segunda-feira, 27 de junho de 2016

Caixa mantém sistemática para promoção por mérito em 2016

Banco atende às reivindicações das entidades representativas, que vinham cobrando divulgação imediata sobre os critérios adotados



Representantes dos trabalhadores cobraram aprimoramento do banco na comunicação sobre o tema - Fenae
Representantes dos trabalhadores cobraram aprimoramento do banco na comunicação sobre o tema

Nó último dia 21, durante reunião da comissão paritária do Plano de Cargos e Salários (PCS), em Brasília (DF), a Caixa Econômica Federal concordou em manter em 2016 as regras da promoção por mérito aplicada no ano anterior. O posicionamento do banco atende às reivindicações das entidades representativas, que viam cobrando a divulgação imediata da sistemática ratificada em mesas de negociações permanentes.
“A comunicação precisa ser aprimorada, para que todos os empregados passem a ter conhecimento sobre esses critérios o mais rápido possível, dispondo assim de mais tempo para buscar a obtenção dos deltas”, explica Fabiana Matheus, coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa). Ela, que também é diretora de Administração e Finanças da Fenae, lembra ainda que a construção da sistemática de promoção por mérito foi uma das conquistas da campanha salarial de 2014.
A representação dos trabalhadores protestou contra o número de deltas por empregado na promoção por mérito aplicada em 2015. O resultado final ficou aquém do esperado: 1,01 por bancário, quando a reivindicação era de pelo menos 1,1 por trabalhador. Outro problema, apontado desde a divulgação dos resultados da sistemática anterior, foi o índice significativamente alto de bancários com delta zero.
“Identificamos que o problema foi o critério dos cursos oferecidos pela Universidade Caixa. Em razão da insuficiente quantidade de empregados, não está sendo possível fazer as seis horas mensais. Lutaremos para que o Acordo Coletivo seja cumprido em relação a esse direito das seis horas dentro da jornada de trabalho”, afirma Genésio Cardoso, que integra a comissão paritária e é membro ainda da CEE/Caixa e do Sindicato dos Bancários de Curitiba e Região.
A decisão final sobre a sistemática da promoção por mérito se dará nas próximas rodadas da mesa de negociações permanentes, ainda sem datas definidas.
Histórico
Em 2015, houve a garantia de um delta com 40 pontos, 10 a menos que em 2014. Os critérios objetivos foram assim distribuídos: 20 pontos pela conclusão de 30 horas anuais de módulos da Universidade Caixa, cinco pontos pela participação no Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO) e 15 pontos para a frequência medida pelo Sistema de Ponto Eletrônico (Sipon). Também foram considerados critérios subjetivos, com a garantia de até 20 pontos. Houve ainda extra de 10 pontos para iniciativa de autodesenvolvimento.
“A promoção por mérito é uma das mais relevantes conquistas dos trabalhadores do banco e resultado de um longo processo de negociação”, lembra Genésio Cardoso, que integra a comissão paritária e é membro ainda da CEE/Caixa e do Sindicato dos Bancários de Curitiba e Região. Ele esclarece que esse benefício foi restabelecido em 2008, depois de mais de 15 anos de sonegação desse direito. “Na campanha salarial dos bancários, todos os anos, nossa mobilização tem sido decisiva para manter a conquista dos deltas”, diz.
Fabiana Matheus afirma que a CEE/Caixa, que assessora a Contraf/CUT nas negociações com o banco, defende uma avaliação por múltiplas fontes, que permite ao trabalhador participar ativamente. Segundo ela, esse mecanismo é mais democrático, porque todas as análises possuem peso igual, o que leva a que os empregados avaliem a si próprios, aos colegas e aos gestores, ao mesmo tempo que são avaliados por eles.
Representantes dos empregados
Os representantes dos trabalhadores no GT paritário são Genésio Cardoso (Fetec/PR), Leonardo dos Santos Quadros (Fetec/SP), Gabriel Musso de Almeida Pinto (Feeb/SP-MS), Vanessa Sobreira Pereira (Seeb/DF), Wandeir Souza Severo (Fetec/Centro-Norte) e Túlio Roberto Nogueira (Seeb/CE).
Fonte: Fenae

Santander frustra trabalhadores em negociação da renovação do Aditivo à CCT

Proposta do banco não atende às reivindicações dos bancários


Reivindicações em saúde e condições de trabalho não foram contempladas - Seeb-SP-  Paulo Pepe
Reivindicações em saúde e condições de trabalho não foram contempladas

A Contraf-CUT, assessorada pela COE-Comissão de Organização dos Empregados do Santander reuniu-se com o banco no último dia (22), em São Paulo, para discutir a renovação do Acordo Aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho (CCT).
Segundo Mario Raia, secretário de Relações internacionais da Contraf-CUT, o banco propôs a renovação do aditivo na totalidade, porém, com algumas inclusões e uma alteração, que não atendem às reivindicações dos bancários.
O banco propõe alterações na cláusula de bolsas auxílio estudo que dificultariam o acesso do trabalhador ao benefício, além de não reajustar o valor. O Santander também se limita a discutir em outro momento questões que afligem os funcionários, em temas como saúde e condições de trabalho.
“Na nossa avaliação esta proposta da forma como está é um retrocesso em relação ao Acordo Aditivo anterior. É inaceitável que na quarta rodada de negociação o banco não traga uma proposta decente. Além de não avançar, traz uma cláusula piorada, como a das bolsas auxílio estudo”, afirma Mario Raia.
Sobre o PPRS- Programa de Participação nos Resultados Santander, o banco não apresentou proposta, alegando não ter tido tempo hábil para isso. O banco também informou que não haverá negociação na próxima quarta-feira e que só voltará a negociar na semana seguinte com previsão para o dia 6, data ainda será confirmada.
“Está faltando empenho da parte do banco. Nós acreditamos na via negocial e vamos continuar insistindo nas nossas reivindicações e na intensificação da mobilização dos trabalhadores” afirma Maria Rosani, coordenadora da COE.
Fonte: Contraf-CUT

sexta-feira, 24 de junho de 2016

Centrais se opõem a idade mínima e equiparação entre homem e mulher na Previdência


Esses são obstáculos que o governo buscará superar na reunião marcada para a próxima terça feira (28) no Palácio do Planalto
As centrais sindicais que discutem com o governo a proposta de reforma da Previdência são contra estabelecer uma idade mínima para a aposentadoria e também não concordam em igualar as regras de acesso para homens e mulheres. Esses são obstáculos que o governo buscará superar na reunião marcada para a próxima terça feira (28) no Palácio do Planalto.
“A elevação da idade prejudica a população mais pobre”, afirmou o diretor financeiro da Central Geral de Trabalhadores do Brasil (CGTB), Juvenal Pedro Cim. Os jovens de baixa renda, explicou ele, começam a trabalhar mais cedo do que a média das pessoas que ingressam no mercado de trabalho, atualmente em 22 anos. “Essa idade é a em que as pessoas mais qualificadas começam a trabalhar” disse. 
“Do jeito que o governo faz, parece que o déficit da Previdência é culpa do trabalhador” , comentou Miguel Torres, dirigente da Força Sindical. A central considera que a adoção da fórmula 85/95 já resolveu a questão da idade mínima. Do ponto de vista do governo, porém, ela é insuficiente.
A ideia de aproximar a regra de acesso à aposentadoria de homens e mulheres, outro pilar da reforma pretendida pelo governo, também não agrada. “Do ponto de vista da demografia e da longevidade, essa ideia pode fazer sentido”, afirmou o presidente da União Geral dos Trabalhadores (UGT), Ricardo Patah. “Mas enquanto não houver igualdade de oportunidades, sou contra.”
O governo dispõe de dados segundo os quais a diferença salarial entre homens e mulheres que estão ingressando agora no sistema é de apenas 1%. Mas os sindicalistas apontam para outros fatores que colocam as mulheres numa situação diferente, como a jornada tripla de trabalho, a discriminação e o assédio.
Como linha geral, as centrais que negociam com o governo sugerem a adoção de medidas que não prejudiquem o trabalhador, como a tributação do agronegócio, a reversão das desonerações, o fim de isenções dadas a entidades filantrópicas e a criação de um Refis mais atraente, que permita recuperar rapidamente um estoque de R$ 236 bilhões em dívidas com a Previdência Social.
Elas entendem que, com a adoção dessas medidas, o rombo ficará menor. Aí será hora de discutir a reforma, sem a necessidade de medidas tão duras. A UGT tem ainda uma proposta à parte, que é criar uma contribuição semelhante à CPMF para financiar a Previdência. “Mas seria um incentivo à formalização, porque a conta salário seria isenta”, explicou Patah.
Fonte: Estadão
Diretoria Executiva da CONTEC

PCD denuncia falta de estrutura no Banco do Brasil

Funcionário cobra condições adequadas de trabalho e que banco contribua para que Previ possa adotar regra similar do INSS para aposentadoria de pessoas com deficiência
São Paulo – Bom desempenho profissional, nível superior e dedicação seriam atributos suficientes para que um trabalhador tivesse oportunidade de ascensão profissional. Infelizmente isso não se aplica a funcionários com deficiência no Banco do Brasil.

Um bancário com paralisia cerebral que, como vários empregados, ingressou no BB crente de que teria condições adequadas no ambiente de trabalho, enganou-se. Empregado do banco há cerca de dois anos, queixa-se de problemas com falta de estrutura e do trato com as pessoas.

“Desde os primeiros dias de trabalho percebi que muitos funcionários têm dificuldade, e até resistência, em lidar com uma pessoa com deficiência. Cheguei a ser discriminado por conta disso”, relata, descrevendo outras adversidades. “Mesmo tendo dificuldade de locomoção me colocaram em um local sem elevador onde tenho de subir e descer escadas. Até equipamentos simples, como um headset, enfrentei resistências para conseguir. Mas, com muito esforço, consigo manter desempenho melhor que outros colegas que entraram no BB na mesma época. A diferença é que os vejo subindo na carreira, enquanto eu e muitos PCDs que conheço ficamos estagnados no cargo de escriturário.”

Reação – Para mudar essa dura realidade, começou a participar de fóruns de debate sobre condições de trabalho, sendo delegado no 27º Congresso Nacional dos Funcionários do BB. Partiu dele uma proposta para a pauta específica da Campanha 2016, aprovada por unanimidade: que o banco aumente sua contribuição à Previ (Caixa de Previdência dos Funcionários do BB) para que possa adotar regras similares do INSS e as pessoas com deficiência tenham direito à aposentadoria com menor tempo de contribuição e sem prejuízo no benefício.

“Na lei sancionada por Dilma Rousseff (147/2013) ficou definido que conforme o grau de deficiência – grave, moderado ou leve – esses trabalhadores reduzem o tempo de contribuição para a Previdência e para a aposentadoria. No meu caso, a redução seria de seis anos.  Acho justo que isso seja feito também pela Previ, pois tanto eu como centenas de colegas teremos dificuldades em atender os requisitos atuais”, explica o bancário. “Decidi participar dessas discussões para chamar a atenção de todos para os problemas que enfrentamos e cobrar do banco que nos dê condições adequadas de trabalho e oportunidade na carreira.”

> Bancários do BB aprovam reivindicações específicas

BB fora da lei – A dirigente sindical Silvia Muto reforça a crítica, acrescentando ainda que a instituição nem sequer cumpre a cota de 5% do quadro para os PCDs como manda a legislação. “A direção do banco alega haver dificuldades em atender a exigência em função de as admissões serem feitas via concurso público. Mas o que notamos é falta de empenho em resolver essa questão, tanto no aspecto do encarreiramento quanto em estrutura adequada nos setores. O desinteresse é tamanho que em normativos da empresa e no balanço que divulga anualmente ainda constam incorretamente termos como pessoas portadoras de deficiência, embora já tenhamos feito diversas críticas em relação a isso”, destaca a dirigente sindical. “É muito importante que todos os funcionários participem da Campanha 2016. Há muitas questões que têm de ser resolvidas. A dos PCDs é uma delas.”

De acordo com o Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), o balanço do BB de 2015 apresenta um total de 109.191 funcionários. Destes, apenas 1.484 (1,4%) são PCDs. Pelo seu porte, para cumprir a Lei das cotas (8213/91), a empresa teria de ter em seu quadro 5% de trabalhadores nessas condições – ou seja, faltam 3.976.

Leia mais
Aposentadoria especial para PCDs está em vigor


Jair Rosa – 23/6/2016

O Santander não pode fazer nada por você

Na mesa de negociação, banco espanhol nega avanços aos direitos dos bancários e, o que é pior, apresenta retrocessos, como mais empecilhos para a concessão de bolsas de estudo
São Paulo – “O que a gente pode fazer por você hoje?” Esse é o slogan do Santander, mas ele não se aplica aos seus funcionários se for levada em consideração a postura do banco espanhol durante a quarta rodada de negociação para renovação do Acordo Coletivo Aditivo, na quarta-feira 22. O documento garante uma série de direitos exclusivos aos trabalhadores da instituição financeira.

O banco não sinalizou positivamente a nenhuma reivindicação e ainda sugeriu retrocessos: um deles é a aplicação de critérios de meritocracia para a concessão da bolsa de estudo, como avaliação comportamental (o trabalhador que levar uma advertência não poderá mais concorrer pelo prazo de um ano).

“Como é que o banco usa um direito já conquistado pela categoria e coloca critérios para transforma-lo em mais uma ferramenta de ameaça para o cumprimento de meta? Nós repudiamos isso”, critica Maria Rosani, diretora executiva do Sindicato e funcionária do Santander.

E ainda vieram com a ideia de criação de grupos para a discussão de temas relacionados à saúde e condições de trabalho. O detalhe é que isso já existe há anos com debates específicos no Fórum de Saúde e no Comitê de Relações Trabalhistas, nos quais praticamente não houve avanços nesses dois temas.

“A indignação foi geral entre os representantes dos bancários que acompanharam a negociação”, relata Maria Rosani. “Os dirigentes sindicais continuarão percorrendo as agências para conversar com os trabalhadores e explicar propostas e reivindicações. Já que o Santander pergunta o que pode fazer por você, nós respondemos: queremos avanços!”

O banco tampouco apresentou resposta quanto a renovação nos programas de participação nos lucros e resultados. “Nós reiteramos que queremos discutir as premissas do PPRS e avançar nos critérios de distribuição”, afirma a diretora executiva do Sindicato.

A data prevista para a próxima rodada de negociação, sugerida pelo Santander, é 6 de julho. “É uma falta de respeito o banco pedir um prazo tão grande para trazer respostas às reivindicações conhecidas há muito tempo”.

Fonte: SP Bancários
Rodolfo Wrolli – 22/6/2016

Compra do HSBC é foco de negociação com Bradesco

Comissões de Organização dos Empregados (COE), das duas instituições, se reuniram com o banco na quarta 22; pauta específica dos funcionários do Bradesco teve avanços
São Paulo - As Comissões de Organização dos Empregados (COE) do Bradesco e HSBC se reuniram com a direção do Bradesco na quarta-feira 22. Na negociação, um dos principais temas em debate foi a incorporação do HSBC. A previsão é que o processo seja finalizado até o dia 7 de outubro.

De acordo com a dirigente sindical Liliane Fiuza, até 7 de outubro os benefícios dos bancários do HSBC permanecem como estão. Depois, receberão os dos funcionários do Bradesco. “O banco se comprometeu que, em caso de qualquer problema como, por exemplo, pessoas em tratamento de saúde, os casos serão tratados de forma especial, discutido com o Bradesco e acompanhado pelo Sindicato”.

Também a partir de outubro, a folha de pagamento do HSBC passará a ser do Bradesco, unificando a data. “Como no HSBC é dia 27 e no Bradesco, no penúltimo dia útil, reivindicamos que os compromissos assumidos pelos trabalhadores do HSBC como, por exemplo, financiamentos e seguros, acompanhem a mudança de data”, enfatiza Liliane.

Na reunião, ficou acertado que todos os compromissos assumidos pelo HSBC com seus trabalhadores, como o auxílio-educação – recém-renovado e contratado para seis meses – e programa próprio de remuneração, serão pagos pelo Bradesco até outubro. Como a partir deste mês todos os bancários do HSBC se tornarão do Bradesco, o movimento sindical quer discutir a extensão de todos os direitos para todos os trabalhadores.

“Sobre os empregos, o Bradesco não aceita assinar acordo de estabilidade, mas garante que não haverá demissão em massa. A direção do banco disse que receberá os trabalhadores do HSBC de braços abertos, incluindo aqueles que deixaram o Bradesco para trabalhar no HSBC. Sobre a PLR, cobramos o pagamento também para os funcionários do HSBC, inclusive com a antecipação”, explica a dirigente sindical.

“Até outubro, o movimento sindical reivindica novas reuniões com o Bradesco para acompanhar de perto o processo de integração, garantindo que não haverá qualquer prejuízo, em nenhum momento, para os bancários. Não aceitaremos demissões nos dois bancos e cobramos que os direitos que hoje possuem os trabalhadores do HSBC sejam estendidos também para os funcionários do Bradesco”, enfatiza a presidenta do Sindicato e bancária do Bradesco, Juvandia Moreira.

Pauta específica – Após discussões sobre a incorporação do HSBC, feitas na parte da manhã, a tarde foi reservada para debate da pauta específica dos funcionários do Bradesco, aprovada em Encontro Nacional nos dias 7 e 8.

Veja a pauta de reivindicações específica

Um dos pontos prioritários são os empregos. O banco negou que esteja acontecendo demissão em massa e que os cortes ocorridos sejam por conta da incorporação do HSBC. De acordo com a diretoria do Bradesco, foram motivados por questões de desempenho, aposentadorias, pedidos de desligamento ou apontamentos da inspetoria.

“Estamos acompanhando de perto as homologações e manteremos a fiscalização e mobilização na defesa dos empregos. Somente no 1º trimestre o Bradesco cortou 1.466 postos de trabalho. Com isso, estamos recebendo muitas queixas de sobrecarga. O banco se comprometeu a fazer uma análise dos locais onde faltam funcionários para suprir essa carência. Por sua vez, o movimento sindical cobra o fim da atual política de cortes e da sobrecarga”, diz a diretora do Sindicato e funcionária do Bradesco, Neiva Maria dos Santos.

> Bradesco: contra demissões, luta continua!

Também ficou definida a realização de uma reunião para aprofundar a discussão da cláusula 57 da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), que trata do Programa de Desenvolvimento e Organização para Melhoria Continua das Relações de Trabalho, e se relaciona com a segunda cláusula da minuta, que cobra o fim do assédio moral.

Sobre o plano de Cargos, Carreira e Salário, o Bradesco se comprometeu a apresentar ao movimento sindical a trilha de carreira da UniBrad - universidade coorporativa do Bradesco que, segundo o banco, permite que o funcionário se capacite para a carreira escolhida - e também detalhar o funcionamento e disponibilização de vagas no SAP.

Ficou definida ainda a criação de um novo grupo de trabalho sobre o projeto piloto do Bradesco de atrelar o ponto eletrônico à estação de trabalho. “Queremos garantir que o bancário não bata o ponto e continue trabalhando. Uma reivindicação antiga”, destaca Neiva.

Outros dois GTs serão reativados: retorno ao trabalho e plano de saúde. No que tratará sobre planos de saúde, as federações de trabalhadores bancários vão identificar e apresentar ao banco as deficiências e, junto com a seguradora, cobrarão melhorias.

Um importante avanço obtido na mesa de negociação foi a criação de uma trava no Treinet - sistema de treinamento do Bradesco - para que o bancário não faça cursos fora do horário comercial.
Em relação à reivindicação de oferta de crédito com juros mais baixos para funcionários, o Bradesco solicitou um tempo para avaliar a proposta. Sobre o parcelamento do adiantamento de férias, a diretoria do banco afirmou que irá apresentar uma contraproposta. Por fim, a instituição financeira ficou de estudar e debater nas futuras reuniões as reivindicações que tratam da licença-adoção de 180 dias e de mais alternativas de fracionamento e distribuição dos valores do VA e VR.
O calendário das próximas reuniões será divulgado em breve. 
Fonte: SP Bancários
Felipe Rousselet - 22/6/2016

segunda-feira, 20 de junho de 2016

Congressos definem pautas de BB e Caixa

Após três dias em seus respectivos debates, delegados do 32º Conecef e do 27º Congresso Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil definiram as pautas específicas da Campanha 2016
São Paulo - Reunidos em seus respectivos debates, os delegados participantes do 32º Conecef (Congresso Nacional dos Empregados da Caixa Econômica Federal) e os do 27º Congresso Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil definiram as duas pautas de reivindicações específicas a serem debatidas, separadamente, com as direções dos bancos visando as renovações dos dois acordos aditivos à CCT (Convenção Coletiva de Trabalho). A mobilização é parte da Campanha 2016.

Conecef aprova pauta de reivindicações específicas
Bancários do BB aprovam reivindicações específicas
Vídeo: Definidas reivindicações específicas de BB e Caixa

O primeiro dia dos congressos, na sexta 17, foi conjunto, com os cerca de 800 delegados dos dois bancos participando do 1º Seminário Nacional em Defesa dos Bancos Públicos. Em três mesas revezaram-se especialistas, parlamentares e representantes do movimento social e sindical.

Vídeo: Mexeu com os bancos públicos, mexeu com os trabalhadores

No total, foram três mesas. A primeira, Bancos Públicos: Ativo Necessário na Sociedade Brasileira, contou com a participação dos especialistas em economia Márcio Pochman, ex-presidente do Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (Ipea), e Fernando Nogueira, professor titular do Instituto de Economia (IE) da Unicamp. A segunda, Ação Parlamentar em Defesa dos Bancos Públicos, teve o professor Emir Sader e a deputada federal Erika Kokay. A terceira, Unidade Nacional: Todos em Defesa dos Bancos Públicos, reuniu convidados dos movimentos sociais.


Redação - 19/6/2016  
fonte-http://www.spbancarios.com.br/Noticias.aspx?id=15211 

quarta-feira, 15 de junho de 2016



EDITAL DE CONVOCAÇÃO




SINDICATO DOS EMPREGADOS EM 

ESTABELECIMENTOS BANCÁRIOS DE VOTUPORANGA




Pelo presente edital ficam convocados os associados deste Sindicato, quites e em gozo dos seus direitos sindicais, para Assembleia Geral Ordinária a realizar-se no dia 20 de Junho de 2016, ás 19h00min, em primeira convocação, e ás 19h30min, em segunda convocação com qualquer numero de presentes, na sede social sito á Rua Tibagi nº 3447, Bairro Patrimônio Novo, Votuporanga SP, para discussão da seguinte ordem do dia:

1-      Leitura,, discussão e votação da ata da assembleia anterior;
2-      Leitura, discussão e votação do Balanço e Relatório da Diretoria, referente ao ano de 2015, com o parecer do Conselho Fiscal.




Votuporanga SP, 15 de Junho de 2016 
HARLEY APARECIDO VIZONÁ – Presidente.

segunda-feira, 13 de junho de 2016

Federação participa da entrega da minuta de reivindicações ao Bradesco. Emprego é a principal prioridade





Na tarde da última quinta-feira (09), a Federação dos Bancários de São Paulo e Mato Grosso do Sul (FEEB-SP/MS) participou da entrega da minuta de reivindicações específica dos trabalhadores do Bradesco para a Campanha Salarial dos Bancários 2016/2017, na sede do banco, no bairro Cidade de Deus, em Osasco.


 De acordo com Lourival Rodrigues, representante da Federação na COE Bradesco, a palavra que dominou as discussões foi: emprego. Preocupados com a situação dos funcionários com a concretização da venda dos ativos do HSBC Brasil, aprovada pelo CADE (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), na última quarta-feira (08), os representantes dos trabalhadores exigiram explicações sobre o número de demissões que vem ocorrendo e cobraram garantias de manutenção do emprego.

Em um ano, o Bradesco eliminou 3.581 postos de trabalho, no período de março de 2015 a março de 2016. Entre dezembro de 2015 a março deste ano, 1.466 vagas de trabalho já foram extintas.

A diretoria do banco, por sua vez, alegou que as demissões ocorridas não foram por reestruturação ou em função da aquisição do HSBC, mas por desempenho e garantiu que a compra do banco inglês não acarretará novas demissões.


Outros temas prioritários da minuta entregue ontem foram: Fim do assédio moral e das metas abusivas, Implantação do Plano de Carreira, Cargos e Salario – PCCS, Remuneração Total, Auxílio Educacional, Melhorias no Plano de Saúde, Garantia dos direitos dos funcionários lesionados, que tenham passado por sequestro, afastados do trabalho, e ou quando do seu retorno e construção de programa de retorno ao trabalho,
Parcelamento do desconto do adiantamento do salário de férias, Incentivo a diversidade cultural: Vale cultura, Investimento na segurança dos bancários e clientes, Plano de previdência complementar, entre outros.

“Cobramos ainda do banco mais clareza e transparência nas negociações, pois não dá para ficarmos levando demandas e eles não apresentarem resposta. Sobre emprego, o banco reforçou que as demissões não foram por reestruturação ou pela aquisição do HSBC e sim por desempenho ou performance, mas os números de demitidos mostram outra realidade”, declarou Rodrigues.
 

Próxima reunião

Nova rodada de reunião foi agendada para o próximo dia 22/06 para discutir os 27 pontos da minuta entregue ao Bradesco e também a questão das demissões, na qual o banco ficou de apresentar dados. Também a COE Bradesco irá convocar Dia Nacional de Luta em defesa do emprego, com data ainda a definir.

Confira abaixo, os 27 temas da pauta de reivindicações:

1) Emprego

2) Fim do assédio moral e das metas abusivas

3) Implantação do Plano de Carreira, Cargos e Salario - PCCS

4) Remuneração Total

5) Auxílio Educacional

6) Melhorias no Plano de Saúde

7) Garantia dos direitos dos funcionários lesionados, que tenham passado por sequestro, afastados do trabalho, e ou quando do seu retorno e construção de programa de retorno ao trabalho

8) Parcelamento do desconto do adiantamento do salário de férias

9) Incentivo a diversidade cultural: Vale cultura

10) Investir na segurança dos bancários e clientes

11) Plano de previdência complementar

12) Programa Treinet no horário de trabalho e sem pressão

13) Igualdade de oportunidade

14) Livre acesso do dirigente sindical aos locais de trabalho

15) Respeito ao direito de greve

16) Reembolso de gastos extraordinários atividade de trabalho

17) Licença paternidade de 20 dias

18) Licença adoção

19) Estabilidades provisórias de emprego decorrente de adoção

20) Licença para acompanhar pessoas enferma da família - LAPEF

21) Auxílio filhos com deficiência

22) Abono de ausências aos empregados com deficiência

23) Tempo de serviço - reconhecimento

24) Respeitar direito de identidade visual e cultural

25) Vale Refeição e Vale Alimentação

26) Liberação da gravata em Agências, Departamentos e Call Center

27) Taxa de crédito


Com informações da Contraf-CUT

sexta-feira, 10 de junho de 2016

Reunião com o Banco Santander


Nesta quinta-feira (09/06), em São Paulo, houve reunião da COE CONTEC/ SANTANDER para analisar a Pauta de Reivindicações dos empregados do Banco, com vistas à celebração do Acordo Aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho FENABAN 2016/2017. Na ocasião, o banco SANTANDER respondeu que irá renovar de forma integral o Acordo e que oferecerá redações alternativas para os Termos de Compromisso BANESPREV e CABESP, além da Bolsas de Estudos, sem alteração de natureza substancial, sendo que o atual número de benefícios para Pós-graduação terá de ser ampliado e, consequentemente, será reduzido o número do benefício de Bolsas de Graduação, mantendo-se o número total de 2.500 bolsas.
A Comissão CONTEC argumentou que os Termos de Compromisso Banesprev e Cabesp deveriam ser por tempo indeterminado, porque são instituições permanentes, criadas ainda durante a existência do BANESPA. Foram prestadas informações pela Comissão SANTANDER quanto aos problemas vividos pelos bancários de algumas agências. 
Nova reunião de negociação será realizada no dia 23.06.2016, às 14 h, na Rua  Líbero Badaro, 425 - 18 andar, São Paulo - Capital. Reunião preparatória acontecerá na mesma data, às 10 horas, na Av 9 de Julho, 40 no 14 andar.
Diretoria Executiva da CONTEC

Temer deve adiar reforma da Previdência para depois das eleições


Em almoço com sindicalistas nesta sexta, presidente interino quer reduzir resistências
Pa
ra diminuir pressões contra a reforma da Previdência, o presidente interino, Michel Temer, deve dizer nesta sexta-feira a sindicalistas que o tema será discutido depois de uma decisão definitiva a respeito do impeachment e ganhar força somente após as eleições municipais de outubro.
Temer marcou almoço nesta sexta-feira com cerca de 80 sindicalistas no Palácio do Jaburu. O cardápio político principal será a reforma da Previdência.
Os sindicalistas querem evitar que seja fixada uma idade mínima. Na semana passada, em entrevista ao SBT, Temer disse que idade mínima seria uma boa ideia e que também deveria ser aumentado o tempo de contribuição
Mas o presidente interino também afirmou que poderia estender um pouco mais essa discussão. Traduzindo: é provável que a reforma da Previdência só seja encaminhada ao Congresso se Temer se tornar presidente em definitivo e após as eleições de outubro.
Seria uma batalha dura demais para travar na interinidade e antes das eleições.
Fonte: iG Blog Kennedy Alencar
Diretoria Executiva da CONTEC

quinta-feira, 9 de junho de 2016

Encontro Nacional de Bancos Privados
Confira como foi:






A Federação participou com 44 delegados, dos seguintes sindicatos: Campinas, Franca, Guaratinguetá, Marília, Piracicaba, Ribeirão Preto, Santos, São José dos Campos, São José do Rio Preto, Sorocaba, Votuporanga e Ponta-Porã


A Federação dos Bancários de São Paulo e Mato Grosso do Sul (FEEB-SP/MS) participou do Encontro Nacional de Bancos Privados, realizados nos dias 07 e 08 de junho, no Hotel Excelsior SP, em São Paulo.

Voltado para os funcionários dos bancos Bradesco, Itaú Unibanco, HSBC e Mercantil do Brasil, os encontros debateram as condições de trabalho e atualizaram as principais reivindicações da categoria, que darão origem a pautas específicas e ao final, serão entregues aos dirigentes de cada instituição financeira.

Itaú Unibanco

O Encontro específico do Itaú Unibanco contou com um total de 150 delegados (as), sendo 96 homens e 54 mulheres, a Federação participou com 17 dirigentes de seus sindicatos filiados da construção da pauta de reivindicações específicas dos funcionários do banco para a Campanha Nacional 2016, entre eles, Mauri Sérgio Martins de Souza, representante da FEEB-SP/MS, na COE Itaú Unibanco.

Na minuta, que será entregue ao banco, estão reivindicações de emprego, saúde, remuneração, condições de trabalho, previdência privada, segurança e igualdade de oportunidades.

O Itaú Unibanco eliminou um total de 21 mil postos de trabalho desde 2011, de acordo com levantamento do Dieese, e o grande número de demissões vem gerando preocupação entre os trabalhadores. Conforme a própria instituição divulgou no ano passado, a estratégia é que em 10 anos, o total de agências físicas seja reduzido pela metade e investir nas chamadas agências digitais, modelo no qual os clientes possuem acesso ao gerente por SMS, chat, e-mail, videoconferência ou telefone, quase 24 horas por dia.

O balanço do banco, referente ao primeiro trimestre de 2016, mostra que a holding encerrou março com 82.871 empregados no país, com redução de 2.902 postos de trabalho em relação ao mesmo período de 2015. Foram abertas 74 agências digitais e fechadas 154 agências físicas no país entre março de 2015 e março de 2016, totalizando, ao final do período, 3750 agências físicas e 108 digitais.

O fechamento de agências físicas e ampliação das digitais vêm promovendo a eliminação de postos de trabalho e sobrecarregando quem permanece no emprego

“O encontro deste ano reafirma uma pauta de luta que visa assegurar melhores condições de trabalho, fim das demissões e do assédio por metas abusivas, entre outras prioridades. Os dirigentes sindicais têm desafios importantes pela frente na construção na nossa campanha nacional e nos locais de trabalho”, avalia Mauri.

GT Saúde e Condições de Trabalho

Durante reunião marcada para esta quinta-feira (9), a Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú Unibanco tratará deste tema dentro do GT (Grupo de Trabalho) de Saúde e Condições de Trabalho. O diretor Walmir Gomes, participará da reunião representando a Federação.

Bradesco 

O Encontro específico do Banco Bradesco reuniu um total de 120 delegados (as) (89 homens e 31 mulheres). A FEEB-SP/MS contribuiu com 12 dirigentes, entre eles, Lourival Rodrigues, representante da Federação na COE Bradesco.

Emprego; auxílio-educação; adiantamento de férias; implantação de plano de cargos e salários; remuneração total; segurança bancária; melhorias no plano de saúde; fim do assédio moral e metas abusivas e promoção foram algumas prioridades aprovadas para a composição da minuta específica dos trabalhadores do banco.

No que diz respeito ao emprego, os trabalhadores cobram do banco a ampliação do quadro de funcionários, mediante contratação, adequando-o à demanda e ao porte das agências, evitando sobrecarrega e garantindo aos clientes e usuários, espera de no máximo, 15 minutos; a manutenção do emprego, principalmente diante da aprovação do Cade à aquisição do HSBC pelo Bradesco, divulgada na última quarta-feira (08), também está entre as preocupações discutidas.

Implantação do Plano de Carreira, Cargos e Salário - PCCS

Entre os principais pontos discutidos, os dirigentes sindicais também reivindicam que o banco inicie tratativas junto ao movimento sindical bancário visando à criação e implementação do Plano de Carreira, Cargos e Salário - PCCS com critérios claros, conforme termos da proposta da minuta geral da categoria.

Melhorias no plano de saúde

Entre as cláusulas debatidas que envolvem melhorias no plano de saúde, estão a inclusão dos pais no plano de saúde, sem a comprovação de dependência na Declaração do Imposto de Renda da Pessoa Física – IRPF; garantia de aposentadoria com plano de saúde; ampliação da rede de atendimento do plano de saúde e odontológico, entre outros.

Auxílio Educacional

Na questão educacional, os bancários reivindicam que o banco Bradesco e o movimento sindical estabeleçam programa de concessão de auxílio-educação aos funcionários que ingressarem ou que já estejam cursando o ensino médio, graduação e pós-graduação, em todas as áreas do conhecimento.

Esse auxílio-educação atenderá todos os funcionários em âmbito nacional, conforme minuta geral da categoria bancária.

Reunião COE Bradesco

Também nesta quinta-feira (09), a Comissão de Organização dos Empregados (COE) se reúnem com os representantes do Bradesco na sede do banco para entrega da minuta específica de reivindicações. O tema emprego também será discutido na ocasião.
HSBC
O Encontro dos trabalhadores do HSBC contou com 82 delegados (as) (63 homens e 19 mulheres), destes, 10 pertencentes à delegação da FEEB-SP/MS, entre eles, Danilo Anderson Castilho, representante da Federação na COE HSBC.

De acordo com Castilho, o debate, como não poderia deixar de ser, foi dominado pela temática do emprego, diante da decisão do CADE (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) de aprovar a venda das operações do banco inglês no Brasil para o Bradesco, a manutenção do emprego e a garantia dos direitos dos trabalhadores do HSBC foram prioridade absoluta.

Sobre a defesa dos direitos, os funcionários do HSBC querem a garantia da manutenção de conquistas específicas, como a bolsa-educação, parcelamento de férias e plano de saúde.

“O debate no Encontro Nacional é muito importante, principalmente pela oportunidade de discutirmos questões pertinentes às diferentes regiões do país, que possuem realidades muito distintas. Foram 82 delegados pensando e discutindo juntos, saídas para as questões e para defesa dos direitos dos trabalhadores do HSBC”, afirma Castilho. “Outro ponto satisfatório, é que a maioria das propostas apresentadas pela Federação foram aprovadas”, informa.

Ainda de acordo com o representante da FEEB-SP/MS, a COE HSBC irá se reunir na próxima semana para discutir sua estratégia de luta, uma vez que a venda foi aprovada.

Mercantil do Brasil

A Federação participou do encontro com cinco delegados (as), que participaram das discussões em torno prioridades dos trabalhadores do Banco Mercantil do Brasil.

Entre os assuntos tratados e ainda pendentes, que serão discutidos individualmente em cada sindicato, estão, a mudança do plano de saúde e a PLR.
No tema plano de saúde, a questão diz respeito ao encerramento das atividades da Unimed Paulistana, o banco vai mudar o plano de saúde dos funcionários para o Bradesco Saúde, ou Bradesco Seguros.

As possíveis soluções, do ponto de vista dos representantes dos trabalhadores são: reivindicar a possibilidade de manter a Unimed nos locais onde ainda esteja funcionando ou que o banco arque com a diferença do custo a maior que deve ser paga pelo funcionário.

Os funcionários reivindicam ainda, redução das metas e que sejam objetivas e definidas com maior clareza e transparência e também o esclarecimento da premiação aos escriturários.

A COE do BMB irá marcar uma reunião com os representantes do banco para tratar sobre PLR.

Com informações da Contraf-CUT

Governo estuda fusão de BB e Caixa


 A equipe econômica está debatendo o futuro da Caixa Econômica Federal. Estão sendo retomados os estudos iniciados nos anos 90 para tornar a Caixa uma instituição menor e centrada no negócio imobiliário.
Negócios como seguradora, cartões, crédito para empresas e o varejo seriam fundidos às operações do Banco do Brasil. O objetivo seria acabar com a caixa-preta em que o banco se transformou, tirando dos governantes a tentação de usá-la como nos últimos anos.
“É uma solução ousada, mas que de fato saiu da gaveta e está em discussão”, diz um executivo com conhecimento do assunto. Fazenda e Caixa não comentam.
Fonte: Exame
Diretoria Executiva da CONTEC

quarta-feira, 8 de junho de 2016


CADE aprova com condições a compra do HSBC Brasil pelo Bradesco.


Leonardo Goy


BRASÍLIA, 8 Jun (Reuters) - O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou nesta quarta-feira, por unanimidade, a compra do HSBC Brasil pelo Bradesco, mediante condições acordadas incluindo restrição para o Bradesco comprar outras instituições financeiras no país nos próximos 30 meses.
Em seu voto, o relator do caso no Cade, conselheiro João Paulo de Resende, explicou ter incluído a restrição no Acordo em Controle de Concentração (ACC) para fazer frente ao impacto da operação no grau de concentração do setor bancário.
Resende explicou, porém, que existem algumas exceções ao veto, como a de uma eventual determinação do Banco Central.
"(Vale a exceção) se o BC entender que por razões de segurança do sistema financeiro nacional isso (comprar outra instituição) seja necessário", explicou.
O plenário do Cade também manteve as recomendações de restrições apontadas anteriormente pela Superintendência-geral do órgão, envolvendo medidas de comunicação e transparência, treinamentos dos servidores bancários, indicadores de qualidade dos serviços e compliance.
Resende explicou que uma das principais preocupações do Cade foi garantir que os clientes do HSBC em cerca de 100 mercados mais sensíveis do ponto de vista concorrencial tenham mais facilidade para eventualmente migrar de banco, caso não queiram seguir com o Bradesco.
Segundo ele, foram incluídos, "remédios comportamentais" para clientes que estão indo para o Bradesco com a compra do HSBC. Para estes, o Bradesco terá de explicar como funciona a portabilidade de serviços financeiros, caso prefiram mudar de banco. O Bradesco também terá de abrir mão de taxas nos processo de portabilidade se o cliente se mudar para um banco menor.
A operação entre Bradesco e HSBC Brasil foi anunciada em agosto do ano passado por 5,2 bilhões de dólares.
Às 14h07, a ação preferencial do Bradesco tinha alta de 3,1 por cento. No mesmo instante, o Ibovespa .BVSP subia 2,4 por cento.
fonte: (Edição de Aluísio Alves) - http://economia.uol.com.br/noticias/reuters/2016/06/08/cade-aprova-com-condicoes-a-compra-do-hsbc-brasil-pelo-bradesco.htm

quinta-feira, 2 de junho de 2016

HSBC corta dezenas de cargos de alto escalão em banco de investimento, dizem fontes


Os cortes poderão afetar funcionários de diversos países
Vista geral da sede do HSBC Private Bank, que foi alvo de uma busca por agentes da Promotoria Pública na Suíça (Foto: Harold Cunningham/Getty Images)
O HSBC começou a cortar cargos de alto nível em sua divisão de banco de investimento, movimento que pode atingir dezenas de empregados no mundo todo, de acordo com fontes com conhecimento direto do assunto.
O HSBC começou a informar funcionários nas divisões bancárias e de mercados globais em Londres na semana passada, disse uma das fontes, com mais uma rodada de cortes esta semana devendo afetar cerca de 10 pessoas sêniores na unidade.
Um porta-voz do HSBC não quis comentar.
A última rodada de cortes de empregos no maior banco da Europa mostra o co-chefe global do HSBC, Matthew Westerman, tentando impor sua marca, disseram duas fontes.
O HSBC anunciou em fevereiro que Westerman estava vindo do Goldman Sachs ser co-chefe global de banco de investimento, ao lado de Robin Phillips. O banco anunciou ao mesmo tempo que ampliaria a unidade bancária global, ao colocar sob seu guarda-chuva o negócio de financiamento de capital.
Fonte: Época Negócios 
Diretoria Executiva da CONTEC