAU e do CTO estão cada vez mais apreensivos e sobrecarregados. A pressão do banco aumentou e ainda tem a política de demitir os funcionários mais antigos e com salários mais altos. Colegas nos informaram que o banco contratou uma consultoria para avaliar o impacto da sobreposição de cargos em várias áreas e que a lei que impera agora é a orçamentária. Não importa o seu tempo de dedicação, importa o quanto você custa para o banco”, conta a diretora do Sindicato Adriana Magalhães.

As altas metas impostas e as constantes avaliações somam-se a jornadas de trabalho que chegam a ter intervalo menor do que 11 horas de um dia para o outro e até 20 dias de trabalho sem descanso para conseguir entregar os projetos cobrados pelo banco. “A ironia é que diante do desgaste evidente dos funcionários, o banco contratou uma empresa para medir a pressão arterial dos trabalhadores. Mas a pressão que precisa ser medida e alterada urgentemente é a do Itaú Unibanco sobre seus empregados”, diz Adriana, lembrando que o Sindicato tem informações da morte de pelo menos três analistas de sistema, por infarto. Após mais uma dessas tragédias, a diretora do Sindicato recebeu de um bancário um torpedo com a seguinte mensagem: “pressão e assédio constantes no bancário, agora ele está no cemitério. Até quando?”.

Itaú Unibanco, responda: até quando?


Fonte: Sindicato dos Bancários de São Paulo
Andréa Ponte Souza - 11/05/2011

terça-feira, 10 de maio de 2011

LUCRO BANCO DO BRASIL

Lucro do Banco do Brasil sobe 24% no 1º trimestre, a R$ 2,9 bi


O Banco do Brasil (BB) anunciou nesta terça-feira que teve lucro líquido de R$ 2,932 bilhões no primeiro trimestre, aumento de 24,7% em relação ao apurado em igual etapa de 2010. Em bases recorrentes, o lucro do BB no período foi de R$ 2,923 bilhões, um aumento anual de 42,2%. A previsão média de seis analistas consultados pela Reuters apontava lucro sem efeitos extraordinários de R$ 2,693 bilhões.
No final de março, a carteira de crédito do maior banco do País por ativos era de R$ 325,682 bilhões, mostrando um incremento anual de 21,8%. No conceito ampliado, a carteira somou R$ 397,5 bilhões. Os destaques foram os empréstimos para pessoa física, que evoluíram 22,5% na comparação anual, para R$ 116,5 bilhões. Já a carteira de empréstimos para empresas avançaram 20,7%, a R$ 179,4 bilhões.
Entre janeiro e março, o índice de inadimplência da carteira do BB, medido pelo saldo de operações vencidas com prazo superior a 90 dias, ficou em 2,1%, um ponto percentual menor do que no primeiro quarto de 2010. As despesas com provisões para perdas esperadas com calotes somaram R$ 2,63 bilhões, ante R$ 2,96 bilhões um ano antes e os R$ 2,1 bilhões do último quarto de 2010.

Fonte: Terra.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Bancos crescem e bancários também querem mais
A poucos meses da Campanha, Dieese mostra crescimento do setor em 2010 e divulgação do lucro indica que resultados continuam altos


São Paulo - Os bancos continuam mantendo resultados astronômicos. É o que se conclui do cruzamento de dados de estudo realizado pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), sobre o desempenho dos bancos no ano passado, e os resultados das três maiores instituições privadas do país em 2011.

A nota técnica do Dieese indica que o setor, em 2010, mantinha 486 mil postos de trabalho, crescimento de 15% em relação a 2006. Lembrando que parte dessas vagas foram conquistadas nas campanhas nacionais de 2008 e 2009, junto ao Banco do Brasil e Caixa Federal. Do total de empregos, 454 mil estão nos seis maiores bancos, ou seja, a concentração aumentou devido a fusões e incorporações como as do Itaú e Unibanco, BB e Nossa Caixa. Os números não levam em conta outros trabalhadores que prestam serviços aos bancos, como terceirizados, correspondentes e promotores de crédito.

Se os empregos cresceram 15%, os resultados dos bancos foram ainda melhores. Entre 2006 e 2010 o lucro líquido dos dez maiores aumentou 97%.

Além disso, o setor bancário brasileiro está altamente concentrado em poucos grupos que atuam na forma de holdings financeiras. Dados de dezembro de 2009, do Banco Central, mostraram que somente os seis maiores grupos detiveram mais de 50% dos ativos totais do sistema financeiro nacional.

Em 2010, as mesmas seis instituições somaram lucro líquido de mais de R$ 43 bilhões (crescimento de 30% em relação a 2009) lideradas pelo Itaú Unibanco Holding (R$ 13,3 bilhões), seguido pelo Banco do Brasil (R$ 11,7 bilhões) e Bradesco (R$ 10 bilhões). Foram as receitas com operações de crédito e arrendamento mercantil, além das aplicações em tesouraria e as receitas de prestação de serviços que mais contribuíram para esse excelente resultado.

“Assim, fica clara a contribuição do trabalho dos bancários no crescimento do lucro do setor”, destaca a presidenta do Sindicato, Juvandia Moreira. “O problema é que esse trabalho não vem sendo valorizado como merece. Os bancos distribuem mal os seus lucros, concentrando os maiores valores nas mãos de poucos executivos. E, diante do crescimento da demanda por serviços, podem e devem contratar mais para tornar menos estressante a rotina dos bancários”, destaca a dirigente, lembrando que nos próximos meses os bancários dão início à Campanha Nacional Unificada 2011. “Vamos para a mesa de negociação debater melhorias para os trabalhadores de um setor que cresceu vertiginosamente nos últimos anos. Os bancos podem melhorar salários, participação nos lucros e empregar mais bancários, para atender melhor aos clientes dentro das agências bancárias.”

Lucros - Os três maiores bancos privados do país divulgaram seus lucros para o primeiro trimestre de 2011 e o resultado segue o mesmo rumo de crescimento dos últimos anos.

O Bradesco chegou aos R$ 2,7 bilhões, montante 28% mais alto que o apurado no mesmo período de 2010. Já no Santander Brasil, o lucro entre janeiro e março chegou à casa dos R$ 2,071 bilhões, 17,5% maior que o primeiro trimestre do ano passado. O Brasil contribuiu com cerca de um quarto do lucro mundial da instituição espanhola.

> Lucro do Santander supera R$ 2 bi no trimestre
> Lucro do Bradesco sobe quase 30%

No Itaú, que divulgou seu resultado nesta terça-feira 3, o lucro líquido foi de R$ 3,53 bilhões no primeiro trimestre de 2011, 9,15% mais que o mesmo período de 2010.

> Números mostram que Itaú aposta contra o Brasil

“Estamos chegando às vésperas da nossa campanha salarial com números que indicam que os bancários devem estar mobilizados para exigir mais dos bancos. O Sindicato vai manter a luta para que as instituições financeiras propiciem melhores condições para todos os trabalhadores a partir de uma remuneração mais justa. E também para que os lucros dos banqueiros não venham nem à custa da saúde do trabalhador nem a partir de juros altos que emperram o crescimento da economia”, diz a presidenta do Sindicato, Juvandia Moreira.


Andréa Ponte Souza - 04/05/2011
Fonte: Sindicato dos Bancários de São Paulo

ITÁU - SINDICATO DE SÃO PAULO REVERTE DEMISSÕES

Sindicato de São Paulo reverte quatro demissões no Itaú por assédio moral.

Quatro funcionários vítimas de assédio moral e demitidos injustamente pelo Itaú Unibanco foram readmitidos na semana passada, em São Paulo. A conquista configura mais um resultado do instrumento de combate ao assédio moral garantido na Campanha Nacional Unificada 2010.

Os trabalhadores, que tinham problemas com um gestor, foram demitidos. A denúncia chegou ao Sindicato dos Bancários de São Paulo e, conforme previsto pelo instrumento de combate ao assédio moral, o problema foi apurado pelos dirigentes.

Diante da comprovação, foi levado à direção do banco que, após avaliar o caso, reconheceu a injustiça cometida e readmitiu os bancários. Além disso, o gestor responsável pelo assédio moral foi reorientado e será transferido em breve.

"Isso mostra que o banco também está levando a sério o combate ao assédio moral que é uma das prioridades da categoria e, consequentemente, do Sindicato. Trata-se de uma prática cruel que causa sofrimento e adoecimentos aos trabalhadores e tem de ser combatida", diz a presidenta do Sindicato, Juvandia Moreira.

"O instrumento conquistado pelos trabalhadores na campanha passada está alcançando importantes resultados. E isso depende da participação dos bancários que devem reunir informações, sair do isolamento e denunciar o problema para que possamos apurar e cobrar providências do banco", ressalta Juvandia.
 
Denuncie
O instrumento de combate ao assédio moral é uma das mais importantes conquistas da categoria bancária.
É importante destacar que os trabalhadores têm sua identidade totalmente preservada. Após receber a queixa, os dirigentes sindicais têm dez dias para apurar as informações e levá-las ao banco. A partir daí, a instituição financeira tem até 60 dias para apurar e resolver a situação, e dar retorno ao Sindicato.
 
Fonte: Contraf

ITAÚ / UNIBANCO - LUCRO 1º TRIMESTRE 2011

Itaú Unibanco fecha 1º trimestre com lucro líquido de R$ 3,5 bi
expansão vigorosa do crédito elevou o lucro do Itaú Unibanco no primeiro trimestre de 2011 e o resultado só não foi melhor devido ao aumento das provisões esperadas para perdas com inadimplência. O maior banco privado do País reportou nesta manhã que teve lucro líquido de R$ 3,53 bilhões no período, montante 9,15% superior ao de igual intervalo do ano passado.



Em bases recorrentes, o lucro foi de R$ 3,638 bilhões, alta de 14,8% no comparativo anual e acima da

projeção média de seis analistas consultados pela Reuters, que apontava R$ 3,547 bilhões.




Na semana passada, o Bradesco reportou lucro líquido de R$ 2,7 bilhões no trimestre, um avanço anual de 28,5%. Já o lucro do Santander Brasil subiu 17,5%, para R$ 2,071 bilhões.




Assim como seus concorrentes, o Itaú teve o crédito puxado pelas operações para pessoa jurídica, que cresceram 21,3% em 12 meses, para R$ 303,656 bilhões. Incluindo avais e fianças, os empréstimos chegaram a R$ 344,86 bilhões, um aumento anual de 21,9%.




O avanço foi puxado pelas empresas, cuja carteira evoluiu 24,2% sobre março de 2010, sob impulso de 28,8% do segmento de companhias médias e pequenas. Já a carteira de varejo, mesmo com redução em algumas linhas, ainda cresceu 18,6%.




A instituição, que anunciou em abril a compra de 49% do banco Carrefour por R$ 725 milhões, também viu um crescimento das margem com clientes crescer 17,2% sobre o primeiro quarto do ano passado.




O senão do período foi a maior preocupação do banco com o possível aumento das perdas com calotes. A inadimplência medida pelo saldo de operações vencidas com prazo superior a 90 dias,

se manteve nos 4,2% dos últimos dois trimestres e abaixo de 4,8% de igual período de 2010.




Mas o crescimento dos atrasos de 60 e de 30 dias levaram o banco a subir a despesa com provisões para perdas a R$ 4,38 bilhões, ante R$ 3,92 bilhões do trimestre imediatamente anterior e os R$ 3,81 bilhões de igual etapa de 2010.




O retorno apurado sobre patrimônio líquido médio, índice que mede a rentabilidade dos bancos, ficou em 22,7%, abaixo dos 25% do primeiro quarto de 2010. Os ativos totais do Itaú Unibanco somavam R$ 778,472 bilhões, ante R$ 630,2 bilhões no fim de março do ano passado.




O aumento das provisões para perdas impactaram o resultado final. Com isso, o retorno sobre patrimônio líquido médio, índice que mede a rentabilidade dos bancos, ficou em 22,7%, abaixo dos 25% do primeiro quarto de 2010.





O resultado do banco não agradou o mercado e sua ação preferencial caía 3,53%, a R$ 35,26, às 13h22. No mesmo instante, o Ibovespa recuava 1,14%.

Internacionalização

Segundo Calderón, o Itaú segue atento a oportunidades de expansão de sua operação de varejo no exterior, com foco em América Latina, mas não vê nenhuma aquisição próxima. "Os ativos no exterior estão muito valiosos para aquisição agora", disse.

Fonte: TERRA.COM.BR ( maio/2011 )

quarta-feira, 4 de maio de 2011

BANESPREV - Assembléia

Rejeição de cobrança adicional na AGO do Banesprev ganha tempo resolver déficit do Plano II.


Foto: Jamil Ismail


Diretores do Sindicato presente na Assembléia: Gilmar; Fernando, Sacco e Harley
 

O trabalho da Afubesp em conversar com os participantes e assistidos do Banesprev convocando-os para a Assembleia de Prestação de Contas do fundo, realizada na manhã do último sábado, dia 30, surtiu resultado positivo na defesa das aposentadorias e pensões do Plano II.
Milhares de colegas compareceram ao salão social do Esporte Clube Banespa para rejeitar as propostas de equacionamento da déficit do Plano II, que previam contribuição adicional a ser aplicada ao pessoal da ativa ou criação de cobrança para todos, inclusive os aposentados.
O Não venceu praticamente por unanimidade, visto que apenas os indicados da patrocinadora Santander (o presidente do Banesprev, Jarbas de Biagi, e o diretor de Seguridade, Flavio Bettio) votaram a favor da proposta, que dobraria o valor pago atualmente pelos trabalhadores da ativa. Com isso, os banespianos ganharam mais tempo para negociar com banco, Previc e Ministério da Previdência, por exemplo.
Vencida a primeira fase da luta, que era de impedir a atitude precipitada para solucionar a questão, as entidades sindicais e representativas dos banespianos marcaram Encontro Nacional para o dia 2 de julho (sábado) com o objetivo de discutir alternativas para sanar a dívida. O Banesprev convocará nova assembleia dos participantes, já agendada para 26 de novembro (sábado).
Argumentações
Antes da votação, dirigentes da Afubesp, do Sindicato dos Bancários de São Paulo e da Contraf-CUT lembraram os participantes e assistidos, medidas que podem impactar positivamente no déficit.
Um dos assuntos mais abordados ao microfone foi a necessidade do Santander reconhecer e efetuar o aporte do chamado serviço passado ao Plano II.
"Com o lucro de R$ 2 bilhões obtido no primeiro trimestre de 2011, que representa um quarto do resultado mundial, o Santander não têm motivos para deixar de aportar o serviço passado e valorizar os funcionários e aposentados do Brasil", afirmou o secretário de imprensa da Contraf-CUT e diretor da Afubesp, Ademir Wiederkehr.
O secretário-geral da Afubesp, José Reinaldo Martins, disse que é preciso pressionar o Santander a negociar a dívida. "Se preciso buscaremos a Justiça."
Já Walter Oliveira, comentou outra medida que pode mudar todo o cenário no que diz respeito ao déficit: o Fator Previdenciário. "Sua queda pode influenciar nos valores que o Banesprev irá complementar aos assistidos (aposentados), provocando redução no déficit. Isto porque, quando há aumento da quantia paga pelo INSS, os recursos desembolsados pelo Fundo diminuem", explicou o diretor da associação.
É importante dizer que as chances de ocorrer mudanças no Fator Previdenciário são reais. A presidente Dilma Roussef já se mostrou disposta a discutir o tema.
Outro tema relevante foi abordado pelo presidente da Afubesp, Paulo Salvador. Trata-se do Efeito Cabesp - que empurra centenas de colegas da ativa a apressarem seus pedidos de aposentadoria. O enorme aumento de solicitações ocorreu em uma tentativa dos trabalhadores de evitar demissão, o que lhe fariam perder a assistência médica.
"Queremos negociar com o banco reivindicando a preservação da Cabesp já para os colegas que se aposentadorem só pelo INSS. Outra alternativa é convocarmos, por meio de abaixo-assinado, uma assembleia de reforma estatutária da Cabesp neste sentido", argumenta Salvador.
Aprovações e ressalvas
A assembleia aprovou proposta orçamentária de 2011 do Banesprev e a prestação de contas de 2010 - com ressalvas relativas ao serviço passado do Plano II e mudança de método no cálculo de déficit do Plano V, que acaba por beneficiar o Santander (pois diminui o valor a ser aportado pela patrocinadora) e causa insegurança nos banespianos.
Também foi aprovado o plano de custeio geral. Foram rejeitadas apenas as duas propostas de equacionamento do déficit do Plano II.
O Banesprev encerrou 2010 com cerca de 30 mil participantes, mais de R$ 9,7 bilhões em investimentos e folha de pagamento próxima a R$ 80 milhões mensais.
Érika Soares - Afubesp
Foto: Jamil Ismail