quarta-feira, 5 de agosto de 2015

Conferência Nacional: Dirigentes aprovam reajuste de 16% e definem prioridades para campanha salarial

A 17ª Conferência Nacional dos Bancários 2015 foi encerrada domingo (2), no Hotel Holiday Inn, em São Paulo com a plenária final para definição dos eixos da Minuta Nacional de Reivindicações. Participaram 635 delegados, 50 da Federação dos Bancários de São Paulo e Mato Grosso do Sul (FEEB-SP/MS).

A pauta de reivindicações aprovada inclui o índice de reajuste de 16%(sendo, aumento real mais a inflação no período setembro de 2014 e agosto de 2015) e também o Protocolo de Vendas Responsável – proposta encaminhada pela FEEB-SP/MS, retirada da sua Conferência Interestadual realizada no início de julho em Itanhaém - como estratégia de organização da luta como combate às metas abusivas no campo das Condições de Trabalho.

Foram aprovadas também: PLR de três salários mais parcela fixa; garantia de emprego, com internalização de todas as atividades bancárias (como cobrança, análise de crédito, funções em sua maioria terceirizadas, atualmente), contratação total da remuneração variável, fim das metas abusivas e combate ao assédio moral (manutenção do acordo sobre o Programa de Prevenção dos Conflitos no Ambiente de Trabalho) e a manutenção do formato de negociação (mesa única, juntamente com os bancos públicos).

A 17ª Conferência Nacional dos Bancários encerra o processo de construção da Minuta Nacional de Reivindicações que para FEEB-SP/MS iniciou no mês de maio com os ERBANs (Encontros Regionais dos Bancários), passando pela Consulta Nacional e a Conferência Interestadual. Com os eixos prioritários definidos, a Campanha Salarial, ingressa em uma nova fase de debate com as bases e assembleias até a negociação com a Fenaban.

Campanha de mídia 

Os participantes assistiram também à apresentação do plano de mídia para a Campanha Salarial deste ano. O mote da campanha é “Exploração não tem perdão” e tem como eixos os sete pecados do capital: assédio, discriminação, ganância, irresponsabilidade, mentira, ostentação e terceirização como os sete pecados do capital.

Fonte: FEEB SP/MS

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