terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

Rafael Matos no segundo turno de eleição para Caref


Candidato apoiado pelo Sindicato teve a maior parte dos votos e vai para a eleição decisiva, marcada para começar dia 2 de março

São Paulo – O primeiro turno da eleição para Representante dos Funcionários no Conselho de Administração do Banco do Brasil (Caref) encerrou-se na sexta 6 com a escolha de dois candidatos: Rafael Matos e Juliana Publio. Eles disputarão o segundo turno, que ocorre entre 2 e 6 de março.

Apoiado pelo Sindicato e pela maioria do movimento sindical, Rafael Matos obteve 6.400 votos. Juliana Publio teve 4.345.

É a segunda vez que os funcionários escolhem seu representante para a instância máxima de decisão do banco. Este ano concorreram 149 candidatos. A eleição só seria decidida em primeiro turno se algum deles tivesse mais de 50% dos votos. Rafael Matos concorre à reeleição e seu número de matrícula é F8369846.

“Indicamos o voto em Rafael por seu compromisso com os interesses dos trabalhadores, sua experiência e pelo trabalho que realizou no CA do banco, focado por exemplo em mais contratações de mais empregados, na luta contra a terceirização e em maior participação do funcionalismo nos processos de reestruturação do banco. Ele, com certeza, dará continuidade a essas bandeiras em uma segunda gestão”, destaca o diretor executivo do Sindicato e funcionário do BB Ernesto Izumi.

Conquista – A representação dos trabalhadores nos conselhos administrativos das estatais foi uma vitória do movimento sindical. A reivindicação foi encabeçada pela CUT e o governo levou a proposta ao Congresso, o que resultou na Lei 12.353, de 2010. A Lei ainda não atende a reivindicação pois o representante dos trabalhadores nos conselhos não pode participar de decisões que envolvam questões diretamente ligadas ao funcionalismo, como remuneração, mas o movimento sindical continua lutando nesses sentido.

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O CA do BB toma as decisões mais importantes da empresa referentes a orçamento, investimentos, aquisições, criação de venda de subsidiárias, política de crédito, produtos e negócio, política de pessoal, participação nos resultados, destinação de dividendos, remuneração da diretoria, etc. Enfim, todas as decisões estratégicas do banco.


Redação – 9/2/2015
-fonte: http://www.spbancarios.com.br/Noticias.aspx?id=10306

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