Banco HSBC cortará até
14.000 empregos para diminuir custos
O banco com sede em Londres está buscando até
US$ 3 bilhões em economias anuais adicionais até 2016, além dos US$ 4 bilhões
já alcançados
O HSBC, maior banco da Europa, vai redobrar esforços para redução de custos e vai cortar até 14 mil postos de trabalho no mundo, numa estratégia para impulsionar o lucro e aumentar dividendos diante de fraco desempenho de receitas.
A
instituição informou que o número de funcionários poderá cair para entre 240
mil e 250 mil até 2016 ante 254 mil atualmente, quando desinvestimentos e
cortes de custos anunciados produzirão efeito. O banco não informou onde os
cortes adicionais serão feitos, afirmando apenas que serão "dispersos ao
redor do mundo".
O banco com sede em Londres está
buscando até US$ 3 bilhões em economias anuais adicionais até 2016, além dos
US$ 4 bilhões já alcançados. Porém, o crescimento lento fora da Ásia,
particularmente na Europa, significa que uma importante meta para que os custos
fiquem abaixo de 52% da receita foi descartada.
O novo objetivo é manter a proporção
perto de 55%, mesmo nível de 2010 - um ano antes de o presidente-executivo,
Stuart Gulliver, assumir o cargo e iniciar uma revisão radical das atividades
do banco, que foi criticado no passado por "plantar bandeiras" ao
redor do mundo.
"Estamos
claramente atingindo os custos, mas estamos perdendo na relação de eficiência
de custo por causa da receita, o que para nós é difícil controlar", disse
Gulliver a jornalistas.
"Precisamos
ter uma meta de eficiência de custo que seja realista, então estamos dizendo
para olharem para nossos pares, eles estão todos níveis elevados do patamar de
50% ou em níveis baixos do patamar de 60%, seja JPMorgan, Citi, Standard
Chartered ou Barclays", disse o executivo.
Ex-chefe do banco de investimento do
HSBC, Gulliver já cortou 46 mil empregos do grupo e vendeu ou fechou 52
operações, incluindo uma participação minoritária na seguradora chinesa Ping An
e seus cartões de crédito nos Estados Unidos. Tais negócios reduziram seus
ativos em US$ 95 bilhões e geraram ganhos que totalizaram cerca de US$ 8 bilhões.
"Não estamos nem na metade do
caminho para destravar valor no HSBC. A estratégia não está mudando, está
funcionando", disse Gulliver a analistas.
A ação do banco acumula valorização de
cerca de 13% desde o início de 2011, ante queda de 9% do setor.
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Fonte:Federação dos Bancários de SP e MS
www.feeb-spms.org.br
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