sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Comando e Caixa fazem terceira rodada específica para debater Funcef, carreira, contratações e isonomia no dia 29
 
Encontro está marcado para Brasília e acontece após o Dia Nacional de Luta, realizado nesta quinta-feira (22) por decisão do 29º Conecef
 
Na quinta-feira da próxima semana, dia 29 de agosto, às 15h, em Brasília, o Comando Nacional dos Bancários volta a se reunir com a Caixa Econômica Federal para a terceira rodada de negociação específica da campanha salarial 2013. Estarão em discussão as reivindicações sobre Funcef, carreira, contratações e isonomia.

A nova rodada acontece após o Dia Nacional de Luta, definido pelo Comando Nacional e realizado nesta quinta-feira (22), conforme decisão do 29º Conecef, ocorrido entre os dias 17 e 19 de maio, em São Paulo.

Nas duas primeiras negociações, os "nãos" da Caixa às reivindicações específicas se repetiram, indignando os empregados. Tanto que até agora não houve avanços. Nada foi apresentado pelo banco para as demandas sobre saúde do trabalhador, Saúde Caixa, condições de trabalho, aposentados, Prevhab e segurança bancária. Enquanto isso, os empregados continuam sobrecarregados nas agências, situação provocada pela carência de pessoal.

Para Jair Pedro Ferreira, coordenador da CEE/Caixa e vice-presidente da Fenae, "o balanço semestral da Caixa mostrou que a empresa continua batendo recordes de lucro, não havendo, portanto, razão para serem recusadas as reivindicações específicas dos empregados. A situação é a mesma em relação ao restante do sistema financeiro nacional".

Ele afirma também que o tema das condições de trabalho é uma das prioridades das negociações específicas da campanha salarial deste ano. "É preciso acabar de uma vez por todas com a sobrecarga de trabalho nas unidades, pondo fim à frequente e desnecessária extrapolação da jornada".

Jair diz ainda que essa situação é devido ao aumento da demanda e à falta de empregados. "A luta do movimento nacional dos empregados é para que a direção da Caixa aumente a média de trabalhadores por agência".

"Mas para que haja conquistas é muito importante a participação dos empregados nas mobilizações. Sem força de pressão, as negociações não avançam", conclui.
 

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