quarta-feira, 31 de agosto de 2011

CAMPANHA SALARIAL - 1ª REUNIÃO

Bancos negam garantia de emprego. Negociações continuam nesta quarta

 
Crédito: Roberto Parizotti/Contraf-CUT
Roberto Parizotti/Contraf-CUT Comando Nacional, coordenado pela Contraf-CUT, quer emprego decente

As negociações da Campanha Nacional dos Bancários de 2011 começaram nesta terça-feira 30, em São Paulo, com os bancos recusando-se a atender as reivindicações apresentadas pelos trabalhadores: garantia de emprego e ratificação da Convenção 158 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), o fim das terceirizações, a extensão do abono-assiduidade a todos os bancários e a inclusão bancária sem precarização. As negociações sobre emprego e reivindicações sociais continuam nesta quarta-feira 31.

O Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT, apresentou à Fenaban o resultado da Pesquisa de Emprego Bancário relativo ao primeiro semestre de 2011 divulgado nesta terça-feira. O levantamento, realizado desde 2009 pela Contraf-CUT e pelo Dieese, mostra que, embora os bancos tenham criado 11.958 postos de trabalho nos primeiros seis meses do ano, aumentou o número de desligamentos (18.559), confirmando a estratégia das empresas de promover a rotatividade para reduzir custos.

> Veja aqui o resultado da pesquisa de emprego no primeiro semestre

O Comando Nacional defendeu a necessidade de os bancos aceitarem a Convenção 158 da OIT, que dificulta demissões imotivadas, para acabar com a alta rotatividade, inadmissível no setor mais rentável da economia, em que somente as seis maiores empresas apresentaram lucro líquido de R$ 25,9 bilhões no primeiro semestre.

'Acordo precisa contemplar emprego'

Os negociadores desdenharam da reivindicação de garantia de emprego, afirmando que ela não é importante para a categoria. "Respondemos que nossas consultas e pesquisas indicam o contrário, que os bancários estão muito preocupados com o emprego, e deixamos claro que não será possível fechar acordo este ano sem resolver essa questão", afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional.

O tema continua a ser discutido nesta quarta-feira, assim como a terceirização no sistema financeiro, que vinha sendo debatida em mesa temática desde o ano passado, mas se encontra atualmente num impasse. Os bancários reivindicam o fim da terceirização dos setores de compensação, tesouraria, caixa rápido, home banking, autoatendimento, teleatendimento, cobrança, cartão de crédito e retaguarda.

Em relação ao abono-assiduidade, os representantes dos bancários na mesa de negociação defenderam o direito a cinco dias de ausências abonadas por ano, que representam a diferença entre os dias efetivamente trabalhados anualmente (365) e os pagos pelas empresas (360). Os negociadores da Fenaban levarão a reivindicação aos bancos.

Inclusão bancária

A proposta da categoria, aprovada na Conferência Nacional, é promover a inclusão bancária de toda a população brasileira, de forma que todos os serviços financeiros para a sociedade sejam prestados em agências e postos de atendimento, oferecidos por bancários, garantindo a qualidade, a proteção do sigilo bancário e a segurança, protegendo a vida de trabalhadores e clientes.

O Comando Nacional pediu aos bancos que se abstenham de aplicar as recentes resoluções do Conselho Monetário Nacional e do Banco Central, que ampliaram a função dos correspondentes bancários no país. A Fenaban disse que "correspondente não é banco", que não faz crédito e só operacionaliza o crédito oferecido pelo banco. Mas os dirigentes sindicais refutaram os argumentos, usando publicação recente de matéria no jornal O Globo, em que a Associação Brasileira de Bancos informa que os correspondentes executam a maior parte das operações de crédito.

"Defendemos a inclusão bancária. Dissemos à Fenaban que todos os brasileiros deveriam ter direito de ter conta em banco, com assessoria financeira, sigilo bancário e segurança. E que os correspondentes não fazem essa inclusão. Pelo contrário, eles excluem, porque estão sendo usados pelos bancos para atender a população de baixa renda, reservando as agências aos clientes mais abastados. Isso não é bancarização, é precarização. Queremos transformar os correspondentes em pequenas agências e postos de atendimento", propõe Carlos Cordeiro.

Venda responsável de produtos

Os negociadores da Fenaban disseram que os bancos não vão assinar a Declaração sobre a Venda Responsável de Produtos Financeiros, aprovada pelo Comitê Diretivo da UNI Finanças, em junho de 2010, durante reunião realizada em Copenhague, na Dinamarca.

A carta prevê, entre outras coisas, o fim das metas abusivas e a garantia de uma "cultura interna de negócios e procedimentos operacionais que conduzam à venda responsável de produtos" - o que significa, por exemplo, evitar vender serviços e produtos que os clientes não necessitam.

As negociações sobre emprego continuam nesta quarta-feira, envolvendo temas como jornada de trabalho, mais contratações, ampliação do horário de atendimento, dentre outras.

Fonte: Contraf-CUT

terça-feira, 30 de agosto de 2011

CAMPANHA SALARIAL 2011/2012 - NEGOCIAÇÕES

Comando Nacional negocia emprego com Fenaban 
 
O Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT, se reúne nesta terça-feira (30), às 10h, em São Paulo, com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) para dar início às negociações da Campanha Nacional 2011. A rodada se estende até quarta-feira (31) e irá discutir emprego e reivindicações sociais.

"As questões relativas ao emprego estão no centro da campanha deste ano e por isso abrem o processo negocial junto com as reivindicações sociais", afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional.

"Não é possível falar em emprego decente numa situação em que muitos trabalhadores passam o tempo todo sob a ameaça de demissão caso não cumpram as metas abusivas impostas pelos bancos. É preciso conquistar estabilidade no emprego, impedir as demissões imotivadas, contratar mais trabalhadores e acabar com a rotatividade que os bancos usam para reduzir salários e aumentar ainda mais os seus lucros estrondosos", sustenta.

Veja as reivindicações em negociação nesta terça e quarta, dispostas entre os artigos 35 e 63 da minuta entregue à Fenaban:

Artigo 35 - Garantia de emprego

Artigo 36 - Garantias contra a dispensa imotivada

Artigo 37 - Terceirização

Artigo 38 - Estabilidades provisórias de emprego

Artigo 39 - Estágio profissional

Artigo 40 - Programa de aprendizagem

Artigo 41 - Comissão sobre mudanças tecnológicas

Artigo 42 - Comitê de relações trabalhistas

Artigo 43 - Correspondente bancário

Artigo 44 - Opção pelo FGTS, com efeito retroativo

Artigo 45 - Abono assiduidade

Artigo 46 - Isenção de tarifas e cobranças de juros menores

Artigo 47 - Jornada de trabalho

Artigo 48 - Redução de jornada para acompanhamento médio/educacional

Artigo 49 - Qualidade e requalificação profissional

Artigo 50 - Horário de atendimento dos bancos

Artigo 51 - Controle das filas das agências

Artigo 52- Funcionamento das agências

Artigo 53 - Carta de dispensa

Artigo 54 - Férias proporcionais

Artigo 55 - Indenização adicional

Artigo 56 - Prazo para homologação de rescisão contratual

Artigo 57 - Mesa temática sobre igualdade de oportunidades

Artigo 58 - Promoção da igualdade de oportunidade para todos e todas

Artigo 59 - Isonomia de tratamento para homoafetivos

Artigo 60 - Contratação de trabalhadores com deficiência

Artigo 61 - Inclusão e capacitação de pessoas com deficiência

Artigo 62 - Financiamento de veículos para empregado com deficiência

Artigo 63 - Estacionamento exclusivo para empregados com deficiência


Calendário - Negociações com Fenaban

1ª rodada: 30 e 31 de agosto - emprego e reivindicações sociais
2ª rodada: 5 e 6 de setembro - saúde e condições de trabalho
3ª rodada: 13 de setembro - remuneração

Calendário - Negociações específicas com os bancos públicos

2 de setembro: Caixa e Banco do Nordeste
8 de setembro: Banco do Brasil e Caixa
9 de setembro: Banco do Brasil e Banco da Amazônia
14 de setembro: Caixa

Comando Nacional orienta mobilização

O Comando Nacional, reunido nesta segunda-feira (29), em São Paulo, decidiu orientar os sindicatos a realizarem semanas nacionais de luta, focando o tema que estará em negociação na mesa da Fenaban, conforme abaixo:

- 29 de agosto a 2 de setembro: emprego;
- 5 a 9 de setembro: saúde e condições de trabalho;
- 12 a 16 de setembro: remuneração.

O objetivo é mobilizar a categoria e dialogar com os clientes e a sociedade, mostrando a importância do atendimento das reivindicações dos bancários.

Fonte: Contraf-CUT

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

SANTANDER

26/08/2011

Bancários entregam pauta específica para aditivo ao Santander nesta terça

 
O Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT, entrega nesta terça-feira (30), em São Paulo, a pauta de reivindicações específicas dos funcionários ao Santander. A entrega ocorrerá no intervalo da primeira rodada de negociação entre o Comando e a Fenaban, pela Campanha Nacional dos Bancários 2011.

Elaborada com base na consulta aos bancários do Santander, realizada pelos sindicatos, a minuta de reivindicações foi aprovada nesta semana em assembleias em todo o país. As negociações visam a renovação do acordo aditivo dos funcionários do Santander à Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) dos bancários. O instrumento vigente termina no próximo dia 31 de agosto.

"O aditivo é uma importante conquista dos funcionários do Santander, que até agora são os únicos entre os bancos privados a usufruir de um acordo complementar à convenção coletiva", destaca o funcionário do banco e secretário de imprensa da Contraf-CUT, Ademir Wiederkehr.

Uma série de direitos foram conquistados com muita luta e negociação, como auxílio-educação, intervalo de 15 minutos dentro da jornada de seis horas, ampliação da licença-amamentação, e licença não remunerada de 30 dias para acompanhamento de familiares com problemas de saúde, entre outros.

Reunião da COE do Santander

No mesmo dia, às 10h, haverá reunião da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander - órgão da Contraf-CUT que assessora as negociações específicas com o banco - para organizar a entrega da pauta específica. O encontro ocorrerá no auditório Amarelo do Sindicato dos Bancários de São Paulo.

Fonte: Contraf-CUT

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

HSBC decepciona trabalhadores

Banco anuncia que não paga PPR/PSV para funcionários em agosto



São Paulo - Os bancários que aguardavam pelo recebimento do PPR/PSV para esta sexta 26 foram surpreendidos com a mudança de regras. O HSBC não depositará o valor a que tinham direito pelo cumprimento das metas estabelecidas pela próprio banco.

Os funcionários já contavam com a quantia e muitos até já haviam gastado por conta, pois sabiam quanto iam receber por meio do extrato da PPR/PSV na intranet do banco.

“No começo do ano o banco divulgou as regras, os bancários acreditaram, e agora isso. Cadê o respeito? O que é tratado não é caro, este é o pensamento de todos os prejudicados”, afirma o dirigente sindical, Luciano Ramos.

O HSBC afirmou que só pagará o PPR/PSV junto com a Participação nos Lucros e Resultados, no final da campanha deste ano. Para remediar, ofereceu uma linha de empréstimo aos empregados com cobrança de juros e IOF, no limite do valor que receberiam nesta sexta.

O banco se nega a negociar com o Sindicato as regras do PPR/PSV, apesar de os dirigentes reiterarem a importância de tal negociação. “Cobramos que o PPR/PSV deixe de ser descontado da PLR, essa sim transparente e construída com a luta  dos trabalhadores. O PPR/PSV não tem regras claras e as poucas que tem o banco muda como se muda de roupa”, completa Luciano.

Elenice Santos - 25/08/2011
Fonte: Sindicato dos Bancários de São Paulo

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Caixa Federal

Negociações com a Caixa começam dia 2
Agenda prevê reuniões para renovação do aditivo também dias 8 e 14



São Paulo - O Comando Nacional dos Bancários e a direção da Caixa Federal definiram o calendário para as negociações específicas da Campanha Nacional 2011. A primeira rodada será no dia 2 de setembro, em Brasília (DF), e deverão ser abordados temas como Funcef, Prevhab, aposentados e segurança bancária.

A segunda rodada, agendada para o dia 8 de setembro, também na capital federal, colocará em pauta condições de trabalho, com destaque para os itens de saúde do trabalhador e Saúde Caixa. O calendário prevê ainda reunião no dia 14 de setembro, dessa vez em São Paulo (SP), para tratar das cláusulas sobre carreira, jornada e isonomia de direitos entre os novos e antigos empregados.

O coordenador da Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa) e vice-presidente da Fenae, Jair Pedro Ferreira, avalia que a campanha já está nas ruas, com a entrega da pauta unificada para a Fenaban e da pauta de reivindicações específicas para a Caixa. E acrescenta: "Vamos precisar de muita mobilização e luta dos bancários para conseguirmos manter a trajetória de conquistas que marca a categoria nos últimos anos".

Leia mais> As principais reivindicações dos empregados da Caixa
> Página especial reúne informações da Campanha Nacional Unificada


Redação, com informações da Fenae - 24/08/2011
Fonte: Sindicato dos Bancários de São Paulo

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

EMPRESA INDENIZARÁ EMPREGADO COAGIDO A SE DESFILIAR DE SINDICATO

No processo analisado pela 8ª Turma do TRT-MG, ficou comprovado que um trabalhador foi obrigado a escolher entre duas alternativas: desfiliar-se do sindicato representante de sua categoria profissional ou perder o emprego. Acompanhando o voto da juíza convocada Maria Cristina Diniz Caixeta, os julgadores confirmaram a sentença que condenou a empresa Elster Medição de Água S.A. ao pagamento de uma indenização por danos morais decorrentes da prática de conduta antissindical (conduta ilegal do empregador que afronta o regular exercício da atividade sindical).
Protestando contra a condenação imposta em 1º grau, a empresa afirma que nunca houve, de sua parte, qualquer conduta antissindical, como coação para que os empregados se desfiliassem ou deixassem de se filiar ao sindicato de sua categoria. A empresa alega que as diversas desfiliações voluntárias de seus empregados em relação à entidade sindical da categoria (Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas, Siderurgia, Fundição, Reparação e Acessórios de Veículos, Montagem de Painéis Elétricos e Eletrônicos, de Material Elétrico e de Informática de Montes Claros e Região) teriam ocorrido, no longo período de 2005 a 2009, por motivo de insatisfação com o sindicato e também para aumentar os orçamentos familiares. De acordo com a tese patronal, o sindicato teria efetivado uma campanha em seu desfavor, lançando a ideia de que seriam dispensados aqueles empregados que não se desfiliassem, visando com essa estratégia obter indenizações.
Examinando o conjunto de provas, a relatora verificou a existência de denúncia, declaração pública, depoimentos, enorme quantidade de cartas de desfiliação, informações trazidas pelo Ministério Público do Trabalho, por inquérito civil, além de celebração de Termo de Ajustamento de Conduta entre o MPT e a empresa. De acordo com o entendimento da juíza convocada, todas essas provas apontam no sentido de que a reclamada tem praticado, de forma reiterada, condutas antissindicais. Portanto, rejeitando as alegações patronais, a julgadora ressalta que ficou demonstrada a prática de condutas antissindicais por parte da empresa, com o intuito de coagir o reclamante a se desfiliar do sindicato de sua categoria, mediante ameaças de dispensa.
Conforme enfatizou a julgadora, ao interferir em decisão que competia exclusivamente ao trabalhador, a empresa feriu sua dignidade e intimidade, causando-lhe sofrimento moral, o que caracteriza o dano moral e o nexo de causalidade entre a conduta e o dano. "Assinale-se, nesse sentido, que a liberdade sindical, em seu aspecto individual, abrange a liberdade de filiação, ou seja, o direito amplo e irrestrito do trabalhador de optar entre filiar-se, não filiar-se ou desfiliar-se de entidade sindical representativa de sua categoria", completou. Assim, concluindo que as condutas patronais ultrapassaram os limites do poder diretivo do empregador e são flagrantemente ilícitas, constituindo abuso de direito e violando a liberdade de filiação, a Turma negou provimento ao recurso da empresa, mantendo a sentença que a condenou ao pagamento de indenização por danos morais, no valor de R$10.000,00. 000730-49.2010.5.03.0067 ED

Fonte: Âmbito Jurídico, 11 de agosto de 2011
Fonte: Contec

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Negociações entre Comando Nacional Fenaban dias 30 e 31


A primeira rodada de negociações entre o Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT, e Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) será realizada na terça e quarta-feira que vem, dias 30 e 31 de agosto, sobre emprego e reivindicações sociais, em São Paulo. A data foi agendada nesta segunda-feira, dia 22, exatamente dez dias depois da entrega da pauta de reivindicações da Campanha Nacional dos Bancários.

Também foram agendadas mais duas rodadas. A segunda acontecerá nos dias 5 e 6 de setembro, envolvendo saúde e condições de trabalho, e a terceira, no dia 13 de setembro, sobre remuneração.

Confira o calendário de negociações:

1ª rodada: 30 e 31 de agosto - emprego e reivindicações sociais
2ª rodada: 5 e 6 de setembro - saúde e condições de trabalho
3ª rodada: 13 de setembro - remuneração

Reunião do Comando Nacional

O Comando Nacional se reunirá na próxima segunda-feira, dia 29 de agosto, às 15 horas, na sede da Contraf-CUT, em São Paulo, para preparar o início das negociações com a Fenaban.

Intensificar a mobilização

A história de luta dos bancários revela que negociação só anda com mobilização. Para tanto, os sindicatos devem intensificar o lançamento da Campanha Nacional em todo país, chamando a categoria, os clientes e a sociedade.

"Vamos combinar mobilização e negociação, a fim de mostrar aos bancos a importância de atender as reivindicações da categoria, aprovadas na 13ª Conferência Nacional dos Bancários. Queremos emprego decente com aumento real, proteção contra demissões imotivadas, fim das metas abusivas e do assédio moral, segurança contra assaltos, igualdade de oportunidades e aposentadoria digna", afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional.

Os bancários reivindicam reajuste salarial de 12,8% (aumento real de 5% mais reposição da inflação projetada em 7,5%), PLR de três salários mais R$ 4.500, piso do Dieese (R$ 2.297,51 em junho), plano de cargos e salários para todos, mais contratações, fim da rotatividade, reversão das terceirizações e banco para todos, sem exclusão e sem precarização, dentre outras demandas.

Para Carlos Cordeiro, o Brasil vive um momento de crescimento econômico, reconhecimento internacional e já é sétima maior economia mundial. "Mas infelizmente o país está ainda entre as dez piores distribuições de renda do mundo. O sistema financeiro, que lucrou mais de R$ 23 bilhões no primeiro semestre deste ano, precisa fazer a sua parte e ajudar o país a transformar o crescimento econômico em desenvolvimento, com distribuição de renda", enfatizou.

"Precisamos realizar uma grande mobilização nacional para continuar avançando, a fim de incluir novas conquistas na convenção coletiva dos bancários", apontou o presidente da Contraf-CUT.

Principais reivindicações

Reajuste Salarial
12,8% (5% de aumento real mais a inflação projetada de 7,5%)

PLR - Três salários mais R$ 4.500

Pisos
Portaria - R$ 1.608,26
Escritório - R$ 2.297,51
Caixa - R$ 3.101,64
1º Comissionado - R$ 3.905,77
1º Gerente - R$ 5.169,40

Vales Alimentação e Refeição e auxílio-creche/babá - R$ 545 cada

PCCS - Plano de Cargos, Carreiras e Salários

Auxílio-educação - pagamento para graduação e pós

Emprego
Ampliação das contratações
Fim da rotatividade
Combate às terceirizações
Garantia contra dispensas imotivadas (Convenção 158 da OIT)
Banco para todos, sem precarização

Outras prioridades
Cumprimento da jornada de 6 horas
Fim das metas abusivas
Combate ao assédio moral e à violência organizacional
Segurança contra assaltos e adicional de 30% de risco de morte
Previdência complementar para todos os trabalhadores
Contratação da remuneração total
Igualdade de oportunidades


Fonte: Contraf-CUT

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

EDITAL - SANTANDER

EDITAL ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA


Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários de Votuporanga, inscrito no CNPJ/MF sob o nº  49.074.172/0001-07, por seu presidente abaixo assinado, convoca todos os empregados do Banco Santander (Brasil) S.A, da base territorial deste sindicato, nos municípios de Cosmorama, Votuporanga, Valentim Gentil, Meridiano, Pedranópolis, Macedônia, Mira Estrela, Indiaporã, Paranapuã, Populina, Turmalina, Fernandópolis, São João da Duas Pontes, Estrela D’Oeste, Jales, Urânia, Santana Ponte Pensa, Santa Fé do Sul, Rubinéia, Guarani d’Oeste,  para a assembléia geral extraordinária que se realizará dia 25/08/2011, às 19:00 horas em primeira convocação, e às 20:00 horas, em segunda convocação, no endereço à Rua Tibagi, 3447 – Votuporanga - SP, para discussão e deliberação acerca da seguinte ordem do dia:

1. Aprovação da minuta específica de reivindicações a ser entregue e negociada junto ao Banco Santander (Brasil) S/A, visando a celebração de acordo coletivo aditivo à convenção coletiva de trabalho a ser firmada junto à FENABAN;

2. Autorização para o Sindicato negociar o Programa da Participação nos Resultados (PPRS) disciplinado pela lei nº 10.101/2000 específico junto à instituição financeira;

3. Outros assuntos específicos dos empregados do Banco Santander (Brasil) S/A.


Votuporanga-sp, 22 de Agosto de 2011.


Harley Ap.Vizoná
Presidente

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

BB e CAIXA - reivindicações entregues


Campanha 2011: Pautas do BB e da Caixa já estão entregues
Comando Nacional dos Bancários levou reivindicações específicas para a renovação dos respectivos acordos aditivos


São Paulo - As direções do Banco do Brasil e da Caixa Federal já estão com as reivindicações específicas dos trabalhadores para a renovação dos acordos aditivos à Convenção Coletiva Nacional da categoria. A entrega das propostas foi feita pelo Comando Nacional dos Bancários nesta quarta-feira 17, em Brasília.

A exemplo dos anos anteriores, as negociações com os bancos públicos ocorrerão simultaneamente às gerais da categoria com a federação dos bancos (Fenaban) – veja algumas das reivindicações no quadro.  “Esse formato de negociação permite que os trabalhadores discutam questões específicas, como é o caso dos descomissionamentos arbitrários, enquanto as gerais, como o aumento real, são debatidas com a Fenaban. É a Campanha Nacional Unificada que tem conquistado avanços para toda a categoria”, afirma a presidenta do Sindicato, Juvandia Moreira. 

Banco do Brasil – Durante a entrega das reivindicações à direção do BB, os dirigentes sindicais questionaram a postura da empresa que tem descomissionado funcionários sem três avaliações negativas consecutivas. “Deixamos claro que essa medida descumpre um acordo firmado com os trabalhadores, o que não aceitamos”, afirma o diretor do Sindicato Cláudio Luis de Souza. “Essa postura reforça a necessidade de os funcionários realizarem uma forte campanha nacional para conquistar melhores condições de trabalho e respeito aos acordos firmados.”

Entre as propostas dos bancários do BB está a inclusão de melhorias no Plano de Cargos Comissionados e no Plano de Cargos e Remuneração; jornada de seis horas para todos; mais contratações; fim do Voto de Minerva na Previ; fim das metas abusivas, do assédio moral e dos descomissionamentos; Cassi e Previ para todos os trabalhadores incorporados.

> As principais reivindicações dos funcionários do Banco do Brasil
Caixa Federal – Na pauta específica dos empregados da Caixa, destacam-se: recomposição do poder de compra dos salários, mais contratações, melhorias no Saúde Caixa, fim do Voto de Minerva na Funcef, isonomia para todos os empregados e fim da discriminação aos empregados do REG/Replan não saldado.

> As principais reivindicações dos empregados da Caixa Federal

“Defendemos o papel de banco público da empresa, mas os empregados têm de ter condições adequadas para desempenhar suas funções com dignidade. Faltam trabalhadores e a pressão nas unidades da empresa é imensa. Nessa campanha, vamos continuar a luta para que a Caixa mude sua política valorizando mais os trabalhadores”, afirma a dirigente sindical Jackeline Machado.

Leia mais> Fenaban: bancos já estão com pauta de reivindicações dos bancários
> Página especial reúne informações da Campanha Nacional Unificada
> O passo a passo da Campanha Nacional Unificada

Jair Rosa - 17/08/2011
Fonte : Sindicato dos Bancários de São Paulo

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

CORRESPONDENTES BANCÁRIOS


Bancos querem distinguir cidadãos no atendimento
Durante audiência pública realizada na Câmara dos Deputados, em Brasília, ficou clara a discriminação e com anuência do BC


Brasília - A segregação dos clientes mais pobres e sua transferência para atendimento nos correspondentes bancários é um fato. E a anuência do Banco Central a essa prática dos bancos ficou evidente em audiência pública realizada nesta terça-feira 16, na Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados, em Brasília.

Representantes dos trabalhadores (Contraf-CUT) , da federação dos bancos, do Banco Central e do Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor do Ministério da Justiça, foram convidados para debater o Projeto de Decreto Legislativo 314/2011, do deputado federal Ricardo Berzoini (PT/SP), que visa suspender os efeitos de resoluções do BC que ampliaram a atuação dos correspondentes bancários.

As exposições de Gerson Gomes da Costa, da federação dos bancos, e de Sérgio Odilon dos Anjos, do Banco Central, deixaram claro que o papel do correspondente bancário foi além daquele pensado na década de 1970, quando foi criado. Deixou de ser um mecanismo para atender localidades onde os serviços bancários não chegavam. Na opinião dos bancários, passou a ser uma forma de precarização do serviço e um mecanismo para retirar das agências os clientes de baixa renda.

“Ficou claro que para a Fenaban agência bancária não é lugar de pobre. E essa discriminação é apoiada pelo Banco Central. Os bancos estão usando o correspondente para reduzir custos com o apoio do BC, extrapolando sua competência ao legislar sobre relações trabalhistas”, afirmou a presidenta do Sindicato, Juvandia Moreira, que acompanhou a audiência.

“Os números mostram que há mais correspondentes onde estão as agências bancárias e não em locais desassistidos. E isso só reforça que os bancos querem segmentar o atendimento bancário. Não atendem às classes C e D para economizar”, completa a dirigente.

O deputado Berzoini criticou a instalação de correspondentes a 50, 60 metros de agências bancárias, que promovem a distinção de parte do público. “A igualdade de atendimento tem de ser garantida.”

A audiência contou com a participação de centenas de trabalhadores do setor financeiro. Para o presidente da Contraf/CUT, Carlos Cordeiro, os correspondentes não devem ser extintos, mas transformados em postos de atendimento bancário. “Todos têm direito a ser atendidos com segurança e qualidade.”

Fonte: Sindicato dos Bancários de São Paulo

terça-feira, 16 de agosto de 2011

BB e CEF pautas específicas será entregue dia 17

Comando Nacional entrega pautas específicas ao BB e Caixa no dia 17

 
O Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT, entregará as pautas de reivindicações específicas dos trabalhadores do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal para as direções dos dois bancos públicos na próxima quarta-feira, dia 17, em Brasília.

A atividade ocorrerá um dia após a audiência pública na Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados sobre o Projeto de Decreto Legislativo (PDC) nº 214/2011, do deputado federal Ricardo Berzoini (PT-SP), que susta as recentes resoluções do Banco Central que ampliaram as funções dos correspondentes bancários.

Banco do Brasil

Entre as prioridades, aprovadas durante o 22º Congresso Nacional dos Funcionários do BB, estão itens como inclusão de melhorias no Plano de Cargos Comissionados e no Plano de Cargos e Remuneração, jornada de 6 horas para todos, mais contratações, fim do voto de minerva na Previ, combate ao assédio moral, fim das metas abusivas e dos descomissionamentos, reversão das terceirizações, Cassi e a Previ para todos os trabalhadores dos bancos incorporados, e reforço do caráter público do BB.

Caixa

Dentre as reivindicações deliberadas no 27º Congresso Nacional dos Empregados da Caixa (Conecef), destacam-se: recomposição do poder de compra dos salários, mais contratações, melhorias no Saúde Caixa, fim do voto de minerva na Funcef, pagamento do tíquete e cesta-alimentação aos aposentados e pensionistas, isonomia para todos os empregados, e fim da discriminação aos empregados do REG/Replan não saldado.

Fenaban

Já a minuta de reivindicações da categoria foi entregue na última sexta-feira, dia 12, às 15h, para a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), em São Paulo.

Os bancários querem emprego decente com reajuste salarial de 12,8% (aumento real de 5% mais reposição da inflação projetada em 7,5%), PLR de três salários mais R$ 4.500, piso do Dieese (R$ 2.297,51 em junho), aumentos nos vales refeição e alimentação e auxílio creche/babá para R$ 545 cada, mais contratações, combate ao assédio moral, fim das metas abusivas, segurança contra assaltos, e inclusão bancária sem precarização, dentre outros pontos.


Fonte: Contraf-CUT

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

CAMPANHA SALARIAL - BANCÁRIOS ENTREGA PAUTA A FENABAN

Comando entrega pauta à Fenaban, com aumento real e emprego decente

 
Crédito: Jailton Garcia
Jailton Garcia O Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT, entregou à Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) nesta sexta-feira 12, em São Paulo, a pauta de reivindicações da Campanha Nacional 2011, aprovada pela 13ª Conferência Nacional, realizada entre 29 e 31 de julho.

A pauta contempla reajuste salarial de 12,8% (aumento real de 5% mais reposição da inflação projetada em 7,5%), PLR de três salários mais R$ 4.500, piso do Dieese (R$ 2.297,51 em junho), emprego decente, com plano de cargos e salários para todos, fim das metas abusivas, combate ao assédio moral, segurança contra assaltos, garantia contra dispensas imotivadas, mais contratações, fim da rotatividade, reversão das terceirizações, igualdade de oportunidades, aposentadoria digna e banco para todos, sem precarização.

Ao entregar a pauta de reivindicações ao novo presidente da Fenaban, Murilo Portugal (estavam na mesa representantes do Itaú, Banco do Brasil, Bradesco, Caixa, Santander e HSBC), o presidente da Contraf-CUT, Carlos Cordeiro, lembrou o momento positivo que o Brasil vive, com crescimento econômico, reconhecimento internacional e se transformando na sétima maior economia mundial. "Mas infelizmente o país está ainda entre as dez piores distribuições de renda do mundo. O sistema financeiro, que continua lucrando como nunca, precisa ajudar o país a transformar o crescimento econômico em desenvolvimento, com distribuição de renda", enfatizou Carlos Cordeiro.

Emprego decente

Por isso, informou o presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional, os bancários estão incluindo na Campanha Nacional deste ano o conceito de emprego decente, elaborado pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) e assumido pela CUT como bandeira central de luta em 2011.

"O emprego decente que queremos ter dentro dos bancos envolve várias dimensões, entre elas a de garantia no emprego, remuneração digna, sem discriminações de nenhum tipo, condições de trabalho decente, fim do assédio moral e das metas abusivas - que é um problema tanto dos bancos públicos como privados -, aposentadoria decente e mais segurança nas agências", disse Carlos Cordeiro.

"Precisamos acabar com a alta rotatividade nos bancos, que é uma coisa, como a jabuticaba, só existe no Brasil. Infelizmente, os bancos internacionais só praticam a alta rotatividade aqui, e não nos outros países vizinhos onde atuam", criticou o presidente da Contraf-CUT.

"Queremos uma remuneração decente, continuar na valorização do piso, no aumento real, na melhor distribuição da PLR, sem discriminação contra mulheres, que ganham 24% menos que os homens, contra negros, contra pessoas com deficiência", acrescentou Cordeiro. "A amplitude entre o maior e o menor salário nos bancos no Brasil é muito maior que nos outros países, como disseram os especialistas no seminário que a própria Fenaban organizou. Precisamos reduzir essa concentração de renda."

Sistema financeiro decente

O Comando Nacional também informou a Fenaban que a pauta de reivindicações deste ano inclui também o conceito de inclusão bancária, que é o direito de toda a população brasileira ter conta bancária e ter atendimento decente, feito em agências e postos de atendimento, com assessoria financeira, sigilo de dados e segurança.

"Estamos levando à presidenta Dilma Roussef a convocação de uma Conferência Nacional para discutir com toda a sociedade brasileira o sistema financeiro que o Brasil quer e precisa para alavancar o desenvolvimento econômico e social", disse Carlos Cordeiro. "Dentro desse debate, queremos discutir os correspondentes bancários, que achamos que é um instrumento para segregar e excluir os mais pobres e precarizar as relações de trabalho. Se o Brasil quer ser grande, precisa ter um sistema financeiro diferente, com as pessoas em primeiro lugar."

Venda ética de serviços bancários

Além da pauta de reivindicações, o Comando Nacional também entregou à Fenaban a carta aprovada pelo Comitê Diretivo da UNI Finanças durante reunião realizada em Copenhague, na Dinamarca, em junho de 2010, que defende a venda ética de produtos e serviços bancários e a orientação adequada aos clientes sobre as melhores opções para fazer investimentos.

A Declaração sobre a Venda Responsável de Produtos Financeiros prevê, entre outros itens, o fim das metas abusivas e a garantia de uma "cultura interna de negócios e procedimentos operacionais que conduzam à venda responsável de produtos".

"Os bancários querem acabar com as pressões que sofrem nos bancos, com remuneração vinculada a metas abusivas e assédio moral, para vender a qualquer custo", afirma Carlos Cordeiro, que também é presidente da UNI Américas Finanças. "Queremos oferecer aos clientes um atendimento ético, esclarecendo as pessoas sobre os serviços, taxas de juros e tarifas de forma clara e transparente, e garantir que esses serviços atendam de fato às necessidades de cada cliente. Queremos acabar com procedimentos como a venda casada, que os bancos pressionam os trabalhadores a realizar."


Principais reivindicações

Reajuste Salarial
12,8% (5% de aumento real mais a inflação projetada de 7,5%)

PLR - Participação nos Lucros e Resultados
Três salários mais R$ 4.500

Pisos
Portaria - R$ 1.608,26
Escritório - R$ 2.297,51
Caixa - R$ 3.101,64
1º Comissionado - R$ 3.905,77
1º Gerente - R$ 5.169,40
Vales Alimentação e Refeição e auxílio-creche/babá
Salário Mínimo Nacional - R$ 545

PCCS - Plano de Cargos, Carreiras e Salários
Para todos os bancários

Auxílio-educação
Pagamento para graduação e pós

Emprego
Ampliação das contratações
Fim da rotatividade
Combate às terceirizações
Garantia contra dispensas imotivadas (Convenção 158 da OIT)
Banco para todos, sem precarização

Outras prioridades
Cumprimento da jornada de 6 horas
Fim das metas abusivas
Combate ao assédio moral e à violência organizacional
Segurança contra assaltos e adicional de 30% de risco de morte
Previdência complementar para todos os trabalhadores
Contratação da remuneração total
Igualdade de oportunidades

Fonte: Contraf-CUT

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

CAMPANHA SALARIAL - ENTREGA DA MINUTA HOJE ( 12/08/2011 )

Comando Nacional entrega pauta de reivindicações à Fenaban nesta sexta
 
O Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT, entrega nesta sexta-feira, dia 12, às 15h, a pauta de reivindicações da Campanha Nacional 2011 para a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), em São Paulo. A minuta foi aprovada durante a 13ª Conferência Nacional, ocorrida nos dias 29, 30 e 31 de julho, com a participação de quase 700 delegados eleitos e observadores de todo país.

A categoria quer reajuste salarial de 12,8% (composto por aumento real de 5% mais reposição da inflação projetada em 7,5%), PLR de três salários mais R$ 4.500, piso do Dieese (R$ 2.297,51 em junho), aumentos nos vales refeição e alimentação e auxílio creche/babá para R$ 545 cada, contratação da remuneração total e previdência complementar para todos.

Os bancários reivindicam emprego decente, com plano de cargos e salários para todos, fim das metas abusivas, combate ao assédio moral, segurança contra assaltos, garantia contra dispensas imotivadas, mais contratações, fim da rotatividade, reversão das terceirizações, igualdade de oportunidades, aposentadoria digna e banco para todos, sem precarização.

Mobilização

"A pauta de reivindicações é resultado de um processo coletivo, democrático e transparente, que contou com a participação de milhares de bancários em todo Brasil, servindo de exemplo para outras categorias de trabalhadores", afirma o presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional, Carlos Cordeiro.

"Agora vamos lançar a campanha em todos os sindicatos, levando as nossas demandas para todos os locais de trabalho e para as ruas, iniciando a mobilização da categoria e da sociedade, e preparando as negociações com os bancos", aponta. "Com o crescimento da economia e os lucros acumulados, os bancos reúnem todas as condições para garantir aumento real pelo oitavo ano consecutivo, assegurar emprego decente para todos e atender as demais reivindicações dos bancários", conclui.

Principais reivindicações

Reajuste Salarial
12,8% (5% de aumento real mais a inflação projetada de 7,5%)

PLR - Participação nos Lucros e Resultados
Três salários mais R$ 4.500

Pisos
Portaria - R$ 1.608,26
Escritório - R$ 2.297,51
Caixa - R$ 3.101,64
1º Comissionado - R$ 3.905,77
1º Gerente - R$ 5.169,40
Vales Alimentação e Refeição e auxílio-creche/babá
Salário Mínimo Nacional - R$ 545

PCCS - Plano de Cargos, Carreiras e Salários
Para todos os bancários

Auxílio-educação
Pagamento para graduação e pós

Emprego
Ampliação das contratações
Fim da rotatividade
Combate às terceirizações
Garantia contra dispensas imotivadas (Convenção 158 da OIT)
Banco para todos, sem precarização

Outras prioridades
Cumprimento da jornada de 6 horas
Fim das metas abusivas
Combate ao assédio moral e à violência organizacional
Segurança contra assaltos e adicional de 30% de risco de morte
Previdência complementar para todos os trabalhadores
Contratação da remuneração total
Igualdade de oportunidades


Fonte: Contraf-CUT

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

BANCO DO BRASIL

10/08/2011

Funcionários pressionam BB pelas seis horas para todos nesta quinta

 
O dia nacional de mobilização pela jornada de seis horas para todos os funcionários do Banco do Brasil promete cobrar emprego decente e pressionar a direção do BB nesta quinta-feira, dia 11, em todo país. A atividade, que está sendo organizada pela Contraf-CUT, federações e sindicatos, foi aprovada no 22º Congresso, realizado nos dias 9 e 10 de julho, em São Paulo.

"A jornada de seis horas para todos está na pauta específica dos bancários do BB, bem como a contratação de mais 5 mil funcionários para diminuir a sobrecarga de trabalho a que os trabalhadores vêm sendo submetidos cotidianamente", afirma Eduardo Araújo, coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB. "Queremos emprego decente", destaca.

"Ao insistir no descumprimento da legislação trabalhista, o BB vem sofrendo milhares de derrotas na Justiça. O mais impressionante é que o crescimento vertiginoso do passivo trabalhista parece não incomodar nem um pouco o Conselho Diretor do BB, que assiste de camarote à avalanche de processos judiciais cobrando a sétima e a oitava horas", critica Araújo. "Os sindicatos não aceitam e repudiam qualquer retaliação do banco com as pessoas que procuraram seus direitos na Justiça", alerta o dirigente sindical.

"Vamos mostrar nesta quinta-feira para a direção do BB a importância e a oportunidade de garantir a jornada de seis horas para todos, ainda mais neste momento em que o banco apurou lucro recorde de R$ 6,26 bilhões no primeiro semestre", salienta Araújo.

"Com a terceirização e o uso fraudulento dos correspondentes bancários (o Mais BB, sem funcionários do banco), as receitas com prestação de serviços do BB atingiram R$ 8,49 bilhões no primeiro semestre. Já as despesas de pessoal atingiram R$ 6,50 bilhões, o que significa que o BB cobre 1,30 vezes a folha de pagamentos do funcionalismo somente com as tarifas, piorando as condições de trabalho e promovendo emprego indecente", dispara Rodrigo Britto, presidente do Sindicato dos Bancários de Brasília.

A jornada de seis horas é uma conquista histórica da categoria bancária, encontra-se definida em lei e precisa ser cumprida pelo BB. "Isso deve valer para todos os funcionários do banco, inclusive comissionados, sem nenhuma redução de salário", enfatiza o coordenador da Comissão de Empresa.

Em Brasília, a mobilização será realizada na Praça do Cebolão, no Setor Bancário Sul. "Chegou a hora de o funcionalismo mostrar que está realmente disposto a lutar por respeito a um direito já conquistado desde a década de 1930", conclui Araújo.

Veja as propostas dos funcionários do BB sobre jornada de trabalho:

- 6 horas para todos os comissionados sem redução de salários
- Contratação de mais 5 mil funcionários;
- Todos os aplicativos de trabalho no BB devem ser vinculados ao ponto eletrônico;
- Integração de 15 minutos de intervalo na jornada;
- CABB - Integração de 20 minutos de descanso na jornada;
- Caixas - pausa de 10 minutos a cada hora de trabalho;
- Concessão de um folga para provas de certificação;
- Garantir o estudo para certificações dentro do horário de expediente;
- Horas extras com pagamento de 125% da hora normal;
- Fim da compensação de banco de horas do SISBB e pagamento de 100% das horas extras para todos;
- Reclassificação de todos os dias de greve dos anos anteriores (2005 a 2010).


Fonte: Contraf-CUT com Seeb Brasília

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

EDITAL ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA

EDITAL ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA


Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários de Votuporanga-sp, inscrito no CNPJ/MF sob o nº 49.074.172/0001-07, Registro sindical nº 006.132.86232.7, por seu presidente abaixo assinado, convoca todos os empregados em estabelecimentos bancários dos bancos públicos e privados, sócios e não sócios, da base territorial deste sindicato, para a assembléia geral  extraordinária   que  se   realizará dia 09 de Agosto de 2011( terça feira) às 19:00 horas em primeira convocação, e às 20:00 horas, em segunda convocação, no endereço à Rua Chácara das Palmeiras – Bairro dos Comerciários em Votuporanga-sp, para discussão e deliberação acerca da seguinte ordem do dia:

1. Autorizar à diretoria para realizar negociações coletivas, celebrar convenção coletiva de trabalho, convenções/acordos coletivos aditivos, bem como convenção/acordos de PLR e, frustradas as negociações, defender-se e/ou instaurar dissídio coletivo de trabalho, bem como delegar poderes para tanto;

2. Deliberar sobre aprovação da minuta de pré-acordo de negociação e minuta de reivindicações da categoria bancária 2011/12 definida na 13ª Conferência Nacional dos Bancários;

3. Deliberar sobre desconto a ser feito nos salários dos empregados em razão da contratação a ser realizada;

  Votuporanga-sp, 02  de agosto de 2011.

Harley Ap. Vizona
Presidente

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Lucro dos Bancos BRADESCO, SANTANDER E ITAÚ

Três maiores bancos do país acumulam lucro monstro
Bradesco, Santander e Itaú somam R$ 16,8 bi somente nos seis primeiros meses deste ano e Sindicato cobra valorização dos trabalhadores


São Paulo - Os bancários deveriam ter razão para comemorar. Afinal, com o anúncio do crescimento do lucro dos três maiores bancos privados do Brasil, em pleno início da Campanha Nacional Unificada 2011, o aumento real de salários, o crescimento da PLR e a valorização do piso deveriam ser obrigação das instituições financeiras.

“Mas não é bem assim e os bancários sabem disso porque todo ano o lucro cresce de forma estupenda, mas os trabalhadores têm de arrancar com muita mobilização e luta o que deveria ser um direito”, afirma a presidenta do Sindicato, Juvandia Moreira.

Bradesco, Santander e Itaú empregam quase 212 mil trabalhadores em todo o país, 44% do setor (dados do balanço dos bancos de dezembro de 2010). Juntos, lucraram no primeiro semestre R$ 16,8 bilhões.

“Outros resultados vão sair e mais uma vez fica claro que os bancos têm total condição de atender às reivindicações dos seus funcionários”, ressalta a dirigente, lembrando que apesar de tanto lucro, o setor deve muito, não só aos seus empregados, mas à população. “É socialmente injusto. Se os bancos fossem tão sustentáveis, como querem fazer crer em suas propagandas, teriam de se tornar empregadores muito melhores do que são, e baixar as absurdas taxas de juros, reduzindo o spread bancário que é um dos maiores do mundo”, salienta Juvandia.

“O crescimento do setor segue forte numa média de 20% há mais de dez anos. Ou seja, poderiam cumprir seu papel social, pagar mais e empregar mais trabalhadores para atender melhor à população com melhores condições de trabalho, sem adoecer seus funcionários com pressão e metas absurdas”, completa a dirigente, lembrando que as questões de saúde continuam entre as principais preocupações dos bancários.

> As principais reivindicações aprovadas pela Conferência Nacional dos Bancários

Muito dinheiro – O lucro líquido divulgado pelo Bradesco para o primeiro semestre de 2011 foi de R$ 5,487 bilhões, 21,7% maior na comparação com igual período do ano passado. Um dos fatores que puxaram o resultado foram as operações de crédito, que saltaram de R$ 176 bilhões em 2010 para R$ 215 bilhões neste ano, crescimento de 22%. Outra receita com alto rendimento foi a de prestação de serviços, subindo de R$ 6,2 bilhões para R$ 7 bilhões, variação de 12%. Os números foram anunciados em 27 de julho.

No Santander, o lucro líquido, informado também no dia 27, foi de R$ 4,153 bilhões para os primeiros seis meses de 2011, 17,7% mais que no mesmo período do ano anterior e o melhor resultado de todos os países onde a instituição atua, correspondendo a 25% do lucro global do grupo. A carteira de crédito cresceu 17%.
O resultado do Itaú foi o maior até agora. Divulgado nesta terça-feira 2, o lucro líquido de R$ 7,133 bilhões no primeiro semestre deste ano foi 11,5% maior que no mesmo período de 2010.

“Todo esse crescimento é resultado direto do trabalho do bancário, produzido no dia a dia das agências e departamentos. Esses trabalhadores merecem ser valorizados e vamos lutar por isso”, completa Juvandia.

Leia mais> Página reúne todas as informações da Campanha Nacional 2011

Redação - 03/08/2011
Fonte: Sindicato dos Bancários de São Paulo

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Comando Nacional entrega pauta de reivindicações para Fenaban no dia 12

 

rédito: Maurício Morais - Seeb São Paulo
Maurício Morais - Seeb São Paulo Conferência Nacional aprova minuta unificada de reivindicações

O Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT, entrega no próximo dia 12 de agosto a pauta de reivindicações da Campanha Nacional 2011 para a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), em São Paulo. A minuta foi aprovada durante a 13ª Conferência Nacional, ocorrida no último fim de semana, com a participação de delegados eleitos em todo país.

A categoria quer reajuste salarial de 12,8% (composto por aumento real de 5% mais reposição da inflação projetada em 7,5%), PLR de três salários mais R$ 4.500, piso do Dieese (R$ 2.297,51 em junho), aumentos nos vales refeição e alimentação e auxílio creche/babá para R$ 545 cada, contratação da remuneração total e previdência complementar para todos.

Os bancários reivindicam emprego decente, com plano de cargos e salários para todos, fim das metas abusivas, combate ao assédio moral, segurança contra assaltos, garantia contra dispensas imotivadas, mais contratações, fim da rotatividade, reversão das terceirizações, inclusão bancária, igualdade de oportunidades e aposentadoria digna.

Confira os principais itens da pauta de reivindicações:

Reajuste Salarial
12,8% (5% de aumento real mais a inflação projetada de 7,5%)

PLR
Três salários mais R$ 4.500

Piso
Salário mínimo do Dieese (R$ 2.297,51 em junho)

Salário de Ingresso - Minuta 2011Em R$Proporção em relação ao SMN DIEESE
Portaria   1.608,26                                       0,70
Escriturário   2.297,51                                       1,00
Caixa   3.101,64                                       1,35
1º comissionado   3.905,77                                       1,70
1º gerente   5.169,40                                       2,25
Fonte: Dieese; Minuta Bancários Elaboração: Rede Bancários



Vales Alimentação e Refeição e auxílio-creche/babá
Salário Mínimo Nacional (R$ 545)

PCCS
Para todos os bancários

Auxílio-educação
Pagamento para graduação e pós

Emprego
Ampliação das contratações
Combate às terceirizações e à rotatividade
Garantia contra dispensas imotivadas (Convenção 158 da OIT)
Inclusão bancária para todos os brasileiros

Outras prioridades
Cumprimento da jornada de 6 horas
Fim das metas abusivas
Combate ao assédio moral e à violência organizacional
Segurança contra assaltos e adicional de 30% de risco de morte
Previdência complementar para todos os trabalhadores
Contratação da remuneração total
Igualdade de oportunidades


Fonte: Contraf-CUT

terça-feira, 2 de agosto de 2011

HSBC - Demissões anunciadas

A Contraf-CUT, federações e sindicatos se reunirão nesta quinta-feira (4) com a direção do HSBC para cobrar uma explicação sobre o anúncio feito pelo banco inglês nesta segunda-feira (1º) de que irá demitir cerca de 20% dos seus empregados em todo mundo, através de uma teleconferência nos Estados Unidos. Serão 30 mil trabalhadores demitidos, o que é um absurdo - ainda mais frente ao lucro mundial de US$ 11,5 bilhões obtido pela instituição entre janeiro e junho deste ano, que foi igualmente anunciado nesta segunda-feira.

Antes da negociação, a Contraf-CUT realizará uma reunião ampliada da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do HSBC nesta quarta-feira (3), às 10h, em São Paulo.

"É inadmissível que a empresa anuncie demissões simultaneamente ao lucro astronômico atingido neste primeiro semestre", afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e da UNI Américas Finanças.

A Contraf-CUT enviou na manhã desta segunda-feira um documento ao presidente do HSBC no Brasil, Conrado Engel, cobrando explicações sobre as demissões e o agendamento de uma reunião para discutir o tema. Além disso, solicitou uma negociação urgente com o diretor executivo de Recursos Humanos do HSBC para as Américas, João Rached. "O objetivo é sabermos qual será o impacto do corte aos bancários no Brasil e em todo o continente", explica Cordeiro.

Lucro crescente

O lucro alcançado é maior do que os US$ 11,1 bilhões apurados um ano antes e melhor que a média das estimativas de analistas, de US$ 10,9 bilhões. O HSBC também informou que cortou 5 mil empregos em meio à reestruturação em andamento na América Latina, nos Estados Unidos, Grã-Bretanha, França e Oriente Médio, e que eliminará outros 25 mil postos até 2013.

"Haverá mais cortes de empregos", disse o presidente-executivo do banco, Stuart Gulliver, em teleconferência. "Será algo em torno de 25 mil vagas eliminadas entre agora e o final de 2013". Para Daniel Tabbush, analista da CLSA em Bangkok, "é um número grande (de cortes de empregos), mas faz sentido porque os custos do HSBC são razoavelmente altos".

No domingo (31), o HSBC anunciou que venderá 195 agências nos EUA ao First Niagara Financial por cerca de US$ 1 bilhão em dinheiro, além de fechar outras 13 das 470 filiais que possui naquele país.

Reestruturação

Outro problema que se apresenta após o anúncio da reestruturação é a informação de que o HSBC está centralizando suas atividades na Ásia. "Precisamos compreender o que essa informação significa", afirma Miguel Pereira, funcionário do banco e secretário de Organização do Ramo Financeiro da Contraf-CUT

"Estamos em plena Campanha Nacional e a questão do emprego é central em nosso debate", conclui Miguel.

HSBC nega demissões no Brasil

Em nota divulgada no fim da tarde desta segunda-feira, o HSBC Brasil informou que o país não será afetado pelo plano mundial de demissões anunciado pela matriz do banco. "O Brasil não faz parte da reestruturação do grupo, que inclui corte de funcionários", informou.

No comunicado desta tarde, a unidade brasileira do HSBC informou que está contratando 1.000 novos gerentes de relacionamento este ano para ampliar sua presença no varejo local. "O país foi destaque no anúncio dos resultados ao ser, entre os 87 países onde o banco atua, o terceiro a mais contribuir com o lucro do grupo", segundo trecho da nota à imprensa, detalhando que o lucro antes de impostos do conglomerado no Brasil foi de US$ 637 milhões de janeiro a junho.


Fonte: Contraf-CUT, com Reuters

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

CAMPANHA SALARIAL 2011/2012 - DEFINIDA PAULA DE REIVINDICAÇÕES

Bancários definem pauta da Campanha Nacional 2011
Durante três dias de conferência, delegados eleitos em todo o Brasil debateram e fecharam os itens que serão negociados com os bancos


São Paulo - Está definida a pauta de reivindicações dos bancários para a Campanha Nacional Unificada 2011. Delegados eleitos por empregados de bancos públicos e privados de todo Brasil debateram entre os dias 29 e 31 de julho, na 13ª Conferência Nacional, os itens que serão negociados este ano. A pauta deve ser entregue à federação dos bancos (Fenaban) no dia 12 de agosto.

> Fotos: galeria com imagens dos três dias de conferência
> Vídeos: todas as reportagens feitas pela TVB

A categoria bancária quer reajuste salarial de 12,8% (composto por aumento real de 5% mais reposição da inflação projetada em 7,5%), PLR de três salários mais R$ 4.500; valorização do piso; aumentos nos vales refeição e alimentação. Os bancários querem, ainda, plano de cargos e salários para todos, fim das metas abusivas e do assédio moral – para ter melhores condições de trabalho –, além de mais segurança e empregos.

“Foram três dias de amplo e democrático debate para que a nossa pauta reflita a vontade e as necessidades dos bancários de todo o Brasil. Agora, começamos nossa campanha e a luta para arrancar dos bancos aumento real de salários, participação maior nos lucros, valorização do piso e condições muito melhores de trabalho, com o fim do assédio moral e das metas abusivas. E os bancos, setor mais rentável do país, têm total condição de atender a todas as nossas reivindicações”, diz a presidenta do Sindicato, Juvandia Moreira. “Nós bancários saímos da nossa Conferência unidos e mobilizados para fazer mais uma campanha vitoriosa”, destaca a dirigente, lembrando que a categoria mantêm há 18 anos uma Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) que vale para os mais de 484 mil empregados de bancos em qualquer cidade do Brasil.

> Vídeo: entrevista de Juvandia e Raquel Kacelnikas sobre a conferência
> Vídeo: entrevista com Daniel Reis sobre a pauta de segurança

Inclusão bancária – Os delegados reunidos na Conferência Nacional querem a inclusão bancária, para que todos tenham direito a atendimento de qualidade feito por bancários em agências e postos de atendimento, independentemente da região do país. Quase 40% dos cidadãos ainda não têm acesso a contas-correntes no Brasil. O objetivo da categoria é acabar com esse quadro e com a precarização do trabalho bancário, feita por meio do uso dos correspondentes. Além disso, garantir a proteção ao sigilo e a aplicação do plano de segurança para funcionamento das agências.

Assim, a categoria definiu apoio ao Projeto de Decreto Legislativo do deputado Ricardo Berzoni (PT-SP), pela revogação das resoluções do Banco Central que ampliaram as possibilidades de atuação dos correspondentes bancários.

> "BC funciona como sindicato de banqueiros", diz Berzoini
> Vídeo: Juvandia convoca para audiência do dia 16 sobre correspondentes

Venda responsável – Junto com a pauta de reivindicações, os bancários entregarão à Fenaban a Declaração sobre a Venda Responsável de Produtos Financeiros. O objetivo é que os banqueiros assinem o documento – elaborado pela Uni Finanças, ligada à UNI Sindicato Global – e se comprometam com a venda ética de produtos e o cumprimento de seu papel social.

> Vídeo: Rita Berlofa fala sobre a venda responsável de produtos

Confira os principais itens da pauta de reivindicação
Reajuste Salarial
12,8% (5% de aumento real mais a inflação projetada de 7,5%)
PLR
três salários mais R$ 4.500
Piso
Salário mínimo do Dieese (R$ 2.297,51)
Vales Alimentação e Refeição
Salário Mínimo Nacional (R$ 545)
PCCS
Para todos os bancários
Auxílio-educação
Pagamento para graduação e pós
Emprego
Ampliação das contratações, inclusão bancária, combate às terceirizações e à rotatividade por meio da qual os bancos aumentam seus ganhos com a redução dos salários, além da aprovação da convenção 158 da OIT
Outras
Cumprimento da jornada de 6 horas;
Fim das metas abusivas;
Fim do assédio moral e da violência organizacional;
Mais segurança nas agências e departamento;
Previdência complementar para todos os trabalhadores;
Contratação da remuneração total;
Igualdade de oportunidades


Redação - 31/07/2011
Fonte: Sindicato dos Bancários de São Paulo