segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

CLIPING "DIVERSOS"

12 bancos são multados por falhas na segurança

As principais falhas apontadas foram agências com número insuficiente de vigilantes, planos de segurança não renovados e alarmes inoperantes

Por Luiza Belloni Veronesi
|18h50 | 29-11-2012
SÃO PAULO - A Polícia Federal multou 12 bancos no valor total de R$ 1,5 milhão por descumprimento da lei federal sobre as normas de segurança. A ação foi realizada nesta quinta-feira (29) durante a 95ª reunião da CCASP (Comissão Consultiva para Assuntos de Segurança Privada), em Brasília.
O Bradesco foi o banco mais multado, com R$ 682,8 mil, seguido do Banco do Brasil, Santander, Itaú Unibanco, HSBC e Caixa Econômica. As principais falhas apontadas foram agências e postos de atendimento com número insuficiente de vigilantes, planos de segurança não renovados, alarmes inoperantes, inauguração de agências sem aprovação de plano de segurança e cerceamento da fiscalização de policiais federais, dentre outras, que resultaram no total de multas no valor de R$ 1.573.876,23.
agência Bradesco Poá - bancos
O Bradesco foi o banco com a mulra de maior valor, com R$ 682,8 mil
A agência Vespasiano, da Caixa Econômica Federal, em Belo Horizonte, chegou a ser interditada. Os bancos foram punidos em processos abertos pelas Delesp (delegacias estaduais de segurança privada). Houve ainda aplicação de penalidades contra empresas de segurança, vigilância e transporte de valores e cursos de formação de vigilantes.
Lista dos bancos
Veja abaixo a lista de todos os bancos multados:
Bancos
Valores das multas
*Contraf-CUT
Bradesco
R$ 682.818,07
Banco do Brasil
R$ 282.361,06
Santander
R$ 154.659,48
Itaú Unibanco
R$ 122.376,82
HSBC
R$ 117.058,45
Caixa Econômica Federal
R$ 101.093,76
Banestes
R$ 37.245,63
Mercantil do Brasil
R$ 21.282,00
Safra
R$ 15.961,50
BNB
R$ 14.188,70
Sofisa
R$ 14.188,70
Banco da Amazônia
R$ 10.642,06
Disparidades
"Essas multas confirmam que os bancos tratam com negligência a segurança dos estabelecimentos", ressalta o secretário de imprensa e representante da Contraf-CUT na CCASP, Ademir Wiederkehr. “Recursos não faltam aos bancos para investir mais em segurança”.
Segundo estudo do Dieese, os números dos balanços comprovam a fala do secretário, já que os cinco maiores bancos do País lucraram R$ 36,3 bilhões nos primeiros nove meses de 2012. Já as despesas com segurança e vigilância somaram R$ 2,6 bilhões, o que representa uma média de 6,2% em comparação com o lucro.
Juízes querem anular reforma da Previdência
DE BRASÍLIA
Com o resultado do julgamento do mensalão, a AMB (Associação dos Magistrados Brasileiros) e a Anamatra (Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho) entraram com ação de inconstitucionalidade no Supremo questionando a validade da reforma da Previdência de 2003.
A possível nulidade foi levantada pelo ministro Celso de Mello durante o julgamento.
Como a corte julgou ter havido compra de votos de deputados, ele destacou que as leis aprovadas com a presença de réus poderiam estar viciadas.
As entidades pedem ainda que também seja anulada a lei que criou o Fundo de Previdência Complementar do Servidor.
Índice usado na aposentadoria muda e favorece os segurados
Sobrevida na faixa de até 80 anos diminui, e, com isso, aumenta o fator previdenciário
É a primeira vez desde 1999 que benefícios recebem ganhos por causa de mudança no fator previdenciário
CLAUDIA ROLLIDE SÃO PAULOPAULO MUZZOLONEDITOR-ADJUNTO DE “MERCADO”
A redução de 83 dias, em média, na expectativa de sobrevida dos brasileiros na faixa de 41 a 80 anos vai dar ganho médio de 0,31% no valor das aposentadorias.
É a primeira vez em 13 anos, desde que o fator previdenciário foi criado, que o índice usado no cálculo das aposentadorias registra melhora. No ano passado, o benefício teve seu valor reduzido em média em 0,42%.
Os dados foram calculados pelo consultor Newton Conde, especializado em previdência, e professor da Fipecafi da Faculdade de Economia, da USP, a partir da nova tábua de expectativa de vida divulgada ontem pelo IBGE.
O índice aplicado no cálculo das aposentadorias (fator previdenciário) varia de acordo com a idade do aposentado, o tempo de contribuição e a expectativa de sobrevida da população.
É um mecanismo que entrou em vigor em dezembro de 1999 para tentar adiar a aposentadoria dos mais jovens -reduz o benefício por tempo de contribuição de quem se aposenta mais cedo.
Se a expectativa de sobrevida do segurado aumenta, a aposentadoria perde. Se diminui, o benefício ganha.
"O IBGE fez um ajuste nos cálculos e na série histórica. Ao contrário do que ocorria desde 2002, quando o instituto fazia uma estimativa de que a expectativa de vida dos segurados aumentava em média 40 dias por ano, esse ano usou dados reais do Censo de 2010. O resultado é que constatou que a expectativa de sobrevida era menor do que a antes estimada", afirma o consultor, da Conde Consultoria Atuarial.
A expectativa de vida ao nascer, segundo o IBGE, subiu de 73,8 anos, em 2010, para 74,1 anos, em 2011. Mas, na faixa de 52 até 80 anos, a expectativa de sobrevida caiu, o que beneficia os segurados, informa a Previdência.
NA PRÁTICA
Um homem com salário de R$ 1.000, 35 anos de contribuição previdenciária e 55 anos de idade vai receber, com base na tabela que entra em vigor na segunda-feira, R$ 716,93 de aposentadoria.
Pela tabela antiga, com validade até hoje, o benefício é de R$ 714,09. A diferença no valor é de 0,40%.
Os cálculos consideram que houve redução de pouco mais de um mês (36 dias) para essa faixa etária.
Quatro em cada dez brasileiros que se aposentaram no ano passado estavam na faixa de 50 a 54 anos. De janeiro a outubro de 2012, das 254 mil aposentadorias concedidas por tempo de contribuição, 175 mil foram para pessoas com 52 anos ou mais, de acordo com o Ministério da Previdência Social.
"A mudança favorece os que se aposentarem com mais de 50 anos. Faixas mais jovens perdem", diz o professor.
APOSENTAR-SE HOJE
Na faixa de 39 a 48 anos, os brasileiros tiveram aumento na expectativa de sobrevida de 35 a 71 dias em média. Cálculo do consultor mostra que pela nova tabela uma mulher com 48 anos de idade e 30 de contribuição, com um remuneração média de R$ 2.000, vai receber se se aposentar antes de segunda-feira R$ 1.119,19. Com a tabela atual, R$ 1.115,57.
"É uma diferença de R$ 3,62 no benefício. Mas quem tem tudo em mãos e está nessa faixa de idade se favorece se der entrada ainda nesta sexta [hoje] no pedido para se aposentar", diz o consultor. Sindicalistas e parlamentares pressionam há cinco anos para acabar com o fator previdenciário, que pode ser avaliado ainda neste ano no Congresso.
Fonte: Folha de S.Paulo
PIB fraco faz total de greves aumentar 25%
Foram 544 paralisações no ano passado, o maior número desde 1997, segundo o Dieese
THIAGO SANTOSCOLABORAÇÃO PARA A FOLHA
O crescimento modesto da economia brasileira em 2011 fez com que o número de greves no país atingisse o seu maior patamar em 14 anos.
O total de paralisações no ano passado foi de 544, 25% mais que em 2010 e o maior número desde 1997 (631), segundo o Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos).
"Em 2010, tivemos crescimento da economia de 7,5%. Já em 2011, o PIB cresceu somente 2,7%", afirmou José Silvestre, coordenador de relações sindicais do Dieese.
De acordo com Silvestre, o pessimismo do mercado inviabilizou acordos, levando às paralisações.
"Percebemos o mesmo ao comparar as conjunturas econômicas da última década e dos anos 1990, quando as crises eram mais graves", aponta o coordenador.
No período de 1990 a 1999, houve em média 1.030 paralisações ao ano. Entre 2000 e o ano passado, essa média caiu para 395.
Funcionários públicos estaduais foram os que realizaram mais greves no ano passado: 145 paralisações, 66,6% a mais do que em 2010 (87).
A pesquisa apontou que greves duram mais no setor público do que no privado.
No ano passado, nenhuma paralisação no setor privado ultrapassou 60 dias. No setor público, 10,8% delas ultrapassaram esse período -2,7% passaram de 90 dias.
A falta de regulamentação para negociações no setor público faz com que a paralisação mais longa seja uma forma de pressionar a abertura de negociações.
A piora da economia também influenciou os resultados das negociações. Caiu o número de reivindicações atendidas integralmente.
No setor privado, o número recuou de 30% para 21,6% entre 2010 e o ano passado. No setor público, a retração foi de 13,1% para 9,3%.
Aumentaram ainda o número de reivindicações trabalhistas rejeitadas. Na esfera privada o índice subiu de 3% para 3,6%, e, na pública, de 21% para 31%.
Fonte: Folha de S.Paulo
Economia cresce 0,6% no 3º trimestre, abaixo da expectativa, diz IBGE
Por Alessandra Saraiva e Diogo Martins - colaboraram Arícia Martins e Rafael Rosas | Valor
RIO E SÃO PAULO - Nota atualizada às 9h15
O Produto Interno Bruto (PIB), dado que representa a soma de todas as riquezas produzidas pela economia do país, teve expansão de 0,6% no terceiro trimestre deste ano, na comparação com o segundo trimestre, na série com ajuste sazonal, de acordo com o resultado das Contas Nacionais divulgado nesta sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
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O PIB do terceiro trimestre também veio abaixo do que apontava o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), considerado uma prévia do PIB, e que indicou crescimento de 1,15% na passagem do segundo para o terceiro trimestre de 2012, na série com ajuste sazonal.
O resultado decepciona também a expectativa do ministro da Fazenda, Guido Mantega, que previu esta semana que o desempenho do PIB do terceiro trimestre não seria 'nada espetacular', estimando uma taxa entre 1% e 1,3%.
No segundo trimestre de 2012, o PIB cresceu 0,2%, dado revisado de alta de 0,4% divulgada anteriormente, na comparação com o primeiro trimestre, na série dessazonalizada.
No acumulado do ano, o PIB cresce 0,7% ante igual período do ano anterior. Já no acumulado em quatro trimestres, o PIB cresce 0,9%.
Em outra comparação, o PIB cresceu 0,9% no terceiro trimestre de 2012 frente a igual período de 2011. Este foi o pior resultado para o PIB nesse período desde 2009, quando o indicador caiu 1,5%. Em 2009, a economia do país era fortemente atingida pela crise internacional.
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Reação aos estímulos
No lado da oferta, a indústria cresceu 1,1% no terceiro trimestre ante o segundo e ajudou a impulsionar a atividade econômica . O setor de serviços não contribuiu para o crescimento econômico no terceiro trimestre ao ficar estável sobre o trimestre imediatamente anterior, com avanço zero e a agropecuária teve expansão de 2,5%, na mesma base de comparação.
A média apurada pelo Valor Data foi de alta de 1% para a indústria, no terceiro trimestre ante o segundo. Para o setor de serviços, os analistas estimaram também avanço de 1% e, na agropecuária, aumento de 3,4% na mesma base de comparação.
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O desempenho da indústria foi impulsionado principalmente pela redução de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para automóveis. O benefício foi prorrogado até dezembro, mas, como inicialmente vigoraria somente até agosto, as vendas e a produção se concentraram naquele mês.
A partir de outubro, economistas esperam que a retomada da indústria, embora moderada, seja mais espalhada entre diferentes setores.
Demanda
Pelo lado da demanda, o consumo das famílias cresceu 0,9% no terceiro trimestre de 2012, ante o segundo de 2012. A demanda do governo aumentou 0,1% e a formação bruta de capital fixo (que representa o investimento em máquinas e equipamentos e na construção civil) caiu 2%, sempre na mesma base de comparação e na série com ajuste sazonal. A taxa de investimento atingiu 18,7% do PIB no terceiro trimestre.
A média apurada pelo Valor Data foi de alta de 1,2% para o consumo das famílias, elevação de 0,5% na demanda do governo e queda de 1% na formação bruta de capital fixo (FBCF), na passagem entre o segundo e o terceiro trimestre do ano.
Comércio externo
No setor externo, as exportações cresceram 0,2%, segundo o IBGE, enquanto as importações caíram 6,5% no terceiro trimestre, ante o segundo.
A média das previsões apuradas pelo Valor Data foi de aumento de 2% para as exportações e queda de 3,5% para as importações.
Outros desempenhos
Apesar de bem abaixo do 1,2% esperado, o crescimento de 0,6% PIB brasileiro no terceiro trimestre, na comparação com o trimestre anterior, deixou o Brasil com o quarto maior crescimento em um ranking de 14 países que já divulgaram suas taxas de crescimento entre julho e setembro.
O maior crescimento, de 1,4%, ficou com o Chile, seguido pelo Reino Unido, com 1%, e os Estados Unidos, com 0,7%.
Atrás do Brasil ficaram México, com 0,5%; Alemanha, Coreia do Sul e França, todos com 0,2%; e a União Europeia, com 0,1%. Com queda no PIB na passagem do segundo para o terceiro trimestres ficaram a Itália, com -0,2%; Espanha, com -0,3%; Portugal, com -0,8%; Japão, com -0,9%; e Holanda, com -1,1%.
Fonte: Alessandra Saraiva e Diogo Martins - colaboraram Arícia Martins e Rafael Rosas | Valor Econômico
Crédito
Banco privado permanece tímido na oferta
De Brasília - Os números divulgados pelo Banco Central mostram que os bancos privados seguem reticentes em aumentar a oferta de crédito. O estoque de empréstimos e financiamentos dessas instituições cresceu só 0,36% em outubro. O ritmo foi bem inferior ao dos bancos públicos, cuja carteira aumentou 2,6% no mês, puxando a média do sistema financeiro para 1,4%.
A carteira dos privados de controle nacional, especificamente, cresceu menos ainda que a média e variou 0,2% em outubro. Olhando para períodos mais longos, as variações de saldo também apontam menor dinamismo das instituições privadas. No caso delas, o volume de crédito cresceu 5,57% no acumulado do ano até outubro, taxa inferior a um terço da registrada pelas instituições sob controle dos governos (19,9%). Em 12 meses, enquanto a carteira dos bancos privados se expandiu 7,91%, a dos estatais cresceu 28,4%.
A diferença no tamanho do passo levou os privados a perderem, só neste ano, mais de três pontos percentuais de fatia de mercado. A participação deles no conjunto de operações, que era de 56,47% no fim de 2011, fechou outubro em 53,32%, fazendo com que a dos públicos subisse, consequentemente, de 43,53% para 46,68%.
Esse processo não é recente. Mas se acelerou em relação aos dois últimos anos. Em 2011, a participação dos privados no total da carteira do sistema encolheu e a dos públicos aumentou cerca de 1,3 ponto percentual. Em 2010, a perda tinha sido ainda menor, de 0,3 ponto percentual.
Em 2012, a situação está mais parecida com a de 2009, ano em que a fatia de mercado "transferida" de privados para públicos superou 5 pontos percentuais. Na época, como agora, o governo orientou os bancos federais a aumentar a oferta de crédito para compensar a retração dos privados e estimular a economia. Por causa do que ocorreu em 2009 e do que está se repetindo este ano, em menos de quatro anos a participação do sistema financeiro privado no total de empréstimos e financiamentos apurado pelo BC já caiu mais de 10 pontos percentuais, pois era de 63,75% no fim de 2008.
O chefe do Departamento Econômico do BC, Tulio Maciel, voltou a apontar o crédito direcionado como a principal explicação para o avanço dos públicos, sobretudo em função de financiamentos habitacionais. O crédito concedido com recursos de aplicação obrigatória, cujas linhas são mais concentradas em bancos públicos, de fato, segue crescendo mais que o oriundo de recursos livres. Mas o ritmo de avanço da carteira dos bancos públicos tem sido mais acelerado que o do crédito direcionado, o que sugere que o crescimento deles está se dando também com base em recursos livres.
Em outubro, o estoque de crédito direcionado exibiu alta de 1,9% no mês, 14,5% no acumulado do ano e de 20,9% em 12 meses. Todas essas taxas são inferiores às respectivas variações do volume de crédito dos bancos públicos (2,6%, 19,9% e 28,4%). O crédito com recursos livres aumentou, nos mesmos períodos, 1,1%, 10,3% e 14,2%. O fato de a carteira dos privados ter crescido menos do que isso é mais um indício de que os bancos públicos também estão crescendo mais em operações com recursos livres. (MI e MRA)
Fonte: Valor Econômico
Internacional
Parlamento alemão aprova com folga pacote de ajuda para a Grécia
BERLIM - (Atualizada às 9h37) O Parlamento da Alemanha aprovou, por larga maioria, o pacote de ajuda para a Grécia. Foram 473 votos a favor, 100 contra e 11 abstenções.
A aprovação já era esperada depois que o principal partido da oposição, o Social Democrata, prometeu ontem apoiar o pacote, apesar de ter insistido que o plano não é suficiente para ajudar os gregos.
As medidas aprovadas hoje reduzem as taxas de juros que a Grécia paga sobre os empréstimos oficiais que contraiu e autoriza a distribuição para a Grécia do lucro obtido pelo programa de compra de bônus pelo Banco Central Europeu (BCE).
Mais cedo, o ministro das Finanças da Alemanha, Wolfgang Schaeuble, havia dito ao Parlamento do país que o voto para as novas medidas da Grécia determinaria a continuidade ou não do programa de resgate do país.
Em discurso a parlamentares em Berlim, Schaeuble pediu que todos os membros aprovassem as novas medidas, reforçando que o futuro da zona do euro depende da permanência da Grécia no bloco e um default do país pode implicar na separação do grupo. Ele ainda afirmou que as especulações sobre perdão da dívida grega são “falsos incentivos” para o país e devem ser evitados.
(Dow Jones Newswires)
Clipping – 29/11
Banco do Brasil

Banco do Brasil passa a oferecer crédito na bandeira Elo

Por Murilo Rodrigues Alves | Brasil
BRASÍLIA – O Banco do Brasil (BB) informou nesta quinta-feira que firmou parceria para ofertar crediário pelos cartões da bandeira Elo. Antes, a transação só estava disponível nas máquinas da bandeira Visa. Segundo o banco público, o crediário pode ser utilizado em 1,2 milhão de estabelecimentos filiados à Cielo em todo o Brasil.
A bandeira Elo é fruto da união de três dos maiores bancos do país (Banco do Brasil, Bradesco e Caixa Econômica Federal), com opções nas modalidades crédito, débito, pré-pago e benefícios. Já emitiu mais de 10 milhões de cartões.
A linha do BB fica disponível para o cliente que possui qualquer cartão Elo, após análise cadastral nas agências do banco, o que dispensa as avaliações de crédito em cada um dos estabelecimentos onde forem efetuadas as compras.
O BB informou que as taxas de juros do crédito começam em 1,49% ao mês para as compras feitas diretamente nos estabelecimentos comerciais. Para o crédito para material de construção, as taxas variam entre 1,49% e 1,98% ao mês e, para eletrodomésticos, viagens, informática ou produtos e serviços ligados à saúde e beleza, as taxas vão de 1,88% a 1,95% ao mês.
(Murilo Rodrigues Alves | Valor Econômico)
Fator Previdenciário
Adiada novamente votação do fator previdenciário

A votação do Projeto de Lei (PL) nº 3299/08 que estabelece o fim do fator previdenciário foi adiada na Câmara dos Deputados. Líderes partidários podem se reunir com o governo, na próxima semana, para discutir o impasse.

O líder do governo, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), reafirmou nesta quarta-feira (28) que a intenção do Planalto é não votar a matéria, mas vai pedir que a ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, ouça os líderes sobre o tema.
"Eu não posso dizer que vai haver negociação. Tem uma pressão para que seja votado. Nós respeitamos todos interlocutores, tanto aposentados, como sindicalistas. Agora, a posição do governo é que não deva ser votado, mas me comprometi a buscar a ministra Ideli para que se estabeleça algum grau de contato da ministra com os líderes da base."

Manifesto
Nesta quarta-feira, centrais sindicais e aposentados lotaram os corredores da Câmara para novas manifestações pela votação da proposta que cria uma fórmula alternativa ao fator previdenciário. Pelo texto, as aposentadorias não seriam reduzidas se a idade ao se aposentar somada ao tempo de contribuição resultar em 85 anos no caso das mulheres e 95 no caso dos homens.

O governo teme, no entanto, que ações na Justiça obriguem o pagamento integral aos aposentados que tiveram desde o ano 2000 o benefício reduzido pelo fator.
Fonte: Agência Câmara
Outras notícias
Mantega vê PIB 'nada espetacular' e anuncia mais ações pró-crescimento
Novos setores serão beneficiados pela desoneração da folha de pagamento, promete ministro
Programa do BNDES de juros baixos será prorrogado; previsão é que PIB do 3º tri tenha crescido de 1% a 1,3%
VALDO CRUZSHEILA D’AMORIMDE BRASÍLIA
Preocupado com o ritmo fraco dos investimentos, que devem ter registrado, no terceiro trimestre, a quinta queda consecutiva, o ministro Guido Mantega (Fazenda) disse àFolha que o governo vai tomar mais medidas "pró-crescimento" da economia.
Entre elas, anunciou a prorrogação por mais um ano do PSI (Programa de Sustentação do Investimento), a inclusão de novos setores na lista dos beneficiados pela desoneração da folha de pagamento e a concessão ao setor privado dos aeroportos do Galeão (RJ) e de Confins (Grande Belo Horizonte).
"Nós vamos prorrogar o PSI, incluir novos setores na lista da desoneração da folha e lançar programas de investimento nos setores portuário e de aeroportos", disse o ministro da Fazenda à Folha.
O PSI, programa do BNDES que financia compras de bens de capital e tem hoje taxa de juros negativa (menor que a inflação), vence no fim deste ano. Sua renovação era reivindicada pelos empresários sob o argumento de que só agora, com o início da recuperação da economia, eles começaram a planejar investimentos em expansão.
Ou seja, o programa poderia deixar de existir exatamente no momento em que as empresas vão começar a precisar mais dele para financiar a ampliação de seus negócios produtivos.
A meta, diz Mantega, é transformar os investimentos no "carro-chefe" da economia, crescendo 8% em 2013 e 12% em 2014, recuperando-se do tombo deste ano -quando devem recuar cerca de 3%.
PIB 'NADA ESPETACULAR'
Com isso, disse, o governo quer garantir que seja sustentável a retomada do crescimento da economia brasileira. Ele prevê que o PIB (Produto Interno Bruto) do terceiro trimestre, que será divulgado amanhã pelo IBGE, subirá pelo menos 1%.
"Fico satisfeito com qualquer número de 1% a 1,3%. Se for 1%, será um crescimento anualizado de 4%", afirmou Mantega.
Ele admite ser um resultado "nada espetacular", mas destaca que é um "crescimento gradual".
O PIB brasileiro cresceu 0,4% de abril a junho, após ter expansão de 0,1% nos dois trimestres anteriores. No terceiro trimestre de 2011, a economia encolheu 0,2%.
Mantega não quis antecipar quais setores serão incluídos na lista da desoneração da folha de pagamento. "Vamos anunciar novos setores. A generalização da desoneração é um processo que vai ocorrer ao longo do tempo, de modo que, em algum momento, ela será plena."
Fonte: Folha de S.Paulo
Banco Central mantém taxa básica de juros a 7,25% ao ano
Banco Central interrompe ciclo de cortes iniciado em agosto de 2011; País sobe para 3º no ranking de juros reais
28 de novembro de 2012 | 19h 55
SÃO PAULO - O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) manteve a taxa básica de juros em 7,25% ao ano e interrompeu nesta quarta-feira, 28, o ciclo de cortes iniciado em agosto de 2011, quando a Selic estava em 12,50% ao ano. A instituição também indicou que não deve mexer tão cedo na taxa, que serve de referência para o custo do crédito e para a maioria das aplicações financeiras, pois a economia brasileira só agora começa a se recuperar e a crise nos países desenvolvidos segue sem solução. A decisão foi unânime e já era esperada pela maioria dos economistas.
Com a manutenção do cenário, o Brasil subiu uma posição no ranking mundial de juros reais, passando de quarto para o terceiro maior pagador.
A instituição também repetiu as afirmações feitas ao final da reunião anterior, em outubro, quando foi realizado o último corte de juros. Para o BC, a estabilidade dos juros "por um período de tempo suficientemente prolongado é a estratégia mais adequada para garantir a convergência da inflação para a meta, ainda que de forma não linear". Ao justificar a manutenção, a instituição citou ainda o balanço de riscos para a inflação, a recuperação da atividade doméstica e a complexidade que envolve o ambiente internacional, mesma avaliação feita no começo do mês passado.
Essa foi a última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) deste ano. Agora, os diretores do BC só voltam a se reunir nos dias 15 e 16 de janeiro. A expectativa da maior parte do mercado financeiro é de que os juros continuem no patamar atual pelo menos até o fim de 2013.
Entre agosto do ano passado e outubro de 2012, foram realizados dez cortes seguidos nos juros, que estão hoje no menor patamar da história recente. As taxas para consumidores e empresas também atingiram mínimos históricos. A inflação, por outro lado, está em 5,45% nos últimos 12 meses, acima do centro da meta de 4,5%. Já a atividade econômica só agora começa a se recuperar, o que deve fazer com que o crescimento nos dois primeiros anos do governo Dilma Rousseff registre a segunda pior média da história recente, atrás apenas do governo Collor.
As previsões oficiais de crescimento para este ano são de 1,6%, pelo BC, e de 2%, pelo Ministério da Fazenda. Para o próximo ano, analistas já começaram a reduzir suas estimativas, cuja média está agora abaixo de 4%.
O diretor de investimentos da Lecca, Samy Balassiano, projeta um crescimento em torno de 3,5%. Para o economista, esse patamar já deve puxar para cima a inflação e levar o BC a subir os juros no segundo semestre. Em relação aos cortes já realizados, Balassiano diz que alguns analistas ficaram assustados no começo, mas a decisão de reduzir os juros já em 2011 foi acertada. "A gente não conseguiu crescer, mesmo com juros baixos, mas não tivemos nenhuma disparada da inflação."
Na semana passada, o presidente do BC, Alexandre Tombini, afirmou que os juros estão hoje mais próximos do verificado no resto do mundo. Ele disse, no entanto, que a instituição não abandonou a política monetária e poderá fazer ajustes nos juros, para cima ou para baixo, quando necessário.

Taxa média de juro cai para nova mínima histórica em outubro, diz BC

Atualizado às 11h40 BRASÍLIA – A taxa média de juros das operações referenciais de crédito do sistema financeiro caiu 0,6 ponto percentual entre setembro e outubro, atingindo 29,3% ao ano, o menor nível da série histórica calculada pelo Banco Central (BC), com início em junho de 2000. Já a taxa de inadimplência considerando atrasos há mais de 90 dias não cede e permaneceu em 5,9% pelo quarto mês seguido.
Os dados foram divulgados nesta quinta-feira pela autoridade monetária. O governo iniciou em abril uma cruzada pela redução das tarifas bancárias. Este é o oitavo mês consecutivo de queda nas taxas médias. O corte acumulado de janeiro a outubro é de 7,8 pontos percentuais.
A queda foi um pouco maior nas operações direcionadas às empresas, cujo custo caiu 0,5 ponto percentual no mês passado, para 22,1% ao ano. Para as famílias, a média caiu de 35,8% para 35,4% ao ano. Tanto as taxas médias de juros das pessoas físicas como as das pessoas jurídicas atingiram as mínimas históricas em outubro.
O spread bancário (diferença entre as taxas de captação dos bancos e as aplicadas aos clientes) caiu de 22,3 pontos percentuais em setembro para 22 pontos em outubro, também novo piso histórico. Nas operações com pessoas físicas, o spread, que era de 27,9 pontos em setembro, caiu para 27,8 pontos percentuais. As empresas, por sua vez, contrataram crédito com spread de 15 pontos em setembro, ante 15,3 pontos no mês anterior.
Inadimplência
Desde o início do ano, o BC vem repetindo o discurso de que a inadimplência vai recuar neste segundo semestre. No entanto, pelos dados disponíveis, faltando apenas dois meses para terminar o ano, a taxa continua no mesmo patamar, o mais alto da série histórica, pelo quarto mês consecutivo.
Nos dez primeiros meses do ano, a taxa variou entre o intervalo curto de 5,7% a 5,9%. No acumulado do ano e nos 12 meses terminados em outubro, a taxa caiu apenas 0,4 ponto percentual.
Nos empréstimos e financiamentos referenciais a empresas, a inadimplência subiu para 4,1% em outubro, 0,1 ponto percentual a mais do que em setembro. No segmento de pessoas físicas, a taxa de atrasos continuou em 7,9%, também pelo quarto mês consecutivo.
O levantamento da autoridade monetária engloba as operações de crédito que são referenciais para o cálculo da taxa média de juros, que inclui quase todo o crédito livre.
A taxa de inadimplência de todas as operações de crédito do sistema financeiro, livre e direcionado, continuou em 3,8% em outubro – o mesmo nível que se repete desde abril. O volume de operações que tinha pelo menos uma prestação em atrasos há mais de 90 dias somou R$ 85,314 bilhões no mês passado.
Estoque
Ainda de acordo com os números do BC, o estoque de crédito no Brasil cresceu 1,4% em outubro, um ritmo melhor que o verificado em setembro. A carteira de empréstimos e financiamentos do sistema financeiro encerrou o período em R$ 2,269 trilhões.
Fonte: Murilo Rodrigues Alves | Valor Econômico
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