quinta-feira, 25 de maio de 2017

Brasília tem a maior mobilização contra conjunto de reformas do governo federal

Publicado em .
O dia 24 de maio já entrou para a história do Brasil como a maior marcha da classe trabalhadora contra que Brasília já teve. O ato que reúne neste momento, aproximadamente 50 mil pessoas foi organizado pela União Geral dos Trabalhadores (UGT) em conjunto com todas as centrais sindicais.
Tendo como foco mostrar para os parlamentares que as reformas propostas pelo Governo federal não têm apoio popular e são extremamente danosa para a sociedade, a marcha conta com o apoio de trabalhadores e trabalhadoras de todo o Brasil que viajaram horas e até dias para reivindicar  contra atentado a democracia do país, já que as propostas foram construídas sem a participação da sociedade e atende, única e exclusivamente o setor empresarial.
Além de exigir que tais propostas sejam, se preciso, construídas por meio da participação popular, a manifestação ganhou um tom de indignação principalmente por conta das denúncias que vieram a tona com a delação da JBS.
“O governo quer a todo custo aprovar essas medidas mesmo sem consultar a sociedade, de forma exacerbada e tirana, isso é uma irresponsável sem precedentes, pois neste momento nenhuma das casas tem condições morais de votar medidas de austeridade com tanta denúncia contra o Temer”, diz Ricardo Patah, presidente nacional da UGT.
Fonte: UGT
Diretoria Executiva da CONTEC

quarta-feira, 24 de maio de 2017

Lucro da Caixa Econômica cresce 81,8% e chega a R$ 1,48 bilhão no 1º trimestre

Publicado em .
Caixa Econômica Federal anunciou, nesta quarta-feira (24), lucro líquido de R$ 1,488 bilhão no primeiro trimestre de 2017, um crescimento de 81,8% em comparação com o mesmo período do ano passado, quando o lucro foi de R$ 818 milhões.
De acordo com o banco, o lucro líquido foi gerado pelo crescimento das receitas com operações de crédito e também de prestação de serviços, diminuição nas despesas com captação de recursos e controle das despesas com pessoal, administrativas e operacionais.
Em comparação com o quarto trimestre de 2016, quando o banco teve lucro de R$ 691 milhões, o resultado aponta um avanço de 115,3%. O lucro líquido é o valor que sobra para a empresa depois que ela paga suas obrigações, incluindo impostos e juros.
O lucro líquido recorrente, um indicador que não segue o padrão contábil, mas mostra o resultado do banco sem "itens extraordinários", foi de R$ 1,682 bilhão, 49,6% maior do que no primeiro trimestre de 2016.
O índice de inadimplência encerrou março em 2,83%, pouco abaixo dos 2,88% registrados em dezembro de 2016.
As despesas de provisão para devedores duvidosos chegaram a R$ 5,173 bilhões, um crescimento de 35,8% em comparação com o primeiro trimestre de 2016 (R$ 3,809 bilhões). O índice de inadimplência total acima de 90 dias foi de 2,83% no primeiro trimestre de 2017, redução de 0,7 ponto percentual em 12 meses.
A carteira de crédito ampla registrou saldo de R$ 715 bilhões, um crescimento de 4,5% em 12 meses. De acordo com o banco, o resultado foi influenciado pelas carteiras de habitação, consignado e infraestrutura, que possuem baixo risco.
Crédito
O crédito habitacional alcançou saldo de R$ 412,9 bilhões e aumento de 6% em 12 meses, dos quais R$ 211,3 bilhões com recursos FGTS, R$ 200,8 bilhões com recursos Caixa/SBPE e R$ 700 milhões com outros recursos.
s operações comerciais com pessoas físicas chegaram a R$ 101,9 bilhões, uma redução de 0,6% em 12 meses. O segmento de pessoa jurídica totalizou saldo de R$ 87,7 bilhões no primeiro trimestre, redução de 7,8% em 12 meses, também impactado pela baixo desempenho da economia.
Poupança
A poupança apresentou saldo de R$ 252,9 bilhões, uma alta de 5,6% em 12 meses. Em março de 2017, o banco possuía 70,4 milhões de contas de poupança, um incremento de 5,5 milhões de contas em relação ao registrado em março de 2016.
Despesas administrativas
As despesas administrativas tiveram aumento de 10,3% em 12 meses, impactadas pelo aumento de 17,2% nas despesas com pessoal, que cresceram devido ao Programa de Desligamento Voluntário Extraordinário (PDVE) realizado no período. O programa teve adesão de 4.429 empregados, desconsiderando esse impacto o crescimento das despesas com pessoal seria de 6,1% em 12 meses. As outras despesas administrativas reduziram 1,8% em 12 meses e 15,8% em relação ao quarto trimestre de 2016.
Segundo o banco, esse desempenho fez com que o resultado operacional atingisse R$1,9 bilhão no trimestre, evolução de 420% na comparação com o mesmo período de 2016.
Crédito rural
O crédito rural alcançou saldo de R$ 7,5 bilhões, crescendo 4,1% em doze meses e atingindo 3,0% de participação do mercado, com destaque para a modalidade disponível para Pessoa Jurídica, que apresentou 32,4% de aumento em comparação com o mesmo período do ano anterior.
Clientes e pontos de atendimento
Ao final de março, a Caixa registrou 86,2 milhões de correntistas e poupadores, um crescimento de 3,2% em 12 meses, dos quais 83,8 milhões de pessoas físicas e 2,4 milhões de pessoas jurídicas.
A rede de atendimento possui 59,4 mil pontos de atendimento. São 4,2 mil agências e postos de atendimento, 24 mil correspondentes CAaixa Aqui e lotéricos, e 31,1 mil máquinas distribuídas nos postos e salas de autoatendimento.



Fonte: G1

Diretoria Executiva da CONTEC

terça-feira, 23 de maio de 2017


EDITAL DE CONVOCAÇÃO

ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA


O SINDICATO DOS EMPREGADOS EM ESTABELECIMENTOS BANCÁRIOS DE VOTUPORANGA, através de seu presidente abaixo assinado convoca todos os associados, quites com suas obrigações estatutárias, para assembleia geral ordinária a realizar-se no dia 26 de maio de 2017, na sede da entidade sito á Rua Tibagi nº 3447, bairro Patrimônio Novo, Votuporanga SP, ás 19h30min, em primeira convocação ou ás 20h00min, em segunda convocação com qualquer numero de presentes, para deliberação sobre as seguintes pautas:
1-Leitura, discussão e votação da Ata da Assembleia anterior;
2-Leitura, discussão e votação do Balanço e Relatório da Diretoria, referente ao ano de 2016, com parecer do Conselho Fiscal.



Votuporanga SP, 23 de Maio de 2017
 HARLEY APARECIDO VIZONÁ – Presidente.

sexta-feira, 19 de maio de 2017

Reformas da CLT e da Previdência não têm como avançar, dizem relatores

Publicado em .
Após a divulgação das denúncias contra o presidente Michel Temer, o relator da reforma da Previdência, deputado Arthur Oliveira Maia (PPS-BA), afirmou que o cenário é crítico e que não há espaço para o governo avançar com a proposta no Congresso Nacional.
A proposta de reforma previdenciária era prioridade do governo Michel Temer no Legislativo. Até instantes antes de ser publicado nesta quarta (17) pelo jornal "O Globo" diálogo em que Temer dá aval para a compra do silêncio de Eduardo Cunha, aliados do governo trabalhavam para conquistar votos na Câmara para a proposta.
"De ontem para cá, a partir das denúncias que surgiram contra o presidente da República, passamos a viver um cenário crítico, de incertezas e forte ameaça da perda das conquistas alcançadas com tanto esforço. Certamente, não há espaço para avançarmos com a Reforma da Previdência no Congresso Nacional nessas circunstâncias", afirmou Arthur Oliveira Maia, por meio de nota.
Na avaliação do relator, havia um sentimento, nos últimos dias, de "um futuro melhor" para o país. "Não tenho dúvidas de que a expectativa da Reforma da Previdência para a qual trabalhei com tanta determinação, sempre com norte de diminuir privilégios e garantir os benefícios aos mais necessitados, contribuiu para esse cenário de esperança", escreveu.
O relatório de Maia chegou a ser aprovado na comissão especial, com diversas alterações em relação ao texto original. A votação, contudo, foi só o primeiro passo na análise do mérito do texto. Para entrar em vigor, ainda precisa de aprovação pelos plenários da Câmara e do Senado.
Maia diz que é "hora de arrumar a casa" e "esclarecer fatos obscuros". "Só assim é que haveremos de retomar a reforma da Previdência Social e tantas outras medidas que o Brasil tanto necessita", concluiu.
Mais cedo, o senador Ricardo Ferraço (PSDB-ES), relator da reforma trabalhista, adiou a apresentação de seu relatório sobre a matéria. Em reunião na quarta-feira (17) com o Palácio do Planalto, ele havia se comprometido a entregar um parecer sobre a reforma na próxima terça (23).
"A crise institucional que estamos enfrentando é devastadora e precisamos priorizar a sua solução, para depois darmos desdobramento ao debate relacionado à reforma trabalhista", disse o senador por meio de nota.
DEFESA
Algumas associações empresariais do setor produtivo decidiram se posicionar para defender o andamento de reformas no Congresso e pela investigação das recentes denúncias de corrupção.
Elas afirmam que a crise não pode prejudicar o avanço dos projetos, tidos como essenciais para a retomada da economia do ponto de vista do empresariado. Fonte: Folha.com
Diretoria Executiva da CONTEC

quinta-feira, 18 de maio de 2017

COE Itaú define calendário de negociações com o banco

A próxima reunião está agendada para 21 de junho e debaterá os temas jornada de trabalho e agência digital

17/05/2017
Jaílton Garcia/ Contraf-CUT
Jaílton Garcia/ Contraf-CUT
A Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú definiu, com a direção do banco o calendário de negociações sobre a pauta genérica, apresentada na última reunião, que antecipava assuntos referentes à Reforma Trabalhista.
No encontro desta quarta-feira (17), os representantes dos trabalhadores cobraram um desdobramento do Itaú sobre os pontos que pretende alterar em cada um dos assuntos.
O banco sinalizou que está esperando o desfecho das reformas, propostas pelo governo golpista, no Congresso para aprofundar o debate da pauta entregue à Contraf-CUT. Por sua vez, a COE lembrou da minuta, entregue ao banco, com a proposta sobre vários pontos a serem discutidos, como emprego, saúde e agência digital.
“Pontuamos que nenhum desses pontos sejam alterados dentro do banco sem a apresentação e negociação com os sindicatos”, explicou Jair Alves, coordenador da COE.
A próxima reunião está agendada para 21 de junho e debaterá os temas jornada de trabalho e agência digital. Para este encontro, foi solicitado que o banco envie a proposta com antecedência, para ser debatida na Comissão.
Ficou acertada ainda uma visita para conhecer a Agência Digital pela Fetec-PR, no dia 8 de junho. As próximas visitas serão marcadas de acordo com a agenda de cada federação.
O Itaú apresentou também o número de Pessoas com deficiência (PCD) dentro do banco e dividiu por estado. Em todo o Brasil, são 3955 PCDs. Isso representa quase 5% do quadro de funcionários, como exige a Legislação.
Fonte: Contraf-CUT

Com crise, Ferraço diz que tramitação da reforma trabalhista está suspensa

Publicado em .

Senador peemedebista diz que “crise institucional é devastadora”

BRASÍLIA - O relator da reforma trabalhista, Ricardo Ferraço (PSDB- ES), disse ao GLOBO que, diante da crise institucional vivida pelo governo, a tramitação do projeto no Senado Federal está suspensa temporariamente. Antes da divulgação de que o presidente Michel Temer teria sido gravado dando aval à compra do silêncio do ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha, a ideia era apresentar o relatório na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), já na semana que vem.
— A crise institucional é devastadora. Não tem condição de manutenção do calendário. Primeiro precisamos resolver a crise institucional. Tudo suspenso! — disse.
Ontem à tarde, o senador estimou que a votação em plenário seria possível até a segunda quinzena de junho. Ele acumula a relatoria da matéria na CAE e na Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado. O governo pressionava por uma rápida tramitação das mudanças na legislação trabalhista porque pretendia votar a reforma da Previdência apenas depois de aprová-la.
Questionado se havia conversado com o presidente Temer sobre o assunto, Ferraço foi direto:
— Não vejo necessidade. Tenho convicção própria.
Fonte: O Globo
Diretoria Executiva da CONTEC

Bancos fecham mais de 8,5 mil postos de trabalho no 1º quadrimestre

Publicado em .
Cortes de vagas aumentaram 87,5% na comparação com o mesmo período de 2016
A Pesquisa do Emprego Bancário de maio mostra que os bancos fecharam 8.536 postos de trabalho no primeiro quadrimestre (janeiro a abril) de 2017.
O saldo representa um aumento de 87,5% no número de cortes de vagas, na comparação com o mesmo período de 2016. O apontamento foi realizado pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) com informações do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED).
Os dados mostram que, de janeiro de 2016 a abril de 2017, apenas no primeiro mês os bancos contrataram mais do que demitiram. Nos outros 15 meses seguintes, o saldo de emprego foi negativo no setor. São Paulo, Paraná e Rio de Janeiro foram os estados mais afetados pelos cortes.
Faixa etária
Os dados apontam, ainda, que a maior parte das demissões ocorreu com bancários acima dos 25 anos de idade e se concentra na faixa que vai dos 50 aos 64 anos, onde a redução foi de 6.132 postos de trabalho.
Desmonte da Caixa
Os dados segmentados por tipo de instituição apontam que a maior responsável pelo saldo negativo é a Caixa Econômica Federal. No período, o banco federal contratou 120 pessoas e demitiu 4.440, um saldo negativo de 4.320 postos de trabalho.
O grande número de demissões na Caixa é resultado de um Plano de Demissões Voluntárias Extraordinário (PDVE) lançado pela direção do banco no início de 2017, nas vésperas de o banco iniciar o atendimento dos trabalhadores interessados em efetuar o saque das contas inativas do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS).
O levantamento do Dieese traz ainda informações sobre o motivo das demissões e as diferenças de remuneração entre homens e mulheres.
Fonte: DIEESE
Diretoria Executiva da CONTEC

quarta-feira, 17 de maio de 2017

Centrais sindicais convocam marcha e ocupação de Brasília contra reformas

Publicado em .
Enquanto o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM­RJ), não define uma data para a votação da reforma da Previdência no plenário da Casa e a reforma Trabalhista ainda tramita nas comissões do Senado, as Centrais Sindicais prometem manter a pressão sobre os parlamentares com protestos marcados para as próximas duas quartas­feiras (17 e 24).
Contrários às reformas, as centrais prometem para a próxima semana uma mobilização maior que a Greve Geral de 28 de abril, que paralisou o transporte público e causou transtornos no trânsito de rodovias e nas ruas de diversas capitais do País.
"É preciso ampliar a pressão em todos os Estados impedindo os parlamentares de respirar sem que um de nós esteja em seus calcanhares", afirmou a Central Única dos Trabalhadores (CUT), por meio de nota.
Além dos protestos nas diversas Unidades da Federação, onde estão as bases eleitorais dos parlamentares, os sindicalistas convocaram para o dia 24 uma "Marcha e Ocupação de Brasília", com o envio de caravanas de trabalhadores para a capital federal.
"E assim como fizemos a maior Greve Geral da história, também faremos a maior manifestação que Brasília já viu", prometeu o secretário­geral da CUT, Sérgio Nobre.
Além da CUT, a Marcha terá a participação de outras organizações sindicais, como Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB), Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB), Central Sindical e Popular (CSP Conlutas), Central dos Trabalhadores e das Trabalhadoras do Brasil (CTB), Força Sindical, Central da Classe Trabalhadora (Intersindical), Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST) e União Geral dos Trabalhadores (UGT).
Fonte: Estadão
Diretoria Executiva da CONTEC

terça-feira, 16 de maio de 2017


EDITAL DE CONVOCAÇÃO


O SINDICATO DOS EMPREGADOS EM ESTABELECIMENTOS BANCÁRIOS DE VOTUPORANGA,  CNPJ/MF/49.074.172/0001-07, INSC/MTE/006.132.86232-7, por seu presidente abaixo assinado, convoca todos os empregados bancários , associados ou não, que prestam serviços no BANCO BRADESCO S/A, na base territorial deste sindicato, para a assembleia extraordinária específica que se realizará no dia 19 de Maio de 2017, às 17h00min, em primeira convocação, e às 17h30min, em segunda convocação com qualquer numero de presentes, na sede do sindicato sito á Rua Tibagi nº 3447, bairro Patrimônio Novo, Votuporanga SP, para discussão e deliberação acerca da seguinte pauta:
1-Aprovação do Acordo Coletivo de Trabalho Sobre Sistema Alternativo de Controle de Jornada de trabalho, vigência 2017/2019.
2-Aprovação do Acordo Coletivo de Trabalho referente as áreas de Análise de Crédito, de Atendimento e de Suporte do Bradesco Financiamentos, vigência 2017/2019.
3-Aprovação do Acordo Coletivo de Trabalho referente ao “Programa de Capacitação Designado CIPA”, vigência 2016/2018.



Votuporanga SP, 16 de Maio de 2017

HARLEY APARECIDO VIZONÁ
Presidente.

quinta-feira, 11 de maio de 2017

Apoio à reforma da Previdência cai para 20%; 41% fariam greve ou protesto com aprovação

Publicado em .
2972d4cc-2fd5-4dd8-bef1-f18b28d37ccc
O resultado mostra que, mesmo com os esforços publicitários do governo, a reforma não angariou apoio na população
SÃO PAULO - O número de brasileiros que apoiam a reforma da Previdência caiu entre abril e maio, segundo pesquisa feita pelo DataPoder360. O levantamento realizado entre 7 e 8 deste mês, constatou que os entrevistados que manifestaram apoio à medida recuou de 24% para 20%, considerando-se dados de abril, ao passo que os contrários se mantiveram no patamar de 66%. O grupo de entrevistados que não soube responder cresceu de 10% para 14%.
Do lado da reforma trabalhista, a pesquisa mostra que 62% dos entrevistados são contrários à medida, ao passo que 19% se posicionaram favoravelmente e 19% não souberam responder. Foram entrevistados 2.157 brasileiros e brasileiras com 16 anos de idade ou mais, em 243 municípios. A margem de erro é de 3 pontos percentuais para cima ou para baixo.
O resultado mostra que, mesmo com os esforços publicitários do governo, a reforma não angariou apoio na população. Ainda de acordo com a pesquisa, os entrevistados com 60 anos ou mais são os que mais apoiam as reformas da Previdência e a trabalhista, com 33% de favoráveis no primeiro caso e 26% do outro. Do outro lado, os maiores opositores Às mudanças são os ocupam a faixa entre 25 e 44 anos. Em ambos os casos, 72% reprovam as duas reformas.
Os pesquisadores ainda perguntaram aos entrevistados se fariam greve ou participariam de protestos em caso de aprovação no Congresso das reformas apresentadas. 41% dos consultados responderam que sim, 29% negaram e 30% não souberam responder.
Fonte: InfoMoney
Diretoria Executiva da CONTEC

Não há evidência de que reforma trabalhista conseguirá gerar emprego, aponta OIT

Publicado em .
De acordo com diretor da entidade, não há fatos que associem a aprovação das medidas à criação de novos postos de trabalho
carteira de trabalho (Foto: Agência Brasil)
Não há evidências de que a reforma trabalhista em estudo no Brasil conseguirá gerar empregos. A avaliação é do diretor da Organização Internacional do Trabalho (OIT), Peter Poschen. O dirigente criticou o discurso de que o País vai "modernizar" a legislação trabalhista, mas sem estabelecer um objetivo.
"Concordo em modernizar, mas parece que o objetivo é bem vago", disse. Em audiência conjunta da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) e de Assuntos Sociais (CAS) do Senado, o diretor da entidade rebateu o discurso do governo federal de que a Reforma Trabalhista conseguirá melhorar as condições do mercado de trabalho.
"Sobre a compreensão dos impactos, essa afirmação de que a reforma vai gerar emprego tem pouca evidência", disse, ao comentar que a experiência internacional mostra que nem sempre a mudança na legislação consegue gerar empregos e o ciclo econômico costuma importante na criação de postos de trabalho.
O dirigente da OIT defendeu que o Brasil deveria "definir melhor e ter objetivos claros" para a Reforma Trabalhista. Poschen nota ainda que a experiência internacional indica que é importante contar com um bom diagnóstico e é preciso "coerência das políticas".
Poschen dá como exemplo o fato de o Brasil tocar a Reforma Trabalhista e a previdenciária ao mesmo tempo. "A Reforma Trabalhista dialoga com a Reforma da Previdência. Se essa reforma trabalhista mudar o mercado de trabalho, a base de cálculo usada na Reforma da Previdência talvez tenha de ser revista", disse.
Fonte: PEGN
Diretoria Executiva da CONTEC

Reforma da Previdência ignora 426 bilhões devidos por empresas ao INSS

Publicado em .
Entre elas: Bradesco, Caixa, JBS FRIBOI, etc…
Dívida é o triplo do déficit anual calculado pelo governo. Entre as devedoras, estão as maiores do país, como Bradesco, Caixa, Marfrig, JBS e Vale Enquanto propõe que o brasileiro trabalhe por mais tempo para se aposentar, a reforma da Previdência Social ignora os R$ 426 bilhões que não são repassados pelas empresas ao INSS.
O valor da dívida equivale a três vezes o chamado déficit da Previdência em 2016. Esses números, levantados pela Procuradoria Geral da Fazenda Nacional (PGFN), não são levados em conta na reforma do governo Michel Temer.
“O governo fala muito de déficit na Previdência, mas não leva em conta que o problema da inadimplência e do não repasse das contribuições previdenciárias ajudam a aumentá-lo.
As contribuições não pagas ou questionadas na Justiça deveriam ser consideradas [na reforma]”, afirma Achilles Frias, presidente do Sindicado dos Procuradores da Fazenda Nacional (Sinprofaz).
A maior parte dessa dívida está concentrada na mão de poucas empresas que estão ativas. Somente 3% das companhias respondem por mais de 63% da dívida previdenciária. A procuradoria estudou e classificou essas 32.224 empresas que mais devem, e constatou que apenas 18% são extintas. A grande maioria, ou 82%, são ativas.
Fonte: Notícias Brasil Oline
Diretoria Executiva da CONTEC

Lucro líquido do Banco do Brasil quase dobrou em um ano

Publicado em .

O resultado do primeiro trimestre teve expansão de 95,6% em relação ao mesmo período de 2016

16325118

SÃO PAULO - O Banco do Brasil quase dobrou o lucro líquido reportado no primeiro trimestre ao entregar expansão de 95,6%, para R$ 2,515 bilhões em relação ao mesmo período do ano passado, de R$ 1,286 bilhão. Em relação aos três meses anteriores, de R$ 1,747 bilhão, o resultado da instituição, que encerra hoje a temporada de balanços dos grandes bancos, houve aumento de 43,9%.
O resultado do primeiro trimestre teve reflexo, principalmente, do aumento das rendas de tarifas e redução da despesa de provisão Foto: Fábio Motta/Estadão
De acordo com o BB, o resultado do primeiro trimestre teve reflexo, principalmente, do aumento das rendas de tarifas e redução da despesa de provisão, quando comparado ao mesmo período do ano anterior. Em relação ao primeiro trimestre de 2016, o desempenho do banco foi impactado pelo aumento dos gastos com calotes.
O lucro líquido do BB considerando eventos extraordinários foi a R$ 2,443 bilhões de janeiro a março, aumento de 3,6% na comparação com 12 meses, quando o resultado somou R$ 2,359 bilhões. Ante os três meses imediatamente anteriores, de R$ 963 milhões, subiu 153,6%.
Dentre os eventos não recorrentes no primeiro trimestre ante um ano, o BB cita, em relatório que acompanha suas demonstrações financeiras, reservas para eventuais demandas cíveis com planos econômicos, provisão extraordinária com demandas contingentes.
A carteira de crédito ampliada do Banco do Brasil, que considera títulos privados e garantias, encerrou março com saldo de R$ 688,689 bilhões, diminuição de 2,7% na comparação com dezembro, quando estava em R$ 708,059 bilhões. Já em relação ao mesmo período de 2016, de R$ 777,454 bilhões, foi vista retração de 11,4%. A carteira classificada somou R$ 638,336 bilhões ao final de março, queda de 2,3% sobre dezembro e de 9,3% em 12 meses.
As operações voltadas a pessoas físicas encolheram 1,4% de janeiro a março ante os três meses anteriores e 1,3% em um ano, para R$ 184,752 bilhões. Já a carteira de pessoa jurídica fechou o primeiro trimestre com saldo de R$ 238,827 bilhões, recuos de 4,2% e 16,7%, nesta ordem.
Ao final de março, o BB contava com R$ 1,402 trilhão em ativos totais, praticamente estável em um ano, com queda de 0,2%. Em relação a dezembro, quando somava R$ 1,401 trilhão, foi vista elevação de 0,1%.
O patrimônio líquido do BB foi a R$ 89,820 bilhões no primeiro trimestre, alta de 6,7% em 12 meses e de 3,0% em relação ao trimestre anterior. O retorno sobre o patrimônio líquido médio ajustado (RSPL) ficou em 10,4% ao final de março contra 5,6% e 7,2%, respectivamente.
Inadimplência. A inadimplência do Banco do Brasil, considerando os atrasos acima de 90 dias, piorou de 3,29% ao final de dezembro para 3,89% ao término de março. Em um ano, quando o indicador estava em 3,50%, a piora foi de 0,39 ponto porcentual.
Pesou nos calotes do BB, sobretudo, casos específicos no período na carteira de pessoa jurídica. Os bancos têm sentido efeito da crise e dos pedidos de recuperação judicial por parte das empresas, dentre eles, o da operadora Oi.
Excluindo casos específicos, a inadimplência de 90 dias do BB teria sido de 3,47% no primeiro trimestre deste ano. Se eliminado ainda o efeito da redução da carteira no período, o indicador ficaria em 3,39%.
A inadimplência da pessoa jurídica encerrou março em 6,83% contra indicador de 5,83% ao final de dezembro. Não fosse o caso específico no período, o indicador, ao contrário, teria reduzido para 5,70%.
O indicador de calotes, considerando atrasos de 90 dias, das pessoas físicas também piorou, passando 2,67% em dezembro para 3,09% em março. Há um ano, estava em 2,39%. Já a inadimplência da carteira de agronegócios foi a 1,28% no primeiro trimestre ante 0,99% em três meses e 1,19% em um ano.
O índice de inadimplência de curto prazo do BB, com atrasos acima de 15 dias, ficou em 6,91% no primeiro trimestre, acima do indicador obtido nos três meses anteriores, de 5,67%. Em um ano, estava em 4,83%.
Projeções. O lucro líquido do Banco do Brasil veio em linha com as projeções de analistas do mercado financeiro. A média das projeções de sete casas consultadas na Prévia Broadcast (Deutsche Bank, Goldman Sachs, BTG Pactual, Credit Suisse, UBS e duas casas que preferiram não ser mencionadas) indicava lucro líquido ajustado de R$ 2,545 bilhões. A cifra alcançou R$ 2,515 bilhões, aumento de 95,6% em um ano. O Broadcast considera que o resultado está em linha com as projeções quando a variação para cima ou para baixo é de até 5%.
Fonte: O Estado de S.Paulo
Diretoria Executiva da CONTEC

terça-feira, 9 de maio de 2017

Cresce na Justiça número de queixas contra serviços bancários

Publicado em .
O setor bancário foi o que mais concentrou queixas de consumidores levadas à Justiça em 2016, de acordo com levantamento inédito produzido pelo Departamento de Pesquisas Judiciárias do Conselho Nacional de Justiça (DPJ/CNJ).
A reclamação de direitos envolvendo instituições financeiras representou 39% do total de assuntos em ações judiciais apresentadas no ano passado no campo do direito do consumidor. Entre 2014 e 2016, o número de processos envolvendo bancos aumentou em 10 pontos percentuais, o que indica a crescente judicialização de queixas relativas a irregularidades praticadas pelas instituições financeiras.
O aumento da judicialização foi precedida, segundo números do Banco Mundial, ao crescimento da população brasileira bancarizada. Entre 2011 e 2014, o percentual da população adulta (acima de 15 anos) que possuía conta em banco cresceu de 56% para 68%, índice que é superior à média dos demais países da América Latina e Caribe (51%), de acordo com dados do Banco Mundial.
Com uma população estimada em 200 milhões de habitantes, o Brasil tinha 108 milhões de contas-correntes e 130 milhões de poupanças em 2014, ano-base do levantamento.
O país tem 173 bancos, de acordo com os números mais recentes da Federação Brasileira de Bancos (FEBRABAN), publicados no “Painel 2016 econômico e financeiro” da entidade.
Perfil das ações consumeristas
O estudo do DPJ/CNJ aponta um perfil das ações relativas a direito do consumidor, que corresponderam a 13% dos assuntos de processos submetidos aos tribunais no ano passado. Somadas aos bancos, as empresas de telefonia e prestadoras de planos de saúde foram os principais segmentos acionados na Justiça em processos de relações de consumo, com 18% e 8% do total de ações, respectivamente.
O problema que mais originou as queixas levadas à Justiça em 2016 estava ligado à responsabilização do fornecedor – objeto de 65% dos assuntos dos processos. A indenização por dano moral foi o tipo de providência mais exigido nessas causas, tendo sido o objeto de 67% das demandas.
Instância
A maior parte das demandas consumeristas foram apresentadas em juizados especiais (29% dos casos), instância que resolve litígios, geralmente mediante a celebração de acordos, com valor de até 40 salários mínimos. A justiça comum (1º grau) foi acionada em apenas 5% dos processos. Os tribunais de Justiça “campeões” de demandas sobre o direito do consumidor foram o Tribunal de Justiça do Mato Grosso (TJMT), onde 39% dos casos novos apresentados em 2016 tinham relação com direito do consumidor.
O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ), com 32% dos casos, e o Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB), com 28%, são as cortes com os segundo e terceiro maiores percentuais, respectivamente.
Fonte: CNJ
Diretoria Executiva da CONTEC

Centrais decidem ocupar Brasília dia 24 contra “reformas” que retiram direitos

Publicado em .
Reunidas em São Paulo, nesta segunda-feira (8), as centrais sindicais decidiram que no próximo dia 24 vai haver uma grande marcha da classe trabalhadora em Brasília contra as propostas de reforma trabalhista (PLC 38/17) e previdenciária (PEC 287/16). Veja o calendário:
1) Dia 9 - terça-feira, às 10h, sede da CUT-DF, reunião das centrais sindicais para organizar visitas aos deputados e sensores no Congresso Nacional e participação na reunião com o senador Ricardo Ferraço (PSDB-ES), às 18. Ferraço é relator do PLC 38/17, na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE).
2) Dia 9 - terça-feira, às 14h30, no Dieese, em São Paulo, reunião do setor de organização e de imprensa para preparar a Marcha de Brasília, do dia 24.
3) Dia 15 - segunda-feira, corpo a corpo nos aeroportos e reuniões com os deputados e senadores nos estados.
4) Dia 17 - quarta-feira, “Ocupa Congresso”, lideranças das centrais sindicais visitam parlamentares e líderes partidários no Congresso Nacional.
Centrais divulgam nota com calendário de lutas contra “reformas”
Na nota pública, as nove centrais sindicais brasileiras — CTB, CUT, Força, Intersindical, NCST, UGT, CGTB, CSB e CSP Conlutas — prometem lutar contra o desmonte da Previdência Pública e das leis trabalhistas.
Elaboram calendário para organizar a agenda. De 8 a 12 estarão permanentemente no Congresso Nacional para pressionar deputados e senadores contra as propostas. Haverá também muitas atividades de rua. De 15 a 19, as centrais vão “ocupar Brasília”.
Leia a íntegra da nota pública:
São Paulo, 4 de maio 2017
NOTA DAS CENTRAIS SINDICAIS
CONTINUAR E AMPLIAR A MOBILIZAÇÃO CONTRA A RETIRADA DE DIREITOS!
As centrais sindicais, reunidas na tarde desta quinta-feira, avaliaram a Greve Geral do dia 28 de abril como a maior mobilização da classe trabalhadora brasileira. Os trabalhadores demonstraram sua disposição em combater o desmonte da Previdência social, dos Direitos trabalhistas e das Organizações sindicais de trabalhadores.
A forte paralisação teve adesão nas fábricas, escolas, órgãos públicos, bancos, transportes urbanos, portos e outros setores da economia e teve o apoio de entidades da sociedade civil como a CNBB, a OAB, o Ministério Público do Trabalho, associações de magistrados e advogados trabalhistas, além do enorme apoio e simpatia da população, desde as grandes capitais até pequenas cidades do interior.
As centrais sindicais também reafirmaram sua disposição de luta em defesa dos direitos e definiram um calendário para continuidade e ampliação das mobilizações.
CALENDÁRIO DE LUTA
8 a 12 de maio de 2017 
- Comitiva permanente de dirigentes sindicais no Congresso Nacional para pressionar os deputados e senadores e também atividades em suas bases eleitorais para que votem contra a retirada de direitos;
- Atividades na base sindicais e nas ruas para continuar e aprofundar o debate com os trabalhadores e a população, sobre os efeitos negativos para a toda sociedade e para o desenvolvimento econômico e social brasileiro.
15 a 19 de maio: - Ocupa Brasília: conclamamos toda a sociedade brasileira, as diversas categorias de trabalhadores do campo e da cidade, os movimentos sociais e de cultura, a ocuparem Brasília para reiterar que a população brasileira é frontalmente contra a aprovação da Reforma da previdência, da Reforma Trabalhista e de toda e qualquer retirada de direitos;
- Marcha para Brasília: em conjunto com as organizações sindicais e sociais de todo o país, realizar uma grande manifestação em Brasília contra a retirada de direitos.
Se isso ainda não bastar, as centrais sindicais assumem o compromisso de organizar um movimento ainda mais forte do que foi o 28 de abril.
Por fim, as centrais sindicais aqui reunidas convocam todos os sindicatos de trabalhadores do Brasil para mobilizarem suas categorias para esse calendário de lutas.
CTB – Central dos Trabalhadores e das Trabalhadoras do Brasil
CUT – Central Única dos Trabalhares
Força Sindical
Intersindical – Central da Classe Trabalhadora
NCST – Nova Central Sindical de Trabalhadores
UGT – União Geral dos Trabalhadores
CGTB – Central Geral dos Trabalhadores do Brasil
CSB – Central dos Sindicatos Brasileiros
CSP Conlutas – Central Sindical e Popular
Fonte: Diap
Diretoria Executiva da CONTEC

segunda-feira, 8 de maio de 2017

Reforma da Previdência Social

Publicado em .
WhatsApp Image 2017-03-14 at 22.16.13
Aprovada na Comissão Especial da Câmara dois Deputados, ontem (03), por 23 votos a 14 votos,  a matéria ficou definida de acordo com as seguintes regras:
Entenda as principais regras aprovadas na comissão especial da reforma da Previdência, em comparação com o que foi inicialmente proposto pelo governo Michel Temer:
• Idade mínima
·Como é hoje: É possível se aposentar sem idade mínima, com tempo mínimo de 15 anos de contribuição.
·Como era a proposta original do governo: 65 anos para homens e mulheres, com 25 anos de contribuição.
·Como ficou: 62 anos para mulheres e 65 anos para homens, com 25 anos de contribuição.
• Benefício integral
·Como é hoje: A soma da idade e do tempo de contribuição deve totalizar 85 (mulher) e 95 (homem), respeitado o tempo mínimo de contribuição de 30 anos (mulher) e 35 anos (homem).
·Como era a proposta original do governo: 49 anos de contribuição para atingir 100%, com valor estabelecido por 51% das médias dos salários, mais 1% por ano de contribuição.
·Como ficou: 40 anos de contribuição para atingir 100%. O valor da aposentadoria corresponderá 70% do valor dos salários do trabalhador, acrescidos de 1,5% para cada ano que superar 25 anos de contribuição, 2% para o que passar de 30 anos e 2,5% para o que superar 35 anos.
• Regra de transição
·Como era a proposta original do governo: a partir de 45 anos para mulheres e de 50 anos para homens, com 50% de pedágio sobre o que faltar para cumprir 35 anos de contribuição para os homens e 30 anos para as mulheres.
·Como ficou: idade mínima começará em 53 anos para mulheres e 55 anos para homens, sendo elevada em um ano a cada dois anos. Haverá um pedágio de 30% sobre o tempo de contribuição que faltar para atingir 35 anos (homens) e 30 anos (mulheres).
• Aposentadoria rural
·Como é hoje: o trabalhador rural se aposenta com 55 anos (mulheres) e 60 (homens) e precisa comprovar 15 anos de trabalho no campo. O produtor contribui com um percentual sobre a receita bruta da produção.
·Como era a proposta original do governo: 65 anos de idade mínima, com 25 anos de contribuição.
·Como ficou: idade mínima de 57 anos para mulheres e de 60 anos para homens, com mínimo de 15 anos de contribuição.
• Benefício de Prestação Continuada (BPC)
·Como é hoje: vinculado ao salário mínimo, com idade mínima de 65 anos para idosos de baixa renda.
·Como era a proposta original do governo: desvinculação do salário mínimo e idade mínima de 70 anos.
·Como ficou: mantida vinculação do salário mínimo, com idade mínima começando em 65 anos, subindo gradativamente até atingir 68 anos em 2020.
• Pensões
·Como é hoje: É permitido o acúmulo de pensão com aposentadoria ·Como era a proposta original do governo: desvinculação do salário mínimo e impossibilidade de acumulação de aposentadoria e pensão.
·Como ficou: mantida vinculação ao salário mínimo, com possibilidade de acumular aposentadoria e pensão, com o limite de até dois salários mínimos.
• Servidores públicos
·Como é hoje: há um regime próprio e separado da Previdência dos trabalhadores privados. Parte das aposentadorias vem da contribuição dos próprios servidores e outra parte, do governo.
·Como era a proposta original do governo: fim das diferenças entre o regime geral e o público. Idade mínima de 65 anos e 25 anos de contribuição ·Como ficou: idade mínima de 62 anos para mulheres e de 65 anos para homens, assim como propõe para o regime geral.
• Professores
·Como é hoje: para professores públicos, os requisitos são 55 anos de idade, com 30 anos de contribuição para o homem e 50 anos de idade, com 25 anos de contribuição para a mulher. Para o regime geral, exige-se apenas tempo de contribuição (30 anos homem e 25 anos mulher), independente de idade mínima.
·Como era a proposta original do governo: idade mínima de 65 anos, com 25 anos de contribuição.
·Como ficou: idade mínima fixada em 60 anos, com 25 anos de contribuição.
• Policiais federais e policiais legislativos federais
·Como é hoje: Aposentadoria voluntária com proventos integrais, independentemente da idade, após 30 anos de contribuição, com pelo menos, 20 anos de exercício policial, se homem; após 25 anos de contribuição, com pelo menos 15 anos de exercício policial, se mulher. Os policiais legislativos são considerados servidores públicos; ·Como era a proposta original do governo: idade mínima de 65 anos, com 25 anos de contribuição.
·Como ficou: idade mínima de 55 anos. Para homens, exigência de 30 anos de contribuição, sendo 25 em atividade policial. Para mulheres, exigência de 25 anos de contribuição, sendo 20 em atividade policial.
• Parlamentares
·Como é hoje: Desde 1997, obedecem às regras dos servidores públicos, com idade mínima de 60 anos e 35 anos de contribuição, sendo proibida acumulação com outra aposentadoria do setor público. Valor dos proventos calculado igual ao de servidor público.
·Como era a proposta original do governo: passariam a ser vinculados ao Regime Geral de Previdência Social (RGPS), cabendo à União, estados e municípios definirem regras de transição.
·Como ficou: passam a ser vinculados ao RGPS, mas com transição diferente para o parlamentar federal. Nesses casos a aposentadoria será, inicialmente, aos 60 anos, subindo a partir de 2020 até o limite de 65 anos para homes e 62 anos para mulheres, com 35 anos de contribuição. Caberá a estados e municípios definirem regras de transição de seus respectivos parlamentares.
ENTRETANTO, O MOVIMENTO SINDICAL DEVE CONTINUAR ATIVO E BUSCAR  ALTERAR  NO PLENÁRIO DA CÂMARA OU NO SENADO FEDERAL OS PONTOS CONTRÁRIOS AOS TRABALHADORES.
Diretoria Executiva da CONTEC

Após fechar agências, BB lidera ranking de reclamações do BC

Publicado em .

Instituição financeira anunciou o encerramento de atividade de cerca de 400 unidades no País em 2016

bancodobrasil-2-840x560
Após fechar agências, BB lidera ranking de reclamações do BC
BRASÍLIA/SÃO PAULO - O Banco do Brasil foi o mais reclamado por clientes de grandes instituições financeiras no primeiro trimestre no país, informou nesta sexta-feira o Banco Central.
O fato acontece após o BB ter anunciado no fim de 2016 o fechamento de cerca de 400 agências no país e a conversão de outras quase 400 em postos de atendimento, dentro de um plano agressivo de corte de custos para recuperar a rentabilidade.
O índice é obtido pela divisão do número de reclamações em relação ao número de clientes, multiplicado por 1 milhão. Por essa métrica, o BB teve índice 25,84, ou 1.536 reclamações consideradas procedentes de janeiro a março.
As reclamações mais frequentes contra o banco foram débito em conta não autorizado pelo cliente, oferta ou prestação de informação de produtos e serviços de forma inadequada.
Logo atrás do BB ficou o Bradesco, com índice 25,82, seguido pela Caixa Econômica Federal, com 24,61. Santander Brasil ficou em quarto, com 21,87. O Itaú Unibanco, maior banco privado do país, ficou na quinta posição em reclamações, com índice de 18,66.
Essa é a primeira vez que o BC divulga o ranking com base trimestral. Até junho do ano passado, a pesquisa era mensal. Depois passou a ser bimestral.
Segundo o diretor de Relacionamento Institucional e Cidadania do BC, Isaac Sidney, a divulgação em períodos mais espaçados é para que os bancos tenham mais tempo para resolver as reclamações.
"A experiência da área técnica é que um mês para publicação do ranking é um tempo escasso para melhorias e também para o próprio BC fazer um trabalho de persuasão junto às instituições financeiras", disse Sidney a jornalistas.
"A experiência tem mostrado que ampliar o período de divulgação do ranking é receber massa crítica de informações com maior e melhor qualidade que permita realmente identificar a causa raiz dos problemas no relacionamento com o cliente", acrescentou.
Em nota, o BB afirmou que aproveita as manifestações de clientes e usuários para melhorar o atendimento e que já implementou medidas para que possa retornar ao nível histórico no ranking, fora dos quatro primeiros colocados.
O BC também anunciou que passará a divulgar um ranking só para financeiras, que será semestral.
(Por Marcela Ayres e Aluísio Alves)
Reuters
Diretoria Executiva da CONTEC

quinta-feira, 4 de maio de 2017

Datafolha aponta que 64% dos brasileiros acham que reforma trabalhista beneficia os patrões

Publicado em .
Uma pesquisa realizada pelo Datafolha revelou que os brasileiros – incluindo uma parcela importante de empresários – acham que a reforma trabalhista e a terceirização privilegiam mais os empresários do que os trabalhadores. De acordo com o instituto, 64% dos entrevistados têm essa opinião sobre a reforma, e 63% dizem o mesmo sobre a terceirização. 
Para apenas 34% dos ouvidos pelo Datafolha, a nova legislação deve aumentar a criação de empregos. Outros 31% consideram que não haverá mudança e igual parcela prevê que vagas serão fechadas. Menos da metade (48%) dos empresários entrevistados afirma que o emprego deve ser beneficiado pela nova lei, segundo o instituto de pesquisa.
Assalariados com registro em carteira são mais pessimistas: 34% afirmam que as vagas serão reduzidas, 33% que não haverá mudanças e só 29% creem em mais oferta de emprego. Para 66%, os preços de mercadorias e serviços devem subir com a ampliação da terceirização.
Apenas 17% (e 15% dos empresários) esperam aumento dos salários. Quarenta e quatro por cento consideram que não haverá impacto na remuneração e 35% (e 27% dos empresários) afirmam que ela será reduzida.
A lei da terceirização foi sancionada em 31 de março pelo presidente Michel Temer e permite que uma empresa possa contratar outra para qualquer tipo de serviço.
Antes da nova lei, o entendimento era de que ass empresas deveriam ter, obrigatoriamente, funcionários próprios em suas funções principais, as chamadas atividades-fim. Uma escola, por exemplo, poderia terceirizar a limpeza, mas não os professores.
Fonte: Jornal do Brasil
Diretoria Executiva da CONTEC

Itaú fecha trimestre com lucro acima de R$ 6 bilhões

Publicado em .
7692 2 L
O Itaú Unibanco obteve lucro líquido ajustado de R$ 6,176 bilhões no primeiro trimestre, número 19,6% superior ao registrado no mesmo período do ano passado. A comparação é pro forma para refletir a consolidação do chileno CorpBanca nos dois períodos. (Talita Moreira e Silvia Rosa)
O lucro líquido contábil foi de R$ 6,052 bilhões de janeiro a março, com alta de 9,2% em relação ao primeiro trimestre do ano passado.
O resultado superou as expectativas de analistas consultados pelo Valor. Na média, eles previam lucro gerencial de R$ 5,99 bilhões para o Itaú.
A margem financeira gerencial encolheu 1,7% na comparação com o primeiro trimestre de 2016 e ficou em R$ 17,122 bilhões. Esse desempenho deveu­se às operações com clientes, em que a margem caiu 2,7%, para R$ 15,254 bilhões. Nas operações de tesouraria, a margem cresceu 7,5% e foi a R$ 1,868 bilhão.
No entanto, recuaram as provisões para créditos de liquidação duvidosa (PDD), que pesaram no resultado no ano passado. No Itaú, as despesas líquidas com PDD foram de R$ 5,392 bilhões no primeiro trimestre, o que representa queda de 31,1% na comparação anual e de 7,4% em relação ao quarto trimestre de 2016.
O Itaú voltou a fazer baixas contábeis de títulos (“impairment”), que foram de R$ 444 milhões de janeiro a março. Não foi feito ajuste desse tipo no começo de 2016. Porém, o valor caiu 64,6% em relação ao realizado no quarto trimestre do calendário anterior, de R$ 1,255 bilhão.
O resultado líquido das despesas com PDD e “impairment” foi de R$ 4,988 bilhões, mostrando queda de 28,5% em relação ao primeiro trimestre de 2016 e de 17,9% frente ao quarto trimestre daquele mesmo ano.
O produto bancário, que contabiliza as rendas das operações bancárias e de seguros, totalizou R$ 26,973 bilhões, com leve alta de 0,3% em relação ao primeiro trimestre de 2016.
Os ativos totais da instituição somavam R$ 1,413 trilhão no fim de março, crescimento de 1,1% em 12 meses. Em relação a dezembro de 2016, no entanto, houve queda, de 1%.
Carteira de crédito
A carteira de crédito total do Itaú Unibanco, que inclui operações de avais, fianças e títulos privados, somava R$ 586,998 bilhões no fim do primeiro trimestre, o que representa queda de 1,9% em relação aos três meses anteriores e redução de 7,9% ante mesmo período do ano passado.
A carteira de pessoas físicas registrou recuo de 1,6% no trimestre, com redução de 4,78% em cartão de crédito e crescimento de 0,5% no crédito consignado e de 0,6% no segmento imobiliário.
Já no segmento de pessoas jurídicas, houve redução de 2,7% no trimestre e de 10,7% em 12 meses.
No fim do primeiro trimestre de 2017, o índice de inadimplência das operações vencidas acima de 90 dias correspondeu a 3,4%, mantendo­se estável em relação ao trimestre anterior e apresentando redução de 0,1 ponto percentual em relação ao mesmo período de 2016.
No Brasil, o índice de inadimplência se situou em 4,2% no trimestre, também estável em comparação com o trimestre anterior e com recuo de 0,2 ponto percentual em relação ao mesmo período do ano passado. Para a América Latina, o mesmo indicador apresentou aumento de 0,1 ponto percentual em relação ao trimestre anterior.
Vale reforçar que as comparações são pro forma, refletindo a consolidação do CorpBanca em todo o período.
Inadimplência
De janeiro a março, o Itaú Unibanco apresentou uma piora na inadimplência de curto prazo, ou antecedente. As operações com atrasos de 15 a 90 dias subiram para 3,2% da carteira, ante 2,5% em dezembro e 3,1% em março do ano passado.
Olhando apenas para as operações de crédito no Brasil, a inadimplência de curto prazo era de 3,3% no fim do trimestre, estável na comparação com março do ano passado e superior aos 2,6% registrados em dezembro. A alta foi puxada pelo segmento de grandes empresas.
Nas operações na América Latina, o indicador saiu de 1,8% em março do ano passado, subiu para 2,3% em dezembro de 2016 e chegou, agora, a 2,7%.
De acordo com o Itaú, o índice de inadimplência de 15 a 90 dias foi de 4% nas operações de pessoa física no Brasil, com alta de 0,4 ponto percentual em relação ao fim do ano passado e queda de 0,2 ponto frente a março de 2016. A subida no trimestre, segundo o banco, deveu­se principalmente às linhas de crédito pessoal e cartão de crédito e foi típico da sazonalidade do período.
Movimento parecido se deu nas micro, pequenas e médias empresas no Brasil, segmento em que a inadimplência de curto prazo estava em 3,7% no fim de março, ante 3,5% em dezembro e 4,2% em março do ano passado.
Na modalidade de grandes empresas no Brasil, o indicador marcou 2% no fim do primeiro trimestre, bem acima do 0,7% registrado em dezembro e do 1,5% visto em março de 2016. A variação nesse segmento foi atribuída pelo Itaú principalmente a “alguns grupos econômicos do setor de infraestrutura”.
Fonte: Valor Econômico
Diretoria Executiva da CONTEC

terça-feira, 2 de maio de 2017

Passeata em Votuporanga

dia 28 de abril 

contra reformas do Trabalho e Previdência



Confira no YouTube: https://youtu.be/28WRy4RH_GU