quinta-feira, 29 de setembro de 2016

FENABAN SUSPENDE REUNIÃO NEGOCIAÇÃO

29-09-2016
A reunião ajustada ontem (28/09) com a FENABAN, em mesa de negociação, foi suspensa unilateral e irresponsavelmente hoje pela FENABAN.
Assim, por insuficiência da proposta, recomendamos a continuidade da greve.
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Comissão Executiva Bancária Nacional de Negociação - CEBNN/CONTEC

COMISSÃO CONTEC AGUARDA FENABAN SOBRE NOVA NEGOCIAÇÃO PARA AMANHÃ(30/09)

29-09-2016
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A Comissão Executiva Bancária Nacional de Negociação - CEBNN/CONTEC aguarda para a tarde de hoje (quinta, 29), a confirmação da FENABAN sobre uma nova rodada de negociação pré-agendada para esta sexta-feira (30). Os dirigentes bancários continuam em São Paulo, realizando reuniões paralelas, à espera desta posição dos bancos.
Na reunião de negociação de ontem (28), a Fenaban apresentou contraproposta para assinatura de Convenção Coletiva de Trabalho de 2 anos nos seguintes moldes: reajuste de 7% mais abono de R$ 3.500,00, para 2016; e, reposição da inflação (INPC) mais 0,5% de ganho real, para 2017. A CEBNN/CONTEC rejeitou a oferta em mesa de negociação.
Com a recusa da categoria bancária a proposta da FENABAN, a greve continua se fortalecendo em todo o país. Ontem, a paralisação completou 23 dias, com o fechamento de mais de 13 mil agências e 28 centros administrativos em todo o Brasil. 
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Comissão Executiva Bancária Nacional de Negociação - CEBNN/CONTEC

Fenaban mantém 7% de reajuste, abono de R$ 3,5 mil e Comando Nacional rejeita proposta

A orientação é reforçar a greve que já é histórica e pressionar os bancos

28/09/2016
Foram mais dois dias de negociação à espera de uma proposta que valorize os bancários, só que novamente a Fenaban optou por desrespeitar a categoria. O acordo de dois anos proposto nesta quarta-feira (28) pelos bancos mantém os 7% de reajuste nos salários e abono de R$ 3,5 mil, agora em 2016, e reposição da inflação, mais 0,5% de aumento real, em 2017. O Comando Nacional dos Bancários rejeitou a proposta na própria mesa de negociação, por considerar insuficiente, com perdas para os trabalhadores e orienta que os sindicatos realizem assembleias em suas bases, na próxima segunda-feira (3 de outubro), para debater e organizar os rumos do movimento.
O Comando Nacional dos Bancários reiterou que continua à disposição da Fenaban para ter uma proposta que permita resolver a Campanha Nacional sem perdas para os bancários e bancárias.  “Os bancos perderam uma excelente oportunidade de resolver a greve mantendo a proposta que provoca perdas nos nossos salários. Fica cada vez mais evidente que é uma decisão tomada fora da nossa mesa de negociação e que dialoga com a intenção de promover uma redução dos salários para atender ao ajuste fiscal que está sendo imposto por este governo. Desde o início da nossa campanha, dissemos que o setor financeiro teve lucros fabulosos e que poderia atender, confortavelmente, às nossas reivindicações. Só um acordo estranho às nossas relações de trabalho poderia explicar esta tentativa de reduzir salários”, afirmou Roberto von der Osten, presidente da Contraf-CUT e um dos coordenadores do Comando Nacional dos Bancários.  
“Quando os bancos propuseram um acordo de dois anos, deixamos claro que não poderia trazer perdas e que ainda precisaria comtemplar emprego, saúde, vales, creche, piso, igualdade de oportunidades, segurança. Nada disso veio hoje”, ressaltou.
Roberto ainda destacou que a resposta dos bancários tem sido a greve forte. “A greve deste ano já entrou para a história com o maior número de agências com as atividades paralisadas e a tendência é de aumentar ainda mais, em virtude da crescente insatisfação dos bancários com os banqueiros”.
A greve dos bancários chegou ao 23º dia com 13.254 agências e 28 centros administrativos com atividades paralisadas nesta quarta-feira. O número representa 57% dos locais de trabalho em todo o Brasil.
Clique aqui e veja a galeria de fotos do dia. 
"Em sintonia com a política do governo, banqueiros querem reduzir o custo do trabalho no acordo com os bancários. A greve continua e estamos à disposição para nova negociação com a Fenaban", disse Juvandia Moreira, vice-presidenta da Contraf-CUT e uma das coordenadoras do Comando Nacional dos Bancários.
Altos lucros
Os lucros dos bancos permanecem nas alturas, enquanto muitos setores registram perdas. Os cinco maiores bancos brasileiros (Bradesco, Itaú Unibanco, Santander, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal) apresentaram, no primeiro semestre de 2016, o lucro líquido de R$ 29,7 bilhões.
A população também sente no bolso a ganância dos banqueiros. Pesquisa divulgada nesta quarta-feira (28) pelo Banco Central, revela que a taxa de juros do cheque especial bateu novo recorde de julho para agosto, e chegou a 321,1% ao ano.
Os juros do cartão de crédito não param de subir. Em agosto, na comparação com o mês anterior, houve alta de 3,5 pontos percentuais, com a taxa em 475,2% ao ano. Neste ano, essa taxa já subiu 43,8 pontos percentuais.
Principais reivindicações dos bancários
Reajuste salarial: reposição da inflação (9,62%) mais 5% de aumento real.
PLR: 3 salários mais R$8.317,90.
Piso: R$3.940,24 (equivalente ao salário mínimo do Dieese em valores de junho último).
Vale alimentação no valor de R$880,00 ao mês (valor do salário mínimo).
Vale refeição no valor de R$880,00 ao mês.
13ª cesta e auxílio-creche/babá no valor de R$880,00 ao mês.
Melhores condições de trabalho com o fim das metas abusivas e do assédio moral que adoecem os bancários.
Emprego: fim das demissões, mais contratações, fim da rotatividade e combate às terceirizações diante dos riscos de aprovação do PLC 30/15 no Senado Federal, além da ratificação da Convenção 158 da OIT, que coíbe dispensas imotivadas.
Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS): para todos os bancários.
Auxílio-educação: pagamento para graduação e pós.
Prevenção contra assaltos e sequestros: permanência de dois vigilantes por andar nas agências e pontos de serviços bancários, conforme legislação. Instalação de portas giratórias com detector de metais na entrada das áreas de autoatendimento e biombos nos caixas. Abertura e fechamento remoto das agências, fim da guarda das chaves por funcionários.
Igualdade de oportunidades: fim às discriminações nos salários e na ascensão profissional de mulheres, negros, gays, lésbicas, transexuais e pessoas com deficiência (PCDs).

 

 

Fonte: Contraf-CUT

terça-feira, 27 de setembro de 2016

FENABAN CONVOCA REUNIÃO DE NEGOCIAÇÃO PARA AMANHÃ (27/09), ÀS 14H

26-09-2016
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A Comissão Executiva Bancária Nacional de Negociação - CEBNN/CONTEC se reunirá nesta terça-feira (27/09) com a FENABAN. As negociações serão retomadas a partir das 14h, em São Paulo, no Hotel Maksoud Plaza, Sala Tamarindo. 
Há 21 dias, a categoria bancária conduz uma greve forte em todo o território nacional. A última contraproposta apresentada pelos bancos frustrou os trabalhadores. Foram oferecidos 7% de reajuste e R$ 3,3 mil de abono. O valor do reajuste proposto sequer cobre a inflação do período (9,64%) e foi recusado pelos bancários, que reivindicam 15%.

Continuem informando a CONTEC do andamento da greve nas bases, enviando fotos e registros para comunicacao@contec.org.br
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Comissão Executiva Bancária Nacional de Negociação - CEBNN/CONTEC

terça-feira, 20 de setembro de 2016

BANCO DO BRASIL IMPLEMENTA AJUSTES NO AFC, AFG E VR CONFORME ACT 2015/2016

20-09-2016
O Banco do Brasil implementou neste mês os ajustes de 43,75% nos Adicionais de Função de Confiança - AFC e de 18,75% nos Adicionais de Função Gratificada – AFG em relação aos Valores de Referência - VR das Respectivas Funções, a partir de 01.09.2016, conforme cláusula Quinquagésima Sexta do ACT 2015/2016.
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BB aproveita greve para não atender a população em Jundiaí

20/09/2016
A agência do Banco do Brasil de Franco da Rocha, de prefixo 6727, aproveitou a greve da categoria bancária para fechar a porta e não atender a população. A unidade conta com 31 funcionários, sendo que um está trabalhando na Regional de Guarulhos, um trabalha no posto dos bombeiros e outro no posto do Fórum, sobrando, portanto, 28 funcionários na agência. Destes, sete entraram em greve espontaneamente, resultando em vinte e um funcionários dentro da unidade, sendo dois caixas, assistentes, escriturários, gerentes de contas e o gerente geral.
Em face das reclamações de clientes e de funcionários de outras agências em greve e do desrespeito à população, o Sindicato dos Bancários de Jundiaí propôs a abertura da agência para atender à população, uma vez que dois terços dos funcionários optaram por trabalhar.
Mesmo diante da argumentação de diretores do Sindicato que a situação era vergonhosa, pois se optaram por trabalhar deveriam fazê-lo de verdade, atendendo as demandas de clientes e da população, o gerente geral resolveu não abrir a agência e permaneceram fechados ao público.
Diante de tamanha falta de respeito com clientes, com a população e com os demais colegas que se encontram em greve, lutando por melhores condições de trabalho e por um salário mais digno, a diretoria do Sindicato de Jundiaí fechou a agência.
O gerente regional do banco procurou a diretoria do Sindicato e propôs um acordo para a entrada de seis funcionários e a manutenção da agência fechada. A direção do Sindicato foi além e ofereceu a entrada dos vinte e um funcionários com a abertura da agência para o público, mas a proposta foi recusada pelo Gerev, o que revela a verdadeira intenção do banco: aproveitar a greve dos bancários para não atender à população e colocar funcionários fura-greve para fazer negócios com as portas fechadas. O Sindicato dos Bancários de Jundiaí classifica como lamentável esta postura de gestores de um banco que tem um caráter público e social.
Fonte: Seeb Jundiaí - http://www.contrafcut.org.br/noticias/bb-aproveita-greve-para-nao-atender-a-populacao-8c4e

segunda-feira, 19 de setembro de 2016

Greve chega a 14 dias e a culpa é dos bancos

Itaú, Bradesco, Santander, BB e Caixa, que juntos lucraram R$ 29,7 bi em seis meses e compõem o setor mais lucrativo do Brasil, recusam aumento digno aos bancários. Venha protestar na passeata hoje às 17h!
Redação Spbancarios
19/9/2016


São Paulo – Só a luta te garante! O mote da Campanha Nacional Unificada 2016 foi totalmente abraçado pelos bancários. A categoria, com as atividades paralisadas há 14 dias, está promovendo uma das mais fortes greves da sua história. Nesta segunda-feira 19, centenas de agências do Banco do Brasil, Bradesco, Caixa, Itaú, Santander e demais bancos estão paradas em São Paulo, Osasco e região, onde a mobilização tem batido a casa de 60 mil trabalhadores. O número  quase metade dos 142 mil bancários que trabalham em bancos públicos e privados na base do Sindicato – traduz uma das maiores greves da história da categoria.

> Quase 60 mil bancários parados e crescendo
> Paralisação se intensifica pelo país
Áudio: hoje é dia de maldade, versão greve

“Duas semanas de greve e a culpa é dos bancos”, afirma a secretária-geral do Sindicato, Ivone Silva. “Desde 9 de agosto, quando entregamos a pauta de reivindicações, foram realizadas oito rodadas de negociação. Mas os bancos não estão agindo com seriedade e por duas vezes vieram à mesa para dizer ao Comando Nacional dos Bancários que não tinham nenhuma proposta a apresentar.”

Orientações para a greve
Dez motivos que levaram à greve

O modelo de reajuste abaixo da inflação com abono foi rejeitado em assembleia, por unanimidade, e levou à greve em todo o país. “Os bancários querem ter ganhos nos salários, na PLR, nos vales, no auxílio-creche babá. Querem respeito aos empregos, condições de trabalho decentes, sem assédio moral ou metas abusivas. Os bancos, ao invés de tentar forçar os trabalhadores a furar a mobilização, podem atender a todas essas reivindicações e acabar com a greve. A bola está com eles”, avisa Ivone.

Greve é direito e tem de ser respeitada!

Hoje tem passeata – Vem pra rua protestar contra os bancos! A passeata, na segunda 19, terá início em frente à sede do Sindicato (Rua São Bento, 413) e percorrerá as ruas do centro de São Paulo, a partir das 17h, para denunciar à população que, se a campanha não se resolveu até agora, a culpa é dos banqueiros. Participe, só a luta te garante!

Leia mais
> As reivindicações da categoria
> Agenda e resultados das negociações  
> Bancos choram, mas eles podem pagar
Não caia na boataria dos bancos
fonte: http://www.spbancarios.com.br/Noticias.aspx?id=16106

sexta-feira, 16 de setembro de 2016

Banqueiros frustram negociação, nada propõem e Comando Nacional orienta que a greve continue com mais força

Mais de 12 mil agências tiveram as atividades paralisadas nesta quinta-feira (15) em todo o Brasil

15/09/2016
Jailton Garcia / Contraf-CUT
Bancos não apresentaram avanços na oitava rodada de negociação - Jailton Garcia / Contraf-CUT
Bancos não apresentaram avanços na oitava rodada de negociação
Mais uma vez a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) resolveu desrespeitar a categoria bancária ao manter proposta rebaixada, de 7% de reajuste nos salários, na PLR e nos auxílios refeição, alimentação, creche, e abono de R$ 3,3mil, durante a oitava rodada de negociação com o Comando Nacional dos Bancários, nesta quinta-feira (15), em São Paulo. Não houve nenhuma mudança, sequer, na proposta apresentada no último dia 9 de setembro, a qual está muito distante das reivindicações dos trabalhadores, que incluem reposição da inflação do período (9,62%) mais 5% de aumento real, entre outras demandas de saúde, condições de trabalho, segurança, igualdade de oportunidades e garantia de emprego, temas que os banqueiros simplesmente desprezaram até agora.
Clique aqui e veja o vídeo sobre a negociação.
A resposta dos bancários e das bancárias é a luta. A greve nacional da categoria chegou ao seu décimo dia com muita força. Nesta quinta-feira (15), 12.608 agências e 49 centros administrativos tiveram as atividades paralisadas em todo o Brasil. O número representa 54% das agências no Brasil e diante da intransigência da Fenaban a paralisação vai crescer ainda mais, afirmou Roberto von der Osten, presidente da Contraf-CUT e um dos coordenadores do Comando Nacional dos Bancários.
“Os banqueiros agem com total descaso ao tentar impor perdas de 2,39% aos bancários, já que insistem em não repor a inflação, e ainda, desvalorizar os funcionários, sem atender às demais reivindicações.  Quem quer redução de salário? É inadmissível que o setor que continua a lucrar tanto, mesmo em tempos de crise, opte por um papel tão nefasto de falta de responsabilidade social com seus funcionários e com a economia do país. Quem quer redução de salário são os banqueiros. Nossa resposta está nas ruas, nas agências, com a nossa greve aumentando. Continuamos dizendo a cada bancário e cada bancária: Só a luta te garante”, ressaltou Roberto.
Lucros exorbitantes X Desemprego
Com os lucros nas alturas, os cinco maiores bancos (Itaú, Bradesco, Banco do Brasil, Santander e Caixa) lucraram R$ 29,7 bilhões no primeiro semestre de 2016, mas, por outro lado, houve corte de 7.897 postos de trabalho nos primeiros sete meses do ano. Entre 2012 e 2015, o setor já reduziu mais de 34 mil empregos.
A população também paga o pato, com a ganância dos banqueiros. A taxa de juros do cheque especial bate recordes a cada mês. De acordo com dados do Banco Central (BC), chegou a 318,4% ao ano, no mês de julho (última pesquisa divulgada). No cartão de crédito, os números são ainda piores, com taxa de juros de 470,7% ao ano.
"Um desrespeito aos trabalhadores e toda a população. Os bancos chamaram para uma negociação e não trouxeram nenhuma novidade na mesa. A greve vai crescer até ter uma nova proposta, que inclui reajuste digno a manutenção do emprego para a categoria", disse Juvandia Moreira, vice-presidenta da Contraf-CUT e uma das coordenadoras do Comando Nacional dos Bancários.
Principais reivindicações dos bancários
Reajuste salarial: reposição da inflação (9,62%) mais 5% de aumento real.
PLR: 3 salários mais R$8.317,90.
Piso: R$3.940,24 (equivalente ao salário mínimo do Dieese em valores de junho último).
Vale alimentação no valor de R$880,00 ao mês (valor do salário mínimo).
Vale refeição no valor de R$880,00 ao mês.
13ª cesta e auxílio-creche/babá no valor de R$880,00 ao mês.
Melhores condições de trabalho com o fim das metas abusivas e do assédio moral que adoecem os bancários.
Emprego: fim das demissões, mais contratações, fim da rotatividade e combate às terceirizações diante dos riscos de aprovação do PLC 30/15 no Senado Federal, além da ratificação da Convenção 158 da OIT, que coíbe dispensas imotivadas.
Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS): para todos os bancários.
Auxílio-educação: pagamento para graduação e pós.
Prevenção contra assaltos e sequestros: permanência de dois vigilantes por andar nas agências e pontos de serviços bancários, conforme legislação. Instalação de portas giratórias com detector de metais na entrada das áreas de autoatendimento e biombos nos caixas. Abertura e fechamento remoto das agências, fim da guarda das chaves por funcionários.
Igualdade de oportunidades: fim às discriminações nos salários e na ascensão profissional de mulheres, negros, gays, lésbicas, transexuais e pessoas com deficiência (PCDs).
Fonte: Contraf-CUT

quarta-feira, 14 de setembro de 2016

Greve dos bancários: “abono é ilusão”

Categoria rejeita reajuste abaixo da inflação; para os trabalhadores, argumentação dos bancos sobre negociar reposição de perdas baseada em inflação futura não faz nenhum sentido; paralisação continua
Felipe Rousselet, Redação Spbancarios
14/9/2016


São Paulo – “O abono é uma ilusão.” Dessa forma, uma bancária do Banco do Brasil, alocada em agência da região da Avenida Paulista, definiu a tentativa da Fenaban (federação dos bancos) de impor aos trabalhadores reajuste com perdas inflacionárias, e abono de R$ 3.300.

“Você vai receber esse dinheiro uma vez só e depois vai ficar reclamando que o reajuste foi baixo, que o salário não dá para nada”, explicou a trabalhadora, durante o nono dia de greve da categoria. Além dos funcionários do BB, estão parados bancários do Bradesco, Caixa Federal, Itaú, Santander e demais bancos.

> Bancários chegam ao nono dia de greve

Negociação – Na rodada de negociações entre os representantes dos trabalhadores e dos bancos, ocorrida na terça 13, os negociadores da Fenaban insistiram na última proposta apresentada, já rejeitada na mesa pelo Comando Nacional dos Bancários, de 7% de reajuste mais R$ 3.300 de abono, acarretando perda salarial de 2,39% para a categoria (considerando inflação medida pelo INPC de 9,62% entre o início de setembro de 2015 e o final de agosto deste ano).

> Bancos não apresentam proposta, greve continua!

Os banqueiros passaram horas argumentando que a inflação futura prevista para os próximos 12 meses é de 5%. Esse discurso, no entanto, foi mal recebido pelos trabalhadores.

“Não faz sentido falar em inflação futura, algo que na atual conjuntura econômica nem os bancos conseguem prever”, critica uma bancária do Bradesco do Prime da Paulista. “Já tivemos perdas com a inflação. A negociação tem de partir daí, da recuperação dessas perdas”, completou uma colega.

Não caia na boataria dos bancos

Quebra de lógica – Outra preocupação dos bancários é que, se passar a proposta rebaixada, a lógica de sempre negociar a partir do aumento real, bem sucedida há 12 anos, seja definitivamente quebrada.

“A proposta é péssima. Pode até agradar quem precisa rápido do dinheiro [do abono]. Mas, depois, acaba não valendo a pena. Se aceitarmos um reajuste abaixo da inflação agora, nunca mais os bancos vão aceitar dar aumento real”, avalia outro bancário do Bradesco Prime. 

fonte: http://www.spbancarios.com.br/Noticias.aspx?id=16074

REUNIÃO COM FENABAN CONTINUA NESTA QUINTA-FEIRA (15/09)

13-09-2016
A Comissão Executiva Bancária Nacional de Negociação - CEBNN/CONTEC esteve reunida com a Fenaban durante toda a tarde desta terça-feira (13/09). Sem evolução nas negociações, nova reunião foi agendada para quinta-feira (15/09), às 16h, no hotel Maksoud Plaza, em São Paulo.
 
Os bancos não apresentaram melhorias na última contraproposta apresentada na sexta-feira passada (09/09). Ou seja, permanece a proposta de 7% de reajuste salarial e abono no valor de R$ 3,3 mil. A oferta não cobre nem mesmo a inflação do período, registrada em 9,62%. Por isto, já foi rejeitada em mesa pela comissão Contec.
 
 A greve geral dos bancários segue forte em todo o Brasil, avançando a cada dia com novas adesões, principalmente no interior. "A greve continua forte e deverá quebrar a intransigência patronal", avalia o coordenador da CEBNN e presidente da Contec, Lourenço Prado.
 
A CEBNN/CONTEC orienta pela manutenção da mobilização forte da categoria como única maneira de sensibilizar os bancos a oferecerem uma proposta melhorada. 
 
Comissão Executiva Bancária Nacional de Negociação - CEBNN/CONTEC

terça-feira, 13 de setembro de 2016

Caixa atende pedido da Contraf-CUT e suspende PSIC durante negociações

A suspensão garante a liberdade dos empregados em aderir à greve

13/09/2016
A Caixa enviou, nesta terça-feira (13), um ofício à Contraf-CUT para informar a suspensão do Processo de Seleção Interna por Competência (PSIC) para formação de banco de habilitados, durante as negociações coletivas.
A decisão atende a solicitação da Confederação, como conta Fabiana Uehara Proscholdt, secretária da Juventude da Contraf-CUT. “A suspensão do PSICs é uma conquista do movimento sindical afim de garantir a liberdade dos empregados em fazer adesão ao movimento grevista. Mais do que isso, a manutenção dos PSICs seria uma prática antissindical.”
Fonte: Contraf-CUT  - http://www.contrafcut.org.br/noticias/caixa-atende-pedido-da-contraf-cut-e-suspende-psic-durante-negociacoes-01c5

Fenaban não apresenta avanços e Comando Nacional orienta fortalecimento da greve em todo o país

A mobilização cresce a cada dia, 12.009 agências tiveram as atividades paralisadas nesta terça (13)

13/09/2016
Jailton Garcia / Contraf-CUT
Negociação retorna na próxima quinta-feira (15), em São Paulo - Jailton Garcia / Contraf-CUT
Negociação retorna na próxima quinta-feira (15), em São Paulo
A sétima rodada de negociação entre o Comando Nacional dos Bancários e a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) terminou sem avanços, nesta terça-feira (13), em São Paulo. Os bancos insistem com reajuste de 7% nos salários, abaixo da inflação, e abono de R$3,3 mil, sem compromisso com emprego da categoria. A proposta não cobre nem a inflação do período, já que o INPC de agosto fechou em 9,62% e representa uma perda de 2,39%. Apesar da cobrança do Comando Nacional, durante quatro horas de negociação, os bancos não foram capazes de mudar a proposta apresentada no último dia 09, e valorizar seus funcionários. Após intenso debate, uma nova reunião foi marcada para a próxima quinta-feira (15), às 16h, também em São Paulo, e diante da postura dos banqueiros, o movimento grevista será fortalecido em todas as bases sindicais.
Clique aqui e veja a galeria de fotos da reunião.
A greve nacional dos bancários cresce em todo o país. Em seu oitavo dia, nesta terça-feira (13), 12.009 agências tiveram as atividades paralisadas. O número representa 51% de todas as agências do Brasil.
Clique aqui e veja a galeria de fotos do oitavo dia de greve.
Roberto von der Osten, presidente da Contraf-CUT e um dos coordenadores do Comando Nacional dos Bancários, lembra que a Fenaban não apresentou retorno das demais reivindicações, já que a minuta apresentada não se refere apenas ao índice de reajuste, no total são 128 artigos, que buscam garantias de emprego, saúde, melhores condições de trabalho, segurança e igualdade de oportunidades. O compromisso com o emprego, está entre as principais demandas. O lucro dos cinco maiores bancos (Itaú, Bradesco, Banco do Brasil, Santander e Caixa) no primeiro semestre de 2016 chegou a R$ 29,7 bilhões, mas houve corte de 7.897 postos de trabalho nos primeiros sete meses do ano.
“A reposição das perdas que tivemos de agosto do ano passado, até agora, não podem ser ignoradas e o ganho real diz respeito aos lucros que os banqueiros realizaram no período com o nosso trabalho. Insistimos que eles podem e devem valorizar os trabalhadores. Vamos reforçar a nossa mobilização em todo o país e esperamos que os bancos apresentem uma proposta que contemple nossa pauta na próxima reunião. A nossa greve cresce a cada dia, refletindo o descontentamento dos bancários”, afirmou Roberto von der Osten.
"Os bancos chamaram para uma negociação e não apresentaram nenhuma nova proposta para a categoria, um desrespeito com os trabalhadores e a população. Eles insistem em impor reajuste abaixo da inflação, com perda real. Cobramos também que parem com as demissões. Nossa greve vai crescer a cada dia porque sabemos que nossas reivindicações podem ser atendidas pelo setor mais lucrativo do país", disse Juvandia Moreira, vice-presidenta da Contraf-CUT e uma das coordenadoras do Comando Nacional dos Bancários.
A data-base dos bancários é 1º de setembro e a pauta de reivindicações foi entregue aos bancos há mais de um mês, no dia 09 de agosto. A Campanha dos Bancários Nacional 2016 tem como eixos centrais: reposição da inflação do período (9,62%) mais 5% de aumento real, valorização do piso salarial, no valor do salário mínimo calculado pelo Dieese (R$3.940,24), PLR de três salários mais R$ 8.317,90, combate às metas abusivas, ao assédio moral e sexual, fim da terceirização, mais segurança, melhores condições de trabalho. A proteção das empresas públicas e dos direitos da classe trabalhadora, assim como a defesa do emprego, também são prioridades para os bancários.
Principais reivindicações dos bancários
Reajuste salarial: reposição da inflação (9,62%) mais 5% de aumento real.
PLR: 3 salários mais R$8.317,90.
Piso: R$3.940,24 (equivalente ao salário mínimo do Dieese em valores de junho último).
Vale alimentação no valor de R$880,00 ao mês (valor do salário mínimo).
Vale refeição no valor de R$880,00 ao mês.
13ª cesta e auxílio-creche/babá no valor de R$880,00 ao mês.
Melhores condições de trabalho com o fim das metas abusivas e do assédio moral que adoecem os bancários.
Emprego: fim das demissões, mais contratações, fim da rotatividade e combate às terceirizações diante dos riscos de aprovação do PLC 30/15 no Senado Federal, além da ratificação da Convenção 158 da OIT, que coíbe dispensas imotivadas.
Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS): para todos os bancários.
Auxílio-educação: pagamento para graduação e pós.
Prevenção contra assaltos e sequestros: permanência de dois vigilantes por andar nas agências e pontos de serviços bancários, conforme legislação. Instalação de portas giratórias com detector de metais na entrada das áreas de autoatendimento e biombos nos caixas. Abertura e fechamento remoto das agências, fim da guarda das chaves por funcionários.
Igualdade de oportunidades: fim às discriminações nos salários e na ascensão profissional de mulheres, negros, gays, lésbicas, transexuais e pessoas com deficiência (PCDs).

Fonte: Contraf-CUT  - http://www.contrafcut.org.br/noticias/fenaban-nao-apresenta-avancos-e-comando-nacional-orienta-fortalecimento-da-greve-f1bf

Caixa 100% Pública e PLR Social andam juntas

Conquista de 2010 é forma de valorizar trabalho feito em programas sociais; em comunicado interno, direção do banco público federal ignora distribuição linear de 4% do lucro aos empregados e preocupa
Felipe Rousselet, Redação Spbancarios
13/9/2016


São Paulo – Conquista dos empregados da Caixa na Campanha Nacional Unificada de 2010, a PLR Social é uma forma de valorizar os trabalhadores por tarefas relacionadas com programas sociais do governo federal operacionalizados pelo banco público. Entretanto, a não menção da PLR Social em comunicado interno enviado aos empregados, quando da primeira proposta da Fenaban (federação dos bancos), preocupou os bancários quanto a sua continuidade.

Essa postura da Caixa é uma das razões que tem levado os empregados a fortalecer a greve - que completa oito dias nesta terça 13 - ao lado de funcionários do BB, Bradesco, Itaú e Santander.

“Quando a Fenaban apresentou a primeira proposta, rejeitada na mesa de negociação por trazer perdas, a Caixa enviou comunicado para todos os empregados defendendo cada ponto proposto pelos banqueiros, mas não mencionou uma única vez a PLR Social. Isso gera uma preocupação muito grande sobre a sua continuidade”, relata o coordenador da CEE/Caixa, Dionísio Reis.

“A PLR Social anda de mãos dadas com o papel social do banco. Qualquer comparação da rentabilidade da Caixa com bancos privados acaba por ser uma defesa da sua privatização, uma vez que a instituição é responsável por diversos programas sociais do governo federal. Defender a Caixa 100% pública é fazer a defesa também da PLR Social. É preciso deixar claro que os trabalhadores não aceitarão rever esta conquista, um direito adquirido”, conclui o dirigente.

Como funciona – A PLR Social corresponde a distribuição linear de 4% do lucro líquido entre todos os empregados.
fonte: http://www.spbancarios.com.br/Noticias.aspx?id=16064

Bancos não apresentam proposta, greve continua!

Em negociação, Fenaban insistiu na lógica de impor perdas aos bancários com reajuste abaixo da inflação no setor que mais lucra no país; assim, mobilização vai crescer ainda mais. Quinta-feira tem outra reunião
Cláudia Motta, Redação Spbancarios
13/9/2016 (atualizada às 20h23)


São Paulo – Os bancos vieram para a sétima rodada de negociação, na tarde dessa terça-feira 13, sem proposta para os bancários. Durante mais de quatro horas, os negociadores da federação dos bancos (Fenaban) insistiram em defender um modelo já rejeitado pela categoria, com índice rebaixado mais abono. Com um longo discurso sobre inflação futura – que eles acham que vai ficar na casa dos 5%, querem impor perdas aos trabalhadores.

“Mas nós queremos discutir o que os trabalhadores já perderam”, afirma a presidenta do Sindicato, Juvandia Moreira, uma das coordenadoras do Comando Nacional dos Bancários. Entre 31 de agosto de 2015 e 1º de setembro deste ano, o poder de compra da categoria foi corroído em 9,62%, de acordo com o INPC. “O setor que mais lucra no Brasil insiste em recusar aumento digno aos bancários e isso não vamos aceitar".

Dez motivos para cruzar os braços
Orientações para a greve

Não para empregos – Os integrantes do Comando voltaram a cobrar resposta a uma reivindicação fundamental para a categoria: proteção aos empregos. Mas a Fenaban afirmou que não cabe na Convenção Coletiva de Trabalho, a CCT dos bancários, uma cláusula que garanta empregos. “Somente até julho deste ano quase 8 mil postos de trabalho foram extintos nos bancos e isso tem de parar”, cobra a dirigente.

Metas na greve – Os bancários denunciam que mesmo na greve, seguem cobranças absurdas por metas, com assédio moral, mas a Fenaban se recusa a colocar no acordo algo que seja eficaz contra essa pressão que adoece milhares de trabalhadores todos os anos.

Outros nãos – A Fenaban também não apresentou nada para outras reivindicações como PLR maior, o fim da desigualdade entre homens e mulheres, o vale-refeição durante a licença-maternidade, o auxílio-creche/babá maior, auxílio-educação para todos e também na pós-graduação. O vale-cultura, se depender dos bancos, será extinto a partir de dezembro.

> Bancos choram, mas eles podem pagar

Negociação na quinta – Uma nova reunião foi marcada para quinta-feira 15, às 16h, em São Paulo, e a orientação do Comando Nacional dos Bancários é para que os trabalhadores fortaleçam ainda mais a greve em todo o Brasil.

"Os bancários vão para o nono dia de paralisação nacional, nesta quarta-feira 14, e a responsabilidade é dos bancos. Falta respeito aos trabalhadores e aos clientes, caso contrário já teriam feito proposta decente e acabado com a greve", critica Ivone Silva, secretária-geral do Sindicato.

Mais de mil locais parados – Cerca de 39 mil bancários de São Paulo, Osasco e região fecharam 1.048 locais de trabalho na terça 13, oitavo dia de paralisação. No Brasil, 12.009 unidades foram fechadas.

> Greve dos bancários fecha mais de mil unidades  

Organização – Durante todos os dias desta semana, o Comando de Greve se reunirá na sede do Sindicato, sempre às 17h. Todos os bancários podem participar e ajudar a fortalecer a mobilização.

Uma nova assembleia está marcada para segunda-feira 19, na Quadra, a partir das 17h. Leve crachá do banco e documento com foto para o credenciamento.

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> As reivindicações da categoria
> Agenda e resultados das negociações  
fonte: http://www.spbancarios.com.br/Noticias.aspx?id=16059

segunda-feira, 12 de setembro de 2016

Sete dias de greve e a culpa é dos bancos

Setor que mais lucra no Brasil quer impor perdas aos bancários; resposta é paralisação nacional que cresce e cobra proposta digna em nova rodada de negociação a ser realizada na tarde desta terça
Cláudia Motta, spbancarios
12/9/2016


São Paulo – O fim de semana acabou, mas o ânimo dos bancários, não! A categoria chega nesta segunda-feira 12 ao sétimo dia de greve nacional, cobrando dos bancos proposta digna de ser apreciada. A Fenaban, que volta a se reunir com o Comando Nacional dos Bancários a partir das 14h desta terça-feira já sabe: para acabar com a greve no Banco do Brasil, Bradesco, Caixa Federal, Itaú, Santander e demais bancos  tem de mudar de fato a proposta.

Nas duas apresentadas até agora, os bancos – setor que mais lucra no Brasil – tentaram impor perdas aos trabalhadores. A primeira proposta, apresentada nos dias 29 e 30, foi de 6,5% de reajuste mais R$ 3 mil de abono – perda de 2,8% para a inflação que até então estava projetada em 9,57%. Rejeitada em assembleia por unanimidade por cerca de 1,5 mil bancários, levou à greve com início no dia 6. A segunda veio na sexta-feira 9: índice de 7% mais abono de R$ 3.300 – perda de 2,39% para uma inflação agora já fixada em 9,62% (INPC).

A proposta foi rejeitada pelo Comando na mesa de negociação, já que essa política de reajuste rebaixado levaria a categoria bancária à mesma situação vivida nos anos 1990, de grandes perdas para os trabalhadores. O pagamento de uma parcela de abono não se reflete em férias, 13º, FGTS, VA, VR, auxílios, previdência. Além disso, pelo proposto, as regras para a PLR continuariam as mesmas de 2015 e o vale-cultura seria extinto a partir de dezembro. A Fenaban também não trouxe resposta para reivindicações fundamentais para os bancários, como a proteção aos empregos, mais contratações, melhores condições de trabalho, mais saúde, segurança, fim da desigualdade entre homens e mulheres, auxílio-creche maior, vale-refeição durante a licença-maternidade.

Rejeitada na mesa proposta com índice rebaixado

“Voltamos a dizer: não tem crise para banqueiro, não pode ter crise para bancário. A greve tem de crescer para que a gente conquiste um bom acordo”, afirma a presidenta do Sindicato, Juvandia Moreira, uma das coordenadoras do Comando. “Também cobramos a retomada das negociações e resposta para as reivindicações específicas dos empregados dos bancos públicos.”

> Os bancos choram, mas eles podem pagar
> Bancos dizem NÃO para os bancários!

Segunda-feira de luta – Milhares de bancários seguem firmes na greve em todo o Brasil. Além de agências de bancos públicos e privados em todas as regiões de São Paulo e de Osasco, hoje amanheceram fechados a Superintendência e o prédio da 15 de Novembro, do Banco do Brasil ; o contingenciamento feito pelo Santander no Konecta, assim como o Vila, na zona norte. A Giret e as superintendências da Caixa em Santo Amaro, Pinheiros e Osasco também estão em greve. CA Brigadeiro e Pinheiros, o BBA no prédio da Wtorre e as unidades do Itaú nas ruas Fábia e Jundiaí estão fechados, assim como o Bradesco Alphaville, Osvaldo Cruz e Nova Central.

Participe da luta! Cada bancário faz toda diferença para aumentar a mobilização. Informe à regional do Sindicato mais próxima se o seu local de trabalho fechar. E, ao lado dos dirigentes sindicais, ajude a convencer outros colegas a participar da greve.

Orientações para a greve
Dez motivos que levaram à greve

Assembleia – Hoje, às 17h, os bancários fazem assembleia organizativa na Quadra (Rua Tabatinguera, 192, Sé). “Os trabalhadores devem participar para ajudar a aumentar a mobilização em São Paulo, Osasco e região. Quanto maior nossa greve, mais pressão faremos sobre os bancos”, convoca a secretária-geral do Sindicato, Ivone Silva. Leve documento com foto e crachá do banco para credenciamento.

Antes, também na Quadra, ocorre reunião do Comando de Greve, às 16h. Todos os bancários podem participar.

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> Informação: não caia na boataria dos bancos
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fonte: http://www.spbancarios.com.br/Noticias.aspx?id=16039

sexta-feira, 9 de setembro de 2016

Rejeitada na mesa proposta com índice rebaixado

Comando Nacional disse não aos 7% de reajuste mais R$ 3.300 de abono apresentados. Greve segue forte por aumento digno, proteção a empregos, melhores condições de trabalho. Tem nova rodada no dia 13
Cláudia Motta, Redação Spbancarios
9/9/2016  (Atualizada às 16h04)

São Paulo – A federação dos bancos (Fenaban) voltou à mesa de negociação com o Comando Nacional dos Bancários na sexta 9, quarto dia de greve nacional da categoria, e apresentou proposta de 7% de reajuste mais R$ 3.300 de abono.

> Informação: não caia na boataria dos bancos
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Os representantes dos trabalhadores rejeitaram na mesa o índice rebaixado – que representa perda salarial de 2,39% à inflação de 9,62% (INPC) –, reforçando que não aceitarão que os bancos levem a categoria de volta à década de 1990. À época, essa política de reajuste abaixo da inflação com abono salarial provocou enormes perdas para a categoria.

“Voltamos a dizer: não tem crise para banqueiro, não pode ter crise para bancário. A greve tem de crescer para que a gente conquiste um bom acordo”, afirma a presidenta do Sindicato, Juvandia Moreira.

> Os bancos choram, mas eles podem pagar
> Bancos dizem NÃO para os bancários!

Quarto dia – Nesta sexta-feira, a greve voltou a crescer. Foram fechados 890 locais de trabalho entre agências e centros administrativos, abrangendo cerca de 50 mil bancários, em São Paulo, Osasco e região.

Dez motivos que levaram à greve
> Veja orientações para e participe!

Nova rodada – Diante da recusa do Comando, uma nova rodada de negociação foi marcada para terça-feira 13, às 14h, em São Paulo.
“Já avisamos que esse modelo que traz perdas para os trabalhadores não será aceito. A Fenaban precisa convencer os bancos a pagar aos seus funcionários um justo reajuste salarial. Também queremos que na terça-feira tragam resposta para outras reivindicações fundamentais para a categoria, como a proteção aos empregos, mais contratações para acabar com a sobrecarga de trabalho, melhores condições de trabalho, auxílio-creche maior, vale-refeição na licença-maternidade”, relata Juvandia, uma das coordenadoras do Comando.

BB e Caixa – O Comando também está cobrando a retomada das negociações e resposta para as reivindicações específicas dos bancos públicos.

Asssembleia – Os bancários fazem assembleia organizativa na segunda-feira 12, na Quadra (Rua Tabatinguera, 192, Sé). “Os trabalhadores devem participar para ajudar a aumentar a mobilização em São Paulo, Osasco e região”, convoca a secretária-geral do Sindicato, Ivone Silva. Leve documento com foto e crachá do banco para credenciamento.

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fonte: http://www.spbancarios.com.br/Noticias.aspx?id=16023

Fenaban propõe novo reajuste de 7% e abono de R$ 3,3 mil. Comando Nacional pediu um intervalo e irá continuar a negociação

09/09/2016
Jailton Garcia / Contraf-CUT
A Federação Nacional dos Bancos propôs um novo reajuste de 7% no salário, na PLR e nos auxílios refeição, alimentação, creche, e abono de R$ 3,3 mil, durante negociação com o Comando Nacional dos Bancários, nesta sexta-feira (9), em São Paulo. Rodada de negociação foi chamada pelos bancos após início de greve com grande adesão em todo o país. Mais informações serão publicadas em breve no site e nas redes sociais da Contraf-CUT.


Fonte: Contraf-CUT