quarta-feira, 17 de junho de 2015

UGT abre 3º Congresso com criticas à taxa de juro e o desemprego


Com a presença de três mil sindicalistas de todos  os estados do Brasil, do Distrito Federal e observadores convidados de quatro continentes, a União Geral dos Trabalhadores (UGT) abriu o seu 3ª Congresso Nacional na noite desta terça-feira, no Palácio das Convenções, do Anhembi, em São Paulo.
Coube a Fafá de Belém cantar o Hino  Nacional na abertura do evento, que lotou o auditório Celso Furtado no Palácio das Convenções do Anhembi.  Com vivas à UGT, Fafá encerrou sua participação afirmando que não pertence a partido político algum, mas sim ao partido da democracia e sempre vai estar presente quando o Brasil precisar. Ela foi aplaudida de pé.
Emocionado, o presidente nacional da UGT, Ricardo Patah, afirmou que era uma honra ter todos os presidentes das estaduais da central presentes ao evento e enfatizou a importância da presença feminina nas lutas trabalhistas, homenageando não só Fafá, mas a todas as mulheres presentes. 
Nada menos do que dois governadores, dois ministros, um secretário estadual, representante do Ministério público do Trabalho e deputados federais e estaduais de diversos partidos e correntes políticas estiveram presentes na mesa de abertura do evento, o que confirmou o caráter plural da UGT.
10 MILHÕES
O governador paulista Geraldo Alckmin parabenizou pessoalmente Patah pela marca de dez milhões de trabalhadores de sindicatos afiliados alcançada pela UGT. “Quero cumprimentar a UGT na pessoa do seu presidente pela inovação que sempre se faz presente nessa central e que faz a diferença”, disse Alckmin. Ele aproveitou para atacar a política de juros altos praticada atualmente pelo Governo Federal, o que, na opinião dele, só prejudica os trabalhadores.
“Taxa de juros alta só serve para fazer quem tem dinheiro virar rentista. Não tem o menor sentido o Brasil ter juros tão altos porque não existe inflação de demanda e, sim, de taxas. Temos que reduzi-la (taxa) o mais rápido possível”, receitou o governador paulista.
DESTAQUES
O ministro do Trabalho Manoel Dias afirmou que a UGT é seguramente a central que mais se preocupa com a organização do trabalhador e que é fundamental que se façam no País as reformas de base com o seu apoio. “Não à toa, a UGT recebeu elogios oficiais da durante sua participação em Genebra da 104ª Organização Mundial do Trabalho”, comemorou Dias.
Também presente ao evento, o governador de Goiás, Marconi Perillo, afirmou que a UGT pode ser a central que vai fazer a diferença na busca de soluções conjuntas entre governos e trabalhadores na luta pelos direitos trabalhistas.
Gilberto Kassab, ministro das Cidades, outro que esteve presente à abertura da 3º Congresso Nacional da UGT, que tem como lema nessa edição “É Horas de Reformas”, disse que a central tem tudo para ampliar ainda mais os espaços e pregar políticas desenvolvimentistas para o trabalhador. “A UGT é mais que realidade, é uma bússula do desenvolvimento”, afirmou o ministro.
O ponto alto da noite de abertura, que levou a plateia aos de aplausos, coube à sindicalista Mary Kay, presidente do SEIU-Service Employees International Union, que é o sindicato que representa os trabalhadores dos setores de limpeza, edifícios e condomínios e vigilância nos Estados Unidos, Canada e Porto Rico.
Segundo ela, o sonho americano é uma miragem para cerca de 44 milhões de pessoas que trabalham em dois ou três empregos por valores irrisórios nos EUA. “Aqui temos a UGT que, com a sua luta e intercâmbio, posso afirmar, fortalece uma luta global por melhores salários e garantias sindicais aos trabalhadores da indústria do fastfood”.
O evento prossegue até quinta-feira no Anhembi de deve definir eleição e posse dos membros da executiva nacional e do conselho fiscal da UGT para os próximos quatro anos, entre outros temas relevantes.

Fonte: UGT

Diretoria Executiva da CONTEC

Dilma sanciona lei que altera regras do seguro-desemprego com vetos


A presidente Dilma Rousseff sancionou a lei 13.134, que altera as normas de acesso ao seguro-desemprego, tornando-as mais rígidas. A sanção foi publicada nesta quarta-feira (17), no "Diário Oficial da União". As novas regras foram propostas pelo governo federal, por meio de Medida Provisória, e aprovadas pelo Congresso Nacional. Com alterações, que fazem parte do ajuste fiscal, governo gastará menos com o pagamento do seguro-desemprego.

Foi vetada pela presidente, porém, a regra que endurecia o acesso ao abono salarial. A norma, proposta inicialmente pelo governo e aprovada pelo Congresso, exigia que, para terem direito ao abono salarial, os trabalhadores tivessem exercido atividade remunerada por, pelo menos, 90 dias no ano-base, e recebessem até dois salários mínimos médios de remuneração mensal noperíodo trabalhado.

Com isso, permanece em vigência a regra anterior, na qual o abono é pago para quem trabalhar por pelo menos 30 dias. "A adoção do veto decorre de acordo realizado durante a tramitação da medida no Senado Federal, o que deixará a questão para ser analisada pelo Fórum de Debates sobre Políticas de Emprego, Trabalho e Renda e de Previdência Social, criado pelo Decreto no 8.443, de 30 de abril de 2015", justificou o governo.

Ajuste fiscal
Juntamente com a alteração das regras de acesso aos benefícios previdenciários, como pensão por morte, as mudanças no seguro-desemprego e no abono salarial fazem parte do processo de ajuste das contas públicas. O governo espera gastar menos recursos com o pagamento destes benefícios.

Inicialmente, a estimativa era que a limitação nos benefíicios poderia gerar uma economia nos gastos obrigatórios de R$ 18 bilhões por ano. Com as mudanças, fruto de acordo com o governo federal no Congresso, a economia será menor: de R$ 14,5 bilhões a R$ 15 bilhões por ano, segundo cálculos divulgados pelo Ministério do Planejamento em maio.

A presidente da República também decidiu vetar o artigo quarto, que dizia que teria direito ao seguro-desemprego o trabalhador rural desempregado dispensado sem justa causa que comprovasse ter recebido salários de pessoa jurídica ou de pessoa física, a ela equiparada, relativos a cada um dos seis meses imediatamente anteriores à data de dispensa; ou ter sido empregado de pessoa jurídica ou de pessoa física a ela equiparada, durante pelo menos 15 meses nos últimos 24 meses; entre outras regras.

"A medida resultaria em critérios diferenciados, inclusive mais restritivos, para a percepção do benefício do seguro-desemprego pelo trabalhador rural, resultando em quebra da isonomia em relação ao trabalhador urbano. Além disso, a proposta não traz parâmetros acerca dos valores e do número de parcelas a serem pagas, o que inviabilizaria sua execução", informou o governo.

Seguro-desemprego
Com a publicação da nova lei, o trabalhador terá direito ao seguro-desemprego se tiver trabalhado por pelo menos 12 meses nos últimos 18 meses. O prazo inicial proposto pelo governo era de 18 meses de trabalho para poder ter acesso ao benefício. Antes da vigência da Medida Provisória, no fim de fevereiro, o trabalhador precisava de apenas seis meses.
Para poder pedir o benefício pela segunda vez, a lei estipula que o trabalhador tenha nove meses de atividade nos últimos doze meses. Antes, esse prazo exigido era de seis meses de trabalho, e o governo queria ampliar, inicialmente, para 12 meses. A proposta mantém a regra prevista na MP (seis meses) se o trabalhador requisitar o benefício pela terceira vez.

Abono salarial
O abono salarial equivale a um salário mínimo vigente e é pago anualmente aos trabalhadores que recebem remuneração mensal de até dois salários mínimos. Atualmente o dinheiro é pago a quem tenha exercido atividade remunerada por, no mínimo, 30 dias consecutivos ou não, no ano. Essa regra permanecerá.

Seguro-defeso
Para o seguro-defeso, pago ao pescador durante o período em que a pesca é proibida, foi mantida a regra vigente antes da edição da medida provisória – o pescador necessita ter ao menos um ano de registro na categoria. A intenção do governo era aumentar essa exigência para três anos.

Pagamento retroativo
O Ministério do Trabalho informou ao G1 nesta terça-feira (16) que o governo federal estuda pagar parcelas retroativas do seguro-desemprego a parte dos trabalhadores que tiveram o benefício negado durante a vigência da medida provisória 665, que alterou as regras de acesso ao auxílio trabalhista.
O texto original da MP 665, editado pelo Executivo federal em 30 de dezembro, com aplicação a partir do fim de fevereiro, exigia ao menos 18 meses de atividade para que o trabalhador pudesse solicitar o seguro-desemprego.
Em meio à tramitação do texto na Câmara, os deputados alteraram a proposta do Executivo, reduzindo para 12 meses o prazo mínimo de atividade para solicitar o seguro-desemprego. A mudança foi avalizada posteriormente pelos senadores. Dessa forma, um trabalhador que, por exemplo, esteve empregado por 13 meses e pediu o benefício nos últimos meses, teve a solicitação negada pelo governo.
O órgão avalia, segundo informou a assessoria, a possibilidade de trabalhadores que tiveram o pedido negado encaminharem novamente a solicitação. O governo não informou quantos brasileiros fazem parte do grupo que poderia fazer um novo pedido de acesso ao benefício.

Fonte: G1


Diretoria Executiva da CONTEC

terça-feira, 16 de junho de 2015

Dilma deve vetar fim do fator previdenciário


O governo ainda não tem uma proposta para apresentar ao Congresso Nacional caso a presidente da República, Dilma Rousseff, decida vetar a fórmula 85/95, aprovada pelo Legislativo como uma alternativa ao fator previdenciário. Era esperada para ontem a divulgação de um projeto durante uma reunião entre ministros e representantes de centrais sindicais. Mas isso não ocorreu. A chefe do Executivo tem até amanhã para decidir se sanciona o texto que define que o fator não será aplicado no cálculo do benefício se a soma da idade e do tempo de contribuição for igual ou superior a 95, para homens, e 85, para mulheres.

Conforme integrantes da equipe econômica, Dilma tem levado em conta os desgastes que enfrentará se vetar o texto em um momento de divisão da base aliada e do pior nível de aprovação dos brasileiros. No campo político, há ainda a chance de ela sofrer uma derrota com a derrubada do veto. Tanto o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), como o do Senado Federal, Renan Calheiros (PMDB-AL), já afirmaram que colocarão o item na pauta do Congresso se não for sancionado pela presidente. Outro problema seria criado com as centrais sindicais, historicamente aliadas do PT. O Executivo teme que os sindicalistas trabalhem pelo enfraquecimento do partido nas eleições municipais do próximo ano e de um candidato petista no pleito presidencial de 2018.

Apesar das adversidades, a chefe do Executivo está convencida de que a fórmula 85/95 quebrará o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) a longo prazo e pressionará ainda mais as contas públicas. A mensagem foi transmitida pelo ministro da Previdência Social, Carlos Eduardo Gabas. Ele foi categórico ao afirmar que, se o texto for sancionado, inviabilizará a sustentabilidade do regime previdenciário brasileiro. Nas contas dele, até 2030, o gasto adicional com o pagamento de aposentadorias chegará a R$ 135 bilhões com a fórmula 85/95 e a R$ 3,22 trilhões até 2060. “Teríamos uma economia de pouco mais de R$ 12 bilhões até 2018 se todos os segurados adiassem o requerimento dos benefícios. Mas a presidente não pensa somente no governo dela. Essa é uma questão de Estado”, afirmou.

Apesar de sinalizar que é contrário ao texto aprovado no Congresso Nacional, Gabas detalhou que a presidente ainda não decidiu se vetará o texto. Além disso, ele descartou a criação de mais contribuições ou tributos para financiar o INSS. “A presidente ainda não tomou uma decisão. Mas vamos apresentar uma proposta na quarta-feira”, detalhou. O chefe da Previdência Social ainda indicou que o governo estuda uma proposta progressiva para a fórmula 85/95 ou instituir uma idade mínima. “Somente o Brasil, o Irã, o Iraque e o Equador não têm idade mínima”, detalhou. Nas contas do governo, a Regra 85/95 aumenta as aposentadorias das seguradas em até 59% sem o fator previdenciário e até 42,8% para os homens.

Projetos
Apesar de o governo afirmar que não tem uma proposta alternativa à Regra 85/95, integrantes da equipe econômica detalharam que técnicos do Executivo trabalham com dois projetos. O primeiro leva em conta a instituição de uma idade mínima para requerimento das aposentadorias. Variaria de 55 a 60 anos para mulheres e de 60 a 65 para homens. Nos dois casos, o limitador seria progressivo e poderia aumentar a cada três anos, a partir da elevação da expectativa de vida dos brasileiros. A outra alternativa seria definir que a Regra 85/95 fosse progressiva. A cada três anos, a fórmula seria acrescida em um ano. Chegaria a 86/96 em 2018 e a 100/105 em 2045.

Além de definir qual das propostas é a mais adequada, os técnicos do governo estudam se enviam o projeto ao Congresso Nacional por meio de medida provisória (MP), de proposta de emenda constitucional (PEC) ou de projeto de lei. A PEC seria a forma mais adequada para definir uma idade mínima, mas o governo dependeria de 308 votos de deputados e de 49 de senadores em dois turnos para o texto ser promulgado.

O temor do Executivo de que a Previdência Social quebre tem como base as projeções de que até 2060 33,7% da população será de idosos. Com isso, o número trabalhadores que contribuem ao INSS por idoso encolheria dos atuais 9,3 para 2,3 e a sustentabilidade do sistema seria ameaçada.

Fonte: Correio Braziliense

Diretoria Executiva da CONTEC

segunda-feira, 15 de junho de 2015

HSBC vai manter uma modesta presença no Brasil, diz executivo-chefe


A pequena abertura do Brasil ao comércio internacional e a falta de escala no mercado brasileiro explicam a decisão do HSBC de deixar o Brasil. A explicação foi dada nesta manhã pelo executivo-chefe do grupo financeiro, Stuart Gulliver. No México, ao contrário, o banco continuará de portas abertas. Para explicar a manutenção da outra filial latino-americana, o executivo argumentou que o "quadro é diferente no México, onde a economia é aberta e há 11 reformas em curso". Durante evento para atualização do cenário para os investidores do HSBC, o principal executivo do grupo explicou com naturalidade a decisão de sair do Brasil. "Os negócios têm gerado resultado abaixo do esperado no Brasil, Turquia, México e Estados Unidos. O que vamos fazer é vender o Brasil e a Turquia e mudar no México e EUA", disse Gulliver, ao ressaltar que a filial brasileira do HSBC vai se restringir a uma pequena operação para atender grandes empresas. "Vamos manter uma modesta presença no Brasil".
A venda da filial do Brasil acontece diante de dois principais problemas. O primeiro é estrutural e diz respeito à falta de abertura comercial do País. "Brasil e Turquia são economias mais fechadas com pequeno porcentual das exportações sobre o Produto Interno Bruto", disse. Números apresentados pelo executivo mostram que as exportações brasileiras, por exemplo, respondem por 10% do PIB. O mesmo indicador está em 31% no México, 23% na China e 16% na Índia.
Outro problema é do próprio banco. No Brasil e Turquia, o HSBC sofre com a falta de escala. Para ser o terceiro maior banco dos dois mercados, o executivo explicou que as filiais teriam de multiplicar o total de ativos em mais de seis vezes. Na apresentação na capital britânica, Gulliver mostrou um quadro em que mostra o HSBC Brasil com US$ 63 bilhões de ativos em dezembro de 2014. Em sexto lugar no ranking dos maiores bancos no mercado brasileiro, o HSBC está muito atrás do Santander - o quinto - que somava US$ 225 bilhões.
México
O tom para falar sobre a segunda maior economia da América Latina foi completamente distinto. "O quadro é diferente no México, onde a economia é aberta e há 11 reformas em curso", disse o executivo que destacou que a participação das exportações no PIB mexicano supera até a da China. "É lógico estarmos no México, uma economia aberta, com reformas e ligada aos EUA", argumentou.
Gulliver destacou positivamente a execução de reformas estruturais pelo governo de Enrique Peña Nieto, como as mudanças no segmento de telecomunicações e petróleo e gás, o que deve acelerar o crescimento da economia mexicana. "Isso é transformação", resumiu o executivo, ao lembrar que o México também tem sido destino de volumes crescentes de investimentos com o objetivo de exportar para os EUA como no segmento de automóveis e na indústria aeroespacial.
Fonte: Jornal de Brasília
Diretoria Executiva da CONTEC

Bancários do BB e da Caixa aprovam pautas específicas de reivindicações

  




Crédito: Caetano Ribas
Caetano RibasAo todo, 651 representantes de todas as regiões participaram dos eventos

Os bancários do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal aprovaram neste domingo 14, em congressos nacionais realizados em São Paulo, as pautas específicas de reivindicações da Campanha Nacional de 2015. Os encontros aconteceram no mesmo hotel, o Holiday Inn, em espaços distintos.

Participaram do 31º Congresso Nacional dos Empregados da Caixa (Conecef) 348 delegados de todo o País, sendo 198 homens e 150 mulheres. Ao 26º Congresso dos Funcionários do BB compareceram 303 representantes de todas as regiões, sendo 102 mulheres e 201 homens. 

Depois de definirem as demandas específicas, os trabalhadores do BB e da Caixa se juntarão aos delegados dos demais bancos na 17ª Conferência Nacional dos Bancários, que acontecerá entre 31 de julho e 2 de agosto , em São Paulo, e aprovarão a pauta geral de reivindicações da Campanha 2015. 

"Os debates no Congressos do BB e Caixa mostraram que os bancários têm clareza de que somente unidade de todas as forças políticas, todas as correntes e matrizes é que permitirá enfrentarmos as questões do momento que vivemos, combater a política econômica contrária aos interesses dos trabalhadores, mobilizar contra o ataque aos nossos direitos trabalhistas e sociais e fortalecer as reivindicações da Campanha Nacional 2015", afirmou Roberto von der Osten, presidente da Contraf-CUT.

"A unidade nacional que construímos há trinta anos, desde a criação do DNB é que nos permitirá sair vencedores nesta conjuntura adversa. Os bancários do BB e da Caixa fizeram um debate onde todos foram ouvidos e definiram suas pautas específicas. Levarão uma grande contribuição e com os demais bancos públicos e privados vamos definir uma pauta conjunta e realizar uma grande campanha em 2015" , destaca.



Fonte: Rede de Comunicação dos Bancários

sexta-feira, 12 de junho de 2015



EDITAL DE CONVOCAÇÃO
SINDICATO DOS EMPREGADOS EM ESTABELECIMENTOS BANCÁRIOS DE VOTUPORANGA
ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA


Pelo presente edital ficam convocados os associados deste Sindicato, quites e em gozo dos seus direitos sindicais, para assembleia geral ordinária a realizar-se no dia 17 de Junho de 2015, em nossa sede social á Rua Tibagi nº 3447, Bairro Patrimônio Novo, Votuporanga SP, às 17h00min, em primeira convocação, para discussão da seguinte ordem do dia:
1-Leitura, discussão e votação da Ata da Assembleia anterior;
2-Leitura, discussão e votação do Balanço e Relatório da Diretoria, referente ao ano de 2014, com parecer do Conselho Fiscal.
Caso não haja número legal a hora anunciada, a assembleia será realizada ás 17h30min, com qualquer numero de presentes. Votuporanga SP, 11 de Junho de 2015.

ERRATA
O PRESENTE EDITAL CANCELA E SUBSTITUI O EDITAL DE CONVOCAÇÃO PUBLICADO INDEVIDAMENTE EM 09/06/2015, NESTE BLOG.


HARLEY APARECIDO VIZONÁ

Presidente
JUSTIÇA DECRETA: QUEM NÃO CONTRIBUI COM O SINDICATO, NÃO TEM DIREITO AOS BENEFÍCIOS DO ACORDO


  A decisão foi do juiz Eduardo Rockenbach Pires, da 30ª Vara do Trabalho de São Paulo. Ao julgar o caso de um trabalhador que se recusava a contribuir com o sindicato de sua categoria, o magistrado decretou que o trabalhador não tivesse direito de receber os benefícios previsto no acordo coletivo, e ainda afirmou: "O trabalhador sustentou não ser sindicalizado e, por isso, negou-se a contribuir para a entidade sindical. 

A despeito disso, não menos certo é que as entidades sindicais devem ser valorizadas, e precisam da participação dos trabalhadores da categoria (inclusive financeira), a fim de se manterem fortes e aptas a defenderem os interesses comuns", defendeu o juiz. A sentença proferida é referente ao processo nº 01619-2009-030-00-9, item 6.

  Em outras palavras, o juiz disse ser justo que o autor não se beneficie das vantagens negociadas pelo sindicato a favor da categoria, já que o mesmo se recusa a contribuir com a entidade.

  Oracildes Tavares, presidente do SINTRIVEL, fala sobre o assunto: "Para o movimento sindical esta é uma decisão muito importante, que abriu jurisprudências para decisões semelhantes em outros casos.

 A justiça do trabalho começa a reconhecer a importância da manutenção dos sindicatos para a luta em benefício das categorias que representam.  Isso vem fortalecer o movimento sindical, já que a primeira estratégia para enfraquecer os sindicatos tem sido a política de não contribuir com a entidade. Todo trabalhador tem que receber salário pra se sustentar. 

Da mesma forma, qualquer empresa precisa cobrar pela prestação de serviços. Com as entidades sindicais é a mesma coisa, o dinheiro para sustentar o sindicato precisa  vir de algum lugar. Como o sindicato é dos trabalhadores, são os trabalhadores que precisam contribuir para a manutenção do mesmo. 

Cada trabalhador precisa saber claramente que o sindicato existe para garantir os direitos dos trabalhadores através das Convenções Coletivas de Trabalho que são negociadas todos os anos com os patrões. 

Mil trabalhadores juntos tem mais força pra negociar um aumento salarial, por exemplo, do que um trabalhador sozinho.justia"


26º Congresso dos funcionários do BB começa nesta sexta-feira

  




Crédito: Contraf-CUT
Contraf-CUTO 26º Congresso Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil tem início nesta sexta-feira (12), e vai até domingo (14). O encontro discutirá e aprovará a pauta específica de reivindicações para a Campanha Nacional dos Bancários 2015. Participarão do Congresso, no hotel Holiday Inn, no Anhembi, em São Paulo, 350 delegados, delegadas e observadores. 

Para Wagner Nascimento, coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB, que assessora a Contraf-CUT nas negociações com o banco, o Congresso é o principal fórum de debates sobre as demandas dos funcionários.

"Pelos debates feitos até agora, nos encontros regionais e assembleias, temos certeza que será um grande Congresso com muitas propostas e diretrizes para nossa luta em favor dos funcionários. Vamos nos organizar para garantir mais direitos, acabar com perseguições e práticas antissindicais, sem deixar de avançar nas conquistas," ressalta Wagner.

A Comissão de Empresa dos Funcionários do BB está reunida nesta quinta-feira (11), na sede da Contraf-CUT, no centro de São Paulo, para fazer uma compilação das propostas das federações e sindicatos e organizar os trabalhos em grupo.

Programação

Sexta-feira -12 de junho

14h - Painel Internacional: 
- Solidariedade de Classe: A organização dos Bancários dos Estados Unidos da América - Rita de Cassia Berlofa - Seeb SP, Mario Luiz Raia - Contraf/CUT, João Fukunaga - Seeb SP e Luciana A. Brandão Bagno - Seeb BH;
16h - Painel Internacional:
- Ação Internacional do Banco do Brasil e papel de Banco Público - Rede Sindical Banco do Brasil (representantes dos trabalhadores do Banco Patagônia, BB Paraguai e o Coordenador da Rede Sindical BB);
18h30 - Jantar
20h - Abertura Política do 26º Congresso dos Funcionários do Banco do Brasil

Sábado - 13 de junho

09h30 - Votação do regimento interno
10h - Análise de conjuntura
12h - Apresentação das teses 
13h às 15h - Almoço

15 às 19h - Grupos
1-Remuneração e condições de trabalho;
2-Saúde e Previdência;
3-Organização do movimento;
4-Banco do Brasil e o SFN

19h -Jantar
21h -Confraternização dos Bancos Públicos

Domingo - 14 de junho

10h às 13h - Deliberações finais no plenário geral
13h às 15h - Almoço 

Fonte: Contraf-CUT

quinta-feira, 11 de junho de 2015

Empregados da Caixa se preparam para 31º Conecef neste fim de semana

  



Encontro reunirá em São Paulo mais de 400 delegados de todo o país 

Tudo pronto para o 31º Congresso Nacional dos Empregados da Caixa Econômica Federal (Conecef), que reunirá pouco mais de 400 delegados de todo o país, entre empregados da ativa e aposentados, além de observadores. O evento está agendado para São Paulo (SP) - Hotel Holiday Inn, no Parque Anhembi, entre os dias 12 e 14 de junho. Dessa vez, o mote é "Unidade para conquistar".

Os pontos do temário são conjuntura, organização do movimento, Caixa 100% pública, saúde do trabalhador, condições de trabalho, condições de funcionamento das agências, Saúde Caixa, Funcef, aposentados, segurança bancária, jornada, Sistema de Ponto Eletrônico (Sipon), isonomia, carreira, terceirização, contratação de mais empregados e programa Gestão de Desempenho de Pessoas (GDP).

O calendário estabelecido prevê a distribuição dos delegados em cinco grupos de trabalho: Grupo 1 (saúde do trabalhador, condições de trabalho e Saúde Caixa), Grupo 2 (Funcef, aposentados e Prevhab), Grupo 3 (segurança bancária, infraestrutura das unidades e terceirização), Grupo 4 (Caixa 100% pública, contratação, Sipon e jornada) e Grupo 5 (isonomia, carreira e GDP).

O tema da organização do movimento será comum a todos os grupos. No domingo, dia 14 de junho, a plenária final discute e vota os relatórios aprovados nos diversos grupos de trabalho. Os trabalhos do 31º Conecef serão conduzidos pela Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa) / Contraf/CUT. 

PROGRAMAÇÃO 

SEXTA-FEIRA - DIA 12 DE JUNHO

9h30 - Debate sobre análise de conjuntura, com o jornalista econômico Luiz Nassif. Nessa mesa, haverá a participação de Fernando Neiva e de Maria Rita Serrano, representantes dos empregados no Conselho de Administração da Caixa. 
11h30 - Apresentação e defesa das teses. Foram escritas cinco: ARTBAN (Articulação Bancária da Caixa), CSD (CUT Socialista e Democrática), CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil), Intersindical Bancária - Autonomia e Luta e MNOB/Conlutas (Movimento Nacional de Oposição Bancária).
13h - Almoço.
14h30 - Debate sobre a Funcef com Maurício Marcellini Pereira (diretor de Investimentos da Fundação), Antônio Luiz Fermino (conselheiro deliberativo eleito e delegado ao 31º Conecef) e Felipe Freire de Miranda (técnico do Dieese - subseção Fenae). Os temas dessa mesa serão os investimentos que mais impactaram negativamente no resultado do fundo de pensão dos empregados da Caixa, assim como as medidas para reverter essa situação e o plano de equacionamento. 
17h30 - Regimento interno. 
18h30 - Ato de abertura formal. 
21h - Jantar.

SÁBADO - DIA 13 DE JUNHO

9h - Instalação e início dos trabalhos dos grupos. 
Grupo 1: Saúde do trabalhador / condições de trabalho / Saúde Caixa. Grupo 2: Funcef / aposentados / Prevhab. Grupo 3: Segurança bancária / infraestrutura das unidades / terceirização. Grupo 4: Caixa 100% pública / contratação / Sipon / jornada.Grupo 5: Isonomia / carreira / GDP. O item da "Organização do Movimento" será debatido em todos os grupos. 
12h30 - Almoço. 
14h - Retomada dos trabalhos. 
16h30 - Plenária geral: apresentação dos relatórios dos grupos. 
19h - Jantar.

DOMINGO - DIA 14 DE JUNHO 

9h - Plenária geral: debate sobre organização do movimento. 
13h - Encerramento - almoço. 

Fonte: Contraf-CUT com Fenae

HSBC diz à Contraf-CUT que não haverá demissão em massa

  




Crédito: SEEB SP
SEEB SPCompromisso do banco é fazer reuniões a cada quinze dias sobre a venda

A Contraf-CUT federações e sindicatos reuniram-se nesta quarta-feira (10) com a direção do HSBC, na sede do banco em São Paulo, para pedir esclarecimentos sobre notícias veiculadas na última terça-feira (9) de venda dos ativos financeiros do banco e fim da operação no Brasil e na Turquia, que aconteceria até 31 de dezembro de 2016. Segundo o que foi publicado imprensa, isso acarretaria a demissão de 25 mil trabalhadores nos dois países. 

Os representantes do HSBC na reunião, Marino Rodília, diretor de relações trabalhistas e Juliano Marcílio, diretor de RH, informaram que os anúncios feitos pelo presidente mundial do banco, Stuart Gulliver, foram mal compreendidos e distorcidos, que não haverá demissão em massa de bancários no Brasil. 

Segundo eles, a decisão de deixar de operar no Brasil e na Turquia faz parte da estratégia global da empresa. Afirmaram que há um processo normal de venda e que pretendem manter os empregados e entregar o banco operando normalmente, até que os novos controladores assumam. Os bancários permanecerão e passarão a ter um novo comando.

"O HSBC precisa dos funcionários para entregar o banco em boas condições. Não vejo preocupação em reduzir quadros no Brasil, pois temos preocupação em apresentar o grau de maturidade e eficiência da equipe." destacou Juliano Marcílio. 

O HSBC se comprometeu a fazer reuniões a cada quinze dias com a Contraf-CUT para informar como anda o processo de venda do banco.

"Dissemos aos representantes do banco que o processo de venda não deve trazer intranquilidade nem colocar em risco o emprego dos trabalhadores. O compromisso de fazer reuniões a cada quinze dias é um bom começo, mas ainda falta muito para proteger os empregos dos bancários do HSBC" afirmou Roberto Von der Osten, presidente da Contraf-CUT.

Para Juvândia Moreira é preciso acompanhar o dia a dia no banco para ver se de fato não haverá demissões: "Vamos acompanhar o processo e assim que o novo controlador assumir vamos procurar a direção para conversar", afirmou a presidente do sindicato dos bancários de São Paulo e vice-presidente da Contraf-CUT. 

Participaram também da reunião: Sergio Siqueira diretor da Contraf-CUT, Jefferson Boava, presidente do sindicato dos bancários de Campinas, Cristiane Zacarias, coordenadora da COE- Comissão de Organização dos Empregados e Elias Jordão, presidente do sindicato dos bancários de Curitiba. 




Fonte: Contraf-CUT

quarta-feira, 10 de junho de 2015

Reunião marcada com o HSBC



Representantes dos bancários e do banco vão tratar de notícias sobre venda das operações no Brasil
São Paulo - O Sindicato marcou uma reunião com a direção do HSBC Brasil para tratar de notícias veiculadas a respeito da venda das operações do banco no país. Será nesta quarta-feira 10, às 17h30, e terá também a participação do sindicato de Curitiba e da Contraf-CUT.

A reunião foi marcada poucas horas depois de a matriz do banco anunciar mudança estratégica no seu modelo de negócios no Brasil, confirmando que pretende vender sua operação no país. O anúncio foi feito em Londres pelo CEO do Grupo, Stuart Gulliver, durante apresentação da Atualização da Estratégia do HSBC para investidores. Logo, a mídia brasileira publicou informações sobre o encerramento das atividades do banco inglês no Brasil e demissões de até 50 mil pessoas em todo o mundo.

Imediatamente, o Sindicato e a Contraf-CUT entraram em contato com o presidente do banco no Brasil. “Falei com o presidente do banco no Brasil, André Brandão, que desmentiu as notícias. O processo de venda continua e esses funcionários não serão mais do HSBC e sim do novo banco controlador. Vamos acompanhar a situação dos bancários do HSBC. Estamos bastante preocupados, estamos acompanhando. Assim que soubermos qual será o novo controlador do banco nós vamos procurá-lo para saber dos empregos, das agências bancárias, da situação dos clientes aqui no Brasil”, explicou a presidenta do Sindicato, Juvandia Moreira.

Vídeo: Juvandia comenta notícias da imprensa sobre venda do HSBC

A nota do HSBC Brasil divulgada aos funcionários após a repercussão na mídia informa: “É importante ressaltar que este é um processo de venda e não um processo de encerramento das nossas operações no país, como saiu esta manhã equivocadamente na imprensa”. E continua: “Vale lembrar mais uma vez que processos como esse são demorados, porque dependem de minuciosas análises dos acionistas e estão sujeitos a aprovações regulatórias e outras aprovações. Isso quer dizer que não vemos nenhum impacto imediato para nós nem para os nossos clientes”, informa a nota assinada por André Brandão. A nota da matriz realmente não fala em fechar o banco no Brasil, mas em venda (sell).

No dia 22 de maio o HSBC informou sobre a venda das atividades no Brasil. Instituições financeiras como Bradesco e Itaú já manifestaram interesse.

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Fonte: spbancarios