sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Lucro do Santander Brasil cai 9,7% em 2013 e vai para R$ 5,7 bilhões

  




O lucro do Santander Brasil caiu 9,7% em 2013, para R$ 5,7 bilhões, de acordo com balanço divulgado nesta quinta-feira (30). Em 2012, o banco já tinha registrado queda de 5% no lucro em relação ao ano anterior, com lucro líquido de R$ 6,329 bilhões.

Somente no quarto trimestre, o lucro totalizou R$ 1,4 bilhão, crescimento de 0,2% na comparação com os três meses anteriores. Em relação ao quarto trimestre de 2013, houve queda de 12,3%.

Os dados da filial brasileira do banco espanhol saíram no mesmo dia em que as do Bradesco, segundo maior banco privado do Brasil. O Bradesco registrou alta de 5,5% no lucro líquido em 2013, para R$ 12,011 bilhões.

No mundo, Santander quase dobra o lucro puxado por América Latina
No mundo todo, o Grupo Santander quase dobrou seu lucro em 2013: chegou a 4,37 bilhões de euros, alta de 90,5% em relação a 2012. 

O Santander tem insistido desde o início da crise global em seu desenvolvimento internacional. Em 2013, obteve quase metade do lucro, 47%, na América Latina, incluindo 23% do Brasil.

A Europa representou 43% do lucro - apenas 7% da Espanha, contra 17% do Reino Unido - e os Estados Unidos, 10%.

"Após vários anos de fortalecimento de balanço e capital, o Banco Santander inicia uma etapa de forte crescimento do lucro nos próximos exercícios", afirmou o presidente do grupo, Emilio Botín, em comunicado.

Análise do Dieese

Ao longo do dia, o Dieese fará a análise dos dados do balanço, sobretudo os números do emprego, cujo resultado será divulgado até o início da noite pela Contraf-CUT.


Fonte: Contraf-CUT com UOL

quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Lucro do Bradesco cresce 6% em 2013 e chega a R$ 12,2 bilhões

  




O Bradesco anunciou na manhã desta quinta-feira (30) que fechou o ano de 2013 com lucro líquido ajustado de R$ 12,202 bilhões. O valor é 5,9% maior do que o apresentado em 2012, de R$ 11,523 bilhões.

Só no quarto trimestre, o Bradesco teve lucro líquido de R$ 3,079 bilhões, um crescimento de 6,4% sobre o mesmo período de 2012. No primeiro semestre, o Bradesco registrou lucro líquido de R$ 5,86 bilhões, o maior da história do banco para o período.

Em sua nota de divulgação, o banco explicou que o lucro foi calculado de uma forma diferente no quarto trimestre. Em novembro do ano passado, o Bradesco aderiu ao programa de refinanciamento de dívidas do governo federal, o Refis.

Isso foi considerado um evento "extraordinário" e descontado do resultado final. Por isso foi divulgado o lucro líquido ajustado, ao invés do cálculo simples, que seria o lucro contábil, que fechou em R$ 12,011 bilhões no ano.

Em 31 de dezembro de 2013, o valor de mercado do Bradesco era de R$ 128,085 bilhões. A carteira de crédito do banco totalizava R$ 427,273 bilhões, uma alta de 10,8% em relação a 2012.

Foram distribuídos aos acionistas, ao longo do ano, R$ 4,078 bilhões em dividendos e juros sobre capital próprio.

O Índice de Inadimplência superior a 90 dias recuou 0,6 ponto percentual em 2013 e fechou o ano em 3,5%.

Análise do Dieese

Ao longo do dia, o Dieese fará a análise dos dados do balanço, sobretudo os números do emprego, cujo resultado será divulgado até o início da noite pela Contraf-CUT.


Fonte: Contraf-CUT com UOL

quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Após pressão do movimento sindical, Caixa se compromete a acertar Sipon

  




Crédito: Fenae
FenaeCompromisso assumido no Fórum Paritário sobre Condições de Trabalho

Atualizado às 15h43

A insistente cobrança da Contraf-CUT, federações e sindicatos, junto com a Fenae, para melhorias no Sistema de Ponto Eletrônico (Sipon) da Caixa surtiu efeito. 

Na reunião do Fórum Paritário sobre Condições de Trabalho, realizada na terça-feira (21), em Brasília, a empresa assumiu o compromisso de atualizar a versão do sistema da chamada estação única. O objetivo é impedir que os empregados continuem trabalhando além da jornada.

Os problemas de inconsistências na implementação da estação única junto ao Sistema de Automação de Produtos e Serviços de Agências (Sisag) foram criticados pelos representados dos empregados, já que inúmeros trabalhadores continuam a exercer suas atividades na ilegalidade. Muitos saem do ponto eletrônico, mas continuam a trabalhar para cumprir o volume excessivo de trabalho.

A Caixa informou que foram feitos ajustes no Sistema, e que uma nova versão estará em piloto em duas agências do Distrito Federal. Sendo aprovado o piloto, uma nova versão da estação única será disponibilizada para toda a rede nesta quinta-feira (23).

"A estação única do ponto é um avanço fruto de reivindicação do movimento sindical que pode amenizar muitas fraudes dentro da empresa, mas ainda não contempla todas as melhorias necessárias. Uma questão urgente é a de mais contratação dos concursados para que os empregados parem de trabalhar além da jornada devido ao excesso de serviço", destaca Fabiana Uehara, diretora da Contraf-CUT e do Sindicato dos Bancários de Brasília.

Pagamento das horas-extras 

Foram debatidas ainda questões relativas ao pagamento de 100% das horas extras a empregados de agências com até 15 trabalhadores. A possibilidade do pagamento total dessas horas é uma conquista do último aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho assinado entre o movimento sindical e a empresa. Nesse sentido, a Caixa informou que divulgou comunicado interno (CE Susec/Gerel 010/2014) em 15 de janeiro, explicando qual procedimento o gestor deverá tomar para fazer o pagamento total.

Atualmente o empregado que deseja fazer essa opção deve encaminhar email para o gestor informando sobre a escolha pela compensação ou pagamento total.

A Caixa informou que a partir de março o próprio empregado terá a opção no sistema para escolher a forma de pagamento das 100% das horas extras realizadas em agências com até 15 empregados.

Segurança no trabalho

A Caixa apresentou um projeto-piloto para o Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA), hoje assinado por técnicos, passando a ser realizados por cipeiros. O projeto será implantado em três capitais, começando por Curitiba (PR), depois Goiânia (GO) e Belém (PA). 

O piloto terá o cipeiro trabalhando juntamente com o gestor da área com objetivo de unificar as demandas do Termo de Verificação de Ambiência (TVA) e do PPRA. A Caixa também informou que foi solicitado um estudo para valorizar o cipeiro. A valorização do cipeiro é um item de reivindicação aprovado no 29º Congresso Nacional dos Empregados da Caixa.

O movimento sindical reforçou a questão do fortalecimento da Gipes, da Gilog e do Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho (Sesmt). Também foi reforçada a necessidade da contratação de mais empregados.

Fóruns regionais e critérios objetivos 

Durante o encontro, a Caixa apresentou uma proposta prévia de Fóruns regionais em várias cidades para discutir estrutura, empregados por unidade, jornada e assédio moral. Esses grupos terão representantes da Caixa e também membros indicados pela Contraf-CUT.

O movimento sindical vai avaliar a proposta e fazer as considerações dos trabalhadores sobre o tema na próxima reunião do Fórum, que está marcada para 13 de fevereiro.

Os representantes dos trabalhadores também destacaram na reunião a importância da Caixa determinar critérios objetivos de comissionamento e descomissionamentos dentro da empresa para evitar situações de violência organizacional e assédio moral.


Fonte: Contraf-CUT e Fenae

CONVÊNIO - FUNDAÇÃO EDUCACIONAL DE VOTUPORANGA (FEV)

CONVÊNIO

FUNDAÇÃO EDUCACIONAL DE VOTUPORANGA (FEV)


Sindicato renovou convênio aos associados, e aos seus respectivos dependentes legais


Desconto de 14% (quatorze por cento), referente ao desconto do Programa UNIFEV Corporativa e, ainda, garantir os 6% referente ao desconto pagamento antecipado, a serem aplicados em fórmula de cálculo de ¨efeito cascata¨, a exclusivo critério da FEV, sobre o valor da parcela da semestralidade/anuidade efetivamente paga pelo beneficiado, deduzidos eventuais descontos e/ou bolsas de estudo concedidas pela FEV, aos alunos adimplentes e regularmente matriculados nas unidades de ensino mantidas pela FEV, exceto nos cursos de pós-graduação e no curso de graduação em Medicina.

O associado/dependente deverá apresentar junto a FEV autorização emitida pelo Sindicato (procure o Sindicato), junto ao setor competente quando da solicitação do benefício.



Maiores informações, procure a Fundação Educacional de Votuporanga (FEV) - (17) 3405-9999

Projeto de Berzoini muda correção da tabela do Imposto de Renda

  



A Câmara Federal analisa o Projeto de Lei (PL) 6094/13, dos deputados Ricardo Berzoini (PT-SP), Vicente Candido (PT-SP), João Campos (PSDB-GO) e Paulo Rubem Santiago (PDT-PE) que cria uma nova regra de correção da tabela progressiva do Imposto de Renda de Pessoa Física (IRPF), com o objetivo de evitar defasagens.

Essa tabela, que define as alíquotas percentuais pagas pelos contribuintes de acordo com sua faixa de rendimentos, acumulou uma defasagem de 59,28% entre janeiro de 1996 a dezembro de 2012, segundo cálculo dos parlamentares.

Isso agravou "uma distorção comum na política tributária brasileira dos últimos 17 anos: o pagamento de mais imposto de renda, principalmente, pelos contribuintes que se encontram nas faixas mais baixas de renda tributável líquida", disse Cândido.

Em alguns anos desse período, a tabela simplesmente não foi reajustada. A Lei 11.482/07 estabeleceu uma correção anual para as tabelas de 2007 a 2014, de 4,5%, que corresponde ao centro da meta de inflação buscada pela política econômica do governo. Mas esse valor ficou sempre abaixo da inflação anual efetivamente apurada pelo próprio indicador oficial, o IPCA, medido pelo IBGE.

Nova regra

O projeto propõe que a tabela de 2015, quando já não estará em vigor o calendário estabelecido na lei de 2007, seja calculada com a aplicação de um reajuste de 5% sobre a tabela de 2014 e, entre os anos de 2015 e 2024, seja aplicado o índice de 5% mais a variação do valor do rendimento médio mensal obtido pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) do IBGE nos dois anos anteriores.

Com a inclusão desse novo indicador, Cândido acredita que "a correção na tabela do IRPF tenderia a acompanhar o ciclo econômico" e os contribuintes pagariam um valor maior ou menor desse tributo de acordo com "o ritmo do crescimento médio dos seus rendimentos". Com isso, acrescenta ele, "vamos aplicar plenamente o princípio da capacidade contributiva, de forma a tornar o sistema tributário mais justo".

Tributação de lucros

O PL 6094/13 estabelece também a tributação dos lucros ou dividendos distribuídos a sócios e acionistas residentes no País por pessoas jurídicas tributadas com base no lucro real, presumido ou arbitrado, com alteração da Lei 9.249/95. O projeto altera ainda a Lei 9.250/95 para reajustar as deduções por dependente e as relativas a despesas com educação, saúde e moradia, entre outras.

Tramitação

A proposta foi apensada ao Projeto de Lei 7172/10, do Senado, que está sendo analisado na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania da Câmara para poder ser encaminhado para votação no Plenário.


Fonte: Contraf-CUT com Agência Câmara

Bancos tentam atenuar perdas com ação no STF contra planos econômicos

  






Juliano Basile e Alex Ribeiro
Valor Econômico | De Brasília


Prevista para fevereiro, a retomada do julgamento da correção da poupança em planos econômicos pelo Supremo Tribunal Federal (STF) não traz boas perspectivas para os bancos, que passaram a estudar a possibilidade de reduzir o impacto de eventual derrota.

Apesar de as instituições financeiras terem feito um bom trabalho de convencimento no início do julgamento, em novembro passado, quando conseguiram fazer com que alguns ministros do STF que eram tidos como votos certos aos poupadores repensassem a questão, a causa está longe de ser considerada como ganha. Ao contrário, as perspectivas ainda são mais favoráveis aos correntistas, pois eles ganharam a maioria das ações sobre o assunto em todas as instâncias que julgaram a questão.

Diante desse cenário, representantes de instituições financeiras discutem a possibilidade de atenuar os efeitos de uma eventual derrota por meio da análise dos impactos da decisão plano a plano. Caso o STF não declare a constitucionalidade dos planos de maneira geral, a saída para os defensores dos bancos seria entrar num debate envolvendo cada um dos pacotes econômicos.

Para eles, fazer a correção dos índices de todos os planos - Bresser (1987), Verão (1989), Collor 1 (1990) e Collor 2 (1991) - seria inviável, pois levaria ao pagamento de R$ 150 bilhões. Essa hipótese de derrota em todos os planos pode levar o governo a aumentar impostos ou criar novas contribuições, conforme advertiu a Advocacia-Geral da União (AGU) aos ministros do STF no início do julgamento. Simplesmente, não haveria caixa suficiente para os bancos públicos efetuarem o pagamento da parte que lhes seria cobrada, equivalente à metade desse valor. 

Além disso, haveria um impacto de R$ 300 bilhões na política de concessão de crédito pelos bancos públicos e privados, o que inviabilizaria muitos investimentos no país. A consequência dessa restrição no crédito poderia ser o aumento do desemprego.

A alternativa para os bancos no STF seria a de os ministros fatiarem o julgamento por planos. Nessa hipótese, eles teriam que proferir uma decisão para cada um dos quatro planos. Dessa forma, o julgamento não seria concluído num pacote só. Seriam quatro julgamentos, o que daria a possibilidade aos bancos de tentar reverter eventual decisão contrária num plano no julgamento de outro.

As correções das cadernetas de poupança nos planos econômicos foram feitas em percentuais e sistemas de reajuste diversos. No Plano Bresser, por exemplo, os expurgos foram calculados pelos correntistas em 8,04%, o que levaria os bancos a pagar R$ 20,4 bilhões. No Plano Verão, de janeiro de 1989, a diferença pedida pelos correntistas é de 20,37%, o que custaria R$ 48 bilhões caso as instituições financeiras sejam condenadas a corrigir todas as cadernetas existentes naquela época. 

O maior problema para os bancos está no plano Collor 1, em que os correntistas cobram por dois expurgos. O primeiro, de maio de 1990, levaria a uma correção de 44,80% nas cadernetas de poupança. O impacto dessa correção foi estimado em R$ 70,7 bilhões pelo Ministério da Fazenda. O segundo expurgo do Collor 1, de junho de 1990, é bem menor, de 2,49%, e foi calculado em R$ 3,3 bilhões.

"A ordem agora é os bancos fazerem a lição de casa, calculando o impacto individual de cada plano econômico sobre os lucros", explicou um banqueiro que tem acompanhado os debates sobre o tema.

Para os bancos públicos e privados, se o STF negar a correção no Collor 1, metade da questão já estaria resolvida. Seria uma meia-vitória, mas uma vitória importante, comentou uma outra fonte ligada aos bancos que acompanha o caso de perto, advertindo que isso evitaria o pagamento de R$ 74 bilhões.

A possibilidade de o STF dividir o julgamento por planos é real e já há precedente na Corte para que seja realizada. Em 2000, o STF decidiu sobre a correção das contas do FGTS nos planos econômicos. Na ocasião, o julgamento foi fatiado e o governo foi derrotado em dois planos: Verão e Collor 1.

A conta ficou em R$ 38,8 bilhões, de acordo com valores da época e foi instituída a multa de 10% do FGTS para demissões sem justa causa de modo a quitar os débitos com os correntistas do Fundo que tinham direito a receber por conta da decisão do STF. Por outro lado, o governo foi vitorioso nos planos Bresser e Collor 2 e, com isso, evitou o pagamento de mais R$ 15 bilhões, em valores de 2000.

Agora, um novo julgamento fatiado poderia evitar uma derrota maior dos bancos públicos e privados. O STF ainda não definiu a data em que vai retomar o julgamento, mas a expectativa é de que isso ocorra quando os ministros voltarem do recesso, em fevereiro. Mas há a possibilidade de o julgamento ficar para depois, avaliam os bancos, caso não haja uma grande pressão dos poupadores para um desfecho imediato do caso.


Fonte: Valor Econômico

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Santander paga PLR no dia 20 de fevereiro

Sindicato cobrou antecipação e pagamento vira antes do prazo final estipulado pela CCT vigente



São Paulo - Após carta enviada pelo Sindicato a todos os bancos, a direção do Santander confirmou que antecipará o pagamento da segunda parcela da PLR (Participação nos Lucros e Resultados) para dia 20 de fevereiro.


De acordo com a CCT (Convenção Coletiva de Trabalho), a data limite para o pagamento é 3 de março.



O Santander é o segundo banco a anunciar a antecipação. O primeiro foi o Citibank, que paga em 3 de fevereiro.


Fonte: www.spbancarios.com.br

Licença-maternidade poderá ser concedida a pai em caso de adoção

  




Bárbara Mengardo
Valor Econômico | De São Paulo


Desde ontem, passaram a valer algumas alterações da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) que modificam as regras para a concessão de licença-maternidade em casos de adoção ou morte de um dos cônjuges.

As mudanças foram efetuadas por meio na Lei nº 12.873, publicada em outubro do ano passado. A norma adicionou alguns pontos ao artigo 392 da CLT - o dispositivo trata da licença em casos de adoção. A nova legislação determina que, em casos como esse, apenas um dos guardiões da criança terá direito à licença maternidade.

De acordo com o advogado trabalhista Otávio Pinto e Silva, do escritório Siqueira Castro Advogados, a CLT já garantia a licença-maternidade às mulheres que realizassem adoções. A recente alteração, no entanto, abre espaço para que o pai também tenha direito ao benefício, além de esclarecer que apenas um integrante do casal possui o direito a essa licença do trabalho.

Segundo o advogado, a legislação também esclarece qual deve ser o procedimento para as adoções efetuadas por casais formados por duas mulheres ou dois homens. De acordo com Silva, o Judiciário tem admitido a adoção por casais homossexuais, mas a repercussão trabalhista da situação não estava clara, o que é sanado, em parte, pela nova legislação.

A lei também determina que em caso de morte da mãe, é assegurado ao cônjuge o direito à licença-maternidade. O tempo do benefício será calculado de acordo com o período ao qual a mulher ainda teria direito.


Fonte: Valor Econômico

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Liminar em São Paulo suspende alteração no plano de saúde do Santander

  




O Sindicato dos Bancários de São Paulo garantiu, na Justiça, a suspensão das alterações promovidas pelo Santander nos planos de saúde de seus empregados. O juiz Samuel Batista de Sá, da 61ª Vara do Trabalho de São Paulo, concedeu liminar com tutela antecipada determinando ao banco que "suspenda a alteração de custeio do plano de saúde (...) no prazo de 30 dias, sob pena de multa diária de R$ 50 mil". 

As mudanças, que prejudicam os trabalhadores, foram apresentadas pelo Santander ao movimento sindical em 17 de dezembro passado. De acordo com o banco, a partir de janeiro o custo dos planos seria computado e cobrado com base na faixa etária e salarial. 

A medida encareceria os convênios em mais de 30%, na avaliação do movimento sindical, e poderia inviabilizar a cobertura para o trabalhador aposentado. 

O banco foi chamado a negociar, mas se recusou. Todos esses argumentos foram apresentados pelo Sindicato à Justiça, que concedeu a liminar. 

"As prestações concernentes à saúde são objetos de direito fundamental e se relacionam diretamente com a própria dignidade da pessoa humana. Ademais, não é apenas dever do Estado a implementação de tais direitos, uma vez que os particulares também se obrigam nesse âmbito, por mecanismos como, por exemplo, planos de saúde empresariais e corporativos, caso dos autos", afirma o juiz na sentença. 

A diretora executiva do Sindicato Rita Berlofa comemora a decisão. "Deixamos claro ao banco que não aceitaríamos alterações que prejudicassem os trabalhadores. Tentamos negociar, mas o banco insistiu na medida. O Sindicato não abre mão dos direitos dos bancários e a Justiça reconheceu o perigo que tal medida acarretaria ao direito fundamental dos empregados do banco à saúde." 


Fonte: Seeb São Paulo

sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Caixa lançou edital de concurso público para contratar técnico bancário

  




A Caixa Econômica Federal divulgou ontem - quinta-feira, dia 23, o edital do concurso público destinado a seleção de profissionais para formação de cadastro reserva no cargo de Técnico Bancário Novo, nível médio, da Carreira Administrativa.

Para Jair Ferreira, coordenador da Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa), a realização do concurso atende a uma importante reivindicação do movimento sindical, uma vez que a Caixa tem aumentado o número de agências sem contratar e a falta de pessoal e a sobrecarga de trabalho vêm piorando as condições de trabalho. "Esperamos que a Caixa convoque os aprovados o mais rapidamente possível", afirma. 

Saiba mais sobre o concurso

A organização do certame está sob a responsabilidade administrativo do Centro de Seleção e de Promoção de Eventos da Universidade de Brasília (CESPE/UnB).

Podem se inscrever candidatos que possuem certificado do Ensino Médio Completo, expedido por instituição de ensino reconhecida pelo Ministério da Educação (MEC), Secretarias ou Conselhos Estaduais de Educação.

Aos aprovados cabe realizar atividade administrativa destinada a prestar atendimento aos clientes e ao público em geral, efetuando operações diversas, executando atividades bancárias e administrativas, incluindo a comercialização de produtos e serviços, efetivação de cálculos e controles numéricos, inserção e consulta de dados em sistemas operacionais informatizados e auxílio em sua manutenção e em seu aperfeiçoamento, bem como realização de operações de caixa, quando habilitado, de forma a contribuir para a realização de negócios, possibilitando o alcance das metas, o bom desempenho da Unidade e a satisfação dos clientes internos e externos.

Remuneração

Como remuneração os profissionais farão jus à R$ 2.025,00, além de possibilidade de ascensão e desenvolvimento profissional; participação nos lucros e nos resultados, nos termos da legislação pertinente e do acordo coletivo vigente; possibilidade de participação em plano de saúde e em plano de previdência complementar; auxílio refeição/alimentação; auxílio cesta/alimentação; possibilidade de participação em programa de elevação da escolaridade e desenvolvimento; programas de preservação da saúde, qualidade de vida e prevenção de acidentes; e contrato de trabalho regido pela CLT e, portanto, com direito a FGTS, dentre outras vantagens. A jornada de trabalho é de 6h diárias.

Para se inscrever o candidato deve preencher a ficha disponível no sitewww.cespe.unb.br, entre às 10h do dia 24 de janeiro às 23h59 do dia 11 de fevereiro. A taxa de inscrição é de R$ 37,00.

O concurso constará de Provas Objetivas e Prova Discursiva, de caráter eliminatório e classificatório e Exames Médicos admissionais, de caráter eliminatório. 

As provas devem ser aplicadas na data provável de 23 de março. Os profissionais aprovados e classificados na 1ª etapa, observada a necessidade de provimento e a ordem de classificação, serão convocados para a 2ª etapa. O conteúdo programático pode ser consultado no Edital.

O prazo de validade do concurso será de um ano, contado a partir da data de publicação da homologação do resultado final, podendo ser prorrogado, uma única vez, por igual período.


Fonte: Contraf-CUT e PCI-Concursos

Concurso público para escriturário do BB tem 636.384 inscritos

  




O Banco do Brasil divulgou na segunda-feira (20) que a seleção externa de nível médio para disputar 8.630 vagas de cadastro reserva para escriturário registrou 636.384 concorrentes. As inscrições terminaram no último dia 9 e as provas objetivas e de redação estão agendadas para 9 de fevereiro, seguidas de prazos para recursos e perícia médica. O resultado final só deve sair no dia 29 de abril, de acordo com cronograma da Fundação Cesgranrio, responsável pela aplicação do concurso.

Houve aumento de 22,2% no número de inscrições, comparado com o concurso anterior, feito no início de 2012, nos mesmos estados: Alagoas, Bahia, Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, São Paulo, Tocantins e no Distrito Federal. 

O maior crescimento, de 126%, foi em Alagoas, e a maior quantidade de inscritos foi em São Paulo, com 201 mil candidatos - equivalentes a 31,6% do total.

É um concurso de cadastro reserva, com validade de um ano, prorrogável por igual período uma única vez. O Banco do Brasil assegura que, em caso de necessidade imediata de reposição de pessoal, serão chamados, primeiro, os classificados nos três últimos concursos, que têm prazos de vigência até 15 de abril, 7 de maio e 26 de setembro deste ano, respectivamente.

O BB chamou 4 mil concursados no ano passado para começarem com salário de R$ 2.043,36 por mês para jornada de trabalho de 30 horas semanais, acrescidos de R$ 509,96 de vale-alimentação e R$ 397,36 de vale-transporte. Os candidatos têm que ter no mínimo 18 anos no ato de posse e têm também possibilidades de ascensão funcional, participação nos lucros ou resultados, em planos assistenciais de saúde e de previdência complementar.


Fonte: Pérola News

Bancos fecham 4.329 empregos em 2013, enquanto Brasil gera 1,1 milhão

  
O sistema financeiro nacional fechou 4.329 postos de trabalho entre janeiro e dezembro de 2013. O número só não foi ainda maior porque a Caixa Econômica Federal criou 5.486 vagas no mesmo período. A redução de bancários está na contramão da economia brasileira, que gerou 1.117.171 novos empregos no mesmo período. Além dos cortes, os bancos mantiveram a prática de alta rotatividade de mão de obra para reduzir a folha de pagamento.

Os dados constam na Pesquisa de Emprego Bancário (PEB) divulgada nesta quinta-feira (23) pela Contraf-CUT, que faz o estudo em parceria com o Dieese, com base nos números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

Segundo o estudo, os bancos brasileiros contrataram 38.563 funcionários entre janeiro e dezembro e desligaram 42.892. Nove estados apresentaram saldos negativos de emprego. Os maiores cortes ocorreram em São Paulo e no Rio de Janeiro, onde se pode observar maior presença de instituições privadas.

Clique aqui para acessar gráficos e tabelas da pesquisa.

"Mesmo com lucros bilionários, os bancos brasileiros, principalmente os privados e o Banco do Brasil, cortaram postos de trabalho, freando a geração de empregos e renda para o crescimento com desenvolvimento econômico e social do país", avalia Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT.

"Os bancos privados seguiram abusando da rotatividade, esse mecanismo perverso usado para reduzir a massa salarial e turbinar ainda mais os lucros", critica o dirigente sindical. "Por isso o principal desafio dos bancários em 2014 é lutar contra as demissões, por mais contratações e pelo fim da rotatividade e das terceirizações, como forma de proteger e ampliar o emprego", aponta Cordeiro.

Rotatividade diminui salários 

A pesquisa mostra que o salário médio dos admitidos pelos bancos entre janeiro e dezembro foi de R$ 2.966,47, contra salário médio de R$ 4.731,57 dos desligados. Ou seja, os trabalhadores que entram no sistema financeiro recebem remuneração 37,3% inferior à dos que saem. 

"Com a rotatividade, os bancos mostram que responsabilidade social e sustentabilidade não passam de peças de marketing, pois não estão amparadas na prática das instituições com o emprego e a remuneração dos trabalhadores", ressalta o presidente da Contraf-CUT.

Maior concentração de renda nos bancos

No Brasil, os 10% mais ricos no país, segundo estudo do Dieese com base no Censo de 2010, têm renda média mensal 39 vezes maior que a dos 10% mais pobres. Ou seja, um brasileiro que está na faixa mais pobre da população teria que reunir tudo o que ganha durante 3,3 anos para chegar à renda média mensal de um integrante do grupo mais rico.

No sistema financeiro, a concentração de renda é ainda maior. No Itaú, por exemplo, cada executivo da diretoria recebeu, em média, R$ 9,05 milhões em 2012, o que representa 191,8 vezes o que ganhou o bancário do piso salarial. No Santander, cada diretor embolsou, em média, R$ 5,62 milhões no mesmo período, o que significa 119,2 vezes o salário do caixa. E no Bradesco, que pagou, em média, R$ 5 milhões no ano para cada diretor, a diferença foi de 106 vezes.

Ou seja, para ganhar a remuneração mensal de um executivo, o caixa do Itaú tem que trabalhar 16 anos, o caixa do Santander 10 anos e o do Bradesco 9 anos.

"Desta forma, os bancos seguem campeões em concentração de renda, dando um péssimo exemplo para a sociedade. Isso explica porque o Brasil está entre os 12 países mais desiguais do mundo. Precisamos combater todas as formas de discriminação, buscando reduzir as desigualdades e avançar na construção de um país mais justo e solidário", enfatiza o presidente da Contraf-CUT

Luta pela valorização do trabalho

O Cordeiro defende um outro sistema financeiro para os bancários e a sociedade. "Não é possível que os bancos continuem com essa política nociva de reduzir custos e cobrar juros e tarifas abusivas para lucrar ainda mais, sem olhar para o impacto nos trabalhadores, nos clientes e na economia do país", alerta Cordeiro.

"Este ano, mais do que nunca, precisamos transformar o crescimento em desenvolvimento econômico e social, o que passa por melhoria do salário e mais emprego, como forma de valorizar o trabalho, distribuir renda e avançar na qualidade de vida da população", conclui o presidente da Contraf-CUT.


Fonte: Contraf-CUT com Dieese