quinta-feira, 6 de julho de 2017

CESIT

Reforma trabalhista não traz um único avanço

"Não há nenhuma possibilidade de a reforma trabalhista diminuir o desemprego", afirma a economista e pesquisadora do Cesit Marilane Teixeira, uma das responsáveis pelo estudo, que elege acordos individuais e negociado sobre legislado como principais vilões da proposta
  • Luiz Carvalho, da CUT
  • Publicado em 05/07/2017 12:53 / Atualizado em 05/07/2017 12:54
Reforma trabalhista está prestes a passar por votação no Senado
Foto: Lula Marques / AGPT
São Paulo - O Cesit (Centro de Estudos Sindicais e de Economia da Unicamp) lançou na segunda 3 dossiê apontando, em resumo, que a proposta de reforma trabalhista do governo Temer não traz um único ponto que beneficie o trabalhador. O desmonte (veja abaixo) previsto no PLC 38 está prestes a passar pela última votação no Senado.
O documento destaca que a proposta, que na prática vai enterrar a CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) é um apanhado de diversas reivindicações patronais.
A presidenta eleita do Sindicato, Ivone Silva, convoca os bancários a aumentar a pressão sobre os senadores enviando e-mails para alertá-los de que, se o texto passar, eles jamais serão reeleitos. Basta clicar aqui e seguir as intruções. Não leva mais do que alguns segundos.
Se for aprovado pelos senadores, o desmonte dependerá apenas da sanção de Temer para virar lei, uma vez que já foi aprovado pela Câmara dos Deputados
Desde que passou pela Câmara, onde era denominado PL 6.787, o PLC 38 traz resquícios de plataformas da CNI (Confederação Nacional da Indústria), como “101 Propostas para Modernização Trabalhista”, “Agenda Legislativa da Indústria” e “Caminhos da Modernização Trabalhista”. Além de reivindicações da CNA (Confederação Nacional da Agricultura), em especial a “Proposta da Bancada de Empregadores” e o “Balanço 2016 e Perspectivas 2017”.
As formulações presentes nas agendas foram em boa parte incorporadas pelo programa lançado pelo PMDB, em 2015, “Uma Ponte para o Futuro”.
O dossiê faz ainda uma avaliação do projeto em relação às formas de contratação mais precárias e atípicas, à flexibilização da jornada de trabalho, ao rebaixamento da remuneração, à alteração das normas de saúde e segurança do trabalho, à fragilização sindical e mudanças na negociação coletiva e à limitação do acesso à Justiça do Trabalho e do poder dessa instância.
Em entrevista ao Portal da CUT, a economista e pesquisadora do Cesit Marilane Teixeira, uma das responsáveis pela sistematização do conteúdo, indica quais os prejuízos que o trabalhador terá com a aprovação dessa proposta.
A reforma Trabalhista vai diminuir o desemprego?
Marilane Teixeira – Não há nenhuma possibilidade de a reforma trabalhista diminuir o desemprego. O que vai fazer é promover uma substituição dos trabalhadores efetivos por terceirizados, por contratos temporários, intermitentes e parciais, algo que já começa a acontecer. Nenhum aspecto da reforma trabalhista sugere o estímulo à criação de novos postos de trabalho.
Empresas, sindicatos e organizações patronais dizem que a legislação trabalhista seria extremamente rígida e que isso diminuiria a possibilidade de criação de emprego. Isso é verdade?
Estudos da OIT (Organização Internacional do Trabalho), de 2015 e 2016, que analisaram mais de 60 países em 10 anos, e 11 países em seis anos, respectivamente, mostram que não há significação estatística que relacione a rigidez na legislação com a queda no nível de emprego.
Ao contrário, nos períodos em que houve flexibilização, o desemprego também aumentou e onde a regulação do trabalho se intensificou, há melhoras no nível de empregabilidade.
O custo da contratação pode ser um argumento para não geração de emprego?
Claro que não! No caso do Brasil, a dispensa e contratação é um mecanismo usado amplamente pelas empresas. O que a reforma Trabalhista propicia é uma dispensa a custos menores.
Em 2016, no país, o mercado de trabalho movimentou 30 milhões de pessoas. Foram demitidas 16,5 milhões e admitidas 15 milhões. Por que a rotatividade é tão alta? Porque usam o mecanismo da dispensa imotivada para regular salários. Demitem e contratam com rendimento que pode oscilar de 20% a 35% menores do novo funcionário em relação ao que foi demitido.
Se alegam que o custo com demissão é elevado, porque dispensam nesse volume? Não é esse o problema e manter um certo grau de proteção ao trabalhador demitido por meio do acesso ao FGTS e ao seguro-desemprego é uma garantia mínima para quem provavelmente vai enfrentar longo período de desemprego.
O rendimento médio de um trabalhador hoje no Brasil é menor do que em 2012, imagina com a inflação acumulada nesses quase cinco anos. Só há perspectiva de empobrecimento e de ampliação das desigualdades entre trabalhadores, algo que só beneficia as empresas.
Mas o que dizer para quem defende que o importante é gerar emprego, independente da qualidade?
O problema é o modelo que vai gerar. Pegue o trabalho intermitente, um dos pontos da reforma. O trabalhador pode ser convocado uma vez na semana ou nenhuma para trabalhar oito, seis, quatro horas ou menos e não haverá nenhuma segurança sobre rendimento médio. Não terá nem ideia de quanto vai ter em termos de salário. Não há nenhuma previsibilidade em relação à remuneração nesse período. Você tem gastos com moradia, transporte, precisa se alimentar, mas não tem previsão de quanto vai receber, porque pode passar semanas sem ser convocado pela empresa.
O contrato parcial também é uma forma de ajustar para baixo os salários, porque vai receber proporcionalmente em relação a horas trabalhadas. Mesmo caso do contrato temporário, que dura um período e em caso de dispensa o trabalhador não terá acesso ao Fundo de Garantia, ao aviso prévio e ao seguro-desemprego. Se a mulher engravidar nesse período, ao final do contrato não terá qualquer estabilidade e dificilmente vai encontrar outro trabalho imediatamente.
Um emprego tão precário e que gera um nível de insegurança tão grande provoca adoecimento. Cada dia o trabalhador estará em um lugar prestando serviço e não será especializado em nada. Num dia prestará serviço num hospital, no outro na escola, no outro em um restaurante. Quem irá se responsabilizar pelo acidente de trabalho no local ou no transporte até o local? O empregador não terá compromisso nenhum.
Não vai ter uma categoria profissional, não será bancário, comercial ou industriário. Vai ser prestador de serviço. Acaba com identidade de classe, com a categoria, e com a relação com o sindicato. Não vai ter a quem recorrer em caso de fraude.
As universidades e escolas privadas já estão substituindo agentes administrativos por terceirizados. Os agentes têm piso salarial mais elevado e vários direitos, entre eles, poder realizar um curso superior ou frequentar a escola gratuitamente, inclusive, estendendo para os filhos. Eles estão sendo demitidos e recontratados como prestadores de serviço com piso salarial muito inferior e uma convenção coletiva muito pior. No setor aeroviário, estão introduzindo no check-in o contrato parcial e lá concentram no horário das 6h às 9h e das 17h às 20h. O trabalhador só recebe o que trabalhou nesse período. No intervalo não tem condições de ter outro trabalho, tem de ficar disponível para empresa e só recebe por seis horas. E quando o aeroporto está longe do centro, sequer consegue se deslocar para casa.
A fragilização dos sindicatos é outro ponto crítico, segundo o dossiê. Como isso afeta o trabalhador?
O projeto tem o objetivo de pulverizar a ação sindical e descentralizar os processos de negociação coletiva com a criação do representante no local de trabalho. Embora tenham dito que esse representante não terá poder de negociação, sabemos que poderá chegar a esse fim, porque a reforma Trabalhista estimula as negociações individuais em relação a vários aspectos das condições de trabalho.
Retira também o papel do sindicato de acompanhante nas homologações, momento em que há justamente o maior volume de fraudes trabalhistas pelas empresas. E como o projeto dificulta muito o acesso do trabalhador à Justiça do Trabalhado, ele ficará com poucos instrumentos para defender seus direitos. Além de o trabalhador ser obrigado a assinar um documento, no final do ano, concordando que recebeu seus direitos, sem acompanhamento do sindicato na quitação.
Isso tudo lembrando que o projeto prevê que a negociação possa prevalecer sobre a legislação, mesmo que seja prejudicial ao trabalhador. Diante da pressão do empregador, em épocas de crise, claro que o trabalhador cederá à pressão e aceitará, inclusive, negociar ampliação da jornada e redução de salário.

Votação da reforma trabalhista no plenário do Senado será na próxima semana

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O texto que será votado no plenário muda mais de 100 pontos da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) (Alessandra Azevedo)A votação da reforma trabalhista no plenário do Senado Federal ficará para a semana que vem, afirmou nesta segunda-feira (3/7) o líder do governo na Casa, Romero Jucá (PMDB-RR).
A expectativa inicial do governo era de que o assunto já fosse colocado em pauta pelo presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), esta semana, para não correr o risco de esbarrar no recesso parlamentar, que começa daqui a duas semanas, em 18 de julho.
O requerimento de urgência deve ser votado nesta terça-feira (4/7) no plenário, após a ordem do dia, o que significa que o mérito já poderia ser votado na quarta-feira. A oposição, no entanto, não gostou da ideia de apressar o andamento, e sugeriu que só aceitaria a votação na semana que vem. “Meu compromisso com a Casa é de votar até 10 ou 12 de julho. Vou seguir o regimento e respeitar a oposição”, disse Eunício na última sexta-feira (30/6).
Quem define o calendário de votação é o presidente da Casa, mas a liderança do governo garantiu que está disposta a debater a matéria até “exaurir o debate”. “Não vamos atropelar. Não há nenhuma intenção de passar o trator em cima da oposição”, garantiu Jucá. O intuito, segundo o senador, é discutir a matéria do plenário. “Se a gente puder construir um clima para ter um debate civilizado em que todos possam falar, acho que é o melhor para o Senado e para o país.”
O governo continua otimista quanto ao placar. “Acho que vamos votar e aprovar com extensa maioria. Mas depende da presença dos senadores e senadoras”, avaliou Jucá.
Etapas 
O texto que será votado no plenário muda mais de 100 pontos da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). A maioria deles foi inserida pelo relator, Rogério Marinho (PSDB-RN), na Câmara, e aprovado na Casa em abril, com 296 votos favoráveis e 117 contrários.
Em seguida, a matéria foi avaliado por três comissões do Senado Federal — de Assuntos Econômicos (CAE), Assuntos Sociais (CAS) e Constituição e Justiça (CCJ). Na CAE e na CCJ, os pareceres dos relatores Ricardo Ferraço (PSDB-ES) e Romero Jucá foram aprovados. Já na CAS, cuja relatoria também foi de Ferraço, o parecer foi rejeitado pela maioria.
O plenário decidirá qual dos três pareceres será votado. A expectativa do governo é que seja o primeiro. “Essa é uma definição que será tomada na hora pelo Eunício, mas o governo vai defender que seja essa do Ferraço, da CAE”, disse Jucá.
No relatório preferido pela base, o senador sugeriu seis pontos que deveriam, na opinião dele, ser mudados pelo Executivo por meio de veto presidencial ou medida provisória (MP), para não atrasar o andamento da matéria no Congresso Nacional. Se as alterações fossem feitas no Senado, o texto precisaria voltar para a Câmara.
Entre os pontos polêmicos, estão a jornada intermitente (prestação de serviços de forma descontínua, por dia ou hora, por exemplo) e o afastamento de gestantes e lactantes de ambientes insalubres, que, pelo texto aprovado nas comissões, só ocorrerá se o grau de insalubridade for “máximo”. Atualmente, elas são afastadas de quaisquer atividades em locais insalubres.
Uma das preocupações dos senadores é que o presidente Michel Temer não cumpra o acordado. Para tranquilizar os parlamentares, na votação na CCJ, na semana passada, Temer enviou uma carta para o colegiado se comprometendo com as alterações. Segundo Jucá, que explicitou os pontos que estão em avaliação, o contrato de trabalho intermitente terá quarentena de 18 meses para eventual migração de trabalhadores que são contratados por contratos indeterminados.
Além disso, o governo afirmou que a multa de 50% aplicada em caso de falta do trabalhador será anulada. Jucá garantiu também que o trabalho de lactantes e gestantes em local insalubre será vedado. O líder do governo disse que o trabalho, nesses casos, será possível “de forma excepcional, somente mediante apresentação de atestado médico por médico do trabalho”.
Fonte: Correio Braziliense
Diretoria Executiva da CONTEC

quarta-feira, 5 de julho de 2017

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segunda-feira, 3 de julho de 2017

Boatos de nova reestruturação e excesso de trabalho preocupam funcionários do BB

Jaílton Garcia/ Contraf-CUT
Jaílton Garcia/ Contraf-CUT
O Banco do Brasil vem passando por diversas reestruturações nos últimos anos. Em 2016, por exemplo, as modificações culminaram num prejuízo financeiro para milhares de funcionários. Atualmente, circula nos corredores do BB um boato de uma nova reestruturação.
A criação de escritórios digitais, já confirmada pelo banco, tem aumentado o cenário de insegurança. Carlos de Souza, secretário geral da Contraf-CUT, lamenta o fato de, no Brasil inteiro, as pessoas estarem inseguras com seus cargos e até locais de trabalho. “O banco tem centralizado os escritórios de PJ e PF. Então, algumas pessoas que terão de atravessar o estado para trabalhar.”
Neste quadro de incertezas, após a catástrofe do ano passado – lembra Carlos de Souza – os bancários do BB não enxergam futuro na política de encarreiramento e na de remuneração. “Não temos boa expectativa para o valor das PLR, em função do último instrumento de avaliação, o conexão, ter dificultado o atingimento das metas, que já são abusivas.”
PDV
Outro boato que toma conta das agências e dos escritórios do Banco do Brasil é a iminência de um PDV, que estaria sendo formulado pelo banco. A Contraf-CUT e a Comissão de Empresa já questionaram a direção do BB, mais de uma vez, sobre o assunto e a resposta foi sempre negativa.
“A Contraf-CUT também deixou claro que os bancários do BB não aceitarão serem pegos de surpresa, novamente, e informados de novas reestruturação e PDV pela grande mídia e não pelos canais de comunicação do banco ou pelos sindicatos”, finalizou o secretário-geral da Contraf-CUT.
Fonte: Contraf-CUT - http://www.contrafcut.org.br/noticias/boatos-de-nova-restruturacao-e-excesso-de-trabalho-preocupam-funcionarios-do-bb-c14e

Defesa da democracia e dos bancos públicos é consenso entre bancários da Caixa e do BB

Congressos nacionais dos trabalhadores de ambos os bancos ocorreram entre 30/6 e 2/7, em São Paulo

Jailton Garcia / Arquivo Contraf-CUT
Jailton Garcia / Arquivo Contraf-CUT
O 33º Congresso Nacional dos Empregados da Caixa Econômica Federal (Conecef) e do 28º Congresso Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil (CNFBB), encerrados no domingo (2), aprovaram entre suas resoluções a defesa da democracia e a realização imediata de eleições diretas para substituição do Presidente da República e dos membros do Congresso Nacional. Outro ponto comum nos dois congressos é o aprofundamento da campanha em defesa dos bancos públicos.
“Esse foi um dos melhores congressos que já vimos acontecer. Em um momento muito importante que estamos vivendo no Brasil, um momento de golpe, no qual a democracia e o emprego estão em risco, os trabalhadores se reuniram para se organizar e, juntamente com a Contraf-CUT e com o Comando Nacional, fazer a luta em defesa dos bancos públicos e, principalmente, da democracia. Aqui, hoje, dissemos fora Temer e Diretas já!”, afirmou Roberto von der Osten, presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT).
Para Wagner Nascimento, coordenador da Comissão de Empresa de Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), o CNFBB ratificou o debate que já vinha sendo feito sobre a defesa dos bancos públicos e dos funcionários contra as consequências do desmonte do Banco do Brasil. “Debatemos também várias propostas sobre saúde do trabalhador, Cassi, Previ e a luta contra a terceirização", disse.
O coordenador da Comissão Executiva de Empregados (CEE/Caixa), Dionísio Reis, ressaltou que, mais uma vez, o Conecef foi marcado por um amplo processo de discussão e unidade. “Tivemos a participação de mais de 600 trabalhadores, se considerarmos as assembleias, encontros estaduais e o próprio congresso. Os trabalhadores saem fortalecidos para a luta pelos seus direitos”, afirmou.
O presidente da Contraf-CUT lembrou ainda que o Conecef e o CNFBB têm grande importância na construção da campanha nacional unificada da categoria. "Os delegados aqui presentes representam quase metade do conjunto dos bancários brasileiros. Muito do que foi discutido no Conecef e no CNFBB é pauta entre os funcionários dos demais bancos, tanto públicos quanto privados", ressaltou von der Osten.
As comissões de representação dos trabalhadores dos respectivos bancos, juntamente com a Contraf-CUT e o Comando Nacional dos Bancários, darão andamento às resoluções dos congressos e também são as responsáveis pela difusão das mesmas entre os empregados da Caixa e funcionários do BB.
Veja o vídeo:
      > Alguns momentos do Conecef e do CNFBB
Fonte: Contraf-CUT - http://www.contrafcut.org.br/noticias/defesa-da-democracia-e-dos-bancos-publicos-e-consenso-entre-bancarios-da-caixa-e-c58b

Itaú ameaça demitir bancários que cumprirem hora extra

Funcionários de agência relatam que estão sendo orientados a assinar ata comprometendo-se a se adequar à nova política; Sindicato entrou em contato com RH banco e aguarda resposta contra medida persecutória e punitiva que afasta clientes das unidades físicas 
  • Redação Spbancarios
  • Publicado em 29/06/2017 18:11
Arte: Marcio Baraldi
São Paulo – O Itaú ameaça punir bancários de agências que cumprirem horas extras. Segundo denúncias, nas duas primeiras vezes o funcionário receberá uma advertência por escrito. Na terceira vez será demitido por justa causa.  
“O que o bancário deve fazer se estiver no meio de um atendimento que ultrapassar a sua jornada de trabalho? Largar o cliente, bater o ponto e ir embora?”, questiona o dirigente sindical e bancário do Itaú Júlio César Silva Santos. 
As equipes estão sendo avisadas de que na próxima semana será gerada ata no sistema, a qual os bancários deverão assinar comprometendo-se a cumprir os novos critérios. O Sindicato orienta aos funcionários que não ratifiquem o documento. A entidade também já cobrou posicionamento do RH do banco e aguarda resposta. 
“Com essa prática o Itaú demostra qual sua política: afastar cada vez mais os clientes das agências apostando na cultura digital, o que aumentará ainda mais os lucros do banco, que ficam cada vez mais concentrados nas mãos de poucos”, critica Júlio. “Nós somos contrários a essa medida persecutória, punitiva e que engessa o trabalho dos bancários”, acrescenta o dirigente.
fonte: http://spbancarios.com.br/06/2017/itau-ameaca-demitir-bancarios-que-cumprirem-hora-extra

Impactos da “reforma” trabalhista na Justiça do Trabalho

Perdas e restrições a direitos estão entre as consequências caso o PLC 38/2017 não seja barrado no Congresso
  • Publicado em 03/07/2017 17:37 / Atualizado em 03/07/2017 17:41
São Paulo – Perda de direitos trabalhistas, legalização do bico, restrições à concessão de Justiça gratuita, criação de obstáculos de acesso à Justiça pelo trabalhador que tem seus direitos descumpridos, blindagem das empresas que precarizam o trabalho, inconstitucionalidade, enfraquecimento da Justiça do Trabalho, enfraquecimento dos sindicatos. A lista das perdas que os trabalhadores terão caso o PLC 38/2017 seja aprovado pelo Congresso Nacional é imensa e tem sido alvo dos protestos e manifestações em todo o país.

Nesta terça-feira 4, dia em que senadores governistas podem tentar aprovar o requerimento de urgência para a votação da “reforma” trabalhista no plenário da Casa, o MB com a Presidenta volta a destacar o que está em jogo por traz desse verdadeiro desmonte.  O programa de webtv do Sindicato vai ao ar às 20h, ao vivo pelo site e redes sociais do Sindicato. A presidenta da entidade Juvandia Moreira recebe Guilherme Feliciano, professor de Direito do Trabalho da Faculdade da USP e o advogado trabalhista Ericson Crivelli, que vão falar sobre os impactos do projeto nos direitos e na Justiça do Trabalho.
Participe –  Você já pode enviar dúvidas e comentários para debate@spbancarios.com.br, via Twitter usando #MBemDebate ou ainda pelo YouTube e Facebook.
fonte: http://spbancarios.com.br/07/2017/impactos-da-reforma-trabalhista-na-justica-do-trabalho

Doria quer privatizar Caixa ou Banco do Brasil

Em seminário sob tema E Agora, Brasil?, prefeito de São Paulo afirma que país não precisa dos dois bancos públicos;  se depender de bancários, jamais será eleito presidente da República
  • Cláudia Motta, Spbancarios, com informações do jornal O Globo
  • Publicado em 30/06/2017 15:51 / Atualizado em 03/07/2017 17:08

Sindicato é contra qualquer proposta de privatização dos bancos públicos, instituições fundamentais para a sociedade brasileira
Arte: Fabiana Tamashiro
São Paulo – Uma das mais antigas empresas públicas do país, o Banco do Brasil poderia deixar de existir, assim como a instituição financeira com mais atuação social, a Caixa Federal. Isso se dependesse do prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB). Durante o seminário E agora, Brasil?, promovido pelo jornal O Globo na terça-feira 27, o tucano afirmou que privatizaria o BB ou a Caixa. Gradualmente, informou, faria o mesmo com a Petrobras.
Para a presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, Juvandia Moreira, Doria deu mais uma vez mostra de que realmente não conhece o Brasil. “E por isso nunca poderá estar à frente da Presidência da República que tanto almeja.”
A dirigente lembra a importância tanto do BB quanto da Caixa para a sociedade brasileira, notadamente durante os últimos anos, quando a crise financeira internacional arrasou a economia mundial.
“Não fosse a força desses bancos e a política de crédito que colocaram em prática (veja nos infográficos), o Brasil teria sucumbido à crise que agora nos atinge em cheio e cada vez mais, justamente porque temos um governo que opta pelo enfraquecimento das instituições públicas, do mercado interno”, critica. “Isso só faz aumentar o desemprego e leva a um círculo vicioso que está acabando com o Brasil”, destaca a presidenta do Sindicato.
Eficiente para quem? – Defensor da atuação do setor privado nas funções do Estado em nome da “eficiência”, Doria também mostra desconhecer ou faz questão de ignorar a grandeza das empresas públicas. “As universidades públicas, estaduais e federais, por exemplo, são as melhores do país, as mais bem avaliadas e reconhecidas internacionalmente. Privatizar para ser eficiente não tem nada a ver”, critica Juvandia.
Doria enviou para a Câmara Municipal um plano de desestatização com 55 ativos, como o Estádio do Pacaembu, os parques municipais e o Autódromo de Interlagos. A proposta enfrenta resistência entre os vereadores, inclusive na base aliada do próprio prefeito.
Cartilha esclarece – O Sindicato lançou, no mês de abril, a cartilha Em Defesa dos Bancos Públicos, com uma série de dados sobre a importância dessas instituições para a sociedade brasileira. O prefeito pode ler aqui para se informar melhor.
fonte: http://spbancarios.com.br/06/2017/doria-quer-privatizar-caixa-ou-banco-do-brasil

Reforma Trabalhista coloca empregos em risco, alertam especialistas

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Reforma Trabalhista coloca empregos em risco, alertam especialistas

Uma das principais bandeiras do governo não eleito de Michel Temer, e de setores do Congresso eleitos com dinheiro empresarial, é a tentativa de “reforma” da legislação trabalhista. Os direitos do trabalho e o conceito de trabalho decente – preconizado pela Organização das Nações Unidas (ONU) e pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) – são frutos do avanço civilizatório alcançado pelo humanidade ao longo do século de 20.
No Brasil, atingiu seu ápice com a Constituição de 1988. E de lá para cá, graças à democratização, muitos trabalhadores alcançaram avanços que melhoram o que está na lei por meio de negociações e acordos coletivos – que só foi possível também graças ao fortalecimento do movimentos sindical e ao amadurecimento e modernização das relações entre patrões e empregados. E o que o governo e os patrocinadores pretendem é exatamente enfraquecer e neutralizar os sindicatos.
No mundo moderno e evoluído, as melhores empresas sabem que trabalhadores que têm sua importância reconhecida, seus valores e sua dignidade respeitada produzem mais e melhor. E a elaboração de bons acordos, remuneração justa com condições adequadas de trabalho são uma das formas mais eficazes de distribuição de renda.
O que se pretende, entretanto, com esse Projeto de Lei 6.787, é entregar as rédeas do funcionamento da sociedade e das economias à voracidade do mercado. E, particularmente no Brasil, os principais atores do mercado, seja do setor produtivo, financeiro, do agronegócio ou de serviços, parecem querer instalar no país as mesmas condições em que se davam as relações entre capital e trabalho há um século, quando o país experimentou a sua primeira greve geral com objetivo de romper com aquelas condições desumanas.
Os defensores da dita “reforma” trabalhista, ao afirmar que é a “única” forma de se criarem empregos, ignoram cinicamente o período recente em que o país cresce com distribuição de renda, melhorou o poder aquisitivo dos assalariados, aumentou o nível de empregos com carteira, promoveu a estabilidade das contas pública por meio do aumento da arrecadação de impostos e recursos previdenciários.
É contra essa regressão humana e esse retrocesso histórico que os movimentos sociais se levantam neste momento. Primeiro para impedir que o PL 6.787 seja aprovado entre hoje e amanhã como quer o governo, na Câmara dos Deputados. Depois, para continuar resistindo caso o projeto passe adiante e seja encaminhado para o Senado. A convocação da greve geral para esta sexta-feira (28) é mais uma etapa dessa batalha.
Fonte: Frente Brasil Popular
Diretoria Executiva da CONTEC

QUADRANGULAR DE FUTEBOL

Resultado

2ª Partida realizada em 30/06/2017
na APAE em Jales/SP


Jales (C)  1  x  4  (D) Santa Fé do Sul