quinta-feira, 30 de novembro de 2017


EDITAL DE CONVOCAÇÃO
ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA


O SINDICATO DOS EMPREGADOS EM ESTABELECIMENTOS BANCÁRIOS DE VOTUPORANGA,  CNPJ/49.074.172/0001-07, Registro Sindical INSC:006.132.86232-7, por seu presidente abaixo assinado, convoca todos os empregados em estabelecimentos bancários dos bancos públicos e privados, sócios e não sócios, para assembleia geral extraordinária que se realizará no dia 01 de Dezembro de 2017, ás 17h00min, por maioria de 2/3 (dois terços) dos associados e ás 17h30min, em segunda convocação, por 2/3 (dois terços) dos presentes, de acordo com Art. 859 da CLT, no endereço á Rua Tibagi 3447, bairro Patrimônio Novo, Votuporanga SP, para discussão e deliberação acerca da seguinte ordem do dia:
ÚNICO: Deliberação acerca de paralisação das atividades no dia 05 de dezembro de 2017 a partir da 00h00min.



Votuporanga SP, 30 de Novembro de 2017
HARLEY APARECIDO VIZONÁ - Presidente

terça-feira, 28 de novembro de 2017

Sindicalizados ganham mais e têm mais direitos, comprova estudo

Economista enumera desafios para o movimento sindical ampliar sua representatividade e preparar trabalhadores contra retrocessos da nova legislação trabalhista
  • Redação Spbancarios
  • Publicado em 24/11/2017 19:42 / Atualizado em 27/11/2017 15:59
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Detalhe de agência bancária fechada durante greve de 2014
Foto: Paulo Pepe / Seeb-SP
São Paulo – Os acordos e Convenções Coletivas de Trabalho valem para toda uma determinada categoria, então tanto faz ser sindicalizado ou não. Não é bem assim. Existe sim diferença, e é melhor para quem é sindicalizado, revela estudo do Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (Ipea), órgão vinculado ao Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. 
Por meio de uma simples comparação das médias das remunerações diretas (referentes a setembro de 2015), é possível encontrar uma diferença entre trabalhadores sindicalizados e não sindicalizados. De acordo com o estudo, essa diferença equivale a R$ 562,28, em termos absolutos, em favor dos sindicalizados, ou 33,5%, em termos relativos.
Categoria bancária conquistou ganhos de 20,3% acima da inflação entre 2004 e 2017

De acordo com o estudo, em setembro de 2015 os trabalhadores sindicalizados ganhavam em média entre R$ 2.157,17 e R$ 2.318,55. Em comparação, os não sindicalizados recebiam a média de R$ 1.642,48 a R$ 1.708,87.
Quanto às remunerações indiretas (como vale-alimentação, vale-transporte e auxílio-saúde), a situação é similar. Entre os sindicalizados, 36% dos trabalhadores se beneficiam dos convênios médicos, contra 20,3% dos não sindicalizados; 63,9% dos trabalhadores sindicalizados têm acesso ao vale-alimentação, contra 49,3% dos não sindicalizados; e 54,4% dos sindicalizados contam com vale-transporte, contra 49,1% dos não sindicalizados. 
“O que comprova que as negociações e acordos coletivos elevam sim o padrão de condições de trabalho e remuneração dos trabalhadores”, sustenta Patrícia Pelatieri, pesquisadora e economista do Departamento Intersindical de Estudos Sócio Economicos (Dieese).
Durante o II Seminário Internacional Reforma Trabalhista – Crise, Desmonte e Resistência, organizado pelo Instituto Lavoro na sexta-feira 24, Pelatieri se baseou no estudo do Ipea divulgado em setembro para reforçar a importância de sindicalizar os trabalhadores a fim de resistir aos retrocessos causados pela nova legislação trabalhista aprovada em 11 de novembro. 
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A economista Patrícia Pelatieri
A economista ressaltou que a taxa de sindicalização no Brasil aumentou nos últimos anos (19,5% em 2015), mas ainda se encontra abaixo da média mundial (25%). A motivação principal para a sindicalização é a convicção de que o sindicato defende os direitos dos trabalhadores (51,2%).  E em 2015, mais de 3 milhões de trabalhadores participaram de alguma atividade do sindicato, como assembleias, palestras e cursos e manifestações. Os números são do IBGE. 
Pelatieri enumerou três desafios para o movimento sindical ampliar sua representatividade e angariar mais filiações:
1. Ampliar a consciência dos trabalhadores sindicalizados sobre o significado da luta sindical na conquista de direitos e melhores condições de trabalho;
2. Intensificar as campanhas de sindicalização, ampliando a abrangência da representação para todos os segmentos do mercado de trabalho, inclusive dos desempregados;
3. Criar novas estratégias de negociação coletiva. 
“Os sindicatos devem trabalhar com quem está nas bases. Conscientizar aqueles que se sindicalizaram de que a luta de classes está no centro do desenvolvimento socioeconômico. Se nós não tivermos entidades sindicais muito fortes, e muito fortes significa ter uma alta taxa de sindicalização com consciência, dificilmente nós enfrentaremos a atual conjuntura que está colocada”, afirmou Pelatieri.
“Temos de fazer a disputa ideológica. É a conscientização de que sozinho a gente só se ferra, seja no trabalho assalariado com carteira, seja trabalho intermitente, seja terceirizado. Não importa. Quando estamos falando da elevação da qualidade dos postos de trabalho, estamos falando que isso só é possível com um coletivo consciente e estrutura sindical forte”, finalizou a economista.

Fonte: http://spbancarios.com.br/11/2017/sindicalizados-ganham-mais-e-tem-mais-direitos-comprova-estudo

Defenda a Caixa você também!

Campanha do Comitê Nacional em Defesa da Caixa mostra importância do banco para o Brasil e a população, destacando atuação em habitação, saneamento, infraestrutura, entre outras, envolvendo a sociedade nos debates e na luta.Participe!
  • Redação Spbancarios
  • Publicado em 24/11/2017 18:11 / Atualizado em 24/11/2017 18:47
Lançamento da campanha Defenda a Caixa você também aconteceu no Rio de Janeiro, em 3 de outubro
Foto: Divulgação
São Paulo – O governo Temer, de profunda inspiração neoliberal, promove um enorme desmonte da Caixa, banco público fundamental para o desenvolvimento do país. Neste processo – que objetiva a abertura de capital da instituição, redução de seu papel social e, por fim, a privatização – perdem empregados, perde a população e o Brasil. Para denunciar e barrar o desmonte do banco, o Comitê Nacional em Defesa da Caixa lançou a campanha Defenda a Caixa você também.
O objetivo é mostrar a importância do banco para o Brasil e os brasileiros, destacando sua atuação em áreas como habitação, saneamento, infraestrutura urbana, educação, esporte, cultura, entre outras, envolvendo a sociedade nos debates e na luta.
“A Caixa é responsável por 70% dos financiamentos habitacionais no país. Opera o Minha Casa Minha Vida, que desde 2009 entrega em média 1.200 casas por dia, gerando 1,2 milhões de empregos, beneficiando mais de 3,3 milhões de famílias; e o Bolsa Família, que no ano passado pagou R$ 27,4 bilhões em benefícios. A Caixa também é o banco do FGTS. Além de socorrer trabalhadores em momentos de dificuldade, como na demissão sem justa causa, o fundo ajuda no desenvolvimento do país, com obras financiadas em mais de 4 mil cidades. Isso sem falar nos investimentos em educação, agricultura, cultura, esporte, saneamento, o pagamento do seguro desemprego, abono-salarial, PIS, aposentadorias, entre outras atribuições fundamentais para o país”, explica o diretor do Sindicato e coordenador da CEE/Caixa, Dionísio Reis.
“Isso tudo só é possível porque a Caixa é 100% pública. Não interessa às instituições privadas, que já se assanham com as ameaças de privatização, o papel social exercido pela Caixa. Não podemos permitir que a Caixa deixe de ser o banco da habitação popular, do saneamento, da poupança, do FIES, do Bolsa Família, das loterias e dos municípios. Defender a Caixa é defender o Brasil. Defenda a Caixa você também”, conclama o dirigente.
No site da campanha Defenda a Caixa você também é possível acessar notícias; a agenda de mobilização e luta; baixar materiais on e off-line como a cartilha que explica a importância do banco para o país e as ameaças à instituição pelo governo Temer; além de deixar registrado apoio à campanha.
“A luta em defesa da Caixa tem de envolver toda a sociedade. Essa estratégia já se mostrou efetiva na luta vitoriosa pela manutenção das atividades da agência Jardim Camargo Novo, localizada no extremo-leste de São Paulo, que tinha o fechamento marcado para 10 de novembro. Somente com a união do Sindicato, empregados, população e comerciantes locais foi possível fazer a direção do banco recuar. É exatamente isso que precisamos fazer nacionalmente para defender a Caixa 100% Pública e os seus empregados”, conclui Dionísio.
Comitê Nacional em Defesa da Caixa - Integram o Comitê Nacional em Defesa da Caixa as seguintes entidades: Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae), Federação Nacional dos Gestores da Caixa Econômica Federal (Fenag), Federação Nacional das Associações de Aposentados e Pensionistas da Caixa Econômoica Federal (Fenacef), Associação dos Advogados da Caixa Econômica Federal (Advocef), Associação Nacional dos Engenheiros e Arquitetos da Caixa Econômica Federal (Aneac), Associação Nacional dos Auditores Internos da Caixa Econômica Federal (AudiCaixa), Associação Nacional dos Técnicos Sociais e Assistentes de Projetos Sociais da Caixa Econômica Federal (Social Caixa), Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf), Confederação Nacional dos Trabalhadores nas Empresas de Crédito (Contec) e Fórum Nacional da Reforma Urbana (FNRU), além das centrais sindicais CUT, CTB, Intersindical, CSP/Conlutas e UGT.
 
fonte:  http://spbancarios.com.br/11/2017/defenda-caixa-voce-tambem

Sindicato protesta contra assédio em agência do Santander

Sindicato denuncia prática em unidade na zona leste de São Paulo e paralisa atividades no local das 8h às 12h
  • Redação Spbancarios
  • Publicado em 27/11/2017 18:28 / Atualizado em 27/11/2017 18:30
Foto: Seeb-SP
São Paulo - O Sindicato realizou, na manhã de segunda-feira 27, uma paralisação contra o assédio moral ocorrido em uma agência do Santander na zona leste de São Paulo. A atividade ocorreu das 8h às 12h. 
O Sindicato cobrou do Santander mais respeito aos trabalhadores. O ato reforçou a posição da entidade contra o assédio moral, que tem colocado em risco a saúde de trabalhadores e trabalhadoras nos bancos.  
“Lutamos contra a cobrança abusiva de metas e a exposição dos bancários. E solução definitiva para o problema apresentado. É importante nesse momento os trabalhadores estarem próximos do Sindicato”, salienta a dirigente sindical e bancária do Santander Ana Marta Lima.
A atividade também acentuou a importância das vítimas denunciarem o assédio moral, por meio do canal Assuma o Controle, para que o Sindicato, junto com os trabalhadores e trabalhadoras, possa agir e exigir dos bancos o fim dessa prática ilegal. O sigilo do denunciante é garantido.
 fonte: http://spbancarios.com.br/11/2017/sindicato-protesta-contra-assedio-em-agencia-do-santander

Sai acordo que cobre perdas com os planos econômicos

Comugnero Silvana/Fotolia
Notas de Real
Notas de Real
Bancos e poupadores fecharam nesta segunda-feira (27) os termos finais do acordo que prevê indenizações pelas perdas provocadas por planos econômicos nas décadas de 1980 e 1990.
O valor a ser pago gira em torno de R$ 10 bilhões e a maior parte deverá ser parcelada. No passado, os bancos diziam que isso custaria pelo menos R$ 50 bilhões. Os poupadores falavam que não passaria de R$ 20 bilhões.
A previsão é de que o texto seja assinado na próxima segunda (4) e enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF). Caso seja homologado, serão encerrados mais de 1 milhão de processos em andamento na Justiça há quase três décadas.
Embora o acordo envolva aqueles que ingressaram com ações coletivas, ele será estendido para todos os poupadores que, dentro de seis meses depois da homologação do Supremo, conseguirem comprovar que tiveram aplicações em caderneta de poupança durante a vigência dos planos Bresser (1987), Verão (1989), Collor 1 (1990) e Collor 2 (1991). Para isso, bastará ir direto ao banco.
Sobre o valor a ser pago incidirá um fator de correção que foi chamado de "multiplicador" e leva em consideração, por exemplo, juros de mora. O multiplicador vai variar de acordo com o plano econômico.
Depois da correção do valor, haverá um desconto que também varia de acordo com o plano econômico. Os mais recentes terão desconto menor. A reportagem apurou que esse corte poderá chegar a 40%. Os bancos pediam um abatimento mínimo de 50%.
Também foi definido um patamar para pagamentos à vista, mas ele não foi revelado. Acima desse patamar, o valor será pago em parcelas que serão corrigidas pela inflação medida pelo IPCA. Os bancos queriam pagar a TR (Taxa Referencial), que é bem mais baixa.
MEDIAÇÃO
A Advocacia-Geral da União (AGU) mediou as negociações com apoio do Banco Central entre a Frente Brasileira dos Poupadores (Febrapo), do Instituto de Defesa do Consumidor (Idec) e da Federação Brasileira dos Bancos (Febraban).
A advogada-geral da União, a ministra Grace Mendonça, ligou para o presidente Michel Temer para comunicar o fechamento do "acordo histórico". Também foram avisados a presidente do Supremo, a ministra Cármen Lúcia, e o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles.
Apesar de terem chegado a um consenso, os representantes envolvidos se comprometeram a não divulgar os termos finais até que a minuta do acordo seja assinada. Isso para evitar possíveis desgastes com o Supremo.
Ainda estão previstas três reuniões nesta semana para acertar detalhes. Um dos pontos se refere ao pagamento de indenizações a poupadores que tinham aplicações em instituições que quebraram ao longo das décadas.
O acordo ganhou força porque, neste ano, a ministra Cármen Lúcia declarou que iria colocar o assunto para votação no Supremo.
Desde então, os bancos passaram a acumular derrotas sobre o assunto também no STJ (Superior Tribunal de Justiça). Por isso prosperou a negociação intermediada pela AGU.

fonte: http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2017/11/1938760-sai-acordo-que-cobre-perdas-com-os-planos-economicos.shtml

segunda-feira, 27 de novembro de 2017

BB: Sindicato luta, e Justiça decide em favor de trabalhadores com funções de nível superior

Resultado garante que nomeações já realizadas pelo banco se mantenham íntegras, ou seja, a determinação de concurso específico para cada função passa a valer daqui pra frente, e não retroage a 1988
  • Redação Spbancarios
  • Publicado em 23/11/2017 17:08 / Atualizado em 23/11/2017 20:02
"Esses trabalhadores devem apoiar o Sindicato. A reforma trabalhista é prejudicial a eles, que sofrem ameaça de terceirização. A decisão anterior ampliava a ameaça", salienta o dirigente Ernesto Izumi
Foto: Maurício Morais / Seeb-SP
São Paulo - Uma decisão do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 10ª Região (DF e TO), desta quarta-feira 22, garantiu que mantenham seus postos trabalhadores nomeados pelo BB, por meio de critérios internos a partir de 1988, em funções que exijam diploma superior (arquiteto, engenheiro, advogado e TI).
Em 2014, o Ministério Público do Trabalho (MPT) entrou com Ação Civil Pública (ACP) contra o banco, alegando a necessidade da realização de concurso público específico para o provimento de cada um desses cargos e solicitando que os trabalhadores promovidos retornassem às atividades de escriturários.
Em janeiro de 2015, a juíza Patrícia Soares Simões de Barros, da 16ª Vara do Trabalho de Brasília, deu decisão favorável ao MPT ameaçando direitos de milhares de funcionários – eles teriam perdas salariais de até 70%, além de outros prejuízos.
O Sindicato, em março daquele ano, requereu ingresso no processo como assistente do réu, no caso o BB, medida fundamental para a decisão em favor dos trabalhadores. As partes envolvidas, na ocasião, apresentaram seus respectivos recursos, analisados em sessão na quarta-feira 22.
O resultado garante que as nomeações já realizadas pelo BB se mantenham íntegras, ou seja, a determinação de concurso específico para cada função passa a valer daqui pra frente, e não retroage a 1988, como determinava a sentença anterior.
“Esses trabalhadores devem apoiar o Sindicato. A reforma trabalhista é prejudicial a eles, que sofrem ameaça de terceirização. A decisão anterior ampliava a ameaça”, ressalta o dirigente sindical Ernesto Izumi.
Na avaliação do Sindicato, a decisão de primeira instância ameaçava os funcionários e a empresa pública. Sem os comissionados, parte das atividades do banco voltadas para o atendimento aos clientes, como financiamento de imóveis e tecnologia de informação, seria afetada. “Com a decisão, o banco terá mais tempo para se adequar”, acrescentou o dirigente.
fonte: http://spbancarios.com.br/11/2017/bb-sindicato-luta-e-justica-decide-em-favor-de-trabalhadores-com-funcoes-de-nivel-superior

Caixas não podem ser pressionados para vender produtos

Apesar de banco afirmar que vendas por caixas são facultativas, bancários tem denunciado pressão para acumular função; Sindicato cobra reposicionamento de gestores e treinamento
  • Redação Spbancarios
  • Publicado em 22/11/2017 16:15 / Atualizado em 22/11/2017 16:24
Arte: Márcio Baraldi
São Paulo – Apesar de representantes do Banco do Brasil afirmarem em reunião que caixas não são obrigados a vender produtos, que essa atribuição é facultativa, o Sindicato tem recebido recorrentes denúncias de que estes trabalhadores estão sendo pressionados para acumular a função e realizar vendas.
“O Sindicato tem a posição, já informada ao banco, de que o caixa deve se concentrar nas suas atribuições, e não em vendas. E, se vai acumular a função, essa deve ser uma decisão exclusiva do bancário. Não pode, de forma alguma, existir qualquer pressão para que o caixa venda produtos bancários”, critica o dirigente do Sindicato e bancário do BB, Willame Lavour.
O dirigente lembra que o perfil do trabalhador bancário está em permanente mudança devido aos avanços tecnológicos no setor. Os meios digitais de atendimento tem obtido um crescimento expressivo. Em 2016, 57% das transações foram feitas através dos meios digitais. Em 2009, este percentual era de 31%. Entretanto, Willame pontua que a função de caixa ainda é essencial, especialmente em bancos públicos, que tem a obrigação de atender todo o conjunto da população.
“Estamos vivendo um momento em que o BB está se aliando com as práticas do mercado, prejudicando o trabalhador com o acumulo de funções, aumentando o risco operacional” diz o dirigente. “O atendimento presencial nas agências, em caixas, é extremamente necessário. Afinal, boa parte da população não está incluída digitalmente. Como banco público, o BB deve atender todo o conjunto da população. Quem deve escolher o canal de atendimento é o cliente. Não deve ser imposto pelo banco”, acrescenta.
Reestruturação - O governo Temer promove uma série de ataques ao Banco do Brasil, forçando seu encolhimento através do processo de reestruturação. A instituição já eliminou 10 mil postos de trabalho e fechou 400 agências. Isso aumenta a sobrecarga de trabalho, inclusive dos caixas. A defesa da valorização dos bancos públicos é bandeira histórica do Sindicato, apresentada para a sociedade em inúmeras manifestações e também por meio da cartilha Em Defesa dos Bancos Públicos.
Denuncie - Os caixas que forem pressionados a vender produtos devem denunciar ao Sindicato por meio dos dirigentes, pelo 3188-5200, via WhatsApp (11) 97593-7749 ou através do canal de denúncias Assuma o Controle. O sigilo é absoluto.
“A venda de produtos pelo caixa deve ser facultativa e não pode haver pressão e nem sobrecarga de trabalho. Além de treinamento específico para vendas, cobramos do banco que reoriente os gestores de forma que não pressionem os caixas para a venda de produtos bancários”, conclui Willame. 
fonte:  http://spbancarios.com.br/11/2017/caixas-nao-podem-ser-pressionados-para-vender-produtos