sexta-feira, 29 de junho de 2012


Contraf-CUT negocia saúde com Bradesco, mas resultados frustram bancários


Crédito: Mauricio Morais - Seeb São Paulo
Mauricio Morais - Seeb São PauloBanco nada propõe para avançar no seguro saúde médico e plano odontológico

A Contraf-CUT, federações e sindicatos retomaram na última quarta-feira (27) o processo de negociação permanente com o Bradesco, cujos temas foram o Saúde Bradesco e o plano odontológico. Mais uma vez, o banco frustrou a expectativa dos bancários.

O Bradesco não apresentou proposta concreta sobre as questões do seguro saúde médico e odontológico dos funcionários. O banco afirmou que está estruturando uma proposta e deve chamar nova reunião na próxima semana.

Para os dirigentes sindicais, o tema é de extrema importância e exige urgência do banco. Conforme a Resolução Normativa (RN) 254 da Agência Nacional de Saúde (ANS), a partir do dia 4 de agosto, o Bradesco não poderá mais incluir novos funcionários na apólice de saúde vigente. Criada em 1989, essa apólice está defasada em atendimentos como psicológico, psiquiátrico e fonoaudiólogo.

Caso o banco não se comprometa a fazer adaptação ou migração para as novas normas, ele terá que abrir uma nova apólice para receber os novos funcionários, o que acabará gerando diferenciação de atendimento entre novos e antigos funcionários.

"Esperamos que o banco apresente propostas que venham resolver o problema atendendo assim uma reivindicação antiga da categoria que é a ampliação do rol de atendimento de especialidades não contempladas na atual apólice", afirma Elaine Cutis, diretora da Contraf-CUT e coordenadora da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Bradesco, órgão que assessora as negociações com o banco.

Inclusão de pais e mães no plano de saúde

Outro ponto de destaque diz respeito à inclusão de pais e mães no plano de Saúde. Mas o banco reafirmou que essa possibilidade está fora de cogitação. "Isso é um absurdo, pois muitos funcionários possuem seus pais como seus dependentes econômicos, comprometendo o seu salário com o pagamento de planos de mercado", critica Elaine.

Manutenção do plano de saúde na aposentadoria

As entidades sindicais reivindicaram ainda a manutenção do plano de saúde na aposentadoria nas mesmas condições vigentes para os funcionários na ativa. Mas o banco não mostrou disposição para negociar o tema.

"O Bradesco se contradiz. Ao mesmo tempo em que faz discurso de valorização dos bancários, acaba deixando na mão seus funcionários no momento em que mais precisam", ressalta a dirigente sindical.

Mais seriedade nas negociações

Essa postura intransigente do banco não será aceita pelo movimento sindical. "Cobramos mais seriedade por parte do Bradesco no processo de negociação. Há muito tempo não avançamos em nenhuma das propostas apresentadas, ficando sem solução os problemas dos bancários", conclui Elaine.


Fonte: Contraf-CUT

quarta-feira, 27 de junho de 2012


Itaú anuncia regras para bolsas sem atender reivindicações dos bancários


O Itaú Unibanco divulgou as regras, critérios e prazos para a concessão do auxílio-educação, sem levar em conta as reivindicações dos bancários. Ao todo o banco disponibilizará 3.500 bolsas de estudo para primeira graduação aos funcionários em todo o país, no valor individual de 70% da mensalidade, limitado a R$ 320, em até 11 parcelas ao ano.

"Nós vínhamos discutindo com o banco o auxílio-educação e a nossa reivindicação era o aumento do número de bolsas mas, ao contrário, o Itaú manteve a mesma quantidade do período passado. Outras duas demandas dos trabalhadores também não foram atendidas: a extensão para cursos de pós-graduação e o aumento do valor de cada bolsa", afirma Jair Alves, um dos coordenadores da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú, que assessora a Contraf-CUT nas negociações com o banco.

Os funcionários do Itaú podem obter mais informações sobre os critérios para a concessão das bolsas na intranet do banco.

Os valores serão pagos retroativamente a janeiro. "Ainda esperamos alterar as regras do auxílio-educação nas negociações com o banco, que abrangem também o PCR do Itaú", destaca o dirigente sindical.


Fonte: Contraf-CUT

terça-feira, 26 de junho de 2012


Ao menos 72 cidades de São Paulo têm leis por mais segurança nos bancos


Pelo menos 72 cidades paulistas já têm leis municipais que propõem dar mais segurança aos clientes de bancos. A maioria das normas obriga a instalação de divisórias entre os caixas e a área de espera para dar mais privacidade aos clientes. Há ainda outras leis, como proibição do uso de celular dentro dos bancos, instalação de câmeras dentro e fora das agências e blindagem de vidros.

O levantamento de cidades que aprovaram as leis é da Febraban (Federação Brasileira dos Bancos), que tem posição diversa sobre as regras.

Um dos casos mais recentes de lei desse tipo no Estado é o de Ribeirão Preto (313 km de São Paulo), que no último dia 6 regulamentou a obrigatoriedade de divisórias dentro dos bancos.

Os defensores do uso dos biombos argumentam que, com as estruturas, os clientes terão mais privacidade principalmente ao sacar quantias elevadas de dinheiro.

A ideia é evitar que "olheiros" vejam o saque e, com isso, tentar impedir o crime chamado de "saidinha", quando ladrões atacam clientes que deixam as agências.

A efetividade dessas leis, porém, está ligada diretamente à capacidade de fiscalização dos municípios.

Em Araraquara (273 km de São Paulo), por exemplo, onde a lei das divisórias já existe desde outubro de 2010, a prefeitura diz que fez uma ampla fiscalização no ano passado, que resultou em 23 advertências e 12 infrações. Neste ano, a fiscalização só encontrou uma agência que não havia se adequado.

FALTA DE FISCALIZAÇÃO

Já em Franca (400 km de São Paulo), a lei que exige as divisórias está em vigor desde setembro de 2010, mas, como não houve fiscalização, a regra pouco saiu do papel.

Até o início deste mês, segundo o Sindicato dos Bancários de Franca, apenas um banco - o Mercantil do Brasil -, que tem uma única agência na cidade, cumpria a lei de dois anos atrás.

Por causa disso, segundo o Sindicato, o órgão procurou a prefeitura para cobrar fiscalização. Só assim, a administração notificou os bancos e deu prazo até agosto para colocação das divisórias.

Procurada, a Polícia Militar informou que apoia todas as iniciativas que possam aumentar a segurança.


Fonte: Contraf-CUT com Folha de S.Paulo

Assembleias de bancários do Santander aprovam acordo aditivo e PPRS


Crédito: Seeb São Paulo
Seeb São PauloA proposta de renovação do acordo aditivo à Convenção Coletiva apresentada pelo Santander foi aprovada em assembleias realizadas na noite desta segunda-feira (25) pelos funcionários de São Paulo (foto), Rio de Janeiro, Porto Alegre e Pernambuco, entre outros sindicatos. Também foi aceita a proposta de acordo do Programa de Participação nos Resultados Santander (PPR) e os Termos de Compromisso Banesprev, Cabesp e Opção de Migração ao PCS.

Os sindicatos devem informar até as 18h desta terça-feira (26) para a Contraf-CUT o resultado das assembleias, através de correspondência em papel timbrado e assinado pelo presidente, e enviar uma procuração para a assinatura dos documentos com o banco, agendada para quinta-feira (28), às 14h, na Torre Santander, em São Paulo. Todas as orientações jurídicas foram enviadas no último dia 18 para as entidades sindicais pela Contraf-CUT.

Avanços econômicos e sociais

O acordo, válido por dois anos traz avanços para os trabalhadores, como o aumento no PPRS, que passa dos atuais R$ 1.500 para R$ 1.600, este ano. No ano que vem, já está previsto o reajuste do valor pelo índice da Convenção Coletiva a ser conquistado junto à Fenaban em 2012.

Outra novidade foi o pagamento de vale-refeição e cesta-alimentação para o funcionário que utilizar a licença não remunerada de 30 dias para acompanhamento de parente de primeiro grau ou por afinidade, hospitalizado, ou com doença grave.

O banco concordou, também, em ampliar de 2.300 para 2.500 o número de bolsas de estudos para primeira graduação; e incluir uma cláusula de igualdade de oportunidades.

Com o aditivo e o PPRS, serão também assinados os termos de compromisso do Banesprev e Cabesp, que preveem a manutenção das duas entidades além dos prazos fixados no edital de privatização do Banespa, bem como o termo de compromisso de opção de migração ao Plano de Cargos e Salários (PCS). Os funcionários do Santander são os únicos entre os de bancos privados que já conquistaram um acordo aditivo.

Venda responsável de produtos

O Santander também aceitou a reivindicação do movimento sindical de assinar um documento em que se compromete com a venda responsável de produtos e serviços financeiros, nos moldes da declaração conjunta que foi firmada no ano passado no Comitê de Empresa Europeu, em Madri, a partir da campanha mundial da UNI Sindicato Global. O objetivo é acabar com pressões que os bancários sofrem no banco para vender produtos que muitas vezes os clientes não precisam.

O protocolo europeu foi denominado de "Declaración conjunta del Comité de Empresa Europeu y la Dirección Central de Grupo Santander sobre el marco de relaciones laborales para la prestación de servicios financeiros".

Clique aqui para ler o documento assinado na Europa.

Foi assinado pela UGT e Comisiones Obreras (as duas principais centrais sindicais da Espanha), pela UNI Finanças (o sindicato global dos trabalhadores do setor financeiro) e pelo diretor de Relações Laborais do Santander na Espanha, Juan Gorostidi Pulgar. O instrumento é válido em todos os países europeus onde o Santander atua.


Fonte: Contraf-CUT com sindicatos

sexta-feira, 22 de junho de 2012


Questionado pelo funcionalismo, BB nega que vá retirar patrocínio da Previ


Em resposta a questionamentos de participantes da Previ e de entidades do funcionalismo, o Banco do Brasil divulgou nota aos trabalhadores nesta sexta-feira 22 para negar que tenha intenção de retirar patrocínio do fundo de pensão dos funcionários do BB.

A nota se refere à discussão que está sendo feita no âmbito do Conselho Nacional de Previdência Complementar (CNPC) sobre a revisão da norma de retirada de patrocínio de fundos de pensão. Muitas empresas privadas patrocinadoras de entidades de previdência complementar estão retirando o patrocínio dos fundos, trazendo insegurança para os trabalhadores.

Como a Previc, o órgão que regula a previdência complementar no país, não está tomando medidas de proteção dos direitos dos associados dessas entidades, a Associação Nacional de Participantes de Fundos de Pensão (Anapar), que participa do CNPC, está cobrando a revisão da norma de retirada de patrocínio, para proteger os interesses e direitos dos trabalhadores.

Na nota ao funcionalismo, o BB afirma que o banco não está interferindo nesse processo e "não tem qualquer debate ou pretensão de se utilizar dessa prerrogativa no que diz respeito à Previ, que, a exemplo da Cassi, é um dos maiores atributos de atração e retenção de talentos que temos".

O banco reitera ainda no comunicado "a crença de que é fundamental contribuirmos para a saúde e a qualidade de vida de nossos funcionários, hoje e amanhã, e o compromisso de continuarmos empenhados em fortalecer entidades tão importantes para a família BB".

Anapar quer mudar a norma

A Anapar divulgou comunicado a seus associados nesta terça-feira 19 para esclarecer o que está sendo discutido no CNPC e qual a posição da entidade a respeito. Leia abaixo a nota da Anapar:

Nas últimas semanas muitos participantes da Previ, Petros, Funcef e de outros fundos de pensão têm questionado a ANAPAR sobre retirada de patrocínio. A motivação é o debate a respeito do tema que acontece no âmbito do Conselho Nacional de Previdência Complementar (CNPC). Alguns nos procuram alarmados, pois há pessoas espalhando que a discussão acontece porque grandes empresas públicas querem retirar o patrocínio de seus fundos de pensão, o que não é verdade.

Este tema não é novo no Brasil. Retirada de patrocínio é a possibilidade de uma empresa deixar de patrocinar um plano de previdência, romper unilateralmente seus compromissos e parar de contribuir, levando à extinção do plano. Retiradas existem desde a década de 1980: a primeira norma a respeito é de 1988 - a Resolução CPC 06, que regulamentou a Lei 6435/77. A retirada tem de ser autorizada pela Superintendência Nacional de Previdência Complementar (PREVIC).

A norma precisa ser revista porque está ultrapassada. A 6.435 foi revogada em 2001, pela Lei Complementar 109. É preciso editar uma nova norma, que proteja adequadamente os direitos dos participantes de fundos de pensão. O CNPC é o órgão ao qual a lei delega competência para fazer esta revisão.

A ANAPAR participa do CNPC, como representante dos participantes e assistidos. Vem cobrando a revisão da norma, pois a antiga SPC e a atual PREVIC aprovam retiradas determinando a extinção de planos de benefícios, transformando benefícios já concedidos em montantes financeiros e reduzindo compromissos e dívidas de patrocinadoras. Procedimentos inaceitáveis que devem ser revistos.

O debate se tornou público porque a ANAPAR divulgou boletins, chamou plenárias e tomou iniciativas para discutir amplamente com os participantes. No âmbito do Conselho defendemos a continuidade dos planos de benefícios, a cobertura pelas patrocinadoras de todos os compromissos contratados, o respeito ao direito adquirido, o estabelecimento de penalidades aos patrocinadores que se retiram, a proibição do uso do superávit pelas patrocinadoras, dentre outros pontos.

Os representantes das empresas e alguns membros indicados pelo Governo são contrários a estas teses. Mas há outros membros, inclusive indicados do Governo, que concordam conosco.

Recentemente foi divulgada uma minuta de resolução, de autoria da presidência do CNPC, que não foi votada pelo Conselho e não contempla as principais demandas da ANAPAR. Pedimos vistas do processo para debater com os participantes e apresentar proposta alternativa. Foi aberta consulta pública e centenas de sugestões foram encaminhadas. A redação final da norma pode melhorar em virtude da mobilização que vem sendo feita, mostrando aos membros do CNPC que os participantes reivindicam proteção aos seus direitos.

Nos últimos anos apoiamos muitos sindicatos e associações de aposentados em sua luta para barrar retiradas de patrocínios e garantir os direitos de participantes. Das centenas de retiradas que temos notícia, nenhuma delas se refere a planos patrocinados por empresas públicas ou de economia mista. Todas foram feitas por iniciativa de empresas patrocinadoras privadas.

É importante que os participantes vinculados a empresas públicas se envolvam com o tema, para que tenhamos uma regulamentação mais favorável aos participantes. No entanto, a possibilidade de haver retirada em grandes fundos como Previ, Petros e Funcef é remotíssima. Mesmo porque não faz nenhum sentido um Governo que acaba de aprovar a criação do fundo de previdência dos servidores públicos no Congresso Nacional retirar o patrocínio dos planos das principais empresas estatais que controla.

Brasília, 19 de junho de 2012.

Cláudia Muinhos Ricaldoni e José Ricardo Sasseron
Presidente e Vice-presidente da ANAPAR e representantes dos participantes no CNPC.


Fonte: Contraf-CUT - http://www.contrafcut.org.br/noticias.asp?CodNoticia=31057

EDITAL ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA

SINDICATO DOS EMPREGADOS EM ESTABELECIMENTOS BANCÁRIOS DE VOTUPORANGA

Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários de Votuporanga, inscrito no CNPJ/MF sob o nº  49.074.172/0001-07, Registro sindical nº 006.132.86232-7  por seu presidente abaixo assinado, convoca todos os empregados em cooperativas de crédito e mútuo do Estado de São Paulo, sócios e não sócios, da base territorial deste sindicato, para a assembleia  geral  extraordinária   que  se   realizará dia 27/06/2012, às 18:30 horas, em primeira convocação, e às 19:30 horas, em segunda convocação, no endereço à Rua Tibagi, 3447 – Bairro Patrimônio Novo – Votuporanga - sp, para discussão e deliberação acerca da seguinte ordem do dia:

1. Discussão e deliberação sobre aprovação da minuta de renovação da Convenção Coletiva de Trabalho da categoria com vigência para o período de 2012/2014, e termos aditivos à convenção, bem como delegar poderes para tanto;

2. Autorização à diretoria da entidade para realizar negociações coletivas, celebrar convenção coletiva de trabalho, bem como convenção coletiva aditiva e, frustradas as negociações, defender-se e instaurar dissídio coletivo de trabalho, bem como delegar poderes para tanto;

3. Deliberar sobre desconto da contribuição assistencial a ser feito nos salários dos empregados em razão da contratação a ser realizada.

Votuporanga-sp,  22  de junho de 2012.

Harley Ap.Vizoná

Presidente

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Uma semana após paralisações, Itaú anuncia medidas para conter rotatividade

 
Uma semana depois do Dia Nacional de Luta, em que 239 agências do Itaú Unibanco foram paralisadas em todo o país, o presidente da Contraf-CUT, Carlos Cordeiro, recebeu nesta terça-feira 19 à noite telefonema do diretor da Diretoria de Cultura e Gente do maior banco privado do país, Marcelo Orticelli, informando que a empresa está tomando medidas para reduzir a rotatividade e, em consequência, as demissões.

O diretor do Itaú Unibanco informou que a empresa soltou comunicado interno aos gestores com orientações para que as áreas que necessitem contratar novos bancários usem o centro de realocação dos funcionários, conquistado logo após a fusão entre os dois bancos, pois novas contratações estão proibidas. Com essa medida o banco acredita evitar a rotatividade praticada no banco.

"O Itaú vive hoje dois problemas sérios, o da rotatividade que diminui custos e a redução de quadros como o banco vem praticando desde a fusão. Consideramos positivas as medidas para a redução da rotatividade, mas achamos que além disso o banco deveria adotar uma política clara para por fim ao fechamento de postos de trabalho e de valorização dos funcionários", afirma Carlos Cordeiro.

A prática da rotatividade, que demite os bancários com maiores salários para admitir outros com salários menores, vem sendo denunciada pelos trabalhadores do Itaú Unibanco em protestos em todo o país.

Emprego é prioridade

O presidente da Contraf-CUT ressalta que o movimento sindical continuará monitorando as ações que serão tomadas pelo Itaú. "O emprego é uma prioridade absoluta neste momento em que o Brasil continua crescendo apesar da crise internacional e em que o Itaú mantém recordes de lucro", afirma Carlos Cordeiro. "Por isso vamos monitorar as ações do banco e manter as mobilizações caso as demissões não sejam interrompidas."

A Contraf-CUT convocará nova reunião da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú Unibanco para avaliar a campanha contra as demissões e as novas medidas anunciadas pelo banco, além de debater outros pontos importantes para o funcionalismo, como a bolsa de estudo e participação complementar nos resultados (PCR).

Denúncia contra Itaú na Rio+20

Durante a manifestação organizada pela Cúpula dos Povos, evento paralelo à Rio+20, realizarão na tarde desta quarta-feira (20), na região central do Rio de Janeiro, o Sindicato dos Bancários do Rio divulgou manifesto bilíngue (português e inglês) com o título "Itaú Unibanco não rem responsabilidade social" para denunciar as demissões do banco brasileiro.



Fonte: Contraf-CUT - http://www.contrafcut.org.br/noticias.asp?CodNoticia=31026

Pressionado, BB assina adesão da Cassi à resolução 254 da ANS

 

Após uma longa e forte pressão do movimento sindical e dos dirigentes eleitos da Cassi, os representantes do Banco do Brasil na Caixa de Assistência finalmente aprovaram nesta quarta-feira 20 a adesão do plano de saúde à Resolução Normativa (RN) 254, da Agência Nacional de Saúde (ANS), que passou a vigorar em agosto de 2011 e dispõe sobre a adaptação e migração de contratos celebrados até 1º de janeiro de 1999. O texto foi aprovado e assinado durante reunião do Conselho Deliberativo da Caixa, em Brasília.

Caso a adesão não fosse aprovada pelo banco até agosto, as consequências poderiam ser extremamente prejudiciais aos associados, podendo até levar ao fechamento do plano. Antes da RN 254, esses contratos não eram obrigados a incorporar todos os procedimentos que fossem sendo determinados pela ANS. Com a nova norma, os planos deverão se adaptar assinando um aditivo, a partir do qual ficam obrigados a cumprir todos os procedimentos médicos definidos pela ANS.

Os que não aceitarem se adaptar poderão continuar a existir, mas não poderão mais aceitar nenhum novo associado a partir de 04/08/2012, conforme prevê o artigo 27 da resolução 254.

Conquista dos associados

"Essa é mais uma conquista da luta unitária do funcionalismo do BB conduzida pelo movimento sindical, que constava do programa da chapa apoiada pela Contraf-CUT recém-eleita na Cassi. Agora falta avançar na inclusão dos funcionários de outros bancos incorporados e melhorar o atendimento da Cassi", afirma William Mendes, coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil e diretor de Formação da Contraf-CUT.

Também na avaliação de Mirian Fochi, diretora recém-eleita de Planos de Saúde e Relacionamento com Clientes da Cassi, a assinatura do acordo é uma grande vitória do movimento sindical em prol da Caixa e seus associados. "A decisão fortalece a Cassi, na medida em que não ficará impedida de receber novos associados, pois é justamente a entrada constante de novos associados que oxigena e contribui para a perenidade da Cassi. Se o BB não assinasse a adesão da Cassi à RN 254, seria o mesmo que decretar o fim do Plano de Associados em poucos anos. Por isso, é um grande alívio o banco ter assinado o aditivo."

Para a presidente do Conselho Deliberativo da Cassi, Fernanda Carisio, a assinatura é extremamente positiva, uma vez que garante a entrada de novos associados e mantém o plano ativo. "A assinatura do aditivo significa que os novos procedimentos médicos e hospitalares poderão ser utilizados por todos os associados. É importante também porque mantém atendimento de qualidade aos funcionários da ativa e os aposentados", destaca Fernanda. "O movimento sindical vem há mais de um ano batalhando pela assinatura do aditivo à RN 254."

Uma longa batalha

A pressão para que o banco assinasse a resolução 254 é uma luta do movimento sindical desde que a nova resolução passou a vigorar, em agosto do ano passado. Veja aqui matéria publicada no site da Contraf-CUT no dia 22 de fevereiro. E leia aqui reportagem sobre entrega de carta da Contraf-CUT ao BB em primeiro de março último pressionando para que o banco assinasse a nova resolução da ANS.

No dia 6 de junho,logo após tomar posse a diretora eleita da Cassi Mirian Fochi e o Sindicato de Brasília reuniram-se com o diretor de Relações com Funcionários e Entidades Patrocinadas do Banco do Brasil, Carlos Eduardo Leal Néri, para cobrar novamente o BB.

O que diz a resolução 254 da ANS

A Resolução 254 dispõe sobre a adaptação e migração de contratos celebrados até 1º de janeiro de 1999. Com a edição da Resolução, esses planos deverão se adaptar por meio de um aditivo, a partir do qual ficam obrigados a cumprir todos os procedimentos médicos definidos pela ANS. Os planos que não se adaptarem poderão continuar a existir, mas ficam impedidos de aceitar novos associados a partir de 4 de agosto deste ano, o que pode prejudicar milhares de trabalhadores.

A aprovação do aditamento não trará custo nenhum à Cassi.


Fonte: Contraf-CUT, com Seeb Brasília - http://www.contrafcut.org.br/noticias.asp?CodNoticia=31028

Em reunião com a Contraf-CUT, BC nega fusão envolvendo Santander

 
O presidente da Contraf-CUT, Carlos Cordeiro, reuniu-se nesta segunda-feira 18 com o secretário-executivo e futuro titular da recém-criada Diretoria de Assuntos Especiais do Banco Central, Luiz Edson Feltrim, para cobrar que o movimento sindical seja ouvido antes de qualquer processo de fusão no sistema financeiro, de forma a evitar prejuízos aos bancários e à sociedade brasileira, como ocorreu em aquisições anteriores. Feltrim disse que o BC está aberto ao diálogo e negou que esteja em andamento qualquer processo de fusão envolvendo o Santander.

Também participaram da reunião a presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Juvandia Moreira, e o futuro secretário-executivo do BC, Geraldo Magela. Feltrim foi indicado por Alexandre Tombini à presidenta Dilma Roussef para ocupar a nova Diretoria de Assuntos Especiais, criada com o objetivo de "fortalecer o relacionamento com o cidadão e os instrumentos de comunicação social".

A audiência foi solicitada pela Contraf-CUT para manifestar as preocupações dos bancários com o resultado de uma eventual fusão do Santander com outros bancos brasileiros e suas consequências para a sociedade, em especial para os trabalhadores.

"As últimas fusões, do próprio Santander com o ABN, do Itaú com o Unibanco e do BB com a Nossa Caixa, não geraram nenhum benefício para a sociedade. Ao contrário, os juros e o spread subiram nas alturas, as tarifas bancárias chegam a cobrir o dobro da despesa de pessoal, os lucros continuam elevados e a rentabilidade dos bancos no Brasil chega em alguns casos a ser o dobro do verificado em outros países", afirmou o presidente da Contraf-CUT.

'Precisa haver contrapartidas sociais'

"Em relação ao emprego, destacamos as demissões praticadas pelo Itaú, fruto do processo de fusão com o Unibanco", acrescentou Carlos Cordeiro. "Cobramos a necessidade de contrapartidas sociais em casos de fusão, como a garantia de redução de juros e tarifas, além da manutenção dos empregos, o que garante também uma melhoria no atendimento à população."

Os dirigentes sindicais também manifestaram a preocupação com a concentração bancária no Brasil, que em vez de favorecer a concorrência monopoliza o poder dos bancos e facilita o aumento dos juros e tarifas, como comprovam as dificuldades impostas pelos bancos privados em baixar os juros.

"Solicitamos que, se algum processo de fusão seja pautado no Banco Central, a Contraf-CUT e os sindicatos sejam chamados para discutir antes do processo finalizado, de modo a evitar que os trabalhadores e a sociedade sejam prejudicados", ressaltou Carlos Cordeiro.

Feltrim disse que no momento não há nenhum processo de fusão em curso
envolvendo o Santander, o Banco do Brasil ou o Bradesco.

O novo diretor informou que o BC soltou a Circular 3.590 (de 26/4/2012), que "dispõe sobre a análise de atos de concentração no Sistema Financeiro Nacional e sobre a remessa de informações pelas instituições financeiras", que entre outros itens exige que os bancos informem "os ganhos de eficiência esperados com o ato de concentração que possam resultar em benefício aos usuários de produtos e de serviços financeiros, explicitando aqueles derivados de economias de escala, de economias de escopo, da introdução de novas tecnologias, da geração de externalidades positivas e de sinergias, com a quantificação dos respectivos valores".

Por fim, Feltrim informou que o Banco Central está aberto ao diálogo e que sempre que solicitado receberá a Contraf-CUT e seus sindicatos.

BC além da inflação

Os dirigentes sindicais propuseram ainda ao secretário-executivo que o BC precisaria ter outras tarefas que não só olhar para a inflação, mas também se pautar por indicadores como, por exemplo, crescimento econômico e geração de emprego e renda.

Feltrim respondeu que essas outras tarefas além de cuidar da inflação não fazem parte da atribuição constitucional do Banco Central.


Fonte: Contraf-CUT - http://www.contrafcut.org.br/noticias.asp?CodNoticia=31013

segunda-feira, 18 de junho de 2012


EDITAL ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA

Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários de  Votuporanga,  inscrito no CNPJ/MF sob o nº 49.074.172/0001-07, por seu presidente abaixo assinado, convoca todos os empregados do Banco Santander (Brasil) S.A, da base territorial deste sindicato, nos municípios de Votuporanga, Cosmorama, Américo de Campos, Valentim Gentil, Meridiano, Pedranópolis, Macedônia, Mira Estrela, Indiaporã,  Guarani d’Oeste, Populina, Turmalina, Paranapuã, Santa Albertina, Fernandópolis, São João da Duas Pontes, Estrela d’Oeste,  Jales, Urânia, Santana da Ponte Pensa,  Santa Fé do Sul e Rubinéia, para a Assembleia  Geral  Extraordinária que se realizará dia  22/06/2012, às 19:00 horas, em primeira convocação, e às 20:00 horas, em segunda convocação, no endereço à Rua Tibagi, 3447 – Votuporanga - SP, para discussão e deliberação acerca da seguinte ordem do dia:

1.)     Discussão e votação da proposta de Acordo Aditivo à CCT  da categoria bancária;

2.)     Discussão e votação da proposta de Programa da Participação nos Resultados (PPRS- 2012/2014 ), conforme o disposto na Lei 10.101 de 19.12.2000;

3.)     Termo de Compromisso Banesprev e Termo de Compromisso Cabesp.

Votuporanga-sp, 18 de Junho de 2012.

HARLEY AP.VIZONÁ

Presidente

sexta-feira, 15 de junho de 2012

Receita credita primeiro lote do imposto de renda de 2012 nesta sexta

 
Os contribuintes com direito à restituição incluídos no primeiro lote do Imposto de Renda Pessoa Física 2012 podem sacar o dinheiro no banco a partir desta sexta-feira (15). Foram liberadas também restituições de declarações dos anos de 2011, 2010, 2009 e 2008, que estavam na malha fina.

O lote multiexercício é o maior da história, segundo a Receita Federal. O valor total das restituições chega a R$ 2,5 bilhões.

A consulta ao lote foi liberada no último dia 8 na internet, no endereço www.receita.fazenda.gov.br. É possível também obter informações por meio do Receitafone, no telefone 146.

Do exercício de 2012, serão creditadas restituições para um total de 1.844.881 contribuintes, com correção de 1,74 %. Desse total, 1.467.209 foram beneficiados pelo Estatuto do Idoso.

Nos lotes de 2008, 2009, 2010 e 2011, segundo a Receita Federal, foram feitas correções de 43,17%, 31,10%, 22,64% e 12,49% respectivamente.

De acordo com a Receita Federal, caso o valor não seja creditado, o contribuinte poderá ir a qualquer agência do Banco do Brasil para requerer a restituição ou ligar para a central de atendimento do banco por meio do telefone 4004-0001 (capitais), 0800-729-0001 (demais localidades) e 0800-729-0088 (deficientes auditivos), para agendar o crédito em conta-corrente ou poupança, em seu nome, em qualquer banco.


Fonte: Agência Brasil - http://www.contrafcut.org.br/noticias.asp?CodNoticia=30966

Bancários paralisam 179 agências do HSBC por mais empregos e respeito

 
Crédito: Seeb Curitiba
Seeb Curitiba Curitiba: paralisação de advertência mostra insatisfação dos bancários

Os bancários paralisaram nesta quinta-feira (14) um total de 179 agências do HSBC em todo país, em protesto contra as demissões, a política de rotatividade de mão de obra e a intransigência do banco inglês em negociar mais empregos para melhorar as condições de trabalho e o atendimento dos clientes. O levantamento foi efetuado pela Contraf-CUT com base nas informações enviadas pelos sindicatos e federações até as 20h.

Em Curitiba, onde fica a sede do banco no Brasil, os bancários pararam 27 agências do HSBC, além do Centro Administrativo Palácio Avenida. No Paraná, ao todo foram 42 agências fechadas.

A mobilização foi organizada pela Contraf-CUT, federações e sindicatos. "Foi um Dia Nacional de Luta em resposta à frustração dos bancários em todo país, pois não houve avanços na última negociação sobre emprego, remuneração e previdência complementar, ocorrida no último dia 4, em São Paulo", afirmou Alan Patrício, secretário de Assuntos Jurídicos da Contraf-CUT e funcionário do banco.

Houve distribuição de carta aberta aos clientes e à população, elaborada pela Contraf-CUT, denunciando o desrespeito do banco com o Brasil e os brasileiros e a falta de valorização dos trabalhadores.

Clique aqui para ler a carta aberta.

"Esperamos que essa grande paralisação de advertência sirva de alerta para o banco inglês negociar com seriedade as reivindicações dos bancários", disse o dirigente sindical.

"Queremos o fim das demissões, a contratação de mais funcionários para melhorar as condições de trabalho e o atendimento aos clientes, o não desconto dos programas próprios de remuneração (PPR/PSV) na Participação nos Lucros e Resultados (PLR), a implantação de um plano de previdência complementar para todos os trabalhadores do banco e melhores condições de saúde e segurança", ressaltou Alan.


Fonte: Contraf-CUT -  http://www.contrafcut.org.br/noticias.asp?CodNoticia=30954

Sindicato tem conquista histórica no Santander

Em negociação com representantes dos trabalhadores empresa faz proposta para renovação do acordo aditivo por dois anos e assume compromisso de assinar termo de venda responsável de produtos
São Paulo – O envolvimento dos trabalhadores nas manifestações ao longo dos anos e a firmeza dos dirigentes sindicais na mesa de negociação fizeram a diferença para que a direção do Santander Brasil apresentasse proposta para a renovação do acordo aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho.

Na reunião ocorrida na sexta 15, o banco atendeu à reivindicação do Sindicato e, além de renovar as cláusulas já existentes no documento, melhorou algumas delas. Assim, o número de bolsas de estudos iria de 2.300 para 2.500 e o valor do Programa de Participação nos Resultados do Santander (PPRS) passaria de R$ 1.500 para R$ 1.600. Nesse caso, ficaria mantida a regra de não se descontar os programas próprios da Participação nos Lucros e Resultados da categoria. O pagamento ocorreria juntamente com os créditos da PLR, após o encerramento da Campanha 2012.

Nas cláusulas sociais, os empregados que utilizarem a licença não remunerada de até 30 dias por ano – para acompanhar o cônjuge e parentes de primeiro grau e por afinidade que estão com problemas de saúde – passariam a receber os vales refeição e alimentação. Além disso, no que se refere à licença-adoção, a empresa propõe retirar a limitação do período de afastamento em função da idade da criança a ser adotada, e todos os pais poderiam ter 120 dias ou optar pelos 180 dias, independentemente da idade da criança.

Venda responsável de produtos – Uma das maiores conquista dos trabalhadores trata da venda responsável de produtos. A direção do banco se comprometeu a assinar carta de intenções em torno do tema. Dessa forma, o Santander – que tem compromisso similar junto à Comunidade Européia – será o primeiro banco na América Latina a atender essa reivindicação do movimento sindical.

A venda responsável de produtos pelos bancos é uma campanha mundial da UNI (Sindicato Global) e a conquista do compromisso por parte do Santander no Brasil deve servir de referência para as demais instituições financeiras no país.

> Ganância dos bancos prejudica clientes e trabalhadores

“A venda responsável será benéfica para funcionários e clientes. A empresa também ganha, a partir do momento que passa a imagem de que se preocupa com aqueles que procuram os serviços da instituição”, afirma a coordenadora da mesa de negociação, Rita Berlofa (à direita, na foto).

A dirigente sindical lembra ainda que a recente reunião com o presidente do Santander Brasil, Marcial Portela, foi essencial para apontar as necessidades dos funcionários. “Na reunião fiz o alerta de que era grande a expectativa dos bancários em serem valorizados por meio do aditivo, do PPRS e que a venda responsável era importante também para a empresa. Portela e a vice-presidente de RH, Lilian Guimarães, levaram o posicionamento dos funcionários ao Conselho Executivo (Comex), que acabou aprovando proposta do Sindicato que atendesse às necessidades dos bancários.”

Conquista – Para Rita Berlofa, a proposta do banco para o aditivo, que ainda tem de ser aprovada em assembleia, é fruto do envolvimento dos trabalhadores nas manifestações do Sindicato. “Essa mobilização constante foi o grande diferencial para que a empresa fizesse proposta que consideramos extremamente positiva. Conseguimos quebrar a lógica inicial do Santander que defendia apenas a renovação do acordo por considerar já ser uma conquista o fato de ser o único aditivo entre os bancos privados e ir além da convenção coletiva da categoria, e não descontar da PLR da categoria, o PPRS”, avalia. “A apresentação dessa proposta de aditivo, com conquistas importantíssimas, representa a valorização daqueles que mais contribuem para o resultado global da empresa: os trabalhadores brasileiros”, acrescenta.

O Santander propõe, ainda, que o acordo aditivo tenha validade de dois anos. Sendo que, no caso do PPRS, será repassado o índice de reajuste que for acordado entre o Sindicato e a federação dos bancos em 2013. “Esse período também trará mais tranquilidade aos trabalhadores”, avalia Rita Berlofa.

Assembleia – Para que o aditivo seja renovado é necessário que os trabalhadores aprovem a proposta do Santander em assembleia que será convocada para o dia 25 de junho.


Jair Rosa - 15/6/2012 - http://www.spbancarios.com.br/Noticias.aspx?id=1861

Balaio do Kotscho: Dilma vai agir para diminuir as tarifas bancárias


Dilma, segundo ex-assessor de imprensa de Lula, vai enquadrar os bancos

Balaio do Kotscho (*)

Em primeira mão, como diziam os jornais de antigamente, posso garantir aos caros leitores do Balaio: a presidente Dilma Rousseff não vai deixar barato a malandragem dos bancos que, para compensar a queda nos juros, resolveram na surdina aumentar as tarifas acima da inflação.

Tenho informações seguras de que Dilma vai agir, e rapidamente, em duas frentes.

Primeiro, vai conversar com as direções da Caixa Econômica Federal e do Banco do Brasil para que os dois bancos oficiais deem o exemplo, como já aconteceu na questão dos juros, e reduzam as tarifas cobradas dos seus clientes.

Ao mesmo tempo, pedirá ao Banco Central que faça um levantamento das tarifas cobradas pelos bancos e coloque tudo na internet, para que os seus clientes possam comparar o que pagam com o que é cobrado pela concorrência.

É a chamada tática do constrangimento, que já deu certo quando a presidente anunciou que o País precisava reduzir os juros. Imagino como tenha sido a conversa com os banqueiros.

- Posso contar com vocês?

- Ah, sim, claro, senhora presidenta. O nosso banco vai apoiar com o maior prazer a redução das taxas de juros...

Eles não mentiram. De fato, passaram a cobrar juros um pouco mais baratos, seguindo o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal, até para não perder a clientela. Em seguida, porém, deram ordens para seus executivos elevarem as tarifas, já que prometeram à presidente diminuir os juros, mas não os seus lucros.

Já que nós não estamos habituados a conferir os nossos extratos bancários nos mínimos detalhes, muita gente, assim como eu, nem deve ter percebido o golpe, mas a presidente Dilma estava atenta. A partir do momento em que o Banco Central divulgar todas as tarifas de todos os bancos, ninguém mais terá o direito de ser feito de trouxa. É só escolher aquele que oferece mais e cobra menos.

Ao ver a notícia sobre o aumento das tarifas bancárias nos telejornais da noite de segunda-feira, até me deu um certo desânimo. Já tinha até pensado num título para hoje - "Dilma manda muito, mas quem obedece?" - ao me lembrar dos tempos em que trabalhei no Palácio do Planalto como secretário de Imprensa e Divulgação da Presidência da República nos dois primeiros anos do governo Lula.

"Você está mandando muito...", comentavam os colegas ao me ver nervoso dando ordens pelo telefone. "É, estou mandando muito, mas ninguém me obedece...", brincava.

Dilma tem fama de mandona desde que assumiu a chefia da Casa Civil, em 2005, com carta branca do presidente Lula para cobrar os demais ministros e colocar ordem na cozinha do governo. E é claro que, como presidente da República, ela manda muito mais, embora entre as ordens dadas e o seu cumprimento haja um abismo e uma eternidade, que tanto a irritam.

Por isso, achei que mais uma vez o governo seria derrotado na sua cruzada contra a voracidade dos bancos, mas antes que começasse a escrever minha coluna diária apurei as informações sobre quais providências Dilma vai tomar para enquadrar os bancos.

Desde a vinda de D. João VI com toda a família real e sua corte para o Brasil, em 1808 - como se pode ler no brilhante livro do mesmo nome, ou melhor, número, do jornalista Laurentino Gomes, tem sido assim: sempre se procura dar um jeitinho para driblar as leis e levar vantagem em tudo.

Não são só os banqueiros, não, que agem desta forma. Os militares, que deveriam dar o exemplo, formados que são para respeitar a hierarquia e a disciplina, também tentaram dar uma de espertos para não cumprir a Lei de Acesso à Informação.

O repórter Rubens Valente informa na Folha desta terça-feira que, "dias antes de entrar em vigor a Lei de Acesso à Informação, em maio, o Ministério da Defesa usou brecha na lei para elevar o sigilo de documentos militares, o que pode prorrogar o prazo para que eles se tornem públicos".

Trocando em miúdos: os militares simplesmente transformaram em "secretos" documentos antes catalogados como "confidenciais", aumentando de 10 para 15 anos o prazo do sigilo.

Que não percam por esperar. Assim que voltar da viagem que está fazendo hoje a Minas Gerais, certamente a presidente Dilma tomará suas providências para que a lei seja respeitada.

A cada dia sua agonia, uma nova cilada. Não deve ser nada fácil ocupar o cargo de presidente da República do Brasil.

(*)Blog do jornalista Ricardo Kotscho, que entre inúmeras atividades foi assessor de imprensa do primeiro governo Lula

Fonte: Contraf-CUT

Congressos do BB e da Caixa discutem pautas específicas a partir desta sexta



Começam nesta sexta-feira 15 em Guarulhos, na Grande São Paulo, os congressos nacionais dos bancários do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal, para definir as pautas específicas de reivindicações que serão apresentadas às duas instituições públicas na Campanha Nacional 2012.

Embora realizados na mesma cidade, os dois encontros serão separados. O 23º Congresso Nacional dos Funcionários do BB será no Hotel Slaviero, centro de Guarulhos, e o 28º Congresso Nacional dos Empregados da Caixa (Conecef) acontece no Caesar Park, nas proximidades do Aeroporto Internacional. Ambos vão até domingo 17.

Os trabalhadores dos dois bancos federais estão integrados na Campanha dos Bancários 2012, conforme estratégia definida por todos os fóruns da categoria. Isso significa que as negociações sobre remuneração, emprego, saúde, condições de trabalho e segurança (a serem definidas na Conferência Nacional dos Bancários, em julho) serão unitárias, envolvendo todos os bancos na mesa da Fenaban, da qual BB e Caixa fazer parte.

Os congressos dos bancários do BB e da Caixa vão discutir suas questões específicas, que serão apresentadas a cada empresa como documento aditivo à pauta de reivindicações gerais da categoria.

Veja nos links abaixo a programação dos dois congressos:

> 28º Conecef mobiliza empregados da Caixa e começa nesta sexta

> 23º Congresso Nacional dos Funcionários do BB começa nesta sexta

quinta-feira, 14 de junho de 2012


Em reunião com Portela, Contraf-CUT afirma que emprego é prioridade


Crédito: GERARDO LAZZARI/SEEBSP
GERARDO LAZZARI/SEEBSPPresidente do Santander Brasil recebeu bancários

A garantia de emprego é prioridade para o movimento sindical. O recado foi dado pela Contraf-CUT e o Sindicato dos Bancários de São Paulo, durante reunião ocorrida nesta quarta-feira (13) com o presidente do Santander Brasil, Marcial Portela, na sede do banco, na capital paulista.

O encontro durou cerca de uma hora e havia sido solicitado através de cartas enviadas pelas duas entidades sindicais, após várias especulações divulgadas pela imprensa sobre uma possível venda da subsidiária brasileira do banco, diante da crise financeira na Espanha.

Participaram da reunião o presidente da Contraf-CUT, Carlos Cordeiro, e a presidenta e a diretora de finanças do Sindicato, Juvandia Moreira e Rita Berlofa, respectivamente.

"Manifestamos a grande preocupação com o emprego dos 55 mil funcionários do banco e expressamos a necessidade de diálogo permanente com as entidades sindicais sobre a situação do banco e as medidas de gestão que envolvam os trabalhadores", afirma Cordeiro.

Portela reiterou que "o banco não está à venda", repetindo declarações já feitas à imprensa. Ele também explicou que o Santander não precisará utilizar o resgate financeiro disponibilizado pela União Europeia para os bancos espanhóis. "Ele manifestou ainda disposição de continuar dialogando com o movimento sindical sempre que necessário", diz o presidente da Contraf-CUT.

Pelo banco, além de Portela, estiveram presentes a vice-presidente de Recursos Humanos, Lilian Guimarães, e o superintendente e a assessora de Relações Sindicais, Jerônimo dos Anjos e Fabiana Ribeiro, respectivamente.

Concentração bancária

Os dirigentes sindicais também demonstraram preocupação com o processo de concentração bancária no Brasil. "Nos últimos anos, circularam muitos boatos sobre fusões de bancos, sendo que alguns viraram realidade, como o Santander e o Real, e o Itaú e o Unibanco, enquanto outros não se concretizaram, como a venda do HSBC", destaca o presidente da Contraf-CUT.

O Brasil é hoje um dos países com maior concentração do sistema financeiro. "Atualmente os seis maiores bancos detêm 81% dos ativos e 83% das operações de crédito, sendo que em 1999 os então seis maiores bancos detinham 59% dos ativos e 50% das operações de crédito", explica o dirigente sindical.

Para Cordeiro, "o resultado desse processo de fusões foi bom somente para os bancos, pois eles aumentaram as taxas de juros e as tarifas bancárias, e turbinaram os lucros, enquanto milhares de empregos foram fechados, prejudicando os trabalhadores e o atendimento da população". O dirigente sindical lembra que somente a fusão do Itaú e Unibanco representou o corte de 7.728 postos de trabalho entre março de 2011 e março de 2012.

A Contraf-CUT já pediu audiências ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e ao Banco Central para discutir o problema da concentração bancária. "Além disso, estamos tomando outras iniciativas, como a discussão junto ao governo federal para a convocação de uma conferência nacional sobre o sistema financeiro", destaca Cordeiro.

"Não podemos permitir um novo processo de fusão/aquisição gere novos danos para a sociedade brasileira, principalmente no momento em que existe enorme necessidade de que o setor financeiro contribua definitivamente para o desenvolvimento econômico com distribuição de renda e justiça social", salienta o presidente da Contraf-CUT.

Venda responsável de produtos

Os dirigentes sindicais defenderam a assinatura de uma declaração conjunta com o Santander que garanta a venda responsável de produtos financeiros, a exemplo do instrumento firmado com o Comitê de Empresa Europeu e válido para todos os países da zona do euro onde o banco atua.

A reivindicação dos bancários está sendo discutida atualmente nas negociações com o banco para a renovação do acordo aditivo à convenção coletiva dos bancários. Portela ficou de analisar a proposta.


Fonte: Contraf-CUT

quarta-feira, 13 de junho de 2012


Santander tem condições de avançar na proposta de aditivo e PPRS


Crédito: Seeb São Paulo
Seeb São PauloNa segunda rodada de negociações com a Contraf-CUT, federações e sindicatos, realizada na tarde desta terça-feira (12), em São Paulo, o Santander trouxe avanços, mas a proposta ainda é insuficiente para a renovação do acordo aditivo à convenção coletiva dos bancários e do acordo do Programa de Participação nos Resultados Santander (PPRS). Nova rodada foi agendada para quinta-feira (14), às 11h.

Enquanto na primeira reunião o banco propôs somente a manutenção do aditivo e do PPRS nos moldes atuais, desta vez se dispôs a incluir uma cláusula de igualdade de oportunidades e ampliar o número de bolsas de estudo para primeira graduação, que passariam de 2.300 para 2.500.

Os dirigentes sindicais avaliaram que as propostas trazidas são positivas, mas insuficientes. "Não basta acrescentar ao acordo a cláusula de igualdade de oportunidades, é preciso que o banco deixe claro quais são os instrumentos que garantem o cumprimento dessa cláusula", destaca a diretora executiva do Sindicato dos Bancários de São Paulo e coordenadora da mesa de negociações, Rita Berlofa.

Rita também salienta que o Santander deve ampliar as bolsas para segunda graduação e pós. "É importante destacar que a ampliação do conhecimento e expertise dos bancários também resulta em ganhos para a empresa".

Garantia de emprego e manutenção do plano de saúde

Os representantes dos bancários reforçaram mais uma vez as principais reivindicações dos funcionários, apontadas em consulta feita pelos sindicatos que ouviram cerca de 6 mil bancários em todo país. Destacam-se a garantia de emprego, a ampliação das bolsas de estudos e a manutenção do plano de saúde durante a aposentadoria nas mesmas condições dos trabalhadores da ativa.

"Não é justo que o bancário se aposente e não mantenha as mesmas regras do seu plano de saúde. É preciso garantir para todos o direito que hoje só possuem os funcionários oriundos do Banespa que são associados da Cabesp", enfatiza o secretário de imprensa da Contraf-CUT, Ademir Wiederkehr. "Trata-se de uma demanda nacional que é fundamental para a saúde e a qualidade de vida", defende.

"Esperamos que o banco traga novos avanços na próxima negociação, como forma de valorizar os trabalhadores brasileiros, principais responsáveis pelos maiores lucros do banco em todo mundo", aponta Ademir.

Venda responsável de produtos

Durante a negociação, os sindicalistas também ressaltaram a necessidade de o banco estabelecer um acordo para a venda responsável de produtos. "Em pesquisa realizada pelo Sindicato, os bancários relataram que muitas vezes têm de passar por cima de seus princípios, pois se veem obrigados a bater metas e oferecer produtos muitas vezes desnecessários aos clientes. O Santander alega que já pratica a venda responsável de produtos no país, mas se isso é de fato uma política do banco, então temos que estabelecê-la em acordo, tornando-a clara", afirma Rita.

Ela lembra que o banco espanhol já firmou acordo para venda responsável em todos os países da Comunidade Europeia onde está presente. A dirigente sindical ressalta ainda que o tema é objeto de campanha mundial da UNI Finanças, braço da UNI Sindicato Global. "Está mais do que na hora de o Santander adotar a venda responsável de produtos aqui também. É bom para os trabalhadores, para os clientes e para a imagem da empresa, que tem no Brasil 30% do seu ganho mundial."

Rita acrescenta que, diante da crise na Espanha, é no Brasil que o grupo espanhol encontra tranquilidade e que, portanto, nada mais justo que o banco valorize os trabalhadores brasileiros. "Recentemente os executivos da empresa tiveram aumento de 22% em seus bônus, o que corresponde ao montante surpreendente de R$ 390 mil por mês para cada um deles. Falta que a instituição valorize os bancários, que são os responsáveis pelo bom desempenho das operações do grupo no país. E as propostas apresentadas até agora não são suficientes nesse sentido".

As entidades sindicais cobraram ainda redução das taxas de juros e a isenção das tarifas para os trabalhadores da ativa e aposentados. "Não é admissível que o banco queira ganhar em cima dos trabalhadores, que são os responsáveis por seu lucro", critica Rita.

Transparência no PPRS

Para os representantes dos trabalhadores, é preciso mais clareza nas regras do PPRS. "Queremos fazer a discussão sobre os programas próprios de participação nos resultados aos olhos da legislação. O PPRS tem de ser discutido com clareza e transparência. Os bancários precisam entender suas regras", destaca Rita.

Outras reivindicações

Para garantir isonomia de tratamento aos funcionários do Santander Brasil, os trabalhadores também exigem que seja incluída no aditivo a folga ao funcionário no dia de seu aniversário, que alguns gestores já praticam. "É fundamental que isso faça parte do acordo, para que não seja política de clube de amigos, mas sim um direito de todos os funcionários", diz Rita.

Outra reivindicação é que o prêmio de dois salários no mês em que o bancário completa 25 anos de casa, que já é uma prática do banco, também faça parte do aditivo.

A dirigente sindical acrescenta que deve haver isonomia também entre os trabalhadores da Espanha e Brasil. "Além da venda responsável de produtos, que na Espanha já está estabelecida em acordo, queremos tratamento isonômico para os dirigentes sindicais brasileiros. Na Espanha, os sindicalistas têm direito à valorização salarial e crescimento na carreira. Por que no Brasil é diferente?", questiona e reforça: "O Santander Brasil tem todas as condições de valorizar seus trabalhadores".

Reunião com Portela nesta quarta

Nesta quarta-feira (13), às 12h, a Contraf-CUT e o Sindicato dos Bancários de São Paulo se reúnem com o presidente do Santander Brasil, Marcial Portela, para discutir a situação do banco e os problemas que o grupo enfrenta na Espanha.

Participam da reunião o presidente da Contraf-CUT, Carlos Cordeiro, a presidenta do Sindicato, Juvandia Moreira, e a diretora do Sindicato, Rita Berlofa.

"Queremos obter informações sobre a real situação do banco, sobretudo diante da crise financeira da Espanha, bem como as medidas que estão sendo tomadas e o impacto sobre a atuação da instituição no Brasil", afirma Carlos Cordeiro. "Estamos muito preocupados com o emprego e os direitos dos 54 mil funcionários e dos milhares de aposentados do banco", destaca.


Fonte: Contraf-CUT com Seeb São Paulo

segunda-feira, 11 de junho de 2012


Contraf-CUT lança consulta da Campanha Nacional dos Bancários 2012


A Contraf-CUT lançou a consulta da Campanha Nacional dos Bancários 2012. A entidade disponibilizou um formulário aos sindicatos e federações para levar aos locais de trabalho e buscar o preenchimento da categoria.

A consulta é uma das orientações do Comando Nacional dos Bancários e já virou marca registrada na organização da campanha em todo país. Trata-se de uma forma interativa de construir um processo democrático e garantir a participação efetiva dos trabalhadores desde o início até o final da campanha.

Clique aqui para acessar a consulta.

"O objetivo é ouvir bancários e bancárias em todo o Brasil, com a finalidade de apontar as prioridades para a construção da minuta de reivindicações da categoria a ser entregue para a Fenaban", explica a secretária-geral da Contraf-CUT.

A consulta possui sete perguntas, envolvendo temas como remuneração fixa direta e indireta, remuneração variável, emprego, saúde, condições de trabalho e segurança. O bancário pode indicar também o índice de reajuste (inflação + aumento real) a ser reivindicado junto aos banqueiros.

No questionário, o bancário pode apontar a importância de alguns temas para a campanha, como a regulamentação do sistema financeiro, redução dos juros, fusão e incorporação de bancos. Ele também pode expressar se está disposto a participar da campanha.

Além disso, há uma enquete para saber se o bancário teve algum afastamento por motivo de saúde nos últimos 12 meses e se usou no mesmo período ou está usando medicação controlada.

Os dados das consultas devem ser totalizados em cada sindicato ou federação. Os números devem ser informados posteriormente para a secretaria-geral da Contraf-CUT pelo e-mail contrafcut@contrafcut.org.br até o dia 6 de julho, conforme modelo enviado para as entidades.

O resultado nacional da consulta será divulgado no decorrer da 14ª Conferência Nacional dos Bancários, a ser realizada nos dias 20, 21 e 22 de julho, em Curitiba.


Fonte: Contraf-CUT

quinta-feira, 7 de junho de 2012

BB pressiona por trabalho em sábado e feriados

Denúncias vêm de diversas unidades; trabalhadores dizem que negativa influencia nas promoções
São Paulo - Funcionários do Banco do Brasil de várias unidades denunciaram ao Sindicato pressão para o trabalho em sábados e feriados. Não bastasse o desrespeito aos direitos dos funcionários, alguns setores chegam a afirmar que a convocação é voluntária, mas os bancários afirmam que a questão influencia nas promoções.

O Sindicato está cobrando da direção do banco respeito ao direito dos trabalhadores e à legislação que determina que trabalho em dia não útil só pode ocorrer em caráter urgente e inadiável, com pagamento de transporte e alimentação e das horas em dobro. ”Isso só pode ocorrer depois de negociação com o Sindicato, e serviços de cadastro, para quais os funcionários estão sendo chamados, não se enquadram nessa situação. Na CSO, o compromisso é que não haverá trabalho no feriado”, afirma o diretor executivo do Sindicato Ernesto Izumi.

O dirigente diz ainda que há denúncias de trabalho em dia não útil também nas diretorias de crédito. Ele lembra que o Sindicato protestou e impediu o funcionamento da agência Voluntários da Pátria, no sábado 2.

“Estamos cobrando que o banco aumente as contratações, não admitimos convocações em dia não útil para camuflar a carência de pessoal na empresa”, acrescenta Izumi. Ele critica também a medida de alguns setores de conceder uma folga para cada dia não útil trabalhado. “Além de ser ilegal, os trabalhadores reclamam que nem sequer podem descansar quando querem. Ficam reféns dos gestores. É uma situação inadmissível que será respondida a altura”, acrescenta Izumi.

Os trabalhadores que estiverem sendo prejudicado podem entrar em contato pelo 3421 3047. É garantido o sigilo.

Presidente do Santander Brasil adia reunião com bancários para dia 13

 
O presidente do Santander Brasil, Marcial Portela, adiou a reunião com a Contraf-CUT e o Sindicato dos Bancários de São Paulo que estava agendada para ocorrer na tarde desta quarta-feira (6), na capital paulista. O encontro foi remarcado para ser realizado na próxima quarta-feira (13).

O diálogo fora solicitado pelas duas entidades sindicais que enviaram cartas ao banco, após as especulações divulgadas pela imprensa sobre uma possível venda da subsidiária brasileira do banco espanhol.

"Queremos obter informações sobre a real situação do banco, sobretudo diante da crise financeira da Espanha, bem como as medidas que estão sendo tomadas e o impacto sobre a atuação da instituição no Brasil", afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT. "Estamos muito preocupados com o emprego e os direitos dos 54 mil funcionários e dos milhares de aposentados do banco", destaca.

A Contraf-CUT também já pediu audiências ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e ao Banco Central para discutir o problema da concentração do sistema financeiro no Brasil.


Fonte: Contraf-CUT

quarta-feira, 6 de junho de 2012


Bancários se reúnem com presidente do Santander Brasil nesta quarta


A Contraf-CUT e o Sindicato dos Bancários de São Paulo se reúnem nesta quarta-feira (6), às 17h, com o presidente do Santander Brasil, Marcial Portela, na capital paulista. O diálogo foi solicitado pelas duas entidades que enviaram cartas ao banco, após as especulações divulgadas pela imprensa sobre uma possível venda da subsidiária brasileira do banco espanhol.

Participam da reunião o presidente da Contraf-CUT, Carlos Cordeiro, e a presidenta e a diretora de finanças do Sindicato, Juvandia Moreira e Rita Berlofa, respectivamente.

"Queremos obter informações sobre a real situação do banco, sobretudo diante da crise financeira da Espanha, bem como as medidas que estão sendo tomadas e o impacto sobre a atuação da instituição no Brasil", afirma Cordeiro. "Estamos muito preocupados com o emprego e os direitos dos 54 mil funcionários e dos milhares de aposentados do banco", destaca.

Para Juvandia, a crise financeira internacional não pode ser um pretexto para aumentar ainda mais a concentração do sistema financeiro nacional. "Repudiamos a concentração bancária. Hoje os seis maiores bancos detêm 81% dos ativos e 83% das operações de crédito. Em 1999, esse número era bem diferente: os seis maiores bancos detinham 59% dos ativos e 50% das operações de crédito." Segundo a dirigente sindical, essa concentração é prejudicial a consumidores, empresas e trabalhadores.

A sindicalista aponta que tão grave quanto a concentração no setor é a redução dos empregos. Ela lembra que a fusão entre Itaú e Unibanco causou o corte de mais de 7 mil empregos e a operação que uniu Santander e Real levou ao fechamento de 3 mil vagas.

As entidades também pediram audiências ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e ao Banco Central para discutir o tema.

"Avaliamos que o Cade não pode permitir um processo de fusão/aquisição que gere novos danos para a sociedade brasileira, principalmente no momento em que existe enorme necessidade de que o setor financeiro contribua definitivamente para o desenvolvimento econômico com distribuição de renda e justiça social", salienta o presidente da Contraf-CUT.

"Queremos possamos aprofundar o debate sobre a concentração no sistema financeiro nacional e discutir medidas para proteger os empregos e os direitos dos trabalhadores e dos consumidores brasileiros", defende Cordeiro.

Encontro de Botín com Dilma

O presidente mundial do Santander, Emilio Botín, esteve na terça-feira (5) no Palácio do Planalto com a presidenta Dilma Rousseff. O encontro foi fechado e Botín não conversou com jornalistas à saída da reunião. Segundo especulações da imprensa, eles trataram dos investimentos da empresa espanhola no Brasil e de um congresso de educação a ser realizado em julho no Rio de Janeiro que terá o patrocínio do banco.

Na segunda-feira (4), Botín esteve presente também ao almoço de Dilma com o rei da Espanha, Juan Carlos I, em Brasília. Ele assegurou na ocasião que o Santander não está no grupo de bancos espanhóis que precisam ser capitalizados, que manteve os investimentos no Brasil e que não aceitará propostas de venda, como as que foram aventadas pelo Banco do Brasil e Bradesco.

"Na Espanha não há crise financeira. Na Espanha, há três ou quatro caixas, instituições, que têm necessidades financeiras, que precisam de ajuda pública e é uma situação excepcional", disse o executivo à agência Reuters.


Fonte: Contraf-CUT com Rede Brasil Atual

Começa negociação sobre aditivo e PPRS com Santander


Crédito: Camila de Oliveira - Afubesp
Camila de Oliveira - AfubespApós entrega da minuta, entidades sindicais buscam avanços para bancários

A Contraf-CUT, federações e sindicatos realizaram nesta terça-feira (5), em São Paulo, a primeira negociação com o Santander para a renovação do acordo aditivo à convenção coletiva dos bancários e do Programa de Participação nos Resultados Santander (PPRS). A rodada ocorreu logo após a entrega da minuta de reivindicações específicas ao banco espanhol.

> Clique aqui para ler a íntegra da minuta.

Os representantes do banco propuseram a renovação do aditivo e do PPRS, nas mesmas condições vigentes, sem quaisquer alterações, com a assinatura de um acordo com prazo de dois anos.

Os dirigentes sindicais cobraram avanços. "Queremos discutir o aditivo e o PPRS, mas com a perspectiva de garantir avanços para os trabalhadores brasileiros, responsáveis por 27% do lucro mundial do Santander, o melhor resultado do banco em todo mundo", defende Ademir Wiederkehr, secretário de imprensa da Contraf-CUT.

Ele lembrou que, apesar da crise financeira na Espanha, a última assembleia dos acionistas do Santander Brasil, ocorrida no dia 24 de abril, aprovou por maioria a remuneração global anual de R$ 300 milhões aos administradores do banco em 2012.

Esses recursos milionários serão pagos para apenas 56 membros da Diretoria Executiva e 8 integrantes do Conselho de Administração. Isso representa um ganho médio mensal de R$ 390 mil para um desses executivos.

Essa remuneração aumentou em relação ao ano de 2011, quando foram destinados R$ 283,540 milhões para esse altão escalão do banco.

"É injusto e inaceitável que os trabalhadores recebam tratamento diferenciado e não sejam valorizados", cobrou o diretor da Contraf-CUT.

Nova negociação foi agendada para a próxima terça-feira (12).

Garantia de emprego

A minuta foi definida no dia anterior, durante a reunião ampliada na Comissão de Organização dos Empregados (COE), instância da Contraf-CUT que assessora as negociações com o banco. As reivindicações foram elaboradas com base nas consultas dos sindicatos, que ouviram os funcionários, fizeram debates e reuniões nos locais de trabalho.

"Temos um bloco de cláusulas do aditivo que queremos que sejam mantidas e outro bloco de propostas para que sejam atendidas e virem cláusulas novas", destaca Maria Rosani, coordenadora da COE do Santander.

Os dirigentes sindicais apontaram que as consultas indicaram em todo país que a prioridade principal é a garantia de emprego. Na Espanha, apesar da crise financeira, o Santander não demite, mas aqui no Brasil o banco pratica a política da rotatividade, dispensando milhares de trabalhadores.

"Propomos também a retomada da licença remunerada pré-aposentadoria, o pijama, como forma de evitar demissões", afirma a dirigente sindical.

Outras prioridades dos bancários são a ampliação das bolsas de estudos para pós e segunda graduação e a manutenção do plano de saúde durante a aposentadoria nas mesmas condições dos trabalhadores da ativa, dentre outras.

Igualdade de direitos

A secretária de Finanças do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Rita Berlofa, destacou que o que está sendo apresentado ao banco para renovação do aditivo tem por base o praticado na Espanha.

Ela acentuou que, mesmo aquele pais passando por crise financeira, a matriz não demite trabalhadores e mantém acordo coletivo com cláusulas sociais mais vantajosas que as do Brasil, além de tratar os dirigentes sindicais como se na ativa estivessem, ou seja, com isonomia de direitos aos demais funcionários da empresa.

"Não aceitamos que os trabalhadores brasileiros paguem a conta da crise financeira na Espanha", destacou Rita.

Transparência na renda variável

Os representantes do banco afirmaram que, em função de a lei federal nº 10.101 determinar que a distribuição dos valores dos programas próprios de remuneração variável deve ser definida ainda no primeiro semestre, há pressa para que se chegue a um acordo.

Rita afirmou que não há impedimentos em se chegar logo a um acordo, mas ressaltou que isto dependerá da disposição do banco em apresentar uma proposta que contemple as expectativas dos funcionários.

"Por não se tratar de natureza salarial, a distribuição dos programas próprios está livre de recolhimento de encargos como FGTS e INSS, entre outros, o que representa isenção fiscal para o banco na ordem de 36%", explica.

Ela salienta essa legislação também determina que tais programas devem ser negociados com o sindicato para garantir mais transparência. "Isso, infelizmente, não está acontecendo. Os bancários não conseguem distinguir o que está sendo pago no programa de remuneração. Por isso, queremos negociar critérios claros para que todos saibam o que ganham, como é feita a distribuição e quais são as regras desse jogo", propõe.

"Os funcionários reivindicam ser reconhecidos pelo valor, empenho e dedicação. Se o banco contemplar esses anseios nas negociações, fecharemos logo um acordo", acrescenta Rita.

Venda responsável de produtos

Rita lembrou ainda que o banco assinou no ano passado uma declaração de venda responsável de produtos financeiros com o Comitê de Empresa Europeu, válido para todos os países europeus onde o banco atua.

"Atualmente, o funcionário se sente aviltado em seus princípios por ter de vender produtos que são impostos pela empresa e não interessam aos clientes. A venda responsável também aqui tiraria esse peso do trabalhador, que passaria a ofertar produtos de acordo com as necessidades e capacidade dos clientes", explica.

"Com isso, numa situação de tanta turbulência, o próprio banco ganharia com a imagem de uma instituição que respeita a população brasileira. Ou seja, é uma medida que viria ao encontro das reivindicações dos trabalhadores e dos clientes", ressalta a dirigente sindical.

Reunião específica

As entidades sindicais cobraram a marcação de uma reunião específica com o banco para discutir a política de segurança bancária e a atuação do Grupo de Operações Especiais (GOE).

Paulo Garcez, diretor da Federação dos Bancários do Rio de Janeiro e Espírito Santo, denunciou o assassinato do caixa Rodrigo Araújo Vieira, da agência Otávio Tarquino do Santander, em Nova Iguaçu (RJ). Ele encontrado carbonizado na última quinta-feira, dia 31 de maio, em Belford Roxo, na Baixada Fluminense.

O funcionário sofreu um sequestro-relâmpago há cerca de 15 dias, foi interrogado pela polícia e pelo Grupo de Operações Especiais (GOE) do banco e recebeu telefonemas ameaçadores, conforme denúncia do advogado da família, Walmar Flávio de Jesus.

"Apesar do interrogatório a que foi submetido pela GOE e das ameaças que vinha recebendo, nenhuma medida foi tomada pelo banco para garantir segurança e proteger a vida do bancário, e ele acabou sendo morto", denunciou Garcez, que esteve no enterro do funcionário e relatou o clima de insegurança dos colegas da agência.

A Contraf-CUT ficou de fazer um levantamento nacional junto aos sindicatos para apurar outras denúncias, pois é inaceitável que haja pressões psicológicas de inspetores sobre os trabalhadores, que parecem torturas, além do descaso com a vida das pessoas. O banco ficou de agendar uma reunião específica.

Reunião com presidente do Santander Brasil

A Contraf-CUT e o Sindicato dos Bancários de São Paulo se reúnem nesta quarta-feira (6), às 17h, com o presidente do Santander Brasil, Marcial Portela, em São Paulo. O diálogo foi marcado após o envio de cartas ao banco, solicitando um encontro para esclarecer as notícias divulgadas pela imprensa sobre possível venda da subsidiária brasileira.

"Queremos obter informações sobre a real situação do banco, sobretudo diante da crise financeira da Espanha, bem como as medidas que estão sendo tomadas e o impacto sobre a atuação da instituição no Brasil", destaca o presidente da Contraf-CUT, Carlos Cordeiro, que participará da reunião.


Fonte: Contraf-CUT com Seeb São Paulo

terça-feira, 5 de junho de 2012


X QUADRANGULAR REGIONAL DE BANCÁRIOS

CAMPEÃO: VOTUPORANGA E REGIÃO

Realizado no último dia 02 de junho de 2012 na cidade de Votuporanga, contou com a participação na final das Equipes de Votuporanga e Região x Santa Fé do Sul e Região.

Resultado das Partidas:
24/03/2012 - Santa Fé do Sul  1  x  0   Jales
05/05/2012 - Fernandópolis   2  x  4   Votuporanga
02/06/2012 - Votuporanga   6  x  1   Santa Fé do Sul

Artilheiro:
Elber - Bradesco/Votuporanga c/ 6 gols

Goleiro menos vazado:
Zé Vicente - Santander/Valentin gentil c/ 3 gols sofridos  



Equipe Campeã: Votuporanga e Região




Equipe 2º Lugar : Santa Fé do Sul e Região



segunda-feira, 4 de junho de 2012

Presidente do Santander nega venda do banco ao Bradesco

O presidente mundial do Santander, Emilio Botín, negou nesta segunda-feira que o banco possa ser vendido para outra instituição financeira no Brasil. Segundo o executivo seria mais fácil o Santander comprar um banco no Brasil, "mas não é o caso". Havia rumores no mercado de que o banco poderia ser comprado pelo Bradesco, que se tornaria a maior instituição financeira do Brasil. "Nunca venderemos nosso controle estratégico."
"Vamos aumentar o investimento no Brasil, o Brasil para nós é estratégico", disse, após almoço oferecido ao rei da Espanha Juan Carlos I pela presidente Dilma Rousseff. Botín afirmou também que "a Espanha vai cumprir todos os compromissos com a Europa".
Botín afirmou que os investimentos do Santander no Brasil "não só estão mantidos, como deverão ser ampliados". O executivo participou nesta manhã de um encontro empresarial com brasileiros e espanhóis. Além do Santander, estavam presentes empresas importantes como a Telefónica, a petroleira Repsol e a companhia aérea Iberia.
"O banco Santander é líder na Espanha e o primeiro da Europa. Conhecemos muito bem o que pensa os empresários espanhóis. Eles estão investindo cada vez mais no brasil", concluiu Botín


Fonte - Terra.



Enquanto demite, Itaú pagou média de R$ 7,45 milhões por diretor em 2011


Crédito: Seeb Brasília
Seeb BrasíliaO Itaú Unibanco segue pisando na bola com os trabalhadores e a sociedade brasileira. Enquanto praticou demissões em massa em 2011, cortando 4.058 empregos, o banco pagou média de R$ 7,45 milhões por diretor. A instituição que lucrou R$ 14,6 bilhões no ano passado é o único banco que aparece na lista das dez empresas com maior gasto médio por diretor, conforme levantamento do jornal Valor Econômico publicado na edição desta quinta-feira (31).

O jornal fez um ranking, com maiores gastos médios dentro de cada diretoria, com base na documentação apresentada por 206 companhias abertas brasileiras, incluindo todas as relevantes com dados disponíveis e consistentes, que passaram a ser divulgados por exigência da Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

"Essa gorda remuneração anual de um diretor do Itaú supera 208 vezes o ganho de um bancário que recebeu ao longo do ano o piso da categoria em 2011, mostrando uma tremenda injustiça do banco privado que mais lucra no Brasil e o único das grandes instituições financeiras que está cortando postos de trabalho", afirma Carlos Cordeiro, funcionário do Itaú e presidente da Contraf-CUT. "Isso revela falta de responsabilidade social e de compromisso com o desenvolvimento econômico do país com distribuição de renda e inclusão social", aponta.

Para ele, as demissões revelam o jogo feio da política de rotatividade. "O banco manda embora funcionários antigos com salários maiores e contrata novos pagando bem menos", denuncia o dirigente sindical. Segundo a Pesquisa do Emprego Bancário, elaborada trimestralmente pela Contraf-CUT e Dieese, com dados do Caged, a remuneração média dos admitidos foi de R$ 2.430,57 em 2011, enquanto que a dos desligados foi de R$ 4.110,26, uma diferença de 40,87%. No ano anterior, a diferença era de 37,60%.

"Isso mostra como o banco economiza bilhões de reais com a rotatividade, enquanto oferece ganhos milionários para diretores, o que é inaceitável", compara.

Para o presidente da Contraf-CUT, essa enorme diferença na remuneração do banco reforça ainda mais a mobilização dos trabalhadores contra as demissões e a política de rotatividade, bem como a luta pela melhoria das condições de saúde, segurança e trabalho e pelo pagamento do Programa Complementar de Resultados (PCR). "Não é justo que um punhado de executivos ganhe milhões de reais, enquanto a imensa maioria dos funcionários não é valorizada e nem sabe se terá emprego no dia de amanhã", completa Cordeiro.

Levantamento

Segundo o jornal, as companhias de capital aberto brasileiras gastaram R$ 3,87 bilhões com remuneração de diretores e conselheiros de administração em 2011, valor 14% maior que o de 2010.

Do bolo total de 2011, os diretores ficaram com R$ 3,38 bilhões (alta de 17%) em 2011, enquanto os conselheiros receberam R$ 434 milhões (-3%).


Fonte: Contraf-CUT com Valor Econômico