sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Comando Nacional se reúne nesta segunda para ampliar greve dos bancários

01/10/2011

Comando Nacional se reúne nesta segunda para ampliar greve dos bancários

 
Passeata de bancários e trabalhadores dos Correios em São Paulo

O Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT, se reúne nesta segunda-feira, dia 3, às 15 horas, em São Paulo, para avaliar e ampliar a greve na próxima semana, diante do silêncio da Fenaban em retomar as negociações e apresentar uma proposta decente para a categoria. A reunião será realizada na sede da Contraf-CUT (Rua Líbero Badaró, 158 - 1º andar), no centro da capital paulista.

A greve começou na última terça-feira, dia 27 de setembro, e paralisa bancos públicos e privados em 25 estados e no Distrito Federal. O movimento é forte, crescente e atingirá nesta segunda-feira todos os estados do país com a adesão dos bancários de Roraima. Na sexta-feira (30), quarto dia de greve, foram paralisadas 7.865 agências e centros administrativos, segundo balanço feito pela Contraf-CUT, a partir dos dados enviados pelos sindicatos de todo país.

"Vamos avaliar a força do movimento em cada estado e intensificar ainda mais as paralisações, a fim de quebrar a intransigência dos bancos públicos e privados. Nós apostamos no diálogo e na negociação para resolver o impasse", afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional. "Os bancos, que lucraram mais de R$ 27,4 bilhões somente no primeiro semestre deste ano, têm plenas condições de fazer uma proposta que seja capaz de atender as justas reivindicações dos seus funcionários", ressalta.
fonte: http://www.contrafcut.org.br/noticias.asp?CodNoticia=28218

Nossas avaliações continuam sendo realizadas nos locais já definidos, sendo em Votuporanga, Biblioteca Municipal defronte CEF, em Fernandópolis, estacionamento do Banco Itaú na Rua Rio de Janeiro, em Jales, na Praça do Jacaré e em Santa Fé do Sul, na praça Sales Filho ao lado da Rua 14..

As paralisações da nossa região continuam aumentando, conforme quadro abaixo:

Votuporanga
Qtde. Agências - 9
Qtde. Agências Paralisadas- 8

Fernandópolis
Qtde. Agências - 9
Qtde. Agências Paralisadas- 6

Jales
Qtde. Agêncas - 8
Qtde. Agências Paralisadas- 7

Santa Fé do Sul
Qtde. Agências - 7
Qtde. Agências Paralisadas- 6

Urânia
Qtde. Agências - 2
Qtde. Agências Paralisadas- 2

Estrela D'Oeste
Qtde. Agências - 3
Qtde. Agências Paralisadas- 2

Santa Clara D'Oeste
Qtde. Agência - 1
Qtde. Agência Paralisada- 1

Três Fronteiras
Qtde. Agência - 1
Qtde. Agência Paralisada- 1

Rubinéia
Qtde. Agência - 1
Qtde. Agência Paralisada- 1

Valentim Gentil
Qtde. Agência - 3
Qtde. Agência Paralisada - 2

Álvares Florence
Qtde. Agência - 1
Qtde. Agência Paralisada- 1


Total de
Agências - 42
Total de Agências Paralisadas - 38

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

CAMPANHA SALARIAL QUADRO DE PARALISAÇÕES 29/09


Bancários param 7.672 agências no terceiro dia da greve nacional

 
Crédito: Nando Neves/Seeb Rio
Nando Neves/Seeb Rio Agência do Itaú paralisada pelos bancários no Rio de Janeiro

A greve nacional dos bancários seguiu crescendo em seu terceiro dia nesta quinta-feira (29), ao paralisar 7.672 agências e centros administrativos de bancos públicos e privados em 25 estados e no Distrito Federal. O número representa um aumento de 1.424 unidades fechadas a mais do que ontem. Em relação à terça-feira, primeiro dia do movimento, são 3.481 unidades a mais.
O balanço foi feito pela Contraf-CUT, a partir dos dados enviados pelos sindicatos até as 18h30.
"O silêncio dos bancos e do governo tem indignado os trabalhadores e fortalecido a greve, que caminha para ser uma das maiores dos últimos anos", afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional dos Bancários. "Enquanto a Fenaban não apresentar uma proposta decente, o movimento seguirá crescendo em todo o país. Mantemos a disposição para o diálogo para construirmos uma convenção coletiva com avanços econômicos e sociais para a categoria. A retomada das negociações depende dos bancos e do governo", sustenta.

Cordeiro destaca a reivindicação dos trabalhadores pela geração de mais empregos pelos bancos. "Queremos mais contratações para melhorar o atendimento aos clientes, reduzir as filas intermináveis nas agências e garantir condições dignas de trabalho aos bancários, que estão estressados com a pressão pelo cumprimento de metas abusivas, impostas pelos banqueiros", diz o presidente da Contraf-CUT.
fonte: http://www.contrafcut.org.br/noticias.asp?CodNoticia=28184

Quadro das paralisações em nossa base sindical hoje ( 29/09/11 ) :

Votuporanga
Qtde. Agências - 9
Qtde. Agências Paralisadas- 6

Fernandópolis
Qtde. Agências - 9
Qtde. Agências Paralisadas- 6

Jales
Qtde. Agêncas - 8
Qtde. Agências Paralisadas- 7

Santa Fé do Sul
Qtde. Agências - 7
Qtde. Agências Paralisadas- 6

Urânia
Qtde. Agências - 2
Qtde. Agências Paralisadas- 2

Estrela D'Oeste
Qtde. Agências - 3
Qtde. Agências Paralisadas- 2

Santa Clara D'Oeste
Qtde. Agência - 1
Qtde. Agência Paralisada- 1

Três Fronteiras
Qtde. Agência - 1
Qtde. Agência Paralisada- 1

Rubinéia
Qtde. Agência - 1
Qtde. Agência Paralisada- 1


Total de
Agências - 42
Total de Agências Paralisadas - 34

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Campanha Salarial - Quadro de Paralisações em 28/09/2011 na Base do Sindicato

Caros Companheiros, boa tarde,

Segue abaixo posição das paralisações ocorridas em nossa base sindical.
Parabenizamos à todos os colegas que se engajaram na luta por MELHORES SALÁRIOS,  MAIOR DISTRIBUIÇÃO DOS LUCROS(PLR), MELHORES CONDIÇÕES DE TRABALHO, CONTRATAÇÃO DE MAIS FUNCIONÁRIOS, FIM DAS METAS ABUSIVAS, SAÚDE, SEGURANÇA etc.

Segundo dados da Contraf CUT de hoje, cerca de 6.248 agências de bancos públicos e privados estão paralisadas em todo o Brasil.
Entendemos que a luta é de todos e que todos os bancários devem participar.
É sua hora, participe!!!

TODOS À LUTA RUMO A NOSSA VITÓRIA.

SINDICATO DOS BANCÁRIOS DE VOTUPORANGA
Harley Ap.Vizoná - Presidente

Quadro das paralisações em nossa base:

Votuporanga
Qtde. Agências - 9
Qtde. Agências Paralisadas- 4

Fernandópolis
Qtde. Agências - 9
Qtde. Agências Paralisadas- 7

Jales
Qtde. Agêncas - 8
Qtde. Agências Paralisadas- 7

Santa Fé do Sul
Qtde. Agências - 7
Qtde. Agências Paralisadas- 6

Urânia
Qtde. Agências - 2
Qtde. Agências Paralisadas- 2

Estrela D'Oeste
Qtde. Agências - 3
Qtde. Agências Paralisadas- 2

Santa Clara D'Oeste
Qtde. Agência - 1
Qtde. Agência Paralisada- 1

Três Fronteiras
Qtde. Agência - 1
Qtde. Agência Paralisada- 1

Rubinéia
Qtde. Agência - 1
Qtde. Agência Paralisada- 1


Total de Agências - 41
Total de Agências Paralisadas - 31

ATENÇÃO BANCÁRIOS DE VOTUPORANGA E REGIÃO

REUNIÕES DE AVALIAÇÃO:
-VOTUPORANGA: BIBLIOTECA MUNICIPAL, defronte CEF às 08:30hs
-FERNANDÓPOLIS: ESTACIONAMENTO ITAÚ/UNIBANCO da Rua Rio de Janeiro, às 09:00hs
-JALES: PRAÇA DO JACARÉ, às 09:00hs
-SANTA FÉ DO SUL: PRAÇA CENTRAL SALES FILHO, ao lado da Rua 14, às 09:00hs.

Nesta reunião devem ser tratadas estratégias para o fortalecimento da GREVE POR TEMPO INDETERMINADO.

COMPAREÇAM

terça-feira, 27 de setembro de 2011

CARTA ABERTA A POPULAÇÃO

1 - Os banqueiros ganham dinheiro como ninguém neste País, mas desrespeitam tanto os seus funcionários quanto os clientes, os usuários e a sociedade brasileira.
2 - Os maiores bancos lucraram mais de R$ 27,4 bilhões somente no primeiro semestre do ano. No entanto, eles propuseram reajuste de 8% aos bancários, o que significa apenas 0,56% de aumento real. Enquanto isso, altos executivos chegam a ganhar até 400 vezes o valor do piso da categoria, mostrando que eles não querem distribuir renda e ajudar o Brasil a se desenvolver.
3 - Para atingir esses lucros gigantescos, os bancos pressionam os bancários a vender produtos aos clientes, mesmo que eles não precisem. Exigem metas cada vez maiores, impossíveis de serem atingidas. Por causa dessa pressão e do assédio moral, os bancários estão adoecendo cada vez mais. Mas os banqueiros não querem discutir medidas para preservar a saúde dos trabalhadores.
4 - As filas intermináveis nas agências ocorrem porque faltam funcionários. Não é à toa que os bancos são um dos setores que menos geram empregos no Brasil. O Itaú e o Santander reduziram postos de trabalho no primeiro semestre. Os bancários querem mais contratações para acabar com as filas, melhorar as condições de trabalho e garantir atendimento decente aos clientes.
5 - Os bancos aqui no Brasil cobram os juros e as tarifas bancárias mais altas do mundo. Eles só 'sugam' os clientes e não oferecem contrapartidas sociais ao Brasil e aos brasileiros.
6 - Mesmo com esses ganhos, os bancos investem pouco em segurança para proteger a vida de bancários, vigilantes e clientes. Em 2011, 34 pessoas foram mortas em assaltos envolvendo bancos, 11 delas no crime de 'saidinha de banco'. Os bancários defendem mais equipamentos de prevenção, como porta giratória e câmeras de monitoramento em tempo real, assim como biombos e divisórias individualizadas entre os caixas para garantir privacidade nas operações bancárias, e isenção das tarifas de transferência (TED, DOC) para evitar que clientes sejam alvos de assaltantes.
7 - Os bancos estão empurrando as pessoas de baixa renda para os correspondentes bancários, onde o atendimento é precário e não tem segurança. Os bancários querem inclusão bancária para todos os cidadãos, sem precarização, sem exclusão, com qualidade de atendimento, segurança e proteção ao sigilo dos clientes.
8 - Por tudo isso, os bancários estão em greve. A luta é para conquistar um emprego decente, com aumento real, valorização do piso, maior distribuição dos lucros, melhores condições de saúde, segurança e trabalho, igualdade de oportunidades e aposentadoria digna, dentre outros itens.

PREVI NA MIRA DO XERIFE DOS FUNDOS DE PENSÃO

Um impasse entre o xerife dos fundos de pensão (a Previc) e os órgãos do governo pode resultar na intervenção na Previ - fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil. A entidade tem até o dia 11 do próximo mês para cumprir a exigência da Previc, que consiste em rever os benefícios da cúpula do BB, que em 2008, transformou salários indiretos (abono, folgas, férias, auxílio-alimentação) dos diretores, vice-presidentes e presidente em honorários.
A ameaça de intervenção, consta de uma carta enviada pela Previc ao fundo de pensão, há cerca de dois meses. O documento determina que a entidade retire os valores transformados em honorários do salário-base de contribuição para a Previdência da diretoria do BB, desde 2008.
No entendimento da Previc, esses benefícios foram incorporados ao salário de contribuição da diretoria, o que contraria o regulamento do plano de benefícios. O órgão regulador argumenta que eles foram beneficiados e que outros participantes poderão requerer o mesmo na Justiça.
Mas não é essa a interpretação do BB, que tem como aliados os Ministérios da Fazenda e o Departamento de Estatais (Dest), do Planejamento. Segundo o diretor de Relações com Funcionários e Entidades Patrocinadas do BB, Carlos Neri, os benefícios foram transformados em honorários como uma forma de compensação para evitar que diretores, vice-presidentes e presidente tivessem os salários rebaixados ao deixar de receber vantagens concedidas ao restante do quadro.
Neri explicou que a medida tomada em 2008 teve como objetivo adequar o salário da diretoria às regras das empresas de capital aberto, que separa os executivos da categoria de empregados. Foi também uma decisão do governo de valorizar a cúpula da instituição, disse uma fonte da equipe econômica.
Além do presidente, com salário de R$47,3 mil e de nove vice-presidentes (R$42,7 mil), o BB tem 27 diretores, que ganham R$36,5 mil por mês. Esse pessoal, que costuma ser renovado a cada dois anos, seria atingido pela exigência da Previc. O cálculo do BB é que o impacto seria de R$270 milhões, em 14 anos, caso a ordem seja acatada.
Segundo fontes da equipe econômica, a decisão da Previc está equivocada porque o órgão regulador estaria interferindo num contrato privado entre o BB e a Previ. Por essa lógica, o patrocinador do fundo de pensão tem autonomia sobre os benefícios pagos pela entidade, bancada por ele e seus funcionários.

CAMPANHA SALARIAL - ASSEMBLÉIAS DEFLAGRAM GREVE

Assembleias deflagram greve nacional dos bancários por tempo indeterminado

 
Assembleia dos bancários de Brasília rejeita proposta da Fenaban

Os bancários deflagraram greve nacional por tempo indeterminado, a partir da zero hora desta terça-feira (27), com o objetivo de pressionar a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) a retomar as negociações e apresentar uma proposta que atenda às reivindicações da categoria. A paralisação atingirá bancos públicos e privados.

A decisão foi tomada em assembleias realizadas na noite desta segunda-feira (22) pelos Sindicatos dos Bancários de São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Curitiba, Porto Alegre, Campo Grande, Mato Grosso, Paraíba, Piauí, Alagoas, Espírito Santos, Campinas, Piracicaba, Juiz de Fora, Dourados, Vitória da Conquista e Teresópolis, entre outros, conforme levantamento feito até as 21h45 pela Contraf-CUT, que coordena o Comando Nacional dos Bancários.

Conforme orientação do Comando Nacional, a categoria recusou a proposta de 8% de reajuste, feita pela Fenaban, durante a quinta rodada de negociações, na sexta-feira, dia 23, em São Paulo. "Isso significa apenas 0,56% de aumento real, continuando distante da reivindicação de 12,8% de reajuste (5% de ganho real mais a inflação do período)", afirma o presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional, Carlos Cordeiro.

Além disso, a proposta dos bancos não contém valorização do piso salarial, não amplia a participação nos lucros, e muito menos traz avanços em relação às reivindicações de emprego e melhoria das condições de trabalho. Os bancários reivindicam fim da rotatividade, mais contratações, fim das metas abusivas, combate ao assédio moral, mais segurança, igualdade de oportunidades e inclusão bancária sem precarização, dentre outras itens.

"Esperamos que a força da greve faça com que os bancos apresentem uma proposta que garanta emprego decente aos bancários. Com lucros acima de R$ 27,4 bilhões obtidos somente no primeiro semestre deste ano, os bancos possuem todas as condições de atender as reivindicações da categoria, de modo a valorizar o trabalhador, distribuir renda, reduzir desigualdades e contribuir para o desenvolvimento do país", avalia o dirigente sindical.

"Contamos com o apoio e a compreensão dos clientes e usuários, que sofrem com as altas taxas de juros, as tarifas exorbitantes, as filas intermináveis pela falta de funcionários, a insegurança e a precarização do atendimento bancário", conclui Carlos Cordeiro.

Veja os resultados das assembleias dos sindicatos até as 21h45:

Aprovaram greve por tempo indeterminado:

São Paulo
Rio de Janeiro
Brasília
Belo Horizonte
Porto Alegre
Curitiba
Bahia
Alagoas
Ceará
Paraíba
Mato Grosso
Espírito Santo
Piauí
Pernambuco
Campo Grande
Campinas
Juiz de Fora
Piracicaba
Teresópolis (RJ)
Itabuna (BA)
Sul Fluminense (RJ)
Jequié (BA)
Ipatinga
Dourados (MT)
São Leopoldo (RS)
Guarapuava (PR)
Vitória da Conquista (BA)
Itaperuna (RJ)
Guarapuava (PR)
Campos dos Goytacazes (RJ)
Cataguases (MG)
Uberaba
Feira de Santana (BA)
Cariri (CE)
Irecê (BA)
Andradina (SP)
Araçatuba (SP)
Campo Grande (MS)
Corumbá (MS)
Franca (SP)
Guaratinguetá (SP)
Jaú (SP)
Lins (SP)
Marília (SP)
Naviraí (MS)
Piracicaba (SP)
Ponta Porã (MS)
Pres. Venceslau (SP)
Ribeirão Preto (SP)
Rio Claro (SP)
Santos (SP)
São Carlos (SP)
S.J.do Rio Preto (SP)
S.J. dos Campos (SP)
Sorocaba (SP)
Três Lagoas (MS)
Tupã (SP)
Votuporanga (SP)


Fonte: Contraf-CUT

O Sindicato dos Bancários de Votuporanga e Região realizará nesta quarta-feira ( 28/09 ) concentração na Biblioteca Municipal para avaliar o andamento da greve e deliberar possivél greve nas agências de nossa região.

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

CAMPANHA SALARIAL - PARTICIPE DA ASSEMBLÉIA NA SEDE DO SINDICATO

Companheiros,

Em reunião na data de hoje, a FENABAN, apresenta proposta de 8% de reajuste em todas as verbas.
Veja a íntegra da proposta http://www.contrafcut.org.br/download/Arquivo/1192320515.pdf

É insuficiente e muito abaixo do índice pedido na Minuta de Reivindicações apresentada aos banqueiros em Agosto/2011, conforme avaliação da Executiva do Comando Nacional dos Bancários.

Diante da proposta apresentada,  orienta pela rejeição da nova proposta, bem como reitera a data indicativa para inicio da greve por tempo indeterminado a partir da 00:00hs do dia 27/09/2011.

ATENÇÃO PRÓXIMA ASSEMBLÉIA
-DATA - será realizada no dia 26/09/2011(segunda feira) as 20:00horas(2ª CONVOCAÇÃO)
-LOCAL:  Sede Do Sindicato dos Bancários, localizado na Rua Tibagi, 3447 - Votuporanga-SP.

SINDICATO DOS BANCÁRIOS DE VOTUPORANGA
Harley Ap.Vizoná  -  Presidente

CAMPANHA SALARIAL - AVISO DE GREVE

SINDICATO DOS EMPREGADOS EM ESTABELECIMENTOS BANCÁRIOS DE VOTUPORANGA

AVISO DE GREVE

         Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários de Votuporanga, por seu presidente, para cumprimento das exigências contida na Lei nº 7.783/89, avisa a todas as instituições financeiras e públicas e privadas, usuários de seus serviços e a população em geral, que os empregados pertencentes à categoria bancária, em assembléia realizada em 22/09/2011, deliberaram em paralisar suas atividades a partir da 00h00 do próximo dia 27 de setembro de 2011, por prazo indeterminado.
                                                
 Harley Ap.Vizoná
                                                        Presidente

EDITAL

ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA


Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários de Votuporanga, inscrito no CNPJ/MF sob nº49.074.172/0001-07 Registro Sindical nº 006.132.86232.7 por seu presidente abaixo assinado, convoca todos os empregados em estabelecimentos bancários dos bancos públicos e privados, sócios e não sócios, da base territorial deste Sindicato, para assembléia geral extraordinária que se realizará dia 26/09/2011, as 19:00 horas em primeira convocação e às 20:00 horas, em segunda convocação, no endereço à Rua Tibagi nº 3447 –centro Votuporanga-sp, para discussão e deliberação acerca da seguinte ordem do dia:


1-      Avaliação e deliberação sobre a contraproposta apresentada pela FENABAN, na reunião de 23/09/2011, à minuta de reivindicações entregue em 12/08/2011;

Votuporanga-sp, 23 de setembro de 2011.


Harley Ap. Vizoná
Presidente

CAMPANHA SALARIAL - Assembléias rejeitam proposta da Fenaban

Bancários rejeitam proposta da Fenaban e aprovam greve a partir do dia 27

 
Crédito: Seeb Brasília
Seeb Brasília Bancários de Brasília aprovam por unanimidade indicativo de greve

Os bancários de São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Belo Horizonte, Curitiba, Porto Alegre, Ceará, Paraíba, Bahia, Alagoas, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Acre, Campo Grande, Campinas, Juiz de Fora, Dourados, Campina Grande e Votuporanga, reunidos em assembleias realizadas pelos sindicatos na noite desta quinta-feira (22), rejeitaram a proposta da Fenaban e aprovaram a deflagração de greve nacional a partir da próxima terça-feira (27). As assembleias ocorreram em todo o país para definir os rumos do movimento.

A decisão segue orientação do Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT, que considerou insuficiente a proposta dos bancos de reajuste de apenas 7,8% sobre os salários, a Participação dos Lucros e Resultados (PLR) e as demais verbas (vale-refeição, cesta-alimentação, 13ª cesta-alimentação e auxílio creche/baba, dentre outras). O índice representa somente 0,37% de aumento real.

"Os bancos lucraram mais de R$ 27,4 bilhões no primeiro semestre deste ano, mas fizeram uma proposta com ganho real muito pequeno, não tem valorização do piso, nem elevação da PLR, desrespeitando quem produziu esses resultados gigantescos. Além disso, eles nada ofereceram para gerar empregos e acabar com a rotatividade, muito menos para melhorar efetivamente as condições de saúde, segurança e trabalho", avalia o presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional, Carlos Cordeiro.

Uma nova negociação ocorre com a Fenaban nesta sexta-feira (23), às 14h, em São Paulo. Na próxima segunda-feira (26), novas assembleias deverão ser realizadas pelos sindicatos em todo país para avaliar o resultado da nova rodada e organizar a greve.

"Esperamos que os bancos apresentem uma proposta decente para valorizar os trabalhadores, distribuir renda, melhorar o atendimento aos clientes e assumir um compromisso com o Brasil e os brasileiros", defende Carlos Cordeiro. "Caso contrário, a resposta dos bancários virá, com toda a certeza, na forma de uma greve nacional ainda mais forte do que a que realizamos no ano passado. Estamos preparados para a mobilização e não vamos aceitar uma proposta que não caminhe na direção do emprego decente para a categoria", aponta.

Os bancários querem reajuste de 12,8% (inflação do período mais aumento real de 5%), maior participação nos lucros, valorização do piso, fim da rotatividade, mais contratações, fim das metas abusivas, combate ao assédio moral, mais segurança, igualdade de oportunidades e inclusão bancária sem precarização, dentre outras reivindicações.

Fonte: Contraf CUT

terça-feira, 20 de setembro de 2011

CAMPANHA SALARIAL - PROPOSTA FENABAN

 Abaixo segue proposta apresentada na mesa de negociações na data de hoje, essa proposta está sendo avaliada pelo Comando e será apreciada na Assembléia do nosso Sindicato ( conforme convocação em Edital do dia 17 de setembro de 2011 ) que será realizada no dia 22, participe!



Reajuste Salarial - Sobre agosto de 2011
7,80%
Sobre todas as demais verbas, salariais
Salário Ingresso / Piso
Contínuo
856,99
Escriturário
1.229,06
Salário Caixa
1.565,04
Salário após 90 dias / Piso
Contínuo
938,77
Escriturário
1.347,50
Salário Caixa R$ - +
1.842,36
Outras Verbas Salariais
Anuênio – ATS
19,22
Adicional de Horas Extras
Gratificação de Função
Gratificação de Caixa / Outras Verbas de Caixa
Gratificação de Compensador
109,48
Vale Refeição /Alimentação
430,54
Auxílio Cesta Alimentação
335,36
Auxílio Creche / Babá
281,71
Auxílio filhos com deficiência
281,71
Auxílio Funeral
646,38
Ajuda Deslocamento Noturno
67,47
Requalificação
963,33
Indenização p/ morte
96.388,07
13ª Cesta / Cláusula Nova
335,36
PLR- Participação Lucros nos e Resultados
Regra Básica Percentual Salário
90%
Parcela fixa
1.186,66
Limitado
7.741,12
2,2 salários, Limitado a R$
17.030,00
PLR Adicional 2 % Lucro Líquido limitado
2.587,00

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

CAMPANHA SALARIAL - HOJE COMPAREÇAM

NÃO ESQUEÇAM

ASSEMBLÉIA HOJE ( 26 DE SETEMBRO )
NA SEDE DO SINDICATO 

RUA TIBAGI,3447(ANTIGA SEDE )VOTUPORANGA/SP



20:00 horas, em segunda convocação



PAUTA - AVALIAR A CONTRAPROPOSTA APRESENTADA PELA FENABAN DO DIA 23/SETEMBRO

EDITAL DA ASSEMBLÉIA FOI PUBLICADA NO JORNAL “DIÁRIO DA REGIÃO” EDIÇÃO DE 24/SETEMBRO/2011

Sindicato dos Bancários de Votuporanga e Região

BANCÁRIOS DE VOTUPORANGA E REGIÃO COMPAREÇAM – SUA PRESENÇA É MUITO IMPORTANTE

17º Torneio de Truco

Os Bancários e seus dependentes que participaram do 17º Torneio de Truco, desfrutaram de um dia de muita descontração e animação, confira abaixo como ficou a classificação:

   CAMPEÕES: VALDEIR E MATEUS    (BRADESCO/VOTUPORANGA)
COM O PRESIDENTE HARLEY VIZONÁ


VICE-CAMPEÕES: LEANDRO ( BRADESCO/VALENTIN GENTIL ) E MÁRCIO HENRIQUE ( SANTANDER/AMAZONAS-VOTUPORANGA) COM O DIRETOR PITUCA


TERCEIRO LUGAR: LEONARDO ( ITAÚ/UNIBANCO ) E KASSIUS ( SANTANDER/VOTUPORANGA ) COM OPRESIDENTE HARLEY VIZONÁ E DIRETOR PAULO

CAMPEÕES DO TORNEIO INCENTIVO: FAUZE ( ITAÚ/FERNANDÓPOLIS ) E WEMERSON ( SANTANDER/COSMORAMA ) COM O DIRETOR JORGE LUIS

CAMPANHA SALARIAL - NEGOCIAÇÕES NESTA TERÇA-FEIRA

Comando negocia com bancos nesta terça e espera proposta global decente

 
Nesta terça-feira (20), o Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT, realiza a quarta rodada de negociações com a Fenaban, em São Paulo. Os bancos se comprometeram a apresentar uma proposta global para a categoria.

Nas três primeiras rodadas de negociação, as instituições financeiras negaram todas as reivindicações apresentadas pelos trabalhadores sobre remuneração, emprego, igualdade de oportunidade, saúde do trabalhador e segurança bancária.

"Os bancos estão adotando uma postura intransigente, que leva ao confronto. O Comando Nacional continua apostando na mesa de negociação, mas é preciso ter claro que somente a mobilização da categoria pode fortalecer nossa posição para que possamos sair vitoriosos e conquistar um emprego decente", afirma Cordeiro.

Os bancários realizaram três dias nacionais de mobilização entre quarta (14) e sexta-feira (16), conforme orientação do Comando Nacional. Houve manifestações em todo o país que ampliaram a mobilização dos trabalhadores, dialogaram com a população e pressionaram os bancos.

"Nossas reivindicações são mais do que justas. Os bancos têm que retribuir o empenho de seus funcionários, principais responsáveis pelos lucros estrondosos, que alcançaram mais de R$ 27,4 bilhões somente no primeiro semestre do ano", reitera Carlos Cordeiro.

Veja as principais reivindicações da categoria:

Remuneração

- Reajuste de 12,8% (inflação do período mais aumento real de 5%).
- Piso igual ao salário mínimo do Dieese: R$ 2.297,51 (em junho).
- PLR: três salários mais R$ 4.500.
- Plano de Cargos e Salários (PCS) em todos os bancos.
- Gratificação semestral de 1,5 salário para todos os bancários.
- Contratação da remuneração total dos bancários.
- Vale-refeição, cesta-alimentação, 13ª cesta e auxílio creche/babá iguais ao salário mínimo (R$ 545).
- Auxílio-educação para todos os bancários.
- Previdência complementar para todos os bancários.

Emprego

- Garantia de emprego;
- Proteção contra a dispensa imotivada, combatendo a rotatividade.
- Contratação de mais bancários;
- Fim das terceirizações.
- Jornada de trabalho de seis horas para todos os bancários.
- Ampliação do horário de atendimento para das 9h às 17h com dois turnos de trabalho;
- Tempo de até 15 minutos de espera nas filas nos dias normais;
- Abono assiduidade de cinco dias por ano.

Igualdade de oportunidades

- Igualdade na contratação, remuneração e ascensão profissional.
- Realização de um novo censo para avaliar os resultados dos programas implantados pelos bancos para combater a discriminação.
- Prorrogação automática da licença-maternidade de quatro para seis meses, sem necessidade de solicitação por parte da bancária.
- Condições de acessibilidade nas agências tanto para bancários como para clientes com deficiências.

Saúde do trabalhador

- Fim das metas abusivas e combate ao assédio moral.
- Participação dos trabalhadores na fixação das metas, que devem levar em consideração o tamanho, a localização e o perfil econômico das dependências, e não podem ser individuais.
- Fim da divulgação de rankings individuais sobre cumprimentos de metas.
- Suspensão do trabalho em espaços físicos em reforma.
- Manutenção do salário e demais direitos no período de afastamento por problemas de saúde.

Segurança bancária

- Assistência médica e psicológica às vítimas de assaltos, sequestros e extorsões.
- Emissão da CAT para quem esteve no local de assaltos e sequestros.
- Fechamento das agências após assaltos, consumados ou não.
- Porta de segurança, câmeras com monitoramento em tempo real e vidros blindados em todas as agências e postos.
- Biombos entre a fila de espera e os caixas e divisórias individualizadas entre os caixas internos e os eletrônicos para combater "saidinha de banco".
- Proibição ao transporte de valores e à guarda das chaves das unidades pelos bancários.
- Adicional de 30% de risco de morte para agências, postos e tesouraria.

Confira o calendário das negociações:

Dia 16 - negociação específica com o Banco da Amazônia
Dia 20 - quarta rodada de negociação com a Fenaban
Dia 20 - negociação específica com o Banco do Brasil
Dia 21 - negociação específica com a Caixa
Dia 21 - negociação específica com o Banco do Nordeste

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

EDITAL ASSEMBLÉIA GERAL ( CAMPANHA SALARIAL )

EDITAL
ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA


Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários de Votuporanga, inscrito no CNPJ/MF sob nº49.074.172/0001-07 Registro Sindical nº 006.132.86232.7 por seu presidente abaixo assinado, convoca todos os empregados em estabelecimentos bancários dos bancos públicos e privados, sócios e não sócios, da base territorial deste Sindicato, para assembléia geral extraordinária que se realizará dia 22/09/2011, as 19:00 horas em primeira convocação e às 20:00 horas, em segunda convocação, no endereço à Rua Tibagi nº 3447 –centro Votuporanga-sp, para discussão e deliberação acerca da seguinte ordem do dia:


1-      Avaliação e deliberação sobre a contraproposta apresentada pela FENABAN, na reunião de 20/09/2011, á minuta de reivindicações entregue em 12/08/2011;

2- Deliberação acerca de paralisação das atividades por prazo indeterminado;



Votuporanga-sp, 17 de setembro de 2011.


Harley Ap. Vizoná
Presidente

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

STF retoma julgamento sobre pedido de desaposentação


Mais de 70 mil aposentados que têm processo na Justiça com pedido de troca de aposentadoria - desaposentação - talvez possam ver o Supremo Tribunal Federal (STF) colocar fim aos debates que se faz a respeito da questão. Ao analisar caso de Repercussão Geral, dia 13 de setembro, o Supremo deverá decidir se o segurado que continuou trabalhando e contribuindo após a aposentadoria tem direito ao recálculo do benefício, e caso o tenha, se deve ou não devolver os valores do benefício já recebido para obter a nova aposentadoria.
Até o ano passado, quem entrava com o pedido de desaposentação na Justiça obtinha o benefício quando o processo chegava ao STJ sem necessidade de devolução de valores. Na primeira instância, a maioria dos juízes dá o direito à desaposentação com a condição de que o contribuinte devolva todo o valor que recebeu enquanto estava aposentado.
No entanto, tudo ficou suspenso em outubro de 2010, quando uma decisão preliminar do STF determinou que o julgamento de todas as ações de desaposentação fossem suspensas até que a questão fosse analisada pelo órgão, o que deve ocorrer durante a análise de dois processos que estão na pauta desta quarta-feira.
O STF reconheceu a existência de Repercussão Geral da questão constitucional suscitada nos processos. Em um deles, o segurado requereu sua aposentadoria em 1980, após 34 anos de serviço, mas reclama o direito de ver recalculado o salário de benefício inicial, a partir de aposentadoria proporcional desde 1979, que elevaria seu benefício, embora baseado em data anterior. Reclama, também, o pagamento retroativo do valor a maior não recebido, desde então. Em outubro do ano passado, o STF reconheceu a Repercussão Geral da questão constitucional suscitada.
O pedido de vista do ministro Dias Toffoli foi formulado depois que a relatora, ministra Ellen Gracie, votou pelo acolhimento parcial do recurso. Ela reconheceu o direito do segurado de ver recalculado seu benefício, contado desde 1979, mas rejeitou o pedido de seu pagamento retroativo àquele ano.
No processo, o segurado alega violação da garantia constitucional do direito adquirido, da Carta Magna e à Súmula 359, do STF. Sustenta que o acórdão implicou violação ao seu direito adquirido, ao negar o recálculo do benefício da aposentadoria requerida sob a vigência de legislação anterior, a qual seria mais vantajosa do que a vigente à época da concessão. Afirma que o direito previdenciário faculta ao segurado, quando já cumpridos os requisitos mínimos para concessão da aposentadoria, optar pelo momento mais benéfico para exercer o direito à jubilação.
Por enquanto, o placar é favorável aos segurados. O ministro Marco Aurélio deu o primeiro voto a favor da desaposentação sem devolução dos valores recebidos. "É triste, mas é isso mesmo: o trabalhador alcança a aposentadoria, mas não pode usufruir o ócio com dignidade, sem decesso no padrão de vida. Ele retorna à atividade e, o fazendo, torna-se segurado obrigatório. Ele está compelido por lei a contribuir, mas contribui para nada, ou, melhor dizendo, para muito pouco: para fazer apenas jus ao salário-família e à reabilitação. Esse é um caso importantíssimo, como da tribuna se anunciou, porque nós temos 500 mil segurados obrigatórios que retornaram à atividade e contribuem como se fossem trabalhadores que estivessem ingressando pela primeira vez na Previdência Social", afirmou o ministro.
A questão possui uma importância tão grande para o setor previdenciário que será lançado um livro que aborda especificamente esta matéria. O livro Desaposentação - Instrumento de Proteção Previdenciária aborda a fundamentação, teoria e prática do tema.
O autor da publicação, Theodoro Vicente Agostinho, advogado e professor de Direito Previdenciário, explica que a desaposentação visa aprimorar e concretizar a proteção individual, não tendo o condão de afetar qualquer preceito constitucional. Isso porque jamais deve ser utilizada para a desvantagem econômica de quem quer que seja. "É fato, que, por meio da desaposentação, o indivíduo, diante de realidades sociais e econômicas divergentes, almeja em si, tentar superar as dificuldades encontradas, buscando uma condição de vida mais digna."
No outro processo que está para ser julgado, a aposentada requer que o INSS considere as contribuições e o tempo de serviço posterior à aposentadoria. Apesar de ter perdido em duas instâncias, a segurada recorreu ao Supremo em 2003. O julgamento teve início em setembro do ano passado e recebeu, do relator do processo, o ministro Marco Aurélio, voto favorável à segurada. Entretanto, o julgamento foi suspenso por um pedido de vista do ministro Dias Toffoli e nesta quarta-feira pode ser retomado
Segundo o especialista em Direito Previdenciário, Humberto Tommasi, esse julgamento abrirá um forte precedente para os processos de desaposentação que hoje tramitam na Justiça. Tommasi esclarece que a desaposentação não se trata de um "recálculo" de aposentadoria, e sim um processo na qual o segurado abdica de uma aposentadoria para solicitar outra mais vantajosa.
Ele ressalta que não há nenhum dispositivo legal para vedar a desaposentação. "Este é um procedimento pelo qual o aposentado pode obter uma aposentadoria melhor, que realmente cumpra o seu papel que é de substituir a remuneração de quando ele estava na ativa, garantindo condições dignas de sobrevivência, o que em muitos casos hoje não ocorre", afirma o especialista.
Há atualmente 500 mil aposentados que voltaram a trabalhar e contribuem para a Previdência. Caso o STF reconheça o direito ao recálculo dos benefícios, o impacto poderá chegar a R$ 3 bilhões, segundo dados do próprio INSS.
Fonte: Consultor Jurídico

BB rejeita avanços no Plano de Carreira e aposta na gestão pelo medo

 
Crédito: Agnaldo Azevedo
Agnaldo Azevedo Funcionários do BB cobraram respeito nas negociações

Na segunda rodada de negociação específica com o Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT, realizada ontem  (14), em Brasília, os negociadores do Banco do Brasil mudaram o tom. Se na primeira reunião a empresa informou ser uma mesa respeitosa, nesta foi o inverso: o BB se mostrou agressivo e sem a mínima disposição em negociar e apresentar propostas que contemplem as reivindicações dos bancários.

O Comando Nacional manteve a disposição para o debate e reivindicou avanços no Plano de Carreira, com aumento no piso, nos interstícios, jornada de 6 horas para as funções comissionadas e critérios de ascensão mais claros e objetivos, como concursos e pontuação respeitada no TAO. Os bancários também cobraram soluções para as questões de saúde e previdência, bem como avanços em relação a auxílio educação e mais investimentos em formação.

"Queremos conquistar melhorias na carreira e nas condições de trabalho, com propostas que dialoguem com as demandas de todos os segmentos, incluindo escriturários, caixas e comissionados", diz Carlos Eduardo Bezerra, presidente da Fetrafi-NE, que participa das negociações com o BB.

O Banco do Brasil negou praticamente todas as propostas apresentadas pelos bancários e ainda ameaçou com a retirada de algumas conquistas do acordo em vigor, como a trava contra descomissionamento, e a aplicação de ressalvas a cláusulas da Convenção Coletiva Nacional da categoria (CCT), que está sendo negociada entre o Comando e a Fenaban.

"A trava contra o descomissionamento sempre incomodou os gestores do banco, que preferem continuar descomissionando por qualquer motivo. O banco insinua que não quer abrir mão da coação dos comissionados pelo medo, mas os bancários não aceitarão retrocessos em seus direitos conquistados", diz William Mendes, secretário de Formação da Contraf-CUT, que participa das negociações com o banco.

Segundo o dirigente, o desrespeito do banco foi total. "Os negociadores chegaram a fazer chacotas com as demandas dos bancários, numa total falta de respeito com os trabalhadores. O banco está apostando no confronto, com uma postura intransigente e agressiva. Os bancários estão procurando resolver a campanha na mesa de negociação, mas, se necessário, estamos prontos para uma mobilização ainda mais forte que a do ano passado", diz William. "Nesse sentido, é fundamental fortalecer cada vez mais a mobilização de todos os segmentos do funcionalismo, inclusive os comissionados, cuja adesão tem fortalecido muito a campanha nacional", completa.

Eduardo Araújo, coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB, que assessora o Comando nas negociações com o banco, cobra que o banco abandone essa postura e respeite as negociações. "Apresentamos e defendemos todas as cláusulas da minuta do acordo coletivo de trabalho, aditivo à CCT, além das resoluções do 22º Congresso Nacional dos Funcionários do BB. Agora queremos que seja apresentada uma proposta que atenda aos interesses dos bancários na rodada do dia 20, para não frustrar as negociações. Insistimos que apostamos na maturidade e no diálogo, e não no confronto", disse Eduardo.

Postura antidemocrática

O BB chegou a criticar o movimento sindical por realizar mobilizações com os trabalhadores para informar sobre as reinvindicações discutidas e aprovadas no 22º Congresso Nacional dos Funcionários e na 13ª Conferência Nacional dos Bancários. Também usou tom de ameaça quanto ao futuro, apontando o confronto e não propostas como solução.

"É uma posição que não tem sentido nenhum. O banco está criticando o movimento sindical por cumprir seu papel, que é justamente mobilizar a categoria. É uma postura antidemocrática da empresa", afirma William Mendes. "Vamos fortalecer a mobilização e dar uma resposta à altura da intransigência do banco", sustenta.

Para Wagner Nascimento, diretor do Sindicato de Belo Horizonte e representante da Fetraf-MG na Comissão de Empresa, o Banco do Brasil novamente pouco apresentou na mesa de negociação. "Em lugar de fazer propostas sobre as nossas reivindicações, o Banco retrocedeu no diálogo ao dizer que não vai renovar a cláusula sobre descomissionamento. Essa rasteira numa das maiores conquistas da campanha passada nos remete às intenções de alguns setores do banco em fazer descomissionamento sem nenhum critério", aponta. Ele reforça que os comissionados devem ficar atentos e mobilizados, pois o que está em xeque é a comissão de todos, de caixas e assistentes a gerentes.


Fonte: Contraf-CUT