terça-feira, 24 de janeiro de 2017

Orientações importantes sobre a FEBRE AMARELA

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A febre amarela é uma doença infecciosa causada por um vírus e transmitida por mosquitos. A infecção pode ser categorizada de duas formas: febre amarela urbana, quando é transmitida pelo Aedes aegypti; ou febre amarela silvestre, quando transmitida pelo Haemagogus e Sabethe.

A doença é considerada aguda e hemorrágica e recebe este nome, pois causa amarelidão do corpo (icterícia_ e hemorragia em diversos graus. O vírus é tropical e mais comum na América do Sul e na África. Apesar de ser considerado um vírus perigoso, a maioria das pessoas não apresentam sintoma e evoluem para a cura.

A febre amarela pertence à classificação das arboviroses, , tendo várias diferenças entre a dengue e ao Zika vírus, apesar de pertecerem à família dos Flavivírus.

 

Casos de Febre Amarela 2017

Em janeiro de 2017, o estado de Minas Gerais começou a investigar 23 casos suspeitos de febre amarela. Além disso, suspeita-se que 14 óbitos podem estar relacionados à doença.

No estado de São Paulo algumas cidades também estão em alerta para a febre amarela, como Ribeirão Preto e São José do Rio Preto, devido tanto à morte de macacos, que costumam pressagiar esse tipo de surto, quanto a mais dois óbitos suspeitos de estarem ligados à doença. Um dos casos fatais foi confirmado, mas acredita-se que esteja ligado à transmissão silvestre da doença. O Ministério da Saúde já admite como um surto no Brasil.

O último surto de febre amarela no Brasil ocorreu entre 2008 e 2009, quando 51 casos foram confirmados.

Confira abaixo um quadro de orientações para a vacinação contra febre amarela.  ATENÇÃO! A VACINAÇÃO NÃO É PARA TODOS.Algumas pessoas não podem tomar a vacina, sob o risco de reações e até morte.



Indicação
Esquema
Crianças de 6 meses a 9 meses de idade incompletos
A vacina está indicada somente em situações de emergência epidemiológica, vigência de surtos, epidemias ou viagem inadiável para área de risco de contrair a doença.
Crianças de 9 meses até 4 anos 11 meses e 29 dias de idade
Administrar 1dose aos 9  meses de idade e 1  dose de reforço aos 4 anos de idade, com intervalo mínimo de 30 dias entre as doses.
Pessoas a partir de 5 anos de idade,  que receberam uma dose da vacina antes de completar 5 anos de idade
Administrar uma única dose de reforço, com intervalo mínimo de 30 dias entre as doses.
Pessoas a partir de 5 anos de idade, que nunca foram vacinadas ou sem comprovante de vacinação
Administrar a primeira dose da vacina e, 10 anos depois, 1 dose de reforço.
Pessoas a partir dos 5 anos de idade que receberam 2 doses da vacina
Considerar vacinado. Não administrar nenhuma dose.
Pessoas com 60 anos e mais, que nunca foram vacinadas ou sem comprovante de vacinação
 O médico deverá avaliar o benefício e o risco da vacinação, levando em conta o risco da doença e o risco de eventos adversos nessa faixa etária ou decorrentes de comorbidades.
Gestantes, independentemente do estado vacinal
A vacinação está contraindicada. Na impossibilidade de adiar a vacinação, como em situações de emergência epidemiológica, vigência de surtos, epidemias ou viagem para área de risco de contrair a doença, o médico deverá avaliar o benefício e o risco da vacinação.
Mulheres que estejam amamentando crianças com até 6 meses de idade, independentemente do estado vacinal
A vacinação não está indicada, devendo ser adiada até a criança completar 6 meses de idade. Na impossibilidade de adiar a vacinação, como em situações de emergência epidemiológica, vigência de surtos, epidemias ou viagem para área de risco de contrair a doença, o médico deverá avaliar o benefício e o risco da vacinação. Em caso de mulheres que estejam amamentando e receberam a vacina, o aleitamento materno deve ser suspenso preferencialmente por 28 dias após a vacinação (com um mínimo de 15 dias).
Viajantes
Viagens internacionais: seguir as recomendações do Regulamento Sanitário Internacional (RSI).
Viagens para áreas com recomendação de vacina no Brasil: vacinar, pelo menos 10 dias antes da viagem, no caso de primeira vacinação. O prazo de 10 dias não se aplica no casode revacinação.

Fonte: Ministério da Saúde 


Fonte:Diretoria Executiva da CONTEC

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