terça-feira, 24 de abril de 2012

Bancários discutem PCR com o Itaú Unibanco

Negociação, que também discutiu ponto eletrônico, iniciou nesta segunda-feira 23 e prosseguirá nos próximos dias
São Paulo – Representantes dos bancários e da direção do Itaú Unibanco abriram o processo de negociação sobre o Programa Complementar de Remuneração (PCR) de 2012 e o ponto eletrônico, em reunião nesta segunda-feira 23.

Os representantes do banco apresentaram os cálculos que vêm adotando para o pagamento do programa próprio de remuneração. Por sua vez, os dirigentes sindicais ressaltaram a importância do PCR para os funcionários, mas também destacaram o Agir e o PRAD, que atingem 90% dos empregados.

“Entendemos que, a exemplo do que ocorre com o PCR, o banco precisa abrir canais de discussão sobre o Agir e o PRAD”, diz o diretor executivo do Sindicato Daniel Reis, um dos representantes dos funcionários na reunião.

Os dirigentes também apresentaram duas importantes reivindicações: que o Itaú desvincule o pagamento do auxílio-educação do PCR, e que o formato de cálculo deste programa não esteja vinculado ao ROE.

Ponto eletrônico – Também começaram a ser discutidas as questões referentes à regularização do ponto eletrônico, que deverá estar de acordo com as portarias do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), em vigor desde 2 de abril.

“O Itaú ainda precisa regularizar a certificação do ponto eletrônico junto ao MTE”, ressalta Daniel, explicando que o certificado é a garantia de que a tecnologia adotada pela empresa não permite fraudes.

O diretor do Sindicato lembra que há questões pendentes na adoção do novo sistema, como a marcação por trabalhadores em trânsito e a retirada do extrato pelo funcionário. “Queremos garantir que o bancário possa tirar o extrato do ponto eletrônico referente a qualquer período, como determina a lei, e não apenas dos últimos três meses”, explica.

Outra questão é a marcação de ponto pelo pessoal da TI. “O Sindicato entende que os trabalhadores da TI também devem marcar o ponto, como os demais funcionários do banco.” Além disso, acrescenta Daniel, os sindicatos não vão validar a gestão do banco de horas apresentado pelo Itaú porque isto, segundo o dirigente, é de responsabilidade da empresa.

A negociação continua em breve, com troca de mais informações sobre PCR e ponto eletrônico.

Andréa Ponte Souza - 23/4/2012
Fonte: SP Bancários

Nenhum comentário:

Postar um comentário