terça-feira, 27 de maio de 2014


Santander busca retorno de 20%
O presidente do Santander Brasil, o espanhol nascido em Baracaldo, no País Basco, Jesús Zabalza, tem uma missão que se provou impossível para seus antecessores: fazer o banco crescer. De posse da maior folga de capital entre os grandes bancos em operação no país, o Santander tem patinado. Nos últimos anos, perdeu fatias de mercado e clientes, reconhece Zabalza em sua primeira entrevista exclusiva desde que assumiu o cargo, em junho de 2013.

 Presidente do Santander persegue retorno de 20%
Em pouco mais de seis meses, o encontro com o espanhol Jesús Zabalza foi desmarcada pelo menos três vezes. Ao adentrar a sala de reuniões no 28º andar da sede do Santander Brasil para a sua primeira entrevista exclusiva desde que assumiu a cadeira de presidente do banco, em junho de 2013, Zabalza logo diz: "Demorei porque não falo de promessas. Falo de coisas que fiz".

 Rentabilidade, regra de ouro no Santander

Uma das regras de ouro adotadas por Jesús Zabalza, presidente no Brasil do Banco Santander desde junho, é reveladora das suas intenções. Quase que por decreto, ele estabeleceu que nenhum novo negócio será tocado se não tiver um retorno de 20%. O número "mágico" vale para tudo, de aquisições que o banco pretende fazer à abertura de agências. Até para o teatro que vai inaugurar neste ano, ao lado de sua sede. O esforço é para elevar a rentabilidade do banco. O Santander Brasil registrou um retorno sobre o patrimônio líquido de 11,2% no primeiro trimestre, muito abaixo da faixa de 20% exibida por seus dois principais concorrentes privados, Itaú Unibanco e Bradesco. A meta final é abrir espaço para sustentar o crescimento orgânico e por meio de aquisições.

 

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