terça-feira, 6 de setembro de 2011

CORRESPONDENTES

 
O jornal Valor Econômico publicou nesta segunda-feia (5) reportagem sobre o andamento do Projeto de Decreto Legislativo (PDC) nº 214/2011, do deputado Ricardo Berzoini (PT-SP) que tramita no Congresso Nacional e suspense os efeitos das recentes resoluções do Banco Central (BC) sobre a atuação dos correspondentes bancários.
Conforme a notícia, nos próximos dias o deputado Rui Costa (PT-BA) fará reunião com o BC em busca de uma saída negociada para o projeto, por ele relatado. O parlamentar diz que a proposta de Berzoini é "positiva" e que, por isso, não aceitará rejeição pura e simples, como querem o BC e a Federação Brasileira de Bancos (Febraban).
"Ninguém quer acabar com os correspondentes. Nem o deputado Ricardo Berzoini. É um exagero", disse Costa, referindo-se à reação ao projeto, ora em tramitação na Comissão de Finanças e Tributação da Câmara.
Rui Costa concorda que aprovar o projeto tal qual apresentado inviabilizaria a atuação da enorme malha de correspondentes do país, que já beira 161 mil estabelecimentos. O deputado vê na iniciativa de Berzoini um "elemento de negociação".
Para Berzoini, que presidiu o Sindicato dos Bancários de São Paulo e a extinta Confederação Nacional dos Bancários (CNB-CUT), o projeto é um ponto de partida para um debate sobre o atual modelo, na sua opinião, "desvirtuado".
"A contratação de correspondentes virou instrumento de fraude trabalhista", critica Berzoini. Isso porque, explica, permite aos bancos aumentar indiretamente sua mão de obra, sem respeitar a legislação e os acordos coletivos dos bancários. Os trabalhadores dos estabelecimentos contratados, em geral, têm jornada maior e salários menores, diz.
Berzoini argumenta que os bancos estão usando essa forma de terceirizar serviços também para segregar e afastar das agências a clientela de baixa renda, que dá menos retorno.
A localização dos estabelecimentos estará no centro das negociações entre o relator do projeto e o BC. Berzoini e Rui Costa defendem que se crie alguma restrição.
A figura do correspondente foi autorizada sob a justificativa de levar serviços bancários a locais distantes, onde é economicamente inviável instalar dependências próprias, lembra o relator. Segundo ele, é comum, ver correspondentes não só nos mesmos municípios, mas também em endereços muito próximos aos da rede própria dos bancos.
O projeto de Berzoini tem apoio da Contraf-CUT, entidade que representa mais de 90% dos bancários de todo Brasil. "A figura do correspondente foi sendo desvirtuada, até culminar na total terceirização das atividades bancárias", aponta Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT. Ele defende a transformação dos correspondentes em pequenas agências e postos de atendimento, visando garantir o acesso aos serviços bancários para todos os cidadãos.
Na reportagem, "a Febraban rebate apontando números sobre a expansão da rede bancária entre 2006 e 2010. A quantidade de agências aumentou de 18 mil para 20 mil e a de postos, de 10,2 mil para 12,7 mil. O quadro de bancários foi de 422 mil para 486 mil".
A notícia termina afirmando que, "para a Febraban, os estabelecimentos, em geral micro ou pequenas empresas, beneficiam-se com maior fluxo de potenciais consumidores nas lojas e renda extra pela prestação dos serviços. O consumidor também ganha, na visão dos bancos, em função da conveniência".
Para os bancários, a reportagem trouxe novos elementos para o debate da sociedade. Os números apontados pela Febraban confirmam a tendência denunciada pela Contraf-CUT: há uma leve expansão da rede de agências e uma abertura desenfreada de correspondentes, como forma de baixar os custos e aumentar ainda mais os lucros dos bancos, trazendo precarização do atendimento bancário, sem assistência financeira, sem emprego decente, sem segurança e sem proteção do sigilo das informações dos clientes.
Fonte: Contraf-CUT com Valor Econômico

CAMPANHA SALARIAL 2011/2012

Bancos negam haver metas abusivas e desdenham da saúde dos bancários

 
Crédito: Jailton Garcia
Jailton Garcia Na segunda rodada de negociação da campanha de 2011, iniciada nesta segunda-feira 5 em São Paulo, os bancos recusaram as principais reivindicações sobre saúde e condições de trabalho apresentadas pelo Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT, inclusive as relacionadas a metas. Eles negam que haja metas abusivas nas instituições financeiras e questionam até mesmo a veracidade das pesquisas que apontam o aumento do número de adoecimentos na categoria em razão da pressão por aumento da produtividade.

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"A postura dos bancos foi de absoluto desdém em relação à saúde dos trabalhadores e às condições de trabalho", condena Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional. "Eles estão sendo irresponsáveis com o sofrimento dos bancários dentro das dependências."

Problema é o modelo de gestão

O Comando Nacional fez uma longa explanação sobre as precárias condições de trabalho hoje nos bancos, apontando a relação direta que existe entre o assédio moral e as metas abusivas, ambos incentivados pelo atual modelo de gestão - o que está levando a um aumento vertiginoso de adoecimentos na categoria e do uso de remédios de tarja preta.

Levantamento do INSS mostra que as doenças mentais, provocadas pela pressão por cumprimento de metas e pelo assédio moral, já se aproximam do número de casos de LER/DORT. Entre janeiro e junho de 2009, por exemplo, 6.800 bancários no Brasil foram afastados por doenças, dos quais 2.030 por LER/DORT e 1.626 por transtornos mentais. Pesquisa da Universidade de Brasília revelou que houve 181 suicídios de bancários entre 1996 e 2005, o que dá uma média de 18 por ano.

Para combater o desrespeito dos bancos, os bancários propõem, entre outras coisas, a participação dos trabalhadores na fixação das metas, que devem levar em consideração o tamanho, a localização e o perfil econômico das dependências. O Comando Nacional também reivindicou que não haja meta de venda de produtos para os caixas. E que as metas não sejam individuais nem comparadas por quaisquer tipos de ranking.

Como demonstração de que os bancários não estão suportando a pressão pelo cumprimento de metas e o assédio moral, os dirigentes sindicais apresentaram os resultados da Pesquisa de Emprego realizada pela Contraf-CUT e pelo Dieese com base nos dados do Caged do Ministério do Trabalho, mostrando que mais de 47% dos desligamentos que ocorreram no sistema financeiro no primeiro semestre deste ano foram a pedido.

'Bancos não estão preocupados com a saúde dos bancários'

Os representantes da Fenaban disseram que o estabelecimento de metas é prerrogativa da gestão das empresas, informaram que a recomendação dos bancos é evitar a divulgação de ranking individual de metas, afirmaram não ser possível fazer qualquer relação entre metas, assédio moral e adoecimento dos trabalhadores, e questionaram as metodologias das pesquisas sobre saúde dos bancários. Os banqueiros também declararam que os bancários estão satisfeitos com as metas e que quando um trabalhador sai do banco é para ir trabalhar em outro banco.

"Quando não têm argumentos, os banqueiros questionam nossas pesquisas, demonstrando que eles não estão preocupados com a saúde dos trabalhadores. Chegaram a duvidar dos dados extraídos do anuário estatístico do INSS", critica Carlos Cordeiro.

Em resposta ao questionamento dos bancos, o Comando Nacional propôs a realização de uma pesquisa nacional conjunta sobre a saúde dos bancários e sobre as metas, além da inclusão na Convenção Coletiva de uma cláusula proibindo a divulgação de rankings individuais sobre cumprimentos de metas. Os negociadores da Fenaban ficaram de levar essas propostas para a avaliação dos bancos.

Assédio moral

O Comando Nacional e os representantes dos bancos concordaram com a retomada imediata da comissão de acompanhamento da cláusula de prevenção de assédio para concluir o balanço dos primeiros seis meses de vigência do programa.

Eliminação de riscos

O Comando Nacional defendeu a cláusula da pauta de reivindicações segundo a qual os bancos não podem manter bancários trabalhando no mesmo ambiente físico de agências e departamentos que estejam sendo submetidos à reforma. Os representantes da Fenaban não aceitaram incluir essa cláusula na Convenção Coletiva, afirmando que esse é um tema para discussão empresa por empresa, caso a caso.

Os negociadores dos banqueiros também rejeitaram a reivindicação de manutenção da complementação salarial em valor equivalente à diferença entre a importância recebida do INSS e a remuneração total recebida pelo trabalhador (como salários, comissões, gratificações, adicionais, PLR, como se na ativa estivesse) até a cessação do auxílio-doença.

A Fenabam recusou também a proposta de que ampliação da licença-maternidade de quatro para seis meses seja automática, sem a necessidade de opção por parte da bancária.

"Há uma grande resistência por parte dos bancos em discutir de forma aprofundada as questões relativas à saúde do trabalhador, pois eles sabem que esse debate passa pela problemática da organização do trabalho. O tema das metas é bem exemplar disso: eles alegam que seria uma ingerência na gestão, mas na verdade o que eles não querem é admitir que há abusos na estipulação e cobrança das metas, o que importa é que os ganhos de produtividade sejam cada vez maiores, mesmo que à custa do adoecimento dos trabalhadores", afirma Plínio Pavão, secretário de Saúde do Trabalhador da Contraf-CUT.

Negociação sobre remuneração será dia 12

A rodada de negociação sobre remuneração foi antecipada pela Fenaban para a próxima segunda-feira, dia 12. Nesta terça 6, a negociação continua sobre segurança bancária.

Mobilização

O Comando Nacional orienta os sindicatos a intensificar a mobilização da categoria, realizando até sexta-feira 9 a semana nacional de luta por melhores condições de saúde, segurança e trabalho.


Fonte: Contraf-CUT

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

CEF - Negociações

Caixa recusa reivindicações sobre previdência e aposentados na 1ª rodada

 
Crédito: Fenae
Fenae Caixa frustra empregados no início da negociação da pauta específica

A primeira rodada de negociações específicas do Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT, com a Caixa Econômica Federal, nesta sexta-feira (2), começou frustrando os bancários. O banco se negou a atender reivindicações dos trabalhadores em relação à Funcef, aos aposentados e à Prevhab.

A Comissão Executiva de Empregados da Caixa (CEE/Caixa), que assessora o Contraf-CUT nas negociações com o banco, cobrou que a empresa não utilize o voto de minerva na Funcef como instrumento para limitar os avanços dos trabalhadores.

A recomposição do poder de compra dos benefícios, por exemplo, sofreu uma perda significativa devido ao voto de minerva da patrocinadora, que definiu um índice de reajuste de 2,33%, muito menor do que o permitido pelo Regulamento e pela conjuntura econômica. A empresa desconsiderou que o reajuste de 3,57%, aprovado pela diretoria executiva da Funcef e defendida pelos conselheiros eleitos, não causaria qualquer risco ao equilíbrio dos planos de benefícios.

A Caixa mostrou também insensibilidade com os aposentados e pensionistas ao revelar que o processo de recomposição dos benefícios vai continuar, só que de forma gradual. Em relação ao pagamento do auxílio-alimentação para os aposentados e pensionistas, a Caixa vai continuar com sua política, contrariando as expectativas da categoria por um pagamento para todos os aposentados, de forma contínua.

Discriminação dos participantes do REG/Replan não-saldado

O Comando reivindicou mudança de postura em relação aos participantes do REG/Replan não-saldado, que vêm sofrendo inúmeras discriminações por parte da empresa. Esses empregados ficaram, por exemplo, impossibilitados de aderir à tabela salarial unificada do PCS de 2008 e, em 2010, eles foram excluídos do Plano de Funções Gratificados, entre outros prejuízos.

A empresa respondeu que não enxerga esses fatos como discriminações e que vai manter essa política.

Incorporação do REB

O Comando solicitou empenho da Caixa para pressionar as instâncias governamentais a aprovarem a incorporação do REB ao Novo Plano. A empresa manifestou interesse em concluir a incorporação e se comprometeu a agilizar o processo.

Contencioso jurídico

O Comando também pressionou a empresa para reduzir o número de processos da Funcef, pois muitas demandas estão relacionadas a questões trabalhistas que são decorrentes de descumprimento de obrigações da patrocinadora.

Os representantes do banco sinalizaram que existe um plano para a criação de um Grupo de Trabalho conjunto entre os departamentos jurídicos da Funcef e da Caixa para tratar com mais eficiência os processos judiciais. Os empregados reivindicaram uma solução para esse contencioso de forma a dar mais segurança ao patrimônio dos participantes da Funcef.

Prevhab

A Caixa negou qualquer possibilidade de viabilizar a transferência dos participantes e assistidos da Prevhab para a Funcef e que esse procedimento é tecnicamente inviável. Além disso, no passado já foi oferecida a alternativa para transferir e quem quis mudar já está na Funcef.

Segurança

O Comando ainda cobrou da empresa a instalação de biombos em guichês de caixas e de penhor. A empresa informou que instalou biombos e fez mudanças nas agências situadas nos municípios em que a lei exigiu essas adaptações. T

A Caixa também afirmou que as instalações serão feitas em todas as agências até o mês de dezembro deste ano. Os empregados também reivindicaram aumento nos valores das indenizações para vítimas de assalto/sinistro. A empresa negou aumento e informou que seguirá os índices propostos pela Fenaban.


Fonte: Contraf-CUT com Fenae

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

EDITAL ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA - COOPERATIVAS

EDITAL ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA

Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários de Votuporanga, inscrito no CNPJ/MF sob o nº 49.074.172/0001-07, Registro sindical nº 006.132.86232-7 por seu presidente abaixo assinado, convoca todos os empregados em cooperativas de crédito e mútuo do Estado de São Paulo, sócios e não sócios, da base territorial deste sindicato, para a assembléia geral  extraordinária   que  se   realizará dia 05/09/2011(segunda-feira), às 18:30 horas em primeira convocação, e às 19:30 horas em segunda convocação, no endereço à Rua Tibagi, 3447 – Patrimônio Novo – Votuporanga-SP, para discussão e deliberação acerca da seguinte ordem do dia:

1. Autorizar à diretoria celebrar Termo Revisional  à convenção coletiva de trabalho 2010/2012, cláusulas econômicas com vigência para o período de 2011/2012, e termos aditivos à convenção, bem como delegar poderes para tanto;
2. Deliberar sobre desconto da contribuição assistencial a ser feito nos salários dos empregados em razão da contratação a ser realizada;

Votuporanga-SP, 02 de setembro de 2011.


Harley Ap.Vizoná
Presidente

MINUTA REVISIONAL 2011 - COOPERATIVAS

TERMO ADITIVO DE REVISÃO
À CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO 2010/2012
COOPERATIVAS DE CRÉDITO E MÚTUO DO ESTADO DE SÃO PAULO
2011/2012

Pelo presente instrumento, de um lado, representando a categoria profissional, a FEDERAÇÃO DOS EMPREGADOS EM ESTABELECIMENTOS BANCÁRIOS DOS ESTADOS DE SÃO PAULO E MATO GROSSO DO SUL, entidade sindical inscrita no CNPJ/MF sob o nº. 62.655.253/0001-50, por seu presidente David Zaia, inscrito no CPF/MF sob nº 819.440.558-00, e os SINDICATOS  DOS EMPREGADOS EM ESTABELECIMENTOS BANCÁRIOS DE CAMPINAS, FRANCA, JAÚ, MARÍLIA, PIRACICABA, RIBEIRÃO PRETO,  RIO CLARO, SÃO JOSÉ DOS CAMPOS, SÃO JOSÉ DO RIO PRETO, SOROCABA E VOTUPORANGA todos com  sede nos locais indicados, no Estado de São Paulo, igualmente representados por procuração pelo presidente da Federação signatária, assistidos pela advogada Tânia Mara Assis Sabino, inscrita na OAB/SP sob nº 115.591, portadora do CPF/MF 024.701.868-62,  doravante designados “SINDICATO DE EMPREGADOS” e de outro lado, representando a categoria econômica, o SINDICATO  DAS COOPERATIVAS DO ESTADO DE SÃO PAULO - SINDICOOPERATIVAS, inscrito no CNPJ sob número 01.008.278/0001-78, com endereço na Avenida General Olímpio da Silveira, n° 655, 6° andar, Perdizes, CEP 01150-010, representado por seu Presidente Dr. Fernando Meirelles, inscrito no CPF/MF sob o n°. 148.762.908-73 e por seu Vice-Presidente Administrativo-Financeiro, Dr. Antonio Miranda Ramos, inscrito no CPF/MF sob o n°. 026.940.348-53, assistidos por seu Advogado Dr. Geraldo Volpe de Andrade, inscrito na OAB/SP sob o n°. 48.547 e no CPF/MF sob o n°. 330.452.838-53, designado "SINDICATO DE EMPREGADORES", celebram a presente TERMO ADITIVO DE REVISÃO À CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO firmada em 25/08/2010 pelo período 2010/2012, nos seguintes termos:


CLÁUSULA 1ª – A partir de 01/06/2011 as cláusulas de natureza economicas passam a ter as seguintes redações:


  1-                                         REAJUSTE SALARIAL - CLÁUSULA  1ª

Reajuste de 8,0% (oito por cento), a partir de 1º de junho de 2011, sobre as cláusulas de natureza econômica, praticadas no mês de maio/2011 em cada cooperativa, sendo compensáveis todas as antecipações concedidas no período de junho/20010 a maio/2011, exceto os aumentos reais e os decorrentes de promoção, transferência, equiparação salarial e término de aprendizagem. Este percentual abrange o período de 1º de junho de 2011 a 31 de maio de 2012.

PARÁGRAFO PRIMEIRO:
Na hipótese de empregado admitido após 1º de junho de 2011, ou em se tratando de cooperativa constituída e em funcionamento depois desta data, o reajuste será calculado de forma proporcional em relação à data de admissão, com preservação da hierarquia salarial e respeitados os paradigmas quando existentes.

PARÁGRAFO SEGUNDO:
Não serão consideradas as verbas que tiverem regras próprias nesta Convenção, para efeito de aplicação dos reajustes previstos nesta cláusula.

2-                                    SALÁRIO DE INGRESSO - CLÁUSULA 2ª

Durante a vigência desta Convenção, para a jornada de 06 (seis) horas, nenhum empregado poderá ser admitido com salário inferior aos seguintes valores:

a)  Pessoal de Portaria, Contínuos, Serventes e Auxiliares de Cozinha (Copeiras (os): R$ 882,12  (oitocentos e oitenta e dois reais e doze centavos);

b)  Recepcionista, Operador de Teleatendimento e Auxiliar Administrativo: R$ 1.069,72 (hum mil, sessenta e nove reais e setenta e dois centavos);

c)  Pessoal de Escritório: R$ 1.254,57 (hum mil, duzentos e cinqüenta e quatro reais e cinqüenta e sete centavos);

d) Tesoureiros, Caixas e outros empregados de Tesouraria, que efetuam pagamentos ou recebimentos: R$ 1.328,63 (hum mil, trezentos e vinte oito reais e sessenta e três centavos).

PARÁGRAFO PRIMEIRO:
Na contratação de estagiário, será observado o salário de ingresso estabelecido no item “a” desta cláusula, na proporção das horas de sua jornada de trabalho.

PARÁGRAFO SEGUNDO:
Quando o salário resultante da aplicação do reajuste previsto na cláusula primeira for de valor inferior ao salário de ingresso aqui estabelecido, prevalecerá como novo salário a partir de 1º de junho de 2011 o valor mínimo previsto nesta cláusula, bem como a aplicação de critérios mais vantajosos.

PARÁGRAFO TERCEIRO:
Os Tesoureiros, Caixas e outros empregados de Tesouraria perceberão mensalmente a remuneração total mínima de R$ 1.650,72 (hum mil, seiscentos e cinquenta reais e setenta e dois centavos), nesta compreendidos o Salário de Ingresso, a Gratificação de Caixa previstos nesta Convenção, e outras verbas pagas a título de ajuda de custo ou abonos de qualquer natureza, não cumulativas com as préexistentes.

3-                                           ADICIONAL POR TEMPO DE SERVIÇO - CLÁUSULA 5ª


É fixado o Adicional por Tempo de Serviço de R$ 18,93 (dezoito reais e noventa e três centavos), por ano completo de serviço ao mesmo empregador ou que vier a completar-se na vigência da Convenção Coletiva de Trabalho, devendo ser pago mensalmente e em rubrica própria, respeitando-se os critérios mais vantajosos.

4-                                           GRATIFICAÇÃO DE CAIXA - CLÁUSULA 10ª


Fica assegurado aos empregados que efetivamente exerçam e aos que venham a exercer, na vigência da presente Convenção, as funções de Caixa e Tesoureiro o direito à percepção de R$ 322,09 (trezentos e vinte dois reais e nove centavos) mensais, a título de gratificação de caixa, respeitando-se o direito dos que já percebem esta mesma vantagem em valor mais elevado.

5-                                                   AUXÍLIO REFEIÇÃO – CLÁUSULA 11ª


As cooperativas concederão aos seus empregados, auxílio refeição no valor de R$ 18,25 (dezoito reais e vinte e cinco centavos), sem descontos, por dia de trabalho, sob a forma de tíquetes refeição ou tíquetes alimentação, facultado, excepcionalmente, o seu pagamento em dinheiro, ressalvadas as situações mais favoráveis relacionadas às disposições da cláusula e seus parágrafos, inclusive quanto à época de pagamento.

  6-                             AUXÍLIO CESTA ALIMENTAÇÃO - CLÁUSULA 12ª
As cooperativas concederão aos seus empregados, cumulativamente com o benefício da cláusula anterior, Auxílio Cesta Alimentação, o valor mensal de R$ 277,52 (duzentos e setenta e sete reais e cinqüenta e dois centavos), junto com a entrega do Auxílio Refeição e observadas as mesmas condições estabelecidas no “caput”e §§ 1º e 5º da cláusula anterior.

7-                                 DÉCIMA TERCEIRA CESTA ALIMENTAÇÃO – CLÁUSULA 13ª
As cooperativas concederão aos seus empregados, até o último dia útil do mês de novembro de 2011 e 2012, uma décima terceira cesta alimentação no valor de R$ 277,52 (duzentos e setenta e sete reais e cinqüenta e dois centavos), através de crédito em cartão eletrônico ou sob a forma de tíquetes.

  8-                            AUXÍLIO CRECHE/AUXÍLIO BABÁ - CLÁUSULA 14ª

As cooperativas reembolsarão aos seus empregados até o valor mensal de R$ 198,82 (cento e noventa e oito reais e oitenta e dois centavos), para cada filho, inclusive para os adotados, até a idade de 83 (oitenta e três) meses, as despesas realizadas e comprovadas, mensalmente, com o internamento deste em creches ou instituições análogas de sua livre escolha. Reembolsarão, também, nas mesmas condições e valor, as despesas efetuadas com o pagamento da empregada doméstica/babá, mediante a entrega de cópia do recibo desta, desde que tenha seu contrato de trabalho registrado em Carteira de Trabalho e inscrita na Previdência Social.

  9-                                   AUXÍLIO EDUCACIONAL - CLÁUSULA 16ª

As cooperativas abrangidas por esta convenção ficam obrigadas a pagar o Auxílio Educacional no valor mensal de R$. 194,40 (cento e noventa e quatro reais e quarenta centavos) a todos os seus empregados que ingressarem ou que já estejam cursando o nível superior de ensino, ressalvadas condições e valores mais benéficos já praticados pelas cooperativas.

10-                                     AUXÍLIO FUNERAL – CLÁUSULA 17ª

As cooperativas pagarão aos seus empregados, auxílio funeral no valor de R$. 697,85 (seiscentos e noventa e sete reais e oitenta e cinco centavos) pelo falecimento de cônjuge e de filhos menores de 18 anos. No caso do empregado ser solteiro, o auxílio deverá ser concedido nas hipóteses de falecimento do pai e da mãe. Igual Agamento será efetuado também aos dependentes do empregado que vier a falecer. Em qualquer das situações será exigível a apresentação do devido atestado, no prazo máximo de 30 (trinta) dias após o óbito, mantida situação mais vantajosa já praticada pelas cooperativas.

11-  COMPLEMENTAÇÃO DE AUXÍLIO-DOENÇA PREVIDENCIÁRIO E AUXÍLIO-DOENÇA

        ACIDENTÁRIO – CLÁUSULA 32ª - PARÁGRAFO QUINTO


Quando o empregado não fizer jus à concessão do auxílio-doença, por motivo de aposentadoria ou por não ter ainda completado o período de carência exigido pela Previdência Social, receberá a complementação salarial no valor de R$ 435,62 (quatrocentos e trinta e cinco reais e sessenta e dois centavos) e nas condições dos §§ 1º e 2º, desde que constatada a doença por médico indicado pela cooperativa.

 12- INDENIZAÇÃO POR MORTE OU INCAPACIDADE DECORRENTE  DE ASSALTO
    CLÁUSULA 36ª

Em conseqüência de assalto ou ataque, consumado ou não o roubo, a qualquer de sua(s) unidade (s), a empregados ou a veículos que transportem numerário ou documentos, as cooperativas pagarão indenização ao empregado ou a seus dependentes legais, no caso de morte ou incapacidade permanente, na importância de R$ 87.999,25 (oitenta e sete mil, novecentos e noventa e nove reais e vinte cinco centavos).

13-     REQUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL - CLÁUSULA 50ª

No período de vigência desta Convenção Coletiva de Trabalho, a cooperativa arcará com despesas realizadas pelos seus empregados dispensados sem justa causa durante a vigência dessa convenção, até o limite de R$ 795,27 (setecentos e noventa e cinco reais e vinte e sete centavos), com Cursos de Qualificação e/ou Requalificação Profissional, ministrados por empresa, entidade de ensino ou entidade sindical profissional, respeitados os critérios mais vantajosos.

14- MULTA POR DESCUMPRIMENTO DA CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO –
CLÁUSULA 52ª

Se violada qualquer cláusula desta Convenção, ficará o infrator obrigado a pagar a multa no valor de R$ 23,09 (vinte e três reais e nove centavos), por infração e por empregado, revertendo-se a importância a parte prejudicada.

15-                      COMPLEMENTAÇÃO DE PAGAMENTO - CLÁUSULA 54ª

As diferenças salariais e de outras verbas decorrentes desta Convenção, referentes aos meses de junho até a assinatura deste Termo de Revisão, inclusive as diferenças do auxílio cesta-alimentação e do auxílio refeição considerado o mesmo período, serão satisfeitas até o dia 30 do mês seguinte da assinatura deste documento.

PARÁGRAFO ÚNICO:
O disposto acima se estende aos empregados demitidos a partir de 02 de maio de 2011.

16- CONTRIBUIÇÃO CONFEDERATIVA DA CATEGORIA ECONÔMICA AO SINDICOOPERATIVAS, SINDICATO DAS COOPERATIVAS DO ESTADO DE SÃO PAULO - CLÁUSULA 56ª
Todas as cooperativas de quaisquer segmentos e ramos, conforme dispõe o § 1.°  desta cláusula, inclusive as de transportes em geral ou as que forem objeto de acordo específico assinado com o SINDICOOPERATIVAS, cujos segmentos estão inclusos e representados nesta convenção, localizadas na base territorial do Estado de São Paulo, de conformidade com o art. 513, letra “e”, da CLT, com a Constituição Federal, art. 8.°, incisos III e IV, recolherão para o Sindicato das Cooperativas do Estado de São Paulo CONTRIBUIÇÃO CONFEDERATIVA PATRONAL, conforme o previsto na Constituição Federal e em lei, no valor de R$1.107,00 (mil cento e sete reais).

PARÁGRAFO PRIMEIRO:
Esta convenção aplica-se a todas as cooperativas as de transportes/alternativos de pessoas em cláusulas sociais e econômicas somente localizadas no Estado de São Paulo, visto que as cláusulas que tratam das contribuições para o Sindicato das Cooperativas do Estado de São Paulo são iguais, sem nenhuma alteração, seja em que aspecto for.

PARÁGRAFO SEGUNDO:
A contribuição de que trata esta cláusula deverá ser recolhida ao SINDICOOPERATIVAS por todas as cooperativas integrantes da categoria econômica sindical, mediante guias próprias de cobrança, com vencimento inscrito no mesmo boleto, conforme decisão da Diretoria do SINDICOOPERATIVAS.

PARÁGRAFO TERCEIRO:
Para os antecipados recolhimentos que vierem a ser efetuados até a data de vencimento constante do boleto, será concedido desconto de 38% (trinta e oito por cento), reduzindo-se, neste caso, seu valor para R$ 686,34 (seiscentos e oitenta e seis reais e trinta e quatro centavos), ou seja, com desconto de R$ 420,66 (quatrocentos e vinte reais e sessenta e seis centavos), podendo os descontos e os prazos ser reprocessados em casos de comprovado extravio e por solicitação do destinatário, aprovados pela Diretoria do SINDICOOPERATIVAS.

PARÁGRAFO QUARTO:
O atraso no recolhimento implicará multa de 10% (dez por cento) e acréscimo de correção monetária e juros de mora de 1% (um por cento) ao mês, até a data do efetivo pagamento, sem prejuízo do ressarcimento de custas processuais e honorários advocatícios, adindo-se a correção e multa autorizadas pelo Poder Judiciário, estando, desde já, conforme decisório assemblear, determinada a cobrança judicial dos inadimplentes à Diretoria do SINDICOOPERATIVAS, para ingresso em Juízo.

PARÁGRAFO QUINTO:
Cessados os prazos de descontos insertos nos respectivos boletos de cobrança da Contribuição Confederativa PATRONAL, reintegrar-se-á o valor original de R$ 1.107,00 (mil cento e sete reais), para todos os fins em direito permitidos, inclusive demanda judicial, cujo ingresso ficou aprovado pela Assembleia-Geral Extraordinária do SINDICOOPERATIVAS.


PARÁGRAFO SEXTO:
Para a obtenção de certidões intersindicais negativas de débito, cada cooperativa deverá solicitar ao SINDICOOPERATIVAS, que emite o Certificado de Regularidade e que o continuará emitindo, o recolhimento devido à categoria econômica e aos sindicatos respectivos, o recolhimento devido à categoria profissional, as quais serão emitidas mediante consulta a ambas as sociedades sindicais responsáveis pela convenção ‘in casu’.

17- Contribuição Assistencial Patronal AO SINDICOOPERATIVAS, SINDICATO DAS COOPERATIVAS DO ESTADO DE SÃO PAULO - CLÁUSULA 57ª
Todas as cooperativas de quaisquer segmentos e ramos, conforme dispõe o § 1.°  desta cláusula, ou as que forem objeto de convenção específica assinada com o SINDICOOPERATIVAS, localizadas na base territorial do Estado de São Paulo, associadas ou não ao SINDICOOPERATIVAS, recolherão para o Sindicato das Cooperativas do Estado de São Paulo Contribuição Assistencial Patronal no valor de R$1.107,00 (mil cento e sete reais).

PARÁGRAFO PRIMEIRO:
Esta convenção aplica-se a todas as cooperativas de transportes/alternativos de pessoas em cláusulas sociais e econômicas somente, localizadas no Estado de São Paulo, visto que as cláusulas que tratam das contribuições para o Sindicato das Cooperativas do Estado de São Paulo são iguais, sem nenhuma alteração, seja em que aspecto for.

PARÁGRAFO SEGUNDO:
Para os antecipados recolhimentos que vierem a ser efetuados até a data constante do boleto de cobrança, será concedido desconto de 28% (vinte e oito por cento), reduzindo-se, neste caso, seu valor para R$797,04 (setecentos e noventa e sete reais e quatro centavos), ou seja, com desconto de R$309,96 (trezentos e nove reais e noventa e seis centavos), podendo os descontos e os prazos ser reprocessados em casos de comprovado extravio e por solicitação do destinatário, com aprovação da Diretoria do SINDICOOPERATIVAS, por delegação de competência da Assembleia-Geral do sindicato.

PARÁGRAFO TERCEIRO:
A CONTRIBUIÇÃO ASSISTENCIAL PATRONAL de que trata esta cláusula deverá ser recolhida ao SINDICOOPERATIVAS, mediante guias próprias de cobrança, cujo vencimento indicar-se-á no respectivo boleto. O atraso no recolhimento implicará multa de 10% (dez por cento), acréscimo de correção monetária e juros de mora de 1% (um por cento) ao mês, até a data do efetivo pagamento, sem prejuízo do ressarcimento de custas processuais e honorários advocatícios, adindo-se a correção e multa autorizadas pelo Poder Judiciário, estando, desde já, determinada pela Assembleia-Geral Extraordinária do SINDICOOPERATIVAS, a cobrança judicial dos inadimplentes à Diretoria do sindicato, para ingresso em juízo.

PARÁGRAFO QUARTO:
Desde que as cooperativas tenham contribuído com suas mensalidades sociais ao SINDICOOPERATIVAS, poder-se-á cobrar ou não das associadas a este sindicato, representante da categoria econômica e signatário da presente Convenção Coletiva de Trabalho, a CONTRIBUIÇÃO ASSISTENCIAL PATRONAL, cujo recolhimento, porém, é obrigatório às não-afiliadas ao SINDICOOPERATIVAS, ou, ainda, reduzir-lhe os valores, concedendo-se substancial desconto, a critério exclusivo da Diretoria do Sindicato das Cooperativas do Estado de São Paulo, o que lhe ficou delegado pela Assembleia-Geral Extraordinária, não sendo tais normas extensivas à CONTRIBUIÇÃO CONFEDERATIVA PATRONAL.

PARÁGRAFO QUINTO:
Cessados os prazos de descontos insertos nos respectivos boletos de cobrança da Contribuição Assistencial Patronal, reintegrar-se-á o valor original de R$1.107,00 (mil cento e sete reais), para todos os fins em direito permitidos, inclusive demanda judicial, para cujo ingresso há, desde já, a aprovação da Assembleia-Geral Extraordinária do SINDICOOPERATIVAS.

PARÁGRAFO SEXTO:
Para a obtenção de certidões intersindicais negativas de débito, cada cooperativa deverá solicitar ao SINDICOOPERATIVAS, que emite o Certificado de Regularidade e que o continuará emitindo, o recolhimento devido à categoria econômica e aos sindicatos respectivos, o recolhimento devido à categoria profissional, as quais serão emitidas mediante consulta a ambas as sociedades sindicais responsáveis pela convenção ‘in casu’.

18 -                                       DAS CONTRIBUIÇÕES - Cláusula 58ª
      O pagamento das contribuições Confederativa e Assistencial  não  exime do recolhimento da Contribuição Sindical a cooperativa, para a qual, em épocas próprias, será cobrada por meio das respectivas guias.

PARÁGRAFO ÚNICO:
Quanto ao movimento econômico lançado no balanço-geral aprovado em Assembleia-Geral Ordinária, de acordo com a Lei n. 5764/71, será aplicada a tabela constante do boleto de cobrança do referenciado tributo.

19- CONTRIBUIÇÃO ASSOCIATIVA AO SINDICOOPERATIVAS, SINDICATO DAS COOPERATIVAS DO ESTADO DE SÃO PAULO - CLÁUSULA 59ª
Segundo os critérios da Diretoria Executiva do SINDICOOPERATIVAS, poderão ser dispensados os recolhimento das contribuições Confederativa e Assistencial em favor da Contribuição Associativa, segundo os serviços oferecidos e prestados pelo sindicato, sendo o valor negociado, no momento da filiação, com cada cooperativa e sua situação socioeconômica.

PARÁGRAFO ÚNICO:
O pagamento das contribuições Confederativa e Assistencial (respectivamente, cláusulas 68 e 69 desta Convenção Coletiva de Trabalho) não exime do recolhimento da Contribuição Sindical as cooperativas as quais, em épocas específicas, serão cobradas por meio de guias próprias.

20 - DISPOSITIVOS DOS COOPERADOS EM ACORDOS COLETIVOS E SOLUÇÕES DE CONFLITOS ENTRE OS COOPERADOS E AS COOPERATIVAS - Cláusula 60ª
      A categoria profissional: econômica das cooperativas em geral é uma categoria que ainda causa pouco entendimento, por ter natureza ‘sui generis’, comparada com as demais conhecidas no Brasil. O cooperado é associado, autônomo, proprietário de uma quota-parte da cooperativa a que é associado, logo patrão de si mesmo e organizado em uma sociedade jurídica chamada cooperativa, para fins de cumprimentos legais. É, pois, uma sociedade de pessoas. Posto isto, esclarece-se a vontade assemblear dos cooperados. Estes não só autorizam, nesta cláusula, em cada caso e de acordo com suas peculiaridades, a discussão das condições de realizar um projeto, uma produção, etc., assinadas em convenção coletiva/acordo coletivo próprios com o tomador do serviço de determinado projeto e com a anuência do sindicato que os representa, ‘in casu’, o SINDICOOPERATIVAS, nos termos inciso VI do art. 8.° do capítulo II (DOS DIREITOS SOCIAIS) da Constituição Federal de 1988: “VI - é obrigatória a participação dos sindicatos nas negociações coletivas de trabalho;”, mas também elegem, de conformidade com o disposto na Lei n.° 9.307/96, de 23 de setembro de 1996, o Centro Intersindical de Conciliação e Arbitragem do Estado de São Paulo (CENTRAARB), CNPJ n.° 05.394.328/0001-53, como órgão intersindical de conciliações, mediações e arbitragens para atendimento aos servidores das entidades sindicais e das cooperativas abrangidas por esta Convenção Coletiva de Trabalho, ocorrendo as conciliações no território do Estado de São Paulo, e as arbitragens, onde forem necessárias. Doravante, serão tomados os serviços do CENTRAARB para execução de compromisso, ratificando-se e alinhando-se a matéria, sobretudo, também nas soluções de conflitos que poderão surgir entre os cooperados e as cooperativas ou entre os prestadores e os tomadores de serviços, enfim, no universo cooperativo envolvente desta Convenção Coletiva de Trabalho. Faculta ao critério dos cooperados de determinado ramo comunicação e possível convênio com o sindicato representativo da outra parte. Esta cláusula autoriza uma complementação deste em convenção ou acordo coletivos, dirimindo pontos e matérias não-tratados nesta, em virtude das especificidades.

21-                                VIGÊNCIA DA NORMA COLETIVA  - CLÁUSULA 62ª

O presente instrumento coletivo de revisão das cláusulas, regras, disposições e condições de natureza econômica, vigerão por 01 (um) ano, de 1º de junho de 2011 a 31 de maio de 2012, sendo mantidas as demais cláusulas e correspondentes  parágrafos, incisos e alíneas expressos na Convenção Coletiva de Trabalho 2010/2012 firmada em 25 de agosto de 2010, com validade até 31 de maio de 2012.


São Paulo, 15 de Agosto de 2011.


Em nome próprio: FEDERAÇÃO DOS EMPREGADOS EM ESTABELECIMENTOS BANCÁRIOS DOS ESTADOS DE SÃO PAULO E MATO GROSSO DO SUL, e por procuração: SEEB DE CAMPINAS, SEEB FRANCA, SEEB DE JAÚ, SEEB DE MARÍLIA, SEEB DE PIRACICABA E REGIÃO, SEEB DE RIBEIRÃO PRETO, SEEB DE RIO CLARO, SEEB DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS, SEEB DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO, SEEB DE SOROCABA E SEEB VOTUPORANGA.


_______________________________________          ________________________________________
                      David Zaia                                Tânia Mara Assis Sabino
                       Presidente      OAB/SP. 115.591


SINDICATO DAS COOPERATIVAS DO ESTADO DE SÃO PAULO – SINDICOOPERATIVAS.


______________________________________                  ______________________________________
               Fernando Meirelles               Antônio Miranda Ramos
                   Presidente               Vice-Presidente Administrativo Financeiro 
           CPF 148.762.908-73           CPF 026.940.348-53                  


          _____________________________________________
Geraldo Volpe de Andrade
OAB/SP sob o nº 48.547

CEF - Negociações Específicas


Comando Nacional inicia negociações específicas com a Caixa nesta sexta

 
O Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT, inicia nesta sexta-feira (2) as negociações específicas da Campanha Nacional 2011 com a Caixa Econômica Federal, em Brasília. Na pauta de debate estão Funcef, Prevhab, aposentados e segurança bancária.

De acordo com o coordenador da Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa) e vice-presidente da Fenae, Jair Pedro Ferreira, a expectativa é de que o acordo específico seja fechado em patamares ainda melhores do que o firmado no ano passado. "As negociações com a Fenaban já começaram, mas nossa expectativa é resolver as questões da Caixa no âmbito da mesa específica, a exemplo do que ocorreu na campanha passada, o que será bom para ambos os lados", avalia.

As duas próximas rodadas já estão agendadas. Uma para o dia 8 de setembro, que abordará condições de trabalho, com destaque para os itens de saúde do trabalhador, e Saúde Caixa. A outra rodada será no dia 14 de setembro e abordará as cláusulas sobre carreira, jornada e isonomia de direitos entre os novos e antigos empregados.

Outras datas serão definidas de acordo com o andamento da campanha deste ano, tendo em vista que na Caixa as negociações específicas ocorrem concomitantes com as rodadas gerais de toda a categoria.

Jair chama os bancários a irem para as ruas. "Vamos precisar de muita mobilização e luta dos bancários para conseguirmos manter a trajetória de conquistas que marca a categoria nos últimos anos", conclui.


Fonte: Contraf-CUT com Fenae

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

CAMPANHA SALARIAL


Bancos mantêm tradição e começam com série de “nãos”
Emprego foi o tema principal da primeira rodada de negociação da Campanha Nacional, mas não é considerado importante pelos representantes dos banqueiros


São Paulo - Apesar de o emprego ser considerado pelos bancários como um dos pontos mais importantes da Campanha Nacional 2011, os representantes da federação dos bancos, em uma postura no mínimo de quem não conhece a realidade dos trabalhadores, afirmaram que a garantia dos postos de trabalho e o fim da rotatividade não são temas prioritários para a categoria.

Os debates em torno das reivindicações relativas ao emprego bancário foram realizados na primeira rodada de negociações, que começou na terça 30 e continuou na quarta 31.

Mais contratações de bancários e fim das demissões injustificadas nos moldes previstos na Convenção 158 da OIT foram as medidas defendidas pelo Comando Nacional dos Bancários no primeiro dia da reunião. No segundo, foram debatidos igualdade de oportunidades, melhoria no atendimento e terceirizações.

> Emprego abre negociações da Campanha Nacional 2011

O tema que abriu a rodada de negociação na quarta-feira 31 foi o da terceirização. Ficou acertado que a mesa temática que debate o problema será mantida. Para continuidade da discussão, os bancários cobraram que bancos tragam mais informações sobre a área. "Para eles, tudo pode ser terceirizado, para nós é o oposto: a terceirização tem de acabar", destaca Juvandia Moreira, presidenta do Sindicato e integrante do Comando.

Igualdade de oportunidades - Os bancários criticaram o desrespeito da Fenaban, ao longo do último ano, ao calendário da mesa temática de igualdade de oportunidades. Muitas reuniões foram desmarcadas pelos bancos, protelando a discussão de uma questão de extrema importância para os bancários.

Os representantes dos trabalhadores cobraram a realização de um novo mapa da diversidade. O último foi realizado em 2008. "Esse censo é importante porque identifica problemas que já foram apontados em pesquisas anteriores, como o Rosto dos Bancários feito por nós", explica a presidenta do Sindicato, Juvandia Moreira, integrante do Comando Nacional dos Bancários que negocia com a Fenaban.

"Sabemos que as mulheres têm barreiras para ascensão profissional, e os negros de acesso ao emprego. No caso das mulheres negras é pior ainda. Precisamos atualizar o censo pra ver se há avanços ou se as ações desenhadas até agora precisam ser complementadas."

Juvandia relata que a Fenaban considera cedo para outro censo. "Em 2012 já serão 4 anos desde que o último foi apurado. Eles querem esperar cinco anos para começar todo o processo de apuração e não concordamos. Para nós deve ser completado no máximo até o ano que vem, mas isso ficou em aberto."

O movimento sindical questionou que alguns pontos que fazem parte do programa de promoção da diversidade deveriam ir para CCT, para agilizar a solução das desigualdades. "Tem muita desigualdade dentro dos bancos e só serão resolvidas se forem convencionadas ações afirmativas que ampliem as oportunidades para todos", completa Juvandia.

Atendimento – Preocupados com a melhoria de atendimento ao cliente, os bancários cobraram mais contratações, ampliação do horário de atendimento para das 9h às 17h, com respeito à jornada de trabalho de seis horas. "Um serviço de qualidade passa pela redução da sobrecarga de trabalho. Banco é uma concessão pública, e tem obrigação de atender bem toda a sociedade", disse Juvandia ao ressaltar que o comando reivindicou que haja, no mínino, cinco funcionários nos caixas por agência, pois há locais funcionando com apenas um bancário na função.

"Os caixas estão sob pressão, não conseguem sequer ir ao banheiro, tomar lanche e gerentes operacionais estão tendo de abrir caixas. Os bancos fazem isso de propósito para jogar os clientes para o autoatendimento e correspondentes." enfatizou.

Abono assiduidade – O Comando reivindicou o pagamento dos cinco dias de abono assiduidade, como acontece nos bancos públicos. Da maneira como funciona hoje nos privados, o trabalhador recebe por 360 dias e trabalha 365 dias. Os representantes da Fenaban disseram que não há possibilidade de discutir isso. “Como é que vamos dar mais cinco dias de graça pra vocês, sem qualquer razão? Vocês querem trocar por outra coisa? Os bancários já têm sábados, domingos e feriados”, propôs o negociador dos bancos.

Leia mais> As principais reivindicações da Campanha Nacional 2011
> Página especial reúne informações da Campanha Nacional Unificada
> Marcada negociação específica com a direção do Banco do Brasil

Andréa Ponte Souza - 31/08/2011
Fonte: Sindicato dos Bancários de São Paulo

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

CAMPANHA SALARIAL - 1ª REUNIÃO

Bancos negam garantia de emprego. Negociações continuam nesta quarta

 
Crédito: Roberto Parizotti/Contraf-CUT
Roberto Parizotti/Contraf-CUT Comando Nacional, coordenado pela Contraf-CUT, quer emprego decente

As negociações da Campanha Nacional dos Bancários de 2011 começaram nesta terça-feira 30, em São Paulo, com os bancos recusando-se a atender as reivindicações apresentadas pelos trabalhadores: garantia de emprego e ratificação da Convenção 158 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), o fim das terceirizações, a extensão do abono-assiduidade a todos os bancários e a inclusão bancária sem precarização. As negociações sobre emprego e reivindicações sociais continuam nesta quarta-feira 31.

O Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT, apresentou à Fenaban o resultado da Pesquisa de Emprego Bancário relativo ao primeiro semestre de 2011 divulgado nesta terça-feira. O levantamento, realizado desde 2009 pela Contraf-CUT e pelo Dieese, mostra que, embora os bancos tenham criado 11.958 postos de trabalho nos primeiros seis meses do ano, aumentou o número de desligamentos (18.559), confirmando a estratégia das empresas de promover a rotatividade para reduzir custos.

> Veja aqui o resultado da pesquisa de emprego no primeiro semestre

O Comando Nacional defendeu a necessidade de os bancos aceitarem a Convenção 158 da OIT, que dificulta demissões imotivadas, para acabar com a alta rotatividade, inadmissível no setor mais rentável da economia, em que somente as seis maiores empresas apresentaram lucro líquido de R$ 25,9 bilhões no primeiro semestre.

'Acordo precisa contemplar emprego'

Os negociadores desdenharam da reivindicação de garantia de emprego, afirmando que ela não é importante para a categoria. "Respondemos que nossas consultas e pesquisas indicam o contrário, que os bancários estão muito preocupados com o emprego, e deixamos claro que não será possível fechar acordo este ano sem resolver essa questão", afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional.

O tema continua a ser discutido nesta quarta-feira, assim como a terceirização no sistema financeiro, que vinha sendo debatida em mesa temática desde o ano passado, mas se encontra atualmente num impasse. Os bancários reivindicam o fim da terceirização dos setores de compensação, tesouraria, caixa rápido, home banking, autoatendimento, teleatendimento, cobrança, cartão de crédito e retaguarda.

Em relação ao abono-assiduidade, os representantes dos bancários na mesa de negociação defenderam o direito a cinco dias de ausências abonadas por ano, que representam a diferença entre os dias efetivamente trabalhados anualmente (365) e os pagos pelas empresas (360). Os negociadores da Fenaban levarão a reivindicação aos bancos.

Inclusão bancária

A proposta da categoria, aprovada na Conferência Nacional, é promover a inclusão bancária de toda a população brasileira, de forma que todos os serviços financeiros para a sociedade sejam prestados em agências e postos de atendimento, oferecidos por bancários, garantindo a qualidade, a proteção do sigilo bancário e a segurança, protegendo a vida de trabalhadores e clientes.

O Comando Nacional pediu aos bancos que se abstenham de aplicar as recentes resoluções do Conselho Monetário Nacional e do Banco Central, que ampliaram a função dos correspondentes bancários no país. A Fenaban disse que "correspondente não é banco", que não faz crédito e só operacionaliza o crédito oferecido pelo banco. Mas os dirigentes sindicais refutaram os argumentos, usando publicação recente de matéria no jornal O Globo, em que a Associação Brasileira de Bancos informa que os correspondentes executam a maior parte das operações de crédito.

"Defendemos a inclusão bancária. Dissemos à Fenaban que todos os brasileiros deveriam ter direito de ter conta em banco, com assessoria financeira, sigilo bancário e segurança. E que os correspondentes não fazem essa inclusão. Pelo contrário, eles excluem, porque estão sendo usados pelos bancos para atender a população de baixa renda, reservando as agências aos clientes mais abastados. Isso não é bancarização, é precarização. Queremos transformar os correspondentes em pequenas agências e postos de atendimento", propõe Carlos Cordeiro.

Venda responsável de produtos

Os negociadores da Fenaban disseram que os bancos não vão assinar a Declaração sobre a Venda Responsável de Produtos Financeiros, aprovada pelo Comitê Diretivo da UNI Finanças, em junho de 2010, durante reunião realizada em Copenhague, na Dinamarca.

A carta prevê, entre outras coisas, o fim das metas abusivas e a garantia de uma "cultura interna de negócios e procedimentos operacionais que conduzam à venda responsável de produtos" - o que significa, por exemplo, evitar vender serviços e produtos que os clientes não necessitam.

As negociações sobre emprego continuam nesta quarta-feira, envolvendo temas como jornada de trabalho, mais contratações, ampliação do horário de atendimento, dentre outras.

Fonte: Contraf-CUT

terça-feira, 30 de agosto de 2011

CAMPANHA SALARIAL 2011/2012 - NEGOCIAÇÕES

Comando Nacional negocia emprego com Fenaban 
 
O Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT, se reúne nesta terça-feira (30), às 10h, em São Paulo, com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) para dar início às negociações da Campanha Nacional 2011. A rodada se estende até quarta-feira (31) e irá discutir emprego e reivindicações sociais.

"As questões relativas ao emprego estão no centro da campanha deste ano e por isso abrem o processo negocial junto com as reivindicações sociais", afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional.

"Não é possível falar em emprego decente numa situação em que muitos trabalhadores passam o tempo todo sob a ameaça de demissão caso não cumpram as metas abusivas impostas pelos bancos. É preciso conquistar estabilidade no emprego, impedir as demissões imotivadas, contratar mais trabalhadores e acabar com a rotatividade que os bancos usam para reduzir salários e aumentar ainda mais os seus lucros estrondosos", sustenta.

Veja as reivindicações em negociação nesta terça e quarta, dispostas entre os artigos 35 e 63 da minuta entregue à Fenaban:

Artigo 35 - Garantia de emprego

Artigo 36 - Garantias contra a dispensa imotivada

Artigo 37 - Terceirização

Artigo 38 - Estabilidades provisórias de emprego

Artigo 39 - Estágio profissional

Artigo 40 - Programa de aprendizagem

Artigo 41 - Comissão sobre mudanças tecnológicas

Artigo 42 - Comitê de relações trabalhistas

Artigo 43 - Correspondente bancário

Artigo 44 - Opção pelo FGTS, com efeito retroativo

Artigo 45 - Abono assiduidade

Artigo 46 - Isenção de tarifas e cobranças de juros menores

Artigo 47 - Jornada de trabalho

Artigo 48 - Redução de jornada para acompanhamento médio/educacional

Artigo 49 - Qualidade e requalificação profissional

Artigo 50 - Horário de atendimento dos bancos

Artigo 51 - Controle das filas das agências

Artigo 52- Funcionamento das agências

Artigo 53 - Carta de dispensa

Artigo 54 - Férias proporcionais

Artigo 55 - Indenização adicional

Artigo 56 - Prazo para homologação de rescisão contratual

Artigo 57 - Mesa temática sobre igualdade de oportunidades

Artigo 58 - Promoção da igualdade de oportunidade para todos e todas

Artigo 59 - Isonomia de tratamento para homoafetivos

Artigo 60 - Contratação de trabalhadores com deficiência

Artigo 61 - Inclusão e capacitação de pessoas com deficiência

Artigo 62 - Financiamento de veículos para empregado com deficiência

Artigo 63 - Estacionamento exclusivo para empregados com deficiência


Calendário - Negociações com Fenaban

1ª rodada: 30 e 31 de agosto - emprego e reivindicações sociais
2ª rodada: 5 e 6 de setembro - saúde e condições de trabalho
3ª rodada: 13 de setembro - remuneração

Calendário - Negociações específicas com os bancos públicos

2 de setembro: Caixa e Banco do Nordeste
8 de setembro: Banco do Brasil e Caixa
9 de setembro: Banco do Brasil e Banco da Amazônia
14 de setembro: Caixa

Comando Nacional orienta mobilização

O Comando Nacional, reunido nesta segunda-feira (29), em São Paulo, decidiu orientar os sindicatos a realizarem semanas nacionais de luta, focando o tema que estará em negociação na mesa da Fenaban, conforme abaixo:

- 29 de agosto a 2 de setembro: emprego;
- 5 a 9 de setembro: saúde e condições de trabalho;
- 12 a 16 de setembro: remuneração.

O objetivo é mobilizar a categoria e dialogar com os clientes e a sociedade, mostrando a importância do atendimento das reivindicações dos bancários.

Fonte: Contraf-CUT

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

SANTANDER

26/08/2011

Bancários entregam pauta específica para aditivo ao Santander nesta terça

 
O Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT, entrega nesta terça-feira (30), em São Paulo, a pauta de reivindicações específicas dos funcionários ao Santander. A entrega ocorrerá no intervalo da primeira rodada de negociação entre o Comando e a Fenaban, pela Campanha Nacional dos Bancários 2011.

Elaborada com base na consulta aos bancários do Santander, realizada pelos sindicatos, a minuta de reivindicações foi aprovada nesta semana em assembleias em todo o país. As negociações visam a renovação do acordo aditivo dos funcionários do Santander à Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) dos bancários. O instrumento vigente termina no próximo dia 31 de agosto.

"O aditivo é uma importante conquista dos funcionários do Santander, que até agora são os únicos entre os bancos privados a usufruir de um acordo complementar à convenção coletiva", destaca o funcionário do banco e secretário de imprensa da Contraf-CUT, Ademir Wiederkehr.

Uma série de direitos foram conquistados com muita luta e negociação, como auxílio-educação, intervalo de 15 minutos dentro da jornada de seis horas, ampliação da licença-amamentação, e licença não remunerada de 30 dias para acompanhamento de familiares com problemas de saúde, entre outros.

Reunião da COE do Santander

No mesmo dia, às 10h, haverá reunião da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander - órgão da Contraf-CUT que assessora as negociações específicas com o banco - para organizar a entrega da pauta específica. O encontro ocorrerá no auditório Amarelo do Sindicato dos Bancários de São Paulo.

Fonte: Contraf-CUT

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

HSBC decepciona trabalhadores

Banco anuncia que não paga PPR/PSV para funcionários em agosto



São Paulo - Os bancários que aguardavam pelo recebimento do PPR/PSV para esta sexta 26 foram surpreendidos com a mudança de regras. O HSBC não depositará o valor a que tinham direito pelo cumprimento das metas estabelecidas pela próprio banco.

Os funcionários já contavam com a quantia e muitos até já haviam gastado por conta, pois sabiam quanto iam receber por meio do extrato da PPR/PSV na intranet do banco.

“No começo do ano o banco divulgou as regras, os bancários acreditaram, e agora isso. Cadê o respeito? O que é tratado não é caro, este é o pensamento de todos os prejudicados”, afirma o dirigente sindical, Luciano Ramos.

O HSBC afirmou que só pagará o PPR/PSV junto com a Participação nos Lucros e Resultados, no final da campanha deste ano. Para remediar, ofereceu uma linha de empréstimo aos empregados com cobrança de juros e IOF, no limite do valor que receberiam nesta sexta.

O banco se nega a negociar com o Sindicato as regras do PPR/PSV, apesar de os dirigentes reiterarem a importância de tal negociação. “Cobramos que o PPR/PSV deixe de ser descontado da PLR, essa sim transparente e construída com a luta  dos trabalhadores. O PPR/PSV não tem regras claras e as poucas que tem o banco muda como se muda de roupa”, completa Luciano.

Elenice Santos - 25/08/2011
Fonte: Sindicato dos Bancários de São Paulo

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Caixa Federal

Negociações com a Caixa começam dia 2
Agenda prevê reuniões para renovação do aditivo também dias 8 e 14



São Paulo - O Comando Nacional dos Bancários e a direção da Caixa Federal definiram o calendário para as negociações específicas da Campanha Nacional 2011. A primeira rodada será no dia 2 de setembro, em Brasília (DF), e deverão ser abordados temas como Funcef, Prevhab, aposentados e segurança bancária.

A segunda rodada, agendada para o dia 8 de setembro, também na capital federal, colocará em pauta condições de trabalho, com destaque para os itens de saúde do trabalhador e Saúde Caixa. O calendário prevê ainda reunião no dia 14 de setembro, dessa vez em São Paulo (SP), para tratar das cláusulas sobre carreira, jornada e isonomia de direitos entre os novos e antigos empregados.

O coordenador da Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa) e vice-presidente da Fenae, Jair Pedro Ferreira, avalia que a campanha já está nas ruas, com a entrega da pauta unificada para a Fenaban e da pauta de reivindicações específicas para a Caixa. E acrescenta: "Vamos precisar de muita mobilização e luta dos bancários para conseguirmos manter a trajetória de conquistas que marca a categoria nos últimos anos".

Leia mais> As principais reivindicações dos empregados da Caixa
> Página especial reúne informações da Campanha Nacional Unificada


Redação, com informações da Fenae - 24/08/2011
Fonte: Sindicato dos Bancários de São Paulo

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

EMPRESA INDENIZARÁ EMPREGADO COAGIDO A SE DESFILIAR DE SINDICATO

No processo analisado pela 8ª Turma do TRT-MG, ficou comprovado que um trabalhador foi obrigado a escolher entre duas alternativas: desfiliar-se do sindicato representante de sua categoria profissional ou perder o emprego. Acompanhando o voto da juíza convocada Maria Cristina Diniz Caixeta, os julgadores confirmaram a sentença que condenou a empresa Elster Medição de Água S.A. ao pagamento de uma indenização por danos morais decorrentes da prática de conduta antissindical (conduta ilegal do empregador que afronta o regular exercício da atividade sindical).
Protestando contra a condenação imposta em 1º grau, a empresa afirma que nunca houve, de sua parte, qualquer conduta antissindical, como coação para que os empregados se desfiliassem ou deixassem de se filiar ao sindicato de sua categoria. A empresa alega que as diversas desfiliações voluntárias de seus empregados em relação à entidade sindical da categoria (Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas, Siderurgia, Fundição, Reparação e Acessórios de Veículos, Montagem de Painéis Elétricos e Eletrônicos, de Material Elétrico e de Informática de Montes Claros e Região) teriam ocorrido, no longo período de 2005 a 2009, por motivo de insatisfação com o sindicato e também para aumentar os orçamentos familiares. De acordo com a tese patronal, o sindicato teria efetivado uma campanha em seu desfavor, lançando a ideia de que seriam dispensados aqueles empregados que não se desfiliassem, visando com essa estratégia obter indenizações.
Examinando o conjunto de provas, a relatora verificou a existência de denúncia, declaração pública, depoimentos, enorme quantidade de cartas de desfiliação, informações trazidas pelo Ministério Público do Trabalho, por inquérito civil, além de celebração de Termo de Ajustamento de Conduta entre o MPT e a empresa. De acordo com o entendimento da juíza convocada, todas essas provas apontam no sentido de que a reclamada tem praticado, de forma reiterada, condutas antissindicais. Portanto, rejeitando as alegações patronais, a julgadora ressalta que ficou demonstrada a prática de condutas antissindicais por parte da empresa, com o intuito de coagir o reclamante a se desfiliar do sindicato de sua categoria, mediante ameaças de dispensa.
Conforme enfatizou a julgadora, ao interferir em decisão que competia exclusivamente ao trabalhador, a empresa feriu sua dignidade e intimidade, causando-lhe sofrimento moral, o que caracteriza o dano moral e o nexo de causalidade entre a conduta e o dano. "Assinale-se, nesse sentido, que a liberdade sindical, em seu aspecto individual, abrange a liberdade de filiação, ou seja, o direito amplo e irrestrito do trabalhador de optar entre filiar-se, não filiar-se ou desfiliar-se de entidade sindical representativa de sua categoria", completou. Assim, concluindo que as condutas patronais ultrapassaram os limites do poder diretivo do empregador e são flagrantemente ilícitas, constituindo abuso de direito e violando a liberdade de filiação, a Turma negou provimento ao recurso da empresa, mantendo a sentença que a condenou ao pagamento de indenização por danos morais, no valor de R$10.000,00. 000730-49.2010.5.03.0067 ED

Fonte: Âmbito Jurídico, 11 de agosto de 2011
Fonte: Contec

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Negociações entre Comando Nacional Fenaban dias 30 e 31


A primeira rodada de negociações entre o Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT, e Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) será realizada na terça e quarta-feira que vem, dias 30 e 31 de agosto, sobre emprego e reivindicações sociais, em São Paulo. A data foi agendada nesta segunda-feira, dia 22, exatamente dez dias depois da entrega da pauta de reivindicações da Campanha Nacional dos Bancários.

Também foram agendadas mais duas rodadas. A segunda acontecerá nos dias 5 e 6 de setembro, envolvendo saúde e condições de trabalho, e a terceira, no dia 13 de setembro, sobre remuneração.

Confira o calendário de negociações:

1ª rodada: 30 e 31 de agosto - emprego e reivindicações sociais
2ª rodada: 5 e 6 de setembro - saúde e condições de trabalho
3ª rodada: 13 de setembro - remuneração

Reunião do Comando Nacional

O Comando Nacional se reunirá na próxima segunda-feira, dia 29 de agosto, às 15 horas, na sede da Contraf-CUT, em São Paulo, para preparar o início das negociações com a Fenaban.

Intensificar a mobilização

A história de luta dos bancários revela que negociação só anda com mobilização. Para tanto, os sindicatos devem intensificar o lançamento da Campanha Nacional em todo país, chamando a categoria, os clientes e a sociedade.

"Vamos combinar mobilização e negociação, a fim de mostrar aos bancos a importância de atender as reivindicações da categoria, aprovadas na 13ª Conferência Nacional dos Bancários. Queremos emprego decente com aumento real, proteção contra demissões imotivadas, fim das metas abusivas e do assédio moral, segurança contra assaltos, igualdade de oportunidades e aposentadoria digna", afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional.

Os bancários reivindicam reajuste salarial de 12,8% (aumento real de 5% mais reposição da inflação projetada em 7,5%), PLR de três salários mais R$ 4.500, piso do Dieese (R$ 2.297,51 em junho), plano de cargos e salários para todos, mais contratações, fim da rotatividade, reversão das terceirizações e banco para todos, sem exclusão e sem precarização, dentre outras demandas.

Para Carlos Cordeiro, o Brasil vive um momento de crescimento econômico, reconhecimento internacional e já é sétima maior economia mundial. "Mas infelizmente o país está ainda entre as dez piores distribuições de renda do mundo. O sistema financeiro, que lucrou mais de R$ 23 bilhões no primeiro semestre deste ano, precisa fazer a sua parte e ajudar o país a transformar o crescimento econômico em desenvolvimento, com distribuição de renda", enfatizou.

"Precisamos realizar uma grande mobilização nacional para continuar avançando, a fim de incluir novas conquistas na convenção coletiva dos bancários", apontou o presidente da Contraf-CUT.

Principais reivindicações

Reajuste Salarial
12,8% (5% de aumento real mais a inflação projetada de 7,5%)

PLR - Três salários mais R$ 4.500

Pisos
Portaria - R$ 1.608,26
Escritório - R$ 2.297,51
Caixa - R$ 3.101,64
1º Comissionado - R$ 3.905,77
1º Gerente - R$ 5.169,40

Vales Alimentação e Refeição e auxílio-creche/babá - R$ 545 cada

PCCS - Plano de Cargos, Carreiras e Salários

Auxílio-educação - pagamento para graduação e pós

Emprego
Ampliação das contratações
Fim da rotatividade
Combate às terceirizações
Garantia contra dispensas imotivadas (Convenção 158 da OIT)
Banco para todos, sem precarização

Outras prioridades
Cumprimento da jornada de 6 horas
Fim das metas abusivas
Combate ao assédio moral e à violência organizacional
Segurança contra assaltos e adicional de 30% de risco de morte
Previdência complementar para todos os trabalhadores
Contratação da remuneração total
Igualdade de oportunidades


Fonte: Contraf-CUT

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

EDITAL - SANTANDER

EDITAL ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA


Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários de Votuporanga, inscrito no CNPJ/MF sob o nº  49.074.172/0001-07, por seu presidente abaixo assinado, convoca todos os empregados do Banco Santander (Brasil) S.A, da base territorial deste sindicato, nos municípios de Cosmorama, Votuporanga, Valentim Gentil, Meridiano, Pedranópolis, Macedônia, Mira Estrela, Indiaporã, Paranapuã, Populina, Turmalina, Fernandópolis, São João da Duas Pontes, Estrela D’Oeste, Jales, Urânia, Santana Ponte Pensa, Santa Fé do Sul, Rubinéia, Guarani d’Oeste,  para a assembléia geral extraordinária que se realizará dia 25/08/2011, às 19:00 horas em primeira convocação, e às 20:00 horas, em segunda convocação, no endereço à Rua Tibagi, 3447 – Votuporanga - SP, para discussão e deliberação acerca da seguinte ordem do dia:

1. Aprovação da minuta específica de reivindicações a ser entregue e negociada junto ao Banco Santander (Brasil) S/A, visando a celebração de acordo coletivo aditivo à convenção coletiva de trabalho a ser firmada junto à FENABAN;

2. Autorização para o Sindicato negociar o Programa da Participação nos Resultados (PPRS) disciplinado pela lei nº 10.101/2000 específico junto à instituição financeira;

3. Outros assuntos específicos dos empregados do Banco Santander (Brasil) S/A.


Votuporanga-sp, 22 de Agosto de 2011.


Harley Ap.Vizoná
Presidente

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

BB e CAIXA - reivindicações entregues


Campanha 2011: Pautas do BB e da Caixa já estão entregues
Comando Nacional dos Bancários levou reivindicações específicas para a renovação dos respectivos acordos aditivos


São Paulo - As direções do Banco do Brasil e da Caixa Federal já estão com as reivindicações específicas dos trabalhadores para a renovação dos acordos aditivos à Convenção Coletiva Nacional da categoria. A entrega das propostas foi feita pelo Comando Nacional dos Bancários nesta quarta-feira 17, em Brasília.

A exemplo dos anos anteriores, as negociações com os bancos públicos ocorrerão simultaneamente às gerais da categoria com a federação dos bancos (Fenaban) – veja algumas das reivindicações no quadro.  “Esse formato de negociação permite que os trabalhadores discutam questões específicas, como é o caso dos descomissionamentos arbitrários, enquanto as gerais, como o aumento real, são debatidas com a Fenaban. É a Campanha Nacional Unificada que tem conquistado avanços para toda a categoria”, afirma a presidenta do Sindicato, Juvandia Moreira. 

Banco do Brasil – Durante a entrega das reivindicações à direção do BB, os dirigentes sindicais questionaram a postura da empresa que tem descomissionado funcionários sem três avaliações negativas consecutivas. “Deixamos claro que essa medida descumpre um acordo firmado com os trabalhadores, o que não aceitamos”, afirma o diretor do Sindicato Cláudio Luis de Souza. “Essa postura reforça a necessidade de os funcionários realizarem uma forte campanha nacional para conquistar melhores condições de trabalho e respeito aos acordos firmados.”

Entre as propostas dos bancários do BB está a inclusão de melhorias no Plano de Cargos Comissionados e no Plano de Cargos e Remuneração; jornada de seis horas para todos; mais contratações; fim do Voto de Minerva na Previ; fim das metas abusivas, do assédio moral e dos descomissionamentos; Cassi e Previ para todos os trabalhadores incorporados.

> As principais reivindicações dos funcionários do Banco do Brasil
Caixa Federal – Na pauta específica dos empregados da Caixa, destacam-se: recomposição do poder de compra dos salários, mais contratações, melhorias no Saúde Caixa, fim do Voto de Minerva na Funcef, isonomia para todos os empregados e fim da discriminação aos empregados do REG/Replan não saldado.

> As principais reivindicações dos empregados da Caixa Federal

“Defendemos o papel de banco público da empresa, mas os empregados têm de ter condições adequadas para desempenhar suas funções com dignidade. Faltam trabalhadores e a pressão nas unidades da empresa é imensa. Nessa campanha, vamos continuar a luta para que a Caixa mude sua política valorizando mais os trabalhadores”, afirma a dirigente sindical Jackeline Machado.

Leia mais> Fenaban: bancos já estão com pauta de reivindicações dos bancários
> Página especial reúne informações da Campanha Nacional Unificada
> O passo a passo da Campanha Nacional Unificada

Jair Rosa - 17/08/2011
Fonte : Sindicato dos Bancários de São Paulo

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

CORRESPONDENTES BANCÁRIOS


Bancos querem distinguir cidadãos no atendimento
Durante audiência pública realizada na Câmara dos Deputados, em Brasília, ficou clara a discriminação e com anuência do BC


Brasília - A segregação dos clientes mais pobres e sua transferência para atendimento nos correspondentes bancários é um fato. E a anuência do Banco Central a essa prática dos bancos ficou evidente em audiência pública realizada nesta terça-feira 16, na Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados, em Brasília.

Representantes dos trabalhadores (Contraf-CUT) , da federação dos bancos, do Banco Central e do Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor do Ministério da Justiça, foram convidados para debater o Projeto de Decreto Legislativo 314/2011, do deputado federal Ricardo Berzoini (PT/SP), que visa suspender os efeitos de resoluções do BC que ampliaram a atuação dos correspondentes bancários.

As exposições de Gerson Gomes da Costa, da federação dos bancos, e de Sérgio Odilon dos Anjos, do Banco Central, deixaram claro que o papel do correspondente bancário foi além daquele pensado na década de 1970, quando foi criado. Deixou de ser um mecanismo para atender localidades onde os serviços bancários não chegavam. Na opinião dos bancários, passou a ser uma forma de precarização do serviço e um mecanismo para retirar das agências os clientes de baixa renda.

“Ficou claro que para a Fenaban agência bancária não é lugar de pobre. E essa discriminação é apoiada pelo Banco Central. Os bancos estão usando o correspondente para reduzir custos com o apoio do BC, extrapolando sua competência ao legislar sobre relações trabalhistas”, afirmou a presidenta do Sindicato, Juvandia Moreira, que acompanhou a audiência.

“Os números mostram que há mais correspondentes onde estão as agências bancárias e não em locais desassistidos. E isso só reforça que os bancos querem segmentar o atendimento bancário. Não atendem às classes C e D para economizar”, completa a dirigente.

O deputado Berzoini criticou a instalação de correspondentes a 50, 60 metros de agências bancárias, que promovem a distinção de parte do público. “A igualdade de atendimento tem de ser garantida.”

A audiência contou com a participação de centenas de trabalhadores do setor financeiro. Para o presidente da Contraf/CUT, Carlos Cordeiro, os correspondentes não devem ser extintos, mas transformados em postos de atendimento bancário. “Todos têm direito a ser atendidos com segurança e qualidade.”

Fonte: Sindicato dos Bancários de São Paulo

terça-feira, 16 de agosto de 2011

BB e CEF pautas específicas será entregue dia 17

Comando Nacional entrega pautas específicas ao BB e Caixa no dia 17

 
O Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT, entregará as pautas de reivindicações específicas dos trabalhadores do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal para as direções dos dois bancos públicos na próxima quarta-feira, dia 17, em Brasília.

A atividade ocorrerá um dia após a audiência pública na Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados sobre o Projeto de Decreto Legislativo (PDC) nº 214/2011, do deputado federal Ricardo Berzoini (PT-SP), que susta as recentes resoluções do Banco Central que ampliaram as funções dos correspondentes bancários.

Banco do Brasil

Entre as prioridades, aprovadas durante o 22º Congresso Nacional dos Funcionários do BB, estão itens como inclusão de melhorias no Plano de Cargos Comissionados e no Plano de Cargos e Remuneração, jornada de 6 horas para todos, mais contratações, fim do voto de minerva na Previ, combate ao assédio moral, fim das metas abusivas e dos descomissionamentos, reversão das terceirizações, Cassi e a Previ para todos os trabalhadores dos bancos incorporados, e reforço do caráter público do BB.

Caixa

Dentre as reivindicações deliberadas no 27º Congresso Nacional dos Empregados da Caixa (Conecef), destacam-se: recomposição do poder de compra dos salários, mais contratações, melhorias no Saúde Caixa, fim do voto de minerva na Funcef, pagamento do tíquete e cesta-alimentação aos aposentados e pensionistas, isonomia para todos os empregados, e fim da discriminação aos empregados do REG/Replan não saldado.

Fenaban

Já a minuta de reivindicações da categoria foi entregue na última sexta-feira, dia 12, às 15h, para a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), em São Paulo.

Os bancários querem emprego decente com reajuste salarial de 12,8% (aumento real de 5% mais reposição da inflação projetada em 7,5%), PLR de três salários mais R$ 4.500, piso do Dieese (R$ 2.297,51 em junho), aumentos nos vales refeição e alimentação e auxílio creche/babá para R$ 545 cada, mais contratações, combate ao assédio moral, fim das metas abusivas, segurança contra assaltos, e inclusão bancária sem precarização, dentre outros pontos.


Fonte: Contraf-CUT