quinta-feira, 20 de agosto de 2015

Bancos não assumem compromisso com emprego da categoria

  



Crédito: Jaílton Garcia - Contraf-CUT
Jaílton Garcia - Contraf-CUTSomente de janeiro a junho deste ano, o setor bancário cortou 2.795 empregos

Na primeira rodada de negociação da Campanha Nacional Unificada 2015, entre o Comando Nacional dos Bancários e a Fenaban, nesta quarta-feira (19), no Hotel Maksoud Plaza, em São Paulo, os representantes dos bancos não assumiram compromisso com a manutenção dos empregos da categoria. 

Os bancários reivindicam também o fim da rotatividade, o combate à terceirização, inclusive via correspondentes bancários, e a criação de um grupo de trabalho para discutir a automação, entre outros pontos da pauta. Os representantes dos bancos, no entanto, alegaram que não podem dar garantia de emprego aos bancários de todo o País. 

Somente de janeiro a junho deste ano, de acordo com dados do Caged, o setor bancário cortou 2.795 empregos. Esse número aumenta para 22 mil quando analisado o período de janeiro de 2012 a junho de 2015. No início dos anos 1990, o Brasil tinha 732 mil bancários. Em 2013, esse número caiu para 511 mil, segundo a Relação Anual de Informações Sociais (RAIS), do Ministério do Trabalho e Emprego. No momento, 21 mil bancários do HSBC, adquirido pelo Bradesco, ainda correm risco de demissão.

"A negociação hoje tratou de um tema essencial para os trabalhadores, mas o sistema financeiro não tem interesse em negociar a garantia no emprego. Os bancos insistem em dizer que demitem pouco, mas se utilizam dos correspondentes bancários, que retiram o emprego da categoria e o transfere para outros lugares mais precarizados e com menores salários. A rotatividade e terceirização servem para eles aumentarem cada vez mais seus lucros", disse Roberto von der Osten, presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e um dos coordenadores do Comando Nacional.

"No momento em que o emprego é uma preocupação geral, inclusive com o governo anunciando linhas de créditos mais baratas para empresas que não demitam, os bancos, com lucro crescendo 20% somente no semestre, não se comprometem em garantir o emprego dos trabalhadores", disse Juvandia Moreira, vice-presidenta da Contraf-CUT e presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, uma das coordenadoras do Comando Nacional. "Cobramos mais responsabilidade social do setor, para contribuir com a geração de empregos do País e eles podem fazer isso contratando mais e oferecendo taxas de juros mais baixas para o setor produtivo." 


A Fenaban negou haver demissões no momento e seus dirigentes também se mostraram contrários à Convenção 158 da OIT (Organização Internacional do Trabalho), que disciplina o término de contrato de trabalho pelo empregador e determina a necessidade de justificativas para a dispensa. "Isso nunca deu certo", alegou Magnus Ribas Apostólico, diretor de Relações Trabalhistas da entidade patronal. 

Roberto von der Osten argumentou que o trabalho é um direito social fundamental do homem e tem por finalidade melhorar as condições de vida das pessoas, buscar a igualdade social e atribuir dignidade à pessoa humana. Lembrou ainda que o artigo 6° da Constituição elenca como direitos sociais o direito ao trabalho, entre outros, como a educação, saúde, moradia, lazer, segurança, previdência social, proteção à maternidade e infância e assistência aos desamparados.

"A Declaração Universal dos Direitos Humanos da ONU de 1948 e o Pacto Internacional sobre Direitos Econômicos, Sociais e Culturais de 1966 elevaram esses direitos sociais ao nível de direitos humanos, com vigência universal", ressaltou o presidente da Contraf-CUT.

Roberto observou ainda que uma consulta realizada junto aos bancários e a conferência nacional da categoria deixaram claro que o tema emprego é muito importante nessa campanha. "E no momento o Congresso Nacional está debatendo a terceirização indiscriminada, existe a possibilidade de ampliação dos correspondentes bancários, a automação vem crescendo e um dos seis grandes bancos, o HSBC, foi vendido para um outro grande banco, o Bradesco", explicou Roberto.

CONTESTACÃO

Para Magnus Apostólico, o superintendente de Relações do Trabalho da Fenaban, o sistema bancário teria um quadro de trabalhadores estável, se comparado ao de anos atrás. 


O dirigente patronal acentuou que não haveria motivos para preocupação com demissões. As fusões entre bancos também não estariam causando demissões, na avaliação do diretor da Fenaban. 

As respostas dos bancos repetem postura dos anos anteriores. Eles negam a redução de postos de trabalho, dizem que mantém o nível de emprego, amenizam os problemas da terceirização e a rotatividade, contestam o descumprimento da jornada de trabalho e ainda insistem no descumprimento do acordo coletivo dos bancários, que determina seis horas ao dia. 

"Eles ainda deixaram bem claro na negociação que são a favor do projeto de terceirização que tramita no Senado. Eles são a favor e nós somos radicalmente contra", lembrou o presidente da Contraf-CUT.

A entrega da pauta de reivindicações dos bancários ocorreu no dia 11 de agosto. A segunda rodada de negociações acontecerá nos dias 2 e 3 de setembro, com os temas saúde e condições de trabalho.

Lucro - O lucro líquido dos cinco maiores bancos atuantes no Brasil (Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Bradesco, Itaú-Unibanco e Santander), nos três primeiros meses do ano, atingiu a marca de R$ 16,3 bilhões, com crescimento de 21,8% em relação ao mesmo período do ano passado. Os principais itens do balanço desses bancos comprovam o sólido desempenho do setor. As receitas com prestação de serviços e tarifas bancarias cresceram 12% atingindo o valor de R$ 27 bilhões. Neste primeiro semestre, os balanços já divulgados (Itaú, Bradesco, Santander e BB) somaram R$ 29,8 bilhões, crescimento de 20% em relação a mesmo período do ano passado. Para os empregos, no entanto, curva descendente: 5.004 postos a menos em 2014 e 2.795 no primeiro semestre de 2015. 


Reivindicações -Entre os itens principais da pauta dos bancários estão o índice de 16% (reposição da inflação mais aumento real de 5,7%, acima da inflação), o piso salarial no valor de R$ R$ 3.299,66 e a PLR (três salários base mais parcela adicional fixa de mais R$ 7.246,82). E reivindicam ainda melhores condições de trabalho, com o fim das metas individuais e abusivas. 



Dados da Categoria - Os bancários são uma das poucas categorias no país que possui Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) com validade nacional. Os direitos conquistados têm legitimidade em todo o país. São mais de 500 mil bancários no Brasil, sendo 142 mil na base do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, o maior do país. Nos últimos onze anos, a categoria conseguiu aumento real acumulado entre 2004 e 2014 de 20,07%: sendo 1,50% em 2009; 3,08% em 2010; 1,50% em 2011, 2% em 2012, 1,82% em 2013 e 2,02% em 2014. 

Fonte: Contraf-CUT
Comando deixa claro à Fenaban: emprego é prioridade

O Comando Nacional dos Bancários deixou claro à Fenaban que o emprego é prioridade, durante a primeira rodada de negociação da Campanha 2015, realizada nesta quarta-feira (19), Entre os tópicos debatidos, garantia de emprego, contratação, fim da rotatividade, jornada de trabalho, mudanças tecnológicas, terceirização e correspondentes bancários. “O Comando destacou que o emprego é um direito social e os Bancos têm a responsabilidade, perante a sociedade, de manter e ampliar o nível de postos de trabalho diante da alta rentabilidade do setor e também para prestar um atendimento decente à população”, destaca o secretário da Federação dos Bancários de São Paulo e Mato Grosso do Sul (FEEB-SP/MS) e integrante do Comando, Jeferson Boava.

A Fenaban, evidentemente, tentou desconversar o tópico garantia de emprego, negou a rotatividade (redução da massa salarial) e defendeu a terceirização, o nesfasto PLC 30/2015, que tem como origem o PL 4330/2004 e, consequentemente, os correspondentes bancários. Quanto às mudanças tecnológicas, o Comando apontou o ritmo acelerado, que tem resultado em horário estendido, atendimento remoto e burla dos direitos dos bancários. Para Jeferson Boava, “na contramão da economia nacional, a lucratividade dos bancos aumenta, porém não existe contrapartida. Hoje os bancos expulsam clientes e usuários, bem como, quer a qualquer custo reduzir ainda mais o capital humano. O que é inaceitável. Para agravar, vive-se no momento mais uma etapa da concentração bancária, com o Bradesco incorporando o HSBC. O movimento sindical bancário tem como papel, junto com a categoria, assegurar e expandir os postos de trabalho no setor. A tecnologia é bem-vinda. Mas, deve ser benéfica para todos”.

Calendário de negociação

02 e 03 de setembro: Saúde e Condições de Trabalho
09 de setembro: Igualdade de Oportunidades e de Tratamento
16 de setembro: Remuneração

Fonte: Sindicato dos Bancários de Campinas e Região


Assessoria de Comunicação
Federação dos Bancários de SP e MS(11) 3116 7070
www.feeb-spms.org.br
www.twitter.com/BancariosSPMS
www.fb.com/BancariosSPMS


Demissão não tem perdão

Comando Nacional dos Bancários dá recado claro na primeira rodada de negociação com bancos: emprego é prioridade. Setor que lucra tanto não pode cortar postos de trabalho para ganhar ainda mais, prejudicando categoria e sociedade
São Paulo – Em bom “economês”, o gráfico que retrata lucro dos bancos e empregos desenharia a famosa “boca de jacaré”. Na mandíbula superior, o que o setor ganha ano a ano. Na inferior, os empregos, abocanhados pela ganância de quem ganha tanto, mas mesmo assim demite para lucrar ainda mais.

Entre 2012 e 2014, por exemplo, somente o lucro dos sete principais bancos em operação no Brasil (BB, Caixa, Itaú, Bradesco, Santander, HSBC e Safra) cresceu 18%, indo de R$ 52 bilhões para R$ 62 bilhões (dados dos balanços). Mas de janeiro de 2012 até junho de 2015, o setor (exceto a Caixa que contratou nesse período) cortou 22.136 empregos (dados do Caged).

Não bastasse isso, a rotatividade resultou em dispensados com salários mais altos e admitidos ganhando em média 42% menos.

Em qualquer cenário os bancos demitem e ganham muito com isso. Quando compram ou se fundem a outros, quando terceirizam, ou com os avanços tecnológicos.

Balanços divulgados no primeiro semestre do BB, Itaú, Bradesco e Santander dão conta de R$ 29,8 bi de lucro e fechamento de 5.254 postos. Esses foram alguns dos números apresentados pelo Comando Nacional dos Bancários à federação dos bancos (Fenaban) na primeira rodada de negociação da Campanha Nacional Unificada 2015. A reunião tomou toda a quarta-feira 19, em São Paulo.

“Emprego é nossa prioridade. Deixamos claro para os bancos que queremos garantir os postos de trabalho nas fusões desse setor que é um dos que mais ganha na economia nacional”, relata a presidenta do Sindicato, Juvandia Moreira, uma das coordenadoras do Comando. “Exigimos respeito à jornada de seis horas e cobramos que cumpram seu papel de concessão pública: contratando mais bancários para atender bem e de forma segura a toda a população. Não barrando alguns e recebendo somente os que lhes interessam financeiramente, em agências de negócios em que os trabalhadores vão sendo trocados por máquinas”, critica a dirigente.

Nem tanto – A resposta dos bancos repetiu postura de anos anteriores. Negam a realidade dos locais de trabalho e os dados apresentados pelo Comando Nacional (com base nos balanços dos próprios bancos e do Ministério do Trabalho), dizendo que não há muitas demissões no setor. Diante da evidente falta de profissionais, em agências que chegam a ter apenas dois funcionários, obrigam os clientes a fazer o trabalho bancário por meio da tecnologia.

“Tecnologia tem de ser bom para todos, não só para banco ganhar sem devolver nada para a sociedade e ainda gerar legiões de desempregados”, reforça a presidenta do Sindicato. “Queremos avançar na questão do respeito aos empregos na Campanha 2015 e da contratação de mais bancários para melhorar as condições de trabalho e atendimento. Não tem porque um setor que ganha tanto terceirizar, usar a rotatividade, a tecnologia para demitir e reduzir custo.” Os bancos estão entre os setores que mais apoiam o PL da Terceização, que tramita no Congresso Nacional.

O Comando também questionou o aumento de demissões por justa causa e os bancos ficaram de verificar a denúncia.

Sobre a reivindicação de ampliação do abono-assiduidade para cinco dias, os integrantes da Fenaban disseram que há pouca possibilidade de avançar.

Nesta quinta, às 20h, tem MB com a Presidenta. Juvandia vai falar da rodada que tratou de emprego e dos próximos passos da Campanha 2015.

Não tem perdão – Mais empregos é uma das reivindicações dos bancários que reflete bem o mote da Campanha 2015: Exploração não tem perdão. Para debater com os trabalhadores e denunciar a postura dos bancos à sociedade, as “caveiras”, símbolo da exploração, estarão na Paulista, na manhã de quinta 20, e na Cidade de Deus, em Osasco, na manhã de sexta 21.

Leia mais
> Confira todas as reivindicações da Campanha
> Veja quais são os 7 pecados do capital


Cláudia Motta – 19/8/2015 - http://www.spbancarios.com.br/Noticias.aspx?id=12288

quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Negociações específicas na Caixa começam na quinta-feira da próxima semana

  




A entrega da pauta específica do banco, aprovada durante o 31º Conecef, ocorreu em 11 de agosto. Contratação de mais empregados, fim do GDP, combate ao assédio moral e fim do voto de Minerva na Funcef estão entre os principais itens

As negociações específicas da campanha nacional 2015 com a Caixa Econômica Federal vão começar no dia 27 de agosto. Segundo a Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa), que assessora a Contraf-CUT e o Comando Nacional dos Bancários, na primeira reunião serão tratados os itens referentes à saúde do trabalhador e segurança bancária. As negociações ocorrem simultaneamente aos debates da pauta da categoria na mesa da Fenaban.

A entrega da pauta específica da Caixa ocorreu no dia 11 de agosto. O documento reúne itens que serão negociados durante a campanha nacional e, posteriormente, na mesa de negociações permanentes. Todos foram aprovados no 31º Conecef, realizado em junho, em São Paulo. Já a minuta geral, entregue à Fenaban no mesmo dia, é fruto da Conferência Nacional dos Bancários, que ocorreu de 31 de julho a 2 de agosto, também na capital paulista.

"As pautas geral e específica expressam os principais anseios dos bancários, principalmente no que diz respeito às condições de trabalho", destaca a coordenadora da CEE/Caixa, Fabiana Matheus. Em relação à Caixa, ela acrescenta: "Esperamos que a Caixa esteja disposta a negociar. Nesse sentido, a mobilização da categoria será fundamental para alcançarmos o máximo de avanço na campanha nacional".

"Nesta campanha, o discurso da Fenaban é de atribuir o impacto da redução dos postos de trabalho à saída dos trabalhadores sem substituição. São pessoas que saem e não precisariam ser substituídas nesses postos, segundo eles. Mas é uma redução. O crescimento do sistema financeiro é muito grande. Nos interessa nesse processo debater o desemprego e a precarização", explica o presidente da Contraf-CUT, Roberto Von der Osten.

A pauta geral tem como pontos centrais o reajuste de 16%, valorização do piso salarial no valor do salário mínimo calculado pelo Dieese (R$ 3.299,66 em junho), PLR de três salários mais R$ 7.246,82, defesa do emprego, combate às metas abusivas e ao assédio moral, melhores condições de trabalho, fim da terceirização e vales-alimentação e refeição maiores.

Já entre os itens específicos da Caixa, destacam-se: contratação de mais empregados; fim do GDP; combate ao assédio moral; fim das metas abusivas; garantia do Saúde Caixa na aposentadoria, inclusive os que saíram pelo PADV; fim do voto de Minerva na Funcef; imediata incorporação do REB ao Novo Plano; fim da restrição de dotação orçamentária para horas extras; e extensão da licença-prêmio e do anuênio para todos os admitidos a partir de 1998.

Os locais e horários das negociações com a Caixa Econômica Federal serão divulgados posteriormente pela CEE/Caixa. Confira o calendário de reuniões:

27/08 - Saúde do trabalhador e segurança bancária
04/09 - Saúde Caixa, Funcef e aposentados 
11/09 - Carreira, isonomia e organização do movimento
18/09 - Contratação, condição de funcionamento das agências e jornada/Sipon



Fonte: Fenae

quinta-feira, 13 de agosto de 2015

Comando da campanha entrega reivindicações e marca negociação para o dia 19

  



Crédito: Jailton Garcia/Contraf-CUT
Jailton Garcia/Contraf-CUTO Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT, entregou dia11, na sede da Federação dos Bancos (Fenaban), em São Paulo, a minuta de reivindicações da categoria da campanha 2015. A primeira reunião de negociação foi marcada para o próximo dia 19, sobre o tema emprego. 

A pauta tem como pontos centrais o reajuste de 16%, valorização do piso salarial no valor do salário mínimo calculado pelo Dieese (R$ 3299,66 em junho), PLR de três salários mais R$ 7.246,82, defesa do emprego, combate às metas abusivas e ao assédio moral, melhores condições de trabalho, fim da terceirização e vales-alimentação e refeição maiores. Também foram entregues as pautas específicas dos bancários do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal. 

As reivindicações gerais foram definidas em votação por 667 delegados, durante a 17ª Conferência Nacional dos Bancários, realizada entre 31 de julho e 2 de agosto, em São Paulo. As pautas especificas da Caixa foram definidas durante o Congresso Nacional dos Empregados da Caixa Federal (Conecef), entre 12 e 14 de junho, e a do Banco do Brasil no 26º. Congresso Nacional dos Funcionários do BB, na mesma data.

Após a reunião com o presidente da Fenaban, Murilo Portugal, o presidente da Confederação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Roberto Von der Osten, disse que a preocupação central da categoria é com o emprego. "Nesta campanha, o discurso da Fenaban é de atribuir o impacto da redução dos postos de trabalho à saída dos trabalhadores sem substituição. São pessoas que saem e não precisariam ser substituídas nesses postos, segundo eles. Mas é uma redução. O crescimento do sistema financeiro é muito grande. Nos interessa nesse processo debater o desemprego e a precarização", afirmou. 

A vice-presidenta da Contraf e presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Juvandia Moreira, também reforçou a importância de lutar pelo emprego. "Não vamos abrir mão de aumento real, valorização do piso, da PLR, dos vales e melhoria nas condições de trabalho. Mas nossa prioridade este ano são os empregos. Os bancos precisam parar de demitir e voltar a contratar. Com lucros crescendo tanto, mesmo em tempos de crise internacional, devem isso não só aos bancários mas a toda a sociedade", disse Juvandia. 


Principais reivindicações aprovadas na 17ª. Conferência

Reajuste salarial de 16%. (incluindo reposição da inflação mais 5,7% de aumento real)

PLR: 3 salários mais R$7.246,82 

Piso: R$3.299,66 (equivalente ao salário mínimo do Dieese em valores de junho último).

Vales alimentação, refeição, 13ª cesta e auxílio-creche/babá: R$788,00 ao mês para cada (salário mínimo nacional).

Melhores condições de trabalho com o fim das metas abusivas e do assédio moral que adoecem os bancários.

Emprego: fim das demissões, mais contratações, fim da rotatividade e combate às terceirizações diante dos riscos de aprovação do PLC 30/15 no Senado Federal, além da ratificação da Convenção 158 da OIT, que coíbe dispensas imotivadas.
Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS): para todos os bancários.

Auxílio-educação: pagamento para graduação e pós.
Prevenção contra assaltos e sequestros: permanência de dois vigilantes por andar nas agências e pontos de serviços bancários, conforme legislação. Instalação de portas giratórias com detector de metais na entrada das áreas de autoatendimento e biombos nos caixas. Abertura e fechamento remoto das agências, fim da guarda das chaves por funcionários. 

Igualdade de oportunidades: fim às discriminações nos salários e na ascensão profissional de mulheres, negros, gays, lésbicas, transsexuais e pessoas com deficiência (PCDs). 

Fonte: Contraf-CUT

Banco do Brasil tem lucro de R$ 8,8 bilhões no 1º semestre com alta de 60%

  



O Banco do Brasil, maior banco do país em ativos, anunciou nesta quinta-feira (13) que teve lucro líquido de R$ 3,008 bilhões no segundo trimestre de 2015, uma queda de 48,3% em relação aos R$ 5,818 bilhões registrados nos três meses anteriores. Frente ao mesmo período do ano passado, o lucro cresceu 6,3%. Mas levando em conta os primeiros seis meses, o banco registrou o lucro líquido de R$ 8,826 bilhões - valor 60,3% superior ao primeiro semestre de 2014.

Entre os bancos brasileiros que já anunciaram seus resultados referentes ao 2º trimestre -Bradesco, Santander e Itaú - o Banco do Brasil foi o único a ver seus ganhos diminuírem na comparação com o 1º trimestre. Em bases recorrentes (ou seja, tirando o efeito de fatos extraordinários), o lucro do BB somou R$ 3,04 bilhões de abril a junho, uma alta de 1,3% sobre um ano antes, e de 0,5% frente aos três meses anteriores.

A carteira de crédito, que é quanto o banco tem emprestado, cresceu 8% em 12 meses e chegou a R$ 776,8 bilhões em junho. A instituição destaca o aumento de 37,8% do financiamento imobiliário. "No período, o BB manteve a sua liderança em crédito no Sistema Financeiro Nacional (SFN), com 20,8% de participação de mercado", afirma o banco por meio de comunicado.

O saldo de crédito concedido às empresas encerrou junho com R$ 353,3 bilhões, um crescimento de 5,4% em 12 meses. As operações de capital de giro e de investimento, que representam 70,6% do total, tiveram expansão de 0,7% e 11,3%, respectivamente.
No sexto mês do ano, os ativos do Banco do Brasil atingiram R$ 1,534 trilhão, avanço de 9,5% em 12 meses e de 0,7% em relação ao trimestre anterior, "favorecido principalmente pela expansão das Aplicações Interfinanceiras de Liquidez e Carteira de Crédito".

Inadimplência
No final de junho, o índice de operações vencidas há mais de 90 dias representou 2,04% da carteira de crédito - resultado estável em relação à março de 2015 e inferior ao patamar do Sistema Financeiro Nacional, que registrou 2,9%.

Os indicadores de inadimplência apurados a partir das operações vencidas há mais de 15 dias e vencidas entre 15 e 89 dias melhoraram em junho, com 1,60% e 2,49% respectivamente.
A despesa com provisão para perdas com calotes foi de R$ 5,53 bilhões de abril a junho, avanço de 21% no comparativo anual, mas recuo de 7,8%em relação aos três meses anteriores. 

O Dieese prepara análise do balanço do Banco do Brasil, a qual será divulgada em breve. 

Fonte: Contraf-CUT com G1

terça-feira, 11 de agosto de 2015

Minuta com reivindicações será entregue amanhã à Fenaban


  



Pauta foi aprovada na 17ª Conferência Nacional dos Bancários em São Paulo

O Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT), entregará amanhã, às 9hs, na sede da Federação dos Bancos - Fenaban (avenida Faria Lima, 1485, em São Paulo), a minuta de reivindicações da categoria da campanha 2015. O presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Roberto von der Osten, e a vice-presidenta, Juvandia Moreira, acompanharão a entrega. 

Na mesma data, serão encaminhadas também as reivindicações específicas dos bancários do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal. As reivindicações gerais foram definidas em votação por 667 delegados - sendo 219 mulheres e 448 homens -, durante a 17ª Conferência Nacional dos Bancários, realizada entre 31 de julho e 2 de agosto, em São Paulo. 

As reivindicações específicas da Caixa foram definidas durante o Congresso Nacional dos Empregados da Caixa Federal (Conecef), entre 12 e 14 de junho, e a do Banco do Brasil no 26º. Congresso Nacional dos Funcionários do BB, na mesma data. Os dois encontros também ocorreram em São Paulo.

A pauta de reivindicações da Campanha Nacional 2015 terá como pontos centrais o reajuste de 16%, valorização do piso salarial no valor do salário mínimo calculado pelo Dieese (R$ 3299,66 em junho), PLR de três salários mais R$ 7.246,82, defesa do emprego, combate às metas abusivas e ao assédio moral, melhores condições de trabalho, fim da terceirização e vales-alimentação e refeição maiores. 

"A nossa minuta continuou no formato que ela já tinha, com 129 artigos, que serão negociados exaustivamente com a Fenaban. Resulta hoje numa convenção coletiva com 68 cláusulas contratadas. Então, temos de avançar bastante ainda", afirma o presidente da Contraf-CUT.

A minuta foi analisada pelo departamento jurídico da Contraf. "Foram refeitos o formato e a linguagem. E foi submetida aos sindicatos, que efetuaram suas assembleias, segundo orientação jurídica da Contraf-CUT, para aprovação. Vamos agora fazer a entrega simbólica. E propor para a Fenaban uma negociação a partir da próxima semana. Já queremos ter o primeiro contato de negociação e estabelecer um calendário", diz Roberto von der Osten.

Para os empregados da Caixa, as principais reivindicações são a melhoria das condições de trabalho, mais contratações, fim do GDP (Gestão de Desempenho de Pessoas), combate às metas abusivas e defesa da isonomia. A mobilização pelo fim do GDP foi um dos consensos do Conecef, motivo de reclamações em todo o País, principalmente, em razão de metas excessivas. "E queremos também que a Caixa faça mais contratações e melhore o atendimento à população. A Caixa tem todas as condições no momento para fazer isso", diz Sergio Takemoto, funcionário do banco e secretário de Finanças da Contraf-CUT. 

Entre as demandas específicas do Banco do Brasil estão a luta por melhorias no PCR, mais contratações, melhores condições de trabalho e fim do assédio moral. Também foi aprovada a manutenção do princípio de solidariedade na Cassi à inclusão de funcionários vindos de bancos incorporados pelo BB.

"É um momento conjuntural difícil, mas a exemplo do que propomos para o Brasil, não é hora de retrancar e sim de expandir o crédito, baixar as taxas e os juros para que a economia continue crescendo, achando uma saída que não seja de recuo e sim de desenvolvimento", diz Carlos Souza, funcionário do BB e secretário-geral da Contraf-CUT. "A categoria tem de entrar na campanha de forma ambiciosa e corajosa." 

Principais reivindicações aprovadas na 17ª. Conferência

Reajuste salarial de 16%. (incluindo reposição da inflação mais 5,7% de aumento real)

PLR: 3 salários mais R$7.246,82 

Piso: R$3.299,66 (equivalente ao salário mínimo do Dieese em valores de junho último).

Vales alimentação, refeição, 13ª cesta e auxílio-creche/babá: R$788,00 ao mês para cada (salário mínimo nacional).

Melhores condições de trabalho com o fim das metas abusivas e do assédio moral que adoecem os bancários.

Emprego: fim das demissões, mais contratações, fim da rotatividade e combate às terceirizações diante dos riscos de aprovação do PLC 30/15 no Senado Federal, além da ratificação da Convenção 158 da OIT, que coíbe dispensas imotivadas.
Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS): para todos os bancários.

Auxílio-educação: pagamento para graduação e pós.
Prevenção contra assaltos e sequestros: permanência de dois vigilantes por andar nas agências e pontos de serviços bancários, conforme legislação. Instalação de portas giratórias com detector de metais na entrada das áreas de autoatendimento e biombos nos caixas. Abertura e fechamento remoto das agências, fim da guarda das chaves por funcionários. 

Igualdade de oportunidades: fim às discriminações nos salários e na ascensão profissional de mulheres, negros, gays, lésbicas, transsexuais e pessoas com deficiência (PCDs). 

Fonte: Contraf-CUT

sexta-feira, 7 de agosto de 2015

EDITAL

ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA

Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários de Votuporanga, inscrito no CNPJ/MF: 49.074.172/0001-07, Registro Sindical: INSC/MTE: 006.132.86232-7, por seu presidente abaixo assinado, convoca todos os empregados em Cooperativas de Crédito e Mútuo do Estado de São Paulo, sócios e não sócios, da base territorial deste sindicato, para assembleia geral extraordinária que se realizará dia 11/Agosto/2015, às 17h00min, em primeira convocação, e às 17h30min, em segunda convocação, no endereço à Rua Tibagi nº 3447, Bairro Patrimônio Novo, cidade de Votuporanga SP, para discussão e deliberação acerca da seguinte ordem do dia:
1-Autorizar à diretoria para realizar negociações coletivas, celebrar Convenção Coletiva de Trabalho, Convenções/Acordos Coletivos Aditivos, bem como Convenção/Acordos de PLR e, frustradas as negociações, defender-se e/ou instaurar dissídio coletivo de trabalho, bem como delegar poderes para tanto;
2-Deliberar sobre aprovação da minuta de Pauta de Reivindicações dos Trabalhadores das Cooperativas de Crédito e Mútuo do Estado de São Paulo para o Termo Aditivo de Revisão das Cláusulas Econômicas à Convenção Coletiva de Trabalho 2014/2016;
3-Deliberar sobre desconto da contribuição assistencial a ser feito nos salários dos empregados em razão da contratação a ser realizada.
Votuporanga SP, 08 de Agosto de 2015. – HARLEY APARECIDO VIZONÁ- Presidente.

quinta-feira, 6 de agosto de 2015

Mais empregos, aumento real, 

condições de trabalho

Representados por delegados de todo o Brasil, bancários definiram pauta de reivindicações da Campanha Nacional Unificada 2015 a ser entregue aos bancos em 11 de agosto para renovação da convenção coletiva
São Paulo – Num cenário em que apesar da crise econômica mundial os bancos seguem com lucros cada vez mais altos, os bancários iniciam a Campanha Nacional Unificada 2015 com a certeza de que o setor tem plenas condições de acatar às reivindicações da categoria. Fim das demissões, mais empregos, aumento real para os salários, PLR, piso e vales alimentação e refeição maiores, além de melhores condições de trabalho, com o combate ao assédio moral e fim das metas abusivas, mais segurança estão entre os principais itens votados pelos 635 delegados de todo o país, eleitos para a 17ª Conferência Nacional dos Bancários.

MB de segunda destaca reivindicações
Vídeo: pauta definida após debates

Entre os dias 31 de julho e 2 de agosto, esses representantes dos trabalhadores debateram a conjuntura nacional e temas como remuneração, emprego, saúde, segurança e condições de trabalho para definir a pauta final de reivindicações que será entregue à federação dos bancos (Fenaban) no dia 11 de agosto. A data base da categoria é 1º de setembro.

> Fotos: O 1º dia e o 2º dia da conferência
Vídeo: entrevista com os palestrantes

“Finalizamos uma grande conferência, onde a participação democrática dos trabalhadores e a unidade nacional saíram reforçadas. Vamos dar início a mais uma forte campanha num cenário em que os bancos demitem demais, mesmo ganhando muito. Por isso emprego é nossa prioridade”, afirma a presidenta do Sindicato, Juvandia Moreira (foto abaixo). “No primeiro semestre deste ano foram fechados 2.795 postos de trabalho nos bancos (dados do Caged, Ministério do Trabalho). Por isso, é fundamental que seja garantido algum instrumento na CCT para conter as demissões”, defende a dirigente. “Vamos lutar por isso e por mais um ano de aumento real para os salários, valorização do piso, da PLR, das verbas, por condições de trabalho melhores e mais segurança. E os bancários já sabem: o que faz diferença para conquistar é a participação. Vamos todos juntos para a luta.”

> Abertura da Conferência reforça união da categoria

Remuneração – A categoria quer reajuste salarial de 16% (que corresponde à reposição da inflação mais 5,7% de aumento real). Para a Participação nos Lucros e Resultados (PLR), a reivindicação é de três salários mais R$ 7.246,82 de parcela fixa adicional. Também ficou definido piso com base no salário mínimo do Dieese (R$ 3.299,66) e o 14º salário. O valor do vale-alimentação e da 13ª cesta reivindicado é de R$ 788. Para o vale-refeição, R$ 34,26 ao dia.

“Tudo o que está sendo reivindicado reflete a vontade soberana dos bancários, expressa em consultas realizadas pelos sindicatos de todo o Brasil e que os bancos têm plenas condições de atender”, lembra Juvandia. O lucro líquido dos cinco maiores bancos atuantes no Brasil (Banco do Brasil, Caixa Federal, Bradesco, Itaú e Santander) atingiu a marca de R$ 16,3 bilhões nos três primeiros meses do ano, crescimento de 21,8% em relação ao mesmo período do ano passado. “E os balanços divulgados até agora indicam que os ganhos seguiram nesse patamar. Ou seja, não adianta vir para a mesa de negociação falar em crise, porque para esse setor não tem crise nunca. Os bancários exigem valorização e respeito”, ressalta a presidenta do Sindicato.

Emprego – As questões relativas ao emprego serão tema central da Campanha Nacional 2015. “Com os bancos lucrando cada vez mais, não há razão para tantas demissões e fechamento de postos de trabalho”, reforça Ivone Maria da Silva, secretária-geral do Sindicato.

Entre os principais pontos da pauta estão a inclusão de artigo em que se reivindica a garantia dos empregos de todos os trabalhadores abrangidos pela Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), durante a vigência, e a ratificação do Convenção 158 da OIT, que coíbe dispensas imotivadas. Outro item importante é a determinação de no mínimo 15 funcionários por agência bancária, dos quais pelo menos dois caixas.

Os trabalhadores reivindicarão, ainda, a redução da jornada de trabalho para cinco horas diárias e 25 horas semanais, com intervalo de 15 minutos para descanso. Também se condiciona a ampliação do período de atendimento bancário ao público à criação de outros turnos de trabalho. Outra reivindicação que será apresentada aos bancos é a proibição de funcionamento de agências, inclusive das de negócios, aos sábados, domingos e feriados.

Vídeo: bancários definem reivindicações na defesa dos empregos

Saúde – O fim das metas abusivas permanece como uma das principais demandas dos bancários. “Os bancos reduzem o número de trabalhadores, sobrecarregam os bancários e têm como instrumento de gestão a cobrança de metas excessivas e abusivas. São metas diárias, que aumentam cada vez mais, o que dá ao trabalhador a constante sensação de nunca alcançar seus objetivos. Isso é um elemento altamente adoecedor”, diz o secretário de Saúde do Sindicato, Dionísio Reis.

Ele lembra que a categoria já acumula conquistas no combate às metas abusivas, como a proibição de divulgação de rankings de performance e a proibição de cobrança por meios eletrônicos. “As metas não podem ser impostas, têm de ser construídas coletivamente e levando em conta o local e as condições de trabalho. Para avançar nessa luta vamos precisar de muita ação sindical e mobilização dos trabalhadores.”

Os bancários também vão reivindicar alteração na redação da cláusula da CCT intitulada “programa de reabilitação ao trabalho” para programa de retorno ao trabalho. “Reabilitação profissional é atribuição pública do Estado, não pode ser executada pela empresa que adoece o trabalhador. Os bancos não têm interesse em poupar os bancários de tarefas que ainda não podem executar logo que retorna ao trabalho, o que é uma determinação do processo de reabilitação”, explica Dionísio. Também será reivindicada a participação dos bancários no processo de retorno ao trabalho.

Vão cobrar ainda a extensão integral de benefícios para funcionários afastados por problemas de saúde, ampliação da licença-maternidade para pais de crianças adotadas, independentemente da idade, além da redução da jornada para mães que amamentam por um período maior, de 12 meses.

Segurança – O fim da revista de funcionários, praticada em muitas agências pelo país, está entre as principais reivindicações dos bancários. Outra é a extinção das tarifas para transferências de dinheiro via DOC e TED. O objetivo é combater o crime de “saidinha”, já que muitas vítimas sacam grande quantias em espécie para evitar as tarifas.

A categoria quer, ainda, garantir a permanência de dois vigilantes por andar nas agências e pontos de serviços bancários. A abertura e o fechamento remoto das agências é outra reivindicação, assim como a instalação dos biombos nos caixas e melhor atendimento aos bancários e demais vítimas de assaltos.

“Segurança é uma das prioridades da categoria. Os bancos investem muito pouco e não estão dando a importância devida à vida dos trabalhadores. Os bancários não podem continuar colocando sua vida em risco todas as vezes em que vão trabalhar. Por isso queremos a implantação em todo o país de itens como porta com detectores de metal, biombos nos caixas e abertura remota de agências”, defende o diretor executivo do Sindicato Carlos Damarindo.

Vídeo: segurança e combate às metas abusivas são prioridade

Cidadania – Entre as decisões dos trabalhadores, foi aprovada a luta pela reforma política, fim do financiamento privado para campanhas eleitorais, reforma tributária, democratização dos meios de comunicação, defesa da Petrobras (não à quebra do sistema de partilha), defesa da democracia e dos direitos, redução da taxa de juros com crescimento e desenvolvimento econômico, auditoria da dívida pública e contra a criminalização dos movimentos sociais.

Leia mais
> “Terceirização é uma piscina cheia de ratos
> Bala de prata para mudar o sistema tributário do país
Produção industrial tem de crescer, diz Sérgio Nobre


Cláudia Motta - 2/8/2015