Atenção, bancário do Santander: não
homologue sem passar no Sindicato!
Entidade apurou que trabalhadores do banco demitidos
estão fazendo homologação em um escritório, e não mais no Sindicato; desde 31
de agosto, banco tem amparo da reforma trabalhista
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- Leonardo Guandeline, Redação Spbancarios
- Publicado em 13/09/2018 19:16 /
Atualizado em 13/09/2018 19:34
Charge: Marcio Baraldi
Desde 31 de agosto, o Sindicato não recebe mais
homologações de trabalhadores do Santander. A entidade apurou que, nesse
ínterim, um escritório localizado no Jabaquara, zona sul, tem sido o
responsável por todo o processo. O Sindicato procurou o RH do banco para
solicitar esclarecimentos, mas não obteve retorno.
A homologação fora dos sindicatos tem amparo da reforma trabalhista
encomendada pelo setor patronal. Dessa forma, entidades representativas não
podem acompanhar o processo a fim de verificar se a demissão respeitou a
lei e se os valores devidos aos trabalhadores foram pagos corretamente. Além
disso, os sindicatos também ficam impossibilitados de evitar possíveis
incorreções e outros abusos contra os bancários, como demissões em massa e a
dispensa de funcionários em estabilidade pré-aposentadoria e adoecidos.
Por isso, neste momento, é importante que bancários
demitidos do Santander procurem o Sindicato, que oferece gratuitamente
atendimento pré e pós homologação, justamente para evitar erros
muitas vezes cometidos pelos bancos. O serviço, contudo, deve ser agendado pela
Central de Atendimento, pelo 3188-5200. É importante que os interessados
tragam, no dia agendado, a carteira de trabalho profissional e os doze últimos
holerites.
A dirigente sindical e bancária do Santander Ana Marta
Lima lembra que há vários casos de demissões na Justiça porque o banco
desrespeitou as estabilidades garantidas.
“O Sindicato acompanha ações de bancários demitidos no
Santander por adoecimento, gravidez e outros tipos de estabilidades as quais
muitos trabalhadores nem sabiam que tinham direito antes do pré-cálculo feito
pelo plantão jurídico do Sindicato”, ressalta a dirigente.
“Não bastasse o desrespeito às estabilidades garantidas,
recebemos casos com muitos erros de cálculos relativos às férias e ao aviso
prévio, à Previdência e planos de saúde, além de outras verbas rescisórias. Por
isso, é muito importante procurar o Sindicato tanto antes quanto depois da
homologação”, acrescenta Ana Marta.
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