Bancários definem pauta da Campanha Nacional 2011 Durante três dias de conferência, delegados eleitos em todo o Brasil debateram e fecharam os itens que serão negociados com os bancos |
São Paulo - Está definida a pauta de reivindicações dos bancários para a Campanha Nacional Unificada 2011. Delegados eleitos por empregados de bancos públicos e privados de todo Brasil debateram entre os dias 29 e 31 de julho, na 13ª Conferência Nacional, os itens que serão negociados este ano. A pauta deve ser entregue à federação dos bancos (Fenaban) no dia 12 de agosto.
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A categoria bancária quer reajuste salarial de 12,8% (composto por aumento real de 5% mais reposição da inflação projetada em 7,5%), PLR de três salários mais R$ 4.500; valorização do piso; aumentos nos vales refeição e alimentação. Os bancários querem, ainda, plano de cargos e salários para todos, fim das metas abusivas e do assédio moral – para ter melhores condições de trabalho –, além de mais segurança e empregos.
“Foram três dias de amplo e democrático debate para que a nossa pauta reflita a vontade e as necessidades dos bancários de todo o Brasil. Agora, começamos nossa campanha e a luta para arrancar dos bancos aumento real de salários, participação maior nos lucros, valorização do piso e condições muito melhores de trabalho, com o fim do assédio moral e das metas abusivas. E os bancos, setor mais rentável do país, têm total condição de atender a todas as nossas reivindicações”, diz a presidenta do Sindicato, Juvandia Moreira. “Nós bancários saímos da nossa Conferência unidos e mobilizados para fazer mais uma campanha vitoriosa”, destaca a dirigente, lembrando que a categoria mantêm há 18 anos uma Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) que vale para os mais de 484 mil empregados de bancos em qualquer cidade do Brasil.
> Vídeo: entrevista de Juvandia e Raquel Kacelnikas sobre a conferência
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Inclusão bancária – Os delegados reunidos na Conferência Nacional querem a inclusão bancária, para que todos tenham direito a atendimento de qualidade feito por bancários em agências e postos de atendimento, independentemente da região do país. Quase 40% dos cidadãos ainda não têm acesso a contas-correntes no Brasil. O objetivo da categoria é acabar com esse quadro e com a precarização do trabalho bancário, feita por meio do uso dos correspondentes. Além disso, garantir a proteção ao sigilo e a aplicação do plano de segurança para funcionamento das agências.
Assim, a categoria definiu apoio ao Projeto de Decreto Legislativo do deputado Ricardo Berzoni (PT-SP), pela revogação das resoluções do Banco Central que ampliaram as possibilidades de atuação dos correspondentes bancários.
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Venda responsável – Junto com a pauta de reivindicações, os bancários entregarão à Fenaban a Declaração sobre a Venda Responsável de Produtos Financeiros. O objetivo é que os banqueiros assinem o documento – elaborado pela Uni Finanças, ligada à UNI Sindicato Global – e se comprometam com a venda ética de produtos e o cumprimento de seu papel social.
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A categoria bancária quer reajuste salarial de 12,8% (composto por aumento real de 5% mais reposição da inflação projetada em 7,5%), PLR de três salários mais R$ 4.500; valorização do piso; aumentos nos vales refeição e alimentação. Os bancários querem, ainda, plano de cargos e salários para todos, fim das metas abusivas e do assédio moral – para ter melhores condições de trabalho –, além de mais segurança e empregos.
“Foram três dias de amplo e democrático debate para que a nossa pauta reflita a vontade e as necessidades dos bancários de todo o Brasil. Agora, começamos nossa campanha e a luta para arrancar dos bancos aumento real de salários, participação maior nos lucros, valorização do piso e condições muito melhores de trabalho, com o fim do assédio moral e das metas abusivas. E os bancos, setor mais rentável do país, têm total condição de atender a todas as nossas reivindicações”, diz a presidenta do Sindicato, Juvandia Moreira. “Nós bancários saímos da nossa Conferência unidos e mobilizados para fazer mais uma campanha vitoriosa”, destaca a dirigente, lembrando que a categoria mantêm há 18 anos uma Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) que vale para os mais de 484 mil empregados de bancos em qualquer cidade do Brasil.
> Vídeo: entrevista de Juvandia e Raquel Kacelnikas sobre a conferência
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Inclusão bancária – Os delegados reunidos na Conferência Nacional querem a inclusão bancária, para que todos tenham direito a atendimento de qualidade feito por bancários em agências e postos de atendimento, independentemente da região do país. Quase 40% dos cidadãos ainda não têm acesso a contas-correntes no Brasil. O objetivo da categoria é acabar com esse quadro e com a precarização do trabalho bancário, feita por meio do uso dos correspondentes. Além disso, garantir a proteção ao sigilo e a aplicação do plano de segurança para funcionamento das agências.
Assim, a categoria definiu apoio ao Projeto de Decreto Legislativo do deputado Ricardo Berzoni (PT-SP), pela revogação das resoluções do Banco Central que ampliaram as possibilidades de atuação dos correspondentes bancários.
> "BC funciona como sindicato de banqueiros", diz Berzoini
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Venda responsável – Junto com a pauta de reivindicações, os bancários entregarão à Fenaban a Declaração sobre a Venda Responsável de Produtos Financeiros. O objetivo é que os banqueiros assinem o documento – elaborado pela Uni Finanças, ligada à UNI Sindicato Global – e se comprometam com a venda ética de produtos e o cumprimento de seu papel social.
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Confira os principais itens da pauta de reivindicação |
Reajuste Salarial |
12,8% (5% de aumento real mais a inflação projetada de 7,5%) |
PLR |
três salários mais R$ 4.500 |
Piso |
Salário mínimo do Dieese (R$ 2.297,51) |
Vales Alimentação e Refeição |
Salário Mínimo Nacional (R$ 545) |
PCCS |
Para todos os bancários |
Auxílio-educação |
Pagamento para graduação e pós |
Emprego |
Ampliação das contratações, inclusão bancária, combate às terceirizações e à rotatividade por meio da qual os bancos aumentam seus ganhos com a redução dos salários, além da aprovação da convenção 158 da OIT |
Outras |
Cumprimento da jornada de 6 horas; Fim das metas abusivas; Fim do assédio moral e da violência organizacional; Mais segurança nas agências e departamento; Previdência complementar para todos os trabalhadores; Contratação da remuneração total; Igualdade de oportunidades |
Redação - 31/07/2011
Fonte: Sindicato dos Bancários de São Paulo
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