sexta-feira, 30 de junho de 2017

quarta-feira, 28 de junho de 2017


Com digitalização, bancos demitiram 20 mil profissionais em 2016
Se por um lado a tendência pela digitalização no sistema bancário tem reduzido os custos por parte das instituições financeiras, por outro, ela acarreta em uma acelerada redução de postos de trabalho e de pontos fixos de atendimento.
Dados da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) com a consultoria Deloitte mostram que em dois anos o setor fechou 1.208 agências bancárias, 929 apenas no ano passado.
Quanto ao emprego, um levantamento no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho indica que no ano passado o setor perdeu mais de 20 mil vagas, número muito superior ao visto nos anos anteriores - 2015 teve fechamento de 9.886 vagas; em 2014, 5.004 e em 2013, 4.329.
O resultado coincide com uma mudança sensível no comportamento dos clientes bancário. Ainda de acordo com a Deloitte e com a Febraban, 57% das transações bancárias em 2016 foram feitas por smartphones, tablets ou computadores.
No Banco do Brasil, por exemplo, os chamados "escritórios digitais" - que atendem virtualmente clientes com maiores movimentações e renda acima de R$ 4 mil - a produtividade dos gerentes aumentou entre 20% a 30%. "Um gerente que tinha uma média de 400 clientes na carteira no atendimento presencial consegue, nesse formato, atender 500, 550", afirma Simão Luiz Kovalski, diretor da área de clientes do banco. A diferença, segundo o executivo, é que o funcionário conversa com clientes simultaneamente, pelo telefone, e-mail e pelo chat disponível no aplicativo.
Ricardo Humberto Rocha, professor do Insper, explica que o ambiente online proporciona menos "distrações" ao profissional. "Já dei aula para grupo de funcionários da plataforma online que foi um espetáculo. Eu achava que seria ruim porque eles ficam mais distantes e sozinhos no dia-a-dia, mas vi que mesmo em grupo eles são mais rápidos, objetivos e conseguem fazer mais tarefas ao mesmo tempo, porque foram treinados para isso", afirma.
Quem sai na vantagem no meio dessa transição, são os profissionais que conseguem se adaptar. O professor explica que embora a necessidade de adequação não seja algo exclusivo do Brasil, ela fica mais evidente em países que não têm a economia tão consolidada. "Quem não tiver mobilidade, flexibilidade em adaptação, fica distante do mercado de trabalho, principalmente em cenários conturbados. As pessoas precisam ter a mente aberta e se preocuparem com um programa de educação continuada, independente de seu perfil de trabalho", explica.
Por isso, parte dos próprios bancos opta por investir na qualificação e especialização de seus profissionais. No Itaú, por exemplo, foram investidos R$ 22,3 bilhões no treinamento de colaboradores em 2016. Por sua assessoria de imprensa, o banco afirmou que sua Escola de Negócios foi "totalmente repaginada para incorporar novos temas". Na UniBB, universidade corporativa do Banco do Brasil, já existem oito cursos voltados para a transformação digital, que oferecem aulas presenciais, vídeo-aulas e treinamentos em serviço.
Apesar de as contas digitais e transações virtuais já serem uma realidade no Brasil, o professor Eduardo Diniz, da Fundação Getúlio Vargas (FGV), afirma que, devido às mudanças do cenário econômico brasileiro nos últimos anos, ainda não é possível saber o que é realmente resultado dessas transformações.
ITAÚ: Nos últimos seis meses, sistema bancário fechou 929 agências© Estadão Nos últimos seis meses, sistema bancário fechou 929 agências
Diniz explica que não é possível afirmar que exista uma relação direta entre digitalização e desemprego de bancários, já que para os atendimentos virtuais representarem uma produtividade mais alta, é preciso de um grande esforço, porque há também aumento da demanda. "Antigamente quando tinha que ir a agência física, a pessoa ia uma vez por semana. Quando atende no digital, a pessoa procura mais o banco. Portanto, tem que ter também mais gente trabalhando capaz de manter as plataformas funcionando", afirma. Mesmo assim, o professor também reconhece que profissionais menos qualificados tendem a ser os mais afetados.
O sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região posiciona-se a favor da inclusão da tecnologia no trabalho, mas afirma que "ela não pode ficar a serviço apenas dos banqueiros, com o objetivo de reduzir os custos". Em nota, a secretária-geral do sindicato, Ivone Silva, afirmou que "é preciso transações seguras, com a redução do valor das taxas para população e melhores condições de trabalho para a categoria".
Dados do Banco Central mostraram um aumento de 3,45% no número de pessoas que usam o sistema bancário em 2016. A explicação, segundo analistas, é justamente a ideia de que a digitalização pode promover um aumento na produtividade dos funcionários responsáveis por atender os correntistas.
Fonte: UOL

NENHUM DIREITO A MENOS!

MPT: reforma trabalhista viola tratados internacionais

Durante sessão da Comissão de Constituição e Justiça do Senado, procurador-geral do Trabalho, Ronaldo Fleury, criticou também tramitação “extremamente acelerada” do projeto; greve geral do dia 30 é fundamental para barrar retirada de direitos
  • Redação Spbancarios
  • Publicado em 27/06/2017 18:20
Juristas e sindicalistas criticaram reforma trabalhista em sessão da Comissão de Constituição e Justiça do Senado
Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado
São Paulo – Em sessão da Comissão de Constituição e Justiça do Senado, realizada na terça-feira 27, o procurador-geral do Trabalho, Ronaldo Fleury, afirmou que a reforma trabalhista (PLC 38) de Temer viola “normas internacionais ratificadas pelo Brasil”.
Fleury disse que a incompatibilidade do PLC 38 com tratados internacionais já foi demonstrada em duas ocasiões, quando o Comitê de Peritos da Organização Internacional do Trabalho (OIT) afirmou que a possibilidade de "redução do patamar civilizatório mínimo" fere a Convenção 98, sobre direito à sindicalização e negociação coletiva, o que foi ratificado após consulta formal do Ministério Público do Trabalho (MPT).
O procurador contestou ainda a tese da base aliada de Temer de que o projeto não retira direitos. “Um exemplo muito claro é a possibilidade da pejotização, da empresa individual. Eu posso transformar minha empregada doméstica numa microempresária individual e retirarei todos os direitos trabalhistas dela. Todos. Todos", enfatizou.
Processos - De acordo com Fleury, a tese de que quase a totalidade de ações trabalhistas no mundo estaria no Brasil também não procede. O procurador esclareceu que apenas a Espanha teve 1 milhão de processos em 2015, enquanto o Brasil teve 2,6 milhões. Segundo Fleury, considerando outros países, a Justiça do Trabalho brasileira é responsável por no máximo 5% dos processos. "Sem contar que o próprio Direito do Trabalho tem formas de visão diferentes conforme é organizado nos países", pontua.
Tramitação – Outro aspecto criticado pelo procurador foi a forma “extremamente acelerada” com que é tocada a tramitação da reforma trabalhista no Senado, o que "com certeza não permitiu um aprofundamento da matéria".
Para Fleury, o Senado não pode apenas chancelar um texto vindo da Câmara, como ocorre com a reforma trabalhista. "Esta é a Casa revisora, não é a Casa homologadora”.
"O Senado tem de exercer o seu poder legislador e não se eximir, fazendo sugestões de vetos e medidas provisórias. Isso é deixar de cumprir o seu papel. (...) O reconhecimento da necessidade de ajustes, remetendo para uma suposta e incerta medida provisória, é, do meu ponto de vista, muito grave", criticou o procurador-geral.
Democracia – Na mesma sessão da Comissão de Constituição e Justiça, o presidente da CUT (Central Única dos Trabalhadores), Vagner Freitas, defendeu uma “mesa nacional de negociação” sobre mudanças na legislação trabalhista, mas apenas após a volta da normalidade democrática ao país.
"O que está sendo feito aqui é legislar contra o direito dos trabalhadores, sem ouvir os trabalhadores. É o legislado contra a opinião dos trabalhadores. Parem com essas reformas, absolutamente impróprias e num momento em que o Brasil não tem condição de fazê-las", criticou Vagner. "Vamos negociar passado esse processo, convocando eleições diretas já, voltando à normalidade democrática, vamos instituir uma mesa nacional, intermediada pelo poder público", acrescentou.
Segundo o presidente da CUT, o projeto é prejudicial não apenas para os trabalhadores, mas para toda a sociedade. "Faz com que os contratos de trabalho fiquem alienados, os trabalhadores ficam sem comprovação de renda. Consequentemente, você está trocando emprego formal pela institucionalização do bico. E inviabiliza a Previdência como política pública, a partir do momento em que desregulamenta o mercado de trabalho. Não traz segurança jurídica.”
O sindicalista fez referência ainda à denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República contra Temer. "Modernidade não é sucateamento de direitos. Esta Casa tem a chance de se apresentar ao Brasil como líderes, não ficar ao lado de um presidente que está caindo", disse Vagner, reforçando que a proposta saiu do Executivo. "Com qual credibilidade?", questionou.
Próximos passos - Os senadores da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (veja quem são no infográfico abaixo) votam na quarta 28 o relatório de Romero Jucá (PMDB-RR) sobre o PLC 38/2017, a reforma trabalhista. A comissão é a última pela qual a proposta tem de passar antes de ser apreciada pelo plenário do Senado, de onde, se aprovada, dependerá apenas da assinatura de Michel Temer para virar lei.
Greve Geral - Nenhum direito a menos! Esse foi o recado dado pelos bancários de São Paulo, Osasco e região que participaram da assembleia realizada nesta segunda-feira, 26 de junho, na Quadra dos Bancários em São Paulo. Eles decidiram por unanimidade participar da greve geral do dia 30 contra a retirada de direitos trabalhistas e previdenciários, em defesa dos bancos públicos e por eleições diretas para a Presidência, Câmara e Senado.
Em São Paulo, as paralisações do dia 30 vão culminar com um grande ato na Avenida Paulista, com concentração a partir das 16h, no vão livre do Masp. Participe da luta por seus direitos!
 Fonte: SP Bancários

Janot pede para suspender lei da terceirização

Publicado em .
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, ajuizou uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) contra a lei da terceirização. Em mais uma ação que contraria o governo Michel Temer, o procurador argumenta que há inconstitucionalidade na recente mudança de regras do mercado de trabalho e pede a suspensão das novas regras. A documentação foi recebida pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e o ministro Gilmar Mendes será o relator do caso.

No pedido, Janot argumenta que houve descumprimento de um pedido do Executivo de retirada da pauta do projeto de lei que serviu de base para a lei da terceirização. O procurador-geral avalia ainda que a terceirização da atividade fim e a ampliação dos contratos temporários violam o regime constitucional de "emprego socialmente protegido" e outros itens da Constituição.
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"É formalmente inconstitucional a Lei 13.429, de 31 de março de 2017, por vício na tramitação do projeto de lei 4.302/1998, que lhe deu origem. Não houve deliberação, pela Câmara dos Deputados, de requerimento de retirada da proposição legislativa, formulado por seu autor, o Presidente da República, antes da votação conclusiva", cita a documentação entregue ao Supremo.

Sem que a Câmara avaliasse o pedido do Palácio do Planalto de retirada do projeto da pauta, Janot argumenta que houve "usurpação de prerrogativa, em afronta à divisão funcional do poder". A situação, diz o PGR, "colide com a Constituição".

Mérito. Além de questionar a tramitação, o procurador-geral questiona o mérito do projeto. Ao Supremo, Janot argumenta que é inconstitucional a interpretação que autoriza a terceirização de atividade fim em empresas privadas e de órgãos da administração pública. 
"Tal interpretação viola o regime constitucional de emprego socialmente protegido", cita a documentação. Também é mencionada violação à função social constitucional da empresa, ao princípio isonômico nas relações de trabalho e também à regra constitucional de concurso público nas empresas estatais.
"A lei impugnada configura legislação socialmente opressiva e desproporcional, que incorre em desvio de finalidade, porquanto subverte os fins que regem o desempenho da função estatal, em violação do interesse público", cita o documento assinado por Janot eletronicamente às 18h36 de segunda-feira, 26.
Outro item analisado por Janot é a ampliação do período máximo dos contratos temporários de trabalho - que passaram de três meses para até nove meses. Para o procurador, a nova regra "rompe com o caráter excepcional do regime de intermediação de mão de obra, adotado pela norma revogada, viola o regime constitucional de emprego socialmente protegido e esvazia a eficácia dos direitos fundamentais sociais dos trabalhadores". Além disso, o documento menciona há descumprimento da Declaração de Filadélfia e de convenções da Organização Internacional do Trabalho.

Fonte: Estadão

Diretoria Executiva da CONTEC

QUADRANGULAR DE FUTEBOL

JALES (C) x (D) SANTA FÉ DO SUL

DIA (30/06/2017)

NA APAE DE JALES

19H

2ª PARTIDA DO QUADRANGULAR


segunda-feira, 26 de junho de 2017

Reforma trabalhista: CCJ debate na terça (27) e vota na quarta (28)

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Nesta semana, a fase de comissões técnicas se encerra em relação à chamada reforma trabalhista (PLC 38/17). A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado realiza, na terça-feira (27), duas audiências públicas — uma pela manhã e outra à tarde — sobre o projeto. Entenda o conteúdo da proposta.
Na quarta-feira (28), o colegiado vota o parecer favorável do relator, senador Romero Jucá (PMDB-RR). A matéria passou antes pelas comissões de Assuntos Econômicos (CAE); e de Assuntos Sociais (CAS). Na primeira passou o relatório favorável ao texto aprovado pela Câmara. Na segunda, o relatório foi rejeitado.
Votos em separado
Como aconteceu na CAE e CAS, até o momento, foram apresentados dois votos em separado. Um é o do senador Eduardo Braga (PMDB-AM) e o outro é do senador Paulo Paim (PT-RS), que tem liderado a oposição no combate ao projeto do governo.
Antes de votar o projeto, os autores dos VT irão lê-los, a fim de fazer uma contraposição ao parecer do relator, que é favorável ao texto aprovado na Câmara. O senador Paim, em seu VT, manifesta-se pela inconstitucionalidade do projeto e, no mérito, pede sua rejeição.
Tramitação
Após o projeto ser examinado pela CCJ, independentemente do resultado, a matéria vai à votação em plenário. O líder do governo, senador Romero Jucá disse que poderá apresentar requerimento de urgência após passar pela CCJ.
Disse também que vai apresentar requerimento de preferencialidade para o texto aprovado pela CAE. O governo quer votar o projeto antes do recesso parlamentar, que começa no dia 17 de julho.
Fonte: Diap
Diretoria Executiva da CONTEC

sexta-feira, 23 de junho de 2017

Reunião da COE/CONTEC com a diretoria de RH do Bradesco

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Na última terça-feira (20), foi realizada reunião entre a COE (comissão de organização dos funcionários) e a direção de Recursos Humanos do Bradesco, na Cidade de Deus, em Osasco-SP. O presidente do Sindicato dos Bancários de Cascavel e Região e da Federação da classe no Paraná, Gladir Basso, que é diretor de Assuntos Legislativos da Contec (Confederação Nacional dos Bancários), coordenou o encontro. Gladir representou o presidente da Contec, Lourenço do Prado.
A reunião contou com a participação de dirigentes sindicais bancários e securitários da Contec, das Federações e de Sindicatos de todo País. Já o Bradesco esteve representado por Glaucimar Peticov, diretora de Recursos Humanos; Silvia Eduara Cavalheiro e Priscila Mosca, relações sindicais.
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Na ocasião, os dirigentes sindicais apresentaram as seguintes reivindicações, conforme segue, com as respostas do Banco:
1º Agências do extinto HSBC:
Cronograma de incorporação/fusão das agências do extinto HSBC, bem como para que não haja demissões nestas fusões.
Resposta dos Recursos Humanos:
O Bradesco trabalha na formação dos funcionários, tendo um trabalho de adequação ao sistema do banco, modelo Bradesco. Não há plano de demissões e nem cronograma. O critério será a análise de lucro da agência. De qualquer forma, o Bradesco não quer perder os funcionários. Mesmo as agências porta com porta será adotado este critério de avaliação.
2º Transferências e promoções:
Ainda vêm ocorrendo casos de funcionários assumindo cargos sem que tenham recebido a devida promoção com o aumento de salário e também ofertas de transferências para lugares distantes de suas localidades como forma de promoção, porém essa distância torna inviável a aceitação por parte desses funcionários.
Resposta dos Recursos Humanos:
O Banco prioriza o funcionário para adequá-lo o mais próximo possível de sua região. Assim, as transferências são com muito critério. Com relação às promoções, foi solicitado que os sindicatos, caso ocorra em sua base, que informe o RH que providências serão tomadas.
3º Premiação linear:
Foi solicitado ao Banco o pagamento de premiações em programas de objetivos de forma linear a todos os funcionários como forma de reconhecimento ao alcance das metas cumpridas nos moldes que outros bancos utilizam
Resposta dos Recursos Humanos:
O Bradesco não aprova esta linha de pagamento, mesmo sabendo do risco de perder o funcionário para o mercado, porém o banco não concorda com a ideia de que esta remuneração aumentará a produção, acreditando no crescimento do funcionário e não em seu ganho. Prova disto foi o grande valor investido em treinamento e cursos em diversos segmento para preparação e crescimento de todos. De qualquer forma, o Banco anotou o assunto e será analisado.
4º Valorização do dirigente sindical:
Este assunto já foi tratado diretamente com o presidente do Banco Bradesco, pois os sindicatos cumprem um papel fundamental para a organização e os salários de seus dirigentes encontram-se estagnados. Assim, foi proposto aumento nos moldes de outros bancos (exemplo da CEF, que utiliza os deltas), além dos dirigentes que não estão liberados e não recebem promoções.
Resposta dos Recursos Humanos:
No que tange às promoções dos dirigentes que estão nas agências, isso pode ocorrer sim, porém, um dos critérios é a mobilidade, sendo este o fator de maior relevância. Com relação à proposta da criação de critérios de aumento dos salários dos dirigentes, isso será anotado e analisado.
5º Plano de Saúde:
Foi solicitada novamente a possibilidade de continuidade no Plano de Saúde para os funcionários que se aposentarem no Banco; foi questionado o cadastramento de profissionais; inclusão de dependentes sem a comprovação de dependência financeira; atendimento aos filhos até a idade limite sem precisar comprovar a escolaridade; foi questionado como é o procedimento para quem tem filhos deficientes.
Resposta dos Recursos Humanos do Banco:
Não há a possibilidade da continuidade do Plano de Saúde, pois o plano cedido aos funcionários é empresarial e ele não comercializa na pessoa física individual, isto não ocorrerá. O cadastramento de profissionais é de responsabilidade de empresas Bradesco Saúde, porém os sindicatos podem auxiliar informando como estão em suas regiões, que providências serão tomadas. A inclusão de dependentes sempre foi com a comprovação de dependência financeira e isto não tem como mudar. A questão dos filhos até a idade limite sem a comprovação está dentro da lei, mas será analisado. Sobre o questionamento dos que possuem filhos com deficiência, será feita uma pesquisa e informará na próxima reunião.
6º Seguro de Vida em Grupo
Seguro coletivo de Acidentes Pessoais
O movimento sindical cobrou do Banco que o mesmo assuma os custos dos referidos seguros que são cobrados na conta dos funcionários.
Resposta do Banco: não é possível
O movimento sindical cobrou a redução dos valores cobrados sobre alegação de que há contratações mais baratas no mercado. O movimento sindical ficou de enviar esses estudos ao Banco para que o mesmo veja a possibilidade de reduzir os valores cobrados.
Apólice: O movimento sindical cobrou do Banco cópia da apólice e das condições gerais para que os funcionários saibam as coberturas e demais detalhes da contratação do seguro.
Resposta: o banco informou que todos os funcionários podem obter a cópia da apólice e das condições gerais dos referidos seguros via internet, e os funcionários que quiserem apólice no formato impresso e assinado devem solicitar no RH do Banco.
7º Demissões:
Estão ocorrendo demissões principalmente dos funcionários mais antigos de Banco, e demissões na pré-aposentadoria.
Resposta dos Recursos Humanos do Banco:
As demissões não são dos mais antigos. O que vem ocorrendo é a análise de baixos desempenhos. O Bradesco é um dos mais tolerantes do mercado, porém todos devem entender que o passado não justifica o presente. Com relação às demissões nos períodos de estabilidade, pode ser que a informação desta estabilidade não tenha chegado ao Banco. De qualquer forma, caso ocorra, pode entrar em contato com o RH que providências imediatas serão tomadas.
8º Fechamento de PAAs:
Alguns PAAs estão fechando por baixo desempenho. O que acontecera com o funcionários?
Resposta dos Recursos Humanos:
Não temos a informação deste fechamento de PAAs. Vamos averiguar.
9º CCP:
Possibilidade da criação de uma CCP
Resposta dos Recursos Humanos:
Não é política do Banco e não há possibilidade da criação da CCP.
10º Antecipação da PLR:
Foi solicitado ao Banco a possibilidade de pagamento da PLR em 01/09/2017, pois o prazo de pagamento é dia 30/09/2017
Resposta dos Recursos Humanos:
Será analisado e discutido com a executiva.
11º vale-refeição e vale-alimentação:
Quando começará a funcionar o sistema que permitirá ao funcionário decidir como quer receber seus tickets.
Resposta dos Recursos Humanos:
A partir do segundo semestre, os funcionários podem optar até o dia dez de cada mês como querem receber seus tickets no próximo mês.
12º ponto eletrônico:
Haverá mudanças no ponto eletrônico vinculado ao sistema de acesso do funcionário, como já foi discutido em outras reuniões?
Resposta dos Recursos Humanos:
No segundo semestre o Bradesco iniciará em algumas agências o teste de um sistema no qual o funcionário não poderá acessar o sistema do Banco se não registrar seu ponto eletrônico.
Fonte: FEEB-PR
Diretoria Executiva da CONTEC

Com reforma trabalhista, dê adeus à incorporação de função

Hoje, quem recebe gratificação de função por 10 anos ou mais, caso retorne a cargo original tem remuneração mantida; caso aprovada, mudança acaba com atual regra, atingindo em cheio comissionados de bancos públicos; assembleia na segunda 26 validará greve geral
  • Redação Spbancarios
  • Publicado em 22/06/2017 17:17 / Atualizado em 22/06/2017 18:40
Foto: Pixabay / C0 Public Domain
São Paulo – A reforma trabalhista de Temer, além de não estimular a criação de novos empregos, prejudica diversos aspectos da vida dos trabalhadores brasileiros. Um deles está relacionado com a alteração proposta para o artigo 468 da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), incluindo um segundo parágrafo que permite ao empregador a alteração unilateral do cargo ocupado pelo trabalhador, revertendo-o à função anterior, sem necessidade de manutenção de gratificações e adicionais no salário.
Hoje, a súmula 372 do Tribunal Superior do Trabalho (TST) prevê que o empregado que recebeu gratificação de função por dez anos ou mais e que posteriormente foi descomissionado, sem justo motivo, retornando ao cargo efetivo, tenha a gratificação incorporada ao salário. Se aprovada a reforma trabalhista, a súmula do TST perde a validade.
“A mudança atinge em cheio trabalhadores de bancos públicos como o BB e a Caixa. Ao permitir o descomissionamento, sem incorporação de função, com ou sem motivo justo, a medida irá reduzir significativamente a remuneração de milhares de bancários”, avalia o diretor do Sindicato e bancário do BB João Fukunaga.
“No caso do BB, com a reestruturação que fechou agências e retirou cargos comissionados de quem exercia a função por mais de 10 anos, em audiências com a Procuradoria Geral do Trabalho o banco se recusou a analisar a questão da súmula 372, mesmo com os procuradores cobrando expressamente o seu cumprimento. Diante disso, Sindicato e Contraf-CUT ajuizaram ações exigindo que a súmula seja respeitada. Se a reforma for aprovada, a súmula cai e fica legalizado esse desrespeito à lei por parte da direção do BB. É a oportunidade perfeita para rebaixar os salários dos bancários", acrescenta.
O também diretor do Sindicato e empregado da Caixa, Dionísio Reis, lembra que, em julho de 2016, a direção da Caixa alterou o RH 184, praticamente acabando com a incorporação da remuneração de função, desrespeitando a súmula 372 do TST e aumentando a arbitrariedade do descomissionamento. "Com a queda da súmula, que garante a irredutibilidade dos salários, nem recorrendo à Justiça os empregados vão poder preservar esse direito." 
Reaja! – Para a secretária-geral do Sindicato, Ivone Silva, somente a mobilização dos trabalhadores – que já mostrou fazer a diferença na terça-feira 20, quando o relatório favorável à reforma do senador Ricardo Ferraço (PSDB-ES) foi rejeitado na Comissão de Assuntos Sociais do Senado – irá barrar a destruição dos direitos trabalhistas e da aposentadoria pública no país.
“Nossa pressão está valendo e agora temos de aumentar ainda mais a mobilização e pressionar os senadores da CCJ (veja abaixo) a não votarem contra os trabalhadores”, afirma a secretária-geral do Sindicato, Ivone Silva. “Por isso também estamos percorrendo os locais de trabalho para referendar juntos aos bancários nossa participação na greve contra a retirada de direitos e o fim da aposentadoria. Só nossa união, organização e luta vão garantir nossas conquistas.” Clique aqui para mandar e-mail para os senadores.
Greve vem aí – O Sindicato está percorrendo os locais de trabalho para referendar junto aos bancários a participação na greve geral que será realizada no final deste mês. “Reaja agora ou morra trabalhando”, convoca Ivone Silva. “Vamos dedicar esse dia de trabalho à luta por nossos direitos, antes que não tenhamos mais pelo que lutar. Governo, bancos e grandes empresas querem acabar com direitos trabalhistas e a aposentadoria para ganhar mais. Essas medidas não vão ajudar a criar mais empregos, mas vão tornar os trabalhadores mais frágeis. É isso que eles querem, mas nós não vamos aceitar. Vai ter greve!”
Assembleia – Venha eleger os delegados que representarão os bancários de São Paulo, Osasco e região na Conferência Estadual, a ser realizada em 15 de julho. Vamos votar também a participação da categoria na greve geral. Leve crachá do banco e documento com foto para o credenciamento. Será na segunda-feira 26, a partir das 19h, na Quadra (Rua Tabatinguera, 192, Sé).

EDITAL DE CONVOCAÇÃO

ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA


O SINDICATO DOS EMPREGADOS EM ESTABELECIMENTOS BANCÁRIOS DE VOTUPORANGA, inscrito no CNPJ/MF: 49.074.172/0001-07, registro sindical nº 006.132.86232-7, por seu presidente abaixo assinado, convoca todos os empregados bancários dos banco públicos e privados, sócios e não sócios, da base territorial deste sindicato, para Assembleia Geral Extraordinária que se realizará no dia 26 de Junho de 2017, às 19h00min, em primeira convocação, e às 19h30min, em segunda convocação com qualquer numero de presentes, no endereço á Rua Tibagi nº 3447, bairro Patrimônio Novo, Votuporanga SP, para discussão e deliberação acerca da seguinte ordem do dia:
ÚNICO: Deliberação acerca de paralisação das atividades no dia 30 de Junho de 2017 a partir da 00h000min.



Votuporanga SP, 23 de Junho de 2017 – Harley Aparecido Vizoná - Presidente

quinta-feira, 22 de junho de 2017

Federação integra ação que cobra do BB na justiça a incorporação de função

21/06/2017


Baseando-se na argumentação da Súmula 372 do TST, as entidades de representação dos trabalhadores ingressaram com ação no Tribunal Regional do Trabalho 10ª Região; Primeira audiência será dia 11 de julho


A Federação dos Bancários de São Paulo e Mato Grosso do Sul (FEEB-SP/MS), juntamente com outras entidades representativas está integrando a ação na justiça contra o Banco do Brasil, exigindo a incorporação de função para os trabalhadores que tiveram o salário reduzido pela reestruturação em curso no BB e que tenha exercido função comissionada ou gratificada por mais de dez anos.

A Ação Civil Pública baseia-se na Súmula 372, do Tribunal Superior do Trabalho (TST), que estabelece o seguinte: “percebida a gratificação de função por dez ou mais anos pelo empregado, se o empregador, sem justo motivo, revertê-lo a seu cargo efetivo, não poderá retirar-lhe a gratificação tendo em vista o principio da estabilidade financeira”. A súmula também afirma: “mantido o empregado no exercício da função comissionada, não pode o empregador reduzir o valor da gratificação”.

“A demanda vem sendo exigida desde o início da reestruturação tanto nas mesas de negociação, como nas audiências mediadas pelo Ministério Público do Trabalho (MPT), em Brasília, porém, sem sucesso. A perspectiva é que a ação judicial obrigue o banco a acatar essa medida tão importante para proteção dos funcionários vítimas da reestruturação e dos descomissionamentos”, avalia Maria do Carmo Peggau, representante da FEBB-SP/MS na Comissão de Empresa do Banco do Brasil (CEBB).

Aberta no Tribunal Regional do Trabalho 10ª Região em Brasília, ação civil corre sob o número 0000695-06.2017.5. 10.0017 e pode ser consultada via internet (https://pje.trt10.jus.br/consultaprocessual/pages/consultas/CaptchaProcesso.seam?num_pje=226050&grau_pje=1&dt_autuacao=&cid=1305611)

Audiência

A primeira audiência está marcada para o dia 11 de julho, na 17ª Vara do Trabalho de Brasília.
 


Assessoria de Comunicação
Federação dos Bancários de São Paulo e Mato Grosso do Sul (FEEB-SP/MS)

Reunião entre Comando Nacional dos Bancários e Fenaban termina sem acordo

Uma nova rodada foi agendada para o dia 11 de julho 

Caetano Ribas
Caetano Ribas
A quarta reunião entre o Comando Nacional dos Bancários e a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), realizada nesta quarta-feira (21), em São Paulo, para aprimorar o debate sobre a cláusula 37, de monitoramento de resultados, a cláusula 62, que trata da criação de centros de realocação e requalificação, e a 65 de adiamento emergencial, da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) terminou sem avanço. Uma nova rodada foi agendada para o dia 11 de julho, em São Paulo.
A Fenaban apresentou uma proposta de minuta de um aditivo à CCT, que não atendia às expectativas geradas pelas reuniões anteriores. “Nós esperávamos concluir as negociações nesta quarta-feira. Porém, as mudanças sugeridas pelos bancos precisam ser melhor analisadas. Não podemos aceitar, sem negociar e nos certificar que as mudanças não prejudiquem aos trabalhadores”, afirmou Roberto von der Osten, coordenador do Comando Nacional e presidente da Contraf-CUT.
Os representantes dos trabalhadores apontaram os problemas de cada uma das alterações propostas pela bancada patronal. A cláusula 65 foi a que teve mais avanço, porém, as negociações ainda não foram concretizadas, já que a bancada patronal insiste que as negociações devem ser fechadas com as três cláusulas juntas. “Vamos voltar as nossas bases para debater as propostas e buscar uma saída que encontre consenso na mesa de negociação”, completou o presidente da Contraf-CUT.
Fonte: Contraf-CUT

quarta-feira, 21 de junho de 2017

Trabalhadores da iniciativa privada tem ganho real pela 4ª vez consecutiva

Publicado em .
Além disso, em 2017, houve uma queda de 77% nos acordos com redução de salário e de jornada na iniciativa privada
Em maio, pela quarta vez consecutiva, a maioria dos trabalhadores celetistas da iniciativa privada tiveram ganho real de salários. E apenas 4,1% dos reajustes negociados entre patrões e empregados ficaram abaixo da inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), de 4, 1%, nos últimos 12 meses.
Além disso, em 2017, houve uma queda de 77% nos acordos com redução de salário e de jornada. Foram, no total, 151, em 2016, contra 34, neste ano, no período de janeiro a maio. Os dados são do Indicador Salariômetro, da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe).
“Um ponto muito importante é que 95,9% dos assalariados ou repuseram a inflação, ou tiveram ganho real em maio. Percentual que não se via desde meados de 2014, quando apenas 2% tiveram reajuste abaixo da inflação”, destacou o economista Helio Zylberstajn, coordenador do levantamento. De acordo com o estudo, os ganhos reais foram de 1% acima do INPC. “Pode até parecer pequeno, mas é uma alta importante, tendo em vista que a produtividade no país está estagnada há muito tempo”, explicou.
Esses ganhos salariais tendem a permanecer, explicou o economista, já que a previsão é de queda no INPC, a 3,35%, em junho, 3,09%, em julho, 2,73%, em agosto, e 2,69%, em setembro. “Isso é bom para o trabalhador.
O reajuste nominal de maio foi igual ao de abril (5%), mas, com a queda da inflação, o ganho real se ampliou de 0,4% para 1%”, destacou. Outro dado importante, disse, é que os acordos (negociação específica em uma empresa ou grupo de empresas) foram mais favoráveis que as convenções coletivas (quando o sindicato negocia por categorias em todo o país).
Acordos x convenções
A mediana dos pisos negociados em maio de 2017 foi de R$ 1.127 (20% maior que o salário mínimo, de R$ 937). Nas convenções, o piso mediano foi de R$ 1.081, enquanto, no acordo, de R$1.155. Em maio, quem participou dos acordos teve aumento médio de 5,4%, maior do que os que preferiram as convenções e ficaram com a média de 4%.
O Salariômetro apontou, ainda, que, de julho de 2016 a maio de 2017, o estado com maior ajuste salarial foi o Tocantins (0,42%), seguido de Alagoas (0,20%), Roraima (0,18%), Ceará (0,02%) e Rio Grande do Sul (0,01%). Os que tiveram menos ganhos foram Acre (-3,70%), Amazonas (-0,62%), Espírito Santo (-0,50%), Mato Grosso do Sul e Distrito Federal (-0,01%, ambos).
As categorias com maiores percentuais de reajuste foram as de condomínios e edifícios (1,42%), bancos e serviços financeiros (0,44%), limpeza urbana, asseio e conservação (0,42%), estacionamentos e garagens (0,41%) e bares, restaurantes, hotéis e diversão e turismo (0,21%). Entre os menos contemplados estão os empregados em estação e refino de petróleo (-4,62%), empresas jornalísticas (-1,11%), comércio de derivados de petróleo (-1,05%), publicidade e propaganda (-1%) e refeições coletivas (-0,58%)
Em março de 2017, último dado disponível na Caixa Econômica Federal, segundo Zylberstajn, a folha salarial dos celetistas no país chegou a R$ 101,7 bilhões, cifra 2,2% menor que a observada em fevereiro anterior (R$ 104 bilhões) e 0,9% menor que a de março de 2016 (R$ 102,6 bilhões).
Fonte: Correio Braziliense
Diretoria Executiva da CONTEC