BB descumpre compromisso e atrasa o acerto de interstício
no VCPI
Com a adesão, os bancários
passaram a ter seus salários e remuneração regrados pelo plano de carreira da
empresa: o PCR com uma tabela de antiguidade de 12 níveis e uma tabela de
mérito com 25 níveis.
Assim como qualquer
bancário que tomou posse no BB muda de nível na tabela de antiguidades e passa
ao nível seguinte (dois anos no primeiro nível e três anos nos seguintes),
aumentando em 3% seu salário base, a remuneração básica trazida por cada bancário
da ex-Nossa Caixa tem direito ao mesmo interstício nas mudanças de nível.
Todos os bancários
aderentes ao PCR do banco desde dezembro de 2009 mudaram de nível a partir de 2
de março deste ano e passaram a ter direito a 3% sobre seus salários anteriores
reunidos na Verba de Caráter Pessoal Incorporados (VCPI).
Banco já deve cinco
meses de acerto
Todos os bancários que
tiverem acertos maiores que seus pisos de função, ou que não detenham função
comissionada, têm direito a receber a diferença desde o dia que completaram a
mudança de nível no Plano de Carreira administrativa do banco.
O BB ficou de pagar os
acertos desde abril e pediu paciência aos trabalhadores e às entidades
sindicais para mudar o sistema de folha de pagamento. A última promessa de pagamento
dos valores devidos seria para 20 de agosto, com assinatura do aditivo nesta
semana que se encerra na sexta-feira 10. "Novamente o BB descumpriu seus
deveres para com os direitos dos bancários", critica William Mendes,
diretor da Contraf-CUT e coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do
BB.
BB é reincidente em
desrespeitar compromissos
"A empresa está há
três anos desrespeitando os bancários dos bancos incorporados e as entidades
sindicais, pois não cumpre com aquilo que fala, pactua e contrata",
acrescenta William.
Para o dirigente sindical,
o principal problema de discriminação a todos os bancários oriundos de bancos
incorporados é o bloqueio ao direito legítimo de adesão à Cassi e à Previ a
todos eles, preservando os direitos que cada um tenha.
Mobilização
"Só a mobilização
forte e unitária fará o banco respeitar a mesa de negociação, os direitos
contratados e os bancários da empresa independente de origem e tempo de
banco", conclui William.
Fonte: Contraf-CUT
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