Santander busca retorno de
20%
O
presidente do Santander Brasil, o espanhol nascido em Baracaldo, no País Basco,
Jesús Zabalza, tem uma missão que se provou impossível para seus antecessores:
fazer o banco crescer. De posse da maior folga de capital entre os grandes
bancos em operação no país, o Santander tem patinado. Nos últimos anos, perdeu
fatias de mercado e clientes, reconhece Zabalza em sua primeira entrevista
exclusiva desde que assumiu o cargo, em junho de 2013.
Uma das
regras de ouro adotadas por Jesús Zabalza, presidente no Brasil do Banco
Santander desde junho, é reveladora das suas intenções. Quase que por decreto,
ele estabeleceu que nenhum novo negócio será tocado se não tiver um retorno de
20%. O número "mágico" vale para tudo, de aquisições que o banco pretende
fazer à abertura de agências. Até para o teatro que vai inaugurar neste ano, ao
lado de sua sede. O esforço é para elevar a rentabilidade do banco. O Santander
Brasil registrou um retorno sobre o patrimônio líquido de 11,2% no primeiro
trimestre, muito abaixo da faixa de 20% exibida por seus dois principais
concorrentes privados, Itaú Unibanco e Bradesco. A meta final é abrir espaço
para sustentar o crescimento orgânico e por meio de aquisições.
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