quarta-feira, 27 de maio de 2015

Curitiba teme perdas com possível venda do HSBC


A cidade de Curitiba teme uma grande queda de arrecadação, caso o HSBC seja vendido e o novo comprador transfira sua sede para outro município, como São Paulo.
O banco é o maior contribuinte da capital -são R$ 86 milhões, quase 10% da arrecadação do ISS de Curitiba.
"Ainda não se sabe o que ocorrerá, mas nos preocupa, não só pela arrecadação, como por empregos, pela renda da cidade, pela cadeia de fornecedores formada e pela atuação social do banco", diz Eleonora Fruet, secretária municipal de Finanças.
O cenário ideal é que a unidade brasileira do banco britânico fique em mãos estrangeiras sem presença no Brasil, como as de chineses ICBC e CCB e do canadense Scotiabank, diz o sindicato local de bancários. "Sem estrutura no país, poderiam continuar na cidade, diferentemente de um banco nacional, como o Bradesco", diz o presidente da entidade, Elias Jordão.
O Santander, outra instituição que também sinalizou interesse na aquisição, já tem 72 agências na região metropolitana de Curitiba -quase o dobro das unidades do HSBC na área.
"Conversamos com o Banco Central, o Cade e parlamentares para minimizar o impacto. Pedimos que não olhem apenas o lado financeiro, mas o social também."
Os presidentes do HSBC, André Guilherme Brandão, e do Santander, Jesús Zabalza, já agendaram reuniões com o prefeito Gustavo Fruet.
SEM DATA PARA O IP
A intenção era que o IPO (oferta inicial pública de ações, na sigla em inglês) acontecesse neste ano, mas a situação do mercado não deve colaborar para a rede de farmácias Pague Menos estrear na Bolsa tão cedo.
"Estamos prontos desde 2012. Quem sabe conseguimos fazer [o IPO] no próximo ano, mas tudo dependerá da imagem do Brasil no exterior", diz o presidente da empresa, Deusmar Queirós.
"Por enquanto, nenhum estrangeiro quer investir aqui. Há meses, não vemos um IPO acontecer."
A recusa de Queirós em vender o controle da companhia também restringe compradores. Seu limite máximo é de 30%. "É uma empresa muito boa. Por que vou me desfazer dela?"
Enquanto não aparece o momento certo de entrar na Bolsa, a rede segue seu projeto de expansão pelo país. Nesta semana, fará sete inaugurações. Durante 2015, deverão ser 90.
"A crise não ocorre com todos. Em cidades menores, que não dependem da indústria, o ritmo está bom. Os segmentos de beleza, higiene e saúde não sofrem."
R$ 4,4 BILHÕES foi o faturamento da empresa no ano passado
R$ 5,2 BILHÕES é o faturamento previsto para 2015
19 MIL são os funcionários
762 são as lojas em operação
DESENHO GEOGRÁFICO
No Brasil desde 1994, a Disney ainda tem como um de seus principais desafios a distribuição de produtos licenciados no país.
Com 200 empresas autorizadas a produzir, vender e revender itens licenciados da marca, a companhia busca parceiros regionais para ampliar o alcance em cidades menores.
"Nenhum parceiro nacional consegue estar em todos os municípios. O Brasil é extenso e o transporte é muito caro", diz Miguel Vives, presidente da Disney no país.
No Nordeste, a empresa alocou mais três ou quatro pessoas para avaliar oportunidades e buscar parceiros, de acordo com o mexicano Vives.
As vendas pelo e-commerce, lançado no início deste ano para atender pequenas e médias empresas, ainda não são muito expressivas para o faturamento do grupo.
"Estamos tendo um resultado interessante, principalmente na venda de brinquedos, mas o canal terá representatividade maior só daqui uns dois ou três anos", conclui o executivo.
20 MIL é o portfólio de produtos comercializados no Brasil
38% é a participação dos vestuários no faturamento da divisão de consumo no país
US$ 12,5 BILHÕES foi a receita global no segundo trimestre fiscal de 2015, encerrado em 28 de março, ou cerca de R$ 39,4 bilhões
Novo... Felipe Clemente Santos é o novo diretor-presidente da Apae São Paulo. Neto de Jô Clemente, uma das fundadoras da entidade, Santos atua como voluntário desde 2004.
...presidente O anúncio será feito no próximo dia 2, no 8º Leilão de Vinhos da Apae.
Luz... A Bunge Brasil registrou no ano passado um aumento de 38% na cogeração de energia elétrica em suas usinas de cana-de-açúcar, na comparação com 2013.
Fonte: Folha de S. Paulo
Diretoria Executiva da CONTEC

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