sexta-feira, 31 de julho de 2015


Bradesco desconversa, mas compra do HSBC deve ser anunciada no início da próxima semana


Presidente do Santander no Brasil disse que o banco espanhol continua na disputa e que o assunto só termina quando o negócio for concluído
O presidente do Bradesco, Luiz Carlos Trabuco Cappi, evitou falar sobre a negociação para a compra do HSBC Brasil, em teleconferência com a imprensa na manhã desta quinta-feira (30) para comentar os resultados do banco. “Existe um processo em andamento. Não temos nada a comentar”, disse, sem confirmar que o banco está na disputa.
O Bradesco conquistou exclusividade para negociar a aquisição do HSBC Brasil, conforme antecipado pela Agência Estado, no dia 20 de julho, com base em informações de fontes com conhecimento no assunto.
A expectativa é que o negócio seja anunciado no final de semana ou no começo da semana que vem, já que o HSBC divulga seus resultados globais no dia 03 de agosto.
Conforme apurou a reportagem, o Bradesco teria feito uma oferta vinculante de cerca de R$ 12 bilhões para levar toda a operação do grupo no Brasil e não apenas o varejo.
Ao avaliá-la, chamou a atenção do banco a plataforma de atacado do HSBC no país, em especial, ‘corporate sales’, que responde pela área de derivativos, câmbio etc. Toda a unidade gera receitas anuais de R$ 1 bilhão, conforme fonte.
Na prática, o Bradesco foi tido como o favorito a levar o HSBC Brasil desde o início do processo de venda do banco no país. Fontes de mercado dizem que, antes mesmo disso, já existia uma negociação bilateral com o HSBC.
Fonte: Gazeta do Povo
Diretoria Executiva da CONTEC

quinta-feira, 30 de julho de 2015

Lucro do Santander dispara no segundo trimestre com resultado de R$ 3,9 bi

  




O lucro do Santander Brasil deu um salto no segundo trimestre, influenciado por uma reversão de provisão tributária bilionária no período. De abril a junho, o maior banco estrangeiro no Brasil teve lucro societário de 3,881 bilhões de reais, muito acima dos 527,5 milhões reportados em igual etapa de 2014. No trimestre, o Santander Brasil teve impacto líquido positivo de 3,2 bilhões de reais oriundo da reversão de uma provisão fiscal relativas à Cofins.

Desconsiderando eventos não recorrentes, o lucro foi de 1,675 bilhão de reais no trimestre, alta de 16,6 por cento sobre mesma etapa de 2014.

No fim de junho, a carteira de crédito ampliada do Santander Brasil somou 321,6 bilhões de reais, aumento de 15 por cento na comparação anual, com destaque para o salto de 28,7 por cento na linha grandes empresas. Na base sequencial, porém, houve retração de 1 por cento.

Os empréstimos para financiamento ao consumo tiveram retração de 4,1 por cento em 12 meses, enquanto a dirigida a empresas médias e pequenas, segmento que foi alvo de lançamento de uma plataforma pelo Santander Brasil em abril, subiu apenas 0,3 por cento, também no comparativo anual.

Em contrapartida ao aumento dos financiamentos, a qualidade da carteira piorou, com o índice de inadimplência acima de 90 dias subindo a 3,2 por cento, após três quedas seguidas. Um ano antes, o índice tinha sido de 4,1 por cento.

Como consequência, a despesa do banco com provisão para perdas com calotes subiu 21 por cento ano a ano e 15,5 por cento na base sequencial, para 2,97 bilhões de reais.

Esse aumento de provisões ofuscou em parte a alta de 11,9 por cento da margem financeira, a 7,48 bilhões de reais, que inclui os ganhos do banco com operações de crédito.

O banco teve no trimestre uma rentabilidade sobre o patrimônio líquido (ROE) de 12,8 por cento, estável sobre o trimestre anterior e acima dos 11,6 por cento do segundo trimestre de 2014.

A Contraf-CUT divulgará, em breve, a análise do Dieese sobre os resultados do Santander. 

Fonte: Contraf-CUT com Reuters 

Fonte: Contraf-Cut

Tarifas mais altas garantem crescimento de 18% do lucro do Bradesco


SÃO PAULO (Reuters) - Margens maiores com operações de crédito e uma alta robusta das receitas com tarifas garantiram aumento do lucro do Bradesco (BBDC4) no segundo trimestre, compensando o fraco avanço do crédito e uma alta leve da inadimplência.
O segundo maior banco privado do país informou nesta quinta-feira que seu lucro líquido do período somou R$ 4,473 bilhões, alta de 18,4% ante igual etapa de 2014.
Excluindo efeitos extraordinários, o lucro foi de R$ 4,504 bilhões, alta anual também de 18,4% e pouco acima da previsão média de analistas consultados pela Reuters, de R$ 4,339 bilhões.

Taxas maiores garantem lucro

O trabalho bem sucedido do banco em cobrar taxas maiores nos empréstimos fez a receita com juros crescer 13,9% na comparação anual, a R$ 13,4 bilhões. A margem líquida de juros subiu pelo quinto trimestre seguido na base sequencial.
Com isso, o Bradesco revisou para cima sua previsão de crescimento de receita com juros em 2015, de 6% a 10% para 10% a 14%.
Isso mesmo com a carteira de crédito tendo crescido apenas 6,5% no espaço de 12 meses encerrado em junho, a R$ 463,4 bilhões, com foco em linhas menos arriscadas, como grandes empresas (+10,7%), consignado (+14,1%) e imobiliário (+26,4%).
Em outra frente, o banco viu sua receita com tarifas, como as de conta corrente e de cartões de crédito evoluírem 14,8% na comparação ano a ano, para R$ 6,12 bilhões.

Despesas, provisões e inadimplência

O Bradesco também conseguiu controlar suas despesas administrativas, que subiram 7,4% (abaixo da inflação) ano a ano, para R$ 7,54 bilhões.
A despesa com provisão para perdas, de R$ 3,55 bilhões, foi 13% maior sobre um ano antes, mas recuou 0,8% na base sequencial, sinalizando que o ciclo de deterioração da carteira pode estar próximo do fim.
De todo modo, o índice de inadimplência acima de 90 dias atingiu 3,7% no trimestre, alta de 0,2 ponto percentual sobre um ano antes e o maior nível em dois anos.
(Por Aluísio Alves) UOL

quarta-feira, 29 de julho de 2015

Funcionários do HSBC fazem abaixo-assinado contra demissões

  





A Contraf-CUT disponibiliza a partir desta terça-feira (28) um abaixo-assinado em apoio à luta dos funcionários do HSBC em defesa do emprego. Todas as federações e sindicatos podem baixar o arquivo para colher assinaturas de trabalhadores, familiares, amigos e clientes até o dia 7 de agosto. 

Depois, basta enviar os documentos para a sede da Contraf-CUT, em São Paulo. Para baixar o arquivo, acesse a área de conteúdo restrito do site e entrar em download.

Sérgio Siqueira, diretor da Contraf-CUT, garante que "estamos atentos à situação e não aceitaremos demissões em massa após a compra. Por isso, peça para os amigos e familiares assinarem também", convoca.

O abaixo-assinado será entregue à presidenta Dilma, ao Senado, à Câmara dos Deputados, à direção do Banco Central, ao Cadê à imprensa.

"Encaminharemos as assinaturas ao Congresso Nacional, ao governo federal e aos órgãos reguladores do Sistema Financeiro Nacional. Vamos deixar claro a todos que em nosso emprego ninguém mexe, independentemente de quem venha a comprar o HSBC", reforça Cristiane Zacarias, coordenadora da Comissão de Organização dos Empregados (COE) HSBC. 

A Contraf-CUT disponibiliza também a arte para a camiseta de protesto em defesa do emprego no HSBC, criada pelo Sindicato dos Bancários de São Paulo. Ela pode ser usada em todos os atos realizados pelos sindicatos de todo o Brasil. O arquivo também está na área de conteúdo restrito do site, em download. 

Fonte: Contraf-CUT



AGOSTO

MÊS DE COMEMORAÇÃO AO 
"DIA DO BANCÁRIO"
















(SUJEITO A ALTERAÇÃO DA DATA)




MAIORES INFORMAÇÕES
NA SEDE DO SINDICATO-VOTUPORANGA (17)3421-3047
OU NA
SUB-SEDE-FERNANDÓPOLIS (17)3442-4285

terça-feira, 21 de julho de 2015

Bancos fecham 2795 postos de trabalho no primeiro semestre de 2015

  



Os bancos que operam no Brasil fecharam 2795 postos de trabalho nos primeiros seis meses deste ano, de acordo com a Pesquisa de Emprego Bancário (PEB), divulgada nesta terça-feira (21), pela Contraf-CUT. O estudo é feito mensalmente, em parceria com o Dieese, e usa como base os números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

A Caixa, que vinha sustentando a geração de empregos no setor, apresentou a maior redução, com o corte de 2058 postos de trabalho. 

Os bancos múltiplos, com carteira comercial, categoria que engloba grandes instituições, como Itaú, Bradesco, Santander, HSBC e Banco do Brasil, eliminaram 729 empregos no período. 

A PEB também revela que o saldo do mês de junho ficou positivo, com a criação de 130 postos de trabalho, mas não foi suficiente para reverter o resultado negativo do semestre. 

"É muito preocupante a redução de postos de trabalho no sistema financeiro, seja por terceirização, novas tecnologias ou reorganização do trabalho. O Brasil tem muito potencial, precisa de crédito para o desenvolvimento e isto não combina com redução de pessoas," avalia o presidente da Contraf-CUT, Roberto von der Osten. 

"Só no primeiro trimestre, o lucro dos cinco maiores bancos foi de 19 bilhões de reais. O Banco do Brasil viu seus rendimentos mais que duplicarem no período, com crescimento de 117%. O sistema financeiro não tem do que reclamar. É possível o banco continuar com seus lucros e aumentar suas contratações", ressalta. 

Clique aqui para acessar as tabelas e gráficos da pesquisa. 

Reduções por estados

No total, 17 estados registraram saldos negativos de emprego. As reduções mais expressivas ocorreram no Rio de Janeiro (-771), Minas Gerais (-484) e São Paulo (-458). Já o Pará, foi o estado com maior saldo positivo, com geração de 129 novos postos de trabalho, seguido pelo Mato Grosso (99) e Maranhão (77). 

Rotatividade e salário

De acordo com o levantamento da Contraf-CUT/Dieese, além do corte de vagas, a rotatividade continuou alta. Os bancos contrataram 16.905 funcionários e desligaram 19.700 nos primeiros quatro meses.

O salário médio dos admitidos pelos bancos foi de R$ 3.457,49, contra 
R$ 5.957,73 dos desligados. Assim, os trabalhadores que entraram nos bancos receberam valor médio 58% menor que a remuneração dos dispensados. 

"Com o resultado que apresenta, os bancos poderiam ter um papel mais nobre no desenvolvimento econômico do país, em vez disso, cortam empregos e usam a rotatividade para ganhar sempre mais", critica o presidente da Contraf-CUT.

Desigualdade entre homens e mulheres

A pesquisa mostra também que as mulheres, mesmo representando metade da categoria e tendo maior escolaridade, continuam discriminadas pelos bancos na remuneração. 

As 8.150 mulheres admitidas nos bancos no primeiro semestre de 2015 entraram recebendo, em média, R$3.095,21, enquanto os homens, R$ 3.794,74. Média salarial 18,4% inferior à remuneração de contratação dos homens. 

A diferença de remuneração entre homens e mulheres é ainda maior no desligamento. Os homens que tiveram o vínculo de emprego rompido recebiam, em média, R$ 6.696,68. Já as mulheres, R$ 5.211,69. Resultando em um salário médio 22,2% menor do que o dos homens.

Fonte: Contraf-CUT

sexta-feira, 17 de julho de 2015

Campanha dos funcionários do Bradesco tem atividades em todo o País

  



Crédito: Seeb Londrina
Seeb LondrinaOs bancários de Londrina também realizaram ato nas agências da região

Os sindicatos de todo o Brasil promoveram nesta quinta-feira (16) atividades em agências do Bradesco para intensificar a Campanha Nacional de Valorização dos Funcionários do banco, lançada no último 23 de junho. Também nesta quinta, ocorreu reunião com os representantes do Bradesco para debater o programa de retorno ao trabalho, parcelamento do adiantamento de férias e condições de trabalho, incluindo o Projeto Atendimento, encarteiramento Exclusive e fim do assédio moral e das metas abusivas. 

O Sindicato dos Bancários de São Paulo, durante toda a manhã, concentrou suas atividades na Cidade de Deus, em Osasco (município da Grande São Paulo), onde fica a matriz do banco. "Cobramos do banco coisas muito simples. Para uma empresa que lucrou R$ 15,4 bilhões em 2014 e nos primeiros três meses deste ano já viu bater a casa dos R$ 4,274 bi, 23,1% mais que no mesmo período do ano passado, é obrigação ser BRA com seus funcionários", reforçou Erica. "Esperamos avançar nessas pautas específicas este ano. Algumas já esperam resposta positiva do banco há algum tempo. Passou da hora de avançar." 

Já nas agências de Santo André, os diretores do Sindicato dos Bancários do ABC conversaram com os funcionários e distribuíram o Jornal do Cliente, que detalha as condições de trabalho, a campanha em curso e os direitos dos usuários e clientes de banco. A campanha de valorização utiliza as propagandas do banco com o termo "BRA" para mostrar aos clientes e ao Bradesco que valorizar seus trabalhadores também é "tudo de BRA".

"O banco não pode continuar a demitir seus funcionários que retornam de licença assim que perdem o direito à estabilidade", afirmou o diretor sindical Yasuki Niiuchi.

Os diretores do Sindicato dos Bancários do Espirito Santo realizaram uma manifestação na agência do Centro de Vitória (ES). Durante a ação, foram distribuídos panfletos para a população com as principais reivindicações da categoria. Entre elas, está a implantação de um plano de cargos e salários transparente, que garanta a igualdade de oportunidades dentro do banco e a concessão do auxílio educação. Outro ponto da minuta da categoria é a garantia de um plano de saúde e que atenda também os aposentados, já que hoje o que os bancários possuem é um seguro saúde, restrito apenas aos bancários da ativa. 

"Nossa manifestação é para pressionar o Bradesco a atender a pauta de reivindicações da categoria e para mobilizar a população contra esse modelo de gestão do banco, que expulsa cada vez mais os clientes de dentro da agência. Se, por um lado, os bancários sofrem com as péssimas condições de trabalho, sobrecarga de trabalho e assédio moral, por outro os clientes enfrentam filas no auto-atendimento e sofrem com a precariedade dos correspondentes bancários", destacou a diretora do Sindibancários/ES, Lucimar Barbosa.

O Sindicato dos Bancários de Belo Horizonte realizou ato na agência do centro da cidade, por melhores condições de trabalho, contra as demissões, o assédio moral e as cobranças por metas abusivas nas unidades de trabalho. Durante o ato, os diretores do Sindicato distribuíram um jornal que denuncia os problemas vividos pelos trabalhadores do Bradesco, com destaque para o assédio moral e a importância da denúncia de todos os casos. 

Fonte: Contraf-CUT

quinta-feira, 16 de julho de 2015

Dirigentes sindicais apresentam problemas do Agir à direção do Itaú

  



Crédito: Contraf-CUT
Contraf-CUTReunião do COE avaliou Programa de Readaptação ao Trabalho

O programa de Ação Gerencial Itaú de Resultados (Agir) para os bancários do setor operacional foi o tema central da reunião, nesta quarta-feira (15), entre a Contraf-CUT, a Comissão dos Empregados (COE) do Itaú, federações e sindicatos de todo o Brasil com a direção do Itaú, na sede do banco, em São Paulo.

No início do encontro, o Itaú fez uma apresentação dos resultados do plano de metas do banco, controlado por atribuição de pontuação individual de cada funcionário.

Os dirigentes sindicais levantaram algumas ponderações que deixam clara a necessidade de mudança dentro do programa. "O foco do banco é a meritocracia, para atingir essas metas, baseadas em três pontos: objetivo, apuração e premiação. Nós apresentamos casos em que as metas são exageradas e alteradas durante o mês", explicou Jair Alves, coordenador do COE.

Jair apontou ainda as férias e os afastamentos por licenças médicas como problemas na apuração das metas. "Em muitos casos, os funcionários são obrigados a retirar apenas 20 dias de férias. E, antes de sair, tem de dar conta da meta de um mês em apenas dez dias. No afastamento, é ainda pior. É impossível fazer uma meta de seis meses em um mês. Por isso, o funcionário não pode ser cobrado dentro do programa. Ele precisa passar por um período de readaptação ao trabalho", completou.

Para ele, outro grave problema do banco é a gestão. "Muitos responsáveis pela aplicação do Agir não estão preparados para gerir e motivar os trabalhadores."

O Itaú apresentou as modificações feitas no programa, desde seu inicio, baseadas nas criticas e sugestões dos trabalhadores. "Nós vamos discutir os números do banco e apresentaremos novas sugestões de alterações dentro do programa", disse Adma Gomes, da Fetec-SP.

Os dirigentes sindicais também manifestaram preocupação com o grande número de demissões por justa causa ocorrida no banco, nos últimos meses. Em muitos casos, motivados pelo não cumprimento de metas do Agir.

Reunião da COE 

Na terça-feira, os representantes dos trabalhadores se reuniram na sede da Contraf-CUT para discutir a proposta de readaptação profissional, que o banco apresentou no mês passado. O movimento sindical critica o formato unilateral da proposta e pede participação. "Não temos o que aprovar. Temos muitas restrições e bastantes criticas", ponderou Marta Soares, secretária de Comunicação do Sindicato dos Bancários de São Paulo.

Para os dirigentes sindicais, o projeto não devia ser de readaptação e sim de retorno ao trabalho. "O projeto está muito centrado em duas reuniões que têm médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem. Enquanto no resto do País, o atendimento será terceirizado", questionou Josenilda de Jesus, a Josi, da Fetrafi-RJ/ES.

Outro problema é o repasse de responsabilidade do CAT para o gestor da agência sem que o mesmo tenha conhecimento técnico. "Se ele mesmo sofrer acidente, quem vai fazer a ocorrência?", perguntou José Rufino, da Fetrafi NE.

Eduardo Munhoz Baptista, da Fetrafi Rio Grande do Sul, conta que os trabalhadores precisam de um programa em que a finalidade seja de adaptar o trabalho e o local de serviço às limitações e nova realidade do funcionário quanto volta do INSS. "A pressa do banco em diagnosticar o problema do trabalhador, causa mais problemas médicos e comprometimentos a saúde do trabalhador. O programa não se preocupa com a doença causada pelo trabalho no banco. Quer apenas que o trabalhador se adapte à função, sem levar em conta a patologia. E fique apto para ser demitido", afirmou Eduardo. 

Fonte: Contraf-CUT

segunda-feira, 13 de julho de 2015

SINDICATO DOS EMPREGADOS EM ESTABELECIMENTOS BANCÁRIOS DE VOTUPORANGA E REGIÃO
EDITAL DE CONVOCAÇÃO
ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA
O Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários de Votuporanga SP, inscrito no CNPJ/MF/49.074.172/0001-07, Registro Sindical TEM/006.132.86232-7, por seu Presidente abaixo assinado, convoca todos os empregados em estabelecimentos bancários, associados, em pleno direito estatutário, da base territorial deste sindicato, para Assembleia Geral Extraordinária,  a se realizar na sede do Sindicato, sito a Rua Tibagi nº 3447, Bairro Patrimônio Novo, cidade de Votuporanga SP, no dia 17 de Julho de 2015, às 17h00min, em primeira convocação, e às 17h30min, em segunda convocação com qualquer numero de presentes, para discussão e deliberação das propostas a serem apresentadas, conforme a seguir:
1-Autorização para Venda do veículo GM MERIVA MAXX, Ano de Fabricação 2010, modelo 2011, Chassi/9BGXH75XOBC109228, Motor nº NAF007256, Combustível/Alcool/Gasolina, Placa/EPR9980, Cor Prata, Capacidade 5 lugares, Pot/Cil. 1400CC., e sem reserva de domínio.
2-Autorização para compra de novo veículo, em substituição, por modelo e valor que contempla as necessidades de prestação de serviços, elaborados pelo Sindicato.


Votuporanga SP, 14 de Julho de 2015. 
HARLEY APARECIDO VIZONÁ – Presidente.

Banco do Brasil reafirma proposta para a Cassi com poucos avanços

  




Crédito: Guina Ferraz
Guina FerrazEntidades farão debates para discutir os dados apresentados

Em reunião da Mesa de Negociação da Cassi, coordenada pela Contraf-CUT , realizada nesta sexta-feira, dia 10, em Brasília, o Banco do Brasil reafirmou sua proposta apresentada nas mesas anteriores e trouxe algumas respostas que foram solicitadas no decorrer das negociações.

Sobre o percentual de 0,99% dos salários que seria acrescido à contribuição mensal dos ativos, o banco afirmou que é possível fazer estudos para rever a taxa de juros e a tábua de mortalidade, de forma a aproximar a premissa do que temos hoje praticado na Previ.

O banco também apresentou uma simulação de rateio do déficit atual, usando a metodologia de percentual do salário, retirando as condicionantes de faixa etária e dependentes. 

As entidades não aceitaram anteriormente essa metodologia por considerar que era uma forma de quebra da solidariedade. Na simulação, considerando o déficit aproximado de 177 milhões, cada funcionário contribuiria com 0,8% do salário extraordinariamente por 12 meses para a cobertura específica deste déficit.

Nesta situação de déficits futuros, embora tenha feito a simulação somente com os funcionários pagando, o banco afirmou que poderá analisar a sua participação no rateio. 

Em resposta aos questionamentos dos funcionários, o banco também afirmou que, aceitas as premissas da sua proposta, vai analisar a possibilidade de investir recursos na implementação das medidas estruturantes, estimadas inicialmente em R$ 150 milhões.

Os funcionários cobraram do banco os compromissos com os aposentados e com a segurança em relação aos recursos que garantiriam a perenidade da contribuição pós-laboral.

Cobraram ainda do BB, a necessidade de que haja uma revisão atuarial periódica, para verificar a projeção de suficiência do fundo no custeio das contribuições dos atuais e futuros aposentados.

O banco concordou com a revisão atuarial e que as premissas de utilização do fundo, bem como o que for acordado, será colocado no Estatuto da Cassi para garantia aos associados.

As entidades informaram ao banco que farão os debates nas suas representações para discutir melhor todos os dados colocados até o momento e encaminhar uma decisão sobre a continuidade da mesa de negociação.

Para Wagner Nascimento, coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB, a reunião foi positiva por trazer avanços na proposta do banco, mas ainda precisam ficar mais claras as garantias em relação aos aposentados. A revisão atuarial proposta pelos funcionários e aceita pelo banco é importante nesse sentido.

"Outro ponto é quanto as garantias de implantação do modelo de atenção integral com ampliação do programa saúde da família. Sem essas garantias, o drama sobre a sustentabilidade da Cassi continuaria o mesmo. Agora, é nosso papel como representantes debater com os funcionários as opções colocadas e buscar um solução que garanta uma Cassi forte com assistência a ativos e aposentados por toda a vida", destaca Wagner.

Uma próxima reunião com o banco foi marcada para o dia 24 de julho e a entidades farão reunião interna no dia 2. 

Fonte: Contraf-CUT

terça-feira, 7 de julho de 2015

Bradesco e Santander fazem oferta pelo HSBC


Itaú teria ficado de fora da nova etapa das negociações por não arriscar um valor tão alto quanto o de seus concorrentes para a aquisição; compra deve ser concluída até agosto

O Bradesco e o Santander podem ter sido os únicos bancos a fazer uma oferta vinculante pelo HSBC Brasil. Segundo fontes ouvidas pelo 'Broadcast', serviço em tempo real da 'Agência Estado', o Itaú Unibanco ficou de fora da última fase de disputa e não teria feito um novo lance, confirmando a expectativa do mercado de que seu apetite pelo ativo era baixo. Os interessados tinham até ontem para enviar as propostas.A melhor oferta garantirá ao vencedor negociar, com exclusividade, o HSBC no Brasil, que tem cerca de R$ 168 bilhões em ativos, segundo os dados mais recentes do Banco Central.
A expectativa é que a transação seja concluída até agosto, conforme cronograma divulgado pelo Goldman Sachs, assessor financeiro da negociação.

HSBC deve vender divisão de varejo para outro banco até agosto
HSBC deve vender divisão de varejo para outro banco até agosto
O Bradesco segue como favorito a comprar o HSBC, na opinião de diversas fontes de mercado. Isso porque adquiri-lo significa encostar em seu principal concorrente, o Itaú, em ativos - praticamente eliminando a distância erguida desde a fusão com o Unibanco. Se o comprasse, considerando dados do primeiro trimestre, ultrapassaria R$ 1,2 trilhão em ativos, perto do R$ 1,295 trilhão do Itaú no fim de março.

Já o Santander teria, segundo executivos de mercado, apetite um pouco menor, embora seja o candidato que mais teria condições de assumir a tarefa desempenhada pela instituição inglesa para seus clientes aqui e no exterior. O banco espanhol vê na compra do HSBC uma oportunidade de acelerar seu crescimento no País, com uma menor sobreposição de agências.
O Santander chegou ao Brasil em 1982 e em novembro de 2000, pagou R$ 7,5 bilhões pelo Banespa. Depois disso, comprou o ABN AMRO, que por sua vez já havia consolidado Real, Sudameris e América do Sul.
O Itaú teria optado, conforme fontes, por não seguir na disputa pelo HSBC Brasil pelo fato de o ativo agregar menos valor à sua operação. Além de o banco já atuar mais fortemente no segmento de alta renda que seus outros concorrentes, ainda está envolvido na fusão com o chileno CorpBanca, cuja conclusão está prevista somente para 2016. Até o fim da noite, porém, alguns executivos ainda tinham dúvidas em relação à sua real desistência.
Fontes e analistas de mercado acreditam que as ofertas vinculantes devem ter ficado próximas do valor patrimonial do banco, de mais de R$ 10 bilhões. Embora alguns cálculos indiquem teto de até R$ 14 bilhões, especialistas lembram que a instituição que adquirir o HSBC no Brasil terá de desembolsar outros bilhões de reais para repaginar a rede física e ainda ajustar a operação que, além de rentabilidade negativa, deu prejuízo no ano passado. Há ainda a incógnita de quem arcará com os custos das demissões que geralmente ocorrem em processos de fusão e aquisição.
Em jogo. O comprador vai levar somente a operação de varejo, conforme informou o banco inglês no dia 9 de junho, durante reunião com investidores, em Londres. O HSBC pretende manter a estrutura de atacado no Brasil para atender grandes companhias no País nos moldes de outros estrangeiros presentes.
Sobre o envio das propostas vinculantes, o banco não se manifestou. Bradesco, Santander e Itaú também preferiram não comentar o assunto.
Fonte: Estadão
Diretoria Executiva da CONTEC

segunda-feira, 6 de julho de 2015

TRUCO - 21º TORNEIO REGIONAL DE BANCÁRIOS 2015

NO FERIADO DE QUINTA-FEIRA 
DIA 09 DE JULHO

NÃO PERCA



INSCRIÇÕES TAMBÉM NO LOCAL

Não sindicalizado não pode desfrutar dos benefícios da convenção


A primeira estratégia para enfraquecer os sindicatos de trabalhadores é a política de não contribuir com a entidade que se estabeleceu no Brasil nas últimas décadas, mas isso pode acabar
A primeira estratégia para enfraquecer os sindicatos é a política de não contribuir com a entidade que se estabeleceu no Brasil nas últimas décadas, mas isso pode acabar.
A Justiça do Trabalho, que começa reconhecer a importância da manutenção dos sindicatos para a luta em benefício das categorias que representam, abriu jurisprudência que contribui para isso.
O juiz da 30ª Vara do Trabalho de São Paulo sentenciou como inaplicável as vantagens negociadas para a Convenção Coletiva de Trabalho aos empregados não sindicalizados.
Para o juiz Eduardo Rockenbach Pires, a aqueles que não contribuem com a entidade sindical de sua categoria não cabem também o direito de usufruir dos benefícios previstos na Convenção Coletiva de Trabalho. A sentença proferida é referente ao processo 01619-2009-030-00-9, item 6.
Em Mato Grosso do Sul, o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino (Sintrae-MS), Ricardo Martinez Froes comentou:
"Longe de ser uma política estabelecida pela direção adminsitrativa do Sintrae aos trabalhadores em estabelecimentos de ensino do setor privado, no entanto, estamos vendo no cenário jurídico nacional uma mudança que pode contribuir para a conscientização dos trabalhadores sobre o valor do seu instrumento de luta que é o Sindicato".
Ricardo Froes, que é professor e advogado, comentou ainda: "Como em todos os setores, no Judiciário há alguns juízes reacionários e outros revolucionários, e no Ministério Público do Trabalho não está sendo diferente, pelo menos aqui. Infelizmente a proteção jurídica cria espaço para as práticas antissindicais. "
E segue: "E por cômodo parcela significativa de trabalhadores - diga-se de passagem os mais esclarecidos e bem remunerados - vivem às sombras do manto protetor jurisdicional. Assim, por que e para que pagar sindicato?" critica.
Enfim tenho de parabenizar o Ministério Público do Trabalho, em nível nacional que através de seu órgão denominado Conalis erigiu a orientação número 3, que reconhece e normatiza a cobrança da contribuição assistencial.
A tentativa de enfraquecer o movimento sindical laboral, segundo Froes, conta também com alguns trabalhadores que não estariam medindo as conseqüências de suas atitudes quando esquivam de manter financeiramente os seus sindicatos.
"Sem recursos financeiros não há como o movimento sindical sobreviver às lutas entre o capital e o trabalho e, consequentemente, não terá condições de lutar sequer pela manutenção dos direitos conquistados, quanto mais lutar por avanços de benefícios sociais e salariais junto às empresas", comentou.
A diretoria do Sintrae-MS sugere que os profissionais que ela representa façam uma reflexão maior sobre a contribuição que por dever moral cabe tão somente aos trabalhadores. A eficiência de seu sindicato vivo e atuante depende muito da finança pela luta dos direitos, pois sem ele (sindicato), seria o caos, pois o patronal simplesmente acabaria com os direitos já conquistados.
"Não temos a menor dúvida disso", reforça Ricardo Froes. A exemplo podemos citar o projeto que tramita no Congresso de se acabar com CLT, sem um projeto alternativo que garanta os direitos já alcançados pela massa trabalhadora de nosso país.
Decisão
Em sua transcrição, o Juiz Eduardo Rockenbach Pires valorizou o trabalho das entidades sindicais e destacou a importância da participação do trabalhador da categoria.
"Item 6 - O autor sustentou não ser sindicalizado e, por isso, negou-se a contribuir para a entidade sindical dos trabalhadores. A despeito disso, não menos certo é que as entidades sindicais devem ser valorizadas, e precisam da participação dos trabalhadores da categoria (inclusive financeira), a fim de se manterem fortes e aptas a defenderem os interesses comuns. Aliás, como qualquer associação de particulares."
Baseado nesse argumento, o Juiz consentiu ser justo que o autor não se beneficie das vantagens negociadas pelo sindicato a favor da categoria, já que o mesmo se recuse em contribuir com a entidade. "Por estas razões, não procedem os pedidos pertinentes a direitos previstos na convenção coletiva de trabalho, conforme os tópicos respectivos", conclui o Juiz referente ao item da Inaplicabilidade da Convenção Coletiva de Trabalho.
"Não é isto que nós do Sintrae-MS queremos - diz Ricardo Froes - queremos sim, que os trabalhadores dêem sustentação financeira ao seu legítimo instrumento de luta. Não posso concordar com aqueles que procuraram o Ministério Público somente por não pagar o que usufruíram durante uma década. Ressalte-se eles não obtiveram um cente sequer dos seus patrões o que é pior, ficarem todos esses anos só com o reajuste conquistado pelo sindicato - sempre acima da inflação".
"Por fim, quero ressaltar que a administração do Sintrae-MS está aberto para dialogar com a categoria, a fim de estabelecer contribuições que sejam razoáveis para todos", concluiu o presidente do Sintrae-MS.
Fonte: Sintrae-MS, no blog O outro lado da notícia com DIAP
Diretoria Executiva da CONTEC