Comando Nacional rejeita proposta da Fenaban e negociação continua nesta quarta feira dia 21.
Crédito: Bancários SP
A proposta foi de 7,5% reajuste salarial sem abono salarialA Fenaban apresentou uma proposta de reajuste salarial abaixo das reivindicações da categoria, na primeira rodada de negociação depois do início da greve, realizada na tarde desta terça-feira (20), no hotel Maksoud Plaza, em São Paulo.
A proposta rejeitada pelo Comando Nacional dos Bancários ainda na mesa foi de 7,5% reajuste salarial sem abono salarial.
As negociações continuam nesta quarta-feira (21), às 11h, no hotel Maksoud Plaza, em São Paulo. O Comando reafirmou aos banqueiros que pretende negociar ganho real.
Roberto von der Osten, presidente da Contraf-CUT e um dos coordenadores do Comando, reforçou que a categoria não aceita redução de salários. "Sobre o ponto de vista da esperança que os bancários e as bancárias tinham de que hoje os banqueiros iam começar um debate do ganho real, foi frustrante. Hoje, apresentaram uma proposta de reajuste de 7,5%, que representa uma redução de salário. Nós avisamos para eles, nós não estamos aqui para discutir redução de salário", explicou.
Para Roberto, a retomada da negociação foi positiva. "Demonstra uma vontade de acertar uma campanha que seja boa para os dois lados. Agora, apresentar uma proposta de 7,5% foi ultrajante. Ela é menor até que a proposta de 5,5% mais um abono de R$ 2,500. Foi decepcionante. Esperamos que os banqueiros realinhem essa posição e tragam para a gente uma proposta, que seja reposição da inflação mais um ganho real. É isso que esperamos ouvir amanhã", disse.
Nesta terça, a greve da categoria teve no seu 15º dia, com 12.567 agências e 33 centros administrativos com as atividades paralisadas. "Nós temos que continuar mobilizados, determinados, com unidade, para mostrarmos que continuamos indignados e que queremos, com a força da greve, dobrar a intransigência deles. Além da reposição da inflação e do ganho real, queremos reposição de emprego, segurança para trabalhar nos locais de trabalho, saúde e igualdade de oportunidade. Principalmente, nós queremos que acabem com as demissões, a rotatividade e que os trabalhadores não continuem adoecendo por serem submetidos ao assédio moral para cumprir metas inatingíveis", reforçou o presidente da Contraf-CUT.
Após a conclusão das negociações com a Fenaban, haverá negociação das reivindicações específicas com o Banco do Brasil.
Fonte: Contraf-CUT - http://www.contrafcut.org.br/noticias.asp?CodNoticia=43301
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